Rodada #1 Direito Processual do Trabalho

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1 Rodada #1 Direito Processual do Trabalho Professora Elisa Pinheiro Assuntos da Rodada Noções de Direito Processual de Trabalho: Fontes de Direito Processual do Trabalho. Da Justiça do Trabalho: organização e competência (EC 45/2004). Das Varas do Trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho: jurisdição e competência. Do Tribunal Superior do Trabalho: competência e composição. Dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho: das secretarias das Varas do Trabalho e dos distribuidores. Do processo judiciário do trabalho: princípios específicos do processo do trabalho. Aplicação subsidiária e supletiva do CPC ao processo do trabalho. Audiência trabalhista: da instrução e julgamento; provas testemunhais, documentais e periciais. Do procedimento ordinário e procedimento sumaríssimo. Dos recursos no processo do trabalho: espécies e prazos. Execução: iniciativa da execução; execução provisória; execução contra a fazenda pública; execução contra a massa falida. Citação; depósito da condenação e da nomeação de bens; mandado e penhora; bens penhoráveis e impenhoráveis. Embargos à execução; impugnação à sentença; embargos de terceiro. Praça e leilão; arrematação; remição; custas na execução. Do Processo Judicial Eletrônico: peculiaridades, características e

2 prazos; normas aplicáveis ao processo judicial eletrônico. Súmulas da Jurisprudência uniformizada do Tribunal Superior do Trabalho sobre Direito Processual do Trabalho. 2

3 Recados importantes! NÃO AUTORIZAMOS a venda de nosso material em qualquer outro site. Não apoiamos, nem temos contrato, com qualquer prática ou site de rateio. A reprodução indevida, não autorizada, deste material ou de qualquer parte dele sujeitará o infrator a multa de até 3 mil vezes o valor do curso, à responsabilidade reparatória civil e persecução criminal, nos termos dos artigos 102 e seguintes da Lei 9.610/98. Tente cumprir as metas na ordem que determinamos. É fundamental para o perfeito aproveitamento do treinamento. Você pode fazer mais questões desta disciplina no nosso teste semanal ONLINE. Qualquer problema com a meta, envie uma mensagem para o WhatsApp oficial da Turma Elite (35)

4 a. Teoria em Tópicos 1. Conceito. Existe um conceito clássico no direito que aduz que princípios são linhas diretrizes que informam algumas normas e inspiram direta ou indiretamente uma série de soluções, pelo que podem servir para promover e embasar a aprovação de novas normas, orientar a interpretação das existentes e resolver os casos não previstos., (Américo Plá Rodriguez. Princípios de Direito do Trabalho. São Paulo: LTr, 2002). Assim, os princípios servem não só de parâmetro para a formação de novas normas jurídicas, mas também de orientação para a interpretação e aplicação das normas já existentes. Designam a estruturação de um sistema jurídico através de uma ideia mestre que ilumina e irradia as demais normas e pensamentos acerca da matéria., (Vólia Bomfim Cassar. Direito do Trabalho. 9ª Edição Editora Método), (grifo nosso). 2. Funções dos princípios. Conforme entendimento doutrinário, os princípios possuem três funções: a) Integrativa ou construtiva; b) Interpretativa; e c) Normativa. Segundo a função integrativa ou construtiva os princípios são utilizados pelo legislador no momento da criação das leis. 4

5 Conforme a função interpretativa sempre que houver dúvida no que se refere à interpretação da norma jurídica, os princípios serão utilizados como meio para interpretá-las. De acordo com a função normativa nas situações em que não há norma específica para ser aplicada a um caso concreto, o julgador utilizará os princípios como forma de integração. 3. Princípios constitucionais aplicáveis ao processo do trabalho. A doutrina aponta como princípios constitucionais aplicáveis ao Processo do Trabalho os seguintes princípios: a) Devido processo legal; b) Juiz natural e imparcialidade do juiz; c) Inafastabilidade da jurisdição; d) Contraditório e ampla defesa; e) Motivação das decisões judiciais; f) Publicidade; e g) Duração razoável do processo Princípio do devido processo legal. O princípio do devido processo legal (due processo of Law) encontra base constitucional no art. 5º, LIV da CF, segundo o qual: 5

6 LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal. Portanto, consiste na obrigatoriedade da observância das normas processuais previstas em lei, além da garantia de um processo justo. Desta forma, o princípio do devido processo legal ou princípio da legalidade, constitui postulado fundamental do processo e dele se originam e convergem todos os demais princípios e garantias fundamentais processuais. Tal princípio está associado (...) à ideia democrática que deve prevalecer na ordem processual (Cândido Rangel Dinamarco, Instituições de direito processual civil, Editora Malheiros, 2002, p.245), (grifei). Logo, deve o Estado respeitar as garantias que permeiam o Estado de Direito, respeitando assim a lei de forma que assegure a cada uma das partes o que lhe é conferido por lei. Ainda, o devido processo legal apresenta duas dimensões: a) Material ou Substancial e b) Formal. O devido processo legal formal nada mais é do que o direito de processar e ser processado em conformidade com as normas pré-existentes. E de acordo com a concepção substancial, o devido processo legal substancial consiste na exigência e garantia de que as normas sejam razoáveis, proporcionais e adequadas, não afrontando o regime democrático de direito Princípio do juiz natural e imparcialidade do juiz. 6

7 O princípio do juiz natural encontra-se agasalhado constitucionalmente no art. 5º, inciso LIII da CF, que aduz: LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. O juiz natural é aquele em que sua competência vem prevista nas regras existentes no ordenamento jurídico e que não pode (salvo algumas exceções e que também serão estudadas mais para frente) ser modificada posteriormente Por sua vez, o princípio da imparcialidade do juiz está normatizado no art. 5º, incisos XXXVII da CF: XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção. Nesse caso em específico, o constituinte teve a preocupação em limitar o arbítrio do poder estatal e também em assegurar a imparcialidade do juiz. Desta forma, para que o exercício da jurisdição possa ser considerado legítimo, é extremamente necessário que os agentes (juiz, promotor, escrivão, etc.) que atuem em nome do Estado, o façam com total imparcialidade, sem qualquer tipo de interesse próprio na causa discutida em Juízo Princípio da Inafastabilidade da jurisdição. O princípio da inafastabilidade ou do acesso à justiça ou da indeclinabilidade da jurisdição ou da tutela jurisdicional encontra-se respaldado no art. 5º, inciso XXXV da CF que aduz: XXXV - A lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. O que percebemos da leitura do texto constitucional citado é que o princípio da inafastabilidade da jurisdição remete à garantia de ingresso em juízo e como consequência, a análise pelo Poder Judiciário da pretensão formulada. 7

8 De acordo com este princípio, quando o órgão jurisdicional for provocado, não poderá se recusar a exercer a função de dirimir os conflitos a ele apresentados e tão pouco delegar tão atribuição. Por fim, destaca-se que até nos casos em que não exista norma geral e abstrata sobre direito material em discussão ou quando esta for obscura, o Estado-Juízo não poderá se abster de cumprir o seu papel jurisdicional Princípio do contraditório e ampla defesa. Ambos os princípios encontram-se insculpidos no art. 5º, LV da CF/88. Vejamos: Art. 5º, LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios Assim, de acordo com o princípio do contraditório, as partes devem ter a oportunidade de se manifestarem a respeito de todas as provas produzidas nos autos, além das manifestações da outra parte. Cabe ressaltar que o contraditório nos impõe duas obrigatoriedades: No mesmo sentindo, o princípio da ampla defesa esclarece que às partes são garantidos todos os meios lícitos para o exercício de sua defesa (petição inicial, contestação, recursos, produção de provas, etc.). 8

9 3.5. Princípio da Motivação das decisões judiciais. O princípio da motivação das decisões judiciais encontra-se devidamente elencado no art. 93, inciso IX que reza: Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação. Dessa forma, assim como o princípio da publicidade, o princípio da motivação dos atos judiciais também se relaciona à necessidade de controle social e político do órgão Jurisdicional. Caso uma decisão não seja devidamente fundamentada, ou seja, não contenha os motivos pelos quais o magistrado se decidiu por esta ou aquela decisão, os atos jurisdicionais poderão ser considerados nulos Princípio da Publicidade. O princípio da publicidade dos atos processuais encontra-se expresso nos seguintes dispositivos constitucionais: Art. 5º, LX. A lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. Art. 93: IX - todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente 9

10 a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação. X - as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros. Desta forma, podemos concluir que a publicidade é uma forma de controle das decisões judiciais, uma vez que a sociedade possui o direito de conhecê-las, para que possa fiscalizar os seus juízes e Tribunais. Todavia o princípio da publicidade não é absoluto, reconhecendo a Constituição que a depender das situações, a publicidade dos atos processuais poderá ser restringida quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem (art. 5º, LX, CF/88) Princípio da duração razoável do processo. O princípio da duração razoável do processo ou princípio da celeridade foi introduzido na CRFB/88 através da Emenda Constitucional nº 45/2004, que acrescentou ao art. 5º o inc. LXXVIII segundo o qual: A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantem a celeridade de sua tramitação. Diante de tais premissas, conforme estabelece Elpídio Donizetti processo devido é o processo tempestivo, capaz de oferecer, a tempo e modo, a tutela jurisdicional (Curso Didático de Direito Processual Civil, 13ª Ed., Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2010, p. 88). 10

11 Desta forma, seguindo os preceitos contidos no princípio da duração razoável do processo, devem-se buscar os melhores resultados possíveis, com a maior economia de esforços, despesas e tempo possível. 4. Princípios aplicáveis subsidiariamente ao Processo do Trabalho. São princípios aplicáveis subsidiariamente ao Processo do Trabalho: a) Dispositivo e impulso oficial; b) Duplo grau de jurisdição; c) Instrumentalidade das formas; d) Preclusão e perempção; e) Concentração dos atos processuais; f) Imediatidade ou imediação; g) Eventualidade; h) Impugnação especificada; i) Busca da verdade real; j) Cooperação; k) Boa-fé e lealdade processual; l) Função social do processo; m) Dignidade da pessoa humana; n) Razoabilidade; 11

12 o) Proporcionalidade; p) Subsidiariedade; q) Celeridade Princípio do dispositivo e impulso oficial. O princípio do dispositivo ou da inércia ou da ação (art. 2º do Código de Processo Civil - CPC) orienta no sentido de que a jurisdição somente poderá ser exercida caso seja provocada pela parte ou pelo interessado, ou seja, o Estado não pode conceder a jurisdição a alguém se não solicitada tal prestação jurisdicional. Vejamos: Art. 2 o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. Assim, o magistrado não pode, em regra, instaurar ex officio (por conta própria) o processo trabalhista. Por sua vez, o princípio do impulso oficial ou princípio do inquisitivo (também consagrado no art. 2º do CPC/2015) significa que após a instauração do processo, cabe ao magistrado dar continuidade e progresso até o esgotamento da função jurisdicional. Neste sentido, o art. 765, CLT: Art Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. Assim, a regra é: 12

13 a) O processo inicia-se por iniciativa da parte (o autor é quem procura o Poder Judiciário para que este dirima seus conflitos/interesses); e após isso b) O processo se desenvolve (segue seu curso normal) por impulso oficial, ou seja, o próprio juiz dá seguimento ao feito independentemente da vontade das partes, o que se justifica ante o caráter público da função jurisdicional. Entretanto, o princípio da inércia não é absoluto e comporta algumas exceções, ou seja, há medidas que podem ser tomadas de ofício pelo juiz. Entre tais exceções encontramos: a) Execução trabalhista (mas apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado) art. 878, CLT; b) Decretação de falência de empresa sob o regime de recuperação judicial artigos 73 e 74 da Lei /2005; c) Dar início ao cumprimento de sentença nas obrigações de fazer, não fazer e entregar coisa artigos 536 e 538, NCPC; d) Conflito de competência art. 953, I, NCPC; e e) Instauração de Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas art. 977, I, NCPC. TOME NOTA! Quando o magistrado age de ofício (princípio do impulso oficial), mesmo assim, ele tem que ouvir as partes contrárias (em decorrência do princípio do contraditório) Princípio do duplo grau de jurisdição. 13

14 O princípio do duplo grau de jurisdição é a possibilidade que as partes possuem de submeterem suas demandas, que já foram apreciadas e decididas pelo juízo originário, a novo julgamento por órgão hierarquicamente superior Princípio da instrumentalidade das formas. De acordo com o princípio da instrumentalidade ou da finalidade serão válidos os atos que, embora, realizados de outra forma, alcançarem a sua finalidade, desde que a lei não preveja a sua nulidade Princípio da preclusão e perempção. Preclusão é a perda da possibilidade da prática de um ato processual pelo: a) Seu não exercício no momento oportuno; ou b) Pela total incompatibilidade entre o ato realizado e o posterior; ou c) Pelo fato de o ato já ter sido validamente praticado. Neste sentido, temos o art. 795, CLT que reza: Art As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das partes, as quais deverão argüi-las à primeira vez em que tiverem de falar em audiência ou nos autos. Portanto, se a parte não alegar a nulidade no momento oportuno, o ato estará precluso e será convalidado. Atenção! Tal situação se aplica apenas às nulidades relativas. 14

15 Por sua vez, a perempção consiste na perda pela parte do direito de praticar determinado ato processual ou mesmo de prosseguir com a demanda em função da sua própria inércia, ao deixar expirar o prazo legal para o exercício do direito Princípio da concentração dos atos processuais. O princípio da concentração dos atos processuais prestigia a celeridade do processo. Ou seja, de acordo com o princípio em comento, a tutela jurisdicional deve ser prestada no menor tempo possível. Na seara laboral, tal princípio encontra-se exemplificado através das audiências únicas, conforme art. 849 da CLT. Vejamos: Art. 849, CLT. A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação Princípio da imediatidade ou imediação. Segundo o princípio da imediatidade ou imediação, as provas deverão ser produzidas perante o magistrado, que as utilizará com o intuito de buscar os elementos necessários para o seu livre convencimento motivado. O art. 820 da CLT exemplifica tal princípio. Art. 820, CLT. As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados. 15

16 4.7. Princípio da eventualidade. Em decorrência do principio da eventualidade, as partes devem aduzir, de uma só vez, todas as matérias de ataque e defesa, sob pena de preclusão. Ou seja, deve o autor alegar toda a sua pretensão na petição inicial e o réu deve alegar toda a sua defesa na peça contestatória. Portanto, compete ao réu alegar, na contestação, toda matéria de defesa. Assim como expor as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor, especificando, inclusive, as provas que pretende produzir 4.8. Princípio da impugnação especificada. De acordo da impugnação especificada a parte reclamada deve impugnar especificadamente todos os pontos da petição inicial, não se admitindo a defesa por negativa geral, sob pena de tais fatos se tornarem incontroversos Princípio da busca da verdade real. O princípio da busca da verdade real ou primazia da realidade é a vertente processual do princípio da primazia da realidade. Assim, o juiz deve investigar o que realmente aconteceu na relação trabalhista em detrimento das provas documentais constantes do processo Princípio da cooperação. A doutrina brasileira importou do Direito Europeu o princípio da cooperação ou da colaboração, segundo o qual o processo seria o produto da atividade 16

17 cooperativa triangular (entre juiz e as partes). A moderna concepção processual exige um juiz ativo no centro da controvérsia e a participação ativa das partes, por meio do caráter isonômico entre os sujeitos do processo., (Elpídio Donizetti, Curso Didático de Direito Processual Civil, 19ª Ed., Editora GEN, 2016, p. 42). Nesse sentido, vejamos o que diz o NCPC: Art. 6 o Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. Logo, o que se percebe é o que o princípio da cooperação relaciona-se com o princípio da boa-fé processual, pressupondo que as partes e os sujeitos (inclusive o magistrado) do processo tenham uma conduta leal. Portanto, o princípio da cooperação nos remete à ideia de respeito, confiança, honestidade e razoabilidade na participação processual. Cabe esclarecer, conforme Elpídio Donizetti bem explica, que o princípio da cooperação gera alguns deveres: a) Dever de esclarecimento: - significa que o magistrado tem o dever de esclarecer às partes possíveis dúvidas sobre as suas alegações, pedidos ou posições em juízo. b) Dever de consulta: - diz respeito à obrigação de o juiz ouvir previamente as partes sobre as questões de fato ou de direito que possam influenciar o julgamento da causa. c) Dever de prevenção: - o magistrado deve apontar as deficiências postulatórias das partes, para que estas possam ser supridas. 17

18 d) Dever de auxílio: - o juiz tem o dever de auxiliar a parte a superar eventual dificuldade que lhe diminua o exercício de seu ônus ou deveres processuais. e) Dever de urbanidade: - o magistrado deve adotar conduta adequada, ética e respeitosa em sua atividade judicante Princípio da boa-fé e lealdade processual. Vejamos: O princípio da boa-fé processual encontra-se previsto no artigo 5º do NCPC. Art. 5 o Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé. Ademais, é correto informar que de acordo com o princípio da boa-fé processual, todos aqueles que participam do processo (partes, sujeitos do processo, o órgão jurisdicional como um todo) devem comportar-se de acordo com a boa-fé (norma de conduta). Assim, o princípio em comento encontra-se relacionado aos princípios da lealdade processual e da cooperação. Por sua vez, o princípio da lealdade processual se relaciona com o princípio da cooperação e diz respeito ao fato de que as partes, os sujeitos do processo e todo o órgão jurisdicional, devem agir com honestidade e não podem obter resultados escusos. 18

19 4.12. Princípio da função social do processo. De acordo com o princípio da função social do processo, a solução dos conflitos deve se dar de forma a visar o bem comum. Logo, a dignidade da pessoa humana (que é um fundamento da República Federativa do Brasil, conforme art. 1.º, III, da CF), deve guiar o exercício da atividade jurisdicional Princípio da dignidade da pessoa humana. A dignidade da pessoa humana (art. 1º, inciso III da CF/88) é um dos fundamentos do Estado Democrático de Direito, inerente à República Federativa do Brasil. Como princípio fundamental, tem por finalidade assegurar ao homem um mínimo de direitos que devem ser respeitados pela sociedade e pelo poder público, de forma a preservar a valorização do ser humano Princípio da razoabilidade. Segundo o princípio da razoabilidade, todo provimento jurisdicional deve obedecer a critérios aceitáveis racionalmente, consoante o senso comum e respeitando as finalidades que justifiquem a concessão da liberalidade legalmente concedida. Trata-se de um princípio ligado à prudência, à sensatez, à coerência, que tem por escopo nortear o pronunciamento judicial a fim de que este acate as finalidades da lei que atribuiu ao magistrado determinada discricionariedade., (Elpídio Donizetti, Curso Didático de Direito Processual Civil, 19ª Ed., Editora GEN, 2016, p. 52) Princípio da proporcionalidade. 19

20 O princípio da proporcionalidade tem por finalidade precípua equilibrar os direitos individuais com os anseios da sociedade. Logo, o princípio em comento limita a atuação e a discricionariedade dos poderes públicos Princípio da Subsidiariedade. O Texto Celetista e a legislação trabalhista esparsa apresentam lacunas naturais, e com isso, não consegue regular todas as situações jurídicas e sociais. Para tanto, diversos são os princípios de outros ramos do Direito (como o Processo Civil) que são aplicáveis subsidiariamente ao Processo do Trabalho. Entretanto, a CLT é clara ao informar que: Art Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. Portanto, na fase de conhecimento somente se aplicará o direito processual comum como fonte subsidiária do processo do trabalho quando: a) Houver omissão na seara processual laboral; e b) Houver compatibilidade entre tais institutos. Da mesma forma, na fase de execução trabalhista, o art. 889 da CLT estabelece que a Lei de Execução Fiscal (Lei n /1980) será fonte subsidiária do Processo do Trabalho, isto se preencher, a exemplo da fase de conhecimento, 2 (dois) requisitos cumulativos (omissão e compatibilidade de princípios e regras) Principio da celeridade. 20

21 O princípio da celeridade decorre do principio da simplicidade e da informalidade dos atos processuais. Neste sentido, o Processo do Trabalho, por cuidar (na maior parte das vezes) de verbas de natureza alimentar (que é o caso do salário), e por isso primordial para a subsistência do trabalho, dever ser realizado da maneira mais rápida e simples possível. 5. Princípios do Direito Processual do Trabalho. A doutrina não é pacífica no sentido de quais seriam exatamente os princípios inerentes apenas ao Direito Processual do Trabalho. Logo, cada doutrinador lista princípios próprios e concorda em alguns. Tal divergência se deve ao fato de que o Processo do Trabalho utiliza-se de boa parte das normas do Processo Civil, e também dos princípios. Assim, listo a seguir os princípios mais comuns citados em doutrinas como sendo peculiares ao Direito Processual do Trabalho: a) Proteção; b) Conciliação; c) Jus postulandi; d) Oralidade; e) Irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias; f) Extrapetição; g) Simplicidade; e h) Normatização coletiva. 21

22 5.1. Princípio da proteção. O princípio da proteção ou protetor ou tutelar tem por intuito a proteção do empregado, uma vez que este é considerado a parte mais frágil na relação de emprego. Logo, no momento da elaboração da lei, o legislador deve ter por objetivo a melhoria da condição social do trabalhador. Assim, o princípio protetor, visa, através da legislação, estabelecer o equilíbrio na relação de trabalho, uma vez que o empregador (como regra) possui situação econômica mais vantajosa em relação ao empregado. E este por sua vez, terá a legislação a seu favor. Nesse sentido, da mesma forma que é evidenciado no Direito Material do Trabalho, na seara laboral também encontramos o princípio em debate, nas seguintes situações, por exemplo: a) O art. 651 da CLT informa que a reclamação trabalhista deve ser proposta na localidade em que o empregado (seja ele reclamante ou reclamado) efetivamente prestou os seus serviços. Aqui temos mais uma medida protetiva em âmbito processual, pois o dispositivo em questão facilita a produção de provas pelo trabalhador; b) Súmula 212, TST que trata sobre a inversão do ônus da prova implementada no âmbito do processo laboral. Nesta situação, aproveita, exclusivamente, ao trabalhador; c) O não-comparecimento do reclamante à audiência importa tão somente no arquivamento da reclamação trabalhista (art. 844 da CLT), com isso e impedi-se a apresentação da defesa e possibilita-se ao empregado ajuizar nova ação trabalhista. Ademais, o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato; e 22

23 d) Princípio do impulso oficial nas execuções trabalhistas (art. 878 da CLT). Nestes casos, o magistrado (de ofício), ao impulsionar a execução (apenas nos casos em que este não estiver representado por advogado), acaba por favorecer o credor trabalhista (normalmente, o trabalhador exequente) Princípio da conciliação. O processo trabalhista possui toda a sua base na conciliação entre as partes. Tanto que isto é possível em qualquer fase do processo, inclusive na executória. Neste sentido, os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação (conforme art. 764, CLT). Ademais, a conciliação, no rito ordinário, é obrigatória: a) Quando aberta a audiência inaugural, antes da apresentação da defesa (art. 846, CLT); e b) Após as razões finais (art. 850, CLT). Inclusive, no rito sumaríssimo, conforme art. 852-E, CLT informa que: Aberta a sessão, o juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens da conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliatória do litígio, em qualquer fase da audiência. Por fim, destaca-se que é lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório (conforme art. 764, 3º, CLT) Princípio do jus postulandi. 23

24 Jus postulandi significa direito de postular. Ou seja, trata-se do direito de agir em nome das partes. Em regra, consiste em uma prerrogativa dos advogados. Todavia, a Justiça do Trabalho permite que reclamante e reclamado atuem em nome próprio, sem a necessidade de constituir patrono. Assim, em decorrência do jus postulandi, as partes poderão atuar perante a Justiça do Trabalho sem a presença de advogados. Atuando perante os juízos de primeiro grau e os Tribunais Regionais. Todavia, não poderão atuar perante o TST. Art Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. Mas atenção, conforme Súmula nº 425, TST o jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho Princípio da oralidade. O princípio da oralidade consiste na execução dos atos processuais pelas partes e magistrado na própria audiência. Exemplos: leitura da reclamação trabalhista, defesa oral, interrogatório das partes, entre outras situações. É o que ocorre nos artigos a seguir: Art A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 24

25 Art Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação, quando esta não for dispensada por ambas as partes. Art Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão Princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias. A decisão interlocutória consiste em todo pronunciamento judicial com conteúdo decisório, entretanto não se enquadra no conceito de sentença e não coloca fim ao processo. Desta forma, no Processo do Trabalho as decisões interlocutórias não estão sujeitos a recurso imediato, mas apenas quando da decisão final do feito. O que significa que o mérito da decisão interlocutória somente será apreciado em sede recurso ordinário e desde que a parte tenha protestado em momento oportuno. Todavia, tal regra comporta a exceção constante na Súmula nº 214 do TST. Assim Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, 1º, da CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas hipóteses de decisão: a) De Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) Suscetível de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; e 25

26 c) Que acolhe exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o disposto no art. 799, 2º, da CLT. Por fim, cumpre destacar que o princípio da irrecorribilidade imediata das decisões interlocutórias, decorre do princípio da oralidade e tem por intuito evitar que a audiência seja interrompida, possibilitando, assim, a rápida solução do processo Princípio da extrapetição. De acordo com o princípio da extrapetição, é permitido ao magistrado, nos casos expressamente previstos em lei, que condene o réu em pedidos não contidos na petição inicial. Ou seja, o juiz pode conceder mais do que o pleiteado. Como exemplo, podemos citar: a) Súmula 211, TST: Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação; e b) Súmula 396, item II, TST: Não há nulidade por julgamento extra petita da decisão que deferir salário quando o pedido for de reintegração, dados os termos do art. 496 da CLT Princípio da simplicidade. Segundo o princípio da simplicidade o processo do trabalho deve ser o menos burocrático possível, pois tem por escopo facilitar o acesso ao judiciário. E exatamente por tal motivo que o processo laboral preza pelo informalismo. 26

27 5.8. Princípio da normatização coletiva. Como é a Justiça do Trabalho quem exerce o poder normativo, substituirá as partes na resolução de um conflito coletivo de natureza econômica. 27

28 b. Mapas mentais 28

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30 30

31 c. Revisão 1 QUESTÃO FCC - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA. Segundo as normas processuais, em uma reclamação trabalhista a reclamada deverá alegar toda a matéria de defesa na contestação, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir (art. 300 do Código de Processo Civil). Trata-se especificamente do Princípio a) da estabilidade da lide. b) da eventualidade. c) da instrumentalidade d) inquisitivo. e) da economia processual. QUESTÃO FCC - TRT - 16ª REGIÃO (MA) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA ADAPTADA. No tocante ao Procedimento Sumaríssimo, dispõe o artigo 852-D da CLT que: O juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas a serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo limitar ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem como para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. Neste caso, está presente o Princípio a) da Imediatidade. 31

32 b) Dispositivo. c) da publicidade. d) Inquisitivo. e) do Juiz natural. QUESTÃO TRT 19ª REGIÃO (AL)/TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA. O artigo 39 da Consolidação das Leis do Trabalho permite que a Delegacia Regional do Trabalho - DRT encaminhe processo administrativo à Justiça do Trabalho, onde conste reclamação de trabalhador no tocante a recusa de anotação da CTPS pela empresa. Este é um exemplo de exceção ao princípio a) da eventualidade. b) inquisitivo. c) da imediação. d) dispositivo. e) da extrapetição. QUESTÃO FCC - TRT 19ª REGIÃO (AL) - ANALISTA JUDICIÁRIO OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR. 32

33 Considere a seguinte situação hipotética: Reclamação trabalhista em que a reclamante requer o reconhecimento do vínculo de emprego com a empresa GHJ Ltda.. A empresa reclamada, por sua vez, nega o referido vínculo, alegando que a reclamante não trabalhou para ela, não tendo, inclusive, jamais ingressado no interior do estabelecimento. O Magistrado converteu a audiência em diligência e se dirigiu à empresa reclamada com as partes. No local, o Magistrado solicitou que a reclamante indicasse o banheiro feminino. Esta não soube indicar e o Magistrado percebeu qual das partes estava faltando com a verdade. Esta hipótese é um exemplo específico do princípio. a) dispositivo. b) da imediação. c) da estabilidade da lide. d) da eventualidade. e) da perempção. QUESTÃO FCC - TRT - 5ª REGIÃO (BA) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA ADAPTADA. Em relação aos princípios gerais do processo trabalhista, é INCORRETO afirmar: a) A aplicação subsidiária do direito processual comum ao direito processual do trabalho deve ser feita de acordo com o prudente arbítrio do juiz. b) Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. 33

34 c) Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. d) É lícito às partes celebrar acordo que ponha fim ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório. QUESTÃO FCC - TRT 12ª REGIÃO (SC) - TÉCNICO JUDICIÁRIO. A proibição da criação dos chamados tribunais de exceção (art. 5 o, inc. XXXVII da Constituição Federal brasileira) decorre especificamente do princípio: a) do juiz natural. b) do impulso oficial. c) do dispositivo. d) da inafastabilidade da jurisdição. e) da eventualidade. QUESTÃO FCC - TRT 12ª REGIÃO (SC) - ANALISTA JUDICIÁRIO. I. De acordo com o artigo 2 o do Código de Processo Civil brasileiro: nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e formas legais. II. De acordo com o artigo 765 da Consolidação das Leis do Trabalho: os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. 34

35 Nas hipóteses apresentadas estão presentes, respectivamente, os princípios: a) Juiz natural e Inquisitivo. b) Imediação e Dispositivo. c) Imediação e Extrapetição. d) Dispositivo e Instrumentalidade. e) Dispositivo e Inquisitivo. QUESTÃO FCC - TRT 14ª REGIÃO (RO E AC) - TÉCNICO JUDICIÁRIO. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, o Direito Processual Comum é fonte do Direito Processual do Trabalho. Neste caso, está sendo aplicado especificamente o princípio a) da informalidade. b) da celeridade. c) da simplicidade. d) da subsidiariedade. e) do protecionismo ao trabalhador. QUESTÃO FCC - NOSSA CAIXA DESENVOLVIMENTO - ADVOGADO. Mirto, juiz de direito, indignado com determinadas situações que estão ocorrendo na empresa Z, gostaria de instaurar reclamação plúrima trabalhista. Porém, há um 35

36 princípio que impede que o magistrado instaure de ofício o processo trabalhista. Trata-se especificamente do princípio a) da imparcialidade do juiz. b) do devido processo legal. c) do contraditório. d) dispositivo. e) inquisitório. 36

37 d. Revisão 2 QUESTÃO FCC - TRT 24ª REGIÃO (MS) - TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA. De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. Este dispositivo retrata especificamente o princípio a) da instrumentalidade. b) dispositivo. c) da estabilidade da lide. d) inquisitivo. e) da perpetuatio jurisdictionis. QUESTÃO FCC - TRT 12ª REGIÃO (SC) - TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA. Quando a lei processual estabelece que compete ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo as razões de fato e de direito, com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir, está mencionando especificamente o Princípio da a) inafastabilidade de jurisdição. 37

38 b) boa-fé. c) proteção. d) instrumentalidade ou da finalidade. e) eventualidade. QUESTÃO CONSULTEC - PREFEITURA DE ILHÉUS BA PROCURADOR. Considere que um indivíduo reclamou, junto à DRT, a recusa da empresa PLIM Ltda, sua empregadora, em realizar anotação na CTPS. A Delegacia Regional do Trabalho, por sua vez, remeteu o processo à Justiça do Trabalho. Tem-se, nesse procedimento, exceção ao princípio a) da eventualidade. b) inquisitivo. c) da imediação. d) dispositivo. e) da extrapetição. QUESTÃO CESPE - TRT - 8ª REGIÃO (PA E AP) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA ADAPTADA. Assinale a opção correta a respeito dos princípios gerais do processo trabalhista. a) Dado o princípio da oralidade aplicável ao processo laboral, o juiz deverá propor a conciliação antes da abertura da audiência. 38

39 b) O devido processo legal é princípio aplicável ao processo trabalhista e garante a celeridade no andamento do processo. c) Configura hipótese de aplicação do princípio da proteção no processo do trabalho a regra de que o não comparecimento do reclamante à audiência importa no arquivamento da reclamação. d) Caracteriza o princípio da simplificação de procedimentos a norma que permite aos empregadores reclamar pessoalmente perante a justiça do trabalho e acompanhar as suas reclamações durante todo o processo, inclusive interpor recursos no Tribunal Superior do Trabalho (TST), independentemente de advogado. QUESTÃO SHDIAS - CEASA-CAMPINAS ADVOGADO. É o fato de que o empregado deve receber mais rapidamente as verbas que lhe são devidas, porque é de natureza alimentar, devendo assim, haver simplificação de procedimento. Estamos falando de qual princípio? a) Princípio da simplicidade. b) Princípio da proteção. c) Princípio da celeridade. d) Princípio da informalidade. QUESTÃO CESPE - TRT - 8ª REGIÃO (PA E AP) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA. No que se refere aos princípios gerais do processo trabalhista, assinale a opção correta. 39

40 a) A verdade real, derivada do direito material do trabalho, não tem aplicação no campo processual, pois o que importa para o julgamento é a prova documental apresentada nos autos pelas partes. b) O princípio do dispositivo, segundo o qual o juiz está impedido de prestar a tutela jurisdicional sem que a parte interessada a requeira, não é aplicado no processo do trabalho, instância na qual impera a instauração processual por impulso oficial em favorecimento ao trabalhador. c) Não se aplica ao processo do trabalho o princípio da oralidade, devendo os atos processuais ser expressamente formalizados para que a parte possa impugná- los quando viciados. d) O princípio da proteção, claramente evidenciado no direito material do trabalho, é também aplicável ao processo do trabalho e com base nele o juiz do trabalho pode instituir privilégios processuais ao trabalhador, conferindo tratamento não isonômico entre as partes. e) A inclusão na liquidação de sentença de juros de mora e de correção monetária, ainda que a petição inicial e a condenação tenham sido omissas a tal respeito, exemplifica o princípio da extrapetição, aplicável ao processo do trabalho. QUESTÃO CESPE - TRT - 8ª REGIÃO (PA E AP) - TÉCNICO JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA ADAPTADA. Acerca dos princípios do direito processual do trabalho, assinale a opção correta. a) Os princípios da celeridade e da economia processual não foram recepcionados pela CLT. b) A oralidade não é um princípio do processo do trabalho. 40

41 c) O jus postulandi é um princípio do processo do trabalho facultado apenas ao empregado. d) De acordo com o princípio do jus postulandi, os empregados e os empregadores podem reclamar pessoalmente perante a justiça do trabalho e acompanhar as reclamações até o final do processo. QUESTÃO VUNESP SPTRANS - ADVOGADO PLENO. São princípios de direito processual do trabalho: a) instrumentalidade das formas, celeridade processual, concentração e inquisitoriedade. b) contraditório, oralidade, concentração e duplo grau de jurisdição. c) duplo grau de jurisdição, contraditório, instrumentalidade das formas e tarifamento das provas. d) instrumentalidade das formas, concentração, inquisitoriedade e contraditório. e) princípio da demanda, impulso oficial, instrumentalidade das formas e tarifamento das provas. QUESTÃO CESGRANRIO PETROBRAS - PROFISSIONAL JÚNIOR DIREITO. Nos termos da dicção do art. 496 da CLT, quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação em indenização. Tal faculdade, 41

42 dada ao tribunal, encontra-se lastreada, como uma exceção, ao princípio processual trabalhista da(o) a) fungibilidade. b) celeridade. c) duplo grau. d) dispositivo. e) contraditório. 42

43 e. Revisão 3 QUESTÃO 19 INÉDITA. Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente. Tal expressão diz respeito ao princípio: a) Do juiz natural; b) Da inafastabilidade de jurisdição; c) Do contraditório; d) Do juiz de exceção; e) Da primazia da realidade. QUESTÃO 20 INÉDITA. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções previstas em lei. Tal expressão diz respeito ao princípio: a) Da subsidiariedade e cooperação; b) Da cooperação e dispositivo; c) Do dispositivo e do impulso oficial; d) Do duplo grau de jurisdição e da cooperação; e) Do dispositivo e da cooperação; 43

44 QUESTÃO 21 INÉDITA. Em decorrência do princípio da conciliação é correto dizer que: a) Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sujeitos à conciliação até a prolação da sentença. b) Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. c) Os dissídios individuais submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. d) Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação até a segunda instância. e) Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça Federal serão sempre sujeitos à conciliação. QUESTÃO 22 INÉDITA. Assinale a alternativa incorreta: a) O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. b) O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho, não alcançando os Tribunais Regionais do Trabalho, a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. 44

45 c) O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, e o TST quando se tratar de mandado de segurança, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. d) O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando apenas ação rescisória, a ação cautelar. e) O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do TRT. QUESTÃO 23 INÉDITA. O princípio da oralidade pode ser devidamente encontrado na seguinte assertiva, exceto: a) Não havendo acordo, o reclamado terá vinte minutos para aduzir sua defesa, após a leitura da reclamação. b) Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. C) Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. d) A reclamação poderá ser escrita ou verbal. 45

46 QUESTÃO 24 INÉDITA. Os juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que omisso o pedido inicial ou a condenação. Aqui temos evidenciado o princípio: a) Da extrapetição; b) Da simplicidade; c) Da proteção; d) Do tarifamento. e) Da informalidade. QUESTÃO 25 INÉDITA. A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação. Trata-se especificamente do Princípio a) Da Concentração dos atos processuais; b) Da Imediacao; c) Da Cooperação; d) Da Integração; e) Da Publicidade. QUESTÃO 26 INÉDITA. 46

47 Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, decisão de mérito justa e efetiva. Trata-se especificamente do Princípio a) Da Cooperação; b) Da Integração. c) Da Comunicação. d) Da Razoabilidade; e) Da Proteção. QUESTÃO 27 INÉDITA. O não-comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação, e o não-comparecimento do reclamado importa revelia, além de confissão quanto à matéria de fato. Trata-se especificamente do Princípio a) Razoabilidade. b) Subsidiariedade. c) Proteção. d) Irrecorribilidade imediata. e) Conciliação. 47

48 f. Normas comentadas CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO CLT. Art Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. 3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório. (o artigo em comento enaltece o princípio da conciliação peculiar ao Direito Processual do Trabalho). Art Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas. Art Nos casos omissos, o direito processual comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. (o artigo em comento enaltece o princípio da subsidiariedade). Art Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final. (o artigo em comento enaltece o princípio do jus postulandi peculiar ao Direito Processual do Trabalho). Art Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação. 48

49 (o artigo em comento enaltece o princípio da conciliação peculiar ao Direito Processual do Trabalho). Art A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por motivo de força maior, concluí-la no mesmo dia, o juiz ou presidente marcará a sua continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação. Art Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez) minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida a decisão. Art Da decisão serão os litigantes notificados, pessoalmente, ou por seu representante, na própria audiência. No caso de revelia, a notificação far-se-á pela forma estabelecida no 1º do art

50 g. Gabarito B D D B A A E D D D E D C C E E B D A C B A C A A *** *** *** A C *** *** *** 50

51 h. Breves comentários às questões QUESTÃO FCC - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA ADMINISTRATIVA. Segundo as normas processuais, em uma reclamação trabalhista a reclamada deverá alegar toda a matéria de defesa na contestação, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir (art. 300 do Código de Processo Civil). Trata-se especificamente do Princípio a) da estabilidade da lide. b) da eventualidade. c) da instrumentalidade d) inquisitivo. e) da economia processual. Item B certo. Para matar a questão basta atentar para o que diz o enunciado: a reclamada deverá alegar toda a matéria de defesa na contestação. Perceberam o toda a matéria de defesa na contestação? É muito comum que os examinadores, nos próprios enunciados das questões, nos dêem pistas de suas respostas. Então, em decorrência do principio da eventualidade, as partes devem aduzir, de uma só vez, todas as matérias de ataque e defesa, sob pena de preclusão. Ou seja, deve o autor alegar toda a sua pretensão na petição inicial e o réu deve alegar toda a sua defesa na peça contestatória. Resposta B. 51

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