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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA RETENÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS NA FONTE Por: Herica da Silva Cabral DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL Orientador Prof. Flavio Luis Vieira Souza Rio de Janeiro 2013

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU AVM FACULDADE INTEGRADA RETENÇÃO DE TRIBUTOS FEDERAIS NA FONTE Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão e Planejamento Tributário. Por: Herica da Silva Cabral

3 AGRADECIMENTOS Agradeço à Deus, à minha família, ao meu esposo e professores da turma de Gestão e Planejamento Tributário, e principalmente, ao meu orientador e também professor, Flávio Luis Vieira Souza, pelo incentivo, apoio e dedicação ao meu trabalho.

4 DEDICATÓRIA...dedico à minha família, que sempre me incentivou em tudo e por tudo nesta vida e me proporcionou mais este momento de vitória, ao meu esposo e amigo de sempre, e em especial, ao meu orientador e professores, da turma de Gestão e Planejamento Tributário, por fazerem parte deste momento tão marcante da minha vida acadêmica.

5 RESUMO Segundo a legislação tributária prevê, o sujeito passivo da relação tributária é a pessoa obrigada ao pagamento do tributo. De um modo geral, essa pessoa é a peça fundamental que incorre em determinada hipótese de incidência; ou em outras palavras, é aquela que realiza determinado ato, previsto na Lei como uma hipótese sujeita à incidência do Tributo. A título de exemplo, a pessoa que aufere renda seria a principal responsável pelo pagamento do Imposto de Renda. Porém, há situações, onde o legislador por opção decide transferir a responsabilidade do pagamento do tributo a um terceiro, visando aperfeiçoar a arrecadação tributária, já que, foi inserido um terceiro na relação; o qual não teria interesse em não proceder o recolhimento do tributo. Dessa forma, podemos afirmar, que o instituto da retenção tem esse objetivo, quando obriga o tomador de um serviço a descontar do montante que pagaria ao prestador do serviço, uma determinada quantia, relativa ao tributo a ser retido. Por exemplo, em um serviço de limpeza prestado por uma pessoa jurídica, a fonte pagadora terá que reter IR, PIS/PASEP, COFINS, CSLL, entre outros. Portanto, com o objetivo de tornar o instituto da retenção mais eficaz, a legislação prevê sanções à fonte pagadora que deixar de efetuar a retenção do tributo, quando estiver obrigada. Porém, como nem todas as situações se encaixam na obrigação da retenção de determinado tributo, é de fundamental importância o conhecimento das mesmas. É importante destacar também, as demais obrigações que surgem quando a fonte pagadora está obrigada a reter determinado tributo, mais conhecidas por obrigações acessórias. Por fim, pelo grau de importância e pelas inúmeras dúvidas que surgem em torno do assunto em questão (Retenção de Tributos Federais na Fonte), esta pesquisa tratará com detalhes os conceitos, aplicabilidades e as hipóteses de retenção na fonte dos tributos federais: IRRF, PIS/PASEP, COFINS, e CSLL. Palavras Chave: Retenções na Fonte, Tributos Federais, Prazo de Recolhimento e Retenção, Fato Gerador, Base de Cálculo, Alíquotas (%).

6 METODOLOGIA A metodologia utilizada na realização do trabalho será através da leitura de livros, manuais, revistas, internet, entre outros, ao longo do estudo, criando uma visão geral do tema: impostos federais - conceitos, aplicabilidade, e retenções na fonte. Segundo Descartes (Wikipédia, 2004): metodologia científica refere-se à forma como funciona o pensamento científico. Ele propôs chegar a verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas partes, características que definiram a base da pesquisa científica. Portanto, este trabalho fundamenta-se na busca e captação de informações, seja através de elementos teóricos ou práticos, para a formação da base de dados desta pesquisa. De um modo geral, podemos classificar a natureza da metodologia deste trabalho como explicativa e descritiva, pois procura esclarecer os conceitos e a aplicabilidade dos mesmos através de modelos teóricos e práticos, e também descreve os fatores responsáveis por influenciar a ocorrência das questões levantadas neste objeto de estudo. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

7 ADN Ato Declaratório Normativo CNPJ Cadastro Nacional de pessoa Jurídica CFB Constituição Federal do Brasil CTN Código Tributário Nacional CONFAZ Conselho Nacional de Política Fazendária COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido DARF Documento de Arrecadação da Receita Federal DCTF Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais DOU Diário Oficial da União EC Emenda Constitucional FUNDAF Fundo de Desenvolvimento e Administração da Arrecadação e Fiscalização IN SRF Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal IR Imposto de Renda IRRF Imposto de Renda Retido na Fonte ME OU EPP Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte MF Ministério da Fazenda MP Medida Provisória NF Nota Fiscal PIS/PASEP Programa de Integração Social e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público RE Recurso Extraordinário RIR/99 Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 3.000/99) SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 09 CAPÍTULO I - Retenções na Fonte: Considerações Iniciais 11 CAPÍTULO II - Retenção na Fonte de IR: Beneficiário Pessoa Jurídica 19 CAPÍTULO III Retenção na Fonte do PIS/PASEP 31 CAPÍTULO IV Retenção na Fonte da COFINS 38 CAPÍTULO V Retenção na Fonte da CSLL 43 CONCLUSÃO 46 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 47 ANEXO 49 FOLHA DE AVALIAÇÃO 55 INTRODUÇÃO

9 9 Esta pesquisa, Retenção de Tributos Federais na Fonte, abordará com clareza os conceitos, aplicabilidades e retenções na fonte dos respectivos tributos que serão enfatizados ao longo deste trabalho. A delimitação deste trabalho especifica como objeto de estudo a retenção dos seguintes tributos federais na fonte: IR, PIS/PASEP, COFINS e CSLL. No caso do IR, cabe ressaltar que o enfoque será dado somente ao tópico IRRF Beneficiário pessoa jurídica. O objetivo geral deste estudo visa aumentar a capacidade de compreensão dos contribuintes quanto ao entendimento da legislação federal para com os itens abordados em questão, viabilizando a correta aplicabilidade da legislação vigente e reduzindo os riscos destes contribuintes junto ao fisco. Mais especificamente, este estudo também objetiva apresentar conceitual e explicitamente, a utilização das regras de retenção na fonte pagadora de impostos e contribuições, permitindo uma visão clara, melhor entendimento e maior adequação quanto aos registros contábeis na esfera federal. Dentro deste contexto, surge a questão central ou principal problema deste trabalho sob a forma de um questionamento: a necessidade do governo antecipar o recolhimento de tributos para garantir seu efetivo pagamento seria a verdadeira causa da criação das chamadas retenções, ou seja, trata-se realmente de um mecanismo de combate à sonegação fiscal ou um mero financiamento de fluxo de caixa do governo? Como hipótese ou possível resposta ao problema em questão, podemos descrever através das palavras do mestre Pêgas (2011, p. 612): há bastante tempo, o fisco vem buscando formas de combater a sonegação de tributos, e um dos métodos encontrados pelo legislador tem sido a utilização

10 10 de instrumentos impositivos aos contribuintes. Dessa forma, o fisco consegue dificultar a sonegação. Podemos citar, por exemplo, a obrigação do tomador do serviço de fazer a retenção e posterior recolhimento dos impostos, que poderia não ocorrer, caso não fosse uma exigência do fisco. Portanto, dentro do contexto visto até aqui e a questão central desta pesquisa a ser respondida, podemos dizer que trata-se de um tema que merece ser mais debatido pelos especialistas e tributaristas, e pela mídia em geral, visando evitar que o governo siga com sua estratégia de otimização de fluxo de caixa (com antecipações tributárias), em detrimento do fluxo de caixa das pessoas jurídicas; aspecto relevante ou justificativa para a realização desta pesquisa. Os procedimentos metodológicos para o desenvolvimento deste trabalho serão os citados: leitura de livros, manuais, artigos na internet, revistas, etc.,criando uma visão geral do tema: Impostos Federais: Conceitos, Aplicabilidade, e Retenções na Fonte. A seguir, iniciaremos o Capítulo I Retenções na Fonte: Considerações Iniciais. CAPÍTULO I - RETENÇÕES NA FONTE: CONSIDERAÇÕES INICIAIS...Deus é maior que todos os obstáculos.

11 11 O termo reter, etimologicamente, significa o ato de manter indevidamente em seu poder o que pertence a outrem, segundo o moderno dicionário da língua portuguesa Michaelis (2002, p.677). A expressão retenção na fonte, nos parâmetros de vários sistemas fiscais, é o mecanismo pela qual o Estado arrecada parcialmente os vencimentos de todos os trabalhadores por conta de outrem; não só funcionários públicos, como também funcionários de empresas privadas, cuja finalidade vincula-se com o pagamento mensal de uma taxa de IRS 1. (Wikipédia, 2012). Para tanto, como regra geral, é de suma importância ressaltar que a pioneira e maior das leis que tem por objeto retenções na fonte, é a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, onde, por meio de lei, pode-se possivelmente, transferir a responsabilidade do pagamento do tributo a um sujeito passivo da obrigação tributária na condição de responsável, ainda que este não seja contribuinte. Conforme prevê o Art. 150, 7.º, CF: A lei poderá atribuir a sujeito passivo de obrigação tributária a condição de responsável pelo pagamento de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido. 1. IRS É a sigla de imposto sobre rendimento das pessoas singulares. Tanto o IRS como o IRC são impostos sobre o rendimento que entraram em vigor no Sistema Tributário Português em 1 de Janeiro de 1989 aprovados pelo Decreto-Lei 442-A/88 de 30 de Novembro e Decreto-Lei 442-B/88 de 30 de Novembro, respectivamente. O IRS tributa o rendimento das pessoas singulares enquanto que o IRC tributa o rendimento das pessoas colectivas.

12 12 Por outro lado, argumenta Harada (2004): A retenção na fonte difere da responsabilidade tributária. A retenção, por si só, não implica responsabilidade tributária; já que não existe substituição no pólo passivo da obrigação tributária, mas, mera antecipação parcial ou total do tributo devido pelo sujeito passivo natural. Conforme prevê o Art. 128, do CTN, Responsabilidade Tributária : Sem prejuízo do disposto neste Capítulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crédito tributário 2 à terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigação, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em caráter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigação. (Art.128, CTN). 1.1 O que vem a ser Retenção na Fonte? Podemos citar inúmeras definições para retenção na fonte. Uma delas, simplificadamente, nos diz que retenção na fonte é a antecipação do recolhimento do sujeito passivo ao sujeito ativo, ou seja, o recolhimento antecipado do contribuinte para a união; onde sujeito passivo são as pessoas físicas ou jurídicas responsáveis pelo pagamento do tributo, e sujeito ativo são os responsáveis pela administração e recebimentos dos tributos; que são União, Estado, Distrito Federal e Municípios. Harada (2004), vai mais além do que apenas definição, e destaca: A retenção de tributos na fonte incorporou-se definitivamente na legislação tributária como um dos instrumentos de exacerbação da carga tributária, à medida que provoca recolhimento antes do vencimento normal do tributo.não satisfeita com essa sistemática de 2 Crédito Tributário - Crédito tributário é o vínculo jurídico, de natureza obrigacional, por força do qual o Estado (sujeito ativo) pode exigir do particular, o contribuinte ou responsável (sujeito passivo), o pagamento do tributo ou da penalidade pecuniária (objeto da relação obrigacional). CTN, Art "O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta". Com o surgimento da relação jurídico-tributária, tem-se por existentes o débito e o crédito tributário. Apenas quando formalizada sua existência e liquidez, é que o Fisco pode opor o crédito tributário ao contribuinte, e dele exigir seu cumprimento.

13 13 antecipação, a legislação, agora, vem encurtando cada vez mais o prazo de recolhimento ao Tesouro dos tributos retidos na fonte. Pêgas (2012, p.612), diante de certas considerações iniciais, define: O legislador ordinário vem buscando instrumentos para combater a sonegação de tributos. E um dos instrumentos encontrados tem sido a transferência da obrigação de retenção e recolhimento de impostos e contribuições para o contribuinte que faz o pagamento de serviços prestados. Assim, o Fisco dificulta a sonegação, pois o tomador do serviço se encarrega de fazer a retenção e o posterior recolhimento, que poderia não ser feito, caso não existisse essa exigência. Além disso, o Fisco, utilizando seu poder impositivo, faz o que toda pessoa física e jurídica tenta e na maioria das vezes não consegue: antecipar receitas. Portanto, neste contexto surge uma questão: o verdadeiro motivo desencadeador das chamadas retenções pelo governo, fomentando o ato de antecipação das receitas, através do recolhimento dos tributos, seria um mecanismo de combate à sonegação fiscal ou um mero financiamento do fluxo de caixa? Sobre esta questão, e considerando as observações feitas até aqui, justifica-se dizer que o tema em evidência merece ser mais debatido pelos especialistas e tributaristas e pela mídia em geral. A seguir, serão apresentados os demais tópicos sobre Retenções na Fonte. 1.2 Retenção de Entidades Públicas Segundo o Mestre Pêgas (2011, p.612), os pagamentos efetuados por órgãos, autarquias, fundações da administração pública federal, empresas públicas e sociedades de economia mista a pessoas jurídicas, pelo fornecimento de bens ou prestação de serviços, estão sujeitos à incidência, na fonte, de IR, CSLL, PIS e COFINS (Lei nº 9.430/96, art. 64). A obrigação pela

14 14 retenção é do órgão ou entidade que efetuar o pagamento. (Assunto detalhado na IN SRFB 3 nº 480/04 e na IN SRFB nº 539/05. Segue abaixo, as principais regras de retenção das Entidades Públicas para melhor entendimento e adequação das normas contábeis: As retenções serão efetuadas sobre qualquer forma de desembolso, inclusive os pagamentos antecipados por conta de fornecimento de bens ou de prestação de serviços para entrega futura; Cada tributo somente poderá ser compensado com o que for devido em relação ao mesmo imposto ou contribuição; As alíquotas determinadas para a retenção das contribuições serão as seguintes: COFINS 3%; PIS/PASEP 0,65%; e CSLL 1%. No caso do IR, a retenção na fonte será de 15% sobre o percentual a ser utilizado no Lucro Presumido; As empresas tributadas pelo SIMPLES possuem isenção de retenção. A IN SRFB nº 480/2004 traz no seu artigo 3º a relação das empresas que não devem sofrer a retenção de IR e das contribuições, dentre elas, as empresas inscritas pelo SIMPLES, as entidades imunes e isentas de IR e as empresas exclusivamente distribuidoras de jornais e revistas. (Pêgas, 2011, p.614). Para melhor entendimento do tópico 1.2, o Anexo 1 apresenta a IN SRFB nº 480/2004 Tabela de Retenções. (Pêgas, 2011, p. 615 à 617). 1.3 Retenção de Entidades Privadas No caso das entidades privadas, estão obrigadas a efetuar o desconto da COFINS, do PIS/PASEP e da CSLL as pessoas jurídicas de direito privado (tomadora do serviço) que efetuarem pagamentos a outras 3 SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil

15 15 pessoas jurídicas de direito privado (prestador de serviço). Enquanto a tomadora do serviço tem a responsabilidade de realizar a retenção e o recolhimento das contribuições; a prestadora do serviço é quem sofrerá o desconto das mesmas, e passa a ter o direito de compensar estas contribuições sofridas com as contribuições que tiver que recolher. No caso das pessoas jurídicas optantes pelo SIMPLES, não estão obrigadas a efetuar a retenção, assim como sofrer a retenção. (Teixeira e Teixeira, 2009, p. 71). Teixeira e Teixeira (2009) e Pêgas (2011, p. 622), sobre as considerações acima, acrescentam que a partir de , a retenção na fonte de CSLL, PIS/PASEP e COFINS nos pagamentos realizados de pessoas jurídicas para outras pessoas jurídicas, sofrerão retenção na fonte com alíquotas de 1%, 0,65% e 3%, respectivamente. Segue abaixo os serviços alcançados pela retenção (Art. 30, Lei /03): 1. Serviços de limpeza; 2. Conservação, manutenção, segurança, vigilância; transporte de valores e locação de mão-de-obra; 3. Prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos; 4. Administração de contas a pagar e a receber; e 5. Remuneração de serviços profissionais. Segundo observação destacada pelos autores, a Instrução Normativa SRF nº 459/04 detalha os serviços alcançados pela exigência de retenção na fonte das contribuições para PIS, COFINS e CSLL. E ainda, de acordo com Pêgas (2011, p. 620), no caso de retenção na fonte de IR sobre serviços profissionais: o pagamento feito por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas de serviços de natureza profissional deve sofrer retenção de imposto de renda na fonte, com alíquota de 1,5%. Segue

16 16 abaixo, os quarenta tipos de serviços com a obrigatoriedade de retenção (Art. 647, 1º, do RIR/99 4 : 1. Administração de bens ou negócios em geral (exceto consórcios ou fundos mútuos para aquisição de bens); 2. Advocacia; 3. Análise clínica laboratorial; 4. Análises técnicas; 5. Arquitetura; 6. Assessoria e consultoria técnica (exceto o serviço de assistência técnica prestado à terceiros e concernente à ramo de indústria e comércio explorado pelo prestador do serviço); 7. Assistência social; 8. Auditoria; 9. Avaliação e perícia; 10. Biologia e biomedicina; 11. Cálculo em geral; 12. Consultoria; 13. Contabilidade; 14. Desenho técnico; 15. Economia; 16. Elaboração de projetos; 17. Engenharia (exceto construção de estradas, pontes, prédios e obras assemelhadas); 18. Ensino e treinamento; 19. Estatística; 20. Fisioterapia; 21. Fonoaudiologia; 22. Geologia; 23. Leilão; 4 RIR/99 É o Decreto nº 3.000/99, conhecido como Regulamento do Imposto de Renda RIR/99, que cita a lista dos serviços alcançados pela retenção do IR, no seu Art. 647, 1º.

17 Medicina (exceto a prestada por ambulatório, banco de sangue, casa de saúde, casa de recuperação ou repouso sob orientação médica, hospital e pronto socorro); 25. Nutricionismo e dietética; 26. Odontologia; 27. Organização de feiras de amostras, congressos, seminários, simpósios e congêneres; 28. Pesquisa em geral; 29. Planejamento; 30. Programação; 31. Prótese; 32. Psicologia e psicanálise; 33. Química; 34. Radiologia e radioterapia; 35. Relações públicas; 36. Serviço de despachante; 37. Terapêutica Ocupacional; 38. Tradução ou interpretação comercial; 39. Urbanismo; e 40. Veterinária; O autor citado esclarece, que existe ainda a retenção de imposto de renda de 1% para os seguintes serviços prestados por pessoa jurídica: 1. Limpeza; 2. Conservação; 3. Segurança; 4. Vigilância; e 5. Locação de mão-de-obra.

18 18 E por exigência da Lei /2003, a partir de fev/2004, os seguintes serviços por ocasião do crédito ou pagamento, passaram a sofrer retenção de 1,5% do IR: 1. Administração de contas a pagar e a receber; e 2. Serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos. Por fim, para finalizar este último tópico antes de iniciarmos o Capítulo II - Retenção na Fonte de Imposto de Renda (IRRF Beneficiário Pessoa Jurídica), o autor ressalta que o surgimento do crédito ocorre no momento do reconhecimento da receita, e não na retenção. Segue o Capítulo II Retenção na Fonte de IR: Beneficiário Pessoa Jurídica. CAPÍTULO II - RETENÇÃO NA FONTE DE IR: BENEFICIÁRIO PESSOA JURÍDICA Prestação de Serviços Caracterizadamente de Natureza Profissional Este tópico tratará do Imposto de Renda Retido na Fonte IRRF nos pagamentos efetuados por pessoas jurídicas à outras pessoas jurídicas

19 19 pela prestação exclusiva de serviços. (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p. 29). (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p. 29) explicam: Que os rendimentos correspondem às importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional. Estes serviços estão listados no At. 647, do decreto 3.000, de março de 1999, atual regulamento do imposto de renda. A listagem dos serviços de natureza profissional citados neste tópico encontra-se na introdução (em considerações iniciais, tópico 1.3) e no Anexo 1 deste trabalho. Uma questão importante levantada pelos autores citados neste tópico (serviços de natureza profissional), é o fato de que o imposto incide independentemente da qualificação profissional dos sócios da beneficiária. Ou seja, o que importa na análise é o efetivo enquadramento do serviço e não a qualificação dos prestadores do serviço. A análise deve levar sempre em consideração os aspectos materiais e não os formais. (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p. 33) Fato Gerador Após análise de identificação dos serviços que estão dentre aqueles sujeitos à retenção do imposto de renda retido na fonte, a próxima etapa será analisar o momento da ocorrência do fato gerador 5 do imposto; ou seja o aspecto temporal de incidência do IRRF. Portanto, o fato gerador do IR ocorre no momento efetivo em que ocorre a prestação dos serviços sujeito à esta retenção, previsto no Art. 647, 1º, do RIR/99. 5 Fato Gerador - Constitui expressão jurídica que indica uma situação de fato fixada em lei ordinária, cuja ocorrência é necessária e suficiente para dar nascimento à respectiva obrigação tributária. Trata-se, Direito nasce de um fato, ou de um conjunto de fatos.

20 20 Segundo Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida ( 2011, p. 35): O momento de ocorrência do fato gerador não deve ser confundido com prazo para recolhimento do imposto. É a partir da ocorrência do primeiro que começa a contagem do segundo. Os autores citados explicam, conforme prevê a legislação, que o imposto de renda deverá ser retido por ocasião do pagamento ou crédito do serviço prestado. Portanto, são duas situações que fazem nascer a obrigatoriedade de retenção do imposto. O fato de ocorrer qualquer uma delas, deverá ser feita retenção. Ainda no contexto acima, os autores inferem o significado de pagamento e crédito. O primeiro termo significa a disponibilização efetiva dos recursos financeiros ao beneficiário; enquanto o segundo, por sua vez, significa o lançamento contábil do serviço prestado na escrituração do tomador dos serviços. Como exemplo dentro deste tópico, podemos citar dois momentos em que ocorrerá a retenção do IR; porém em situações diferenciadas. Por exemplo, no caso de um serviço que será pago ao longo de vários meses, a retenção do IR deverá ser efetuada na data de sua efetiva prestação (o pagamento terá pouca relevância nesta análise); por outro lado, mesmo que a realização do serviço seja paga à vista (pagamento coincide com a prestação do serviço), essa questão terá pouca relevância pois o crédito e o pagamento ocorrerão na mesma data. Segue exemplo prático citado pelos autores (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p. 37): Qual o momento de ocorrência do fato gerador do imposto, em relação a um serviço prestado em , cujo pagamento será realizado em ?

21 21 Resposta: O imposto deve ser retido por ocasião do pagamento ou crédito, o que ocorrer primeiro. Neste caso, o crédito ocorreu primeiro, logo, o fato gerador ocorreu em Regra geral, considerando os exemplos mencionados, a retenção do imposto deverá ser efetuada por ocasião da emissão do correspondente documento fiscal, considerando que este seja emitido na data da prestação do serviço. Portanto, basta que haja a prestação do serviço para que nasça a obrigatoriedade de se fazer a retenção do Imposto de Renda. A regra é diferente da que se aplica as contribuições sociais, onde a retenção nasce apenas no momento do pagamento pelo serviço Base de Cálculo A base de cálculo 6 para a retenção do Imposto de Renda é o total pago ou creditado, sem nenhuma dedução, com alíquota de 1,5%. Neste sentido, nem mesmo as despesas reembolsadas, previstas em contrato, podem ser deduzidas do montante a ser utilizado no cálculo do imposto. Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida ( 2011, p. 45), ressaltam um ponto polêmico da retenção do IR: É comum o prestador de serviço listar determinados gastos no documento fiscal, na tentativa de que tais valores sejam excluídos da base de cálculo do imposto. Por exemplo, a ocorrência 6 Base de Cálculo Montante sobre o qual se aplica a alíquota para determinar o valor do tributo devido.

22 22 mais comum refere-se à serviços de limpeza; onde consta no documento fiscal o total do serviço e no corpo do documento a indicação de diversas despesas (transporte, alimentação, uniforme, e outros a serem excluídos do total do serviço, para que se chegue à base de cálculo do imposto. Como segundo exemplo, também comum e freqüente, são citados os serviços prestados por empresas de auditoria ou escritórios de advocacia, com apresentação de documento complementar ou nota de débito ; este contemplando valores a serem excluídos da base de cálculo do imposto (hospedagem, fotocópias, etc.). Dessa forma, os autores citados neste tópico argumentam: Tais valores, uma vez que façam parte do total contido no documento fiscal, não podem ser deduzidos da base de cálculo do imposto, uma vez que seu critério quantitativo de incidência é o total pago ou creditado. (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p. 45). Portanto, uma alternativa no que diz respeito as demais despesas incorridas na prestação do serviço, que além de evitar esse problema constante na retenção do imposto e está de acordo com as boas práticas contábeis; é o reembolso dessas despesas por parte do prestador; que deverá solicitar os correspondentes comprovantes já em nome do tomador do serviço, ainda que seja ele que esteja efetuando o pagamento. E quando for receber pelo serviço prestado; além do documento fiscal referente à este serviço, apresentará todos os demais documentos fiscais já em nome do tomador, para que possa ser reembolsado das respectivas despesas incorridas. Já o tomador do serviço, por sua vez; no ato do reconhecimento do montante que está sendo pago ao prestador do serviço, deverá registrar de forma separada o valor pago à título do serviço e as demais despesas incorridas no processo, as quais estarão lastreadas por documentos já emitidos em seu nome.

23 23 Por fim, antes de passarmos ao tópico seguinte, cabe ressaltar que a mencionada regra que impede a dedução de valores do valor pago ou creditado, destaca algumas exceções, que se refere aos seguintes serviços: Propaganda e Publicidade; Comissões e Corretagens; Cooperativas de Trabalho e Associações Profissionais ou Assemelhadas; e Factoring Alíquota (%) Alíquota é o percentual que será aplicado sobre a base de cálculo, para apurar o valor de determinado tributo. (Portal Tributário, 2010). Estão sujeitas à retenção na fonte às alíquotas de 1% ou 1,5%, as importâncias pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, conforme o tipo de serviço prestado, descritos no quadro 1 abaixo. ALÍQUOTA 1,00% ESPÉCIE DE SERVIÇO PRESTADO POR PESSOA JURÍDICA Serviços de limpeza, conservação, segurança, e locação de mão de obra Serviços caracterizadamente de natureza profissional Comissões e corretagens 1,50% Serviços de propaganda e publicidade Serviços prestados por cooperativas de trabalho e associações profissionais ou assemelhadas Factoring Quadro 1 Tipo de Serviço Prestado por PJ e Respectivas Alíquotas (%) Fonte: Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida (2011).

24 24 Teixeira e Teixeira (2009, p.60), exemplifica o cálculo do Imposto de Renda a Recolher, conforme os quadros 2 e 3 (abaixo), para alguns serviços citados no quadro anterior: Serviços caracterizadamente de natureza profissional CÁLCULO DO IR A RECOLHER Valor do serviço R$ 6.000,00 Alíquota Valor do IRF 1,5% R$ 90,00 Quadro 2 Cálculo do IR Fonte: Teixeira e Teixeira (2009). De acordo com o Art. 648, do RIR/99: Aplicar-se-á a tabela progressiva mensal quando a beneficiária for sociedade civil prestadora de serviços relativos à profissão legalmente regulamentada, controlada, direta ou indiretamente: a) Por pessoas físicas que sejam diretores, gerentes, ou controladores da pessoa jurídica que pagar os rendimentos; b) Pelo cônjuge ou parente de primeiro grau das pessoas físicas referidas na letra a. Serviços de limpeza, conservação, segurança, e locação de mão de obra CÁLCULO DO IR A RECOLHER Valor do serviço R$ 4.000,00 Alíquota Valor do IRF 1,0% R$ 40,00 Quadro 3 Cálculo do IR Outro Exemplo Fonte: Teixeira e Teixeira (2009). De acordo com o Art. 649, do RIR: Os rendimentos correspondem às importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços: a) Limpeza e conservação de bens imóveis, exceto reformas e obras assemelhadas; b) Segurança e vigilância;

25 25 c) Locação de mão-de-obra de empregados da locadora colocados a serviço da locatária, em local por esta determinado; e d) Transportes de valores Prazo de Recolhimento e Retenção O prazo de recolhimento do IRRF é até o 3º dia útil do decêndio subseqüente ao de ocorrência do fato gerador. Já o prazo de retenção do respectivo imposto é até o dia 20 do mês subseqüente ao mês de ocorrência do fato gerador; ou seja, até o dia 20 do mês seguinte à retenção. (2009, Teixeira e Teixeira, p. 59). É importante ressaltar que, caso o dia do vencimento coincida com um dia não útil, o recolhimento deverá ser antecipado; por exemplo, se o dia 20 cair em um sábado, o recolhimento deverá ser antecipado ao dia 19, desde que seja um dia útil. (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p. 48). Segue exemplo citado pelos últimos autores deste tópico: Ex: Qual o prazo de recolhimento do imposto retido em relação a um serviço prestado em , cujo pagamento será efetuado em ? Resposta: O fato gerador neste exemplo ocorreu em O imposto deverá ser recolhido, portanto, até o dia , uma vez que o dia 20 de fevereiro é um domingo. Neste caso, o recolhimento deverá ser feito antes mesmo do pagamento ao beneficiário pelo serviço prestado. (Art.70, I, d, da Lei nº /2005). A forma de recolhimento, é feita de forma centralizada pelo estabelecimento matriz, pela pessoa jurídica que efetuar a retenção, onde os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional.

26 26 Quanto ao DARF 7 por código de recolhimento, bastará apenas um em cada período de apuração; ou seja, não será necessário um DARF por retenção efetuada, e nem mesmo por prestador de serviço. Algumas questões foram levantadas sobre a forma de recolhimento de um DARF por prestador de serviço, bem como um DARF por cada estabelecimento da fonte pagadora, que embora não sejam proibidas não são recomendáveis. No primeiro caso, não se recomenda pelo fato de que posteriormente mais documentos deverão ser apresentados na DCTF 8 ; enquanto no segundo caso, deve-se atentar sempre ao CNPJ informado no documento, o qual deverá sempre ser o da matriz da pessoa jurídica, caso contrário, a fonte pagadora terá problemas no preenchimento da DCTF. Logo, este segundo procedimento também não é recomendável. (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p. 50) Códigos de Pagamento do DARF Devem ser recolhidos em DARF, todos os valores retidos a título de Imposto de Renda, de acordo com o respectivo código aplicável. Atualmente, existem quatro códigos para o recolhimento dos valores retidos por pessoa jurídica pelos serviços prestados por outras pessoas jurídicas. Segue abaixo, o quadro 4, referente aos códigos de pagamento : DARF - CÓDIGO ESPÉCIE DE SERVIÇO PRESTADO POR PESSOA JURÍDICA Serviços caracterizadamente de natureza profissional Serviços de limpeza, conservação, segurança e locação de Mão de obra Comissões e corretagens Serviços de propaganda e publicidade Serviços prestados por cooperativas de trabalho e associações 7 DARF Documento de arrecadação da Receita Federal. 8 DCTF Declaração de débitos e créditos de tributos federais. É a declaração, cuja pessoa jurídica deve informar seus débitos tributários e os respectivos pagamentos dos tributos.

27 27 profissionais e assemelhadas 5944 Factoring Quadro 4 Códigos para Recolhimento em DARF Fonte: Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida (2011) Casos de Dispensa de Retenção Segundo os autores Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida,(2011, p. 38), mesmo que a fonte pagadora contrate um dos serviços sujeitos à retenção do Imposto de Renda, pode ocorrer que o imposto não precise ser retido, uma vez que tal fato se enquadre em um dos casos de dispensa. Segue abaixo as hipóteses deste tópico Valor Igual ou Inferior à R$ 10,00 Fica dispensada a retenção do Imposto de Renda de valor igual ou inferior à R$ 10,00, incidente na fonte sobre rendimentos pagos a pessoas físicas (ADN nº 15/1997), afirmam Teixeira e Teixeira (2009, p. 63). Neste caso, faz-se necessário calcular o valor que seria retido para comprovar se realmente haverá a dispensa da retenção. O Art. 67 da Lei nº 9.430/96, esclarece, nas palavras do mestre Pêgas (2011, p. 618): Que fica dispensada a retenção de imposto de renda, de valor igual ou inferior a R$ 10,00, incidente na fonte sobre rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto devido na declaração de ajuste anual. Essa dispensa refere-se especificamente às retenções de pessoas físicas. Pêgas, explica ainda, sobre o Ato Declaratório Normativo (ADN nº 15/1997) citado aqui:

28 28 Que a dispensa da retenção de IR de valor até R$ 10,00 aplica-se a rendimentos que devam integrar a base de cálculo do imposto devido na declaração de rendimentos de pessoas físicas e a base de cálculo do IR devido pelas pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, presumido ou arbitrado. Em resposta ao questionamento de muitos contribuintes, sobre a existência de mais de um pagamento dentro do mesmo mês a um mesmo beneficiário; não haverá retenção. Neste contexto, Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida,(2011, p. 39), acrescentam que o Imposto de Renda na Fonte deve ser apurado a cada pagamento ou crédito de rendimentos; portanto, a dispensa de retenção ocorre quando, em cada pagamento ou crédito, o imposto resultar em valor igual ou inferior a R$ 10,00. Por fim, a Lei nº /09 (incluído o Art. 68-A na Lei nº 9.430/96) destaca que o Poder Executivo poderá elevar para até R$ 100,00 o citado valor (R$ 10,00), podendo reduzir ou restabelecer os limites e valores que vier a fixar. (Pêgas, 2011, p. 619) Simples Nacional Também fica dispensada a retenção do Imposto de renda quando o prestador dos serviços for optante pelo Simples Nacional 9. Neste caso, a dispensa cabe somente à situação do prestador do serviço; ou seja,o fato da fonte pagadora ser optante pelo Simples Nacional, por si só, não justifica a dispensa da retenção. Segundo Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida (2011, p.41), é importante observar que a legislação do Imposto de Renda não prevê nenhum documento ou procedimento que deverá ser utilizado para efeito de comprovação da condição de optante pelo Simples Nacional. 9 Simples Nacional Estabelece normas gerais relativas ao tratamento tributário diferenciado e favorecido a ser dispensado às ME e EPP no âmbito da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, mediante regime único de arrecadação.

29 29 Contudo, o que a legislação do Simples Nacional prevê é que nos documentos fiscais emitidos pelos contribuintes, deve constar a expressão DOCUMENTO EMITIDO POR ME OU EPP OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL ; ou seja, basta tal informação para que haja a dispensa de retenção. (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p.41) Condomínios A dispensa da retenção ocorre quando o cumprimento da obrigação de reter exigir da fonte pagadora a condição de pessoa jurídica; nesse caso, os condomínios não se caracterizam como pessoas jurídicas, e portanto, estão desobrigados de reter o Imposto de Renda na Fonte. Logo, a retenção só se aplica, neste caso, quando houver em ambos os pólos uma pessoa jurídica; caso contrário, os condomínios ficam dispensados da retenção do IR em relação aos serviços que contratar. Observação importante neste tópico, refere-se ao fato do condomínio possuir CNPJ, o que não o caracterizará como pessoa jurídica. O registro neste cadastro é realizado para possibilitar o cumprimento de determinadas obrigações a que está sujeito, como reter e recolher o Imposto de Renda em relação a pagamentos a pessoas físicas. De acordo com Teixeira e Teixeira (2009, p. 63): O condomínio deve fazer retenção na fonte do IR somente em relação aos pagamentos realizados para o trabalhador com vínculo empregatício. (PN CST nº 114/1972). Portanto, para que uma determinada entidade se enquadre como pessoa jurídica, precisa estar entre aquelas figuradas no Código Civil (Lei /2002), a partir do seu Art. 40. (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p.44). A seguir, iniciaremos o Capítulo III, Retenção na Fonte do PIS/PASEP.

30 30 CAPÍTULO III RETENÇÃO NA FONTE DO PIS/PASEP PIS/PASEP - Conceito O conceito de PIS/PASEP é o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público, que são contribuições criadas em 1970, com o objetivo de integrar os trabalhadores na vida e no desenvolvimento das empresas. (Pêgas, 2011, p. 551). Teixeira e Teixeira (2009, p.47), também destacam, a respeito do PIS/PASEP: São contribuintes as pessoas jurídicas em geral, inclusive as equiparadas, as entidades e instituições de caráter filantrópico e as associações nas condições estabelecidas em lei. Segundo esclarece Pêgas (2008, p.01): O Programa de Integração Social PIS e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público PASEP tiveram origem ainda na

31 31 Constituição de 1967, que assegurava aos trabalhadores a integração na vida e no desenvolvimento das empresas. Em 1970, com as Leis Complementares (nº 7 e nº 8), as contribuições foram criadas. A idéia original do governo federal com as contribuições para o PIS e o PASEP foi criar uma poupança para cada trabalhador, que seria controlada pela Caixa Econômica Federal CEF (PIS) e pelo Banco do Brasil (PASEP) e utilizada nos casos previstos em Lei. Até a Constituição de 1988, a arrecadação do PIS/PASEP (5% do IR devido, mais um percentual sobre o faturamento das empresas) era destinada para contas individuais, abertas em nome de cada empregado. A idéia original da criação do PIS/PASEP tinha méritos, pois atendeu aos seguintes objetivos, descreve o mestre Pêgas (2011, p. 552): Incentivar a compra da casa própria por parte dos trabalhadores; Criar mais um fundo para ser utilizado quando o empregado se aposentasse; Incentivar a constituição de famílias, pois uma das permissões de saque integral dos recursos era para casamento; e Incentivar a permanência nos empregos, já que metade do fundo pertencia aos empregados que completassem cinco anos nas empresas. Segundo Fabretti (2011, p. 244), a CF determinou em seu (Art. 195): Art A Seguridade Social será financiada por toda a sociedade de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do DF, e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I Dos empregados,incidentes sobre a folha de salários, o faturamento e o lucro; II Dos trabalhadores; III Sobre a receita de concursos de prognósticos. E ainda, no 6º do mesmo artigo, institui para as contribuições sociais o princípio da anterioridade restrita de 90 dias: 6º As contribuições sociais de que trata este artigo,só poderão ser exigidas após decorridos 90 dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.

32 32 De acordo com as palavras do mestre Pêgas (2008, p.3): Por mais bem-intencionado que tenha sido o legislador na criação do PIS e do PASEP, a concepção inicial mostrou-se ineficaz, pois a operacionalização dos Fundos não representava tarefa das mais simples e o governo percebeu, com o tempo, que a sua parcela de contribuição, representada pelo PIS-DEDUÇÃO e pelo PASEP, estava fazendo falta no apertado e minguado orçamento federal. Contudo, no final de 1988, tais normas foram profundamente alteradas pela EC nº 20, de (DOU de ), destaca Fabretti (2011, 244) e complementa Pêgas (2011, p. 552), que a partir da mudança na Constituição, a contribuição do governo para o PIS, que era feita através do PIS-DEDUÇÃO (valor encontrado deduzindo uma parcela do IR devido), deixava definitivamente de existir, permanecendo apenas a contribuição das empresas públicas e privadas. De acordo com o último autor citado, a partir de fevereiro de 1999, as contribuições ao PIS/PASEP foram cobradas sobre todas receitas obtidas pelas empresas. A legislação, de forma arbitrária, modificou o conceito de faturamento, definindo-o como correspondente a Receita Bruta. E pior, definiu Receita Bruta como a totalidade das receitas auferidas pela pessoa jurídica. Pêgas (2011, p. 553), ainda ressalta, que a partir de dezembro de 2002, o PIS/PASEP passou a ser cobrado pelo método não-cumulativo para as empresas que utilizam o lucro real como forma de tributação. Já as empresas tributadas pelo lucro presumido ou com seu lucro arbitrado permaneceram calculando PIS/PASEP no formato anterior. Segue abaixo, as principais mudanças definidas para o método não-cumulativo: A alíquota do PIS/PASEP passou de 0,65% para 1,65%; e A empresa poderia utilizar créditos permitidos em lei para deduzir o PIS/PASEP a pagar, com a alíquota majorada. Por fim, o citado autor explica que em maio de 2009, a Lei /09 revogou o 1º do Art. 3º da Lei 9.718/98, passando a cobrar PIS e

33 33 COFINS apenas sobre a receita bruta das empresas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado. E a revogação do artigo, porém, teve validade a partir da data de instalação do Conselho Administrativo de Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, órgão criado pelo Ministério da Fazenda, na Portaria MF 256, de 23 de junho de (Pegas, 2011, p. 553) Fato Gerador Segundo, Fabretti (2011, p. 251), o fato gerador do PIS nada mais é do que o faturamento mensal, assim entendido o total de receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. Portanto, conclui (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p.104), que o fato gerador das contribuições sociais é diferente do fato gerador do imposto de renda, que pode incidir no pagamento ou crédito do rendimento, o que ocorrer primeiro Base de Cálculo A base de cálculo do PIS/PASEP, explicam os autores Teixeira e Teixeira (2009, p. 47) e Fabretti (2011, p. 251), é o valor do faturamento mensal e sobre a folha de salários. Fabretti, ainda acrescenta, que não integram a base de cálculo do PIS/PASEP as receitas: I Isentas ou não alcançadas pela incidência da contribuição ou sujeitas à alíquota zero; II Não operacionais, decorrentes de venda do ativo permanente; III Auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadoria em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de substituta tributária; IV Venda dos produtos: a) Derivados de petróleo e gás natural Lei nº 9.990/00;

34 34 b) De certos medicamentos e perfumes, loções de barba, cremes, escova de dentes (incidência monofásica do PIS/COFINS, discriminados na Lei nº /00; c) De máquinas e equipamentos discriminados nas Leis nº /02 e /02; d) Quaisquer outros bens submetidos à incidência monofásica da contribuição; V Referentes a: a) Vendas canceladas e aos descontos incondicionais concedidos; b) Reversão de provisões e recuperação de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de nova receita; o resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido e os lucros e dividendos avaliados pelo custo de aquisição, que tenham sido computados como receita Incidências Cumulativa, Não Cumulativa, Sobre a Folha de Salários e Alíquotas Incidência Cumulativa O termo cumulativa, significa que esta forma de contribuição é cobrada em todas as etapas da produção, onerando assim o preço final do produto. Este modelo ou forma de tributação também é conhecido como tributação em cascata. A incidência cumulativa aplica-se às pessoas jurídicas tributadas pelo lucro presumido ou arbitrado e não se aplica às pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real, exceto nos casos específicos previstos em lei Incidência Não-Cumulativa

35 35 Não-cumulatividade, significa que a forma de contribuição na etapa subsequente dos processos produtivos e/ou de comercialização, não incide sobre o mesmo imposto/tributo pago ou recolhido na etapa anterior. A incidência não-cumulativa, aplica-se às pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real e entidades isentas que aufiram receitas sujeitas à incidência nãocumulativa Incidência Sobre a Folha de Salários Segundo a IN SRF 247/02, a base de cálculo do PIS sobre a folha de salários é o total da folha de pagamento mensal, dos empregados, entendido como tal, o total dos rendimentos do trabalho assalariado de qualquer natureza Alíquotas (%) Não Cumulativas: 1,65% (PIS); é permitida a utilização de créditos. Cumulativas: 0,65% (PIS); não pode utilizar créditos. Sobre a Folha de Salários: 1% (PIS) sobre a Base de Cálculo Prazo de Recolhimento e Retenção O prazo de recolhimento do PIS/PASEP é até o dia 25 do mês seguinte do fato gerador. Já o prazo de retenção deste imposto é até o último dia útil da quinzena subseqüente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora dos serviços; ou seja, último dia útil da quinzena subseqüente ao do fato gerador. (Teixeira e Teixeira, 2009, p. 76).

36 36 Quanto à forma de recolhimento, os valores retidos devem ser recolhidos por meio de DARF Documento de Arrecadação de Receitas Federais, conforme citado em capítulos anteriores; de forma centralizada pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. (Costa, Geovanini, Oliveira, Ono e Almeida, 2011, p.144). Em se tratando de recolhimento único (PIS/COFINS/CSLL), o código a ser utilizado no preenchimento do campo 04 do DARF é o Porém, se o recolhimento for realizado em separado, os códigos a serem utilizados são os seguintes (Art. 2º e Art. 10º da IN SRF nº 459/04): a) PIS/PASEP 5979 b) COFINS 5960 c) CSLL 5987 OBS: No caso de pessoa jurídica Isenta ou amparada por medida judicial os códigos dos DARFs serão: a) PIS/PASEP 5979 b) COFINS 5960 c) CSLL Dispensa de Retenção Valores até R$ 5.000,00 É dispensada a retenção para pagamento de valor igual ou inferior a R$ 5.000,00. Na ocorrência de mais de um pagamento no mesmo mês, à mesma pessoa jurídica, a cada pagamento deverá ser: a) Efetuada a soma de todos os valores pagos no mês; b) Calculado o valor a ser retido sobre o montante obtido na forma da letra a acima, desde que este ultrapasse o limite de R$

37 ,00, devendo ser deduzidos os valores retidos anteriormente no mesmo mês. COFINS. Segue adiante, o penúltimo capítulo IV Retenção na Fonte da CAPÍTULO IV RETENÇÃO NA FONTE DA COFINS COFINS - Conceito COFINS é a contribuição para o financiamento da seguridade social; a qual possui os objetivos de assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. São Contribuintes, as pessoas jurídicas em geral, inclusive as equiparadas, destaca Teixeira e Teixeira (2009, p.43). De acordo com Pêgas (2008, p.11): A COFINS foi criada no final de 1991, com o objetivo de tributar o faturamento mensal das empresas e também possuía, inicialmente, as mesmas características do antigo FINSOCIAL, sendo cobrada sobre o faturamento, que representa as receitas de vendas e serviços de todas as pessoas jurídicas, exceto as sociedades cooperativas, sociedades civis de profissão regulamentada e as entidades beneficentes de assistência social. As instituições financeiras e equiparadas também não eram contribuintes da COFINS, mas pagavam alíquota mais elevada de contribuição social sobre o lucro em relação as demais pessoas jurídicas. A partir de abril de 1997, as sociedades de profissão regulamentada foram incluídas entre as empresas contribuintes da COFINS (Art. 56 da Lei nº 9430/96). E, em fevereiro de 1999, esta contribuição social sofreu o mesmo acréscimo do PIS/PASEP, sendo cobrada sobre todas as receitas em vez de sobre o faturamento (receita bruta) como foi até janeiro daquele ano. Além disso, sua alíquota sofreu acréscimo de 1% (de 2% para 3%), o qual podia ser

38 38 compensado com a CSLL no primeiro ano da alíquota (1999), explica Pêgas (2011, p.554). O mestre Pêgas, acrescenta, que a ampliação da base de cálculo gerou discussões jurídicas, e foi considerada inconstitucional nesta época, mas a situação foi reconhecida no final de 2005 pelo STF Supremo Tribunal Federal, órgão máximo da justiça brasileira. Neste contexto, Pêgas (2008, p.12 e 13) afirma: A COFINS, desde a sua criação, teve como característica principal ser cumulativa, ou seja, cobrada em todas as etapas da produção, onerando assim o preço final do produto. Esse modelo também é conhecido como tributação em cascata. Da forma como a tributação da COFINS estava desenhada, acabava punindo os produtos com cadeia produtiva mais longa. Durante os anos 90, as empresas procuraram diminuir suas estruturas operacionais, reduzindo as etapas de distribuição dos produtos, para minimizar o impacto final da COFINS. Para a economia, representava diminuição no número de empregos, agravando ainda mais os problemas sociais do país. É importante destacar, nas palavras do mestre Pêgas, que o Supremo Tribunal Federal (STF), no julgamento dos Recursos Extraordinários (RE) nºs /PR, /RJ, /RS e /MG, reconheceu a inconstitucionalidade da alteração trazida pela Lei 9.718/98, apenas para a questão da majoração da base de cálculo da COFINS e do PIS/PASEP, em função da ampliação do conceito de faturamento ( 1º do Art. 3º), com resultado (6 x 4) a favor do contribuinte, desconsiderando o alargamento da base, conforme previsto neste último artigo. Porém, o aumento da alíquota da COFINS de 2% para 3%, já comentado anteriormente, foi considerado constitucional, com derrota dos contribuintes por 8 a 2. Segue abaixo, trechos do voto proferido pelo Ministro Cezar Peluso, no julgamento do RE /PR: O presente julgamento tem por objeto a questão da constitucionalidade da majoração da base de cálculo da COFINS, nos termos dos arts. 2º e 3º da Lei Federal nº 9.718/98. (...)

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