OBTENÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS POR MEIO DE HIDRÓLISE ENZIMÁTICA E FRACIONAMENTO A SECO DO ÓLEO DE CASTANHA DE MACAÚBA (Acrocomia aculeata)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "OBTENÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS POR MEIO DE HIDRÓLISE ENZIMÁTICA E FRACIONAMENTO A SECO DO ÓLEO DE CASTANHA DE MACAÚBA (Acrocomia aculeata)"

Transcrição

1 OBTENÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS POR MEIO DE HIDRÓLISE ENZIMÁTICA E FRACIONAMENTO A SECO DO ÓLEO DE CASTANHA DE MACAÚBA (Acrocomia aculeata) M. J. A. Ferreira 1, B. M. Guimarães 1, J. G. Santos 1, R. G. B. Mariano 2, S. P. Freitas 3 1-Escola de Química Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Tecnologia, Bloco E Cidade Universitária CEP: Rio de Janeiro RJ Brasil, Telefones: (21) / (21) / (21) s: (meirej.ferreira@gmail.com/ bmelloguimaraes@hotmail.com/ jessica_ks_@hotmail.com) 2-Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense Campus Bom Jesus do Itabapoana Parque do Trevo CEP: Bom Jesus do Itabapoana RJ Brasil, Telefone: (22) (renata.mariano@iff.edu.br) 3-Departamento de Engenharia Química/ Escola de Química Universidade Federal do Rio de Janeiro, Centro de Tecnologia, Bloco E, sala 211 Cidade Universitária CEP: Rio de Janeiro RJ Brasil, Telefone: (21) (freitasp@eq.ufrj.br) RESUMO A macaúba (Acrocomia aculeata) é uma espécie nativa das florestas tropicais e do Cerrado brasileiro. O óleo da castanha da macaúba pode conter até 45% de ácido láurico que é um dos ácidos graxos (AG) saturados mais amplamente distribuídos na natureza. Neste trabalho obteve-se e caracterizaram-se os concentrados de AG a partir do fracionamento a seco do óleo da castanha da macaúba previamente hidrolisado. Para a etapa de hidrólise foi utilizada uma lipase comercial (Novozyme 435). A cristalização foi conduzida entre 10 e 21 C, em dois estágios. A seguir foram avaliadas as propriedades físicas e químicas das frações lipídicas. A hidrólise seguida de fracionamento permitiu obter uma fração rica em ácido láurico, estearina, e outra rica em ácidos graxos de cadeia longa, oleína. Estas apresentam propriedades químicas e físicas distintas, possibilitando uma maior versatilidade para uso comercial do óleo da castanha da macaúba. Palavras-chave: Acrocomia aculeata, ácidos graxos, hidrólise, fracionamento. ABSTRACT The macaúba (Acrocomia aculeata) is a native species of tropical forests in the Brazilian Cerrado. The macaúba kernel oil may contain up to 45% of lauric acid which is one of saturated fatty acids (FA) most widely distributed in nature. In this study the macauba fatty acids was submitted to fractionating from the previously hydrolyzed macaúba oil. For hydrolysis stage was used a commercial lipase (Novozyme 435). Crystallization was carried out between 11 and 22 C, in two stages. Furthermore, the physical and chemical properties of all fractions were evaluated. The hydrolysis followed by fractionation afforded two fractions: one lauric acid rich fraction, stearin, and rich long chain fatty acid, olein. These presented different chemical and physical properties, providing greater versatility for commercial macaúba kernel oil. KEYWORDS: Acrocomia aculeate, fatty acids, hydrolysis, fractionation.

2 1. INTRODUÇÃO Os óleos e gorduras são obtidos de fontes naturais, com uma produção mundial estimada em 100 milhões de toneladas/ano. Na dieta humana gorduras e óleos têm uma importância fundamental, pois além de serem fontes de calorias e ácidos graxos essenciais como os ácidos linoléico (C18:2) e linolênico (C18:3), são responsáveis também pelo transporte de vitaminas lipossolúveis como as vitaminas A, D, K e E. Nos alimentos afetam a estrutura, estabilidade, sabor, aroma, qualidade de estocagem, características sensoriais e visuais (CASTRO et al., 2004). De acordo com a RDC nº 270 de 2005 da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a diferença entre óleos e gorduras consiste na temperatura de fusão. Os óleos se apresentam na forma líquida e as gorduras se apresentam na forma sólida ou pastosa à 25 ºC, respectivamente. Óleos e gorduras são compostos principalmente por uma mistura de triglicerídeos (TAG s). Suas propriedades funcionais como ingredientes em alimentos processados estão diretamente relacionados com o tipo de triglicerídeos que os compõem. A distribuição e o tipo de ligação dos ácidos graxos nas moléculas de TAG s afetam a consistência do produto. As gorduras apresentam em sua estrutura, majoritariamente, radicais de ácidos graxos saturados, enquanto nos óleos predominam os ácidos graxos insaturados (O BRIEN, 2004). Ácidos graxos saturados são menos reativos e apresentam ponto de fusão superior à do ácido graxo correspondente de mesmo tamanho de cadeia com uma ou mais duplas ligações. Ácidos graxos insaturados podem existir nas configurações cis e trans, com diferentes propriedades físico-químicas. Por suas características estruturais, os ácidos graxos na forma trans (AGT) têm ponto de fusão mais elevado quando comparado com seu isômero cis correspondente, mas inferior ao ponto de fusão do ácido graxo saturado com mesmo número de átomos de carbono (BELITZ e GROSCH, 1997). Os AGT estão presentes naturalmente em gorduras de origem animal, em pequenas quantidades, mas são formados principalmente pela hidrogenação catalítica de óleos vegetais visando à produção de gorduras técnicas ( shortenings ) e gorduras para frituras. A alta ingestão de alimentos contendo esse tipo de ácido graxo está relacionada com o risco de doenças arterial coronariana e vasculares (RIBEIRO et al., 2007). A tecnologia de fracionamento a frio, aplicada para obter produtos derivados de óleos e gorduras com características funcionais únicas, resulta, predominantemente, em ácido láurico (C12:0) e quantidades menores de C6:0, C8:0 e C10:0. Estes ácidos graxos, derivados dos óleos de coco ou de palmiste, são solúveis tanto em óleo quanto em água e possuem rápida absorção pelo organismo. Tradicionalmente usados como substitutos de manteiga de cacau, pois apresentam propriedades físicas muito semelhantes à estearina do cacau (O BRIEN, 2004). Sendo assim, para obter gorduras isentas de ácidos graxos trans e adequadas para as aplicações comerciais é crescente o interesse em tecnologias de modificação de óleos e gorduras. 2. MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Matéria - Prima Os frutos da macaúba foram adquiridos diretamente do produtor no município de Jaboticatubas-MG. 2.2 Processamento Na Escola de Química/UFRJ, foi efetuada a separação manual da polpa e da castanha de macaúba. Para extração do óleo da castanha, utilizou-se uma prensa semi-piloto do tipo parafuso sem

3 fim da marca Oekotec Alemanha modelo CA59G. As castanhas moídas foram pesadas e em seguida prensadas a frio. O óleo bruto foi filtrado a vácuo para remoção da borra e armazenado a temperatura ambiente até ser hidrolisado e fracionado para uso nos ensaios analíticos. Para a etapa de hidrólise foi utilizada uma enzima comercial, a Novozym 435 (Lipase acrylic resin from Aspergilus niger), adquirida da Novo Nordisk. Os parâmetros de reação (temperatura, concentração de enzima e umidade) foram selecionados visando maximizar a eficiência da enzima como catalisadora da reação de hidrólise do óleo. Para isso, o processo foi conduzido em um reator de mistura usando-se 450 g de óleo de castanha de macaúba com umidade 20%, concentração de enzima de 2,5% em relação ao substrato por 72 horas a 50 ºC. O fracionamento do óleo hidrolisado foi realizado em dois estágios, como indicado na Figura 1. O processo foi efetuado em uma câmara fria entre 10 C a 21 C, específica para o óleo da castanha de macaúba. Figura 1 Diagrama simplificado para o fracionamento a seco do óleo de castanha de macaúba hidrolisado. Na primeira etapa, foram colocados, na câmara fria, 346 g de óleo hidrolisado em um recipiente de vidro transparente. Fez-se uma redução gradativa da temperatura, a partir dos 21 C a uma taxa de 0,5 C/hora, até atingir a temperatura de formação dos primeiros cristais. A seguir esta foi mantida durante, aproximadamente, 48 horas para estabilização dos cristais e da fase líquida. As frações foram separadas e reconduzidas a uma segunda etapa de fracionamento, com objetivo de fracionar ainda mais os ácidos graxos de interesse, oléico e láurico. 2.3 Análises Para determinação do índice de acidez foi seguido o método IUPAC 2.201, utilizando-se 0,5 g de amostra e solução de álcali (NaOH) a 0,1 N e o índice de iodo foi determinado segundo o método de Wijis da AOCS (Cd 1b -87), utilizando-se 1,3 g de óleo e solução de tiossulfato de sódio 0,1 N. Os ésteres metílicos do óleo de castanha de macaúba foram preparados pelo método HARTMAN & LAGO (1973) e a composição em ácidos graxos foi realizada por cromatografia gasosa em cromatógrafo da marca Agilent Technologies, modelo 7890A, coluna DB-WAX (30 m x 250 µm x 0,25 µm) e detector de massas (Agilent Technologies, modelo 5975C VL MSD), de acordo com procedimento padronizado (AOCS, 1990). 2.4 Balanço de Massa O balanço de massa, para cálculo do coeficiente de distribuição, foi efetuado com base na composição em ácidos graxos do óleo hidrolisado e das suas frações, em todas as correntes do processo.

4 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO A hidrólise enzimática do óleo da castanha de macaúba, nas condições selecionadas, aumentou de forma significativa a acidez da amostra de 8,8 ± 0,01 para 121,6 ± 0,39 mgkoh/g após 72 horas de reação, como pode ser observado na Figura 2. Figura 2 - Cinética da reação de hidrólise enzimática do óleo de castanha de macaúba, a 50 C. O fracionamento a seco ocorreu em dois estágios, sendo o primeiro a 13 ± 0,5 C, que originou as frações denominadas de oleína 1 e estearina 1. No segundo, o refracionamento da oleína 1 ocorreu a 12 ± 0,5 C resultando na oleína 2 e estearina 2, enquanto o refracionamento da estearina 1 ocorreu a 14 ± 0,5 C, originando a oleína 3 e estearina 3. A diferença nas temperaturas de fracionamento em cada estágio ocorreu devido à alteração na composição de ácidos graxos em cada fração. Assim, na fração oleína obteve-se uma maior concentração dos ácidos insaturados com consequente redução na temperatura de fracionamento. Já na estearina, na qual estão concentrados os ácidos graxos saturados, obteve-se maior ponto de fusão. O fracionamento a seco resultou em maior proporção, em massa, da fase sólida em ambas as etapas do processo, 79:21 e 60:40 de estearina e oleína, respectivamente, nos estágios 1 e 2. No entanto, não houve uma diferença significativa na distribuição em massa das correntes resultantes do refracionamento da oleína 1 (Figura 3). Isto ocorreu devido à razão entre os ácidos graxos saturados de 61% e insaturados da matriz de 39%. Figura 3 - Porcentagem em massa das correntes do processo após o fracionamento e refracionamento a seco

5 As frações obtidas apresentaram diferentes índices de acidez, como pode ser observado na Tabela 1. As frações estearina apresentaram índices superiores comparados aos da oleína, em ambas as etapas do fracionamento a seco. Isto pode ser explicado pelo fato de que os ácidos graxos livres têm pontos de fusão maiores e mais definidos que os triglicerídeos. O índice de iodo para o óleo de castanha de macaúba está de acordo com dados da literatura (AMARAL, 2007). Entretanto, as diferenças observadas entre o índice de iodo das frações oleína e estearina não foram tão significativas, como esperado. Isto ocorreu, possivelmente, pela baixa sensibilidade do método analítico aplicado. Tabela 1 - Índices de acidez e iodo das diferentes frações de óleo de macaúba hidrolisado e fracionado a seco 1º Fracionamento (a partir da Oleína 1) (a partir da Estearina 1) Óleo Hidrolisado Índice de Acidez (mg KOH/ g) Índice de Iodo (%) 121,60 ± 0,39 28,19 ± 0,60 Oleína 1 119,50 ± 1,30 28,06 ± 0,45 Estearina 1 126,82 ± 0,97 27,89 ± 0,29 Oleína 2 115,68 ± 0,21 27,42 ± 0,66 Estearina 2 124,60 ± 0,61 27,40 ± 0,06 Oleína 3 124,64 ± 1,84 29,02 ± 0,09 Estearina 3 131,44 ± 1,49 27,09 ± 0,22 O balanço de massa com base no perfil de ácidos graxos (Tabela 2) confirmou que os ácidos saturados se concentraram nas frações de estearina, aproximadamente, quatro vezes no primeiro estágio e duas vezes no segundo. Tabela 2 Perfil de ácidos graxos e balanço de massa para as correntes do processo Láurico C12:0 (% área) Oléico C18:1 (% área) Ácidos Graxos Saturados (g) Óleo Hidrolisado 42,06 29, º Fracionamento (a partir da Oleína 1) (a partir da Estearina 1) Oleína 1 31,65 36,89 13 Estearina 1 32,64 35,81 48 Oleína 2 31,71 37,89 6 Estearina 2 33,47 35,05 7 Oleína 3 30,66 38,56 18 Estearina 3 32,46 35,59 30

6 4. CONCLUSÕES O processo de hidrólise enzimática foi eficaz como comprovado pelo alto índice de acidez do óleo após a reação. Como desejado, o rendimento em massa após o fracionamento do óleo de castanha de macaúba hidrolisado resultou em uma maior quantidade de estearina se comparada à oleína. Portanto, foi possível fracionar a seco o óleo de macaúba hidrolisado, obtendo-se correntes lipídicas ricas em láurico e oléico separadamente. Dessa forma, as frações com diferentes características físico-químicas podem ser direcionadas para aplicação na formulação de diversos produtos da indústria. Agradecimentos: Ao CNPq pela bolsa PIBIC concedida a Meire Jéssica Azevedo Ferreira. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS American Oil Chemists Society (1990). Official methods and recommended practices of the American Oil Chemists Society. 4th ed. Champaign, [A.O.C.S. Official method Cd 1b -87]. AOAC (2005). Official methods of analysis of the association of official analytical chemists. Washington, [AOAC Official method ; ; ]. Belitz, H-D., Grosch, W. (1997). Quimica de los alimentos. 2 ed. Zaragoza: Ed. Acribia S. A. Brasil, Resolução RDC nº 270, de 22 de setembro de Disponível em: gov.br/leisref/public/showact.php?id=18829&word=. Acesso em: 20 mar Castro, H. F., Mendes A. A. e Santos, J. C., Aguiar, C. L. (2004). Modificação de óleos e gorduras por biotransformação. Quim. Nova, Vol. 27, N. 1, Amaral, F. P. (2007). Estudo das características físico-químicas dos óleos da amêndoa e polpa da Macaúba [Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd. ex Mart] (Dissertação de mestrado). Universidade Estadual Paulista, Botucatu. Hartman, L., Lago, R.C.A. (1973). Rapid preparation of fatty acid methyl esters from lipids. Laboratory. Practice, v.22, p International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC) (1992). Standard methods for the analysis of oils, fats and derivatives, ed. 7, suppl., Ed. Blackwell Scientific. Método O Brien, R. D. (2004). Fats And Oils Formulating And Processing For Applications; ed. CRC Press LLC, 2ª Ed., Cap. 2. Ribeiro, A. P. B., Moura, J. M. L. N., Grimaldi, R. E., Gonçalves, L. A. G. (2007). Interesterificação química: alternativa para obtenção de gorduras zero trans. Quim. Nova, Vol. 30, No. 5,

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAROTENÓIDES E DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS EM MISTURAS DE BIODIESEIS

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAROTENÓIDES E DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS EM MISTURAS DE BIODIESEIS ESTUDO DA INFLUÊNCIA DO TEOR DE CAROTENÓIDES E DE ÁCIDOS GRAXOS SATURADOS EM MISTURAS DE BIODIESEIS Kytéria S. L. de Figueredo Recife, 26 de Abril de 2017 Introdução FIGURA 1: OFERTA INTERNA DE ENERGIA

Leia mais

CH 3 (CH 2 ) 14 COOH

CH 3 (CH 2 ) 14 COOH QUÍMICA SALA DE ESTUDS Data: 09/2015 Ensino Médio 2º ano classe: Prof. VALÉRIA Nome: nº ÁCIDS GRAXS Ácido palmítico CH 3 ( ) 14 CH Ácido hexadecanóico. Ác. olêico (C 18 :1) CH 3 ( ) 7 CH=CH( ) 7 CH Ácido

Leia mais

MSc. Bolsista CNPq/Embrapa Clima Temperado. 2. Acadêmica de Engenharia Química FURG.

MSc. Bolsista CNPq/Embrapa Clima Temperado. 2. Acadêmica de Engenharia Química FURG. TEOR DE ÓLEO, PERFIL GRAXO E ÍNDICE DE IODO DE GENÓTIPOS DE PINHÃO MANSO CULTIVADOS NA EMBRAPA CLIMA TEMPERADO. Juliana Silva Lemões, Sabrina Peres Farias 2, Paula Fernandes e Silva 3, Mariana da Luz Potes,

Leia mais

QUÍMICA MINERAL. Para continuarmos a aula, será necessária uma noção sobre reação de esterificação, ou seja, reação entre ácido e álcool.

QUÍMICA MINERAL. Para continuarmos a aula, será necessária uma noção sobre reação de esterificação, ou seja, reação entre ácido e álcool. QUÍMICA MINERAL Prof. Borges LIPÍDIOS É importante lembrarmos de alguns conceitos básicos antes de iniciarmos a aula de bioquímica. Todo hidrocarboneto é apolar e, portanto insolúvel em água e solúvel

Leia mais

FRACIONAMENTO DE GORDURA DE FRANGO THE FRACTIONING OF CHICKEN FAT

FRACIONAMENTO DE GORDURA DE FRANGO THE FRACTIONING OF CHICKEN FAT 43 CDD: 665 FRACIONAMENTO DE GORDURA DE FRANGO THE FRACTIONING OF CHICKEN FAT ROSELI APARECIDA FERRARI 1 FRANCIELLE RICKLI KOLLER 2 1 Professora do Departamento de Zootecnia e Tecnologia de Alimentos da

Leia mais

DA ESTABILIDADE TÉRMICA DE ÓLEOS VEGETAIS

DA ESTABILIDADE TÉRMICA DE ÓLEOS VEGETAIS ESTUDO DA ESTABILIDADE TÉRMICA DE ÓLEOS VEGETAIS Cheila Gonçalves Mothé 1 Denise ZaldenandoCorreia 2 RESUMO Lipídeos são formados por ésteres de glicerol e ácidos graxos. Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos

Leia mais

MODIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA GORDURA DE BABAÇU DURANTE FRITURAS DE BATATAS

MODIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA GORDURA DE BABAÇU DURANTE FRITURAS DE BATATAS MODIFICAÇÕES FÍSICO-QUÍMICAS DA GORDURA DE BABAÇU DURANTE FRITURAS DE BATATAS Karen Midori Nemoto 1 Cassia Roberta Malacrida 2 Neuza Jorge 3 RESUMO Experimentos foram conduzidos em laboratório, utilizando

Leia mais

Aula: 26 Temática: Estrutura dos lipídeos parte I

Aula: 26 Temática: Estrutura dos lipídeos parte I Aula: 26 Temática: Estrutura dos lipídeos parte I Os lipídeos são abundantes em animais e vegetais. Compreendem os óleos, as gorduras, as ceras, os lipídios compostos como os fosfolipídios e os esteróides

Leia mais

Bromatologia Mônica Cristine P Santos (Doutoranda) PPGAN - UNIRIO

Bromatologia Mônica Cristine P Santos (Doutoranda) PPGAN - UNIRIO Bromatologia 2017.1 Mônica Cristine P Santos (Doutoranda) PPGAN - UNIRIO ANÁLISES PARA CONTROLE DE QUALIDADE DE ÓLEOS E GORDURAS Densidade Relativa Índice de Refração Índice de saponificação Índice de

Leia mais

Bioquímica PROFESSOR GILDÃO

Bioquímica PROFESSOR GILDÃO Gildão e WBio Bioquímica PROFESSOR GILDÃO Dica 1: Ácidos graxos 1) Saturado: gordura; IUPAC: C10 : 0 2) Insaturado: óleo; IUPAC: C18 : 3-9,12,15 Ômega: ω 3 Ponto de Fusão: gordura > óleo Questão 01 Os

Leia mais

HNT 205 Produção e Composição de Alimentos, 2016/Noturno GABARITO Lista Lipideos

HNT 205 Produção e Composição de Alimentos, 2016/Noturno GABARITO Lista Lipideos 1. O que são lipídeos? Qual sua importância nutricional? Quais os alimentos ricos em lipídeos? Lipídeos são substancias de origem biológica, solúveis em solventes orgânicos e pouco solúveis em água. São

Leia mais

Autores: Giselle de S. Araújo, Ricardo H. R. de Carvalho e Elisa M. B. D. de Sousa. São Paulo, Maio de 2009

Autores: Giselle de S. Araújo, Ricardo H. R. de Carvalho e Elisa M. B. D. de Sousa. São Paulo, Maio de 2009 PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO DE COCO (Cocos nucifera L.)BRUTO Autores: Giselle de S. Araújo, Ricardo H. R. de Carvalho e Elisa M. B. D. de Sousa São Paulo, Maio de 2009 INTRODUÇÃO A crise do

Leia mais

Avaliação da potencialidade de aplicação de lipase comercial livre em reações de esterificação

Avaliação da potencialidade de aplicação de lipase comercial livre em reações de esterificação Avaliação da potencialidade de aplicação de lipase comercial livre em reações de esterificação Guzzo, Maria Eduarda 1 ; Erig, Cátia Lohmann 1 ; Bonissoni, Camila 1 ; Soligo, Andressa 1 ; Dalla Rosa, Andréia

Leia mais

MACRONUTRIENTES LIPÍDIOS

MACRONUTRIENTES LIPÍDIOS MACRONUTRIENTES II LIPÍDIOS 1 Lipídios A gordura alimentar é imprescindível ao metabolismo humano, pois constitui uma fonte de ácidos graxos essenciais e representa um dos meios pelos quais as vitaminas

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DO TEOR LIPÍDICO E PERFIL DE ÁCIDO GRAXOS DE FRUTOS COMESTÍVEIS DE TRÊS ESPÉCIES NATIVAS DE SYAGROS

ANÁLISE COMPARATIVA DO TEOR LIPÍDICO E PERFIL DE ÁCIDO GRAXOS DE FRUTOS COMESTÍVEIS DE TRÊS ESPÉCIES NATIVAS DE SYAGROS ANÁLISE COMPARATIVA DO TEOR LIPÍDICO E PERFIL DE ÁCIDO GRAXOS DE FRUTOS COMESTÍVEIS DE TRÊS ESPÉCIES NATIVAS DE SYAGROS E.V. SILVA-JÚNIOR 1, R.B. SILVA 2, M.H.S. BARROS 3, P.M. AZOUBEL 4, A.F.M. OLIVEIRA

Leia mais

Prêmio Jovem Cientista

Prêmio Jovem Cientista 1 Prêmio Jovem Cientista Linhas de Pesquisa: Cuidados com a saúde e nutrição nos esportes ELABORAÇÃO DE FARINHAS INTEGRAIS ENRIQUECIDA COM FRUTOS DO CERRADO (BARU) VISANDO ATENDER AS NECESSIDADES NUTRICIONAIS

Leia mais

Principais rotas tecnológicas de produção do biodiesel

Principais rotas tecnológicas de produção do biodiesel Principais rotas tecnológicas de produção do biodiesel Hanniel Freitas Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte - Campus Apodi Hanniel Freitas Principais rotas tecnológicas

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 18

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 18 Página 18 AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE BIODIESEL METÍLICO DE GIRASSOL COM ADIÇÃO DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE BHT PELO MÉTODO RANCIMAT E PDSC Mariana Helena de O. Albuquerque 1 ; Amanda Duarte

Leia mais

ADIÇÃO DE FIBRA DE CÔCO MACAÚBA (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd) NA PRODUÇÃO DE RICOTA

ADIÇÃO DE FIBRA DE CÔCO MACAÚBA (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd) NA PRODUÇÃO DE RICOTA IV Semana de Ciência e Tecnologia do IFMG campus Bambuí IV Jornada Científica 06 a 09 de Dezembro de 2011 ADIÇÃO DE FIBRA DE CÔCO MACAÚBA (Acrocomia aculeata (Jacq.) Lodd) NA PRODUÇÃO DE RICOTA Tamiris

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE LIPÍDIOS ESTRUTURADOS OBTIDOS APARTIR DA INTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA DA MISTURA DE MURUMURU E ÓLEO DE BURITI

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE LIPÍDIOS ESTRUTURADOS OBTIDOS APARTIR DA INTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA DA MISTURA DE MURUMURU E ÓLEO DE BURITI CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE LIPÍDIOS ESTRUTURADOS OBTIDOS APARTIR DA INTERESTERIFICAÇÃO QUÍMICA DA MISTURA DE MURUMURU E ÓLEO DE BURITI J. P. P. da SILVA 1, P. D. de OLIVEIRA 1, A. M. C. RODRIGUES

Leia mais

CONHECIDOS COMO ÓLEOS E GORDURAS LIPÍDIOS

CONHECIDOS COMO ÓLEOS E GORDURAS LIPÍDIOS LIPÍDIOS CONHECIDOS COMO ÓLEOS E GORDURAS DEFINIÇÃO: Conjunto de substâncias químicas caracterizadas pela sua alta solubilidade em solventes orgânicos e baixa solubilidade em água. MOLÉCULA MAIS COMUM

Leia mais

CINÉTICA DA DEGRADAÇÃO DO ÓLEO DA AMÊNDOA DA CASTANHA DE CAJU (Anacardium occidentale L.) PELA AÇÃO DA TEMPERATURA

CINÉTICA DA DEGRADAÇÃO DO ÓLEO DA AMÊNDOA DA CASTANHA DE CAJU (Anacardium occidentale L.) PELA AÇÃO DA TEMPERATURA CINÉTICA DA DEGRADAÇÃO DO ÓLEO DA AMÊNDOA DA CASTANHA DE CAJU (Anacardium occidentale L.) PELA AÇÃO DA TEMPERATURA L. C. M. de LIMA 1, L. A. de SÁ 1 e J. M. de CARVALHO 1, 1 Instituto Federal de Educação,

Leia mais

GORDURAS DE PALMA: UMA OPÇÃO SAUDÁVEL

GORDURAS DE PALMA: UMA OPÇÃO SAUDÁVEL GORDURAS DE PALMA: UMA OPÇÃO SAUDÁVEL Homero Sousa Pesquisa & Desenvolvimento AGROPALMA Outubro 2004. 04. O MUNDO Os 8 Principais Óleos 2002 = 91,24 milhões de tons 1992 = 58,8 milhões de tons Canola 14,6%

Leia mais

10/04/2014. Os lipídios são produto de reações orgânicas, portanto acontecem em organismos vivos. São também conhecidos como triglicerídeos.

10/04/2014. Os lipídios são produto de reações orgânicas, portanto acontecem em organismos vivos. São também conhecidos como triglicerídeos. Nádia Fátima Gibrim gibrim@hotmail.com Substâncias caracterizadas pela sua baixa solubilidade em água e alta solubilidade em solventes orgânicos (éter, clorofórmio, benzeno, etc). Suas propriedades físicas

Leia mais

Redução da viscosidade da polpa de acerola

Redução da viscosidade da polpa de acerola Nº 37, abril/2000, p.1-4 Redução da viscosidade da polpa de acerola Virginia Martins da Matta 1 Lourdes Maria Correa Cabral 2 Roberto Hermínio Moretti 3 Nos processos de separação com membranas, bem como

Leia mais

PRODUÇÃO VIA ENZIMÁTICA DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO DE SOJA

PRODUÇÃO VIA ENZIMÁTICA DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO DE SOJA PRODUÇÃO VIA ENZIMÁTICA DE BIODIESEL A PARTIR DE ÓLEO DE SOJA C. SILVEIRA 1, A. R. S. KOEPPE 2, B. SEGUENKA 3, A. C. V. SALLA 4, G. NICOLETTI 5, W. F. MARTINS 6, F. N. MELO 7 e T. E. BERTOLIN 8. 1,5,6

Leia mais

Exercícios de Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos

Exercícios de Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos Exercícios de Propriedades Físicas dos Compostos Orgânicos Material de apoio do Extensivo 1. Assinale a opção que apresenta o ácido mais forte, considerando que todos se encontram nas mesmas condições

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE PROPRIEDADES DO ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS, COM E SEM FILTRAÇÃO, EM DIFERENTES TEMPERATURAS

DETERMINAÇÃO DE PROPRIEDADES DO ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS, COM E SEM FILTRAÇÃO, EM DIFERENTES TEMPERATURAS DETERMINAÇÃO DE PROPRIEDADES DO ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS, COM E SEM FILTRAÇÃO, EM DIFERENTES TEMPERATURAS M. SILVA 1, M. SACARDO 1, A. E. COSTA 1 e J. K. ANDREAZZA 1 1 Centro Universitário Tupy - UNISOCIESC,

Leia mais

Processo de obtenção de energia das células respiração celular

Processo de obtenção de energia das células respiração celular Processo de obtenção de energia das células respiração celular Lipídeos de armazenamento (Gorduras e óleos) Substâncias que originam ácidos graxos e usadas como moléculas que armazenam energia nos seres

Leia mais

Hidrogenação: Óleos e Gorduras

Hidrogenação: Óleos e Gorduras Hidrogenação: Óleos e Gorduras Prof. Marcos Villela Barcza Hidrogenação de ácidos graxos 1- Introdução: Gorduras e óleos encontram-se amplamente distribuídos na natureza, não só no reino vegetal, mas também

Leia mais

COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS DE ÓLEO DE CAFÉ: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE ESTERIFICAÇÃO*

COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS DE ÓLEO DE CAFÉ: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE ESTERIFICAÇÃO* COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS DE ÓLEO DE CAFÉ: COMPARAÇÃO DE MÉTODOS DE ESTERIFICAÇÃO* L. E. GUTIERREZ** RESUMO Óleo de grãos de café verde (Coffea arábica L.) variedade Mundo Novo, foi extraído com éter

Leia mais

ÓLEOS E GORDURAS. Curso: Gastronomia Turma: 1 Semestre Disciplina: MAPA Professor: Acácio Sacerdote

ÓLEOS E GORDURAS. Curso: Gastronomia Turma: 1 Semestre Disciplina: MAPA Professor: Acácio Sacerdote ÓLEOS E GORDURAS Curso: Gastronomia Turma: 1 Semestre Disciplina: MAPA CONCEITO: ÓLEOS E GORDURAS São compostos encontrado nos organismos vivos, geralmente insolúveis em agua, mas solúveis em solventes

Leia mais

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ETANOL E ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS EMPREGANDO CATÁLISE MISTA: EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CATALISADORES

OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ETANOL E ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS EMPREGANDO CATÁLISE MISTA: EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CATALISADORES OTIMIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL A PARTIR DE ETANOL E ÓLEO RESIDUAL DE FRITURAS EMPREGANDO CATÁLISE MISTA: EFEITO DA CONCENTRAÇÃO DE CATALISADORES Louise A. Kuhl 1*, Gustavo O. Gugelmin 2, Adriana E.

Leia mais

A química dos lipídios. Ácidos Graxos e Fosfolipídios

A química dos lipídios. Ácidos Graxos e Fosfolipídios A química dos lipídios Ácidos Graxos e Fosfolipídios Lipídeos Do grego lipos é gordura. Componente hidrocarboneto expressivo. Alta solubilidade em compostos orgânicos não polares. Armazenados na forma

Leia mais

I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA ACRE ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BOLO ELABORADO COM FARINHAS DE CASTANHA- DO-BRASIL E BANANA VERDE

I SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA EMBRAPA ACRE ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BOLO ELABORADO COM FARINHAS DE CASTANHA- DO-BRASIL E BANANA VERDE ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BOLO ELABORADO COM FARINHAS DE CASTANHA- DO-BRASIL E BANANA VERDE Stephanie Lima dos Santos 1, Ailson Luiz Sudan Madruga 2, Vlayrton Tomé Maciel 3, Clarissa Reschke da Cunha 4 1

Leia mais

Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química

Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Exatas Departamento de Química Prática 5. ELETROFORESE CAPILAR Determinação de acidez livre em óleos vegetais 1. Introdução A acidez em óleos vegetais é devido à reação de hidrólise de triacilglicerídeos, onde ácidos graxos livres são

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO ÓLEO DAS SEMENTES DE MAMÃO, VARIEDADE FORMOSA, COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS

CARACTERIZAÇÃO DO ÓLEO DAS SEMENTES DE MAMÃO, VARIEDADE FORMOSA, COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS CARACTERIZAÇÃO DO ÓLEO DAS SEMENTES DE MAMÃO, VARIEDADE FORMOSA, COMO APROVEITAMENTO DE RESÍDUOS Fábio Henrique Carnevali 1 Neuza Jorge 2 RESUMO Este projeto tem como objetivo obter informações sobre a

Leia mais

ÓLEOS E GORDURAS (LIPÍDEOS) - TRIGLICERÍDEOS

ÓLEOS E GORDURAS (LIPÍDEOS) - TRIGLICERÍDEOS Moléculas Orgânicas constituintes dos seres vivos (Biomoléculas Orgânicas) Gorduras ou Lipídeos (Triglicerídeos) Derivadas de ácidos graxos e podem se classificar em: Gorduras Saturadas Gorduras insaturadas

Leia mais

APLICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS DE RELEVÂNCIA NUTRICIONAL EM PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO. da Silva e Elisa Makiyama Kim FEA-UNICAMP

APLICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS DE RELEVÂNCIA NUTRICIONAL EM PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO. da Silva e Elisa Makiyama Kim FEA-UNICAMP APLICAÇÃO DE ÓLEOS E GORDURAS DE RELEVÂNCIA NUTRICIONAL EM PRODUTOS DE PANIFICAÇÃO Caroline Joy Steel,, Rafaela Damázio da Silva e Elisa Makiyama Kim DTA-FEA FEA-UNICAMP Roteiro Importância nutricional

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE BIODIESEL PROVENIENTE DE DIFERENTES MATÉRIAS-PRIMAS

CARACTERIZAÇÃO DE BIODIESEL PROVENIENTE DE DIFERENTES MATÉRIAS-PRIMAS CARACTERIZAÇÃO DE BIODIESEL PROVENIENTE DE DIFERENTES MATÉRIAS-PRIMAS Edgardo Aquiles Prado, UPF, edgardo@upf.br Alana Neto Zoch, UPF, alana@upf.br Renato André Zan, UPF, rzan@upf.br Andrea Morás, UPF,

Leia mais

Que tipo de gordura estou consumindo?

Que tipo de gordura estou consumindo? Que tipo de gordura estou consumindo? Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro UNIRIO Programa de Pós Graduação em Alimentos e Nutrição- PPGAN Ciclo de palestras Palestrante: Cinthia de Carvalho

Leia mais

ÁCIDO ERÚCICO POR HIDRÓLISE ENZIMÁTICA DO ÓLEO DE CRAMBE ASSISTIDA POR ULTRASSOM Souza, Alana S. Bolsista PROBIC ULBRA, Curso de Biomedicina

ÁCIDO ERÚCICO POR HIDRÓLISE ENZIMÁTICA DO ÓLEO DE CRAMBE ASSISTIDA POR ULTRASSOM Souza, Alana S. Bolsista PROBIC ULBRA, Curso de Biomedicina Anais Expoulbra 20 22 Outubro 2015 Canoas, RS, Brasil ÁCIDO ERÚCICO POR HIDRÓLISE ENZIMÁTICA DO ÓLEO DE CRAMBE ASSISTIDA POR ULTRASSOM Souza, Alana S. Bolsista PROBIC ULBRA, Curso de Biomedicina Corrêa,

Leia mais

Dra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo.

Dra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo. Dra. Kátia R. P. de Araújo Sgrillo Sgrillo.ita@ftc.br quimicamente diferentes entre si - mesma característica Desempenham papel importante tanto na estrutura como nas funções celulares. Solubilidade em

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA IDENTIDADE E CONTROLE DA QUALIDADE DE ÓLEO VEGETAL, MATÉRIA-PRIMA PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL RESUMO

CARACTERIZAÇÃO DA IDENTIDADE E CONTROLE DA QUALIDADE DE ÓLEO VEGETAL, MATÉRIA-PRIMA PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL RESUMO CARACTERIZAÇÃO DA IDENTIDADE E CONTROLE DA QUALIDADE DE ÓLEO VEGETAL, MATÉRIA-PRIMA PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Ana Larissa de Morais; Guilherme Christiani; Alexandre Cestari; Danilo Luiz Flumignan Instituto

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO ÓLEO EXTRAÍDO DAS SEMENTES DE LARANJA, VARIEDADE PÊRA

CARACTERIZAÇÃO DO ÓLEO EXTRAÍDO DAS SEMENTES DE LARANJA, VARIEDADE PÊRA CARACTERIZAÇÃO DO ÓLEO EXTRAÍDO DAS SEMENTES DE LARANJA, VARIEDADE PÊRA Débora Maria Moreno 1 Neuza Jorge 2 RESUMO A finalidade deste estudo é caracterizar as sementes de laranja e o óleo extraído das

Leia mais

Efeitos do tempo e do armazenamento refrigerado de grãos de soja sobre a qualidade do óleo

Efeitos do tempo e do armazenamento refrigerado de grãos de soja sobre a qualidade do óleo Efeitos do tempo e do armazenamento refrigerado de grãos de soja sobre a qualidade do óleo Maurício de Oliveira 1, Critiano Dietrich Ferreira 1, Jeferson Cunha da Rocha 1, Ricardo Tadeu Paraginski 1, Maria

Leia mais

Processo de obtenção de energia das células respiração celular

Processo de obtenção de energia das células respiração celular Processo de obtenção de energia das células respiração celular Lipídeos de armazenamento (Gorduras e óleos) Os lipideos de armazenamento são constituidos por ácidos graxos esterificados ao glicerol - triglicerídeos

Leia mais

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (PCA) E QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES

ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (PCA) E QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES ANÁLISE DE COMPONENTES PRINCIPAIS (PCA) E QUANTIFICAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM FÓRMULAS INFANTIS PARA LACTENTES Weliton Pedro Batiston 1 ; Aline Kirie Gohara 2 ; Aloísio Henrique Pereira de Souza 2 ; Jesui

Leia mais

Disciplina: Química Goiânia, / / 2014

Disciplina: Química Goiânia, / / 2014 Lista de Exercícios Aluno (a): Nº. Professora: Núbia de Andrade Disciplina: Química Goiânia, / / 2014 Série: 1º ano (Ensino médio) Turma: Química Geral 1. As frases a seguir foram tiradas de livros didáticos

Leia mais

QUÍMICA. Questão 01. Questão 02

QUÍMICA. Questão 01. Questão 02 Questão 01 QUÍMICA A fenil-etil-amina é considerada um componente responsável pela sensação do bem-estar decorrente da ingestão do chocolate, que contém, também, substâncias inorgânicas. Na tabela a seguir

Leia mais

Creme de leite e Manteiga

Creme de leite e Manteiga 6PIV026 - Inspeção de Leite e Derivados Creme de leite e Manteiga Profa. Dra. Vanerli Beloti LIPOA UEL lipoa.uel@gmail.com vbeloti@uel.br www.uel.br/laboratorios/inspecao 10 de Janeiro de 2017 Pasteurização

Leia mais

Submetido ao II SJPB - AVALIAÇÃO DE ESPÉCIES IÔNICAS VOLATILIZADAS APÓS OXIDAÇÃO ACELERADA DO BIODIESEL DE SOJA

Submetido ao II SJPB - AVALIAÇÃO DE ESPÉCIES IÔNICAS VOLATILIZADAS APÓS OXIDAÇÃO ACELERADA DO BIODIESEL DE SOJA Submetido ao II SJPB - AVALIAÇÃO DE ESPÉCIES IÔNICAS VOLATILIZADAS APÓS OXIDAÇÃO ACELERADA DO BIODIESEL DE SOJA Carvalho, A. (UFBA) ; Cardoso, E.A. (UFBA) ; Santana, S.M.F. (UFBA) ; da Rocha, G.O. (UFBA)

Leia mais

EMPREGO DO BALANÇO DE MASSA NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

EMPREGO DO BALANÇO DE MASSA NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS EMPREGO DO BALANÇO DE MASSA NA AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE DIGESTÃO ANAERÓBIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Valderi Duarte Leite (1) Professor - UEPB Graduação: Engenharia Química - UFPB Mestrado: Engenharia

Leia mais

AULA PRÁTICA Nº / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS

AULA PRÁTICA Nº / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS LABORATÓRIO DE ANÁLISE DE ALIMENTOS E NUTRIÇÃO AULA PRÁTICA Nº - 05 31 / Abril / 2016 Profª Solange Brazaca DETERMINAÇÃO DE LIPÍDEOS FUNDAMENTO: Os lipídios constituem uma classe grande de compostos que

Leia mais

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO Norma de Origem: NIT-DICLA-013 Folha: 1/5 RAZÃO SOCIAL/DESIGNAÇÃO DO LABORATÓRIO CERELAB LABORATÓRIOS QUÍMICOS LTDA. ACREDITAÇÃO N ÓLEOS S QUÍMICOS Determinação Titulométrica do Índice de Acidez Faixa:

Leia mais

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO

08/11/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE. Amostragem, preparo de amostra e tratamento de dados INTRODUÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos INTRODUÇÃO BROMATOLOGIA: Ciência que estuda os alimentos em sua composição química qualitativa e

Leia mais

PRODUÇÃO NÃO CATALITÍCA DE ETIL ÉSTERES DE ÁCIDOS GRAXOS DO ÓLEO DE SOJA

PRODUÇÃO NÃO CATALITÍCA DE ETIL ÉSTERES DE ÁCIDOS GRAXOS DO ÓLEO DE SOJA PRODUÇÃO NÃO CATALITÍCA DE ETIL ÉSTERES DE ÁCIDOS GRAXOS DO ÓLEO DE SOJA Camila da Silva; Fernanda C. Corazza; Karina Fiametti; Marcos L. Corazza; José Vladimir de Oliveira. Departamento de Engenharia

Leia mais

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS

TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS CONTENDO METAIS PESADOS Aluno: Victor Surerus Leal Costa Orientador: Luiz Alberto Cesar Teixeira Introdução A extração de diversos metais, em geral, conduz à presença

Leia mais

AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIOXIDANTES COMERCIAIS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE SEBO BOVINO

AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIOXIDANTES COMERCIAIS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE SEBO BOVINO AVALIAÇÃO DO USO DE ANTIOXIDANTES COMERCIAIS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE SEBO BOVINO M. N. KLEINBERG 1, A. V. SALES 2,4, M. A. S. RIOS 3, F. M. T. LUNA 2, M. M. V. PARENTE 4, H. L. B. BUARQUE 5 1 Instituto

Leia mais

Resolução de Questões de Provas Específicas de Química Aula 1

Resolução de Questões de Provas Específicas de Química Aula 1 Resolução de Questões de Provas Específicas de Química Aula 1 Resolução de Questões de Provas Específicas de Química Aula 1 1. A solubilidade das substâncias é um parâmetro muito importante no preparo

Leia mais

QBQ Lipídeos e Membranas

QBQ Lipídeos e Membranas QBQ0313 2015 Lipídeos e Membranas Flavia Carla Meotti flaviam@iq.usp.br Funções dos Lipídeos estoque de energia emulsificantes membranas impermeabilidade comunicação celular cofatores de enzimas/vitaminas

Leia mais

Camila Bonissoni. Profª Drª M. Manuela C. Feltes Profª Drª Giniani C. Dors Me Andréia Dalla Rosa Catia Lohmann Erig Luana Gonçalves Dorli M.

Camila Bonissoni. Profª Drª M. Manuela C. Feltes Profª Drª Giniani C. Dors Me Andréia Dalla Rosa Catia Lohmann Erig Luana Gonçalves Dorli M. Camila Bonissoni Profª Drª M. Manuela C. Feltes Profª Drª Giniani C. Dors Me Andréia Dalla Rosa Catia Lohmann Erig Luana Gonçalves Dorli M. Da Croce Dentre os óleos vegetais comestíveis comercializados

Leia mais

Produção de biodiesel a partir do óleo ácido de macaúba usando lipase imobilizada em fibra de coco.

Produção de biodiesel a partir do óleo ácido de macaúba usando lipase imobilizada em fibra de coco. Produção de biodiesel a partir do óleo ácido de macaúba usando lipase imobilizada em fibra de coco. Rafaella Ferreira Nascimento 1, Renata Gomes de Brito Mariano 1, Ana Iraidy Santa Brigida 1, Maria Helena

Leia mais

AZEITE DE OLIVA: ESTUDOS COM CONSUMIDORES RESUMO

AZEITE DE OLIVA: ESTUDOS COM CONSUMIDORES RESUMO AZEITE DE OLIVA: ESTUDOS COM CONSUMIDORES Bruna G. de MELO¹; Natali A BRANDÃO²; Mariana B L DUTRA³ RESUMO O estudo do perfil do consumidor é uma ferramenta importante na determinação de suas potencialidades.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL 0 Programa Analítico de Disciplina Departamento de Tecnologia de Alimentos - Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Número de créditos: 4 Teóricas Práticas Total Duração em semanas: 5 Carga horária semanal

Leia mais

TRANSFORMAÇÃO ENZIMÁTICA DO ÓLEO DE PALMA VISANDO A OBTENÇÃO DE BIODIESEL

TRANSFORMAÇÃO ENZIMÁTICA DO ÓLEO DE PALMA VISANDO A OBTENÇÃO DE BIODIESEL VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 1/6 TRANSFORMAÇÃO ENZIMÁTICA DO ÓLEO DE PALMA VISANDO A OBTENÇÃO DE BIODIESEL Silva, G.S. 1, Vieira, F.C. V. 2 e Castro, H.F. 3 1 Bolsista

Leia mais

ESTUDO DA ESTABILIDADE OXIDATIVA DOS ÓLEOS DE BURITI (Mauritia flexuosa) E BABAÇU (Orrbignya speciosa)

ESTUDO DA ESTABILIDADE OXIDATIVA DOS ÓLEOS DE BURITI (Mauritia flexuosa) E BABAÇU (Orrbignya speciosa) ESTUDO DA ESTABILIDADE OXIDATIVA DOS ÓLEOS DE BURITI (Mauritia flexuosa) E BABAÇU (Orrbignya speciosa) Itayara AROUCHA (1); José Hilton Gomes RANGEL (2); Marcelo Moizinho OLIVEIRA (3); Alecxam MOURA (4)

Leia mais

PRODUÇAO E CARACTERIZAÇAO DO BIODIESEL PRODUZIDO A PARTIR DO ÓLEO DE TUCUMA

PRODUÇAO E CARACTERIZAÇAO DO BIODIESEL PRODUZIDO A PARTIR DO ÓLEO DE TUCUMA PRODUÇAO E CARACTERIZAÇAO DO BIODIESEL PRODUZIDO A PARTIR DO ÓLEO DE TUCUMA Mendonça Barroso, L. (UFAM ICET) ; Farias de Souza, P.J. (UFAM ICET) ; Fernandes Batista, R. (UFAM) ; Lacerda Martins, V. (UFAM

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM ALIMENTOS POR CROMATOGRAFIA GASOSA

DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM ALIMENTOS POR CROMATOGRAFIA GASOSA DETERMINAÇÃO DE ÁCIDOS GRAXOS EM ALIMENTOS POR CROMATOGRAFIA GASOSA DETERMINATION OF FATTY ACID IN FOOD BY GAS CHROMATOGRAPHY Gabriely Caroline de Mello Volkmann¹ Grace Jenske² Laís Cristina Kremer³ RESUMO

Leia mais

CH 2 H H. β-galactose α-frutose β-ribose (gomas das plantas, parte pegajosa) (açúcar das frutas) (parte do RNA, ácído ribonucléico) H 4.

CH 2 H H. β-galactose α-frutose β-ribose (gomas das plantas, parte pegajosa) (açúcar das frutas) (parte do RNA, ácído ribonucléico) H 4. bs: A α-glicose e a β-glicose deferem entre si apenas pela posição do grupo do C abaixo ou acima do plano do anel respectivamente. Exemplos de Monossacarídeos: C C C C β-galactose α-frutose β-ribose (gomas

Leia mais

Aula de Bioquímica I. Tema: Lipídeos. Prof. Dr. Júlio César Borges

Aula de Bioquímica I. Tema: Lipídeos. Prof. Dr. Júlio César Borges Aula de Bioquímica I Tema: Lipídeos Prof. Dr. Júlio César Borges Depto. de Química e Física Molecular DQFM Instituto de Química de São Carlos IQSC Universidade de São Paulo USP E-mail: borgesjc@iqsc.usp.br

Leia mais

BIODIESEL OBTIDO A PARTIR DE REJEITO DE GORDURA ANIMAL

BIODIESEL OBTIDO A PARTIR DE REJEITO DE GORDURA ANIMAL BIODIESEL OBTIDO A PARTIR DE REJEITO DE GORDURA ANIMAL Cheila G. Mothé 1 Denise Z. Correia 2 Bruno C. S. de Castro 3 Moisés Caitano 4 Donato A. G. Aranda 5 RESUMO Após várias oscilações nos preços do petróleo

Leia mais

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica

X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Blucher Chemical Engineering Proceedings Dezembro de 2014, Volume 1, Número 1 X Congresso Brasileiro de Engenharia Química Iniciação Científica Influência da pesquisa em Engenharia Química no desenvolvimento

Leia mais

APLICAÇÃO DE QUITOSANA MODIFICADA COMO CATALISADOR HETEROGÊNEO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ESTERIFICAÇÃO

APLICAÇÃO DE QUITOSANA MODIFICADA COMO CATALISADOR HETEROGÊNEO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ESTERIFICAÇÃO APLICAÇÃO DE QUITOSANA MODIFICADA COMO CATALISADOR HETEROGÊNEO NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL POR ESTERIFICAÇÃO D. GURGEL 1, A. L. FREIRE 1, B. J. P. COSTA 1, I. L. LUCENA 1 e Z. M. dos SANTOS 1 1 Universidade

Leia mais

ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BATATAS FRITAS COM REDUÇÃO DE GORDURAS

ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BATATAS FRITAS COM REDUÇÃO DE GORDURAS ACEITAÇÃO SENSORIAL DE BATATAS FRITAS COM REDUÇÃO DE GORDURAS Freitas-Sá DGC 1, Torrezan R 1, Antoniassi R 1, Terra KJS 2, Guedes AMM 1, Wilhelm AE 1, Faria-Machado, AF 1 1 Embrapa Agroindústria de Alimentos,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA GLICERINA OBTIDA NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL RESIDUAL

UTILIZAÇÃO DA GLICERINA OBTIDA NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL RESIDUAL UTILIZAÇÃO DA GLICERINA OBTIDA NA PRODUÇÃO DE BIODIESEL PARA NEUTRALIZAÇÃO DE ÓLEO VEGETAL RESIDUAL Maria Clara dos Santos Ligabo¹, Daniel Thomaz² INTRODUÇÃO De acordo com Mittelbach et al., (1988) e Neto

Leia mais

RIALA6/1035 Sabria AUED-PIMENTEL 1*, Miriam Solange Fernandes CARUSO 1, Edna Emy KUMAGAI 1, Valter RUVIERI 2, Odair ZENEBON 3

RIALA6/1035 Sabria AUED-PIMENTEL 1*, Miriam Solange Fernandes CARUSO 1, Edna Emy KUMAGAI 1, Valter RUVIERI 2, Odair ZENEBON 3 ARTIGO ORIGINAL/ ORIGINAL ARTICLE Ácidos graxos saturados em produtos alimentícios: comparação de procedimentos na análise por cromatografia gasosa Saturated fatty acids in foodstuffs: comparison of procedures

Leia mais

02/05/2016 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE ANÁLISE DE ALIMENTOS

02/05/2016 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE ANÁLISE DE ALIMENTOS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA RIO GRANDE DO NORTE Disciplina: Análise de Alimentos ANÁLISE DE ALIMENTOS É a parte da química que trata de determinações qualitativas e/ou quantitativas

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 50

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 50 Página 50 CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS DO ÓLEO DE SEMENTES DE CALOTROPIS PROCERA (APOCYNACEAE) 1 Mariana Oliveira Barbosa1; Antonio Fernando Morais de Oliveira1 1Programa de

Leia mais

LINHA DE PRODUTOS DA COPRA

LINHA DE PRODUTOS DA COPRA LINHA DE PRODUTOS DA COPRA Óleo de Coco A linha de Óleo de Coco Extravirgem, carro-chefe da empresa, é apresentada nas versões: Óleo de Coco Extravirgem, Óleo de Coco sem Sabor e Óleo de Coco Extravirgem

Leia mais

AVALIAÇÃO SENSORIAL DE SORVETE COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DA FARINHA DE MACAÚBA

AVALIAÇÃO SENSORIAL DE SORVETE COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DA FARINHA DE MACAÚBA AVALIAÇÃO SENSORIAL DE SORVETE COM DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DA FARINHA DE MACAÚBA Mônica Rocha de Sousa 1 ; Thayane Sabino Nogueira 1 ; Adryze Gabrielle Dorasio de Souza 2 ; Sônia de Oliveira Duque Paciulli

Leia mais

PRODUÇÃO DE ENZIMAS INDUSTRIAIS DE ORIGEM VEGETAL

PRODUÇÃO DE ENZIMAS INDUSTRIAIS DE ORIGEM VEGETAL 1 PRODUÇÃO DE ENZIMAS INDUSTRIAIS DE ORIGEM VEGETAL PAPAÍNA enzima constituinte do látex do fruto verde de mamão (Carica papaya) Látex bruto seco em pó papaína. Papaína não pode ser armazenada por longos

Leia mais

SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III

SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE PRODUÇÃO E USO DE BIODIESEL BACIA DO PARANÁ III Santa Helena PR 28 de março de 2006 TECNOLOGIAS PARA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Dra. Roseli Aparecida Ferrari DEA UEPG O que é BioDiesel?

Leia mais

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICOS-QUÍMICAS DE LIPASE DE ASPERGILLUS NIGER VISANDO SUA APLICAÇÃO EM ALIMENTOS

ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICOS-QUÍMICAS DE LIPASE DE ASPERGILLUS NIGER VISANDO SUA APLICAÇÃO EM ALIMENTOS ESTUDO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICOS-QUÍMICAS DE LIPASE DE ASPERGILLUS NIGER VISANDO SUA APLICAÇÃO EM ALIMENTOS STUDY OF PHYSICAL AND CHEMICAL CHARACTERISTICS OF THE LIPASE ASPERGILLUS NIGER AIMING ITS APPLICATION

Leia mais

COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS E CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE ÓLEOS HIDROGENADOS DE COCO BABAÇU

COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS E CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DE ÓLEOS HIDROGENADOS DE COCO BABAÇU COMPOSIÇÃO EM ÁCIDOS GRAXOS E CARACTERIZAÇÃO FÍSICA E RESUMO ABSTRACT Getúlio Costa Machado 2 José Benício Paes Chaves 1 Rosemar Antoniassi 2 A composição em ácidos graxos confirma o alto teor de ácido

Leia mais

Hidrogenação Óleos e Gorduras

Hidrogenação Óleos e Gorduras Hidrogenação Óleos e Gorduras Prof. Marcos Villela Barcza Hidrogenação de óleos e gorduras 1- Ácidos graxos: São denominados ácidos graxos os ácidos carboxílicos com cadeia carbônica longa. Além disso,

Leia mais

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 270, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005.

RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 270, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 270, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no uso da atribuição que lhe confere o art. 11 inciso IV do

Leia mais

Palavras chave: bagaço seco, fração fibrosa, teste sensorial

Palavras chave: bagaço seco, fração fibrosa, teste sensorial Elaboração de doce contendo o resíduo seco do pedúnculo do caju (Anacardium occidentale L.) e comparação avaliativa com o doce tradicional através de análise sensorial por aceitação e intenção de compra

Leia mais

LIPÍDIOS, ÁCIDOS GRAXOS E FOSFOLIPÍDEOS

LIPÍDIOS, ÁCIDOS GRAXOS E FOSFOLIPÍDEOS QFL0343 Reatividade de Compostos Orgânicos II e Biomoléculas LIPÍDIOS, ÁCIDOS GRAXOS E FOSFOLIPÍDEOS Nomes NºUSP Assinatura André Jun 9370705 Isabella Paulino Otvos 9010460 Rafael Bello Gonçalves 9328519

Leia mais

O caso do projeto Extrair Óleos Naturais

O caso do projeto Extrair Óleos Naturais Reaproveitamento de Resíduos de Indústrias de sucos de frutas na fabricação de matéria-prima para a Indústria Cosmética. O caso do projeto Extrair Óleos Naturais Sergio Agostinho Cenci E-mail: sergio.cenci@embrapa.br

Leia mais

Composição centesimal de azeitonas e perfil de ácidos graxos de azeite de oliva de quatro cultivares de oliveira

Composição centesimal de azeitonas e perfil de ácidos graxos de azeite de oliva de quatro cultivares de oliveira Seminário de Iniciação Cientifica e Tecnológica, 8., 2011, Belo Horizonte Composição centesimal de azeitonas e perfil de ácidos graxos de azeite de oliva de quatro cultivares de oliveira Tatielle Custódio

Leia mais

Lipídios em Alimentos

Lipídios em Alimentos PR UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Lipídios em Alimentos Curso Técnico em Gastronomia Prof. Ms. Carlos Eduardo R. Garcia ATENÇÃO!!!! A apostila é um material de apoio para as aulas. Não a utilize

Leia mais

AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE ABÓBORA E MORANGA CRISTALIZADAS PELO PROCESSO DE AÇUCARAMENTO LENTO.

AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE ABÓBORA E MORANGA CRISTALIZADAS PELO PROCESSO DE AÇUCARAMENTO LENTO. AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E SENSORIAL DE ABÓBORA E MORANGA CRISTALIZADAS PELO PROCESSO DE AÇUCARAMENTO LENTO. Nicodemos Braz Junior 1, Gilma Auxiliadora Santos Gonçalves 2, Elisvanir Ronaldo Simões 3, Matheus

Leia mais

Lipídeos. Carboidratos (Açúcares) Aminoácidos e Proteínas

Lipídeos. Carboidratos (Açúcares) Aminoácidos e Proteínas BIOQUÍMICA Lipídeos Carboidratos (Açúcares) Aminoácidos e Proteínas LIPÍDEOS São ÉSTERES derivados de ácidos graxos superiores. Ex1: São divididos em: Cerídeos Glicerídeos Fosfatídeos Esteroides CERÍDEOS

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS

AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS AVALIAÇÃO DOS TEORES DE ÓLEOS ESSENCIAIS PRESENTES EM PLANTAS AROMÁTICAS FRESCAS E DESIDRATADAS Valéria Cristina Ramalho 1 Denise Andreo 2 Priscila Milene Angelo 3 Neuza Jorge 4 RESUMO Óleos essenciais

Leia mais

BIODIESEL DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO DEGOMADO POR ESTERIFICAÇÃO

BIODIESEL DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO DEGOMADO POR ESTERIFICAÇÃO Página 36 BIODIESEL DO ÓLEO DE PINHÃO MANSO DEGOMADO POR ESTERIFICAÇÃO Alianda Dantas de Oliveira *1; Jose Geraldo Pacheco Filho1; Luiz Stragevitch1; Renata Santos Lucena Carvalho1; Ialy Silva Barros1;

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE VIDA DE PRATELEIRA DA FARINHA OBTIDA A PARTIR DAS CASCAS DE ABACAXI (Ananas comosus L. Merril)

DETERMINAÇÃO DE VIDA DE PRATELEIRA DA FARINHA OBTIDA A PARTIR DAS CASCAS DE ABACAXI (Ananas comosus L. Merril) DETERMINAÇÃO DE VIDA DE PRATELEIRA DA FARINHA OBTIDA A PARTIR DAS CASCAS DE ABACAXI (Ananas comosus L. Merril) Thiago Silva Novais¹; Abraham Damian Giraldo Zuniga²; ¹ Aluno do Curso de Engenharia de Alimentos;

Leia mais

ESTUDO COMPARATIVO DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DA BORRA DE CAFÉ

ESTUDO COMPARATIVO DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DA BORRA DE CAFÉ ESTUDO COMPARATIVO DA EXTRAÇÃO DO ÓLEO DA BORRA DE CAFÉ Leonardo José B. L. de MATOS (1); Enio COSTA (2); Larissa Pinto de LIMA (3); Fabiano André Narciso FERNANDES (4) (1) Universidade Federal do Ceará,

Leia mais

Disciplina HNT Composição dos alimentos. Gabarito Lista de exercícios Lipídeos

Disciplina HNT Composição dos alimentos. Gabarito Lista de exercícios Lipídeos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE SAÚDE PÚBLICA Av. Dr. Arnaldo, 715 - CEP: 01246-904 - São Paulo. Fone: 3061-7736 ou 7705/7762/7701 Fone/Fax: (011) 3062-6748 Disciplina HNT 197 - Composição dos alimentos

Leia mais

6 Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel 9º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel 239 Influência do tempo de armazenamento de frutos de macaúba Acrocomia

Leia mais