SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 15, DE 22 DE JANEIRO DE 2009

Transcrição

1 DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO 8ª Região Fiscal SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 15, DE 22 DE JANEIRO DE 2009 Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA. REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PARA A COFINS. ALÍQUOTA APLICÁVEL NAS OPERAÇÕES COMERCIALIZAÇÃO, NO MERCADO INTERNO, DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS MONOFÁ- SICOS. O importador e o industrial dos produtos classificados nos itens , , , , , e nos códigos , e da TIPI, relativamente à receita com as vendas no mercado interno desses produtos, devem apurar a Cofins aplicando as alíquotas estabelecidas no art. 1º, inciso I, "a", da Lei nº , de 2000, na redação dada pela Lei nº , de Se apurarem o IRPJ pelo lucro presumido, essas operações submetem-se ao regime cumulativo das contribuições. Se apurarem o IRPJ pelo lucro real, a partir de 01/08/2004, essas operações submetemse ao regime não cumulativo, podendo eles descontar os respectivos créditos das contribuições conforme a legislação vigente. À receita obtida com a venda no mercado interno dos produtos classificados nos itens , , , , , e nos códigos , e da TIPI, por pessoas jurídicas que não sejam seus importadores ou industriais aplica-se a alíquota 0%(zero por cento) da Cofins. Não há direito a crédito relativamente a esses produtos, quando adquiridos por essas pessoas jurídicas no mercado interno, nacionais ou estrangeiros, para revenda. Dispositivos Legais: Lei nº , de 21 de dezembro de 2000, arts. 1º, 2º e 3º; Lei nº , de 29 de dezembro de 2003, art. 2º, 1º, II e art.3º, I, "b"; Lei nº , de 30 de abril de 2004, art. 21, art. 34; Lei nº , de 23 de junho de 2008, art. 24. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA. REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP. ALÍQUOTA APLICÁVEL NAS OPERAÇÕES COMERCIALIZAÇÃO, NO MERCADO INTERNO, DE PRODUTOS FARMACÊUTICOS MONOFÁSICOS. O importador e o industrial dos produtos classificados nos itens , , , , , e nos códigos , e da TIPI, relativamente à receita com as vendas no mercado interno desses produtos, devem apurar a contribuição para o PIS/PASEP aplicando as alíquotas estabelecidas no art. 1º, inciso I, "a", da Lei nº , de 2000, na

2 redação dada pela Lei nº , de Se apurarem o IRPJ pelo lucro presumido, essas operações submetem-se ao regime cumulativo das contribuições. Se apurarem o IRPJ pelo lucro real, a partir de 01/08/2004, essas operações submetem-se ao regime não cumulativo, podendo eles descontar os respectivos créditos das contribuições conforme a legislação vigente. À receita obtida com a venda no mercado interno dos produtos classificados nos itens , , , , , e nos códigos , e da TIPI, por pessoas jurídicas que não sejam seus importadores ou industriais aplica-se a alíquota 0%(zero por cento) da contribuição para o PIS/PASEP. Não há direito a crédito relativamente a esses produtos, quando adquiridos por essas pessoas jurídicas no mercado interno, nacionais ou estrangeiros, para revenda. Dispositivos Legais: Lei nº , de 21 de dezembro de 2000, arts. 1º, 2º e 3º; Lei nº , de 30 de dezembro de 2002, art. 2º, 1º, II e art.3º, I, "b"; Lei nº , de 30 de abril de 2004, arts. 34 e 37; Lei nº , de 23 de junho de 2008, art. 24. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 16, DE 22 DE JANEIRO DE 2009 Assunto: Normas de Administração Tributária PAGAMENTOS EFETUADOS POR ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL DIRETA, PELAS AUTARQUIAS E PELAS FUNDAÇÕES FEDERAIS. Nos pagamentos efetuados pelos órgãos da administração federal direta, pelas autarquias e pelas fundações federais, relativamente à aquisição de gasolina, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo (GLP) e querosene de aviação (QAV), diretamente de refinarias de petróleo, demais produtores e importadores, bem como na aquisição de demais combustíveis derivados de petróleo e gás natural, inclusive gás natural liquefeito, e dos demais produtos derivados de petróleo, adquiridos de produtor, importador, distribuidor e varejista, será devida a retenção do IRPJ, CSLL, PIS/PASEP e COFINS. Subsiste, porém, a hipótese de não aplicação da retenção do IRPJ e das contribuições em questão (CSLL, PIS/PASEP e COFINS) nos pagamentos referentes à aquisição de gasolina, gás natural, óleo diesel, gás liquefeito de petróleo, querosene de aviação e demais derivados de petróleo e gás natural, aí incluído o gás natural liquefeito, efetuados pelas empresas públicas, sociedades de economia mista, e demais entidades em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto, e que dela recebam recursos do Tesouro Nacional e estejam obrigadas a registrar sua execução orçamentária e financeira na modalidade total no Sistema

3 Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi). Dispositivos Legais: Lei nº 9.430, de 27 de dezembro de 1996, art. 64; Lei nº , de 29 de dezembro de 2003, art. 34, na redação dada pelo art. 21 da Lei nº , de 30 de abril de 2004; Instrução Normativa SRF nº 480, de 15 de dezembro de 2004, arts. 1o, 3o e 18. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 17, DE 26 DE JANEIRO DE 2009 Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. A atividade de coleta, transporte, armazenamento temporário e destinação final de resíduos não impede a opção pelo Simples Nacional, desde que não exercida mediante cessão ou locação de mão de obra. Porém, se, conjuntamente com esta atividade, forem prestados serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica e ou de natureza científica, ou serviços de instrução, haverá impedimento à opção pelo Simples Nacional, por força dos incisos XI e XIII do art. 17 da Lei Complementar n.º 123. Dispositivos Legais: Lei Complementar n.º 123, de 2006, art. 17, incisos XI, XII e XIII; Resolução CGSN n.º 6, de 2007, Anexos I e II; Lei n.º 8.212, de 1991, art. 31; Decreto 3.048, de 1998, art. 219; Instrução Normativa MPS/SRP n.º 3, de 2005, arts. 140 a 147; Resolução Conama n.º 358, de 2005, Resolução Anvisa n.º 306, de SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 18, DE 26 DE JANEIRO DE 2009 Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ RATEIO DE DESPESAS Para que despesas rateadas a um grupo de empresas, sejam dedutíveis, não basta comprovar que elas foram contratadas, assumidas e pagas. É necessário, principalmente, comprovar que correspondem a bens e serviços efetivamente recebidos e que esses bens e serviços são necessários, normais e usuais na atividade das empresas e que o rateio seja efetuado através de critérios objetivos e previamente ajustados. Dispositivos Legais: Art. 299, do RIR/99, aprovado pelo

4 Decreto nº 3.000, de 26/03/1999 e Parecer Normativo CST Nº 32, de 13 de agosto de SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 19, DE 27 DE JANEIRO DE 2009 ISENÇÃO. Portador de Moléstia Grave - Comprovação. A partir de 1º de janeiro de 1996, para efeito do reconhecimento da isenção prevista no inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 1988, e alterações posteriores, sem prejuízo das demais exigências legais relativas à matéria, somente podem ser aceitos laudos periciais expedidos por instituições públicas. A legislação exige que o laudo pericial seja emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, não havendo qualquer referência à obrigatoriedade de vinculação entre a fonte pagadora dos rendimentos e a instituição pública emitente do laudo pericial. Os laudos expedidos por entidades privadas, por não atenderem à exigência legal, não podem ser aceitos para fins de comprovação Dispositivos Legais: Art. 176 da Lei nº 5.172, de (CTN); art. 6º, XIV, da Lei nº 7.713, de (com a redação dada pelos arts. 47 da Lei nº 8.541, de e 1º da Lei nº , de ); art. 30, caput, da Lei nº 9.250, de ; art. 39, XXXIII, do Decreto nº 3.000, de (republicado em ); e art. 5º, XII, e 2º e 3º, da Instrução Normativa SRF nº 15, de SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 20, DE 28 DE JANEIRO DE 2009 DEDUÇÃO - Despesas Médicas As despesas médicas dedutíveis restringem-se aos pagamentos efetuados pelo contribuinte para o seu próprio tratamento ou o de seus dependentes. Sendo assim, as despesas com a fertilização "in vitro" realizadas na mulher com a finalidade de obtenção da gravidez, não podem ser deduzidas pelo marido quando esta apresentar declaração em separado no Modelo Simplificado. Dispositivos Legais: Art. 8º, II, "a", e 2º, da Lei nº 9.250,

5 de ; art. 80, II, do Decreto nº 3.000, de (republicado em ); e arts. 43, 2º, e 46 da Instrução Normativa SRF nº 15, de SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 21, DE 29 DE JANEIRO DE 2009 Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI VEÍCULO. IMPORTAÇÃO. PESSOA FÍSICA. CONTRIBUINTE. Pessoa física importadora de veículo automotor sujeita-se ao pagamento do IPI, como contribuinte do imposto, no desembaraço aduaneiro do produto por ela importado. O importador não estará excluído do pagamento do tributo sob alegação de não exercer atividade mercantil ou industrial. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172, de 1996 (CTN), art. 46, inciso I; Decreto nº 4.544, de 2002 (Ripi/2002), art. 21, inciso I, art. 24, inciso I, art. 30, art. 34, inciso I; Decreto nº 4.543, de 2002 (RA/2002), art SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 22, DE 29 DE JANEIRO DE 2009 ADICIONAL PROVISÓRIO DE TRANSFERÊNCIA As importâncias pagas pelo empregador, de maneira continuada ou eventualmente, sem que ocorra a mudança de residência do empregado, em caráter permanente, para município diferente daquele em que residia, independente da denominação que lhe foi atribuída constituem rendimento do trabalho, sujeitas à incidência do imposto de renda na fonte e na Declaração de Ajuste Anual. Dispositivos Legais: Art. 6º, XX, da Lei nº 7.713, de , arts. 39, IV, e 43, I, do Decreto nº 3.000, de 1999; e Parecer Normativo Cosit nº 001, de