Aula 5. Direito básico à segurança

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1 Página1 Curso/Disciplina: Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 05 Professor (a): Samuel Cortês Monitor (a): Caroline Gama Aula 5 Direito básico à segurança Os consumidores têm o direito básico de encontrar no mercado de consumo produtos e serviços que sejam ao mesmo tempo adequados e seguros. Por essa razão, o art. 6º, I do CDC dispõe sobre o direito básico à segurança nos seguintes termos: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos. O que o Código de Defesa do Consumidor denomina como direito básico corresponde a uma pauta mínima de proteção. Além da tutela do CDC, os direitos do consumidor podem ser resguardados em outros dispositivos normativos, o que se corrobora pela Teoria do Diálogo das Fontes decorrente da previsão legal disposta nos seguintes termos do art. 7 do CDC: Art. 7 Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e equidade. É importante relembrar que as normas do CDC são reconhecidas como normas de ordem pública (cogentes) e de interesse social. O direito básico à segurança é efetivado se no mercado de consumo for observado o direito básico à informação 1 nos termos do art. 8º do CDC: 1 O direito básico à informação decorre do princípio da boa-fé objetiva, que é uma regra de conduta baseada em um padrão ético de comportamento, leal, o que legitimamente se espera do contratante.

2 Página2 Art. 8 Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito. Parágrafo único. Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar as informações a que se refere este artigo, através de impressos apropriados que devam acompanhar o produto Além de o consumidor ter como direito básico a não colocação de produtos e serviços perigosos, que coloquem em risco a sua saúde e segurança, admite-se a exceção daqueles cujo risco esteja dentro da sua esfera de previsibilidade, ou seja, desde que seja proporcionado adequadamente o direito à informação, nos moldes do art.6º, III do CDC: Art. 6º São direitos básicos do consumidor: III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade, tributos incidentes e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; Ressalta-se que um dos princípios da Política Nacional das Relações de Consumo é o da educação e informação, o qual está previsto no art. 4º, IV do CDC nos seguintes termos: Art. 4º, IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo. Classificação dos graus de perigo: Ao analisar o disposto no art. 8º do CDC, observa-se que o legislador admite a existência de produtos perigosos à saúde e segurança do consumidor, o que propicia risco, ou seja, a probabilidade de dano nas relações jurídicas de consumo. consumidor: A doutrina classifica os seguintes graus de perigo sobre os produtos e serviços fornecidos ao Periculosidade inerente: decorre da natureza do produto ou serviço e está dentro da esfera de previsibilidade do consumidor. A informação deve ser sobre os riscos, as características, o modo de utilização e o preço deve ser clara e adequada. Em regra, não há que se falar no dever de indenizar, salvo se não for observado o direito básico à informação, diante da disponibilização do produto ou serviço seja no mercado de consumo. A ausência ou

3 Página3 deficiência do dever de informação poderá acarretar o dever de indenizar, conforme estudaremos quando tratarmos do fato do produto ou do serviço. Periculosidade adquirida: não se encontra na esfera de previsibilidade do consumidor. Pode decorrer do defeito de projeto, fabricação e comercialização (oriundo da ausência ou deficiência do dever de informação, o que pode ocasionar a indenização do consumidor por conta de dano material ou moral). Periculosidade exagerada: não podem ser colocados no mercado de consumo (art. 10, caput do CDC). Levando em consideração o destinatário final (consumidor) do produto ou serviço, nem mesmo o dever de informação é capaz de minimizar os riscos à saúde e à segurança do consumidor. Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança. Exemplo: brinquedos destinados a crianças de 0 a 2 anos que informem sobre o perigo de ingestão. Para esse público-alvo, essa informação será inócua. Logo, o produto não deve ser disponibilizado. O direito básico à informação deve ser observado pelo fornecedor em todas as fases do processo negocial, ou seja, a informação sobre o risco, as características, o modo de utilização e os riscos deve ser necessariamente prestada na fase pré-contratual (publicidade, oferta) e na fase pós-contratual, após a colocação no mercado de consumo. Deixar de prestar informações adequadas sobre os riscos que determinado produto ou serviço possa acarretar à saúde e segurança do consumidor é considerado crime contra as relações jurídicas de consumo. Os crimes previstos a partir do art. 63 do CDC são classificados como de mera conduta e perigo abstrato, ou seja, consideram-se consumados, ainda que o consumidor não sofra nenhum dano. Art. 63. Omitir dizeres ou sinais ostensivos sobre a nocividade ou periculosidade de produtos, nas embalagens, nos invólucros, recipientes ou publicidade: Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa. 1 Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de alertar, mediante recomendações escritas ostensivas, sobre a periculosidade do serviço a ser prestado. 2 Se o crime é culposo: Pena Detenção de um a seis meses ou multa.

4 Página4 O CDC tipifica a conduta de deixar de informar previamente acerca dos riscos, ou seja, sobre a periculosidade do produto ou serviço. Nesse sentido, pouco importa o tipo de produto ou serviço disponibilizado. Por mais inerente e previsível que seja o risco à saúde e segurança do consumidor, é imprescindível a informação prévia e adequada sobre ele, sob pena de acarretar alguma das situações tipificadas como crime no CDC. O art. 9º do CDC reitera e ratifica a necessidade de informação disponibilizada para o consumidor: Art. 9 O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto. RECALL 2 : é o instituto jurídico por meio do qual se manifesta o dever de informar a respeito da periculosidade manifestada na etapa pós-negocial. Ele ratifica o direito básico à informação do consumidor. O art. 10, 1º do CDC prevê essa situação: Art. 10, 1 O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários. 2 Os anúncios publicitários a que se refere o parágrafo anterior serão veiculados na imprensa, rádio e televisão, às expensas do fornecedor do produto ou serviço. 3 Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão informá-los a respeito. Caso o RECALL não seja efetivado, o fornecedor incorrerá em crime contra as relações jurídicas de consumo. Pouco importa se o consumidor sofreu ou não prejuízo decorrente da ausência do RECALL. O art. 64 do CDC tutela essa situação nos seguintes termos: 2 SENACON. RECALL de produtos de frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca. Disponível em < Acesso em 23 abr

5 Página5 Art. 64. Deixar de comunicar à autoridade competente e aos consumidores a nocividade ou periculosidade de produtos cujo conhecimento seja posterior à sua colocação no mercado: Pena - Detenção de seis meses a dois anos e multa. Parágrafo único. Incorrerá nas mesmas penas quem deixar de retirar do mercado, imediatamente quando determinado pela autoridade competente, os produtos nocivos ou perigosos, na forma deste artigo. O crime se consuma tanto na hipótese em que se deixa de informar a autoridade competente e os consumidores sobre a periculosidade, quanto no desatendimento da determinação dela de retirada de circulação do produto. O art. 64 do CDC não prevê o crime na modalidade culposa, diferentemente do art. 63 do CDC, que trata da informação prévia. Logo, é verdadeira a afirmação sobre o CDC ter disposição sobre a modalidade culposa de crime contra as relações jurídicas de consumo (exemplo: art. 63, 2º do CDC). Apesar de o CDC se basear na responsabilidade objetiva, no âmbito penal não há responsabilização criminal objetiva, sendo imprescindível a demonstração do elemento subjetivo (dolo, dolo eventual, culpa). O RECALL afasta o dever de indenizar? O consumidor que ignore o RECALL e sofra um dano decorrente do defeito que o RECALL buscou informar não tem afastada a possibilidade de indenização (dever jurídico secundário), pois o dever jurídico primário de segurança não pode ser ignorado. Logo, de acordo com a doutrina e a jurisprudência atual a simples efetivação do RECALL não afasta o dever de indenizar. O consumidor final que recebe a informação adequada em RECALL, assim como o fornecedor, deve respeitar o princípio da boa-fé objetiva e o dever anexo de cooperação, ou seja, deve cooperar com o fornecedor, a fim de minimizar as chances de sofrer algum tipo de dano em decorrência do perigo que o fornecedor buscou lhe alertar. Nesse caso, a violação da boa-fé objetiva e do dever anexo de cooperação pelo consumidor acarretará a redução do valor da indenização eventualmente devida a ele.

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