Minhocas no jardim do desenho infantil. Professora: Ms. Maria Cecília Nobrega de Almeida Augusto

Transcrição

1 Minhocas no jardim do desenho infantil Professora: Ms. Maria Cecília Nobrega de Almeida Augusto

2 Nossa aula: o grafismo infantil; seu desenvolvimento o cultivo do jardim; as intervenções como minhocas; as múltiplas possibilidades para o desenvolvimento desenhista!

3 Sobre o desenho: resulta da ação física sobre superfícies; deixa marcas; é a base de todas as linguagens artísticas; é linguagem para a ciência e a técnica; nasce no pensamento; transita pelas várias áreas do conhecimento! Integra cognição, ação, imaginação, percepção e a sensibilidade!

4 A criança e o desenho O desenho não é simplesmente a representação do mundo visível. Pode se desenvolver ou não, é um virtual humano, depende das experiências positivas ou negativas do desenhista, de seus modos de aquisição do desenho.

5 Vamos assistir!!!... o desenho não é a forma, é a maneira de ver a forma, ultrapassa o limite do papel... Flávia Tonelli een&v=pjtdq_ekhrs de 3:45 até o final

6 Destaques do vídeo: Ricos significados: vontade, decisão, propósito, desígnio, critério, modelo, traçar, delinear, ordenar, dispor, marcar com sinal distintivo, influência divina, algo sobrenatural... pensamento e sentimentos juntos; precisa ultrapassar os limites do papel; o desenho tem mistérios poética; ouvir o que o desenho diz!!! não está limitado à figuração; é movimento, descoberta; o desenho não é a forma, é a maneira de ver a forma!

7 Por que cultivar o desenho infantil? Cultivar os pensamentos, raciocínios, sensibilidades, percepções, procedimentos, ações, enfim, a criatividade humana! Não estagnar o desenvolvimento do desenho, a expressividade!

8 Como cultivar? Promovendo aprendizagens e o desenvolvimento de um percurso de criação pessoal (ouvir o desenho); Explorando a diversidade de desenhos presentes nos ambientes, a produção da própria criança e a de seus pares; Oferecendo experiências, desafios, estímulos favoráveis ao fazer desenhista!

9 Os meios interagem com os suportes O saber técnico requer aprofundamento, não se trata de treinar habilidades, adestrar a mão, mas de adquirir conhecimento procedimental. No desenho cultivado, o conhecimento técnico e o fazer expressivo caminham lado a lado Iavelberg, 2008,p.65,66. Iavelberg, Rosa. O desenho cultivado da criança. Zouk, 2008.

10 Diferentes suportes, diversos meios! Suportes nos quais se desenha: papéis, paredes, areia, pedras, plásticos, tela de computador... Meios: lápis, pincel, carvão, pastel, crayon, grafite, caneta etc. Outros: borrachas, mouses, réguas, esquadros, transferidores, compassos...

11 Minhocas indispensáveis: Desenho de imaginação: o parque dos meus sonhos, um animal das profundezas do oceano... Desenho de memória: lugares, pessoas, situações, objetos... Desenho de observação: situações, cenas, pessoas, objetos...

12 Desenho com intervenções a partir de produções das próprias crianças (copiar seus próprios desenhos em escala maior ou menor); utilizar papéis que já contenham algum tipo de intervenção (um risco, um recorte, uma colagem de parte de uma figura etc.). Tais intervenções educativas devem ser feitas com o objetivo de ampliar o repertório e a linguagem pessoal das crianças e enriquecer seus trabalhos. Os temas e as intervenções podem ser um recurso interessante desde que sejam observados seus objetivos e função no desenvolvimento do percurso de criação pessoal da criança. RCN Ed. Inf. vol 3 - p. 101

13 Minhocas variadas!

14 O que mais desenhar? a parte que mais gostou da história, a visita ao zoológico, a lagartixa que encontrou no quintal, a família etc. (Desenho como instrumento para registro de experiências e de conhecimentos, para promover outras áreas do currículo.) É preciso, no entanto, ter atenção quanto a programação de atividades para as crianças para se favorecer também aquelas originárias das suas próprias ideias ou geradas pelo contato com os mais diversos materiais. RCN Ed. Inf. vol.3 p.101

15 Em nosso material estruturado...

16 O desenho cultivado! Fazer desenhos, sistematicamente; Observar desenhos (não só obras de arte, mas toda produção visual que os cerca); Conhecer a história da arte/conhecer artistas, movimentos, atualidades, curiosidades; Interagir com imagens, procedimentos e valores!

17 Vamos assistir! TQ&feature=relmfu Univesp TV - de 8:22 a 11:12min. Proposta final para reflexão: A partir deste vídeo, que atividades de intervenção poderíamos pensar para o enriquecimento do desenho com essa temática árvores?

18 Referências: Iavelberg, Rosa. O desenho cultivado da criança. Zouk, Referencial Curricular para a Educação Infantil, MEC/SEF, ARTE PARA CRIANÇAS. Publifolhinha. Derdik, Edith. Formas de Pensar o Desenho e O Desenho da Figura Humana, ambos editados pela Editora Scipione, 1988 e Ferraz, M. Heloísa e Fusari, Maria. Arte na educação escolar. SP, Cortez, 1992.