EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR Pós-Graduação em Direito do Consumidor

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1 AULA 13 EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR Pós-Graduação em Direito do Consumidor 1

2 Contestação Art. 335 do Código de Processo Civil O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será: 2

3 Contestação I - da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição; 3

4 Artigo 224 do Código de Processo Civil Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. 4

5 Contagem do prazo - Acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Com efeito, o artigo 335 do CPC/2015 prevê o prazo de 15 dias para o réu oferecer defesa. Tal prazo, nos termos do artigo 231, inciso I, do mesmo diploma legal, teria início com a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a intimação for pelo correio. 5

6 Desse modo, considerando todas as regras acima transcritas, bem como aquela prevista no art. 219 do CPC/15 (contagem apenas dos dias úteis), tem-se que, juntado o aviso de recebimento aos autos em , a contagem o prazo de 15 dias teve início em 1º e se findou em A contestação foi protocolada em , último dia do prazo. Portanto, revela-se tempestiva. APELAÇÃO Nº: (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo) 6

7 Excludente de responsabilidade Artigo 12, 3º, do CDC (vício/defeito de produto) O fabricante, o construtor, o produtor ou importador só não será responsabilizado quando provar: 7

8 I - que não colocou o produto no mercado; II - que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste; III - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro. 8

9 A culpa exclusiva é inconfundível com a culpa concorrente; no primeiro caso, desaparece a relação de causalidade entre o defeito do produto e o evento danoso, dissolvendo-se a própria relação de responsabilidade; no segundo caso, a responsabilidade se atenua em razão da concorrência de culpa, e os aplicadores da norma costumam condenar o agente causador do dano a reparar pela metade o prejuízo, cabendo à vítima arcar com a outra metade. 9

10 O terceiro é qualquer pessoa que não se identifique com os partícipes da relação de consumo descrita no art. 12 e que envolve, de um lado, o fabricante, produtor, construtor ou importador e, de outro, o consumidor. 10

11 CIVIL. PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. TRANSPORTE AÉREO. INEXECUÇÃO DOS SERVIÇOS PRESTADOS. NÃO OCORRÊNCIA DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA E SOLIDÁRIA DA AGÊNCIA DE TURISMO. CARACTERIZAÇÃO DA CULPA EXCLUSIVA DE TERCEIRO. INCIDÊNCIA DAS HIPÓTESES PREVISTAS NO 3º, I, II, DO ART. 14 DO CDC. ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM RECONHECIDA. 1. No pleito em questão, os autores contrataram com a empresa de turismo a compra e venda de passagens aéreas Brasília - Fortaleza, sendo que tal serviço, como restou demonstrado, foi regularmente prestado. Comprovado, também, que os autores não puderam utilizar os bilhetes da empresa TRANSBRASIL, em razão desta interromper seus serviços na época marcada, não efetuando, assim, os voos programados. 11

12 2. Não se tratando, in casu, de pacote turístico, hipótese em que a agência de viagens assume a responsabilidade de todo o roteiro da viagem contratada, e tendo, portanto, inexistido qualquer defeito na prestação de serviço pela empresa de viagens, posto que as passagens aéreas foram regularmente emitidas, incide, incontroversamente, as normas de exclusão de responsabilidade previstas no art. 14, 3º, I e II, do CDC. Reconhecimento da ilegitimidade passiva ad causam da empresa de viagens, ora recorrente. 3. Recurso conhecido e provido. (REsp /RR, Rel. Ministro JORGE SCARTEZZINI, QUARTA TURMA, julgado em 26/09/2006, DJ 06/11/2006, p. 332) 12

13 Outros Exemplos CULPA DE TERCEIRO A concessionária substitui indevidamente peça ou componente do veículo sem consultar a montadora. Hospital que substitui os medicamentos prescritos no receituário médico 13

14 "RECURSO INOMINADO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS. FURTO DE CELULAR, DOCUMENTO DE HABILITAÇÃO E A QUANTIA DE R$ 200,00 (DUZENTOS REAIS). INTERIOR DA CASA NOTURNA WOODS. DEVER DE VIGILÂNCIA DA VÍTIMA. AUSÊNCIA NEXO DE CAUSALIDADE ENTRE O FURTO E O SERVIÇO DA RECORRIDA. NEGLIGÊNCIA DA AUTORA CONFIGURADA. SENTENÇA MANTIDA POR SEUS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS (ART.46 DA LEI 9.099/95). RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. (TJPR 1ª Turma Recursal /0 Curitiba Rel. Maria Ângela Carobrez Franzini j )" 14

15 Artigo 13 do Código de Defesa do Consumidor O comerciante é igualmente responsável, nos termos do artigo anterior, quando: Responsabilidade do comerciante: A responsabilidade do comerciante, nos acidentes de consumo, é meramente subsidiária, pois os obrigados principais são aqueles enumerados no artigo 12 do CDC 15

16 Obedecendo à clareza da dicção normativa do caput do artigo 13 do CDC, a 4ª Turma do STJ acolheu ação indenizatória por danos materiais e morais proposta contra a concessionária e não contra a montadora, em razões de defeitos apresentados pelo veículo. 16

17 O julgado sustenta a legitimidade passiva da concessionária, pela peculiaridade da comercialização que pratica e porque a ação foi intentada também com base no art. 18 do CDC. Sustentou, ainda, que, não requerida a denunciação da lide pela ré, no momento próprio, não cabe anular o processo depois de julgado pelas instâncias ordinárias para permitir a intervenção do fabricante do automóvel (Recurso Especial n /RJ; Recurso Especial n. 2000/ , rel. min. Ruy Rosado de Aguiar) 17

18 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. Automóvel. Denunciação da lide. Concessionária. Legitimidade passiva. Decadência. Dano moral. - Não requerida a denunciação da lide pela ré, no momento próprio, não cabe anular o processo depois de julgado pelas instâncias ordinárias apenas para permitir a intervenção da fabricante do automóvel. - Legitimidade passiva da concessionária, pela peculiaridade da comercialização que pratica e porque a ação foi intentada também com base no art. 18 do CDC. - Decadência não reconhecida pelas instâncias ordinárias em razão das diversas tentativas do comprador, junto à fábrica e suas concessionárias, para sanar os defeitos apresentados pelo veículo. - Valor da indenização do dano moral reduzido para 20 s.m., fixado em razão das circunstâncias do caso. Recurso não conhecido. (REsp /RJ, Rel. Ministro RUY ROSADO DE AGUIAR, QUARTA TURMA, julgado em 28/06/2001, DJ 19/11/2001, p. 281) 18

19 Artigo 13, incisos I a III, do CDC: I - o fabricante, o construtor, o produtor ou o importador não puderem ser identificados; II - o produto for fornecido sem identificação clara do seu fabricante, produtor, construtor ou importador; III - não conservar adequadamente os produtos perecíveis. 19

20 Direito do consumidor. Recurso especial. Ação de indenização por danos morais e materiais. Consumo de produto colocado em circulação quando seu prazo de validade já havia transcorrido. "Arrozina Tradicional" vencida que foi consumida por bebês que tinham apenas três meses de vida, causando-lhes gastroenterite aguda. Vício de segurança. Responsabilidade do fabricante. Possibilidade. Comerciante que não pode ser tido como terceiro estranho à relação de consumo. Não configuração de culpa exclusiva de terceiro. - Produto alimentício destinado especificamente para bebês exposto em gôndola de supermercado, com o prazo de validade vencido, que coloca em risco a saúde de bebês com apenas três meses de vida, causando-lhe gastroenterite aguda, enseja a responsabilização por fato do produto, ante a existência de vício de segurança previsto no art. 12 do CDC. - O comerciante e o fabricante estão inseridos no âmbito da cadeia de produção e distribuição, razão pela qual não podem ser tidos como terceiros estranhos à relação de consumo. - A eventual configuração da culpa do comerciante que coloca à venda produto com prazo de validade vencido não tem o condão de afastar o direito de o consumidor propor ação de reparação pelos danos resultantes da ingestão da mercadoria estragada em face do fabricante. Recurso especial não provido. (REsp /SP, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 23/04/2009, DJe 02/06/2009) 20

21 O comerciante pode ser responsabilizado como terceiro quando ficar demonstrada a exclusividade da sua culpa no evento danoso, nos termos do inciso III, do artigo 13, do CDC. 21

22 DIREITO DE REGRESSO - Art. 13, parágrafo único, do CDC Poderá ser exercido no mesmos autos da ação de responsabilidade ou em processo autônomo. 22

23 AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL. TRANSPORTE DE MERCADORIAS. ROUBO DURANTE O ARMAZENAMENTO EM GALPÃO DA TRANSPORTADORA. FORTUITO EXTERNO. EXCLUDENTE DE RESPONSABILIDADE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO. AGRAVO INTERNO DESPROVIDO. 1. De acordo com a jurisprudência desta Corte, "não obstante a habitualidade da ocorrência de assaltos em determinadas linhas, é de ser afastada a responsabilidade da empresa transportadora por se tratar de fato inteiramente estranho à atividade de transporte (fortuito externo), acobertado pelo caráter da inevitabilidade" (AgRg no REsp /RJ, Rel. Ministro Ricardo Villas Bôas Cueva). 23

24 2. No caso, a instância de origem fundamentou-se na frequência dos roubos de cargas e na inexistência de medidas preventivas, não tendo sido apontada nenhuma conduta objetiva da transportadora que tivesse facilitado a ação dos criminosos. 3. Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no AREsp /SP, Rel. Ministro RAUL ARAÚJO, QUARTA TURMA, julgado em 03/08/2017, DJe 16/08/2017) 24

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