Resumo e Reflexão do artigo: Descobrir o princípio alfabético, por Ana Cristina Silva

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1 Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Educação Licenciatura em Educação Básica - 3º ano, turma B U.C.: Introdução à Didáctica do Português Docentes: Helena Camacho 2009/2010 Resumo e Reflexão do artigo: Descobrir o princípio alfabético, por Ana Cristina Silva vivendo num meio em que contactam com a linguagem escrita, as crianças, desde muito pequenas, por volta dos 3 anos, sabem distinguir a escrita do desenho (OCEPE, 2002: 69) Trabalho realizado por: Márcia de Sousa, nº42077 Turma B

2 Bibliografia consultada: MATA, Lourdes (2008). A descoberta da escrita. Lisboa: Ministério da Educação Direcção-Geral da Inovação e de Desenvolvimento Curricular Ministério da Educação Departamento de Educação Básica (2002). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação SILVA, Ana Cristina. Descobrir o princípio alfabético in Análise Psicológica, v. 22, nº1, Março 2004, Lisboa Resumo/Reflexão: Neste trabalho, pretendo analisar e discutir alguns aspectos referidos no artigo Descobrir o princípio alfabético, da autoria de Ana Cristina Silva, fundamentando algumas outros aspectos que considero pertinentes. Este artigo foca alguns dos aspectos essenciais envolvidos na aprendizagem da leitura e da escrita, assim como no papel de educadores e professores, enquanto orientadores do processo de ensino-aprendizagem da criança aprendiz. Uma das ideias referidas neste texto refere-se precisamente à concepção de que a criança deve ser o núcleo da aprendizagem é o aprendiz. Contrariamente a esta perspectiva, a realidade que se constata no campo da educação é outra: os agentes educativos canalizam os seus esforços para os procedimentos pedagógicos, sem considerar as especificidades que, natural e espontaneamente, emergem nos processos de aprendizagem das crianças. Este modelo torna-se obsoleto desde que, a partir dos anos 80, por influência do trabalho de investigadores construtivistas e socioconstrutivistas, associados à psicologia do desenvolvimento, veio a considerar o papel da criança e dos outros com que interage significativos para o domínio das capacidades de apropriação da escrita. Passou-se a considerar a criança o foco do seu processo de aprendizagem. Surge então a ideia de literacia emergente, que remete para o facto de a leitura e a escrita estarem inter-relacionadas e se desenvolverem em simultâneo, como também a precocidade do envolvimento das crianças, que 1

3 permite o emergir de concepções de diferentes tipos e que se vão sustentando umas às outras. (Mata, 2008: 10) 2

4 Outras investigações têm tido resultados que não podem ser desprezados, que constatam que no 1º ciclo, o insucesso escolar decorre das dificuldades de aprendizagem da leitura, sendo que uma das problemáticas que advém dos recentes estudos gira em torno da seguinte questão: perceber porque é que para algumas crianças é tão fácil aprender a ler, independentemente do método de ensino utilizado na escolarização formal, enquanto para outras, mesmo quando submetidas a vários tipos de estratégias pedagógicas, o domínio da leitura parece constituir um obstáculo intransponível. (in Descobrir o princípio alfabético) O primeiro obstáculo na aprendizagem da leitura é a decifração dos constituintes fonémicos das palavras, sendo que as especificidades da Língua Portuguesa tornam-se uma barreira ainda mais intransponível, daí a importância e pertinência da estimulação em contexto pré-escolar das unidades constituintes da palavra, antes do processo de ensino formal. Muitas crianças demonstram comportamentos que indiciam que têm conhecimento acerca do código escrito, uma vez que, elas próprias vão incorporando as suas funções e finalidades, por aprendizagem no contexto do dia-a-dia, quer na escola, quer no contexto familiar. Esta apropriação das funções da escrita é facilitada pelas situações em que surgem: ler livros, jornais, legendas de filmes, listas de compras, cartas, recados, cartazes, receitas. Este envolvimento precoce e sistemático é fundamental já que leva a criança a reflectir sobre a escrita e o inerente processo de leitura, sendo um elemento motivador para a aprendizagem. O projecto pessoal de leitor caracteriza-se precisamente pela vontade das crianças para aprender a ler e a escrever, estando directamente relacionado com o conhecimento que elas possuem acerca das funcionalidades da escrita. Estudos desenvolvidos com crianças no início da escolaridade obrigatória revelam que os conhecimentos que possuem da linguagem escrita têm efeitos nos resultados na competência da leitura no final do ano lectivo 1. 1 Estudo desenvolvido por Alves Martins (1996), referido em MATA, Lourdes (2008). A descoberta da escrita. ME-DGIDC 3

5 É neste sentido que o papel do educador é fundamental, na criação de oportunidades de contacto com os diversos suportes de escrita, reflectindo acerca das suas funcionalidades, para além do desenvolvimento de actividades de consciência fonológica que, porém, não se revelam suficientes, do ponto de vista da autora, pela complexidade do princípio alfabético. Outro aspecto fulcral prende-se com a atitude do educador aquando das diversas utilizações que vai fazendo da escrita; ele deve intencionalmente explicar e referir as razões pelas quais as utiliza. Aproveitando a espontaneidade como lida com a escrita, pois desde cedo, que a criança consegue identificar a orientação e direcção da escrita, distinguir letras de números, escrever deixando espaços entre palavras, utilizar letras convencionais, tentando frequentemente, aceder ao código escrito, pode-se caminhar para um percurso que, com base na reflexão partilhada com o educador, culmine numa aprendizagem formal mais eficaz e bem sucedida. A autora aponta para a necessidade de se proporcionarem às crianças actividades orientadas para a apropriação conceptual da lógica alfabética, antes e no decurso da escolaridade formal das competências de leitura e escrita, dado que considera que a ausência deste factor tem inerente a existência de casos referenciados como dificuldades de aprendizagem. Por fim, em tom de desabafo, a autora levanta a questão de actualmente se rotularem os alunos com dificuldades dos alunos referenciados como disléxicos e encaminharem-nos para técnicos da terapia da fala. A meu ver, a dislexia um problema que pode existir efectivamente em alguns casos, todavia, considero que o professor deve procurar ao máximo colmatar as falhas existentes na aprendizagem do aluno, antes de desistir dele e alimentar essa expectativa, que se transmite para ele próprio e condicionará a forma como se desempenha no campo da escrita e da leitura. Em suma, os actuais estudos e as perspectivas na área do ensino da leitura e da escrita parecem estar intimamente relacionados com as aprendizagens construídas em idades anteriores à escolarização formal, particularmente, no domínio da consciência linguística (com especial destaque na consciência fonológica) e com a percepção das diferentes funcionalidades do código escrito. 4

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