Pós-Graduação em Direito do Consumidor

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1 AULA 10 RECALL E TEORIA DO RISCO DO NEGÓCIO Pós-Graduação em Direito do Consumidor 1

2 Conceito de recall Por meio desse instrumento, a norma protecionista pretende que o fornecedor impeça ou procure impedir, ainda que tardiamente, que o consumidor sofra algum dano ou perda em função de vício que o produto ou o serviço tenham apresentado após sua comercialização. NUNES, Rizzatto. Curso de direito do consumidor. 11. ed. São Paulo : Saraiva, p

3 Artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança 3

4 Artigo 10, 1º, da Lei n. 8.78/90 O fornecedor de produtos e serviços que, posteriormente à sua introdução no mercado de consumo, tiver conhecimento da periculosidade que apresentem, deverá comunicar o fato imediatamente às autoridades competentes e aos consumidores, mediante anúncios publicitários. 4

5 ATENÇÃO No caso de produtos farmacêuticos ou alimentares, a vigilância sanitária procedo ao recolhimento do produto, quando é informada a respeito de sua nocividade, ainda que posteriormente à concessão da licença (cf. art. 7º da Lei n /76. 5

6 Artigo 10, 2º, da Lei n /90 Os anúncios publicitários a que se refere o parágrafo anterior serão veiculados na imprensa, rádio e televisão, às expensas do fornecedor do produto ou serviço. 6

7 Artigo 10, 3º, da Lei n /90 Sempre que tiverem conhecimento de periculosidade de produtos ou serviços à saúde ou segurança dos consumidores, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão informá-los a respeito 7

8 Compra e venda de veículo automotor. Ação de rescisão contratual com pedido cumulado de indenização. Legitimidade passiva da vendedora reconhecida. Veiculo novo que veio a apresentar problema no radiador, mas que foi sanado pela concessionária no prazo legal. Inclusão em lista de "recall" que por si só não configurava fator de depreciação. Rescisão contratual desautorizada. Danos morais inocorrentes. Apelações providas. (TJSP; Apelação nº ; Relator Arantes Theodoro; Órgão Julgador: 36ª Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 27ª Vara Cível; Data do Julgamento: 30/01/2014; Data de Registro: 30/01/2014) 8

9 RECURSO INOMINADO. AÇÃO INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. RECALL EM VEÍCULO. RETIRADA DO AIRBAG. ITEM DE SEGURANÇA. DEMORA DE 4 (QUATRO) MESES PARA RECOLOCAÇÃO DO ITEM. FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO CONFIGURADA. TEMPO EXCESSIVO. SITUAÇÃO QUE ULTRAPASSA O MERO DISSABOR. DANO MORAL CONFIGURADO. QUANTUM FIXADO EM R$ 6.000,00 (SEIS MIL REAIS). VALOR QUE OBSERVA AS PECULIARIDADES DO CASO CONCRETO, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO O GRANDE PORTE ECONÔMICO DA RÉ E O RISCO A QUE FOI EXPOSTO O CONSUMIDOR. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS (ART. 46, LJE). RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Ante o exposto, esta 1ª Turma Recursal - DM92 resolve, por unanimidade dos votos, em relação ao recurso de TOYOTA DO BRASIL (TJPR - 1ª Turma Recursal Maringá - Rel.: Daniel Tempski Ferreira da Costa - J ) 9

10 PERGUNTA O fornecedor continua responsável por eventuais acidentes de consumo causados pelo vício não sanado, pelo fato de o consumidor não ter atendido ao chamado? 10

11 Sim Responsabilidade Civil Objetiva Artigos 12 a 14 do Código de Defesa do Consumidor 11

12 Se o consumidor receber o chamado para o recall e negligenciá-lo, o fornecedor não terá responsabilidade nenhuma em razão da culpa exclusiva da vítima. 12

13 Artigo 12, 3º, III, do Código de Defesa do Consumidor O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto, fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação, apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua utilização e riscos. 3 O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar: III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 13

14 Artigo 14, 3º, II, do CDC O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos. 3 O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar: II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 14

15 APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE RESCISÃO CONTRATUAL C/C PEDIDO DE DEVOLUÇÃO DE VALORES. JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU QUE JULGOU IMPROCEDENTE A PRETENSÃO. APELANTE QUE ADQUIRIU VEÍCULO DA MARCA VOLKSWAGEN.1. Apelante que não comprovou qualquer manutenção em seu veículo feito em concessionária autorizada. 2. Apelante que não participou do recall preventivo, o qual era de graça. 3. Exigir do fornecedor o cumprimento dos termos avençados quando o consumidor os descumpre representaria manifesta ofensa ao sinalagma contratual, à boa-fé objetiva e à exceção do contrato não cumprido (exceptio non adimpleti contractus).4. Ao decidir não participar do recall, bem como ao não fazer as revisões no tempo e modo devidos, o consumidor assumiu o risco de sofrer os problemas encontrados em seu veículo. RECURSO DE APELAÇÃO CONHECIDO E, NO MÉRITO, DESPROVIDO. (TJPR - 11ª C.Cível - AC Wenceslau Braz - Rel.: Anderson Ricardo Fogaça - Unânime - J ) 15

16 RESPONSABILIDADE CIVIL. RECURSO ESPECIAL. TRANSPORTE INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS. USUÁRIO DEIXADO EM PARADA OBRIGATÓRIA. CULPA EXCLUSIVA DO CONSUMIDOR. 1. A responsabilidade decorrente do contrato de transporte é objetiva, nos termos do art. 37, 6º, da Constituição da República e dos arts. 14 e 22 do Código de Defesa do Consumidor, sendo atribuído ao transportador o dever reparatório quando demonstrado o nexo causal entre o defeito do serviço e o acidente de consumo, do qual somente é passível de isenção quando houver culpa exclusiva do consumidor ou uma das causas excludentes de responsabilidade genéricas (arts. 734 e 735 do Código Civil). 16

17 2. Deflui do contrato de transporte uma obrigação de resultado que incumbe ao transportador levar o transportado incólume ao seu destino (art. 730 do CC), sendo certo que a cláusula de incolumidade se refere à garantia de que a concessionária de transporte irá empreender todos os esforços possíveis no sentido de isentar o consumidor de perigo e de dano à sua integridade física, mantendo-o em segurança durante todo o trajeto, até a chegada ao destino final. 3. Ademais, ao lado do dever principal de transladar os passageiros e suas bagagens até o local de destino com cuidado, exatidão e presteza, há o transportador que observar os deveres secundários de cumprir o itinerário ajustado e o horário marcado, sob pena de responsabilização pelo atraso ou pela mudança de trajeto. 17

18 4. Assim, a mera partida do coletivo sem a presença do viajante não pode ser equiparada automaticamente à falha na prestação do serviço, decorrente da quebra da cláusula de incolumidade, devendo ser analisadas pelas instâncias ordinárias as circunstâncias fáticas que envolveram o evento, tais como, quanto tempo o coletivo permaneceu na parada; se ele partiu antes do tempo previsto ou não; qual o tempo de atraso do passageiro; e se houve por parte do motorista a chamada dos viajantes para reembarque de forma inequívoca. 5. O dever de o consumidor cooperar para a normal execução do contrato de transporte é essencial, impondo-se-lhe, entre outras responsabilidades, que também esteja atento às diretivas do motorista em relação ao tempo de parada para descanso, de modo a não prejudicar os demais passageiros (art. 738 do CC). 6. Recurso especial provido. (REsp /RJ, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA TURMA, julgado em 05/05/2015, DJe 25/05/2015) 18

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