CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC. PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM

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1 CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA ETEC. PROF. MÁRIO ANTÔNIO VERZA CURSO TÉCNICO DE ENFERMAGEM ELISABETE DE FARIA COUTINHO MARIA APARECIDA BARBALHO DA PAZ MARTA DONIZETI DA COSTA ROSIANE FERNANDA LEAL OBESIDADE INFANTIL DE 2 A 6 ANOS PALMITAL 2014

2 ELISABETE DE FARIA COUTINHO MARIA APARECIDA BARBALHO DA PAZ MARTA DONIZETI DA COSTA ROSIANE FERNANDA LEAL OBESIDADE INFANTIL DE 2 A 6 ANOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à ETEC. Prof. Mário Antônio Verza, como parte dos requisitos necessários para a obtenção do título de Técnico em Enfermagem. Orientadora: Daniele Cristina Marin Molero. PALMITAL 2014

3 ELIZABETE DE FARIA COUTINHO MARIA APARECIDA BARBALHO DA PAZ MARTA DONIZETI DA COSTA ROSIANE FERNANDA LEAL OBESIDADE INFANTIL DE 2 A 6 ANOS APROVADO EM / / BANCA EXAMINADORA: DANIELE CRISTINA MARIN MOLERO ORIENTADORA NOME DO PROFESSOR (NOME COMPLETO) EXAMINADOR NOME DO PROFESSOR (NOME COMPLETO) EXAMINADOR

4 Dedicamos este trabalho a Deus pelo esplendor da vida, presente em todas as atividades. Aos amigos pelo incentivo. Às nossas famílias, filhos e maridos pelo apoio, compreensão, carinho e paciência durante todo este curso, principalmente nos momentos de dificuldades.

5 AGRADECIMENTOS Agradecemos as manifestações de carinho e apreço recebidas de todos os colegas da ETEC. Prof. Mário Antônio Verza, os quais foram nossa maior fonte de luz e de apoio para o sucesso deste trabalho. Nosso muito obrigado também a nossa orientadora, a Professora Daniele Molero, pelo auxílio seguro e oportuno durante todo o processo de orientação. Também agradecemos aos nossos familiares por nos terem apoiado e entendido a nossa ausência, não só durante as aulas, mas especialmente durante o processo de desenvolvimento deste trabalho. Não poderíamos terminar sem agradecer a Deus por ter nos dado discernimento, tranquilidade e equilíbrio para concluirmos esta etapa. Enfim, a todos o nosso muito obrigado!

6 A imaginação é mais importante que o conhecimento. Conhecimento auxilia por fora, mas só o amor socorre por dentro. Conhecimento vem, mas a sabedoria tarda. Albert Einstein

7 COUTINHO, Elisabete; BARBALHO, Maria; COSTA, Marta; LEAL, Rosiane. Obesidade infantil de 2 a 6 anos XX p. Trabalho de Curso (Técnico em Enfermagem) Etec. Prof. Mário Antônio Verza, Palmital, RESUMO Este trabalho tem como foco a obesidade infantil, mostrando o tema como um problema de saúde pública que merece crescente atenção. Destacar-se-ão informações sobre o diagnóstico e os possíveis tratamentos para a obesidade infantil a fim de lançar aos pais e aos profissionais de saúde um alerta sobre os riscos tanto para a saúde física quanto para a saúde mental que a doença pode causar na criança e as consequências posteriores durante a fase adulta. Este trabalho é significativo devido à grande quantidade de crianças que desenvolvem a doença e não recebem o tratamento e acompanhamento adequado ao seu caso, principalmente pelo fato dos pais considerarem o excesso de peso um fator de beleza nas crianças e só se dão conta da necessidade de tratamento no momento em que a criança já começa a desenvolver outras patologias associadas à obesidade. A pesquisa realizada por meio de entrevista com médica pediatra e nutricionista aponta que a má alimentação e o sedentarismo são os fatores desencadeantes da obesidade e que a forma de alimentação adotada pela família geralmente é inadequada no ponto de vista nutricional. Portanto, para tratar a criança com obesidade tem-se que readaptar toda a família a um estilo de vida mais saudável. O acompanhamento psicológico também se faz primordial no tratamento da criança com sobrepeso, ajudando a mesma a lidar com a situação de controle alimentar e possíveis ataques de bullying. Dentre os autores consultados para elaboração do trabalho estão: Ballone, Fisberg e Oliveira, além de pesquisa de elaboração própria e entrevistas com nutricionista, pediatra e endocrinologista. Palavras-chave: obesidade infantil, sobrepeso, sedentarismo, hábitos alimentares.

8 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1 IMC por idade Meninas...12 GRÁFICO 2 IMC por idade Meninos...13

9 ABREVIATURAS E SIGLAS SUS Sistema Único de Saúde ABESO Associação Brasileira para estudo da Obesidade e da Síndrome metabólica. IMC Índice de Massa Corpórea OMS Organização Mundial da Saúde

10 SUMÁRIO INTRODUÇÃO OBESIDADE OBESIDADE INFANTIL Diagnóstico Causas Tratamento Consequências REALIZAÇÃO DA PESQUISA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICES ANEXOS... 34

11 10 INTRODUÇÃO A obesidade vem aumentando nos últimos anos e se tornando um problema mundial, atingindo não só os adultos, mais também uma grande porcentagem de crianças, causando sérios problemas à saúde infantil. A obesidade é um desequilíbrio entre a formação e a destruição das células adiposas no organismo. Todas as calorias que consumimos são transformadas e armazenadas sob a forma de células adiposas, a energia que gastamos durante o dia favorece na destruição dessas células. Muitas vezes ser obeso não significa que a pessoa coma muito, existe vários fatores que auxiliam no sobrepeso. (BALLONE, 2008, p.1). Muitas vezes, a obesidade infantil não é tratada como um problema, e seu tratamento é negligenciado por parte da família, aumentando, assim, a probabilidade da obesidade se prolongar até a vida adulta. O risco de uma criança obesa tornar-se um adulto obeso aumenta com a idade, ou seja, quanto mais idade tem a criança obesa, maiores as chances dela se tornar um adulto obeso (KARASEK, 2009, p. 1). Considerando a gravidade do problema, este trabalho tem por objetivo demonstrar a importância de se iniciar o tratamento precocemente para que a obesidade não acompanhe o individuo até a vida adulta. Para tanto, procura-se alertar os pais sobre os riscos da obesidade para a saúde da criança, bem como orientar sobre uma alimentação saudável, estimulando o consumo de legumes e vegetais, e sobre a prática constante de exercícios físicos.

12 11 1 OBESIDADE Definida como uma doença multifatorial que pode ocorrer devido a fatores genéticos e ambientais. Orera (1997, p.1) afirma que: A obesidade pode ser definida como uma doença crônica em que há acúmulo excessivo de gordura corporal devido a um desequilíbrio crônico entre a energia ingerida e a energia gasta. A etiologia da obesidade infantil pode envolver fatores externos socioambientais ( obesidade exógena ) e fatores neuroendócrinos ou genéticos ( obesidade endógena ). Uma doença de difícil controle, a obesidade tem altos percentuais de insucessos terapêuticos e de reincidências, podendo apresentar, na sua evolução, sérios problemas orgânicos e psicossociais, especialmente nas formas mais graves. A prevenção é a maneira mais eficiente no combate desta epidemia que é a obesidade infantil, dessa forma, as informações devem ser levantadas e organizadas para que sirvam de ferramenta para o processo de prevenção. Segundo FISBERG (2005, p. 15): A obesidade na infância e adolescência tem como importância a possibilidade de sua manutenção na vida adulta. Essa expectativa do indivíduo continuar obeso na sua fase adulta traz como consequência diversos riscos à saúde como dislipidemias, hipertensão, maior resistência insulínica, aumentando consideravelmente o risco de mortalidade do indivíduo adulto.

13 12 2 OBESIDADE INFANTIL 2.1 Diagnóstico As opiniões sobre o diagnóstico da criança com obesidade é complexo, pois especialistas têm opiniões diferentes sobre o assunto, O índice de massa corpórea (IMC) foi indicado pela Organização Mundial de Saúde como parâmetro base para diagnóstico da obesidade. O IMC (expresso em kg/m²) é determinado pela fórmula; peso da pessoa em kg, dividido pela altura x altura. (MELLO, 2011, p.2): Peso do corpo em Kg Altura x altura A partir do resultado dessa operação, pode-se afirmar qual o nível de obesidade em que a pessoa se encontra. Valores iguais ou inferiores a 18 kg/m² indicam que a pessoa apresenta baixo peso em relação a sua altura. Entre 19 e 24 kg/m² o peso é considerado normal e proporcional à altura. Já os resultados de 25 a 26 kg/m² são pesos acima do normal em relação à altura. De 27 a 39 kg/m² o peso está acima do normal em relação à altura, porém já consideramos um caso de obesidade. Existem também casos em que o IMC apresenta valores iguais ou acima de 40 kg/m² que são os casos de obesidade mórbida. No diagnóstico de obesidade na infância, o IMC não é o único critério para o diagnóstico, nesses casos os especialistas utilizam uma tabela de percentis relacionadas ao IMC, nessas tabelas os valores avaliam o peso e altura relacionando-as também a idade da criança. Desta forma, é considerada como obesa a criança que apresentar peso cerca de 20% a cima do peso esperado para sua idade/altura. No ano de 2009, o Ministério da Saúde, por meio da Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição, passou a utilizar um gráfico que emprega as curvas desenvolvidas pela OMS em 2007 essas curvas são formadas a partir dos dados de IMC desde o lactente até os 19 anos de idade (MELLO,2011, p. 2), conforme os gráficos a seguir:

14 13 Gráfico 1 IMC por idade - Meninas Gráfico 2 IMC por idade - Meninos

15 Causas Existem diversos fatores que podem ser considerados como causadores da obesidade na infância, o principal e mais comum é o desequilíbrio entre a quantidade de alimento ingerido e o gasto de energia, fazendo com que se obtenha a reserva de energia que resulta em acúmulo de tecido adiposo. Sendo assim, hábitos alimentares desregrados e dietas ricas em alimentos calóricos de fácil preparo, bem como o consumo excessivo de alimentos industrializados como bolachas recheadas, salgadinhos, lanches prontos, doces e refrigerantes contribuem significativamente para o aumento maléfico do ganho de peso. Mudanças no hábito de vida, ocasionados pelo avanço da tecnologia também podem ser consideradas. Exemplo significativo é a substituição das brincadeiras com exercícios físicos pelo uso demasiado de televisores, computadores e vídeos-games, isto é, as crianças, cada vez mais, dedicam menos tempo às atividades físicas e às brincadeiras ao ar livre, que seriam responsáveis por boa parte de seu gasto energético. Causas psicológicas também podem estar associadas à obesidade, devido ao foto que a ansiedade pode fazer com que a criança consuma uma quantidade maior de alimento. LUIZ et al. (2005, p. 38) afirma que: Analisando a literatura, percebe-se que é encontrada uma relação entre a obesidade infantil e aspectos psicológicos, tais como depressão, ansiedade e déficits de competência social. Há indicativos de correlações entre estes aspectos psicológicos e a presença de obesidade em crianças. Mesmo que uma relação causal formal não tenha sido claramente estabelecida, a ocorrência de obesidade e estas alterações requerem maior atenção dos estudiosos da área. Segundo artigo publicado pela Bibliomed as causas hormonais correspondem em média a 10% dos casos de obesidade infantil, essas alterações estão relacionadas a algumas doenças endócrinas (hipotireoidismo, síndrome de Cushing, Deficiência de Hormônio do Crescimento, entre outras) gerando na criança o ganho de peso.

16 15 A conduta a ser adotada frente a alterações endócrinas que causam a obesidade são bem diferentes se comparadas as condutas de caso de obesidade exógena de modo que é de extrema importância que esses fatores sejam investigados antes do inicio do tratamento. Segundo Damiami et al.(2002, p.1), muitos pacientes obesos exógenos são rotulados como portadores de problemas de hipófise ou tireoidianas, apenas para que fique justificado o uso de medicações de reposição hormonal com o intuito de obtenção de perda de peso sem que haja nenhum problema relacionado ao estado hormonal do indivíduo. Afirmando ainda que (...) crianças hipotireoideanas, na maioria das vezes, estão abaixo do peso porque, passam a se alimentar mal.(...) Em outras palavras, a criança hipotireoideana parece uma criança doente, enquanto o obeso parece (e de fato é) um supernutrido. Outras causas também podem ser consideradas como alguns fatores genéticos como Síndrome de Down e Síndrome de Turner, além de que algumas medicações, como os corticoides, que podem acarretar inchaço e ganho de peso. Portanto, não é tarefa fácil descobrir qual a causa da obesidade, vários são os fatores que devem ser avaliados para que se possa chegar aos agentes causais corretos. 2.3 Tratamento Por se tratar de uma doença de etiologia multifatorial o seu tratamento deve ser feito de modo multidisciplinar. O tratamento da obesidade infantil deve ser feito por uma equipe composta por médico pediatra, psicólogo, educador físico e nutricionista e muitas vezes por um médico endocrinologista, casa haja distúrbios hormonais envolvidos. Segundo ESCRIVÃO et al. (1995, 147), o tratamento deve ser precoce pelo fato de que, quanto mais idade tiver a criança e maior for o excesso de peso, mais difícil será a reversão do quadro, pelos hábitos alimentares incorporados e pelas alterações metabólicas instaladas. No tratamento nutricional, avalia-se a qualidade e quantidade de alimento que a criança vem consumindo, a partir dessa avaliação, os responsáveis pela alimentação da criança passam a receber orientações.

17 16 Dentre as medidas mais comuns, destacam-se: a diminuição gradativa da quantidade alimentos ingerida, de modo a não autorizar a repetição das porções; a adequada mastigação, evitando-se a alimentação em frente à televisão ou qualquer outro elemento que possa retirar a atenção da criança; o respeito aos horários das refeições. As atividades físicas também devem ser inseridas de maneira gradual, sempre respeitando os limites da criança, orientando a realização de atividades aeróbicas regularmente. Quanto ao apoio psicológico, ele se mostra essencial para o bom resultado do tratamento, uma vez que ele dará suporte ao paciente, não só para lidar com as restrições que agora terá de enfrentar, mas também quanto à lentidão dos resultados. O profissional dessa área também auxiliará em problemas pré-existentes como a ansiedade e o bullying. 2.4 Consequências A obesidade pode danificar a saúde da criança de formas variadas, frequentemente a baixa auto estima e a depressão são observadas, o que faz com que a criança cresça com certa tendência a problemas psiquiátricos se comparada a crianças não obesas. Outros distúrbios alimentares inversos também podem ocorrer com maior facilidade, tais como, bulimia e anorexia. Segundo Damiane e Oliveira (2002, p. 1): As consequências de uma alteração metabólica tão extensa e intensa quanto ocorre na obesidade são variadas, atingindo praticamente todos os sistemas orgânicos, mas podem ser reversíveis desde que se consiga a redução de peso e desde que as estruturas orgânicas acometidas não tenham sofrido danos anatômicos irreparáveis. A diminuição da expectativa de vida é um fator preocupante e inerente às crianças obesas devido ao fato de que a criança obesa tem grandes chances de permanecer obesa durante a adolescência e a fase adulta. Sabe-se que a obesidade é uma doença que aumenta o risco de vários outros agravos à saúde, tais como: apneia do sono, problemas ortopédicos, disfunções do fígado devido ao acúmulo de gordura, inflamação e pedra na vesícula, assaduras e dermatites, enxaqueca,

18 17 aumento dos níveis de colesterol, diabetes melitos, hipertensão, tromboses, derrames e doenças cardiovasculares. Dada a gravidade da obesidade em si e em suas consequências recorrentes, é fundamental que ações preventivas sejam divulgadas e implementadas deste cedo de modo a envolver toda a comunidade. Boas iniciativas, nesse sentido, são as medidas de proteção que impedem a exposição de coletividades e indivíduos a fatores e situações que estimulem práticas não saudáveis. São exemplos desta vertente: a regulamentação da venda e propaganda de alimentos nas cantinas escolares; a regulamentação de publicidade dirigida ao público infantil e a regulamentação da rotulagem de produtos dirigidos a lactentes (BRASIL, 2006, p. 12).

19 18 3 REALIZAÇÃO DA PESQUISA Como método para o estudo do problema em nossa comunidade, foram realizadas entrevistas com alguns profissionais envolvidos no tratamento da obesidade infantil. Assim, foram entrevistados: a médica pediatra Sonia Risman; a endocrinologista Jesselina F.S. Haler e a nutricionista Lígia Vasconcelos Barbosa Vieira. O conteúdo completo das entrevistas está na seção Apêndices, ao final do trabalho. Importante ressaltar que todos os profissionais entrevistados atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS),na cidade de Palmital, interior do estado de São Paulo. De acordo com os depoimentos (ver apêndices) a obesidade é uma condição em que há o desequilíbrio metabólico, o que causa um ganho de peso além do esperado para a idade da criança, também ocorre aumento nas taxas de colesterol, triglicerídeos e glicemia, e distúrbios da tireoide. Quanto à importância do diagnóstico precoce para a obesidade infantil, há um consenso entre os profissionais na afirmação de que, o diagnóstico precoce e o pronto atendimento podem evitar diversos agravos à saúde da criança. As doenças decorrentes da obesidade citadas pelos profissionais foram: doenças cardíacas, renais, diabetes tipo II, elevação dos níveis de colesterol, insônia, asma, hipertensão e também problemas psicossociais, além da prédisposição à obesidade na vida adulta. Há também um consenso na atribuição da responsabilidade do ganho desordenado de peso aos pais, devido ao fato de que as escolhas e influências dos pais são muito impactantes na vida da criança. A nutricionista entrevistada destaca que será mais difícil uma criança ter um estilo de vida saudável se ela tem pais sedentários e onde a alimentação não é saudável. Segundo a endocrinologista depoente, a prevenção da obesidade pode ser feita pelo estímulo ao consumo de frutas e verduras. Ao encontro dessa indicação, a nutricionista aponta cinco maneiras de se prevenir a obesidade: dizer não ao sedentarismo estimular a criança a praticar alguma atividade física; reduzir o tempo gasto pela criança em frente à TV, ou jogando vídeo game; toda a família

20 19 deve aderir a uma dieta balanceada com o consumo de alimentos saudáveis; controle de peso da gestante, durante a gestação; os pais devem ser exemplos para seus filhos. O tratamento da obesidade pode ser feito basicamente a partir de indicações de reeducação alimentar e da prática de atividades físicas. Porém, de acordo com a nutricionista não se trata de uma tarefa fácil, pois exigirá a modificação do estilo de vida de toda a família, uma vez que a criança só conseguirá atingir seu objetivo se tiver o apoio e o estímulo de seus familiares, sobretudo na idade fixada idade fixada nessa pesquisa (2 a 6 anos), na qual os pais são os responsáveis pelo tratamento, ou seja, eles que respondem pela criança. Somente a partir dos 9 ou 10 anos é que a criança tem autonomia e responsabilidade para responder pelo seu tratamento, mesmo assim ainda requerem a vigilância dos pais. Também afirmam que a inserção de atividades físicas deve ser gradativa, e que as atividades em grupo são mais estimulantes e prazerosas para a criança. A endocrinologista observa que, geralmente, as crianças não consideram os alimentos saudáveis tão bons quanto os que os tornam obesos, e isso dificulta a introdução da dieta. Outra questão a ser considerada diz respeito às mudanças alimentares trazidas pela comodidade do mundo moderno, segundo a nutricionista, elas representam um sério empecilho para solucionar o problema da obesidade. As crianças consomem menos arroz, feijão e carne e passam a se alimentar de produtos ricos em açucares, gorduras saturadas e de alto valor calórico, as refeições em família não ocorrem regularmente, o que dificulta o estabelecimento de hábitos alimentares saudáveis nas crianças. A mesma aponta ainda que a educação nutricional, se empregada no âmbito escolar, pode ser uma boa forma de se tentar resolver o problema da obesidade infantil. Também foram entrevistadas três crianças na faixa etária de 2 a 6 anos (apêndices D, E, F), sobre seus hábitos alimentares, suas respostas foram complementadas com relatos das mães. Nessas entrevistas pode-se observar que das crianças entrevistadas uma está visivelmente acima do peso e justamente essa criança consome salgados, refrigerantes e bolachas quase que diariamente e em grande quantidade. Também se observou certo desdém por parte da mãe quanto à alimentação da criança, pois a mesma relata que a criança come de tudo, e gosta de frutas verduras e legumes,

21 20 porém ela só compra quando pode, e que na escola a criança se alimenta adequadamente consumindo todos os alimentos que lhe são oferecidos. A mãe justifica a opção por salgados e bolachas no ambiente doméstico, alegando falta de tempo para preparo de refeições mais elaboradas. Importante ressaltar que a criança supracitada afirma praticar atividades físicas regularmente, contudo, apresenta problemas respiratórios e até o momento a mãe não procurou um serviço de saúde para controle do peso de seu filho. Já as crianças que apresentam peso adequado à sua estatura, têm hábitos alimentares mais regrados, também consomem alimentos industrializados, porém com menos frequência e em menor quantidade. Um ponto notável é que as duas crianças consomem grande quantidade de frutas diariamente, praticam atividades físicas, porém passam grande parte do tempo assistindo TV.

22 21 CONSIDERAÇÕES FINAIS É imprescindível o acompanhamento médico e nutricional da criança obesa ou com sobrepeso, a fim de que a obesidade não se estabeleça e não se torne uma condição definitiva. Tratar a obesidade infantil não é uma atividade fácil, requer o esforço não só da criança, mas de toda a família. Logo, deve ser feita a conscientização de todos, para que os riscos não sejam negligenciados e a doença seja efetivamente tratada. Tratar a obesidade infantil não é tarefa rápida nem fácil, requer o esforço não só da criança, mas de toda a família. Desse modo deve ser feita a conscientização dos pais e responsáveis pela criança, de modo a enfatizar os riscos do ganho excessivo de peso, para que os mesmos se tornem vigilantes e auxiliadores na batalha contra a balança. De certa forma, na maioria dos casos, a obesidade infantil, exceto nos casos de distúrbios metabólicos, é consequência da falta de cuidado dos pais com a alimentação da criança, visto que ela come aquilo que lhe é ofertado. Os pais deixam que seus filhos permaneçam por longos períodos inertes frente à TV, comendo biscoitos e salgadinhos, devido à facilidade e comodidade desta condição e só se dão conta de que essa atitude não é a mais adequada quando a criança já adquiriu esses hábitos e já apresenta dificuldades em se desvencilhar deles. O tratamento da obesidade é multiprofissional e lento, muitas vezes dificultado pela demora no aparecimento dos primeiros resultados. Porem é de fundamental importância para preservar a saúde da criança.

23 22 REFERÊNCIAS BALLONE, G. J. Obesidade Disponível em: Acesso em 20 set BIBLIOMED. Obesidade Infantil: Causas e complicações Disponível em: Acesso em 26 set BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Cadernos de Atenção básica Obesidade Disponível em: Acesso em 23 set DAMIAME, D. CARVALHO, D. P. OLIVEIRA, R. G. Obesidade na infância e adolescência Disponível em: Acesso em 09 out ESCRIVIÃO, M. LOPES, F. Prognóstico da obesidade na infância e adolescência. São Paulo: Editorial BYK FISBERG, M. Obesidade na infância e adolescência. São Paulo: Editorial BYK FISBERG, M. Atualização em obesidade na infância e adolescência. São Paulo: editora Atheneu, MELO, E. M. Diagnóstico da obesidade infantil. ABESO Disponível em: Diagnóstico%20fev% pdf. Acesso em 20 out OLIVEIRA, A. M. et al. Sobrepeso e Obesidade Infantil: Influência de Fatores Biológicos e Ambientais em Feira de Santana, BA Disponível em:

24 23 Acesso em 14 out ORERA. M. Aspectos genéticos de La obesidade. In Moreno, B. Monereo, S. Alvarez, I. Obesidade Disponível em: s.pdf. Acesso em 20 out KARASEK. F. S. Obesidade infantil: a transgressão do diagnóstico comum Disponível em: Acesso em 18 out

25 24 APÊNDICES APÊNDICE A Entrevista com Médica Pediatra APÊNDICE B Entrevista com Nutricionista APÊNDICE C Entrevista com Endocrinologista APÊNDICE D Entrevista com criança 01 APÊNDICE E Entrevista com criança 02 APÊNDICE F Entrevista com criança 03 A ENTREVISTA COM MÉDICA PEDIATRA 1 O que é obesidade? Dra. Sonia Risman: Verificamos que uma criança é obesa quando fazemos a fórmula peso/estatura quando esse resultado é desproporcional quer dizer que a massa corpórea encontra-se elevada. 2 Quais são as consequências da obesidade para a criança? Dra. Sonia Risman: Se pegarmos uma criança obesa e fizermos um exame de sangue, o seu Lipidograma normalmente irá dar alterado, isto é, colesterol elevado, triglicerídeos elevados, acarretando no vagaroso entupimento dos vasos sanguíneos. Essa criança na fase adulta não tendo acompanhamento médico poderá ser um futuro hipertenso, ou diabético ou até chegar a uma cardiopatia. Isso justifica a importância dos pais verificarem o que estão dando de alimento para seus filhos. O que importa é a qualidade e não a quantidade de alimentos ingeridos. Eis um exemplo de dieta saudável: Café da manhã (entre 6 e 7 horas): leite, pão, margarina; Lanche (10 horas): uma fruta; Almoço (entre 12h30 e 13 horas): arroz, feijão, legume ou verdura + proteína, carne vermelha ou branca.

26 25 Lanche da tarde (entre 15h30 e 16 horas): uma fruta ou suco natural (com pouca ou nenhuma adição de açúcar) Jantar (19 horas): igual ao almoço, porém em menor quantidade. Caso os pais não tenham condições econômicas de comprar carnes todos os dias é só substituir por beterraba, espinafre, almeirão, bife de fígado ou a gema de um ovo. As frutas são extremamente necessárias, pelo menos 3 vezes ao dia, uma sugestão é optar sempre por frutas da época, principalmente maçã, banana prata e laranja. Antes de dormir, pode ser ofertado um copo de leite à criança. Se mesmo assim com uma alimentação saudável a criança continuar acima do peso, é bom procurar um especialista para exames complementares: hemograma completo, exames de fezes, urina, lipidograma completo, glicose + hormônios da tireoide. 3 Qual é a importância de verificar se a criança é obesa, logo no início? Dra. Sonia Risman: A obesidade na infância deve ser diagnosticada o mais rápido possível, pois uma vez a gordura instalada fica mais difícil na fase adulta ser retirada.

27 26 B ENTREVISTA COM NUTRICIONISTA 1 O que é obesidade? Lígia Vasconcelos Barbosa Vieira: A obesidade infantil é uma condição em que o excesso de gordura corporal afeta negativamente a saúde e o bem estar de uma criança. 2 Qual a importância de verificar se a criança é obesa logo no início? Lígia Vasconcelos Barbosa Vieira: A importância é que se diagnosticamos uma criança com obesidade logo no inicio, iremos prevenir vários problemas de saúde que a obesidade pode causar. O diagnóstico da obesidade infantil é muitas vezes baseado no índice de massa corporal (IMC). A criança é identificada como obesa quando seu peso corporal ultrapassa 15% o peso médio correspondente a sua idade. 3 O que a obesidade pode causar a criança? Lígia Vasconcelos Barbosa Vieira: A obesidade pode causar nos pequenos problemas considerados de adultos, como: diabetes (tipo II), colesterol alto, insônia, asma, efeitos psicossociais, hipertensão. Essa criança também terá maior predisposição à obesidade no futuro. 4 Pode se atribuir aos pais a responsabilidade do sobrepeso da criança? Lígia Vasconcelos Barbosa Vieira: Sim, praticamente 90% dos casos os culpados pela obesidade infantil são os pais. Afinal o ambiente familiar determina o comportamento do filho até a idade adulta. Será mais difícil uma criança ter um estilo de vida saudável se ela tem pais sedentários e onde a alimentação não é saudável. Os pais acabam influenciando os filhos. 5 Qual o tratamento e quais são as formas de prevenção? Lígia Vasconcelos Barbosa Vieira: Prevenção: cinco maneiras de combater a obesidade infantil:

28 27 Dizer não ao sedentarismo estimular a criança a praticar alguma atividade física; Reduzir o tempo gasto pela criança em frente à TV, ou jogando vídeo game; Toda a família deve aderir a uma dieta balanceada com o consumo de alimentos saudáveis; Controle de peso da gestante, durante a gestação; Os pais devem ser exemplos para seus filhos. Tratamento: basicamente consiste em mudança de conduta alimentar e física. O tratamento da obesidade infantil não é uma tarefa fácil, nem para os médicos, nem para a família, nem para as crianças, já que hoje em dia o tratamento se baseia na modificação dos estilos de vida, o que implica na alteração de hábitos alimentares e físicos. O método usado para tratar a obesidade infantil baseia fundamentalmente na combinação de uma dieta equilibrada com o aumento da atividade física, a educação nutricional e a mudança das condutas. Mas tudo isso só será efetivo se a criança contar com apoio e o estímulo de sua família. A terapia de conduta da criança começa com a aprendizagem do autocontrole. Para que a dieta surta efeito, é importante que a criança receba estímulos e reforço social, através de mensagens positivas para que ela possa melhorar sua auto estima e se sentir mais segura de si mesma. Em outras palavras, o trabalho inicial baseia-se no combate à ansiedade e ao abatimento, sentimentos que podem provocar um aumento de peso de uma criança. É importante conhecer os hábitos alimentares e das condutas da criança e da família. Saber o que e quando comem(os intervalos entre uma refeição e outra), os exercícios que realizam, bem como seus costumes. A partir disso pode-se detectar melhor o que provoca a obesidade da criança. As mudanças de hábitos através da terapia de conduta é um componente imprescindível no tratamento da criança com sobrepeso. Quando a criança é menor de 5 anos de idade, os pais que devem encabeçar o tratamento, ou seja, responder pela criança em tudo o que interessa a terapia. Dos 5 aos 9 anos as crianças terão mais autonomia no tratamento ainda que seja necessária a vigilância e a responsabilidade dos pais. Somente a partir dos 9

29 28 ou 10 anos é que a criança terá maior grau de responsabilidade e poderá responder com mais liberdade ao tratamento. As atividades físicas devem ser aplicadas paralelamente a dieta. Inicialmente se buscará uma atividade mais atrativa e que esteja mais de acordo com o interesse e com as possibilidades da criança. No início, serão propostos movimentos suaves para que a criança vá se adequando de forma gradual. Se exercícios fortes forem impostos no inicio, a criança pode se assustar, cansar-se e no final rejeitar a atividade. O exercício deve ser primeiramente suave, mas desenvolvido de forma contínua e diária, ele deve ser divertido e interessante para a criança. É importante que a criança pratique e compartilhe com mais 2 ou 3 pessoas para que haja uma motivação recíproca. Ao mesmo tempo em que se introduz atividades físicas à vida da criança, deve-se reduzir o tempo que ela dedica à televisão ou outras atividades sedentárias. Outro ponto a ser considerado é que já foi demonstrado que o uso de medicações no tratamento da obesidade infantil não é de todo efetivo. O tratamento só será efetivo se a criança receber apoio e estímulo da família. Destaco ainda que o tratamento não se processa de igual maneira em todas as crianças. Deve-se considerar o caráter, a disposição, os interesses e as possibilidades de cada criança. Cada criança é um mundo diferente e de igual maneira temos de tratá-las. 6 Qual a maior dificuldade no tratamento da obesidade infantil? Lígia Vasconcelos Barbosa Vieira: O mundo moderno e o ser humano moderno estão pagando a conta pela facilidade de conseguir alimentos prontos. A tendência do consumo de fast-food, de alimentos açucarados, alimentos industrializados, salgadinhos que possuem grandes quantidades de gordura saturada e sódio (sal) representam um sério empecilho para resolver o problema. As crianças estão cada vez mais comendo menos arroz, feijão, carne, saladas e legumes, porque alimentos considerados ruins de alto valor calórico são os que provocam maior saciedade psicológica. A gordura tem essa vantagem: comê-la garante sensação de bem estar, de estômago cheio. Para agravar a situação, a vida moderna está marcada pela falta de gasto calórico suficiente, portanto, estamos comendo mais e gastando menos. As refeições em família tornaram-se um evento raro em nossas vidas, com isso os hábitos alimentares

30 29 saudáveis são esquecidos e deixam de ser transmitidos para as crianças, que acabam engordando. Vejo que a educação nutricional na infância no ambiente escolar é uma importante iniciativa para tentar resolver o problema.

31 30 C ENTREVISTA COM MÉDICA ENDOCRINOLOGISTA 1 O que é obesidade? Jesselina F.S. Haler: Obesidade é um distúrbio metabólico, aonde ocorre aumento de colesterol, triglicerídeos e glicemia, com aumento do peso acima do esperado para a idade e alguns distúrbios da tireoide. 2 Qual a importância de verificar se a criança é obesa logo no inicio? Jesselina F.S. Haler: Detectada no princípio, a obesidade pode ser tratada evitando diabetes, altos níveis de colesterol e triglicerídeos e problemas cardiovasculares. 3 O que a obesidade pode causar a criança? Jesselina F. S. Haler: Doenças cardíacas, renais e principalmente diabetes. 4 Pode se atribuir aos pais a responsabilidade do sobrepeso da criança? Jesselina F. S. Haler: Sim, pois se observa uma grande oferta de carboidratos à criança, encontrados em massas e doces. Em contrapartida a oferta de alimentos saudáveis como frutas e verduras é reduzida. 5 Qual o tratamento e prevenção? Jesselina F. S. Haler: Prevenção: oferecer uma alimentação regular e equilibrada, pautada no consumo diário de frutas, legumes e verduras. Tratamento: praticar atividades físicas, restringir alimentos ricos em carboidratos e industrializados. 6 Qual a maior dificuldade no tratamento da obesidade infantil? Jesselina F. S. Haler: A maior dificuldade é que os alimentos saudáveis para eles não são tão bons quanto os alimentos que os deixam obesos. É difícil reverter os maus hábitos, não só da criança, mas da família com um todo. É difícil convencê-los que somos o que comemos.

32 31 D - ENTREVISTA COM CRIANÇA 01 R.G.V.L. Idade: 5 anos e 4 meses Peso: 39 kg. Altura: 1,27 metros. Criança relata que consome todos os tipos de alimentos só não gosta de ovo. A mãe descreve que criança come de tudo na escola e come bem, pois a comida é balanceada e preparada por nutricionista e quando está em casa come salgados de 2 a 3 vezes por semana e toma uma garrafa de 600 ml de refrigerante sozinho. A criança diz que prefere comer comida a salgados ou bolacha, porém a mãe conta que compra salgados todas as semanas por não ter tempo de cozinhar. A criança expõe gostar de comer maçã e banana mais a mãe só compra quando tem dinheiro e diz que sempre tenta oferecer sucos naturais para seu filho. A criança diz gostar de jogar bola (prática atividade aeróbicas).

33 32 E ENTREVISTA COM CRIANÇA 02 K.C.C.S. Idade: 5 anos e 8 meses Peso:24 kg Altura: 1,24 metros Criança diz que não gosta de legumes, mas come, mãe relata que estimula o filho ao consumo de legumes e feijão, mas ele não aceita, gosta muito de arroz e carne de todos os tipos também gosta de macarronada, toma sucos e refrigerantes diariamente. A mãe afirma só oferecer salgados aos finais de semanas. A criança prefere comida a outros alimentos, adora frutas, principalmente maçã e melancia, consumindo-as diariamente. Pratica atividades físicas, brinca na rua de bola e bicicleta, mas mãe relata que a criança passa grande parte do dia assistindo TV, por falta de amigos para brincar.

34 33 F ENTREVISTA COM CRIANÇA 03 G.G.P. Idade: 2 anos e 9 meses Peso: 13,400 kg Altura: 0,91 metros Criança relata que adora frutas, mãe relata que a criança come de tudo sem restrição, relata que doces salgadinhos e refrigerantes são controlados e oferecidos em pequenas quantidades apenas aos finais de semana. Segundo a mãe durante a semana a criança frequenta uma creche da cidade onde se alimenta normalmente com o que é oferecido, lá é estimulado o consumo de legumes verduras e frutas. A mãe também afirma que em sua casa não se encontra grandes quantidades de doces ou produtos industrializados, porque os tios e avós oferecem esses alimentos frequentemente à criança, ficando então os pais responsáveis pela parte saudável da alimentação. A criança relata que toma bastante suco e que gosta também de refrigerante e água de coco. Relata que gosta de brincar na piscina, jogar bola e brincar de rodeio, mãe conta que a criança é bastante ativa, porém passa um bom tempo assistindo TV.

35 ANEXOS 34

36 35

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