Aula 04 SEÇÃO 1 CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF)

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1 Aula 04 Programa de Saúde da Família (PSF) Nessa aula iremos conhecer as principais características do programa de saúde da família (PSF). Seus princípios, regras e os profissionais envolvidos no processo. (PSF) SEÇÃO 1 CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA Turma, na primeira seção iremos abordar as características gerais do PSF, seus objetivos e conceitos. Concebido pelo Ministério da Saúde em 1994 para superar o modelo assistencial vigente: serviço de natureza hospitalar, focado no atendimento médico voltando apenas para ações curativas causando insatisfação da população e desqualificação profissional. Surgiu como uma estratégia do SUS para superar o modelo assistencial curativista. No PSF, a atenção está centrada na família (ambiente físico e social) que possibilita à equipe multiprofissional uma visão ampliada do processo saúde-doença. Intervenções preventivas e curativas. Ênfase no promocional e preventivo, com resolubilidade baixos custos. A territorialização e vínculo com os usuários são princípios do PSF que entende o processo saúde-doença sendo influenciado pela organização social. O programa enxerga 55

2 que o problema na assistência está no processo médico-hegemônico e grande demanda em procedimentos. É necessária a reorganização do trabalho do médico e dos outros profissionais, fortalecendo uma equipe multiprofissional, solidária, cidadã e humanizada. Figura 01 Logo do Programa de Saúde da Família Fonte: Princípios de atuação do PSF 1) Caráter substitutivo: substituir as práticas convencionais de assistência por um novo processo de trabalho, centrado na vigilância à saúde e epidemiologia. 2) Integralidade e Hierarquização: s unidade de saúde da família faz parte da atenção básica. Deve garantir atenção integral aos indivíduos, assegurando a referência e contra-referência. 3) Territorialização e Adscrição de clientela: trabalha com território de abrangência definido. É responsável pelo cadastramento e acompanhamento da população. 4) Equipe multiprofissional: Composta minimamente por 01 médico generalista ou de família, 01 enfermeiro, 01 auxiliar de enfermagem e 3 a 4 agentes comunitários de saúde. Pode conter outros. Discussões sobre a reformulação da equipe de saúde da família tornam-se parte constante do SUS em relação às necessidades da população (figura 02). 56

3 Figura 02 Equipe multidisciplinar do PSF Fonte: Os profissionais ficam vinculados aos usuários e se responsabilizam pelo cuidado de sua clientela. As funções são distribuídas entre visitas domiciliares (compulsórias), ações programáticas e atendimentos no consultório pelo médico ou enfermeiro. O PSF prevê a integralidade da assistência e criação de vínculos de compromisso e confiança, compartilhando responsabilidades sobre a saúde entre a equipe e a população atendida. Realiza a intervenção no ambiente familiar sendo capaz de alterar o perfil higiênico da população e prevenir agravos à saúde. Como o acompanhamento é longitudinal (continuado), isso potencializa o desenvolvimento de ações promocionais e preventivas. As equipes de saúde da família atuam em áreas geográficas definidas e com populações adscritas, com 600 a 1000 famílias por equipe. Representam o primeiro ponto de contato com o sistema de saúde local, coordenam a atenção e procuram integrar com os serviços de apoio diagnóstico, assistência especializada e hospitalar. Para melhorar o acesso e a qualidade dos serviços, o Governo Federal lançou em 2006, a Política Nacional de Atenção Básica e, em 2008, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF). O atendimento no PSF deve ser sempre realizado por uma equipe multiprofissional. A constituição da equipe deve ser planejada levando-se em consideração alguns princípios básicos: Enfrentamento dos determinantes do processo saúde/ doença Integralidade da atenção Ênfase na prevenção, sem descuidar do atendimento curativo Atendimento nas clínicas básicas de pediatria, ginecologia obstetrícia, 57

4 Clínica médica e clínica cirúrgica (pequenas cirurgias ambulatoriais) Parceria com a comunidade Possibilidades locais 2.2 São atribuições das equipes de trabalho: Conhecer a realidade das famílias pelas quais são responsáveis, com ênfase nas suas características sociais, demográficas e epidemiológicas. Identificar os problemas de saúde prevalentes e situações de risco aos quais a população está exposta Elaborar, com a participação da comunidade, um plano local para o enfrentamento dos determinantes do processo saúde/doença Prestar assistência integral, respondendo de forma contínua e racionalizada à demanda organizada ou espontânea, com ênfase nas ações de promoção à saúde. Resolver, através da adequada utilização do sistema de referência e contrareferência, os principais problemas detectados Desenvolver processos educativos para a saúde, voltados à melhoria do autocuidado dos indivíduos Promover ações intersetoriais para o enfrentamento dos problemas identificados A base de atuação das equipes são as unidades básicas de saúde, incluindo as atividades de: a) Visita domiciliar: com a finalidade de monitorar a situação de saúde das famílias. A equipe deve realizar visitas programadas ou voltadas ao atendimento de demandas espontâneas, segundo critérios epidemiológicos e de identificação de situações de risco. b) O acompanhamento dos Agentes Comunitários de Saúde em microáreas, selecionadas no território de responsabilidade das unidades de Saúde da Família, representa um componente facilitador para a identificação das necessidades e racionalização do emprego dessa modalidade de atenção. c) Internação domiciliar - não substitui a internação hospitalar tradicional. Deve ser sempre utilizada no intuito de humanizar e garantir maior qualidade e conforto ao paciente. Por isso, só deve ser realizada quando as condições clínicas e familiares do paciente a permitirem. A hospitalização deve ser feita sempre que necessária, com o devido acompanhamento por parte da equipe. 58 d) Participação em grupos comunitários - a equipe deve estimular e participar de

5 reuniões de grupo, discutindo os temas relativos ao diagnóstico e alternativas para a resolução dos problemas identificados como prioritários pelas comunidades 2.3 Atribuições do médico Preferencialmente, o médico da equipe preconizada pelo PSF deve ser um generalista; portanto, deve atender a todos os componentes das famílias, independentemente de sexo e idade. Esse profissional deverá comprometer-se com a pessoa, inserida em seu contexto biopsicossocial, e não com um conjunto de conhecimentos específicos ou grupos de doenças. Sua atuação não deve estar restrita a problemas de saúde rigorosamente definidos. Seu compromisso envolve ações que serão realizadas enquanto os indivíduos ainda estão saudáveis. Ressalte-se que o profissional deve procurar compreender a doença em seu contexto pessoal, familiar e social. A convivência contínua lhe propicia esse conhecimento e o aprofundamento do vínculo de responsabilidade para a resolução dos problemas e manutenção da saúde dos indivíduos. Suas atribuições básicas são: Prestar assistência integral aos indivíduos sob sua responsabilidade Valorizar a relação médico-paciente e médico-família como parte de um processo terapêutico e de confiança Oportunizar os contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando abordar os aspectos preventivos e de educação sanitária Empenhar-se em manter seus clientes saudáveis, quer venham às consultas ou não Executar ações básicas de vigilância epidemiológica e sanitária em sua área de abrangência Executar as ações de assistência nas áreas de atenção à criança, ao adolescente, à mulher, ao trabalhador, ao adulto e ao idoso, realizando também atendimentos de primeiros cuidados nas urgências e pequenas cirurgias ambulatoriais, entre outros Promover a qualidade de vida e contribuir para que o meio ambiente seja mais saudável Discutir de forma permanente - junto à equipe de trabalho e comunidade - o conceito de cidadania, enfatizando os direitos à saúde e as bases legais que os legitimam Participar do processo de programação e planejamento das ações e da organização do processo de trabalho das unidades de Saúde da Família 59

6 2.4 Atribuições do enfermeiro Epidemiologia e Saúde Coletiva - Romilda de Mattos Arce - UNIGRAN Este profissional desenvolve seu processo de trabalho em dois campos essenciais: na unidade de saúde, junto à equipe de profissionais, e na comunidade, apoiando e supervisionando o trabalho dos ACS, bem como assistindo às pessoas que necessitam de atenção de enfermagem. Suas atribuições básicas são: Executar, no nível de suas competências, ações de assistência básica de vigilância epidemiológica e sanitária nas áreas de atenção à criança, ao adolescente, à mulher, ao trabalhador e ao idoso Desenvolver ações para capacitação dos ACS e auxiliares de enfermagem, com vistas ao desempenho de suas funções junto ao serviço de saúde Oportunizar os contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a saúde e abordar os aspectos de educação sanitária Promover a qualidade de vida e contribuir para que o meio ambiente torne-se mais saudável Discutir de forma permanente, junto a equipe de trabalho e comunidade, o conceito de cidadania, enfatizando os direitos de saúde e as bases legais que os legitimam Participar do processo de programação e planejamento das ações e da organização do processo de trabalho das unidades de Saúde da Família 2.5 Atribuições do Agente Comunitário de Saúde O ACS desenvolverá suas ações nos domicílios de sua área de responsabilidade e junto à unidade para programação e supervisão de suas atividades. Suas atribuições básicas são: Realizar mapeamento de sua área de atuação Cadastrar e atualizar as famílias de sua área Identificar indivíduos e famílias expostos a situações de risco Realizar, através de visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade Coletar dados para análise da situação das famílias acompanhadas Desenvolver ações básicas de saúde nas áreas de atenção à criança, à mulher, ao adolescente, ao trabalhador e ao idoso, com ênfase na promoção da saúde e prevenção de doenças 60

7 Promover educação em saúde e mobilização comunitária, visando uma melhor qualidade de vida mediante ações de saneamento e melhorias do meio ambiente Incentivar a formação dos conselhos locais de saúde Orientar as famílias para a utilização adequada dos serviços de saúde Informar os demais membros da equipe de saúde acerca da dinâmica social da comunidade, suas disponibilidades e necessidades Participação no processo de programação e planejamento local das ações relativas ao território de abrangência da unidade de Saúde da Família, com vistas a superação dos problemas identificados 2.6 Pacto pela saúde Em 2006, o Pacto pela Saúde introduz mudanças nas relações entre os entes federados (municípios, estados e Governo Federal). Para adesão ao pacto, um termo é assinado pelos gestores, estabelecendo compromissos em 3 dimensões: Pacto pela Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto de Gestão. O pacto pela saúde fortalece a regionalização e hierarquização do sistema (Regionalização solidária e cooperativa). O pacto pela vida engloba as seguintes áreas: Saúde do Idoso Controle do câncer de colo de útero e de mama Redução da mortalidade infantil e materna Fortalecimento na capacidade de respostas a doenças emergentes e endemias Promoção à Saúde Fortalecimento da Atenção Básica O Pacto em Defesa do SUS engloba: Repolitização da saúde, atualizando discussões em torno dos desafios do SUS Promoção da cidadania como estratégia de mobilização social Garantia de financiamento de acordo com as necessidades do sistema O Pacto de Gestão determina: A Regionalização Qualificação da descentralização e ações de planejamento Mudanças no financiamento 61

8 Há o compromisso de gestão entre o Ministério da Saúde e as Secretarias Estaduais de Saúde e compromisso de gestão entre as Secretarias Estaduais de Saúde e as Secretarias Municipais de Saúde. Esses termos de compromisso devem ser aprovados pelos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde. SEÇÃO 2 ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE Olá, na segunda parte deste estudo vamos conhecer quais são os conceitos da atenção básica em saúde, um dos pilares principais do PSF. O PSF atua na atenção básica em saúde. A Atenção básica é um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde. É a porta de entrada do sistema de saúde e se articula com os outros níveis de atenção. A atenção Primária à Saúde (APS) está sendo desenvolvida e reconhecida no mundo, por mais de três décadas, como uma estratégia capaz de estruturar redes integradas de atenção à saúde, estas como círculos virtuosos na construção de sistemas de saúde efetivos. Ao longo desse período, as experiências, tanto em países mais desenvolvidos a exemplo da Inglaterra, Canadá, Espanha, Portugal e Cuba, quanto em países em seus cursos de desenvolvimentos evidenciam que a APS, melhora a eficiência e efetividade da Atenção à Saúde, com racionalização de custos, satisfação dos indivíduos, famílias e comunidades, vinculação e co-responsabilidade entre estas, profissionais, gestores e gerentes dos serviços e sistemas de saúde. Portanto, um sistema de saúde estruturado, segundo os valores, princípios e bases organizativas da APS, tem como objetivo superior a melhoria da qualidade de vida e saúde das famílias a ele vinculadas, onde a eqüidade, a integralidade e a participação social representam imperativos éticos, morais e científicos para a realização do direito à saúde e à solidariedade social. Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem defendido a Atenção Primária à Saúde (APS), desde a Declaração da Alma Ata "Saúde para Todos" em 1978, como potencial estratégia para alcançar a eqüidade e ganhos eqüitativos em saúde e no desenvolvimento humano. No Brasil, APS representa um conjunto de ações, voltadas para o âmbito individual e coletivo, que abranjam a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento e a reabilitação. Essas ações devem ser desenvolvidas por meio 62

9 de práticas gerenciais, sanitárias, democráticas, participativas e do trabalho em equipe que devem ser dirigidas à população de um território bem delimitado. As equipes assumem responsabilidade sanitária no território e consideram a dinamicidade existente no contexto, o sujeito em sua singularidade, complexidade, integralidade e inserção sócio-cultural. Logo, configura-se como o primeiro e preferencial contato dos usuários com os sistemas de saúde, sendo orientada pelos princípios da universalidade, acessibilidade, coordenação, vínculo, continuidade, integralidade, responsabilização, humanização, equidade e participação social, segundo o marco legal do SUS. O Brasil adotou o Programa de Agentes Comunitários de Saúde-PACS (1991) e o Programa de Saúde da Família-PSF (1994) como estratégias para contribuir na construção de um novo modelo de atenção integral à saúde das famílias. Logo, são estratégias voltadas para a reorganização das ações de ABS, que se fundamentam em uma nova ética política institucional, cujos princípios e bases organizativas revelam-se nos seguintes objetivos: Prestar, na unidade de saúde e no domicílio, assistência integral, contínua, com resolubilidade e boa qualidade às necessidades de saúde da população adstrita; Intervir sobre os fatores de risco aos quais a população está exposta; Eleger a família e o seu espaço social como núcleo básico de abordagem no atendimento à saúde; Humanizar as práticas de saúde através do estabelecimento de um vínculo entre os profissionais de saúde e a população; Proporcionar o estabelecimento de parcerias através do desenvolvimento de ações intersetoriais; Contribuir para a democratização do conhecimento do processo saúde/doença, da organização dos serviços e da produção social da saúde; Fazer com que a saúde seja reconhecida como um direito de cidadania e, portanto, expressão da qualidade de vida e; Estimular a organização da comunidade para o efetivo exercício social. RETOMANDO A CONVERSA INICIAL 63

10 SEÇÃO 1 CARACTERÍSTICAS DO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA (PSF) Nesta seção você conheceu o Programa de Saúde da Família (PSF), concebido pelo Ministério da Saúde em 1994 para superar o modelo assistencial vigente na época, que valorizava as ações curativas. No PSF, a atenção está centrada na família (ambiente físico e social) e a ênfase é no promocional e preventivo, com resolubilidade baixos custos. A equipe multiprofissional do PSF é composta minimamente por 01 médico generalista ou de família, 01 enfermeiro, 01 auxiliar de enfermagem e 3 a 4 agentes comunitários de saúde, podendo conter outros profissionais. SEÇÃO 2 ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE Nesta seção esperamos que você tenha compreendido que o PSF atua na atenção básica em saúde (conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde). O Brasil adotou o Programa de Saúde da Família PSF, em 1994 como estratégia para contribuir na construção de um novo modelo de atenção integral à saúde das famílias. SUGESTÕES DE LEITURAS E SITES LEITURA Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Coordenação de Saúde da Comunidade. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do modelo assistencial. Brasília. Ministério da Saúde, SITE SECRETARIA DE SAÚDE DO DF: 64

11 Atividades da Aula 04 Após terem realizado uma boa leitura dos assuntos abordados, na Plataforma do CEAD Atividades estão disponíveis os arquivos com as atividades referentes a esta aula, que deverão ser respondidas e enviadas por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. 65

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