Profª. Martha Messerschmidt

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1 Questões comentadas pela Profª. Martha Messerschmidt

2 EXERCÍCIOS - CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI Nº 8.078/90 marthamesserschmidt@hotmail.com Olá, concurseiros! Quer ser escriturário do Banco do Brasil? Vem pro CPC e garanta já seus estudos! Hoje disponibilizo um bloco de 15 questões com gabarito comentado, aplicadas em provas anteriores, por diversas bancas, mas que abrangem os conteúdos cobrados em concursos para bancos, acerca do Código de Defesa do Consumidor. Vale lembrar que na última prova aplicada pela CESGRANRIO, tivemos a incidência de 2 questões sobre o Então confere aí, pois as 7 primeiras questões deste bloco são dela e a aposta é que seja a organizadora do concurso do Banco do Brasil para o RS! Bons estudos! Grande abraço! Att., Martha Messerschmidt 01. (CESGRANRIO Banco do Brasil - Escriturário) José é correntista do Banco da Brasil há dois anos e tem crédito disponível para utilização no cheque especial. No mês de dezembro, José ultrapassou seu limite de crédito. Seu nome, após prévia notificação, foi inscrito em cadastro restritivo de crédito e seu contrato foi encaminhado ao Jurídico para a propositura de ação judicial, quando o advogado reparou que os juros eram superiores a 12% ao ano. Nesse caso, há alguma ilegalidade, de acordo com o Código de Defesa do Consumidor? a) Não há ilegalidade alguma no caso descrito. b) Os juros superam o valor máximo de 1% ao mês previsto na legislação, o que configura ilegalidade. c) Os juros cobrados e a negativação são ilegais frente ao Código de Defesa do Consumidor. d) A inscrição em cadastro restritivo de crédito foi ilegal, pois há apenas o direito de cobrar o crédito, mas não o de negativar o nome do consumidor. e) A cláusula de juros é abusiva e a notificação configura cobrança por meio indevido, sendo, portanto, ilegal. - A questão trata de situação hipotética que envolve os juros remuneratórios, ou seja, os que remuneram a instituição financeira pelo uso do limite do cheque especial. Quanto a esta espécie de juros, determinou o STJ, na Súmula 382 que a estipulação de juros remuneratórios superiores a 12% ao ano, por si só, não indica abusividade. Já os juros moratórios devem obedecer ao limite legal, que é fixado pela Taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia). Assim, os juros moratórios serão fixados segundo o índice da taxa SELIC, obedecido o limite legal de 1% ao mês. Contudo, vale lembrar que o CDC não prevê nenhuma disposição específica acerca do limite legal da taxa de juros, nem moratório, nem remuneratório. 02. (CESGRANRIO Banco do Brasil - Escriturário) Maria é poupadora do Banco Ypsilon e constatou o saque de valores em sua conta poupança. Procurou um funcionário do banco, afirmando que não havia sacado as referidas quantias e que, para ela, aquilo era um defeito na prestação do serviço, tendo direito ao ressarcimento em razão da responsabilidade do Banco. Nessa situação, a responsabilidade do Banco a) é inexistente, pois as instituições financeiras são isentas do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor. b) é factível, desde que comprovada sua culpa ou negligência. c) é integral e não há excludentes, por expressa disposição do Código de Defesa do Consumidor. d) independe da existência de culpa. e) pode ser afastada apenas na hipótese de prova de culpa exclusiva da vítima. GABARITO = D - Neste caso, a responsabilidade do banco é objetiva, ou seja, independe da existência de culpa, segundo o Artigo 14, 03. (CESGRANRIO ANP - Especialista em Regulação/Direito) Para que haja a inversão do ônus da prova, a favor do consumidor, no processo civil, é preciso que seja a) ele considerado hipossuficiente, por ganhar menos de 10 salários mínimos. b) ele considerado hipossuficiente, por estar desempregado e sem receber seguro desemprego. c) o capital social da empresa ré superior a 40 salários mínimos. d) o capital social da empresa ré fechado à participação do capital estrangeiro. e) verossímil a sua alegação, a critério do juiz. GABARITO = E - Dentre os direitos básicos do consumidor, está a inversão do ônus da prova, segundo o inciso VIII, do Artigo 6º, Neste caso, sempre em benefício do consumidor, o juiz poderá decidir que o fornecedor constitua prova em contrário às alegações do consumidor. A inversão do ônus da prova será deferida a critério do juiz, se for verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências. 04. (CESGRANRIO ANP - Especialista em Regulação/Direito) Quanto à responsabilidade pelo fato do produto e do serviço, considere as afirmações a seguir. I - O produto é considerado defeituoso pelo fato de outro de melhor qualidade ter sido colocado no mercado. II - O comerciante é igualmente responsável pelo produto defeituoso, independentemente da identificação do fabricante. III - O comerciante é igualmente responsável pelo produto defeituoso, quando não conservar adequadamente os produtos perecíveis. IV - O serviço não é considerado defeituoso em virtude da adoção de novas técnicas. V - A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais independe da existência de culpa. Estão corretas APENAS as afirmações a) I e II b) I e V c) III e IV d) I, II, III e IV e) II, III, IV e V

3 I - Incorreta, segundo 2º, Artigo 12, II - Incorreta, segundo inciso I, Artigo 13, III - Correta, segundo inciso III, Artigo 13, IV - Correta, segundo 2º, Artigo 14, V - Incorreta, segundo 4º, Artigo 14, CDC (a responsabilidade é subjetiva e depende de comprovação de culpa ou dolo, pois se caracteriza uma obrigação de meio e não de resultado). 05. (CESGRANRIO ANP - Especialista em Regulação/Direito) Os fornecedores respondem solidariamente pelos vícios de quantidade do produto sempre que, respeitadas as variações decorrentes de sua natureza, seu conteúdo líquido for inferior às indicações constantes do recipiente, da embalagem, rotulagem ou de mensagem publicitária, podendo o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: I - o abatimento proporcional do preço; II - o abatimento proporcional do preço, com acréscimo de cláusula penal de 10% (dez por cento) de seu valor; III - a restituição imediata da quantia paga, em seu valor histórico; IV - a complementação do peso ou medida; V - a complementação, em dobro, do peso ou medida. Estão corretas APENAS as exigências a) I e IV b) I e V c) II e IV d) II e V e) II, III e V I - Correta, segundo inciso I, Artigo 19, II - Incorreta, segundo inciso I, Artigo 19, III - Incorreta, segundo inciso IV, Artigo 19, A opção do consumidor pela restituição da quantia paga deverá obedecer ao valor corrigido monetariamente, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. IV - Correta, segundo inciso I, Artigo 19, V - Incorreta, segundo inciso II, Artigo 19, 06. (CESGRANRIO ANP - Especialista em Regulação/Direito) No âmbito das obrigações decorrentes do Código de Defesa do Consumidor, quanto à desconsideração da personalidade jurídica, as sociedades a) coligadas responderão independentemente de culpa. b) coligadas não podem ser responsabilizadas. c) consorciadas são subsidiariamente responsáveis. d) integrantes dos grupos societários são subsidiariamente responsáveis. e) controladas são solidariamente responsáveis. GABARITO = D - As sociedades integrantes de grupos societários são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes das normas do CDC, isto é, cada sociedade será responsabilizada na proporção da sua participação societária, segundo 2º, Artigo 28, CDC, diante de eventuais prejuízos causados ao consumidor. 07. (CESGRANRIO ANP - Especialista em Regulação/Direito) Quanto às cláusulas relativas ao fornecimento de produtos e serviços, NÃO é nula de pleno direito aquela que a) transfira responsabilidades a terceiros. b) determine a utilização compulsória de arbitragem. c) autorize o consumidor a cancelar o contrato unilateralmente. d) possibilite a violação de normas ambientais. e) possibilite a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias. - Segundo o inciso X, Artigo 51, CDC á abusiva e, portanto, nula de pleno direito, a cláusula que autorize o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor. Assim, não configura abusividade a cláusula que autorize o consumidor o cancelamento unilateral do contrato de consumo. 08. (FCC TJ/PR - Juiz Substituto) Empresa Coisa Boa adquiriu alimentos para festa de confraternização de seus funcionários. A aquisição foi realizada por Maria, responsável pelo setor de compras. Após a festa de confraternização, todos os funcionários da empresa passaram mal, assim como seus familiares, descobrindo-se que os produtos adquiridos por Maria estavam estragados. De acordo com o Código de Defesa do Consumidor, para fins de responsabilização por fato do produto, considera(m)-se consumidor(es) a) apenas Maria, que adquiriu o produto. b) apenas a empresa Coisa Boa, que era destinatária final do produto. c) apenas Maria, como adquirente do produto, e a empresa Coisa Boa, sua destinatária final. d) todas as vítimas do evento danoso. e) todos os funcionários da empresa Coisa Boa, porém não seus familiares. GABARITO = D - O Artigo 17, CDC prevê que equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. Assim, para fins de aplicação das regras de responsabilidade por fato do produto ou serviço, não será comente considerado consumidor aquele que adquiriu os produtos, mas também todos aqueles que tenham sido afetados pela relação de consumo. 09. (FCC TJ/PR - Juiz Substituto) Analise as proposições abaixo, a respeito da responsabilidade por fato e vício do produto: I. Constatado vício do produto, o consumidor pode sempre exigir, de imediato, alternativamente e à sua escolha, a substituição do produto, a restituição da quantia paga ou o abatimento proporcional do preço, salvo se as partes tiverem, em separado, convencionado cláusula estipulando exoneração à garantia legal. II. Em regra, o comerciante é solidariamente responsável pelos danos causados por produtos defeituosos. III. A responsabilidade pelo fato do produto é objetiva, mas admite excludentes de responsabilização. Está correto o que se afirma APENAS em a) III. b) II e III. c) II. d) I e II. e) I e III.

4 I - Incorreta, segundo os incisos I, II e III, 1º, Artigo 18, Porém, não há possibilidade de convencionar cláusula que estipule a exoneração do fornecedor relativa à garantia legal, segundo o Artigo 24, II - Incorreta. O comerciante será igualmente responsável pela reparação dos danos causados aos consumidores por vício do produto nas hipóteses dos incisos do Artigo 13, CDC: quando o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados; quando o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador; ou ainda quando o comerciante não conservar adequadamente os produtos perecíveis. Portanto, não se pode falar que o comerciante, em regra, será solidariamente responsável, pois a sua responsabilidade é subsidiária. III - Correta, segundo caput e 2º, Artigo 12, A responsabilidade por fato do produto ou serviço é objetiva, ou seja, independe de existência de culpa. Por outro lado, a responsabilidade pode ser afastada, segundo os incisos do 3º, Artigo 12, Assim, o fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar que não colocou o produto no mercado; que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; ou ainda a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. Nestes casos, configuram-se excludentes de responsabilidade. 10. (FCC TJ/PR - Juiz Substituto) Leopoldo consumiu um iogurte adquirido no supermercado Qui Tuti. O produto estava deteriorado, por falta de acondicionamento, o que o levou a ser hospitalizado. Pretende ajuizar ação contra o Supermercado Qui Tuti para ser ressarcido das despesas realizadas com a internação. A pretensão de Leopoldo. a) prescreverá em 3 anos, contados do conhecimento do dano. b) decairá em 90 dias, contados da entrega do produto. c) prescreverá em 5 anos, contados do conhecimento do dano. d) decairá em 30 dias, contados do conhecimento do vício do produto. e) prescreverá em 3 anos, contados do conhecimento do vício do produto. - A hipótese da questão trata somente do prazo prescricional para ingresso da ação de reparação de danos por parte do consumidor que tenha sofrido prejuízos resultantes da relação de consumo. O prazo prescricional é de 5 anos, contados do conhecimento do dano, segundo o Artigo 27, 11. (FCC TJ/PE - Juiz Substituto) Para os fins do Código de Defesa do Consumidor, a) as atividades de natureza bancária, financeira ou de crédito não são consideradas serviços. b) consideram-se serviços as atividades de natureza securitária. c) consideram-se produtos apenas os bens materiais. d) bens imóveis não são considerados produtos. e) consideram-se serviços quaisquer atividades fornecidas no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as decorrentes das relações de caráter trabalhista. GABARITO = B - Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, cm exceção das relações de caráter trabalhista, segundo o 2º, Artigo 3º, 12. (FCC TJ/PE - Juiz Substituto) João adquiriu determinado produto, vindo a constatar que ele possuía vício aparente. Nesse caso, o direito do consumidor de reclamar do vício caduca em a) 90 dias, tratando-se de produto durável, contado o prazo a partir da data da entrega efetiva do produto. b) 30 dias, tratando-se produto durável, contado o prazo a partir da data da entrega efetiva do produto. c) 30 dias, tratando-se de produto não durável, contado o prazo a partir da data em que constatado o vício pelo consumidor. d) 90 dias, tratando-se de produto não durável, contado o prazo a partir da data da entrega efetiva do produto. e) 90 dias, tratando-se de produto durável, contado o prazo a partir da data em que constatado o vício pelo consumidor. - A questão trata de produto adquirido com vício aparente, aplicando-se à hipótese os prazos decadenciais da garantia legal. No caso de vício aparente, o prazo é contado a partir da entrega efetiva do produto. Já, no caso de vício oculto, o prazo seria contado a partir do no momento em que ficasse evidenciado o defeito. Resta correta apenas a alternativa A, aplicando-se o prazo de 90 dias para produtos duráveis, segundo o inciso II, Artigo 26, Ressalta-se que o prazo de 30 dias deve ser observado em se tratando do fornecimento de produtos não duráveis. 13. (FCC TJ/PE - Juiz Substituto) Nos termos do Código de Defesa do Consumidor, a) as pessoas jurídicas de direito público não podem ser consideradas fornecedoras. b) somente entes personalizados, isto é, pessoas físicas ou jurídicas podem ser considerados fornecedores. c) a pessoa jurídica não pode ser considerada consumidora. d) é considerada consumidora a pessoa que adquire o produto como destinatária final, mas não a que meramente o utiliza nessa condição. e) equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. GABARITO = E - Alternativas A e B: incorretas, segundo o caput, Artigo 3º, - Alternativa C: incorreta, pois a teoria maximalista considera a possibilidade de interpretação segundo a comprovação da vulnerabilidade da pessoa jurídica. Por exemplo: uma escovista que adquire secadores de cabelo para o desenvolvimento de suas atividades em um salão de beleza, comparada ao fabricante, poderá ser considerada a parte vulnerável da relação de consumo e, por isso, pode ser considerada consumidora para fins de reparação de danos em decorrência de eventuais defeitos nos produtos. - Alternativa D: incorreta, segundo o único, Artigo 2º, CDC que equipara a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis que haja intervindo da relação de consumo. Ainda, o Artigo 17, equipara a consumidor todas as

5 vítimas do evento. Neste sentido, o caput, Artigo 2º, CDC prescreve o conceito de consumidor considerado como toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. - Alternativa E: correta, segundo o único, Artigo 2º, 14. (FCC TJ/PE - Juiz Substituto) Acerca da qualidade dos produtos e serviços, a) reputam-se defeituosos os produtos que não oferecem a segurança que deles legitimamente se espera, assim como aqueles que, embora inofensivos, contenham vício de qualidade que os tornem inadequados ao consumo. b) com exceção dos profissionais liberais, cuja responsabilidade depende da verificação de culpa, o fornecedor de serviços responde objetivamente pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços. c) o produto será considerado defeituoso a partir de quando outro mais seguro tenha sido colocado no mercado. d) a época em que o produto é colocado em circulação é irrelevante para determinar-se a segurança que dele se pode legitimamente esperar. e) é vedada a comercialização de produtos cuja utilização implique quaisquer riscos ao consumidor. GABARITO = B - Alternativa A: incorreta, pois não se consideram ou reputam defeituosos os produtos, pelo contrário, os produtos são defeituosos quando não oferecem a segurança que deles legitimamente se espera, levando-se em consideração as circunstâncias relevantes, como a sua apresentação; o uso e os riscos que razoavelmente dele se esperam; bem como a época em que foi colocado em circulação. Esta alternativa trata da situação do fato do produto (Artigo 12, CDC), que afeta a sua segurança, mas acaba misturando a hipótese de vício ou defeito do produto, que o torna impróprio ou inadequado para o consumo (Artigo 18, CDC), portanto, está incorreta. - Alternativa B: correta, segundo o caput e 4º, Artigo 14, - Alternativa C: incorreta, pois não se considera defeituoso o produto, pelo fato de outro melhor ter sido colocado no mercado, segundo o 2º, Artigo 12, - Alternativa D: incorreta, segundo o inciso III, 1º, Artigo 12, - Alternativa E: incorreta, pois não é vedada a comercialização de produtos que ofereçam riscos, mas o fornecedor, na oferta dos produtos, deve assegurar a informação clara, correta, adequada e ostensiva ao consumidor sobre os riscos que estes produtos apresentem à saúde e segurança. Portanto, produtos como fogos de artifício, venenos, medicamentos, produtos de limpeza, etc podem ser comercializados, desde que seja observado o dever de informar, segundo o Artigo 8º, CDC: 15. ( TJ/MS - Juiz) A respeito dos bancos de dados e cadastros dos consumidores, é CORRETO afirmar: a) Os cadastros e dados de consumidores deverão ser claros e verdadeiros e não poderão conter informações negativas referentes a período superior a 6 (seis) anos. b) O consumidor possui o direito de ter acesso às informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais e de consumo arquivados sobre ele; contudo, não pode saber sobre as respectivas fontes. c) Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres são considerados entidades de caráter público. d) A abertura do cadastro não deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele. e) O consumidor que encontrar inexatidão nos seus dados e cadastros não poderá exigir sua imediata correção. - Alternativa A: incorreta, pois segundo o 1º, Artigo 43, CDC, o prazo não poderá ser superior a 5 anos. - Alternativa B: incorreta, segundo caput, Artigo 43, - Alternativa C: correta, segundo o 4º, Artigo 43, - Alternativa D: incorreta, segundo o 2º, Artigo 43, CDC, pois deverá ser comunicada por escrito, quando não solicitada pelo consumidor. - Alternativa E: incorreta, segundo o 3º, Artigo 43, CDC, pois o consumidor poderá exigir sua imediata correção, devendo o arquivista, no prazo de 5 dias úteis, comunicar a alteração aos eventuais destinatários das informações incorretas. Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito.

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