ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL (EAE 508) Prof. Dr. Eduardo Luzio Blog: h:p:/eduardoluzio.wordpress.com 2015 BREVE REVISÃO

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1 ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL (EAE 508) Prof. Dr. Eduardo Luzio Blog: h:p:/eduardoluzio.wordpress.com 2015 BREVE REVISÃO 1

2 Revisão Preço Concorrência Perfeita Price taker (demanda da firma é horizontal). Monopólio Price maker (demanda inclinada). Oferta Existe uma curva Não existe, pois max. Lucro em RM = MC Max. Lucro Lucro contábil CP CM = RM = P = min. CTM pode ser negaxvo (se for abaixo do CVM, levará algumas empresas a fecharem) CM = RM P, pois P > CM, RM Acima do lucro (contábil e econômico) em concorrência perfeita. Pode ser negaxvo para impedir concorrência Lucro LP Contábil > 0, econômico = 0 Acima do lucro (contábil e econômico) em concorrência perfeita Bem estar Eficiência alocaxva e produxva Ineficiência alocaxva e produxva Concorrência Monopolista Por causa da heterogeneidade dos produtos, há algum poder de precificar Existe uma curva CM = RM P, pois P > CM Acima do lucro (contábil e econômico) em concorrência perfeita Contábil > 0, econômico = 0 (mas não P > mín. CTM) Ineficiência produxva, e a alocaxva (*)? (*) Concorrência monopolísxca pode trazer variedade de um mesmo produto. Se o consumidor valorizar variedade, talvez não haja perda alocaxva. 2

3 Revisão Conceitos Fundamentais Aulas Anteriores Concorrência perfeita: curva da demanda é dada, é horizontal ao nível da firma (firma é price taker) No monopólio, o Monopolista define e o preço (price maker), e os consumidores definem a quantdade que querem comprar aquele preço. Portanto, o monopolista enfrenta uma curva de demanda, mas o que importa é sua curva de RM. Quanto varia a disposição à consumir (q) se o preço mudar (para mais ou para menos)? Depende da elasxcidade Oligopólios A externalidade é inerente a concorrência imperfeita: o lucro de um oligopolista é o prejuízo do outro Há um incenxvo aos oligopolistas em formarem coalisões para aumentar o lucro. 3

4 Demanda do Oligopolista Demanda é desconhecida, pois o oligopolista 1 não sabe como seus rivais reagirão se reduzir o preço. Ex.: Ford x GM Preço Porção ElásXca: se Ford aumenta o preço e GM não, todos comprarão da GM Porção InelásXca: se Ford reduz o preço e GM também, teremos uma guerra de preço! QuanXdades Dilema do prisioneiro: Pareto x Nash Equilíbrio de Nash consttui um par de estratégias onde nenhum jogador pode, unilateralmente, mudar sua estratégia e melhorar seu resultado. Coalisão é a solução para o oligopólio! Pareto da coalisão: se ambos duolopolistas definam o preço como o de monopólio (p M ), então ambos dividirão o lucro monopolísxco 4

5 Concorrência MonopolísTca Oligopólio Produtos Diferenciados SubsXtutos próximos # Empresas Grande número de pequenas empresas Barreiras de Entrada Preço Curva de Demanda Lucro Curto Prazo Lucro Longo Prazo Exemplos Alguma Price maker, mas enfrenta possibilidade de subsxtuição Inclinada negaxvamente CM = RM => preço é determinado pela demanda. Se o lucro for posixvo, haverá entrada de novos concorrentes Zero (P = CMT) Restaurantes franceses, perfumes franceses, vinhos franceses Poucas e grandes empresas RelaXvamente alta Price maker, mas atua estrategicamente Quebrada CM = RM, mas há interdependência entre empresas: se cooperar, lucro é posixvo PosiXvo? Depende do equilíbrio da coalisão Empresas de telefonia 5

6 Bertrand x Cournot Bertrand Cournot # empresas Duas (1, 2) com as mesmas curva de CM (constante) Idem Entrada de novos concorrentes Não Idem Bens Homogêneos. Soma das capacidades = demanda do mercado Idem Decisão Estratégica Oligopolistas, simultaneamente e independentemente, definem PREÇO e a demanda define a quanxdade Oligopolistas, simultaneamente e independentemente, definem QUANTIDADE e a demanda define a preço. A decisão de quanto produzir venha antes da decisão de precificação Equilíbrio Concorrência perfeita (P = CM = RM) (Bertrand Nash) os oligopolistas dividem o mercado, mas com lucro econômico nulo Qual modelo é mais realista? Depende da indústria... Entre concorrência perfeita e monopólio (Cournot Nash) (a) Tempo da decisão de invesxr em capacidade x (b) tempo da decisão de precificar o produto (ou serviço) Suponha que (a) seja uma decisão de longo prazo e (b) de curto prazo, pois é mais divcil ajustar quanxdade do que preço, então Cournot é melhor Se quanxdade ofertada (b) for mais fácil de ajustar do que preços (a), então Bertrand é melhor 6

7 Revisão Aulas Anteriores Mas, e se o preço puder ser alterado ao longo do tempo, em interações repexdas (jogos repetdos)? Suponha que na primeira interação, ambos duolopolistas definam o preço como o de monopólio (p M ) Então ambos dividirão o lucro monopolísxco Se algum deles decidir trair o outro e abaixar o preço (estratégia sombria ou grim strategy), o outro pode retaliar reduzindo seu preço até P* = CM (ou seja, o rival retalia com um guerra de preços) Então, a estabilidade da coalisão tácita em p M depende do custo, a valor presente, de se abandonar a coalisão Para cada oligopolista, o valor presente do equilíbrio em monopólio é:! = 1 2!!!! + 1 2!!!! + = 1 2!! 1 1! >!!!! = 1 1 +!! 7

8 Interações RepeTdas & Coalisões Desta equação deduzimos que: 1. Preços de equilíbrio de coalisão serão mais prováveis, quanto mais frequente a interação entre os oligopolistas (f maior) 2. Preços de equilíbrio de coalisão serão mais prováveis, quanto menor a entrada de novos concorrentes (h maior) 3. Preços de equilíbrio de coalisão serão mais prováveis, quanto maior o crescimento da indústria (g maior) Modelo 2: se cortes em preços (trapaças) e as causas das flutuações na demanda forem divceis de observar, então quando a demanda esta em alta (mercado aquecido), o lucro corrente tem grande valor e o incenxvo para trapacear (estratégias sombrias) é maior. Também podemos deduzir que: 1 1 +!! h(1 +!) =!! > 1 2! coalisões são mais sustentáveis em mercados com poucas empresas similares Guerra de preços é essencial para o equilíbrio cooperaxvo no oligopólio (Bertrand ou Cournot) 8

9 ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL (EAE 508) Prof. Dr. Eduardo Luzio Blog: h:p:/eduardoluzio.wordpress.com 2015 ESTRATÉGIAS DE PREÇOS E NÃO- PREÇO Cabral 10. 9

10 Preços Diferentes para um mesmo Bem ou Serviço Discriminação de preços: empresas com poder de mercado podem cobrar preços diferentes de clientes diferentes para um mesmo produto ou serviço. Ex. Passagens aéreas (negócios x lazer), quartos de hotéis (solteiro x casal),... Discriminação pode ocorrer por que: 1. há clientes mais sensíveis a preços do que outros 2. Clientes demandam quanxdades diferentes 3. Cláusulas diferentes no contrato de venda Em concorrência perfeita, a lei do preço único prevê que se há preços diferentes para um mesmo bem, há oportunidade para arbitragem. Mas, na práxca, há preços diferentes e pouca arbitragem DISCRIMINAÇÃO DE PREÇOS REQUER AUSÊNCIA DE REVENDA! Revenda pode ser proibida por lei, por clausulas de contrato ou pode ser muito cara 10

11 Discriminação de preços ² Discriminação de 3º. Grau: quando a empresa possui informações sobre os consumidores e sua propensão ao consumo. O preço é determinado por indicadores Ex. descontos para estudantes e professores, para idosos,... ² Discriminação de 2º. Grau: Quando a empresa tem alguma informação sobre os consumidores, mas não consegue observar as caracterísxcas de cada consumidor A empresa oferece um menu de preços e condições de compra O consumidor então é induzido a se auto- discriminar Ex. promoções de passagens aéreas, planos de tarifas para telefonia Geralmente são fórmulas não lineares de preços (ex. dependem da quanxdade consumida, do horário de consumo,...) ² Discriminação de 1º. Grau ( Discriminação Perfeita ): A empresa define preços diferentes para cada consumidor e para cada quanxdade consumida Ex.: médico da cidade pequena que conhece as finanças de todos seus pacientes e cobra honorários diferentes / indústria de aviões /... 11

12 Discriminação de 3º. Grau É a mais frequente Na essência, os preços são diferenciados entre grupos de consumidores, conhecido como Segmentação de Mercado Os grupos podem ser determinados por: Regiões geográficas (ou discriminação espacial) Faixa etária / renda (estudantes x formados) (...) O modelo mais simples de Discriminação de 3º. Grau segue o modelo de monopólio em dois mercados separados (RM 1 =RM 2 = CM) seguindo a Lei da ElasXcidade:!" =!!! 1 1!! =!!! 1 1!!! Ou seja, em discriminação de 3º. Grau, a empresa deveria reduzir seus preços em segmentos de mercado com maior elasxcidade. Ou ainda, a margem mark- up é maior para elasxcidades menores. Esse modelo explicaria porque se cobra preços menores para exportação do que para venda no mercado local (ainda compensando para custos de frete). 12

13 P p M Precificação Não Linear: Discriminação de 2º. Grau Consumidor escolhe o preço e a quanxdade que quer comprar: energia, telefonia, bolas de sorvete, copo de refrigerante no cinema... No caso mais simples, todos os consumidores são idênxcos e o preço tem dois componentes (tarifas duplas): Parte fixa (f) que independe da quanxdade comprada Parte variável (p) Um monopolista teria o que ganhar com esta estratégia de precificação? Qual seria a estratégia óxma? Para p (preço variável) = p M, o Excedente do Consumidor (EXC) = área B c B A q M C A tarifa óxma de duas partes de um monopolista consiste em uma taxa fixa posixva e uma taxa variável abaixo do preço de monopólio. O excedente total será maior do que em preços uniformes. q D D Q Se o monopolista consegue discriminar o cconsumidor, cobrará de cada um sua propensão à pagar até q D Para p = c = CM, e f = EXC (c) = A+B+C Com duas tarifas (p & f), a empresa conseguiria aumentar seu lucro de A para A+B+C O excedente total aumenta de A+B para A+B+C, pois mais quanxdade é vendida, mas o excedente do consumidor pode ir para zero (todo o excedente é capturado pelo monopolista) Ou seja, a eficiência total aumenta, mas o excedente do consumidor se reduziria. 13

14 Precificação Não Linear: Discriminação de 2º. Grau E se os consumidores não forem idêntcos? Suponha dois Xpos de consumidor, sendo um deles consumidores pesados (Heavy user) tal que: EXC 2 (p) > EXC 1 (p) Então se a empresa não conseguisse disxnguir seus consumidores, a solução óxma seria: Tarifa Consumidor Pesado (2) Consumidor Leve (1) Fixa (f) f 1 < f 2 < EXC 2 (p 1 ) EXC 1 (p 1 ) Variável (p) p 2 = CM p 1 > CM A essência desta estratégia é equilibrar dois incenxvos: 1. a restrição de incenxvo compa vel (Xpo i prefere plano i to que o plano j) e 2. restrição a parxcipação (cada consumidor prefere consumir do que não consumir 14

15 Exemplos... Tarifa Vivo (2): 150 MB internet min* + SMS gráts* (1) : 75 MB internet min* + SMS gráts* Fixa (f) R$ 9,99 / semana R$ 6,99 / semana Variável (p) R$ 0,07 / minuto R$ 0,07 / minuto * Para Vivo! Tarifa TIM 50 MB +? Min* Fixa (f) R$ 12,00 / mês Por Semana: MB min dia* Por Dia: MB min dia* Por Chamada R$ 7,00 / semana R$ 0,75+0,99 0 Variável (p)?? 0,70 para fixo 0,30 por chamada* 0,70 para fixo 0,99 por dia até 10 MB * Para TIM! Por que não esclarecer detalhes dos planos na internet? 15

16 Outras Maneiras de Segmentar Consumidores (Discriminar Preços) Como identficar os viajantes à negócio dos turistas? Oferecendo promoções... Cujas diferenças no custo do produto não jusxficam as diferenças nos seus preços! Ex. diárias de hotéis mais baratas no final de semana Não oferecendo ao pobre o que é necessário, eles dão aos ricos o que é supérfluo (Dupuit in APUD CABRAL, pg. 176) 1. Versões Ex. livros com e sem capa dura / classe execuxva e 1ª. Classe em aviões / cartões de crédito plaxna, etc. Uma maneira extrema é oferecer bens danificados que podem ou não produzir nenhum benevcio ao vendedor, a não ser revelar a propensão ao consumo do cliente! Ex. pacotes de soˆware com versão para estudantes Impressoras a laser com velocidades diferentes CDs regraváveis e não regraváveis Celulares de baixa performance Os consumidores de baixa renda estão melhores com a discriminação, pois caso esta não exisxsse eles não consumiriam? 16

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