Dificuldades de Aprendizagem Específicas

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1 Dificuldades de Aprendizagem Específicas Agrupamento de Escolas de Samora Correia Rui Lopes 11 de Maio de 2011 DAE: Definição Desordens de origem biológica; Afectam a forma como a criança processa informação; Resultam em dificuldades em falar, escutar, ler, escrever, organizar e rechamar informação ou em fazer cálculos matemáticos (não necessariamente todos, daí designarem se específicas); Discrepância entre o potencial estimado do aluno e a sua realização escolar; Carácter permanente. 1

2 Prevalência das NEE 6% 22% Probl. Comunicação Def. mental 48% 14% Pert. Emocionais / Probl. Comportamento 10% Dificuldades de Aprendizagem Outros (Correia, 1999) Prevalência das DAE Reino Unido Estados Unidos da América e Europa Portugal Dificuldades de leitura e dislexia Dificuldades no cálculo e discalculia 4% 8% 8% 10% 1,3 % 6% 7% 5 % (valor estimado) Dados ME / DGIDC (2008/2009): alunos com Necessidades Educativas Especiais *??? Com Dificuldades de Aprendizagem Específicas * Estima se que à semelhança de outros países, a percentagem de crianças e jovens com NEE deveria ser de 10% (Correia, 2008) 2

3 Dislexia Perturbação da linguagem manifestada na dificuldade d de aprendizagem da leitura e da escrita: Distinção ou memorização de letras/grupos de letras; Ordenação; Ritmo e estruturação de frases. Dislexia: Sinais de alerta Atraso no início da marcha; Início tardio do desenvolvimento da linguagem ao nível fonológico, articulatório e de fluidez; Iniciação tardia à soletração, à leitura e à escrita; Iniciação tardia à soletração, à leitura e à escrita; Problemas de linguagem, tanto na leitura como na escrita, entre os 9 e os 11 anos de idade; Leitura lenta, sem ritmo, com leitura parcial de palavras, perda da linha que está a ser lida, confusão quanto à ordem das letras, inversões de letras ou palavras; Problema linguístico na área da sintaxe vocabulário reduzido, menor fluidez nas descrições verbais e na elaboração sintáctica (formação de frases); Compreensão verbal deficiente; p ; Falhas de análise sonora das letras ou grafemas (grande dificuldade em ler fonologicamente); Dificuldade na codificação fonológica (fonética verbal) dificuldade em transformar letras ou palavras num código verbal; Atenção instável. 3

4 Disortografia Dificuldade da escrita; Pode manifestar se independentemente de existirem ou não alterações na leitura; Conjunto de erros sistemáticos na escrita, que podem provocar a total ininteligibilidade da produção escrita; Inexistência de dificuldades ao nível do traçado ou da grafia. Disortografia: Sinais de alerta Substituição de letras semelhantes; Omissões e adições, inversões e rotações; Uniões e separações; Omissão / adição de h ; Escrita de n em vez de m, de p em vez de b ; Substituição de r por rr. 4

5 Disortografia: Problemas associados Perceptivos: Deficiência na percepção e na memória visual e auditiva; Deficiência ao nível da compreensão espáciotemporal. Linguísticos: Problemas de linguagem (dificuldades na articulação); Deficiente conhecimento e utilização de vocabulário. Emocionais: Baixo nível de motivação. Disgrafia Alteração da escrita que afecta a sua forma ou significado; ifi Perturbação na componente motora do acto de escrever; Provoca compressão e cansaço muscular; Caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas e proporcionadas. 5

6 Disgrafia: Sinais de alerta Postura incorrecta; Forma incorrecta de segurar a caneta ou lápis; Deficiência da preensão e pressão; Ritmo de escrita muito lento ou excessivamente rápido; Letra excessivamente grande; Inclinação; Letras desligadas ou sobrepostas e ilegíveis; Traços exageradamente grossos ou demasiadamente suaves; Ligação entre as letras distorcida Disgrafia: Problemas associados Biológicos: Perturbação da lateralidade, do esquema corporal e das funções perceptivo motoras; Perturbação de eficiência psicomotora (motricidade débil; perturbações do equilíbrio; instabilidade). Pessoais: Imaturidade física e motora; Inaptidão para a aprendizagem da destreza motora; Pouca habilidade para pegar na caneta ou lápis; Adopção de posturas incorrectas. 6

7 Discalculia Transtorno da habilidade para a realização de operações matemáticas; Encontra se sobretudo em crianças e é de carácter desenvolvimental; Pode não resultar de lesão neurológica e associa se sobretudo a dificuldades na matemática. Discalculia: Sinais de alerta Dificuldade na identificação de números (visual e auditiva); Incapacidade para estabelecer correspondências recíprocas (contar objectos e associar um numeral a cada um); Dificuldade na compreensão de conjuntos, de quantidades, de medidas e de valores; Dificuldades no cálculo; Dificuldades aprendizagem da leitura das horas; Dificuldades na compreensão da linguagem matemática e dos símbolos. 7

8 Discalculia: Problemas associados Deficiente organização visuo espacial e integraçãonão não verbal (formas, tamanhos, quantidades, comprimentos, etc.); Dificuldade em discriminar maior/menor, em discriminar distâncias e em fazer julgamentos visuo espaciais; Distúrbio ao nível da imagem corporal e de integração visuo motora; Desorientação; Maturidade social reduzida. Consequências das DAE se não diagnosticadas e intervencionadas Ansiedade e insegurança; Baixo auto conceito e auto estima; Exaustão com as tarefas escolares; Aparecimento de perturbações psicossomáticas e depressões; Comportamentos agressivos; Grande desinteresse pelo estudo; Falta de motivação e curiosidade; Escolha de percursos escolares menos exigentes; Maior probabilidade de abandono escolar. 8

9 Comorbilidades Às DAE frequentemente estão associadas outras dificuldades d (e.g. PHDA); É por isso importante: Diagnóstico multidisciplinar; Pesquisa da comorbilidade com avaliações específicas; Tratamento concomitante; Seguimento/avaliação concomitante; Monitorização dos resultados. 9

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12 Estratégias Diagnóstico Intervenção Avaliação Precoce; Em equipa multidisciplinar; Com recurso a instrumentos diversificados; ifi d Pesquisando comorbilidades. Em equipa multidisciplinar; Em diferentes contextos (sala de aula, sala de apoio...); Recorrendo a estratégias e instrumentos com validação empírica; Envolvendo o aluno e a família. Em equipa multidisciplinar; Procurando progressos intervenção sistemática it sem resultados significa estratégias inadequadas. Estratégias e Adaptações Quatro níveis de adaptações (Hoover & Patton, 2005): 1. Ambiente de aprendizagem; 2. Conteúdos; 3. Estratégias de ensino aprendizagem; 4. Avaliação; com recurso a materiais pedagógicos diversificados e com vista ao desenvolvimento da autonomia e capacidade de auto regulação comportamental dos alunos. 12

13 Ambiente de aprendizagem Atitude positiva do professor; Ajuste do auto conceito e promoção da autoestima do aluno; Grupos de trabalho aprendizagem cooperada; Espaço para praticar, arriscar, errar; Alunos com DAE nas mesas da frente (comunicação e atenção) e próximos ói de colegas que possam ser referências positivas; Criação de diferentes áreas/zonas na sala para a promoção de diferentes tipos de instrução, alternando entre eles. Conteúdos Sequenciação lógica dos conteúdos, evitando saltos abruptos entre matérias; Concretização e generalização das aprendizagens, com a sua aplicação ao quotidiano; Rever com frequência os conteúdos já abordados (a repetição está na base da consolidação das aprendizagens); 13

14 Estratégias de Ensino Aprendizagem Clarificar sempre os objectivos da aula; Monitorizar constantemente a compreensão, questionando (métodos interrogativos); Envolvimento activo dos alunos nas aprendizagens; Fomentar o desafio, repetir conceitos chave, adequar o ritmo ao ritmo dos alunos; Variar o formato das apresentações: pistas visuais, materiais de manipulação, periodicamente rever ideias e factos importantes. Avaliação Respeito pelos princípios da avaliação formativa e criterial (em detrimento da avaliaçãosumativae normativa); Avaliações informais frequentes; Avaliação regular dos progressos; Resultados de fichas ou testes devem reflectir a real habilidade dos alunos e não as suas dificuldades de aprendizagem; Adaptações ao nível da construção (instruções, tipos de resposta), administração (compreensão, percepção, tempo, ansiedade e espaço) e cotação (critérios de cotação cuidadosa e previamente definidos. 14

15 Referências Recomendadas Correia, L. M., & Martins, A. P. (1999). Dificuldades de aprendizagem: O que são? Como entendê las?. Porto: Porto Editora. Shaywitz, S. (2006). Entendendo a dislexia: Um novo e completo programa para todos os níveis de problemas de leitura. Porto Alegre: Artmed. Torres, R. (2001). Dislexia, disortografia e disgrafia. Lisboa: McGraw Hill. Hoover, J. & Patton, J. (2005). Curriculum adaptations for students with learning and behaviour problems: Differentiating instruction to meet diverse needs. Texas: Pro Ed. Lerner, J. W. & Johns, B. (2009). Learning disabilities and related mild disabilities: Characteristics, teaching strategies and new directions. Boston: Houghton Mifflin Company. Obrigado pela vossa atenção Rui Lopes ruilopes79@hotmail.com 15

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