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2 DISLEXIA 1 CONCEITO Antes de propriamente nos reportarmos ao conceito de dislexia achamos por bem enquadrá-lo no conceito-mãe, ou seja, nas dificuldades de aprendizagem específicas (DAE), dado que o termo DAE se refere a dificuldades em diferentes padrões de aprendizagem que se situam entre o ligeiro e o severo. Quer isto dizer que, no seu percurso escolar, uma criança pode manifestar qualidades excepcionais em várias áreas académicas e, por outro lado, encontrar dificuldades acrescidas noutras dessas áreas, embora essas dificuldades não sejam causadas por problemas do foro sensorial, motor, emocional ou como resultado de dispedagogias (ensino inadequado) ou ambientes culturalmente pobres. Para termos uma ideia do que são DAE, apresentamos a seguir a definição proposta por Correia (2008) que diz o seguinte: As dificuldades de aprendizagem específicas dizem respeito à forma como um indivíduo processa a informação a recebe, a integra, a retém e a exprime, tendo em conta as suas capacidades e o conjunto das suas realizações. As dificuldades de aprendizagem específicas podem, assim, manifestar-se nas áreas da fala, da leitura, da escrita, da matemática e/ou da resolução de problemas, envolvendo défices que implicam problemas de memória, perceptivos, motores, de linguagem, de pensamento e/ou metacognitivos. Estas dificuldades, que não resultam de privações sensoriais, deficiência mental, problemas motores, défice de atenção, perturbações emocionais ou sociais, embora exista a possibilidade de estes ocorrerem em concomitância com elas, podem, ainda, alterar o modo como o indivíduo interage com o meio envolvente. (pp ) De acordo com esta definição, podemos inferir que uma criança com DAE apresenta problemas no processamento de informação (receber, armazenar, rechamar e comunicar/transmitir a informação), como resultado de diferenças nas estruturas e funções do cérebro, que a pode 1 Copyright, LMC, 2017

3 impedir de efectuar aprendizagens com sucesso. Por exemplo, uma criança com DAE pode, ao receber a informação, auditiva ou visualmente, ter problemas em compreendê-la ou em atribuir-lhe significado. Ou em organizá-la para que faça sentido. Ou em retê-la, tendo por base a memória de curto ou longo prazo. Ou, mesmo, em expressá-la quer verbalmente quer em termos motores. Ou seja, esta mesma criança pode exibir um elevado grau de discrepância no que respeita às diferentes áreas de competência. Pode ser um bom leitor, mas ter dificuldade em soletrar palavras. Pode, também, como vimos na definição acima, ter dificuldades na fala, na escrita, na matemática, na resolução de problemas, alicerçados em problemas de memória, perceptivos, motores, de linguagem e/ou metacognitivos. Há ainda a possibilidade de apresentar problemas no domínio socioemocional. Contudo, é importante que se perceba que o termo DAE não é mais do que um chapéu-de-chuva que aloja um conjunto de desordens (discapacidades, perturbações, distúrbios) específicas (daí usarmos o termo dificuldades de aprendizagem específicas) de entre as quais se destaca a dislexia por ser a desordem mais prevalente de todas elas. Cerca de 80% das crianças com DAE são crianças com dislexia. As outras desordens que se enquadram nas DAE são: as disgrafias (dificuldades na escrita resultando, tantas vezes, na sua ininteligibilidade); e as discalculias (dificuldades na matemática e nos seus conceitos). Destas desordens resultam essencialmente problemas nas áreas da leitura, da escrita e da matemática com todas as consequências que daí possam advir. Contudo, estas desordens podem ocorrer em concomitância (comorbilidade) com outro tipo de desordens, como, por exemplo: as dispraxias (dificuldades na planificação/coordenação motora); os problemas de perceção auditiva (o National Joint Committee on Learning Disabilities diz serem dificuldades na capacidade para perceber as diferenças entre os sons da fala e para sequenciá-los em palavras escritas, sendo uma componente essencial no que concerne ao uso correcto da linguagem e à descodificação da leitura); os problemas de perceção visual e visual-motora (o National Joint Committee on Learning Disabilities diz serem dificuldades na capacidade para observar pormenores importantes e dar significado ao que é visto, sendo uma componente crítica no processo de leitura e de escrita); os problemas de

4 memória de curto e de longo prazo, e memória de trabalho (dificuldades em armazenar e/ou recuperar ideias ou factos como, por exemplo, números telefónicos, endereços e instruções para realizar uma tarefa); os problemas nas funções executivas (conjunto de aptidões mentais que nos ajudam a resolver problemas); as dificuldades de aprendizagem não verbais (dificuldades em desempenhar tarefas não verbais como, por exemplo, interpretar a linguagem corporal); e a perturbação da hiperatividade e défice de atenção (desordem crónica, vitalícia, que pode afetar claramente, quer as áreas académicas e socioemocionais enquanto criança, quer a familiar e laboral quando adulto) Posto isto, passamos de novo ao conceito de dislexia. A Associação Internacional de Dislexia americana (International Dyslexia Association, 2012) propõe a seguinte definição: A dislexia é um dos vários tipos de dificuldades de aprendizagem. É uma desordem específica, centrada na linguagem, de origem orgânica, caracterizada por problemas na descodificação de palavras, reflectindo, geralmente, capacidades reduzidas no processamento fonológico. Estes problemas na descodificação da palavra são geralmente inesperados ao considerar-se a idade ou as aptidões cognitivas; eles não são o resultado de uma discapacidade desenvolvimental generalizada ou de um impedimento sensorial. A dislexia é manifestada por uma dificuldade variável nas diferentes formas da linguagem, incluindo, para além de um problema na leitura, um problema manifesto na aquisição de proficiência na escrita e na soletração. Tipos de dislexia Há três grandes tipos de dislexia, referidas por tantos autores, e, tantas vezes, por nós presenciadas na prática: a dislexia visual (ortográfica ou diseidética), a dislexia auditiva (fonológica ou disfonética), e a dislexia visual e auditiva ou mista, que é uma combinação das duas anteriores.

5 É importante que se note que a dislexia visual nada tem a ver com a acuidade visual, nem a dislexia auditiva terá a ver com a acuidade auditiva. Ambas estão ligadas a problemas relacionados com a percepção de estímulos. No caso da dislexia visual, o problema tem origem no percurso do estímulo visual até ao córtex visual, portanto, prende-se com a forma como o cérebro processa e interpreta esse estímulo. Por sua vez, no caso da dislexia auditiva, o cérebro tem dificuldade em processar e interpretar a informação que é ouvida, ou seja, neste caso o problema tem origem no percurso do estímulo auditivo até ao córtex auditivo. Quanto à dislexia mista, alguns dos problemas podem ser do tipo visual, ao passo que outros podem inscrever-se no tipo auditivo. Dislexia visual (Ortográfica ou Diseidética) A dislexia visual caracteriza-se por um conjunto de problemas relacionados com a sequência, ou seja, com a incapacidade de sequenciar eventos ou coisas. Por exemplo, a criança com dislexia visual tem dificuldade em sequenciar as letras do alfabeto e as letras nas palavras, os dias da semana e os meses do ano, os eventos de uma história por uma ordem definida ou, até, em seguir instruções relativamente simples quer elas sejam verbais quer sejam dadas por escrito. Apresenta ainda problemas de discriminação visual, confundindo letras e palavras parecidas, revertendo-as por vezes. São de isso exemplo as trocas de bês por dês ou ato por ota. A escrita da criança com dislexia visual tende a ser inconstante, apresentando letras de tamanhos diferentes, omissões, rotações, reversões, emendas e rasuras frequentes. Também os desenhos que ela faz aparentam muitas vezes imaturidade, faltando-lhe pormenores essenciais. Para além dos problemas citados, a criança com dislexia visual pode ainda apresentar problemas de orientação temporal e

6 espacial que a levam, por exemplo, a perder-se nos corredores da escola, a atrasar-se para uma aula ou a chegar uma hora depois quando lhe é pedido para fazer um recado que demoraria dez minutos. Dislexia auditiva (Fonológica ou Disfonética) A criança com dislexia auditiva tem problemas com certas funções auditivas intra-sensoriais, tendo dificuldade, por exemplo, em distinguir as unidades de som da linguagem, sendolhe difícil, portanto, transformá-las em palavras ou, vice-versa, pode não conseguir dividir uma palavra nas suas partes mais simples (sílabas). Tem ainda problemas em relacionar os sons da palavra com a palavra escrita, ou seja, relacionar o fonema com o grafema. Soletrar é também uma tarefa difícil para uma criança com dislexia auditiva. A criança com dislexia auditiva apresenta problemas na discriminação auditiva, tendo dificuldade em diferenciar letras e palavras cujo som é parecido. Por exemplo, pode confundir o som do m com o do n, as letras b,d,t, p e g, não perceber que os sons iniciais e finais de palavras são iguais (berço e barco, casa e brasa), trocar a ordem das consoantes (calmo, clamo), confundir os dígrafos (telha, tenha), não perceber as rimas (quando lhe é pedido para dizer palavras que rimem com gato, poderá responder, goto ou sapo, ou mesmo inventar palavras sem significado, zato ou sato). A criança com dislexia auditiva pode ainda apresentar problemas na memória auditiva. Se associarmos estes problemas à dificuldade em combinar as sílabas, por vezes ela pronuncia certas palavras de uma forma sem nexo. Por exemplo, poderá dizer ólucos por óculos ou aminal por animal. Também é frequente que ela troque letras ou sílabas em pequenas frases, dizendo, por exemplo, A saca (casa) é feita de perdas (pedras). Como resultado de tudo isto, é frequente ver uma criança com dislexia auditiva a adicionar ou omitir letras ou sílabas às palavras,

7 a escrever vogais e dígrafos incorretamente e a desrespeitar as regras gramaticais. Finalmente, no que diz respeito à escrita, a criança com dislexia auditiva tende a escrever muito devagar, rasurando muito o texto, devido à sua insegurança em soletrar as palavras. Contudo, a sua escrita é melhor do que a da criança com dislexia visual, uma vez que esta tem dificuldade na formação da letra, levando-a muitas vezes a produzir uma escrita quase ininteligível. Dislexia mista A criança com dislexia mista tende a apresentar comportamentos associados a ambas as áreas, visual e auditiva, ou seja, alguns problemas são de ordem auditiva ao passo que outros são de ordem visual. Referências bibliográficas Correia, L.M. (2008). Dificuldades de aprendizagem específicas: contributos para uma definição portuguesa. Porto: Porto Editora. International Dyslexia Association (2012). What is dyslexia. Retrieved October 13, 2017, from IDA website,

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