CURSO ONLINE ISO E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
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- Betty Tuschinski Machado
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2 CURSO ONLINE ISO E MAPEAMENTO E PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
3 ISO e ISO Monitoramento medição e análise A medição de desempenho em relação aos objetivos ambientais é a chave para o uso de um SGA com sucesso. Neste caso, diz-se da medição de aspectos que podem ajudar a melhorar o negócio, bem como demonstrar que os requisitos da norma estão sendo atendidos. A norma requer medição, monitoramento e relato de todas as atividades requeridas por licença.usualmente, isto envolve técnicas estatísticas. Na realidade, é mais que medir processos. As classificações são: Medição de Processo: envolve atividades que necessitam controle, tais como emissões, e pode incluir a calibração de equipamento usado para medições; Medição de Conformidade: avalia o desempenho em relação aos requisitos legais; e Medição de Sistema: inclui o progresso em relação a objetivos e o resultado de auditorias internas. Ações corretivas e preventivas
4 Devemos verificar sempre se estamos dentro da norma. Como fazer uma avaliação? Nenhuma organização é perfeita. É, por isso, que temos normas! A meta de cumprir os requisitos da norma é prevenir a não conformidade. Análises críticas de não conformidades, identificadas durante uma auditoria, devem ser executadas na proporção dos efeitos e importância dos problemas potenciais. Lembre-se, é necessário manter um registro de quaisquer ações corretivas e preventivas tomadas. A ISO é apenas uma, de um conjunto de normas. As normas estão se tornando cadavez mais compatíveis e a última filosofia de gestão é integrar todas as normas aplicáveis emuma iniciativa única. ATENÇÃO: Um trabalho básico para a ISO 9001:2008 servirá para a ISO POR EXEMPLO: O modelo de melhoria contínua Planejar Fazer Checar e Agir, identificado antes, é compatível tanto com a ISO 9001:2008 quanto com a ISO Fazer gráficos destas medições juntamente com resultados de avaliação, ações corretivas e preventivas, e Análise Crítica pela Administração, podem ser usados para medir e demonstrar melhoria.
5 Ao operar um sistema de gestão da qualidade, sua documentação estará adequadamente configurada, para um Sistema de Gestão Ambiental efetivo. Plan (Planejar) Definir um conjunto de metas que permitam avaliar se o objetivo foi ou não alcançado; Criar um sistema de indicadores que permita avaliar o desempenho da organização no tempo, em direção às metas estabelecidas; e
6 Desenvolver um conjunto de ações que permitam (Padronização) atingir a meta e alcançar o objetivo desejado. Do (Executar) Treinar os executores para que saibam O QUE FAZER E COMO FAZER, para realizarem conforme o Planejado; e Acompanhar a evolução dos índices medidos pelos indicadores no tempo. Check (Verificar/Analisar) Verificar se o que está sendo realizado ou medido está de acordo com o programado e em direção à meta estabelecida; e Proceder a análise crítica de desempenho, interpretando os dados levantados, no decorrer do acompanhamento dos indicadores. Act (Agir ou Corrigir) Agir com base na verificação e análise realizada, promovendo ajustes no plano e implementando ações corretivas.
7 Política Ambiental Após as avaliações iniciais, o passo seguinte é definir qual a política ambiental a ser seguida pela empresa. Maimon (1996) define política ambiental como: declaração quanto aos princípios e compromissos assumidos em relação ao meio ambiente. A decisão de qual política irá ser adotada é uma definição que a alta administração deverá tomar e disseminar por toda a empresa, como, também, divulgar para seus fornecedores, investidores, clientes e comunidade em geral. Martins e Nascimento (1998) destacam que essa fase tem importância, pois a mesma norteará os passos seguintes do SGA, além de mostrar o pensamento, visão e o comprometimento da empresa com o meio ambiente. Principais marcos das políticas ambientais no Brasil: 1514 Ordenações do Reino (antigas leis portuguesas), com capítulos dedicados à preservação dos recursos naturais; Atlântica; 1605 Regimento do Pau-Brasil, a primeira lei de uso e preservação da Mata
8 1805 Por recomendação de José Bonifácio, são baixadas as primeiras instruções para reflorestar a costa brasileira; 1808 É criado o Real Horto Botânico, no RJ, por Dom João VI. Pioneira, a área da unidade de conservação é de 2,5 mil hectares. Hoje restam apenas 137 hectares; 1809 Aos escravos que denunciam o contrabando de Pau-Brasil é concedida a liberdade; 1844 O ministro Almeida Torres propõe desapropriações e plantios de árvores para salvar os mananciais do Rio de Janeiro; 1861 Dom Pedro II cria, em áreas desmatadas para o café, as Florestas da Tijuca e das Paineiras, atual parque nacional da Tijuca; Acre; É criada a primeira Reserva Florestal do Brasil, no antigo território do 1921 É criado o serviço Florestal do Brasil, atual IBAMA;
9 1937 É inaugurado o Parque Nacional de Itatiaia, a primeira unidade de conservação do Brasil; 1985 a 1995 A Mata Atlântica perde mais de 1 milhão de hectares entre São Paulo e Santa Catarina; 1973 É criada a secretaria Especial do meio Ambiente do Governo Federal; 1986 É criada a Fundação SOS Mata Atlântica; 1992 A conferência Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento ECO 92 é organizada pela ONU, no Rio de Janeiro; 1999 É promulgada a primeira lei de crimes ambientais da era Republicana; 2000 É aprovada a lei do sistema Nacional de unidades de conservação, que estabelece normas e critérios para as unidades de conservação; 2003 O INPE divulga o aumento de 40% no desmatamento da Amazônia Brasileira, entre 2001 e 2002;
10 2004 Em uma ação para conter o desmatamento na Amazônia, o governo divulga o plano de combate ao desmatamento; 2007 É criado o instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, com o objetivo de administrar as unidades de conservação Federais; Climáticas; 2008 O ministro do meio Ambiente divulga o plano Nacional de Mudanças 2009 Em dezembro, o Brasil participa da COP 15, em Copenhague; e Ocorre a Rio + 20 na cidade do Rio de Janeiro. A empresa e o meio ambiente As empresas não só devem tornar-se verdes, mas manter e melhorar sua posição competitiva ao se tornarem verdes. Dois pontos principais são enfatizados (KINLAW, 1997): a) Quanto antes as organizações enxergarem a questão ambiental como uma oportunidade competitiva, maior será sua probabilidade de sobreviver e lucrar;
11 b) É pela ênfase da questão ambiental, como uma oportunidade de lucro que se pode controlar melhor os prejuízos que se tem causado ao meio ambiente. Para Donaire (1999, p. 54), a questão ambiental nas empresas envolve: Produtos: obtidos de matéria prima renováveis ou recicláveis, que não agridem o meio ambiente e baixo consumo de energia no processo; Processos: poluição controlada, mínima geração de resíduos, nenhum risco para os trabalhadores, baixo consumo de energia; e eficiência na utilização dos recursos; Conscientização ambiental: objetivando a competitividade; Padrões ambientais: geração de novas oportunidades; Comprometimento gerencial: envolvimento da totalidade dos colaboradores; Capacitação do pessoal: treinamento em todos os níveis; Capacidade da área de pesquisa e desenvolvimento: produtos ecologicamente corretos; Capital: disponibilidade para investimentos em novas tecnologias. A implantação de uma Gestão Ambiental na empresa, antes de ser uma iniciativa ecológica, é uma necessidade, que tem origem nas crescentes pressões para mudar e responder às questões ambientais.
12 Para Kinlaw (1997, p.46), essas pressões incluem: Observância da lei; Multas e custos punitivos; Culpabilidade pessoal e prisão; Organizações ativistas ambientais; Cidadania despertada; Sociedade, coalizões e associações; Códigos internacionais de desempenho ambiental; Investidores ambientalmente conscientes; Preferência do consumidor; Mercados globais; Política global e organizações internacionais; Concorrência; e Variável ambiental na composição do custo total. A resposta a essas pressões será evidenciada, também, através de um gerenciamento logístico pró-ativo, fortalecendo na empresa sua posição competitiva,de maneira a evitar os custos de multas, despoluição e processos judiciais e, ainda, reduzindo os custos de manuseio e descarte de resíduos.
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