O Processo de Ensinagem na Educação Superior
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1 O Processo de Ensinagem na Educação Superior Profa. Dra. Lea das Graças Camargos Anastasiou
2 Desafios em destaque: Organização do ensino e aprendizagem como processo: a ensinagem. LEGISLAÇÃO LDBEN 9394/96 Diretrizes curriculares A QUESTÃO METODOLÓGICA O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO A EDUCAÇÃO DE ADULTOS A TEORIA DA COMPLEXIDADE
3 METODOLOGIA E AÇÃO DOS SUJEITOS NO PROCESSO: Documentos curriculares avançados Ensinar: ação de profissionais docentes: mediação... Efetivar promessas em ações... Apreender: ato intencional, pessoal e Voluntário. Metodologia: caminho assumido em parceria.
4 Professor do Ensino Superior Formação em área especifica de atuação. Entra na carreira docente muitas vezes sem o preparo para exercer esta profissão. Formação o inicial: direcionada á áreas especifica e não a docência. Trabalho docente individual e individualizado. Falta: formação o continuada para os desafios ou nós s que enfrenta no cotidiano.
5 Mediação docente/ desafios: Sujeitos em interação: professores e universitários rios Mediar: conhecimento científico, para a formação profissional, com os dados da realidade, com o funcionamento cerebral e a capacidade de abstração e volição do estudante universitário, rio, Efetivar o processo de ensinagem em relação à proposta curricular.
6 Desafios da Metodologia Definição de um método ou caminho, visando determinados objetivos. Perfil: determinado tipo de homem e profissional, capazes de atuar no cenário nacional... Aprendiz: Se constrói e se assume sujeito de seu processo cognitivo. Implica volição, compromisso, desejo, esforço, responsabilidade e disciplina... Apreender é um ato interno pessoal e voluntário.
7 Ponto de partida: efetivar o ensino é garantir a aprendizagem. Desafios da ação docente: trabalho com os estudantes / ação de aprendiz do conteúdo. Parceria no enfrentamento das questões que cada conteúdo coloca. Trabalho docente: responsabilidade no planejamento das ações mediadoras. Ensinagem: processo de ensino do qual decorra necessariamente a aprendizagem.
8 Metodologia: desafios... Articular Saberes científicos e escolares O saber que o estudante traz Dados da realidade
9 Desafio: nova apresentação e sistematização do objeto de estudo... Problematização Historicidade Ruptura/continuidade Criticidade Significação Práxis T O T A L I D A D E Mobilização para o conhecimento. Construção do conhecimento. Elaboração da síntese do conhecimento.
10 Cérebro: aproximações... MOVIMENTO CEREBRAL DA SÍNCRESE PELA ANÁLISE PARA A SÍNTESE
11 Cérebro: operações mentais Tradução de signos De símbolos De sistemas Constroem/ Reconstroem representações idéias /teorias princípios/regras programas sistemas cognitivos
12 Cérebro: GPS poderoso Tradução do objeto a ser apreendido. Leitura e interpretação. Decodifica sistemas de símbolos: Diferenças e similitudes. Descontinuidades e repetições. Computare: ação viva cerebral...
13 Cérebro: operações... Morin associa: cogito ergo sum (penso logo existo) e computo ergo sum. Computare: ação viva cerebral. Engloba: analisar em conjunto, comparar, reconhecer. confrontar, compreender, admitir, conceber. Reorganização conceitual em cadeia, ao mesmo tempo interna e social.
14 Cérebro:complexo organizador e produtor cognitivo. Computare: analisar em conjunto, com-parar, com-frontar, com-preender. Afetadas: pelo código de linguagem, pelas relações inter-pessoais, pelas estratégias pessoais e coletivas relacionais já vividas e sedimentadas nos sujeitos em interação, pelos processos de transmissão e aquisição de informações e de conhecimento...
15 GPS: general problem solver. Processo de computação viva em que os dados da memória são: extraídos, inscritos, duplicados, modificados, eliminados, manipulados em símbolos e signos, princípios e regras, associando (identificando e incluindo) e separando (por disjunção, oposição, exclusão) os dados necessários a solução buscada.
16 Cérebro:complexo organizador e produtor cognitivo. a partir de si, em função de si e para si, Processo de computação viva e organizadora de si, na medida em que o sujeito se assume como ser consciente do processo, para pensá-lo, fazer escolhas, tomar decisões...
17 Desafio: lidar com este complexo organizador e produtor cognitivo. Elementos essenciais: Consciência: ciência de nossos pensamentos e sentimentos e que nos torna humanos. Subjetividade: EU / construção da própria pria realidade. Não é somente o ser que condiciona o conhecer, mas também m o conhecer condiciona o ser (...) num circuito retroativo. A vida sós pode auto-organizar organizar-se com o conhecimento. (Morin, E., 2005:58).
18 O pensamento cerebral: dupla memória, a hereditária ria e a adquirida... Cérebro como o mais interior e o mais exterior de todos os órgãos (Morin,2005). Essencial: dados e problemas da realidade /ações próprias aos esquemas perceptivos. Plasticidade bioquímica do cérebro: circuitos e redes inter-neuronais/adquirir, memorizar, tratar e processar os saberes escolares, conectando pelas estratégias os reconhecimentos e descobertas.
19 Cérebro: estratégias e programas Programas Seqüência préestabelecidas de ações; Acionadas por símbolos e signos pré-determinados; Pre-determinadas em suas ações. Entram em ação a automaticamente, quando não há escolhas, riscos ou novidades...
20 Estratégias problematizadoras Ações incertas e imprevisíveis, veis, produzidas no processo, exigindo aptidão para lidar não só com a incerteza, mas com a consciência da mesma. Por estarem atuando em zonas de limites, exigem escolhas, confrontos, riscos, novos diálogos para novas soluções, acionando tanto a inteligência quanto a perspicácia...
21 Metodologia problematizadora possibilita: utilização de áreas cerebrais diversas, exercício mental para lidar com novos ruídos, realizando as representações, avaliando, elaborando e re-elaborando cenários de ação. Uso de diversas estruturas cognitivas.
22 Estratégias desafiantes: Forma planejada e assumida por docentes e discentes, no movimento de síncrese, análise e síntese. Reflexibilidade: o sujeito pode se ver e se perceber como autor e responsável, associando sentimentos, pensamentos e novos discursos, parte das novas sínteses, sempre precárias, porque históricas e datadas.
23 Desafios: : construir e efetivar formas de programar a aprendizagem. Qual a melhor forma dos estudantes apreenderem aquele conteúdo? Possibilitam: registro da reorganização de currículos grade em matriz integrativa e que antigas disciplinas atuem como partes articuladas de um mesmo programa, em áreas, módulos ou atividades, conforme proposição das atuais diretrizes.
24 Os conteúdos como ponto de partida... Pistas: um rol, uma listagem de todos os tópicos t de conteúdos da antiga disciplina. Identificar: elementos essenciais e complementares, para os momentos do curso. Elementos essenciais: categorizá-los em seus aspectos cognitivos, procedimentais e atitudinais.
25 Programas de aprendizagem: : elementos tópicos do ementário já unificado, o rol de conteúdos, os objetivos ( disciplina, professores e universitários), a justificativa da integração conforme o perfil profissiográfico do curso, os conteúdos anteriores, os vínculos / nexos, a metodologia ativa a ser efetivada, as estratégias, as formas de acompanhamento ou avaliação, e a bibliografia.
26 Nossa formação: na Visão Moderna Dicotomiza ciências naturais e sociais. Impõe o modelo das ciências naturais às sociais. Define fronteiras que dividem e encerram a realidade. Conhecimento Avança pela especialização.rigor: o foco sobre o objeto... Restrito à especialidade/ à área da qual faz parte. Grade curricular
27 CIÊNCIA PÓS P S MODERNA: desafio do currículo culo articulado Perceber o conhecimento como total e constituindo-se ao redor de temas. Os temas são galerias onde os conhecimentos progridem ao encontro uns dos outros. Por isto, sendo total é local; avança à medida que seu objeto se amplia, é como as raízes de uma árvore, alastra-se em busca de novas e mais variadas interfaces.
28 CIÊNCIA PÓS P S MODERNA: DESAFIOS Ser tradutor. Incentivar os conceitos e teorias a emigrarem para outros lugares cognitivos... Aceitar a transgressão metodológica/ inovação / aplicação dos métodos fora de seus contexto de origem. Usar todo conhecimento como auto conhecimento e auto biográfico. Dialogar com outras formas de conhecimento, deixando-se penetrar por elas.
29 Ciência e conhecimento escolar: desafios Decompor, mas efetivar o movimento de recomposição, de síntese. Situar as informações em seu contexto e no conjunto a que pertencem. Superar o dualismo entre ciências sociais e humanas, entre o sujeito e o objeto. Focar os princípios organizadores / recompor os processos / condição humana no cosmos. Transformar informações em conhecimento / sapiência /superar a causalidade linear.(morin, 2001).
30 Paradigma curricular e complexidade Cursos de graduação : ciência e as novas fronteiras ao pensar, renunciando a ideologia do determinismo. Cuidar: o universo submetido a processos de degradação, dispersão, agitação e desenvolvimento / se ordena, se organiza e se desenvolve, desintegrando-se. (Morin,1994) A desordem / macro conceito/ comporta o aleatório: agitações, colisões, encontros ocasionais, eventos, ruídos e erros, reorganizações, interações, transformações no contexto, necessárias a evolução natural.
31 Paradigma da complexidade Desafio: unir noções que se excluem na simplificação e redução, próprios a visão moderna. Ação docente em parceria com os universitários: a visão inicial como ponto de partida / senso comum, romper a visão sincrética e não elaborada, construir um novo código de leitura da realidade, e um novo universo conceitual, aceitar o desafio de confrontar, de superar o senso comum, e de transformar-se nesse processo.
32 TODO: integrar e articular as partes Todo na visão moderna: obtido pela soma das partes X grade curricular como soma ou coleção de disciplinas. Nos desafios do processo atual: todo é proposto em sua complexidade, isto é, como articulação e integração das partes que o constituem.
33 Andragogia: : educação de adultos Em Linderman : assuntos e professores eram o ponto de partida. Estudantes: segundo plano ADULTOS: 10% do que ouvem, após 72 hs. 85% do que escutam, vêem e fazem Apreender: resolver problemas e desafios, por motivação interna; direcionar-se para o desenvolvimento de habilidades profissionais.
34 Caminhando para a andragogia Autogestão dos resultados. Auto avaliação / metacognição. Motivação intrínseca Eu: subjetividade Conceitos andragógicos pontuam Atividades de grupos, importancia prática do assunto, entusiasmo pelo aprendizado, exercícios de simulação, PBL, estudo de casos, etc, em sincronia com a realidade e com as experiências acumuladas e trazidas pelos estudantes
35 Processo de Ensinagem Ações docentes mediadoras planejadas. Ações discentes em parceria. Intencionalidade/ planejamento. Acompanhamento dos avanços e dificuldades em tempo de correção de rumos. Flexibilidade e compromisso dos sujeitos. Respeito, afeto e ética.
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