Ruas como lugar: Como os transportes podem criar um senso de comunidade.

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1 Ruas como lugar: Como os transportes podem criar um senso de comunidade. A rua é o rio da vida da cidade, o lugar onde nos juntamos, o caminho ao centro William H. Whyte Se um dia as ruas foram um lugar onde parávamos para conversar e as crianças brincavam, elas agora são de domínio exclusivo dos carros. Mesmo onde as calçadas estão presentes ao longo das estradas e ruas de alta velocidade, elas permanecem inóspitas e deslocadas. Tráfego e capacidade das vias não são o resultado inevitável do crescimento. São o produto de escolhas muito deliberados que foram feitas para moldar nossas comunidades em torno do automóvel privado. Nós temos a capacidade de fazer diferente escolhas, com a decisão de projetar nossas ruas como lugares confortáveis para as pessoas. Felizmente, nos últimos anos, um número crescente de pessoas em todo o mundo têm se posicionado e exigido algo melhor. A PPS está ajudando a mostrar o caminho a ser seguido, mostrando às comunidades uma visão diferente do que o transporte pode ser. As ruas do centro podem se tornar destinos que valem a pena visitar, e não apenas como parte do caminho ao local de trabalho. Paradas e estações de trânsito podem fazer do percurso de trens e ônibus um prazer. Ruas de bairros podem ser lugares onde os pais sentem-se seguros para deixar suas crianças brincarem, e vias comerciais podem ser concebidos como grandes avenidas seguras à caminhada e ao ciclismo, permitindo tanto trânsito local ou de passagem entre bairros. Estamos prestes a criar um futuro em que a prioridade será dada de modo apropriado, seja ao pedestres, às bicicleta, ao trânsito ou ao automóvel. Certamente, os carros têm seu lugar, mas a redescoberta importância dos modos alternativos de transporte e do próprio andar vai trazer mais pessoas para as ruas - permitindo que esses espaços sirvam como fóruns públicos, onde vizinhos e amigos podem se conectar uns com os outros. Para que as nossas ruas cumpram a função crítica de "praça" que está faltando na maioria das comunidades

2 hoje, elas precisam ser planejadas e projetadas de forma adequada por meio de três linhas essenciais: PROJEÇÃO DE VELOCIDADE APROPRIADA Mesmo considerando que as rodovias devam permanecer em alta velocidade para acomodar a mobilidade regional, a velocidade em outras vias precisam considerar que estes são lugares voltados às pessoas, não apenas aos carros. Velocidades desejadas pode ser alcançadas com uma série de ferramentas de design, incluindo mudanças na largura de faixa de rodagem, curvatura e desenho das interseções. Estratégias de beira de estrada, como a construção de recuos e calçadas, também podem afetar a velocidade em que motorista dirige confortavelmente. A velocidade mata o senso de lugar. Cidades e centros de cidades são destinos, e não apenas pistas, e o comércio precisa de tráfego à pé. Você não pode comprar um vestido a um carro. Mesmo o tráfego de pedestres acelera na presença de veículos em movimento. Acesso, e não automóveis, deve ser a prioridade nos centros urbanos. Não proibir carros, mas remover a presunção a seu favor. Pessoas em primeiro lugar! PLANO DE RESULTADOS À COMUNIDADE Comunidades precisam primeiro imaginar que tipos de lugares e interações querem apoiar, e em seguida, planejar um sistema de transporte de acordo com esta visão coletiva de comunidade. O transporte é um meio para a realização de objetivos importantes - como produtividade econômica e engajamento social - não um fim em si mesmo. Grandes instalações de transporte, tais como Grand Central Terminal em Nova York e as amplas calçadas da Champs Elysées, são melhorias de transporte que realmente melhoraram a esfera pública. Projetar rodoviários de acordo com os contextos comunitários pode ajudar a aumentar a possibilidade de desenvolvimento do terreno, criar um espaço aberto e reconectar as comunidades a seus vizinhos, à beiramar ou ao parque. Eles podem reduzir a dependência das famílias sobre o automóvel, permitindo que as crianças caminhem para a escola; ligar os distritos comerciais aos centros urbanos; e ajudar a construir estilos de vida mais saudáveis, aumentando o potencial para a o pedestre e a bicicleta. Pense no bem público, e não apenas de conveniência privada. Durante anos temos visto esta filosofia ganhando tração nas grandes cidades de todo o mundo. Barcelona construiu

3 avenidas e Ramblas que dão aos pedestres prioridade sobre o automóvel. Paris desenvolveu um programa para acalmar o tráfego nos bairros em nível de rivalizar com qualquer cidade em qualquer lugar. Londres cobra taxas de congestionamento de veículos que entram no centro da cidade, reduzindo com sucesso os níveis de tráfego e financiando um programa agressivo para melhorar o trânsito. Bogotá agora possui um sistema de trânsito rápido de ônibus de nível mundial e estabeleceu um mandato para eliminar o uso de automóveis privados durante a hora do rush da manhã a partir de Esses projetos fornecem evidências que podem redesenhar nossas redes de transporte de modo a refletir a sua verdadeira importância como espaços públicos e que contribuam à nossa visão de cidade. Também é essencial promover o ordenamento do uso dos terrenos na comunidade de modo a contribuir, em vez de sobrecarregar, a rede de transportes. Isso inclui a criação lugares mais atraentes que as pessoas queiram visitar em ambos novos e antigos empreendimentos. Um forte senso de lugar beneficia o sistema de transporte em geral. Grandes lugaresespaços popular com uma boa mistura de pessoas e atividades, que podem ser alcançados facilmente à pé, de bicicleta e, talvez, por transporte público, bem como por carros - tiram a pressão sobre o sistema de transporte. Mau planejamento do uso dos terrenos, por outro lado, gera milhares de viagens desnecessária de veículos, criando estradas disfuncionais, que deterioram ainda mais a qualidade dos lugares. Profissionais de transporte não podem mais fingir que o uso dos terrenos não é o seu negócio. Projetos de transporte que não foram integrados com o planejamento do uso dos terrenos criaram impactos negativos demais para serem ignorado. PENSAR AS RUAS COMO ESPAÇOS PÚBLICOS. Não há muito tempo, essa ideia foi considerada absurda em muitas comunidades. O espaço público" significava parques ou coisas do gênero. Paradas de trânsito eram simplesmente um lugar para esperar. Ruas tinham sido entregues ao tráfego por tanto tempo que nós quase não as pensamos como espaços públicos. Mas agora estamos lentamente ficando longe dessa percepção estreita de "ruas como vias para carros " e começando a pensar em "ruas como lugares. A estrada, o estacionamento, o terminal de ônibus - esses lugares podem servir para mais de um modo (carros) ou para mais de um propósito (o movimento). Calçadas são as artérias urbanas das cidades - torne-as amplas, bem iluminadas, elegantes e acolhedoras, com bancos, cafés ao ar livre e de arte pública. As vias podem ser

4 compartilhadas com espaços de refúgios a pedestres, ciclovias e estacionamentos. Os estacionamentos podem se tornar mercados públicos nos finais de semana. Mesmo as principais avenidas urbanas podem ser projetadas para prever faixas exclusivas para ônibus, paradas de ônibus bem desenhadas, que servem como pontos de encontro e instalações multimodais para o trânsito rápido de ônibus ou de outras formas de viagem. As vias são lugares também! O transporte - o processo de ir a um lugar - pode ser maravilhoso se repensarmos a própria idéia de transporte. Isso se nos lembrarmos que o transporte é a viagem, mas o fortalecimento da comunidade é sempre a nossa meta. 10. QUALIDADES DE UMA GRANDE RUA A PPS identificou dez qualidades que em conjunto com os princípios descritos acima, contribuem para o sucesso de grandes ruas. Atrações & Destinos: Ter algo para fazer dá às pessoas uma razão para chegar a um lugar e voltar outras inúmeras vezes. Quando não há nada a fazer, um espaço permanecerá vazio, o que pode conduzir a outros problemas. Ao planejar atrações e destinos, é importante considerar uma ampla gama de atividades para homens e mulheres, pessoas de diferentes idades, em diferentes momentos do dia, semana e ano, e para pessoas sozinhas e em grupos. Criar um caminho atraente, conectando esta variedade de experiências. Identidade e Imagem: Uma boa imagem e identidade são a chave para o seu sucesso de um espaço. Criar uma imagem positiva exige manter um local limpo e bem mantido, bem como promover sobre ele um sentido de identidade. Esta identidade pode ter origem em mostrar os ativos locais. Empresas, pedestres e motorista, irão a partir disso, elevar o seu comportamento a essa visão e sentido de lugar. Uso Ativo das Bordas das Ruas: Edifícios devem ser humanizados e permitir a interação entre o dentro e o fora. De preferência, promover o uso ativo do piso térreo com o fim de criar experiências valiosas ao longo de uma rua para pedestres e motoristas. Por exemplo, uma fileira de lojas ao longo de uma rua é mais interessante e geralmente mais seguros para andar por que uma parede em branco ou lote vazio. Atividades nas calçada também servem para diminuir o tráfego de veículos. No mínimo, a conexão das bordas das ruas deve ser visual, permitindo que os transeuntes desfrutem das atividade e da estética do espaço interior. Esses usos das

5 bordas devem ser ativos durante todo o ano e unir os dois lados da rua. Serviços: Ruas bem sucedidas oferecem facilidades a uma série variedade de atividades. Estes incluem recipientes para lixo atraentes para manter a limpeza a iluminação pública para aumentar a segurança, bicicletários, e ambas públicas e privadas opções de sentar - a importância de dar às pessoas a opção de sentar onde querem é em geral subestimada. Serviços em ruas de aglomeração para auxiliar no seu uso. Gestão: Uma entidade ativa que gerencia o espaço é fundamental para o sucesso de uma rua. Isso requer não só manter o espaço limpo e seguro, mas também gerir os inquilinos e a programação do espaço no desenvolvimento de atividades diárias. Os eventos podem executar uma gama atividades, de performances de rua à venda de calçadas para celebrações culturais, cívicas ou sazonais. Estratégias sazonal: Em locais sem uma presença forte de gestão ou de variedade de atividades, muitas vezes é difícil atrair pessoas durante todo o ano. Utilize estratégias sazonais, como os mercados de férias, desfiles e atividades recreativas para ativar a rua durante todas as épocas do ano. Se a rua oferece uma experiência única e atraente, o clima é muitas vezes um fator menor do que as pessoas inicialmente supunham. Grupos de usuários diversificados: Como mencionado anteriormente, é essencial fornecer atividades para diferentes grupos. Misturar pessoas de raça, sexo, idade e nível de renda diferentes garante que nenhum grupo domine o espaço ou faça com que os outros se sintam indesejáveis e deslocados. Tráfego, Trânsito e Pedestres: Uma rua de sucesso é fácil de chegar e passar; é visível tanto de longe e de perto. Espaços acessíveis têm alta rotatividade de estacionamento e, idealmente, são convenientes para o transporte público e apoia atividades de caminhadas e ciclismo. Acesso e ligações para destinos do entorno deve ser uma parte do processo de planejamento. O tráfego de automóveis não pode dominar o espaço e impedir o conforto de outros modos. Isso geralmente é alcançado a partir da redução das velocidades e do compartilhamento do espaço da rua com uma gama de opções de transporte. Mistura de usos e modos: O uso das calçadas e atividades de varejo devem se espalhar pelas calçadas e ruas para borrar a distinção entre espaço público e privado. Espaços da rua compartilhados também deixam a

6 entender que nenhum modo de transporte é dominante. Bairro de Preservação: Grandes ruas devem apoiar o contexto ao seu redor. Deve haver transições nítidas entre ruas comerciais a bairros residenciais, transparecendo uma mudança no ambiente com uma mudança concomitante no caráter da rua. TRADUÇÃO 1 - ( Este trabalho foi patrocinado pela BRAZHUMAN CORP Tradução: Priscilla Villela Revisão Português: Camilla Wootton Villela

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