SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS: PROPOSTA PARA EMPRESAS CONSTRUTORAS DE EDIFICAÇÕES VERTICAIS

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1 XXIX ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. SISTEMA DE GESTÃO DE RISCOS: PROPOSTA PARA EMPRESAS CONSTRUTORAS DE EDIFICAÇÕES VERTICAIS Cicero Marciano da Silva Santos (UFPB) Hanne Alves Bakke (UFPB) Nelma Mirian Chagas de Araújo (UFPB) Rosimery da Silva Ferreira (UFPB) No Brasil, o setor da construção é um dos que acusam maior índice de acidentes de trabalho, apesar de apresentar uma legislação considerada rica. A gestão de riscos é um processo de melhoria contínua onde cada ciclo deve ser atualizado confforme os resultados do monitoramento e análise crítica. Medidas que visem a melhoria das condições de saúde e segurança do trabalho nos canteiros de obras podem ser implantadas conforme a lógica do ciclo PDCA. Diante desse contexto, esse artigo apresenta uma proposta de sistema de gestão de riscos para empresas do setor da construção civil, baseada em um estudo de caso em uma empresa construtora de edificações verticais residenciais em João Pessoa e seguindo a lógica do ciclo PDCA. Palavras-chaves: Sistema de Gestão de Riscos, Ciclo PDCA, Processo de melhoria continua, Segurança e Saúde do Trabalho.

2 1. Introdução Apesar de não ocupar mais o primeiro lugar entre os setores econômicos com o maior número de acidentes de trabalho, a indústria da construção, no Brasil, mantém elevados índices de ocorrências, perdendo apenas para o setor rural. Mesmo com os esforços de governo nas três esferas que resultaram, por exemplo, na revisão das normas de segurança e de entidades de classe, o registro de ocorrências, em geral, vem crescendo em termos absolutos. O número de acidentes de trabalho em todo o país cresceu entre 2004 e 2006, passando de para Os dados referentes à construção civil foram, nesse mesmo período, de e , respectivamente. O percentual de acidentes no setor para os dois anos é o mesmo, 6,2%. Em 2005, de um total de ocorrências no Brasil, (5,8%) foram na construção civil (FRANÇA et al., 2008). Segundo Pontes et al. (1998) a freqüência com que novos perigos têm sido descobertos ou evidenciados e a publicidade que eles tem sido objeto devido ao progresso tecnológico de que somos testemunhas, tem como conseqüência imediata o direcionamento da atenção do público para seus efeitos sobre a saúde, segurança e meio ambiente. Simultaneamente, a responsabilidade para acessar, avaliar e gerenciar esses riscos tem aumentado tanto no setor público como no privado, visto que a percepção da necessidade para antecipar, prevenir e reduzir os riscos está implícita na sociedade moderna. Segundo Massera (2005), a excelência em segurança e saúde do trabalho não pode ser alcançada apenas com programas, mas com mudanças contínuas de comportamento. Nos últimos 70 anos, as empresas têm focado, quase que exclusivamente, em Engenharia, Treinamento e Punição. Em grande parte, os profissionais de segurança assumiram este posicionamento, no entanto, existe a necessidade de se trabalhar a cultura, a estratégia organizacional, a liderança com desempenho e o comportamento organizacional, que muito têm a ver com os acidentes de trabalho. Segundo Baxendale e Jones (2000), já se tem convicção de que a maioria dos acidentes não é causada por trabalhadores descuidados, mas por falha de controle de segurança do trabalho, o que é responsabilidade da administração e do setor gerencial da empresa. 2. Projeto de Saúde e Segurança do Trabalho O Projeto de Saúde e Segurança está totalmente vinculado ao PCMAT (Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção) e deve apresentar todos os dados descritos no item 18.3 da NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção). O projeto de segurança é um projeto específico, voltado a garantir a proteção dos trabalhadores através de especificações, detalhamento e elaboração de proteções coletivas e individuais. Esse projeto deve apresentar um cronograma de implantação das medidas de segurança considerando a programação e as diferentes fases de execução do empreendimento, e prever a realização do programa de treinamento dos funcionários, que estarão sendo conscientizados sobre os riscos de cada função do setor da construção, apresentando as fases de produção do empreendimento e as formas de proteção, as quais os mesmos devem estar familiarizados (MARTINS e SERRA, 2006). Araújo e Meira (1996) constataram que a NR-18 ainda não era cumprida de forma satisfatória pelas empresas, devido à falta de conhecimento de seu conteúdo e a não priorização de ações voltadas para a segurança por parte das empresas. Diversas outras pesquisas vêm alertando 2

3 sobre as deficiências na aplicação da norma. Têm sido observadas desconformidades em praticamente todos os itens descritos na NR-18. As empresas apresentam alguma resistência em aceitar e aplicar os regulamentos estipulados pelo governo. Mas, tão logo percebam que as perdas ligadas aos acidentes continuarão ocorrendo e que todas as empresas estão submetidas às mesmas regras, elas tendem a aceitar e aplicar os regulamentos (MENEZES, 1998). Cruz e Oliveira (1997) afirmam que somente ver as normas de segurança como uma imposição legal acarreta em prejuízos à efetividade dos programas de melhoria, tanto da própria segurança como da qualidade e produtividade na construção civil. O reconhecimento de que as falhas ligadas à segurança têm sua origem na má administração é um bom começo para uma abordagem mais realista do problema. Segundo Souza (2000), não se pode aceitar empresas que relutam em adotar políticas e práticas prevencionistas. O comportamento das pessoas deve passar de reativo para pró-ativo. As ações devem ser de antecipação e não mais de correção. Todavia, para que as mudanças ocorram, segundo Laino e Rodrigues (2003), é necessário que as empresas identifiquem a cultura de seus colaboradores, ou seja, seus principais valores e certezas compartilhadas, implementando as mudanças capazes de apoiar as novas estratégias adotadas. Ainda segundo os autores, o objetivo do estudo da cultura organizacional é minimizar a dificuldade na adoção de novas estratégias e tecnologias e na implementação de novos projetos. A partir do entendimento da cultura organizacional, busca-se maior comprometimento dos colaboradores no atingimento das metas estabelecidas pela organização. Dessa forma, vê-se a gestão de risco como um processo de melhoria contínua que a cada ciclo deve ser atualizado conforme os resultados do monitoramento e análise crítica. Com isso, o processo de projeto de saúde e segurança do trabalho pode ser implantado conforme a lógica do ciclo PDCA (Plan Do Check Act). 3 Ciclo PDCA O ciclo PDCA é um método gerencial e sistemático de tomada de decisões. É utilizado para o controle de processos e solução de problemas. É baseado no princípio de que é necessário compreender um processo ou um problema, antes que se possa aperfeiçoá-lo ou resolvê-lo. Enfatiza a ação fundamentada em dados. Segundo Lima (2006), o Ciclo PDCA é uma ferramenta utilizada para a aplicação das ações de controle dos processos, tais como estabelecimento da diretriz de controle, planejamento da qualidade, manutenção de padrões e alteração da diretriz de controle, ou seja, realizar melhorias. Essas ações se dividem em quatro fases básicas que devem ser repetidas continuamente, constituídas de seis etapas, como mostra a Figura 1. 3

4 Figura 1 Ciclo do PDCA Fonte: Campos (1992) Fase 1 Plan (P) Planejamento - Fase em que o plano é traçado. Nesta fase se fixa a diretriz de controle, ou seja, definem-se os itens de controle e se estabelecem metas para estes itens. Aqui também são decididos os métodos para atingir as metas pré-estabelecidas, que podem ser procedimentos padrões, planos de controle, em suma, uma ação ou uma seqüência de ações que levem ao cumprimento da meta. Quanto melhor for o planejamento, melhores metas serão atingidas (CAMPOS, 1992). Fase 2 Do (D) Execução - Fase em que se executa o plano traçado na fase anterior, exatamente como prevista, de acordo com o procedimento operacional padrão. Deve-se educar e treinar todas as pessoas envolvidas, antes do início da execução, para que haja comprometimento e a execução saia conforme o planejado. Neste passo, ocorre a coleta de dados, para futura verificação na fase de verificação ou checagem (NEVES, 2007). Fase 3 Check (C) Verificação Fase em que se verificam os resultados da tarefa executada e os compara com a meta planejada, a partir dos dados coletados na fase anterior. É de suma importância o suporte de uma metodologia estatística para que se minimize a possibilidade de erros e haja economia de tempo e recursos. A análise dos dados desta fase indicará se o processo está de acordo com o planejado (NEVES, 2007). Fase 4 Act (A) Atuar corretivamente De posse das análises realizadas na etapa anterior (verificação), decide-se atuar no sentido de adotar como padrão o plano proposto, no caso das metas terem sido alcançadas, ou atuar corretivamente sobre as causas que não permitiram que a meta fosse atingida. Ao final dessa fase, origina-se a primeira fase do próximo PDCA (gira o ciclo, voltando ao planejamento), permitindo que se faça o processo de melhoria contínua. A conexão entre a última e a primeira fase (Atuar Planejar) é denominada circularidade do Ciclo PDCA (LIMA, 2006). 4. Procedimentos Metodológicos 4

5 Este artigo foi desenvolvido a partir de um estudo teórica sobre: Sistema de Gestão de Riscos e Ciclo PDCA. Em seguida, foi realizado um estudo de caso em uma empresa construtora de obras de edificações verticais residenciais na grande João Pessoa, onde foi feita a coleta de dados através de medições in loco e entrevistas estruturadas conforme a literatura pesquisada. 4.1 Ambiente da Pesquisa A pesquisa foi realizada em uma empresa do setor da construção civil que atua no mercado regional, através da construção de obras de edificações verticais residenciais na grande João Pessoa (PB). A construtora chega aos 20 anos de atividade no mercado da construção civil em plena atuação nas capitais nordestinas, João Pessoa (PB), Natal (RN) e São Luís (MA). Três cidades em expansão e que tem no trabalho da construtora um vetor a mais nesse crescimento. Fundada em novembro de 1987, a empresa tem vocação para o setor de construções residenciais, sobretudo obras de edificações verticais, sendo os condomínios horizontais um novo produto da empresa. As suas obras retratam características marcantes: projetos voltados para criar ambientes harmoniosos, espaços propícios para uma vida feliz; construções com material de alta qualidade e localização privilegiada. A empresa está no mercado há 21 anos, possuindo no seu quadro funcional 290 trabalhadores e, no momento, está executando quatro obras nos bairros da orla marítima pessoense, as quais foram utilizadas nessa pesquisa. No tocante a qualidade e segurança do trabalho, a empresa possui certificação ISO 9001, ISO14000 e PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat). 4.2 Elaboração da Proposta Este artigo apresenta uma proposta de SGR (Sistema de Gestão de Riscos) para empresas do setor da construção civil seguindo a lógica do ciclo PDCA. Todavia, no apoio a elaboração do SGR e para efetividade de seu funcionamento na empresa, algumas normas e ferramentas devem ser utilizadas, quais sejam: APR (Análise Preliminar de Riscos): Permite previamente estimar qualitativamente o risco associado a cada seqüência de eventos, a partir da estimativa da freqüência e da severidade da sua ocorrência. A APR avalia qualitativamente a severidade e a freqüência de ocorrência dos perigos identificados, onde as medidas utilizadas devem refletir as necessidades e a natureza da organização e da atividade em estudo. Folha de Verificação: São tabelas ou planilhas usadas para facilitar a coleta e análise de dados. O uso de folhas de verificação economiza tempo, eliminando o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números repetitivos. Além disso elas evitam comprometer a análise dos dados. NR-18: É uma norma regulamentadora referente às Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. ISO 9001: Designa um grupo de normas técnicas que estabelecem um modelo de gestão da qualidade para organizações em geral, qualquer que seja o seu tipo ou dimensão. Sua adoção é vantajosa para as organizações uma vez que lhes confere maior organização, produtividade e credibilidade 5

6 ISO 14000: É uma série de normas desenvolvidas pela International Organization for Standardization (ISO) e que estabelecem diretrizes sobre a área de gestão ambiental dentro de empresas AS 8000: É uma norma de Responsabilidade Social baseada em convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e em outras convenções das Nações Unidas. Esta Norma foi desenvolvida pela CEPAA - Agência de Acreditação do Conselho de Prioridades Econômicas, ligada a ONU, reunindo ONG's, empresas e sindicatos. A SA 8000 lida com os seguintes assuntos: trabalho infantil; trabalho forçado; saúde e segurança; liberdade de negociação e o direito de negociação coletiva; discriminação; práticas disciplinares; horário de trabalho; remuneração e sistema de gestão da responsabilidade social. 5. Proposta de Sistema de Gestão de Risco As etapas de implementação do sistema de gestão de riscos seguem a lógica do ciclo PDCA: Planejamento, Execução, Verificação e Ações Corretivas Planejamento Um bom planejamento é o melhor caminho para se alcançar um objetivo. A Figura 2 apresenta as etapas que compõem o planejamento do sistema de gestão de risco proposto: Política (diretrizes) Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos Objetivos (onde se quer chegar) Programa de Gestão (descrição dos meios para se atingir os objetivos) Figura 2 Etapas para construção de um Plano de Gestão de Riscos Fonte: Adaptado de Marques (2007) Identificação de Perigo e Avaliação de Riscos Esta etapa é norteada pela Análise Preliminar de Riscos (APR). A APR tem como objetivo determinar os riscos e as medidas preventivas antes da fase operacional. A metodologia aplicada é a revisão geral de aspectos de segurança, através de um formato padrão, levantando as causas e efeitos de cada risco, medidas e prevenção ou correção e categorização dos riscos. Este método facilita a priorização das ações preventivas e corretivas e permite revisões nos projetos em tempo hábil, proporcionando maior segurança. As etapas de implantação da APR na empresa devem conter: identificação dos riscos de acidentes (Eventos); classificação dos eventos em ordem crescente de ocorrências; identificação das principais causas dos acidentes; identificação do efeito/conseqüências dos acidentes; categorização dos riscos (freqüência e severidade); definição das medidas preventivas e recomendações e definição de responsabilidades. A APR servirá como base para implantação do sistema de gestão de riscos, fornecendo dados para estabelecer a política, os objetivos específicos e o planejamento das operações de controle de riscos. 6

7 5.1.2Política (diretrizes) Deve ser elaborada em consonância com os requisitos legais e outros requisitos (NR - 18 e ISO 14000). O objetivo maior do sistema é eliminar/reduzir o índice de acidentes, nos canteiros de obras em obras de edificações verticais, protegendo a saúde e a integridade física e mental dos trabalhadores. A seguir são descritas as metas propostas para atingir os objetivos de implantação do SGR: Estabelecimento de um plano de gerenciamento do risco com enfoque nos eventos de maior risco e freqüência; Capacitação dos funcionários para executarem as atividades conforme o plano de gerenciamento de risco; Redução do número de acidentes durante as atividades nos canteiros de obras Programa de Gestão Devem compor o plano de gestão de riscos as seguintes atividades: Montagem de uma equipe de trabalho gestora para viabilizar o projeto A equipe de trabalho deve ser definida de acordo com o número de funcionários e o nível de risco que o setor produtivo apresenta, sugerindo-se a seguinte composição: N de Funcionários Descrição do Cargo Carga Horária 1 Engenheiro de Segurança do Trabalho 40 horas semanais 1 Engenheiro de Qualidade 40 horas semanais 4 Técnico de Segurança do Trabalho 30 horas semanais Quadro 1 Composição da equipe de trabalho gestora do SGR A definição das atribuições de cada funcionário é essencial para o bom desempenho do sistema, quais sejam: Engenheiro de Segurança do Trabalho Avaliar e recomendar medidas de controle sobre o grau de exposição a agentes agressivos de riscos físicos, químicos e biológicos; elaborar política, programas, normas e regulamentos de segurança do trabalho; manter os trabalhadores permanentemente informados sobre as condições que possam trazer danos à sua integridade sobre as medidas que eliminam ou atenuam estes riscos. Engenheiro de Qualidade Coordenar a execução e controle de documentos e distribuição interna de procedimentos, instruções e formulários da área de qualidade e segurança; registrar as modificações da documentação técnica da qualidade e segurança; monitorar a atualização do manual de gestão e mapeamento dos processos; participar ativamente de auditorias internas em sistema integrado e nos requisitos ISO/TS 16949, elaborar e definir indicadores de qualidade mensais; dar suporte à produção e aos processos de melhoria contínua. Técnico de Segurança do Trabalho Orientar e coordenar o sistema de segurança do trabalho, investigando riscos e causas de acidentes e analisando esquemas de prevenção para garantir a integridade dos trabalhadores e dos bens da empresa. Aquisição de EPI e EPC que possibilitem a viabilização do sistema Deve ser efetuada de acordo com a NR-18. Em cada obra deve haver um Técnico de Segurança 7

8 5.2 Execução do Trabalho, que será encarregado de definir o quantitativo necessário de EPI e EPC para a execução dos serviços conforme o plano de gestão de riscos. Deve ser encaminhada a ordem de compra para administração central através do Engenheiro de Segurança do Trabalho, que coordena as obras que a empresa tem em andamento. Organização do canteiro de obras Deve ser efetuada de acordo com a NR-18 e ISO Esta etapa deve ser formulada pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho com auxilio do Engenheiro de Qualidade. Dentre as principais tarefas se destacam: definir o layout das instalações, organizar estoque de matéria-prima, disponibilização de EPI e etc. Todas essas atividades devem ser documentados e arquivados pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho. Planejamento das atividades a serem executas Deve ser efetuado de acordo com a NR-18, ISO 14000, ISO 9000 e SA Esta etapa deve ser formulada pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho com auxilio do Engenheiro de Qualidade. Devem ser estabelecidos roteiros para execução de serviços os quais devem ser documentados e arquivados pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho. Estabelecimento de indicadores de desempenho No mínimo, deverão ser acompanhados os seguintes indicadores mensais: Número de acidentes com e sem afastamento; Número de horas de treinamento; Número de dias sem acidentes com e sem afastamento. A empresa deve estabelecer e manter procedimentos para assegurar que seus funcionários estejam conscientes a respeito dos riscos a que estão expostos, reais ou potenciais, quando realizam suas atividades, bem como dos benefícios para a sua segurança e saúde resultantes da melhoria do seu desempenho pessoal; de suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com a política, procedimentos, requisitos e emergências e das potenciais conseqüências da inobservância dos procedimentos operacionais especificados. Com isso, esta etapa deve promover treinamento para os funcionários e fazer com que as atividades sejam realizadas conforme definido em projeto. Treinamento, Conscientização e Competência Os procedimentos de treinamento devem levar em consideração os diferentes níveis de responsabilidade, habilidade, instrução, risco; cargos e funções. Ainda em relação às necessidades de treinamento, um Sistema de Gestão deve incluir: identificação das competências requeridas para cada funcionário e contratado e do treinamento necessário para a correção de possíveis deficiências; fornecimento de qualquer treinamento identificado como necessário, de maneira sistemática e programada; avaliação de cada funcionário, de modo a assegurar que o mesmo adquira e mantenha o conhecimento e as aptidões necessárias para o nível de competência requerido e manutenção dos registros apropriados. Execução das atividades Após fornecer treinamento e implantada a política de conscientização e competência, a empresa deve proporcionar a seus funcionários um ambiente seguro, equipamentos sempre aferidos e EPI e EPC de acordo com o planejamento de riscos. O Técnico de Segurança do Trabalho deve acompanhar essas atividades e orientar os funcionários a executarem as atividades de acordo com o roteiro estabelecido pelos Engenheiros de Segurança do Trabalho e de Qualidade, bem como fornecer e certificar-se do uso do EPI durante a execução dos serviços. 8

9 5.3. Verificação Esta etapa tem como objetivo mensurar o desempenho a partir dos indicadores estabelecidos no planejamento de risco. Nesse momento deve-se documentar os resultados obtidos durante a verificação. Monitoramento e mensuração do desempenho A equipe composta pelos Engenheiros de Qualidade e de Segurança do Trabalho e pelos Técnicos será encarregada de realizar treinamento com todos os funcionários. Será utilizada a folha de verificação para coleta de dados de acordo com os indicadores estabelecidos. O serviço será monitorado pelos técnicos, que serão encarregados de registrar todos os eventos que não estejam de acordo com o plano pré-definido e que porventura ocorram durante a execução das atividades.ainda nessa fase, deve ser registrado o número de acidentes e devem ser identificadas as causas, conseqüências, verificandose a categoria desse evento, e, por fim, se houve violação de medidas preventivas ou recomendações estabelecidas na APR. Gestão de registro As folhas de verificação, relatórios e material referente ao monitoramento e mensuração de desempenho serão arquivados pelo Engenheiro de Segurança do Trabalho. Esse arquivamento deve ser mensal e os registros serão utilizados para avaliar o desempenho para um horizonte maior de tempo e para dar suporte à normalização de ações corretivas e procedimentos para efetividade das atividades, com o intuito de reduzir os riscos de acidentes no canteiro de obras. Auditoria Deve ser feito ao final de cada semestre por auditor externo, onde serão avaliados os relatórios e as atividades em execução. O auditor deve elaborar um relatório indicando pontos fortes e fracos e divulgar um balanço final da avaliação. O objetivo dessa auditoria é identificar as falhas não rastreadas pela equipe da empresa Ações Corretivas A partir dos dados coletados nas folhas de verificação, serão elaborados relatórios mensais. Assim, reuniões mensais podem ser promovidas para avaliar o desempenho do plano de gerenciamento de riscos. Essas reuniões têm como objetivo estabelecer parâmetros para suporte a ações corretivas e efetuar ações corretivas (novo planejamento). Parâmetros para ações corretivas A partir dos relatórios gerados durante a verificação dos serviços pela comissão interna da empresa e do parecer da auditoria externa, devem ser estabelecidos parâmetros para melhorar o sistema e reduzir o número de acidentes. Novo planejamento De acordo com os registros feitos durante a etapa de verificação, tanto pela comissão da empresa como pela auditoria externa, pode ser elaborado um novo planejamento ou modificações no planejamento de riscos da empresa. O objetivo é corrigir falhas não apontados no planejamento inicial e aumentar a eficiência do sistema de gestão de risco. 6. Considerações finais No Brasil, a implementação de modelos de Gestão de Riscos na indústria da construção civil encontra diversos obstáculos, entre eles se destacam: a falta de literatura nacional sobre o tema, particularidades do setor industrial na dificuldade de aplicação de modelos desenvolvidos para outros setores e a pouca motivação dos empresários. 9

10 A indústria da construção civil preserva, em grande parte das empresas, uma gestão de riscos tradicional e não participativa. Por este motivo, para o desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão de Riscos realmente efetivo, é necessária a sensibilização da alta administração e o foco na prevenção, ou seja, com o comprometimento de todos, desde a alta administração. No momento em que se reconhece que a gestão de riscos deve ser encarada como um processo de melhoria continua o Ciclo PDCA se apresenta como uma filosofia de implementação viável para efetividade dos Sistemas de Gestão de Riscos. Isoladamente as medidas preventivas recomendadas nas APR por si só não promovem a melhoria no processo produtivo, quanto à redução dos riscos de acidentes, por se tratarem de ações pontuais e não sistêmicas. Por fim, para um bom Sistema de Gestão de Riscos, deve-se adicionar valores e agir no tocante à cultura de todos os colaboradores da empresa. O SGR não deve ser visto como uma imposição, mas como um instrumento que visa melhorar a qualidade de vida no trabalho de todos. Dessa forma, deve-se motivar e conscientizar trabalhadores e empresários, mostrando os benefícios que o Sistema de Gestão de Riscos proporciona a todos. 7 Referências ARAÚJO, N.M.C., MEIRA, G.C. Utilização da NR-18 em Canteiros de Obras de Edificações Verticais da Grande João Pessoa. In: XVI Encontro Nacional de Engenharia da Produção. Anais. Piracicaba, BAXENDALE, T.; JONES, O. Construction design and management safety regulations in practice progress on implementation. International Journal of Project Management, Buckinghamshire, CAMPOS, V. F. Controle da Qualidade Total (no estilo Japonês). Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, CRUZ, S.M.S., OLIVEIRA, J.H.R. Dificuldades encontradas na Adequação à NR-18 Pelas Empresas de Construção Civil de Santa Maria. In: XVII Encontro Nacional de Engenharia da Produção. Anais. Gramado, FRANÇA, S L B ; QUELHAS, O. L. G. ; TOZE, M. A.. A Gestão de Pessoas como Contribuição à Implantação da Gestão de Riscos. Estudo de Caso na Indústria da Construção Civil. Revista Produção Online, 2008 LAINO, A E; RODRIGUEZ, M V. Conhecendo a Mentalidade da Organização: o diagnóstico da cultura organizacional através do consenso dos grupos. In: SIMGEN - I SIMPÓSIO DE GESTÃO ESTRATÉGICA E NEGÓCIOS, 2003, Seropédica. I SIMGEN. RIO DE JANEIRO: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, LIMA, R. A - Como a relação entre clientes e fornecedores internos à organização pode contribuir para a garantia da qualidade: o caso de uma empresa automobilística. Ouro Preto: UFOP, MARQUES, A. Notas de aula QSMS, Pós - Graduação em Engenharia de Petróleo e Gás Natural, UFF: Rio de Janeiro, MARTINS, M. L. B. TOZE, M.A, QUELHAS, O. L. S. A Gestão de pessoas como facilitador para o gerenciamento de riscos na construção civil projeto de segurança. In: XXVIII International Symposium ISSA Construction Section, 2006, Salvador - BA. XXVIII International Symposium ISSA Construction Section, MARTINS, M. S.; SERRA, S. M. B.. Projeto de Segurança de Medidas de Proteção contra Quedas de Altura na Construção Civil. In: XI Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído - ENTAC, 2006, Florianópolis - SC. Anais..., MASSERA, C. Soluções em comportamento, prevenção de acidentes e ergonomia. Revisto Proteção, Novo Hamburgo, RS,

11 MENEZES, M.O. A norma regulamentadora 18 sob a ótica do mestre de obras. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, NEVES, T. F. Importância da utilização do Ciclo PDCA para a garantia da qualidade do produto em uma empresa automobilística. Trabalho de Conclusão de Curso. Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, PONTES, R., LEITE, M. S., DUARTE., Uma Filosofia para o Gerenciamento de Riscos na Construção civil In: XVIII Encontro Nacional de Engenharia da Produção..Anais. Gramado, SOUZA, C. R. C. de. Análise e gerenciamento de riscos em processos industriais. Apostila do Curso de Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho. Universidade Federal Fluminense

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