LOCALIZAÇÃO URBANA DAS EDIFICAÇÕES P/ ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE. Lucianne Fialho Batista

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1 LOCALIZAÇÃO URBANA DAS EDIFICAÇÕES P/ ATENÇÃO PRIMÁRIA DE SAÚDE Lucianne Fialho Batista

2 LOCALIZAÇÃO A região é compreendida como uma rede urbana, onde existem núcleos com diferentes níveis de hierarquização. Muitos são os estudos e teorias sobre localização que procuram compreender a natureza da rede urbana a partir da hierarquia dos seus núcleos; A principal contribuição teórica foi dada pelo geógrafo alemão Walter Christaller, em 1933, com a Teoria das Localidades Centrais

3 LOCALIZAÇÃO Teoria das Localidades Centrais (Walter Christaller): Mostra a hierarquização dos Centros a partir das relações espaciais no processo de organização econômica. Os núcleos possuem atividades de distribuição de bens e serviços para uma população residente em uma região de influência Para simplificar as características do sistema de mercado a Teoria de Christaller possui alguns princípios: 1) Recursos uniformes da região; 2) Igualdade na distribuição da população e no poder de compra; 3) Custos de transportes proporcionais à distância percorrida; 4) Mercadorias e serviços com mesmo preço em qualquer Centro

4 LOCALIZAÇÃO Teoria das Localidades Centrais (Walter Christaller): Quanto maior a distância, maior o custo com transportes O custo da mercadoria, para o consumidor, fica sendo o preço real da mercadoria somada às despesas com o transporte de casa para o local da compra. Amplitude máxima ou alcance - o preço alcançará um valor inviável para a compra quando a distância for muito grande, tornando a demanda nula. Limiar - área mínima de mercado, onde as vendas são suficientes para os custos da empresa e para apresentar um lucro.

5 LOCALIZAÇÃO Teoria das Localidades Centrais (Walter Christaller): Quanto maior o nível hierárquico de uma localidade central, menor será sua quantidade e maior será sua distância a uma outra localidade de mesmo nível. Quanto maior o nível hierárquico, maior a área de abrangência e maior a quantidade de população atendida. A Teoria das Localidades Centrais pode ser utilizada para identificar o nível de eficiência geográfica de algumas localidades comparando as localizações reais com as ideais obtidas na Teoria, ou, até mesmo, para planejar os Centros de novas áreas de desenvolvimento.

6 LOCALIZAÇÃO DE EAS A localização de EAS deve ser determinada atendendo a uma hierarquia funcional, com diversos níveis de cuidados de saúde. A hierarquia e a regionalização propostas pelo planejamento espacial dos equipamentos de saúde são baseadas na teoria de Christaller. Os EAS que oferecem serviços básicos são distribuídos em maior quantidade, enquanto os que oferecem serviços com maior densidade tecnológica são distribuídos em menor quantidade.

7 LOCALIZAÇÃO DE EAS

8 ATENÇÃO BÁSICA A proposta da estruturação da Atenção Básica em saúde surgiu com o SUS Princípios do SUS: universalidade, integralidade, equidade, descentralização e participação social LEGISLAÇÃO BÁSICA: Constituição federal, Leis 8080/90 (descentralização, municipalização) e 8142/90 (participação comunidade, CMS) Normas Operacionais Básicas (NOB) editadas em 1991, 1993 e Norma Operacional da Assistência à saúde (NOAS-SUS 01/02)- regionalização e hierarquização dos serviços por nível de complexidade. Portaria GM/MS 399/2006: Pacto pela Saúde / Termo de compromisso (Consolidar e qualificar a estratégia da Saúde da Família como modelo de atenção básica à saúde e como centro ordenador das redes de atenção à saúde do SUS.)

9 POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (Portaria 2488/2011) Atenção Básica Porta de entrada no sistema. A partir dela o cidadão é encaminhado para outras Unidades da rede, com maior complexidade (clínicas, hospitais, etc). Clínica médica, pediatria, obstetrícia e ginecologia.

10 POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (Portaria 2488/2011) ESF Estratégia de saúde da família: estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica esf equipe de saúde da família composta por, no mínimo: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família, ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialista em Saúde da Família; (III) auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde. Podem ser acrescentados a essa composição os profissionais de Saúde Bucal: cirurgiãodentista generalista ou especialista em Saúde da Família, auxiliar e/ou técnico em Saúde Bucal. No máximo 12 agentes comunitários para cada esf Cada esf deve ser responsável por no máximo 4000 pessoas

11 ATENÇÃO BÁSICA Oficialmente implantado pelo Ministério da Saúde em 1991, o então Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) teve início no fim da década de 80 como uma iniciativa de algumas áreas do Nordeste (e outros lugares, como o Distrito Federal e São Paulo) em buscar alternativas para melhorar as condições de saúde de suas comunidades. Era uma nova categoria de trabalhadores, formada pela e para a própria comunidade, atuando e fazendo parte da saúde prestada nas localidades. Em 1994, o Ministério da Saúde lançou o PSF - Programa Saúde da Família como política nacional de atenção básica, com caráter organizativo e substitutivo, fazendo frente ao modelo tradicional de assistência primária. Em 2006, o Programa Saúde da Família se consolidou como estratégia prioritária do Ministério da Saúde para a reorganização da atenção básica no Brasil.

12 POLÍTICA NACIONAL DA ATENÇÃO BÁSICA (Portaria 2488/2011) As ações da Atenção Básica devem ser realizadas em Unidades Básicas de Saúde (UBS) 1 UBS/18000 hab (sem ESF) 1 UBS/12000 hab (com ESF) UBS porte 1 297,72m2 1 esf (Portaria 340/2013/Programa requalifica UBS) UBS porte 2 374,04m2 2 esf UBS porte 3 481,32m2 3 esf UBS porte 4 564,84m2 4 esf

13 UBS I (Programa requalifica UBS)

14 UBS IV (Programa requalifica UBS)

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