CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA RETENÇÃO DOS SELANTES RESINOSOS VERSUS 1ONOMERICOS. MiRIAN PIZOLATI CARDOSO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA RETENÇÃO DOS SELANTES RESINOSOS VERSUS 1ONOMERICOS MiRIAN PIZOLATI CARDOSO Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Odontopediatria do Departamento de Estomatologia da UFSC para obtenção do Titulo de Especialista cm Odontopediatria. FLORIANÓPOLIS 1997

2 RETENÇÃO DOS SELANTES RESINOSOS VERSUS IONOMÉRICOS

3 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA RETENÇÃO DOS SELANTES RESINOSOS VERSUS IONOMÉRICOS MiRIAN PIZOLATI CARDOSO Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Odontopediatria do Departamento de Estomatologia da UFSC para obtenção do Titulo de Especialista em Odontopediatria. Orientador: Prof. Dr. Ricardo de Sousa Vieira Ft ORIANÓPOLIS 1997

4 A Meus pais, Lourival e Edma, meu marirido, Ubirajara e meus filhos Daniela e Estevão, pelo amor, apoio e toda compreensão das muitas horas ausentes.

5 AGRADECIMENTOS Aos professores Izabel Cristina, Joeci, Maria José e, particularmente ao meu orientador Ricardo, pelo incentivo à busca permanente do conhecimento. amiga Nancy, pelo incondicional apoio. Aos funcionários pela dedicação. As nossas auxiliares, Graziela e Mabel, pelo empenho e carinho. Aos colegas pela amizade e horas divertidas. Aos pequenos pacientes cujos sorrisos são a razão do nosso trabalho.

6 Donde hay una voluntad, hay un camino. (Provérbio espanhol)

7 SUMÁRIO I INTRODUÇÃO 6 2 REVISÃO DA LITERATURA 12 3 DISCUSSÃO 34 4 CONCLUSÃO 42 5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 43

8 1 INTRODUÇÃO As superficies de fóssulas e fissuras dos dentes posteriores, por causa de suas características anatômicas apresentam uma alta suscetibilidade à carie. Já em 1803, FIUNTER apud AZUL (1990) propõe o bloqueio destas fissuras ou mesmo de pequenas lesões de carie com o objetivo de preveni-las ou retardar seu desenvolvimento. Em 1895, WILSON apud AZUL (1990) documentou o uso de oxifosfato para preencher fissuras em molares permanentes que, apesar de não mostrarem sucesso para prevenção à carie, demonstrou sua visão preventiva. Em 1923, HYATT apud AZUL (1990) propôs uma técnica que ele chamou de restauração profilática onde recomendava que todos os sulcos e fissuras deviam ser abertos com broca e restaurados com amalgama, que uma envolvia restauração de amálgama Classe I em fóssulas e fissuras suscetíveis caries. BODECKER apud AZUL (1990), em 1924, também propôs a erradicação das fissuras com a odontotomia profilática, para com esta abertura, transformar as areas retentivas em areas de fácil limpeza. Em 1942, KLINE, KNUTSON apud

9 7 PRADO, GARONE NETO (1990) usaram o nitrato de prata para diminuir a solubilidade do esmalte das fissuras e fóssulas e AST apud AZUL (1990), em 1950, usou diferentes produtos químicos em tentativas similares, tais como, o ferrocianeto de potássio e o cloreto de cinco, para a prevenção de carie de superficie oclusal. Com esse mesmo objetivo, MILLER apud PRADO, GARONE NETO (1990), em 1951, utilizou o cimento de cobre. Inúmeras soluções químicas foram usadas em décadas passadas mostrando, assim, o interesse que sempre despertou nos pesquisadores a tentativa de evitar, ou paralisar, as caries das superficies oclusais. Todos os dentistas reconhecem que as fóssulas e fissuras das superficies oclusais dos dentes posteriores são as areas mais suscetíveis as caries e que esta suscetibilidade está relacionada a forma e profundidade das mesmas. Estas superficies fissuradas fornecem um nicho protegido para o acúmulo da placa dental. Considerado um ecossistema independente das demais faces do dente, a região de fássulas e fissuras apresenta características ideais para o desenvolvimento das lesões de caries. Em função da localização e anatomia, a região oclusal dos dentes posteriores favorece a seleção de colônias bacterianas

10 8 cariogenicas, favorece a retenção e disponibilidade de substrato cariogênico e dificulta ou impossibilita a higienização da regido. A velocidade com a qual a lesão ocorre nestas fóssulas e fissuras é relacionada ao fato de que o fundo das mesmas estar muito próximo à junção amelo dentinária a qual é muito suscetível à cárie. Estudos epidemiológicos efetuados de 1935 a 1940, mostraram que cerca de 50% de todas as lesões cariosas, em crianças de 6 a 14 anos, ocorrem nas superficies oclusais. Apesar do grande progresso alcançado na odontologia preventiva e do enorme declínio de prevalência da cárie, estudos recentes indicam que as caries oclusais ainda representam 50% da incidência de cárie. Foi baseado sempre no reconhecimento de que as faces oclusais apresentavam maior vulnerabilidade à cal -le, que as antigas pesquisas odontológicas apresentaram e introduziram as dezenas de variedades de técnicas para prevenção a cárie. 0 auge deste esforço, esta hoje representado pela técnica de selamento das fóssulas e fissuras. Neste método, aplica-se um revestimento de resina as

11 9 fóssulas e fissuras da superficie oclusa!, formando uma barreira entre elas e o meio bucal, prevenindo, desta maneira o desenvolvimento da cárie. A grande descoberta que deu inicio às pesquisas e ao desenvolvimento dos materiais utilizados para o selamento coube a BUONOCORE apud PRADO, GARONE NETO (1990), em 1955, ao constatar que o esmalte, quando condicionado com Acido fosfórico, aumentava a retenção dos materiais resinosos, demonstrou a exequibilidade do selamento oclusa!, como urna eficiente técnica preventiva, predizendo os beneficios potenciais da sua utilização. 0 primeiro material selador utilizado foi o Cianoacrilato, que demonstrou-se não ser adequado para uso por tempo prolongado na cavidade bucal. Pesquisas posteriores sobre materiais seladores levaram à descoberta do Dimetacrilato, produto obtido através da reação do Bisfenol A com Glicidilmetacrilato. (BIS-GMA). 0 primeiro material selador era o Nuvaseal polimerizado com luz ultravioleta. Infelizmente, os materiais seladores foram introduzidos A. profissão antes de serem aperfeiçoados e antes de que a precisão técnica da aplicação fosse completamente compreendida. Consequentemente, os resultados dos primeiros testes clínicos foram desapontadores com relação aos problemas de retenção que

12 10 comprometeram a eficácia do que havia sido realizado. Os insucessos dos primeiros estudos dos selantes em demonstrar o potencial profetizado, levou a uma desilusão generalizada no aspecto pratico. Ao mesmo tempo, é surpreendente o fato desses primeiros estudos serem tão bem sucedidos, pois materiais seladores não aperfeiçoados eram geralmente aplicados em um campo clinicamente inadequado, sendo que as necessidade técnicas de aplicação não eram totalmente conhecidas e, ainda, sua utilização, com freqüência, sendo feita por profissionais inadequadamente treinados. Em resumo, as falhas estavam virtualmente garantidas. Hoje, após mais de trinta anos do advento dos primeiros selantes resinosos, temos a comprovação de sua eficácia clinica, demonstrada por inúmeros trabalhos científicos, dentre eles, SIMONSEN (1991a) onde relata a retenção percentual de 63% após 15 anos de sua aplicação. Na década de 70, o uso do cimento de ionômero de vidro passa a ser grandemente difundido, após serem introduzidos por WILSON e KENT. Em 1974, McLEAN e WILSON apud OLIVEIRA JUNIOR et al. (1994) relatam o primeiro trabalho sobre selamento de fissuras com cimento de ionômero de vidro onde recomendam seu uso para fóssulas e fissuras.

13 I' 0 interesse no selamento com cimento de ionômero de vidro está baseado em suas propriedades de adesão química à estrutura dental e por sua capacidade de liberação de flúor. Após esse primeiro relato de McLEAN e WILSON, muitos outros pesquisadores conduziram estudos com este mesmo direcionamento como veremos na revisão bibliográfica, sugerindo em muitos trabalhos, que a liberação de flúor destes selantes ocorreria mesmo após a perda visível deste material, já que sua inadequada retenção é sua grande desvantagem. Autores ainda relatam um aumento da concentração de flúor nas saliva, durante o primeiro ano após aplicação de selante cimento de ionômero de vidro sugerindo que haveria um efeito preventivo também nos dentes adjacentes. Este trabalho propõe comparar a retenção desses dois tipos de selantes a partir de uma revisão bibliográfica dos últimos 10 anos.

14 12 2 REVISÃO DA LITERATURA SHAPIRA (1990) citou uma revisão de nove estudos feita por ROCK, WEATHERILL, ANDERSON (1990) sobre retenção e eficácia de selantes resinosos aplicados em primeiros molares permanentes em crianças de 6 a 8 anos de idade. 0 período principal dos estudos abrange quase 5 anos e a retenção foi de 59% para o quimicamente ativado (segunda geração)e 48% para o foto-ativado (terceira geração), sendo que esta diferença não é estatisticamente significante. Nesse trabalho citado, para melhorar a retenção vários parâmetros foram citados, tais como: tempo de condicionamento, tipo do condicionador, método de profilaxia, tipo de resina aplicada, importância e tempo de lavagem pós condicionamento. Nesta mesma revisão, o uso de ion6mero de vidro como selante é visto como uma possibilidade de melhoria técnica, sendo apontado duas de suas vantagens: a capacidade de se aderir quimicamente A. dentina e ao esmalte, sem a necessidade de condicionamento da superficie do dente e a liberação ativa de flúor na prevenção da cárie. Entretanto, seu uso é contra-indicado pelos resultados clínicos de perda total ou quase total do selante em 6 meses, sugerindo que o 'uso

15 13 clinico de rotina do ionômero de vidro Fuji III como selante de fissura não é confiável, até o momento." WILLIAMS (1990) relatou que proporcionalmente as caries oclusais aumentaram em relação as cáries de outras faces, enquanto houve decréscimo na expectativa total de cáries. Acrescenta ainda que cáries ocultas são um problema dificil, e que os dentes deveriam ser selados até dois anos após sua erupção. Esta seria a regra geral altamente desejável, porém para pacientes que chegam com dentes erupcionados além desses dois anos ou que venham de outros profissionais que não os selaram, ainda assim, nesses casos o selamento é benéfico, porque cáries ocultas podem ocorrer muito tempo após a erupção. Ele relembra que na década de 60 havia a máxima: "na dúvida, restaure." Já nos anos 70, "na dúvida, observe". E mais recentemente, "na dúvida, sele." CROLL (1990) comentou em seu artigo ter usado cimento de ionômero de vidro e cermet (cimento de ionômero de vidro reforçado com limalha de prata) como selante de fissura, com um pequeno sucesso, pois as forças de impacção e abrasão, rapidamente desgastam ou fraturam os ionômeros de vidro. Entretanto acredita que pode haver mudanças com a melhoria desses materiais.

16 14 BOKSMAN (1987) apud GEIGER (1990) comparou a eficiência dos selantes cimento de ionômero de vidro (Fuji III) com os selantes a base de Bis- GMA (Concise). Após 6 meses de acompahamento, encontrou uma retenção de 1,7% para Os primeiros e de 92,2% para os segundos. A experiência clinica mostrou que o tempo requerido para sua colocação e presa (em tomo de 5 minutos) é a sua maior dificuldade, além de ser muito quebradiço para ser usado em fissuras rasas (inferiores a 2 mm). AZUL (1990) avaliou a prevalência de cárie, retenção e custo /eficácia de um selante de fissura quimicamente ativado (De lton) numa amostra de 622 crianças, 580 com idade de 12 e 13 anos, de ambos os sexos e 42 com idade de 6 e 7 anos, também de ambos os sexos, 5 anos após aplicação única em molares permanentes. 0 selamento ocorreu em condições técnicas que podem ser encontradas em qualquer consultório dentário, não havendo qualquer cuidado extraordinário na aplicação, inclusive sem uso de dique de borracha. A retenção apresentada nos dois grupos de ensaio foi de 88,7% e 88,2% de retenção completa, 6,6% e 6,8% de retenção parcial e 4,8% e 5% de perda de selante para o grupo I e grupo II, respectivamente. PRADO, GARONE NETTO (1990) relataram um estudo em 199 dentes de 53 crianças de ambos os sexos, na faixa de 2 a 8 anos onde somente molares

17 15 deciduos e permanentes recém erupcionados, ou no máximo há dois anos presentes na cavidade bucal foram selecionados 0 selante utilizado foi o Delton (J&J). A retenção observada num período de 18 meses foi de 100% para os primeiros molares deciduos, tanto superiores como inferiores, 98,4% para os segundo molares deciduos inferiores e superiores e de 97,0% nos primeiros molares permanentes TRUMMLER, TRUMMLER (1990) relataram os resultados de uma experiência de selamento de fissuras com o selante fotopolimerizável Helioseal, num período de até 96 meses. 0 trabalho apresentado dá uma noção dos aspectos clínicos dos selamentos realizados com Helioseal fotopolimerizável. A taxa de retenção dos selamentos é determinada num período de 96 meses e a redução da cárie oclusal é discutida Em torno de 3000 selamentos são feitos cada ano nos pacientes escolares da Cidade Sto. Gall. Os dentes selados eram sobretudo primeiros e segundos molares e também pré-molares quando as indicações estavam presentes (fóssulas e fissuras retentivas) clinica e radiologicamente higidas. Os pacientes controlados tinham entre 10 e 17 anos. Os controles foram feitos com espelho clinico e sonda exploradora. Dos 429 tratamentos efetuados entre 24 e 96 meses, 412 estavam clinicamente intactos correspondendo A. uma taxa de retenção de 96%. Nenhum

18 16 caso de perda total de produto foi observado e só um caso de cárie foi constatado na fiissula disto- oclusal do elemento 17. Em seu trabalho TRUIvIMLER, TRUMMLER (1990) citou HOROWITZ (1977) que obteve em 60 meses uma taxa de retenção de 42% com o Nuvaseal, selante de primeira geração. VRBIC (1986) que obteve tam de 92% com Contactseal. SIMONSEN (1977) que observou valores de 96% e 100% com Concise WhiteSealant após 12 meses de controle. EINWAG (1989) com controles de 3 à 6 anos obteve taxas de 98% à 92,5%. Também relembra que estudos de longa duração (4-5 anos) mostraram que o selamento dos primeiros molares permite obter redução de cáries na ordem de 52 à 72% citando trabalhos de MEURMAN et al., 1978, CHARBENEAU e DENNISON, 1979, RICHARDSON et al., 1981 e VRBIC, ROCK, WEATHERILL, ANDERSON (1990) relatando os efeitos do condicionamento Acido e do método de cura, na retenção de três selantes (Delton, Light Cured Delton e Prismashield, um selante fotopolimerizável tipo Bis-GMA), em 744 primeiros molares permanentes de 186 crianças, com idade de 6 a 8 anos, concluiram que a resina esteve totalmente retida em 77% dos dentes após 3 anos de acompanhamento.

19 17 MEJARE, MJOR (1990) em seu estudo clinico sobre selantes resinosos e ionoméricos relataram os resultados do selamento de 208 fissuras oclusais de molares e pré-molares permanentes com Fuji III, Delton e Concise WhiteSealant, onde num acompanhamento da retenção nos 6, 12 meses e depois anualmente por um período de 5 anos, constataram clinicamente que 61% dos selantes de ionomero de vidro foram perdidos nos primeiros 6-12 meses e 84% após 36 meses, embora a análise microscópica das réplicas apontasse a existência de selante retido em 93% dos dentes. A retenção observada nos selantes de base resinosa foi de 90% após 4-5 anos. Cáries foram registradas em 5% das superficies seladas com selantes de base resinosa e nenhuma cárie foi observada nas superficies seladas com ionômero de vidro. Os resultados não possibilitam nenhuma conclusão quanto a um efeito de longo prazo em termos de prevenção cárie, mas é possível que a retenção de pequenas quantidades de selantes de ionômero de vidro podem ser suficientes para prevenir a cárie em todo sistema de fóssula e fissura do dente. TORPPA-SAARINEN, SEPPÀ (1990) ao considerar os relatos de perda rápida de selante de ionômero de vidro, desenvolveram estudo para examinar a taxa de retenção em 4 meses de selamento com Fuji III. Os selantes foram aplicados em 93 segundos molares e pré-molares recém erupcionados, em crianças de 13 a 14 anos. Após o período, 75% dos selantes estavam totalmente presentes,

20 18 22% parcialmente perdidos e 3% totalmente perdidos. Nenhuma cárie foi observada. Impressões foram tiradas das superficies oclusais que mostravam perda total ou parcial dos selantes. As impressões foram examinadas com microscópio eletrônico de varredura revelando que na maioria dos casos, o material selante ainda se encontrava no fundo das fissuras, explicando em parte, na opinião dos autores, porque o selante de ionômero de vidro previne a cárie, mesmo após parecerem ter perda total. A perda mais freqüente do selante ocorria nos segundos molares superiores, especialmente em sua fossa distal, dada ao dificil controle da umidade nestes dentes incompletamente erupcionados nesta idade. MCKENNA, GRUNDY (1987) apud TORPA-SAARINEN, SEPPÁt (1990) encontraram 93% de retenção completa com um selante de ionômero de vidro, após 6 meses, sendo comparável à retenção dos selantes resinosos no mesmo período. KOPEL (1991) comenta que com a capacidade de liberação de fluor, o cimento de ionõmero de vidro poderia ser o ideal para o selamento de fóssulas e fissuras. Entretanto, esta expectativa não tem sido atingida por ter o material uma baixa resistência A. abrasão e à fratura e que com a incorporação dos fluoretos nos selantes resinosos, o uso de cimento de ionõmero de vidro com este propósito, não seria mais recomendado.

21 19 SIMONSEN (1991a) num trabalho onde discute a retenção e eficácia dos selantes após 15 anos, apresentou os dados relativos a retenção de um selante branco (Concise) por superficie em primeiros molares permanentes. Nos primeiros 5 anos, 82% apresentavam retenção completa, 10,9%, retenção parcial, 0,5%, perda e 6,6%, restauração/cariado. Aos 10 anos 56,7% apresentavam retenção completa, 20,8%, retenção parcial, 6,9%, perda e 15,6% restauração/cariado. Aos 15 anos, 27,6% apresentavam retenção completa, 35,4%, retenção parcial, 10,9%, perda e 26,0% apresentavam restauração/cariado. 0 método utilizado no estudo foi de seleção aleatória de um grupo de 200 pacientes com idade de 5 a 15 anos que tiveram seus dentes selados com Concise WhiteSealant (3M). 0 trabalho foi realizado por um único profissional, acompanhado por uma assistente treinada e em um consultório completamente equipado. Deste grupo foram selecionados 97 que tiveram os 4 primeiros molares permanentes selados no mesmo atendimento. Um terço deste grupo, 33 pacientes foram selecionados aleatoriamente e acompanhados periodicamente, sendo que nos primeiros 5 anos, 24 foram examinados, aos 10 anos, 28 e aos 15 anos 24. SUNDFE,LD et al. (1992) num estudo comparativo entre o selante Conci se (3M) e Prisma-Shield (Caulk & Denstsply), num período de 18 meses, apontaram o seguinte quadro: num total de 21 superficies onde foram aplicados o sei ante Concise, 12 apresentaram retenção total, 6, perda parcial do selante na

22 20 margem, 3 perda em grande extensão e nenhuma perda em toda extensão e nenhuma perda total. 0 selante Prisma-Shield também foi aplicado em 21 superficies onde 4 apresentaram retenção total, 8 perda parcial do selamento na margem, 7 perda em uma grande extensão, 2 perda em toda a extensão e nenhuma perda total. Os selantes foram aplicados na superficie oclusal, após adequada profilaxia dental com pedra-pomes e água, seguido de isolamento absoluto e condicionamento ácido do esmalte com Acido fosfórico 6. 37%, pelo tempo de 2 minutos. DIM (1992) apresentou o resultado de retenção do selante e autopolime rizável Delton (J&J) após 6,12,18 e 24 meses em crianças de 6 a 9 anos, onde nos pré-molares foi de 95,6%, 92,2%, 90,6% e 87,5%, respectivamente. JA nas superficies dos molares permanentes, os indices de retenção foram de 92,8%, 87,0%, 82,0% e 74,8%, respectivamente. MILLS, BALL (1993) realizaram um experimento clinico em 53 crianças de idades entre 5 à 16 anos. Utilizaram um selante resinoso autopolimerizável, o Delton (J&J) e um cimento de ionômero de vidro tipo cermet, o Ketac-Silver. Foram selados 120 pares contra-laterais iguais e em sítios de fóssula e fissura, em primeiros e segundo molares permanentes. Todos os sítios, para ambos materiais, foram condicionados de maneira similar, por 60 segundos usando, a solução Acida

23 21 suprida pelo kit De lton, lavados por 15 segundos com seringa tríplice. 0 primeiro molar permanente foi selado no grupo com idades de 11 aos 16 anos. No retorno aos seis meses, o selante Delton estava presente em 76 (74%) superficies, parcialmente presente em 15 (15%) superfícies e ausente em 11(11%) superficies, num total de 102 superficies examinadas. Aos 12 meses, estava presente em 64 (65%) superficies, parcialmente presente em 18 (18%) superficies e ausente em 17 (17%) superficies, num total de 99 superficies examinadas. Aos 24 meses, estava presente em 34 (58%) superficies, parcialmente presente em 10 (17%) e ausente em 15 (25%) superficies, num total de 99 superficies examinadas. Já o cimento cermet (Ketac-Silver), aos 6 meses, estava presente em 95 (93%) superficies, parcialmente presente em 3 (3%) e ausente em 4 (4%), num total de 102 superficies examinadas. Aos 12 meses, estava presente em 80 (81%) superfícies examinadas, parcialmente presente em 13 (13%) superficies e ausente em 6 (6%) superficies, num total de 99 superficies examinadas. Aos 24 meses, presente em 49 (83%) superficies, parcialmente presente em 6 (12%) superficies e ausente em 4 (6%) superficies, num total de 99 superficies examinadas. Os dados apresentados, quando analisados de acordo com a idade do grupo, mostraram que a diferença de retenção é estatisticamente significante no grupo de 5 a 10 anos a favor do cermet. A relevância clinica deste estudo é que o cermet poderia ser usado no futuro como selante em situações onde não se consegue um isolamento

24 22 ideal, com as crianças mais jovens ou em pacientes com problemas comportamen tais. MURRAY, NUNN (1993) citaram a Sociedade Britânica de Odontopedia tria que continua apoiar fortemente o uso dos selantes como medida preventiva para superficie oclusal. STADTLER (1993) num estudo que envolveu 534 selantes e restaura ções de fássulas e fissuras, por um período de cinco anos, apontou uma taxa de retenção de 94,3% e 77,2% em relação a perda total ou parcial, respectivamente. Concluiu que os selantes e restaurações de fóssulas e fissuras parecem ser recomendados tanto para a prevenção, como para tratamento tradicional para defeitos iniciais, uma vez que é preservada maior substância dental do que com métodos convencionais de restauração. Neste estudo, as resinas utilizadas foram o Contact Seal (Vivadent), Durafill flow (Kulzer), Delton (J&J), Estilux SC (Espe), Helioseal (Vivadent) e o selante Concise da 3M. Para as restaurações, foram utilizadas Brilliant Lux (Coltene), Estilux Posterior (Espe), Durafill (Kulzer) e Occlusin (ICI). RIPA (1993) cita trabalhos de SIMONSEN (1991), WENDT, KOCH (1988) e ROMCKE (1990) onde os percentuais para períodos de 10 anos são

25 23 respectivamente 78%, 94% e 85% (considerando os completamente e parcialmente retidos). KIDD, JOYSLON-BECHAL (1994) num artigo sobre atualização em selante de fóssulas e fissuras, comentaram os resultados dos selantes resinosos autopolimeiizaveis com 50% dos dentes permanecendo completamente selados após 10 anos. Sobre os selantes de ionômero de vidro, apesar da consideração quanto a liberação de flúor, condenaram a fraca retenção, mesmo em períodos curtos de 6 à 12 meses. BARATIERI, MONTEIRO JUNIOR (1994), num estudo sobre a influência do tipo do Acido (fosfórico ou maleico) na retenção de selante de fóssulas e fissuras, verificaram uma taxa de retenção do selante WhiteSealant (3M) de 98,4% aos 6 meses e 96,8% aos 12 meses para o grupo submetido a ataque com ácido fosfórico e de 97,5% aos 6 meses e 95% aos 12 meses, para o grupo submetido à ataque com Acido maleico. 0 estudo foi desenvolvido em 60 crianças com idades de 8 a 13 anos e foram selados 220 primeiros molares. OLIVEIRA JÚNIOR et al. (1994) realizaram um estudo comparativo de retenção de selante resinoso De1ton (J&J) quimicamente ativado versus selante de ionômero de vidro Ketac-Cem (Espe) aplicado com e sem condicionamento ácido

26 24 num período de 6 meses, em 39 dentes molares e pré-molares sem sinais clínicos e radiográficos de lesão de cárie, sob isolamento absoluto. Após esse período, observaram perda clinicamente significante de 36,4% dos selantes aplicados. 25% dos selantes perdidos ocorreram com De 1ton, 16,6% com Ketac-Cem com condicionameto Acido e 58,34% de perdas foram observadas com Ketac-Cem sem condicionamento Acido do esmalte. FORSS, SAARNI, SEPPÀ (1994) comparando a retenção dos cimentos ionoméricos versus resinosos num estudo clinico de 2 anos, envolvendo 166 crianças, onde, de um lado, os dentes foram selados com Fuji HI e, do outro lado, com Delton fotopolimerizável, observaram uma taxa de retenção após o período, num mesmo par de molar de 26% para o primeiro e 82 % para o segundo, caracterizando que a retenção do selante de ionômero de vidro foi marcadarnente inferior ao resinoso. Para ambos os grupos selados somente 4,6% das superficies tornaram-se cariadas, sugerindo ou mecanismos diferentes para prevenção da cárie dos materiais seladores ou baixa incidência de cárie no grupo examinado. KOMATSU et al. (1994), num estudo sobre o efeito preventivo do selante de ionômero de vidro, (Fuji Type III) aplicaram em dentes primeiros molares superiores e inferiores, mesmo naqueles parcialmente erupcionados, em 91 crianças com idade compreendida entre 4 a 10 anos. Por um período de 3 anos

27 25 foram feitas várias reaplicações, procedimento assumido como aceitável. No período apresentaram os seguintes resultados quanto as taxas de retenção: aos 6 meses, para 128 dentes molares superiores, as taxas de retenção (retenção completa mais retenção parcial) foi de 75% (29,7% a retenção parcial). Nos 132 molares inferiores, a retenção foi de 90,9% (retenção parcial de 59,1%). A retenção no total de 260 superficies foi de 83,1% (44,6% retenção parcial). Aos 12 meses, nos 108 molares superiores, retenção de 61,1% (parcial 13%). Nos 115 molares inferiores, retenção de 77,4% (parcial 42,6%), totalizando nas 223 superficies, retenção de 69,5% (parcial 28,3%). Aos 18 meses, nos 89 molares superiores, retenção de 53,9% (parcial 12,4%). Nos 94 molares inferiores, retenção de 88,3% (parcial 33,o%), totalizando nas 183 superficies retenção de 71,6% (parcial 23,0%). Aos 24 meses, nos 71 molares superiores examinados, retenção de 54,9% (parcial 15,5%). Nos 81 molares inferiores, retenção de 85,2% (parcial 23,5%), totalizando nas 152 superficies examinadas, retenção de 71,1% (parcial 19,7%). Aos 30 meses, nos 49 molares superiores examinados, retenção de 55,1% (parcial 20,4%). Nos 57 molares inferiores, retenção de 73,7% (parcial 17,5%), totalizando nas 106 superficies examinadas, retenção de 65,1% (parcial 18,9%). Aos 36 meses, nos 47 molares superiores examinados, retenção de 66,0% (parcial 10,6%). Nos 54 molares inferiores examinados, retenção de 74,1% (parcial 22,2%), totalizando nas 101 superficies examinadas, retenção de 70,3% (parcial 16,8%). No grupo experimental, a incidência de cáries nos molares

28 26 superiores foi de 9,3% no primeiro ano, 13% no segundo ano e 14,8% no terceiro ano. JA nos inferiores foi de 3,2%, 11,3% e 16,1% respectivamente. 0 efeito preventivo 5. cárie dos selantes de ionômeros de vidro depende tanto da retenção, como da liberação do fluor. Nesse estudo, a taxa de retenção foi mantida por reaplicações de selante por três anos. Redução de cáries foi de 76,1% em um ano, 69,9% em dois anos e 66,5% em três anos. Reaplicação é um procedimento aceitável e parece melhorar a redução de caries, concluirarn os autores. SIPAHIER, ULUSU (1995) num experimento clinico de 12 meses de duração, avaliaram a retenção e a incidência de cárie nos primeiros molares de crianças de 6 à 15 anos, selados com Ketac-Silver e De1ton autopolimerizável. experimento foi desenvolvido em 100 crianças, onde no retomo dos 6 meses, 94 foram examinados e no retomo dos 12 meses, 86 foram examinados. Os primeiros molares foram selados em cada lado da boca corn um tipo de selante e com outro tipo no contralateral, com condicionamento ácido e sob isolamento relativo. Aos 6 meses, em 94 superficies examinadas, o Ketac-Silver estava retido em 41(43,62%), parcialmente retido em 25 (26,6%) e completamente perdido em 28 (29,78%) superficies. As 94 superficies examinadas estavam 100% higidas. Aos 12 meses, em 86 superficies examinadas, 20 (23,26%) apresentavam o selante totalmente retido, 29 (33,72%) parcialmente retido, 37 (43,02%)superficies apresentavam selantes totalmente perdido. Seis (6,8%) superficies apresentavam

29 27 cáries e 80 estavam higidas. Para o selante Delton, aos 6 meses, em 94 superficies examinadas, 56 (59,57%) estavam com o selante totalmente retido, 25 (26,6%) parcialmente retido e 13 (13,83%) totalmente perdido. Duas (2,13%) apresentavam caries e 92 (97,87%) estavam higidas. Aos 12 meses, das 86 superfícies examinadas, 35 (40,70%) apresentavam selante totalmente retido, 41 (47,67%) parcialmente retido e 10 (11,63%) totalmente perdido. Cinco (5,81%) apresentavam caries e 81(94,19%) permaneciam higidas. Os resultados apresentados aos 6 e 12 meses, levaram os autores a não considerarem o cimento de ionômero de vidro Ketac-Silver uma alternativa aos selantes de Bis-GMA. ARROW, RIORDAN (1995) num estudo sobre retenção e efeito preventi vo a cáries dos selantes de fissura de base resinosa e de ionômeros de vidro, concluíram que para períodos longos, ambos os selantes têm baixa retenção, mas os de ionômeros de vidro poderiam oferecer vantagens pelo efeito preventivo cárie continuar após ter sido perdido grande parte dos selantes. 0 estudo envolveu 465 crianças com os primeiros molares permanentes homólogos recém erupcionados (<2 anos), que receberam selantes em um par de dentes. Os selantes Delton autopolimerizável e Ketacfil foram colocados em 1989 e reexaminados em Os selantes foram aplicados por 7 terapeutas dentais, que receberam um treinamento de meio-dia sobre a condução do estudo e procedimentos práticos. De

30 28 um universo final de 405 pares de dentes examinados no fim do período, 252 (62,2%) apresentaram perda (+ que 2/3 da superficie sem selante) de ambos os selantes, 40 (9,9%) pares apresentar= retenção do ionômero e perda do Bis- GMA. 71 pares (17,5%) perda do ionômero e retenção do Bis-GMA. 42 pares (10,4%). Em relação à cáries, dos 824 dentes examinados, somente 37 terminaram cariados, 6 selados com ionômero e 31 com Bis-GMA. HA que considerar ter sido o estudo elaborado em Area fluoretada e uso predominante de dentifficios fluoretados. ZUANON et al. (1995) numa comparação de cinco selantes oclusais de base resinosa, um autopolimerizável, Delton e 4 fotopolimerizáveis, Estiseal, Prisma, Concise e Degufill, por um período de 6 meses, observaram uma taxa de retenção de 87,2% entre todos os selantes, com percentual maior para os fotopolimerizáveis. Dos dentes selados, 98,5% mantiveram-se higidos, enquanto somente 51,2% dos dentes controle se mantiveram sem cáries. FREIRE et al. (1995) avaliaram a eficácia do selante na prevenção A cárie oclusal após três anos de aplicação em escolares da rede pública de Goiania - GO. O selante utilizado foi Delton (J&J) autopolimerizável, com profilaxia com taça de borracha e pedra-pomes e aplicação tópica de fluor-gel A 1,23% após o selamento. Após o período, 37,3% dos selantes aplicados nos 1 os. e 2os. pré-molares e 1 0.

31 29 molar permanente apresentaram-se totalmente retidos, 19,3% parcialmente retidos e 43,5% totalmente perdidos. Todas as superficies oclusais nas quais o selante permaneceu retido mantiveram-se higidos. Apesar do alto percentual de perda total do selante, uma porcentagem elevada, 48,6%, das superficies dos molares e prémolares apresentaram-se higidas. Nas superficies com perdas parciais de selante, 80,6% das faces oclusais dos pré-molares e molares permaneceram higidas. ARANDA, GARCIA-GODOY (1995) relataram um experimento onde avaliaram clinicamente a retenção e desgaste de um cimento de ionômero de vidro fotopolimerizavel experimental (GC América, Chicago, IL., E.U.A). Um total de 25 pacientes de 7 à 14 anos foram selecionados na Clinica de Odontopediatria do Centro de Ciências da Saúde da Universidades do Texas, em San Antônio. Os pacientes residiam em areas sem água fiuoretada. Cada dente teve isolamento relativo, foi condicionado e então o cimento de ionômero de vidro experimental fotoativado aplicado. A oclusão foi corrigida, após o selante ter sido fotopolimerizável. Um total de 95 selantes foram colocados e acompanhados nos 12 meses seguintes. Os resultados mostraram após 12 meses, que com inspeção clinica visual, todos os selantes eram clinicamente evidentes. Entretanto, a avaliação SEM revelou que mesmo após 12 meses, embora um considerável desgaste tivesse ocorrido, o ionômero de vidro era evidente no fundo das fóssulas e fissuras em todos os dentes. Nenhuma cárie havia se

32 30 desenvolvido nestes dentes. Os resultados revelaram o potencial do cimento de ionômero de vidro como selante de fóssulas e fissuras mesmo quando não detectável visualmente dur ante o exame clinico. KARLZEN-REUTERVING, VAN DIJKEN (1995) num acompanhamen to de três anos de um selante resinoso e de um cimento de ionômero de vidro, apresentaram os seguintes dados relativos á. 148 primeiros molares (62 superiores e 86 inferiores) Os molares foram selados em pares com Delton e Fuji III. Antes do selamento, as fissuras foram limpas com pedra-pomes e água. Quando Delton foi usado, a fissura sofreu condicionamento ácido fosfórico à 37% por 20 segundos, lavagem com água por 20 segundos e secado cuidadosamente. Os selados com Fuji III foram limpos com Acido poliacrilico à 40% por 20 segundos, lavados com Agua por 10 segundos e secados com seringa de ar. A retenção total do Fuji III foi de 79,7% aos seis meses, 72,2% aos 12 meses, 43,8% aos 24 meses e 27,8% aos 36 meses. A incidência de cárie foi de 1,4% (1 dente) aos 24 meses. A retenção total do De1ton foi de 98,7% aos 6 meses, 97,2% aos 12 meses, 90,3% aos 24 meses e 79,2% aos 36 meses. A incidência de carie foi de 1,4% (1 dente) aos 6 meses, 1,4% ( 1 dente) aos 12 meses e 1,4% (1 dente) aos 36 meses. SIMONSEN (1996) em uma revisão critica sobre ionômero de vidro utilizado como selante de fissura aponta como possíveis duas grandes conclusões:

33 31 a) o selante de resina exibe melhor retenção que o de ionômero de vidro. Alguns materiais restauradores a base de ionômero de vidro, entretanto tem mostrado melhor retenção que selantes de ionômero de vidro, mas pior retenção que compostos resinosos; b) os beneficios da prevenção de cáries à partir do uso do ionômero de vidro vis-avis com o selante resinoso ainda oferecem dúvidas. Os seis estudos que especificamente comparam ionômero de vidro e selantes resinosos ou materiais restauradores no mesmo estudo, três consideraram resina superior para a prevenção, dois não constataram diferença e um considerou o ionômero de vidro superior. ROCK et al (1996) em um estudo comparativo de flúor liberado em resi na composta e ioniimeros de vidro usados como selante, aplicado em 86 crianças, com idade de 7 à 8 anos, onde o Fluroshield e o Baseline foram aplicados em pares contra-laterais (primeiros molares permanentes) livres de cáries, relataram os seguintes resultados: após 3 anos o selante Fluroshield estava intacto em 70% dos dentes. A retenção foi significativamente melhor nos molares inferiores que nos superiores. 0 Baseline havia sido perdido em todos os dentes, exceção à dois, nos primeiros 6 meses. Após 3 anos, cáries tinham afetado 4 dentes selados com Fluroshield e 24 dentes selados com Baseline. Os estudos de laboratório apontavam que o Fluroshield liberava 2 vezes mais flúor que Baseline, num

34 32 período superior à 9 dias, concluindo ser o selante Fluroshield muito mais efetivo que Baseline e que sua performance clinica era comparável àquela de outros selantes resinosos inertes (sem liberação de fluor). WILLIAMS et al. ( 1996) relataram um experimento clinico de 4 anos comparando ionômero de vidro e resina usado como selante de fissura em termos de retenção e efeito cariostático. 0 experimento foi aplicado em 990 primeiros molares permanentes, de crianças de 6 à 8 anos. Os selantes usados foram Fuji III e Delton. No primeiro "recall" aos dois anos foi observado uma retenção total de 4% somente para o Fuji e de 80% para o Delton. Na segunda avaliação aos 4 anos, a retenção observada foi de 4% para o Fuji e a do Delton de 61%. Em termos de cáries, no fmal do estudo, foram examinados 354 dentes onde naqueles tratados com Fuji, 11 aos 2 anos e 20 aos 4 anos, estavam cariados, e os dentes tratados com Delton, 2 aos 2 anos e 12 aos 4 anos. HANDELMAN, SHEY (1996) em seu artigo sobre a perspectiva hist6 rica dos selantes, relataram que numa revisão da eficácia dos mesmos, RIPA (1993) os classificou como selantes de primeira geração, os que eram ativados por luz ultravioleta. Selantes de segunda geração, os autopolimerizáveis que usavam um sistema químico de ativação. E, selantes de terceira geração, os fotopolimerizáveis.

35 Universiteiria G - LIFSC 33 Embora os resultados de retenção para os 3 primeiros anos de aplicação serem comparáveis para os selantes de primeira e segunda geração, a eficácia do primeiro declinava a partir do terceiro ano. Os resultados dos selantes de segunda geração são altamente favoráveis, com aproximadamente 50% das superficies oclusais completamente cobertas pelo selante, citando aqui os trabalhos de ROMCKE et al.(1990) e SIMONSEN (1991). RIPA (1993) apud HANDELMAN, SHEY (1996) relatou os resultados dos últimos 5 anos dos selantes de terceira geração são similares com aqueles de segunda geração. SIEGAL, FARQUHAR, BOUCHARD (1997) citaram os dados da Pesqui sa Nacional de Saúde e Nutrição de , onde se mostrou que 80% das caries encontradas estavam relacionadas com caries de fóssulas e fissuras. WHITTERS (1995) apud LLOYD, SCRIMGEOUR (1997) em artigo sobre selantes de fissura, relatou que o tema principal incluía retenção e prevenção de caries dos cimentos de ionômero de vidro e a utilização dos selantes. Embora já tenha sido estabelecida que os cimentos de ionômero de vidro não são retidos nas fóssulas e fissuras tão bem quanto os selantes resinosos, persistem os estudos comparativos de retenção e prevenção à cárie.

36 34 3 DISCUSSÃO Ainda que a incidência de cárie apresente um perfil declinante, devido a intensificação dos métodos preventivos corno a fluoretação de dentifrícios e águas, desenvolvimento de hábitos higiênicos e alimentares mais adequados, ela continua afetando, mesmo em países como os Estados Unidos, 50% das crianças abaixo dos 10 anos e dois terços dos adolescentes com 15 anos. E nesse universo, as caries de fóssulas e fissuras representam mais de 80% dos casos, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição, , SIEGAL, FARQUAR, BOUCHARD ( 1997). Com certeza, esses dados se transportam, no mínimo, com a mesma intensidade para a realidade brasileira. Sendo assim, o selamento de fóssulas e fissuras é um procedimento dos mais recomendáveis para a prevenção das caries oclusais, como atestam inúmeros trabalhos já publicados sobre esse tema. Apesar de alguns estudos apontarem que, mesmo após a perda do selante de cimento de ionômero de vidro, a liberação de fluor é suficiente para atuar na

37 35 prevenção da cárie, é clara a superioridade dos selantes de base resinosas em termos de retenção e manutenção da higidez das f8ssulas e fissuras, apontada na maioria da literatura revisada. Tanto que a Sociedade Britânica de Odontopediatria (B.S.P.D.) não hesita em recomendar a não substituição dos selantes resinosos pelos selantes de ionômero de vidro e nem mesmo pelas resina com carga, até que estudos posteriores sejam mais conclusivos, MURRAY, NUNN (1993). Numerosos trabalhos revistos provam a eficácia dos selantes na prevenção da cárie de superficie oclusal, sendo essa eficácia dependente da retenção observada. 0 mecanismo de retenção dos selantes resinosos e dos selantes de ion8me ro de vidro é obtida de forma diferente. Enquanto nos selantes resinosos esta retenção se da por adesão fisica, conseguida pelo embricamento da resina fluida nos microporos formados no esmalte após o codicionamento ácido, nos selantes de ionômero de vidro, esta adesão é química, não necessitando condicionamento ácido prévio. A unido entre o cimento ionômero de vidro e a superficie de hidroxiapatita do esmalte é feita por ligações de hidrogênio e interações i6nicas. E, uma vez que, a retenção do selante é o indicador chave de sua eficácia, seguem os resultados observados nos autores da nossa revisão bibliográfica, quanto aos selantes resinosos.

38 36 No clássico trabalho de SIMONSEN (1991a), ele observou uma retenção de 63% (28% totalmente e 35% parcialmente retidos) após 15 anos de acompanhamento. Com 10 anos de acompanhamento, WENDT, KOCH (1988) apud RIPA (1993) encontraram 94% de retenção, SIMONSEN (1991a) relatou 78% de retenção e ROMCKE et al (1990) apud RIPA (1993) observaram 85% de retenção. TRUMMLER, TRUMMLER (1990) em 8 anos, verificaram retenção de 96% e EINWAG (1989) apud TRUMMLER, TRU1VIMLER (1990) encontrou 92,5% de retenção num periodo de 6 anos. Nos seis trabalhos analisados com tempo de cinco anos de acompanhamen to, SIMONSEN (1991a) relatou 93% de retenção (82% totalmente e 11% parcialmente retido) e MEJARE, MJOR (1990) encontraram índice de 90% de retenção, indices muito próximos aos encontrados por AZUL (1990) de 88,7% e de STADTLER (1993) de 77%, que por sua vez, são bem superiores aos citados por SHAPIRA (1990) de 49% e de HOROWITZ (1997) apud TRUMMELR, TRUMMLER (1990) de 42% para o mesmo período de tempo de 5 anos de acompanhamento. Cabe notar aqui, que o selante utilizado por HOROWITZ

39 37 (1977) foi o selante resinoso de primeira geração Nuvaseal, ativado por luz ultravioleta. Com 3 anos de acompanhamento, os seguintes autores encontraram taxas de retenção acima de 70%: EINWAG (1989) apud TRUMMLER, TRUMMLER (1990) observou 98% de retenção, KARLZEN-REUTERVING, VAN DIJKEN (1995) anotaram 79,2%, ROCK, WEATHERILL, ANDERSON (1990) relataram 77% de retenção e ROCK (1996) encontrou 70% de retenção. Apenas FREIRE (1995) encontrou 57% (37% totalmente e 19% parcialmente retidos) de retenção. Nos trabalhos com 2 anos de acompanhamento, os autores WILLIAMS et al. (1996), KARLZEN-REUTERVING, VAN DIJKEN (1995), FORS S, SAARNI, SEPPA (1994) e DINI (1992) documentaram indices de retenção igual ou superiores a 80%, com exceed() de MILLS, BALL (1993) que relataram 75% de retenção (58% totalmente e 17% parcialmente presentes). Com 12 e 6 meses de acompanhamento todos os trabalhos revisados mostraram indices de retenção superiores a 86%. Em relação aos selantes de ionômero de vidro os autores revisados relata ram os seguintes resultados:

40 38 CROLL (1990) observou pequeno sucesso na utilização de cimento de ionômero de vidro e cermet como selante oclusa! e SHAPIRA (1990) contraindicou o uso do ionômero de vidro para selamento de fássulas e fissuras. Num período de 4 anos de acompanhamento, WILLIAMS et al. (1996) encontraram retenção de 4%. Com 3 anos de acompanhamento, KOMATSU et al. (1994) indicaram retenção total de 70,3%, KARLZEN-REUTERVING, VAN DIJKEN (1995) observaran retenção total de 27,8% enquanto MEJARE, MJOR (1990) apontaram perda de 84% para este período. Nas pesquisas com 2 anos de acompanhamento, MILLS, BALL (1993) mostraram retenção de 83%, enquanto FORSS, SAARNI, SEPPA (1994) obtiveram apenas 26% de retenção nesse mesmo período. A RANDA, GARCIA-GODOY (1995) mostraram ser clinicamente evidentes á. inspeção visual 100% dos selantes de ionômero de vidro após 12 meses, entretanto, SIPAH1ER, ULUSU (1995) relataram apenas 23,26% para os mesmos 12 meses de acompanhamento.

41 39 KIDD, JOYSTON-BECHAL (1994) condenaram a utilização do cimento ionômero de vidro como selante de fóssulas e fissuras, mesmo para períodos curtos de 6 a 12 meses. E para corroborar, BOKSMAN et al. (1987) apud GEIGER (1990) relataram taxa de retenção de 1, 7% para período de 6 meses. Num acompanhamento de 4 meses, TORPPA-SAARINEN, SEPPÀ (1990) encontraram 75% de retenção. Entretanto, apesar desses baixos indices de retenção encontrados, deve mos lembrar da capacidade de liberar flúor dos cimentos de ionômero de vidro e que segundo alguns trabalhos, MEJARE, MJOR (1990), TORPPA-SAAR1NEN, SEPPA (1990) e ARANDA, GARCIA-GODOY (1995), a incidência de cárie encontrada foi muito baixa ou nula, sugerindo que o ionômero de vidro estaria retido no fundo das fóssulas e fissuras, mesmo quando não clinicamente detectável. Os autores salientaram que a decisão de selamento deve ser sempre precedida de cuidadoso exame clinico e radiográfico, quando necessário, e levar em consideração a história medico-odontológica e o ambiente familiar do paciente.

42 40 Critérios devem ser seguidos, tanto ao nível da seleção do paciente, quan to da seleção do dente. Quanto da seleção do paciente, deve-se considerar: a) crianças com necessidades especiais. Selamento de toda superficie oclusal dos dentes permanentes deve ser considerado para aquelas com comprometimento médico, incapacidade fisica ou mental, dificuldade de aprendizagem, ou para aquelas oriundas de baixo nível social; b) crianças com grande incidência de caries na primeira dentição, devem ter todos os molares permanentes selados o mais cedo possível após sua erupção; c) crianças com higiene oral deficiente, com dieta cariogenica e extremamente resistentes as mudanças desses hábitos: d) crianças que não apresentaram caries na sua primeira dentição, não necessitam ter seus primeiros molares selados rotineiramente, embora esses dentes tenham que ser acompanhados em intervalos regulares. Quanto da seleção do dente, deve-se considerar:

43 41 a) sei antes de fissura tem seus grande beneficios nas superficies oclusais dos molares permanentes. Outras superficies no devem ser negligenciadas, em particular as fóssulas do cíngulo dos incisivos superiores; b) selantes devem ser normalmente aplicados assim que o dente selecionado erupcione o suficiente para permitir o controle da umidade; c) qualquer criança com cárie oclusal num primeiro molar permanente, deve ter as fissuras dos outros primeiros molares permanentes seladas; d) cáries oclusais afetando um ou mais primeiro molar permanente, indicam a necessidade de selar o segundo molar permanente, assim que tenha erupcionado suficientemente.

44 42 4 CONCLUSÃO De acordo corn a bibliografia revisada, pode-se concluir que os selantes resinosos continuam sendo aqueles que apresentam as maiores taxas de retenção, quando comparados com os selantes a base de cimento de ionômero de vidro. Quanto aos selantes de ionômero de vidro, apesar de suas propriedades de liberação de flúor e adesão química a estrutura dental, o índice de retenção encontrado tem sido considerado muito baixo, sendo insuficiente, mesmo para curtos períodos de tempo, o que não nos permite indica-los para uso rotineiro.

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