RELAÇÕES ENTRE ANSIEDADE, IMAGEM CORPORAL E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM ESCOLARES DE 7 A 12 ANOS.

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1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CENTRO DE EDUCAÇÃO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE PSICOLOGIA RELAÇÕES ENTRE ANSIEDADE, IMAGEM CORPORAL E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM ESCOLARES DE 7 A 12 ANOS. SILVANA SILVEIRA QUIRINO Itajaí, SC 2008

2 1 SILVANA SILVEIRA QUIRINO RELAÇÕES ENTRE ANSIEDADE, IMAGEM CORPORAL E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM ESCOLARES DE 7 A 12 ANOS. Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do titulo de Bacharel em Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí Orientador: Prof. Dr. Eduardo José Legal Itajaí SC, 2008

3 2 Dedico este trabalho a todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para a concretização do mesmo. A todos que me oportunizaram por em prática as 3 frases seguintes: Dominar a agressividade, Suavizar as arestas, Moderar as palavras. (Masaharu Taniguchi)

4 3 AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço há uma energia a qual chamo de Deus, a quem muitas vezes recorri em momentos de ansiedade. Ao meu Orientador Profº Dr. Eduardo José Legal, que com muita paciência norteou meus passos durante essa trajetória, permitindo meu crescimento profissional e pessoal. A minha família e amigos, especialmente Juliana Moreton e Clenar Benvenutti a quem tenho eterna gratidão. As acadêmicas/voluntárias de psicologia Carolina Voltolini e Luisa Testoni e também de nutrição, principalmente Romilda e Jaque e a profª Adriana Cherem, que contribuíram com a incansável coleta de dados. A minha banca avaliadora, Adriana Cherem e Josiane Delvan que dispuzeram de seu tempo e saber para contribuir com esse trabalho, meu Muito Obrigada!!!!! E a Psicóloga Marise Aparecida Ramos que muito prontamente aceitou o convite de ser minha banca avaliadora alguns dias antes à apresentação, meu especial Obrigada!! Esse trabalho é fruto de muita paixão pela psicologia, amor, dedicação, paciência, tolerância e superação. Agradeço a todos que contribuíram com o mesmo. Muito Obrigada!

5 4 SUMARIO RESUMO: INTRODUÇÃO EMBASAMENTO TEÓRICO ASPECTOS METODOLÓGICOS Participantes da pesquisa Instrumentos Coleta dos Dados Análise dos Dados Procedimentos éticos APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS RCMAS IMC Imagem corporal CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS APÊNDICES... 38

6 5 RELAÇÕES ENTRE ANSIEDADE, IMAGEM CORPORAL E ÍNDICE DE MASSA CORPORAL EM ESCOLARES DE 7 A 12 ANOS. Orientador: Profº Dr. Eduardo José Legal Defesa: Março de 2009 RESUMO: A busca de um corpo magro tornou-se uma obsessão devido aos padrões estipulados pela sociedade atual. Muitos fatores socioculturais, como cobrança dos pais e amigos, mídia e outros elementos têm afetado sobremaneira a relação das pessoas com seu próprio corpo estimulando-as a se considerarem fora do padrão adequado, causando distorções na percepção de si, ou seja, em sua imagem corporal. Diante disso, o presente estudo teve por objetivo investigar as relações existentes entre o estado nutricional por meio do Índice de massa corporal (IMC), Imagem Corporal (IC) e ansiedade em crianças entre 7 e 12 anos de idade. A presente proposta de pesquisa fez uso da abordagem quantitativa na qual foram avaliadas crianças matriculadas em uma escola de ensino fundamental com a aplicação de uma escala de Ansiedade RCMAS e o instrumento Children s Figure Rating Scale. Para obtenção do IMC foram calculadas as curvas de referência, de acordo com as normas da OMS, a partir da mensuração do peso e altura das crianças. Os dados coletados por meio da escala de ansiedade receberam análise estatística. Para a comparação da variância dos resultados da Escala de Ansiedade em relação ao sexo e à idade foi utilizada a Análise de Variância Multifatorial. Os dados oriundos do instrumento Children s Figure Rating Scale foram computados pela diferença entre o corpo percebido e o ideal (valores negativos = menor que o percebido; valores positivos = maior que o percebido). Os dados de ambos os instrumentos e mais as curvas de referência foram submetidos à análise de correlação para dados não paramétricos. Os resultados demonstraram que 65,3% das meninas e 74% dos meninos estão dentro da faixa de peso normal, porém, 67,9% das meninas e 71,7% dos meninos demonstraram alguma insatisfação com sua imagem corporal. houve correlação entre imagem e o escore total do RCMAS, contudo, os fatores sensibilidade, concentração e mentira I foram significativamente maiores para o grupo dos indivíduos que demonstraram insatisfação corporal. O fator ansiedade generalizada foi quase significativamente maior para este grupo também. Já o fator preocupação foi maior para o grupo dos estudantes satisfeitos com sua imagem corporal. Maior IMC também foi associado a insatisfação corporal. Palavras-chave:.Imagem Corporal; Ansiedade e Índice de massa Corporal Sub-Área de concentração (CNPq) Membros da Banca Profª Drª Josiane Delvan Profª Ms. Adriana Cherem Profº Dr. Eduardo José Legal Professor Orientador

7 6 1 INTRODUÇÃO A obesidade infantil tem crescido muito nos últimos anos, sendo alvo de interesse e preocupação de muitos pesquisadores do desenvolvimento infantil, principalmente no que se refere às conseqüências psicológicas, entre elas, a ansiedade na infância (LUIZ et al., 2005). Um alto nível de ansiedade pode ter como sintoma a obesidade, que possivelmente mascara dificuldades afetivas e relacionais, requerendo um tratamento psicológico urgente (ANDRADE e GORENSTEIN, 2007). As interações precoces em crianças com transtornos de ansiedade podem diminuir a gravidade de psicopatologia na vida adulta, como transtornos alimentares, insatisfação e distorções corporais (MANFRO et al., 2005). A imagem corporal é a maneira como percebemos nosso próprio corpo e desenvolve-se por toda a vida. Para ser construída é necessário que as sensações corporais e a subjetividade humana estejam bem definidas, juntamente com as interações sociais, pois as pessoas carregam consigo o autoconceito provindo dessas relações. Existe uma grande influência cultural sobre a cultura e imagem do corpo, o que pode gerar distorções relacionadas ao universo corporal. Padrões de beleza distorcidos tem contribuído para que a depreciação de si tenha aumentado. Segal, Cardeal, Cordás (2002) afirmam que a insatisfação ou distorção da imagem corporal está associada com a percepção que a pessoa tem de si, não sendo necessariamente a relação direta entre o índice de massa corporal (IMC) e distorção da imagem corporal (DIC). Porém, Pinheiro e Giugliani (2006) apontam que o desejo por um corpo magro prevalece em crianças que apresentam maior IMC, e que o mesmo está associado com a percepção de sentir-se gordo, causando conflitos entre padrões de beleza da atualidade, com os padrões de normalidade estabelecido pela ciência. Os mesmos autores acrescentam que a percepção de ser gordo mesmo não sendo, tem afetado crianças e adolescentes em demasia, sendo que crianças com baixa auto-estima têm maior DIC.

8 7 Cordás e Neves (2007) apontam que uma das maiores comorbidades relacionadas a uma imagem corporal distorcida são os transtornos de ansiedade em conjunto com os depressivos pelo menos em adultos. O comportamento ansioso pode, por sua vez, aumentar a gravidade da distorção corporal uma vez que a exposição dos corpos ou expectativa da mesma (nas aulas de educação física, por exemplo) é relativamente comum durante os anos escolares. Conhecer as relações entre estas comorbidades pode ser um caminho eficaz para evitar problemas mais sérios de transtornos alimentares na vida futura. Diante deste quadro o objetivo dessa pesquisa foi investigar as relações entre ansiedade, IMC e Imagem Corporal na infância, mais precisamente entre crianças de 7 a 12 anos de idade. Para tanto foram levantados os sintomas de ansiedade, a satisfação com a imagem corporal e o índice de massa corporal (IMC) numa amostra de crianças desta faixa etária.

9 8 2 EMBASAMENTO TEÓRICO A Imagem Corporal (IC) é entendida como representações mentais, construída pelos nossos sentidos, provenientes de situações experienciadas, ou seja, é o modo como o corpo se apresenta a nós (ADAMI et al. 2007; MATARUNA, 2007; TAVARES, 2003) A IC é um processo que se desenvolve por toda a vida. Seu significado depende das relações, da singularidade e estrutura orgânica que cada indivíduo possui. Para a construção da Identidade Corporal é necessário que as sensações corporais e a subjetividade humana estejam bem definidas (ADAMI et al., 2007; MATARUNA, 2007) A compreensão do conceito de IC está vinculada ao significado dos termos imagem e corpo e sua definição não é simplesmente uma questão de linguagem, tem uma dimensão muito maior, se pensarmos na subjetividade de cada indivíduo (TAVARES, 2003). Para Russo (2007) a IC se constrói nas interações sociais. Toda cultura tem seu padrão de beleza a ser atingido; aqueles que não conseguem atingi-lo podem sofrer conseqüências, como preconceitos e discriminações. Por exemplo, no caso da obesidade, essas pessoas podem sentir maior dificuldade de locomoção, sofrer de doenças respiratórias, cardiovasculares, colesterol e diabetes altos e outras enfermidades que aparecerão ao longo de suas vidas. No caso específico de crianças Fisberg (2005) aponta que esses fatores podem fazer com que a criança queira afastar-se da vida social, dificultando sua vida interpessoal. Segundo o mesmo autor, o aumento da obesidade atualmente deve-se as pressões diárias, o que faz com que optemos por alimentos de fácil acesso, porém, hipercalóricos a vida sedentária devido à falta de tempo para praticar alguma atividade física, a falta de segurança e outros fatores, fazem com que o problema da obesidade se agrave cada vez mais. A obesidade infantil vem aumentando significativamente no mundo todo. A prevalência da obesidade nos EUA e no Brasil aumentou em torno de 50%, na última década, e cerca de ¼ das crianças são obesas ou apresentam sobrepeso,

10 9 fato que vem atingindo proporções epidêmicas, começando a substituir a desnutrição (CATANEO, CARVALHO e GALINDO, 2005). A obesidade na infância está associada a várias co-morbidades que prejudicam e até reduzem a expectativa de vida das mesmas. Ocorre principalmente nas fases de crescimento, onde há maior necessidade de prevenila, pois 1/3 dos adultos obesos adquiriram o sobrepeso até os quatro ou nove e treze anos de idade (PIZZINATO, 1992). A prevalência da obesidade no Brasil, segundo Neto (2003) é de 40% para as mulheres e 27% para os homens. Sendo que, para obter esse resultado foi utilizado o Método de Índice de Massa Corpórea (IMC), onde se divide o peso em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. O IMC adequado seria em torno de 21, mas os obesos apresentam 30 ou mais (KAPLAN, 1999; LACERDA, 2002; PIZZINATO, 1992; NETO, GAVER, FURTADO, 2003; MELLO, LUFT e MEYER, 2007). Porém, o uso do IMC para crianças e adolescentes não é considerado uma medida válida, visto que nestas fases os indivíduos sofrem rápidas modificações corporais, sendo recomendado o uso de curvas de referência (SEGAL, CARDEAL, CORDÁS, 2002). A criança percebe seu corpo por meio dos sentidos. O corpo é o seu centro, o seu referencial o meio de relação com o outro. Na escola ela desenvolve de forma relevante seu conceito a respeito da Imagem Corporal, percebendo que a aparência pode aproximar ou afastar os colegas. A opinião que os outros têm a respeito de sua Imagem é de extrema importância, pois ela necessita ser aceita (ADAMI et al., 2007). A elaboração desse conceito inicia muito cedo e suas experiências serão úteis para o desenvolvimento da IC e para a representação que essa terá durante toda sua vida, pois essa representação sofrerá adaptações e transformações em cada momento vivido (ADAMI et al., 2007). As atitudes dos pais e familiares interferem significativamente na visão que a criança terá de si. Estudos realizados por Pinheiro e Giugliani (2006) e Mataruna (2007) demonstram que, pais preocupados demasiadamente com seu corpo e peso, tendem a influenciar negativamente no estilo de vida de seus filhos, fazendo com que esses tenham uma percepção distorcida de sua IC.

11 10 Para Tavares (2003), a atitude dos pais, as conversas familiares e as observações dos outros sobre o corpo incrementa a descoberta e o interesse da criança pelo seu corpo. Essa influência afetiva pode afetar seu convívio sócio/cultural, pois somos pressionados em numerosas circunstâncias a concretizar em nosso corpo, o corpo ideal de nossa cultura. O padrão de beleza magro segundo Veggi et al., (2004) tem estimulado muitas mulheres a considerarem seu peso normal, fora do ideal, podendo contribuir para que as mesmas desenvolvam psicopatologias, como ansiedade, depressão e transtornos alimentares. No que se refere à ansiedade, Andrade e Gorenstein (2007) contextualizam que é um estado emocional com componentes psicológicos e fisiológicos que fazem parte das experiências humanas, podendo ser descritas como normal e patológica. Normal quando proporciona desenvolvimento, superação de algo. E patológica quando se refere aos transtornos de ansiedade desproporcional a um evento que a desencadeia. Ainda segundo esses autores, do ponto de vista psicológico, há uma diferenciação quanto à forma com que a ansiedade se apresenta, sendo classificada em ansiedade estado e traço. O estado de ansiedade é conceituado como um estado emocional transitório ou condição do organismo humano que é caracterizada por sentimentos desagradáveis de tensão e apreensão, conscientemente percebidos e por aumento na atividade do sistema nervoso autônomo. Os escores de ansiedade estado podem variar em intensidade de acordo com o perigo percebido e flutuar no tempo. Já ansiedade traço, refere-se a diferenças individuais relativamente estáveis na propensão à ansiedade, isto é, a diferenças na tendência de reagir a situações percebidas como ameaçadoras com intensificação do estado de ansiedade. Os escores de ansiedade traço são menos suscetíveis a mudanças decorrentes de situações ambientais e permanecem relativamente constantes no tempo. A pessoa ansiosa tende a usar a comida como um mecanismo compensatório para seus estados emocionais. Acontecimentos que afetam a rotina causando mudançaslevam as pessoas a aumentar sua ingestão alimentar

12 11 (NETO, GAVER, FURTADO, 2003). A psicologia pode contribuir para que sejam fornecidas informações sobre a mudança de comportamento alimentar, juntamente com apoio psicológico intervindo conforme a necessidade de cada caso. As intervenções precoces em crianças com transtorno de ansiedade podem diminuir a gravidade de psicopatologia na vida adulta, como transtornos alimentares, insatisfação e distorções corporais (MANFRO et al., 2005). parece haver uma relação direta entre o IMC e insatisfação ou Distorção da Imagem Corporal (DIC), visto que, esta insatisfação está relacionada a percepção e não ao peso real que a pessoa possa ter. A DIC pode ser definida como uma preocupação exacerbada com o excesso de peso, freqüentemente causando a exclusão de qualquer outra característica pessoal e avaliação do corpo. No que se refere aos aspectos perceptuais da imagem corporal, adultos que foram crianças obesas tendem a superestimar seu tamanho (SEGAL, CARDEAL, CORDÁS, 2002). O apreço que as pessoas desenvolvem por si, e a percepção de suas habilidades e capacidades são construídas através da interação. As pessoas carregam consigo um autoconceito positivo ou negativo e atuam em função dele. A satisfação que extraem das atividades cotidianas podem ser fatores de risco ou de suporte para a saúde mental das mesmas, visto que, nem todas as pessoas que estejam fora dos padrões estéticos corporais culturais (como os obesos) têm sentimentos negativos sobre o seu corpo. Sentimentos depreciativos são mais encontrados em adultos que foram crianças obesas, cujos pais e amigos depreciavam o seu corpo (CARDOSO e CARVALHO, 2007). Os padrões de beleza atuais tem contribuído para a insatisfação, depreciação de si, pois a mídia hipervaloriza o corpo magro, sarado, perfeito, afastando as pessoas de sua própria identidade corporal. Vê-se uma tendência a homogeneização do biótipo corporal, a busca por um ideal estereotipado, que está além das condições biológicas da maioria das pessoas. Russo (2007) levanta a reflexão sobre as indústrias e serviços associados à beleza do corpo, ressaltando que as mesmas estão encarregadas de criar desejos e reforçar imagens, padronizando-os.

13 12 Esse padrão idealizado quando não alcançado pode ter como conseqüência a insatisfação com a própria imagem. Deste modo, esta insatisfação, bem como os estímulos para as distorções da IC, pode ser conseqüência de uma cultura social, onde a pessoa avalia os padrões estéticos vigentes e internaliza esses valores para si. Segal, Cardeal, Cordás (2002) afirmam que a insatisfação ou distorção da IC está associada com a percepção que a pessoa obesa tem de si, não sendo necessariamente a relação direta entre IMC e DIC, visto que, a preocupação demasiada com o excesso de peso, pode fazer com que a pessoa sinta-se repugnante, não se atendo à nenhuma característica positiva, consequentemente tendo a sensação de que os outros a vejam da mesma forma, com desprezo e horror. Porém estudos realizados por Pinheiro e Giugliani (2006), apontaram que o desejo por um corpo magro prevalece em crianças que apresentam maior IMC, e que o mesmo está associado com a percepção de sentir-se gordo, causando conflitos entre padrões de beleza da atualidade, com os padrões de normalidade estabelecido pela ciência. Diante deste quadro, existe hoje uma tendência a maior exposição a fatores (mídia televisiva, impressa, moda) que tendem a comprometer a satisfação com o próprio corpo e, ao mesmo tempo, gera expectativas nas pessoas para o que deve ser considerado belo, atraente e confiável (ETCOFF, 1999). O temor às formas diferentes do padrão, como a obesidade, tem gerado em crianças e adolescentes, condutas errôneas na alimentação, interferindo na ingestão de nutrientes necessários ao desenvolvimento cognitivo e aumentando o risco de transtornos alimentares (PINHEIRO e GIUGLIANI, 2006). O mesmo autor acrescenta que a percepção de ser gordo mesmo não sendo, tem afetado crianças e adolescentes em demasia. Estudos dos mesmos mostram, que as meninas sofrem mais com esses problemas, pois há uma maior cobrança social pelo ideal de corpo feminino. Foi constatado no estudo, que 17% das meninas com IMC menor que 85, ou seja, peso adequado, se achavam gordas, enquanto esta mesma percepção só foi observada em 9% dos

14 13 meninos com peso adequado. Em ambos (meninos e meninas) predominou a percepção de que seus pais e amigos os preferissem magros. Estes achados sobre a conduta alimentar são mais prevalentes entre jovens do sexo feminino (RUSSO, 2007). Pinheiro e Giugliani (2006) afirmam que crianças com baixa auto-estima têm maior Distorção da Imagem Corporal (DIC), pois a mesma interfere na percepção que a criança tem de si. Para Mataruna (2007), os maus hábitos alimentares são decorrentes da insatisfação corporal aliados a auto-estima diminuída e podem ter como conseqüência, patologias de ordem fisiológica, cognitiva, comportamental e até mesmo social, visto que o culto ao corpo está cada vez mais arraigado em nossa sociedade. A consciência de si baseada no reconhecimento da própria imagem, incluindo aspectos fisiológicos, sociais e afetivos, é um caminho para a transformação do corpo-objeto em corpo-sujeito no contexto de uma vida social significativa e prazerosa (RUSSO, 2007). Os tratamentos para a obesidade e suas co-morbidades são dos mais variados. Envolvem psicoterapia, tratamento nutricional, atividade física, e em alguns casos farmacológicos. É importante a inclusão dos familiares nesses aspectos, visto que todos devem estar cientes e compreender a gravidade do problema, evitando assim, que o tratamento seja boicotado pela relação intrafamiliar. Segal, Cardeal, Cordás (2002) ressaltam que muitos pacientes iniciam um tratamento para perda de peso em busca de melhorias do humor, da auto-imagem e/ou das relações pessoais, sendo essas expectativas muitas vezes superestimadas, pois é necessário que a pessoa acima do peso tenha muita força de vontade e clareza de que deverá adotar mudanças definitivas em sua vida (NETO, 2003; KAPLAN, 1999). Seu tratamento requer uma modificação no estilo de vida, necessitando que toda a família se adapte ao plano de ação elaborado por uma equipe multidisciplinar. A escola também apresenta grande importância, proporcionando

15 14 oportunidades de combate ao sedentarismo, pois neste processo todos devem estar envolvidos para que haja resultados mais satisfatório (PEGOLO, 2007).

16 15 3 ASPECTOS METODOLÓGICOS 3.1 Participantes da pesquisa A população alvo desse estudo foram crianças de 7 à 12 anos de ambos os sexos, matriculadas no ensino fundamental. O número de sujeitos foi definido posteriormente à coleta de dados, uma vez que todas as crianças cujos pais autorizassem a participação estariam aptas a compor a amostra. Para avaliar o estado nutricional das crianças foi realizado o cálculo através do IMC (Índice de Massa Corpórea), obtida através de medidas de altura e peso de cada criança, utilizando-se balança portátil e trena. A autorização foi obtida a partir do envio de um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido aos pais/responsáveis explicando os objetivos do trabalho e os procedimentos a serem utilizados. Na mesma foi esclarecido que se desejassem que seus filhos participassem do estudo, bastava devolver a carta à escola assinada. Tabela 1. Caracterização dos participantes do estudo (n=106). CATEGORIA VARIÁVEIS FREQÜÊNCIA % Sexo Masculino Feminino Idade* 6,5-8,0 8,1-9,5 9, ,01-12, ,0 18,0 36,0 9,0 Série 1ª. 2ª. 3ª. 4ª. 5ª ,0 19,8 19,8 32,1 11,3 *idade: n=100; 6 sujeitos sem especificação.

17 Instrumentos Foram utilizados para esse estudo a escala de Ansiedade RCMAS, desenvolvida por Reynolds e Richmond (1978) e padronizada por Gorayeb (CARDOSO e CARVALHO, 2007) com o título "O que Penso e Sinto" (CATANEO, CARVALHO e GALINDO, 2005) conforme consta no anexo, com objetivo de avaliar o nível de ansiedade da população. Essa escala é dividida em oito fatores relacionados à ansiedade e duas subescalas sobre mentira que objetiva aferir a dissimulação do indivíduo ao responder ao teste. O instrumento é respondido com uma escala nominal do tipo sim e não. Para avaliar a imagem corporal das crianças foi aplicado o instrumento Children s Figure Rating Scale, da autoria de Tiggeman e Wilson-Barrett (1998), traduzido e adaptado para o português por Triches e Giugliani (2007). Este instrumento consiste em dois conjuntos de nove silhuetas masculinas (versão masculina) ou nove femininas (versão feminina). Estas duas colunas de silhuetas são seguidas de três questões: 1) Qual desenho se parece mais com você?, 2) Com qual desenho você gostaria de parecer?; e, 3) Qual desenho você acha que as meninas/os acham mais bonito? De acordo com Triches e Giugliani (2007), considera-se insatisfação corporal quando as escolhas da primeira e segunda questão são diferentes. 3.3 Coleta dos Dados A pesquisadora entrou em contato com uma instituição de ensino fundamental privado para a coleta dos dados. Em seguida, os pais/responsáveis pelas crianças foram esclarecidos sobre os objetivos e procedimentos da pesquisa e, caso concordassem, que assinassem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (em anexo), permitindo a participação das crianças na pesquisa. Os dados foram coletados com crianças no seu horário de aula. Foi agendado um horário para a aplicação dos instrumentos coletivamente. As

18 17 crianças foram avaliadas em pequenos grupos e o pesquisador estava presente para dirimir dúvidas em relação ao preenchimento dos instrumentos. Ao final da aplicação dos instrumentos os participantes foram submetidos à mensuração de peso e altura para respectivo cálculo de IMC. 3.4 Análise dos Dados Os dados coletados por meio da escala RCMAS, receberam análise estatística. Para a comparação da variância dos resultados da Escala de Ansiedade em relação ao sexo e à idade foi utilizada a Análise de Variância Multifatorial (MONTGOMERY, 1976). Os resultados do instrumento Children s Figure Rating Scale, foram computados de acordo com Triches e Giugliani (2007). Deste modo é considerado insatisfação corporal qualquer diferença observada entre a imagem corporal percebida e a ideal. Os escores podem então ser negativos quando a diferença significa que o indivíduo deseja ter um corpo menor, e positivo quando deseja um corpo maior. Os escores do RCMAS, do Children s Figure Rating Scale e do IMC foram submetidos à análise de variância procurando-se relações entre os mesmos. 3.5 Procedimentos éticos Os participantes foram voluntários e não identificados, a não ser pela idade, peso e altura, contudo, para todos eles a coleta de dados só foi realizada após a assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido pelos pais/responsáveis. Também é oportuno frisar que este estudo não tem objetivo clínico, apenas epidemiológico, e seus resultados não tem, desta forma, o mesmo propósito de uma avaliação clínica individual. Assim, os resultados não serão devolvidos individualmente, mas no geral e às escolas. Os pesquisadores se

19 18 colocam à disposição para palestras, encontros ou outra modalidade de divulgação ou esclarecimento que sejam convidados a realizar no âmbito da escola participante. Quanto à condução da pesquisa, ela foi pautada nas resoluções estabelecidas pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS 196/1996) e do conselho federal de Psicologia (CFP 016/2000) que normatizam as pesquisas realizadas com seres humanos na área de saúde e em psicologia.

20 19 4 APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS Os resultados foram apresentados e discutidos na seguinte ordem, primeiramente serão apresentados os escores do questionário de ansiedade RCMAS, depois os índices de massa corporal (IMC), e por fim, os dados sobre a imagem corporal. Após a apresentação destes escores também serão apresentados os resultados dos testes de variância e correlação entre estas variáveis. 4.1 RCMAS Os escores do RCMAS são computados de acordo com o número de respostas positivas para as questões que sinalizam a presença de sintomas de ansiedade. O instrumento foi dividido, em sua versão original, em dez escalas: oito de sintomas relacionados à ansiedade e dois à mentira. Os resultados brutos por escala foram divididos pelo sexo dos respondentes e são demonstrados nas tabelas 2 e 3.

21 20 Tabela 2. Escores dos fatores da escala de ansiedade RCMAS por pontuação e sexo dos participantes. FATORES (PONTUAÇÃO MÁXIMA) PONT. FEMININO FREQUÊNCIA MASCULINO 1. Insegurança ou Ansiedade Antecipatória Preocupação Problemas Relacionados Com o Sono Sintomas Orgânicos Sensibilidade Ansiedade Generalizada Concentração Medo ou Sentimento de inferioridade (35,8%) 15 (28,3%) 10 (18,8%) 8 (15%) 1 (1,8%) 0 2 (3,7%) 9 (16,9%) 11 (20,7%) 11 (20,7%) 20 (37,7%) 14 (26,4%) 16 (30,1%) 18 (33,9%) 5 (9,4%) 23 (43,3%) 19 (35,8%) 9 (16,9%) 2 (3,7%) 31 (58,4%) 13 (24,5%) 7 (13,2%) 2 (3,7%) 15 (28,3%) 19 (35,8%) 14 (26,4%) 5 (9,4%) 10 (18,8%) 22 (41,5%) 14 (26,4%) 7 (13,2%) 6 (11,3%) 21 (39,6%) 10 (18,8%) 12 (22,6%) 4 (7,5%) 24 (45,2%) 11 (20,7%) 12 (22,6%) 5 (9,4%) 1 (1,8%) 0 10 (18,8%) 14 (26,4%) 12 (22,6%) 10 (18,8%) 7 (13,2%) 16 (30,1%) 24 (45,2%) 8 (15%) 5 (9,4%) 19 (35,8%) 21 (39,6%) 6 (11,3%) 7 (13,2%) 33 (62,2%) 12 (22,6%) 5 (9,4%) 3 (5,6%) 17 (32%) 21 (39,6%) 13 (24,5%) 2 (3,7%) 15 (28,3%) 17 (32%) 17 (32%) 4 (7,5%) 12 (22,6%) 22 (41,5%) 12 (22,6%) 4 (7,5%) 3 (5,3%) Pela tabela 2 é possível observar que, de um modo geral, meninos e meninas diferiram suas respostas aos fatores do RCMAS. No item 1 Insegurança ou Ansiedade Antecipatória, 64,2% das meninas e 54,85% dos meninos marcaram pelo menos um ponto, ou seja, apresentaram um dos sintomas deste fator.

22 21 No item 2 relacionado a preocupação 96,3% das meninas para 81,2% dos meninos marcaram um ponto. Problemas relacionados com o Sono no item 3, foram encontrados em 73,6% das meninas e 69,9% dos meninos. No item 4 Sintomas Orgânicos, 56,7% das meninas e 64,2% dos meninos marcaram pelo menos um ponto. Já no item 5, Sensibilidade, verificou-se que 41,6% das meninas e 37,8% dos meninos pontuaram. No item 6, Ansiedade Generalizada, marcaram pelo menos um ponto 71,7% das meninas e 68% dos meninos. Quanto a concentração, item 7, marcaram pelo menos um ponto, 81,2% das meninas e 71,3% meninos. Referente ao item 8, Medo ou Sentimento de inferioridade marcaram pelo menos um ponto 78,7% das meninas e 77,4% dos meninos. Em quase todos os itens as meninas apresentaram mais sintomas do que os meninos, com exceção para sintomas orgânicos. Porém, nenhuma diferença foi estatisticamente significante. A análise dos fatores relacionados à mentira demonstrou que meninos apresentaram maiores índices para Mentira I (81,2%) do que as meninas (73,6%). Porém, no fator Mentira II 94,4% das meninas pontuaram e 88,7% dos meninos também. A escala da Mentira, segundo Gorayeb (1996 apud CARDOSO e CARDOSO, 2007), indica padrões de preocupação relacionados à aprovação social. Então, quanto maior o escore, mais preocupado em aquiescer socialmente, indicando também, ansiedade.

23 22 Tabela 2. Escores dos fatores da escala de ansiedade RCMAS por pontuação e sexo dos participantes. FATORES (PONTUAÇÃO MÁXIMA) PONT. FEMININO FREQUÊNCIA MASCULINO 1. Mentira I Mentira II (26,4%) 11 (20,7%) 9 (16,9%) 6 (11,3%) 8 (15%) 2 (3,7%) 3 (5,6%) 3 (5,6%) 16 (30,1%) 21 (39,6%) 13 (24,5%) 10 (18,8%) 10 (18,8%) 10 (18,8%) 7 (13,2%) 9 (16,9%) 5 (9,4%) 2 (3,7%) 6 (11,3%) 11 (20,7%) 18 (33,9%) 18 (33,9%) Os escores gerais do RCMAS foram analisados por sexo e faixa etária (Tabela 3). Os resultados demonstraram que as médias dos escores podem ser consideradas dentro do padrão como apontado por Gorayeb (1996 apud CARDOSO e CARDOSO, 2007). As diferenças encontradas nos escores entre os dois grupos não foram significativamente diferentes. Tabela 3. Médias dos escores totais do RCMAS por sexo e idade (n= 104). Faixa Etária Feminino Sexo Masculino 6,5 8,0 13,94 15,1 8,1 9,5 16,84 12,75 9, ,5 12,2 >

24 IMC Para o cálculo do IMC, foi utilizado medidas de altura e peso de cada participante por meio de balança portátil e trena, como descrito na sessão metodológica. Os escores do IMC demonstram que a maior parte das crianças se encontra com seu peso normal (eutróficos), como pode ser observado na tabela 4. Tabela 4. Demonstração da classificação dos índices de massa corporal, por sexo dos participantes (n=99)*. CLASSIFICAÇÃO FEMININO MASCULINO BP 8 (16,33) 2 (4,0) EP 32 (65,3) 37 (74,0) OB 9 (18,37) 11 (22,0) 4.3 Imagem corporal Os escores do Children s Figure Rating Scale foram computados da seguinte forma: se há diferença entre como o indivíduo se vê e como gostaria de ser é considerado, para efeito de análise, insatisfação corporal. Desta forma, 32 (30,2%) indivíduos demonstraram satisfação com a sua imagem corporal e 74 (69,8%) insatisfação. Entre os insatisfeitos com o corpo, meninos tem um percentual maior que o das meninas. A distribuição por sexo da imagem corporal é demonstrada na tabela 5.

25 24 Tabela 5. Demonstração da classificação dos índices de imagem corporal, por sexo dos participantes (n=106)*. CLASSIFICAÇÃO FEMININO MASCULINO Satisfeitos 17 (32,1) 15 (28,3) Insatisfeitos 36 (67,9) 38 (71,7) Os dados do RCMAS (escore e fatores) e do IMC foram submetidos à análise de variância para amostras independentes (teste F com correção de Levene) agrupando-os pela imagem corporal (satisfeitos X insatisfeitos). Os grupos apresentaram variação estatisticamente significante nos fatores preocupação, sensibilidade, concentração, mentira I e IMC. O grupo de satisfeitos demonstrou escores maiores no fator preocupação (F=8,410; p=0,005). Já o grupo dos insatisfeitos demonstrou escores maiores nos fatores sensibilidade (F=4,722; p=0,032), concentração (F=4,089; p=0,046), mentira I (F=4,474; p=0,037) e IMC (F= 10,924; p=0,001). Os grupos tenderam a diferença no fator ansiedade generalizada para o grupo dos insatisfeitos (F= 2,637; p= 0,107). As médias do escore total do RCMAS e seus fatores, bem como do IMC são apresentadas na tabela 6.

26 25 Tabela 6. Médias dos escores nas variáveis medidas divididas pela imagem corporal dos respondentes. Variáveis Imagem Corporal Satisfeitos Insatisfeitos RCMAS (escore total) 13,125 14, Insegurança ou Ansiedade Antecipatória 1,062 1, Preocupação 2,343** 2, Problemas Relacionados Com o Sono 1,093 1, Sintomas Orgânicos 1,0 0, Sensibilidade 0,437 0,675* 6. Ansiedade Generalizada 0,906 1,62 QS 7. Concentração 1,093 1,337* 8. Medo ou Sentimento de inferioridade 1,437 1, Mentira I 1,968 2,270* 10. Mentira II 1,781 1,905 IMC 17,018 17,811** *p < 0,05; **p < 0,01; QS = quase significante Pinheiro e Giugliani (2006) afirmam em seus estudos que há relação entre DIC e IMC principalmente em meninas com faixa etária de 11 anos, no presente estudo não houve diferenças significativas entre meninos e meninas em relação à imagem corporal. Contudo, os IMCs maiores foram relacionados à distorção na imagem corporal. Segal, Cardeal e Cordas (2002) afirmam que a distorção não está necessariamente ligada ao IMC, porém seus dados são principalmente pessoas adultas.

27 26 Visualmente há maior insatisfação em crianças de 6,5 a 8 anos de idade (1,757 ± 0,435), de 9,6 a 11 anos (1,667 ± 0,477) e maiores de 11 anos (1,778 ± 0,441). Contudo as diferenças não foram estatisticamente significantes. Quanto a DIC percebeu-se que nessa amostra meninos (71,7%) estão mais insatisfeitos com seu corpo do que as meninas (67,9%), ainda que a diferença não tenha sido estatisticamente significante. Gorayeb (1996) aponta que esta é uma fase de aprovação social na qual meninos desejariam ter corpos maiores para serem aceitos socialmente. A maioria da amostra tem IMC normal, porém a mesma proporção de insatisfação foi encontrada. Com efeito, estudos realizados por Pinheiro e Giugliani (2006) feitos com crianças de 8 a 11 anos de idade também demonstraram resultados similares. A insatisfação esteve ligada ao IMC e também a ansiedade, mas não ao escore total e sim apenas em alguns fatores do RCMAS. Venturini (2000 apud CATANEO; CARVALHO; GALINDO, 2005) encontrou associação entre transtornos relacionados à ansiedade e insatisfação em crianças obesas.

28 27 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS As relações entre a ansiedade, imagem corporal e o IMC, tem demonstrado resultados contraditórios quando comparamos faixas etárias e contextos diferenciados. Isso indica que outros fatores podem estar interferindo nesse processo. De acordo com os dados coletados em nosso estudo é possível afirmar que há evidências de sintomas de ansiedade como demonstrado em alguns fatores do RCMAS, mas não com seu escore total. Identificamos também distorções na imagem corporal, principalmente em relação aos meninos, contudo nem uma diferença sexual ou de idade foi observada, ao contrário do que foi encontrado em outros estudos. Estes resultados estão indicando o que nos referíamos no primeiro parágrafo, ou seja, outras variáveis contextuais (psicossociais) podem contribuir para resultados diferentes em diferentes amostras. A amostra utilizada foi de um colégio privado, com possível nível sócio econômico mais elevado do que o de amostras advindas de instituições públicas de ensino e de uma cidade litorânea, onde a exposição dos corpos principalmente durante o verão é mais intensa. Além disso, temos que levar em consideração que nesta faixa etária estudada a variação de peso e tamanho corporal é alta, isso pode gerar por sua vez vantagens ou desvantagens no status e hierarquia dentro dos grupos. Outra variável importante apontada na literatura é a percepção dos pais em relação ao seu próprio corpo e do de seus filhos, pois isto implica diretamente sobre as práticas de cuidado com o corpo, alimentação e obviamente a própria imagem corporal. Em trabalhos futuros devem ser computados esses aspectos pela adição de variáveis e procedimentos metodológicos mais abrangentes a fim de se conhecer como essas variáveis influenciam os sintomas de ansiedade, insatisfação corporal e nos cuidados com a saúde e alimentação. Os resultados obtidos no trabalho também podem ter sido viesados por fatores que ocorreram ao longo da coleta de dados. Houve bastante dificuldade para aplicação dos testes, principalmente nas crianças menores, pois estavam

29 28 dispersas, sendo necessária a explicação individual para as mesmas, o que acarretou atrasos para as turmas posteriores serem avaliadas. Dificuldades na interpretação de algumas questões, como as relacionadas ao sono (questão 30 do RCMAS: Eu me preocupo quando vou para cama à noite e questão 13: É difícil para mim ir para a cama à noite ), preocupação (questão 22 do RCMAS: Eu me preocupo com o que vai acontecer ) e questões com dupla negativa, (questão 36: Nunca minto, questão 28: Nunca fico bravo e questão 32: Nunca digo coisas que não deveria ), também podem ter prejudicado as respostas dos participantes. Todas essas questões permitem outras interpretações que não de respostas ansiogênicas e podem confundir a interpretação da própria questão. Por exemplo, como relatado por alguns participantes é difícil ir para cama porque preferem ficar assistindo televisão ou na internet, e quanto à preocupação, alguns relataram medo do que poderia acontecer com seus pais (acidentes). Nas questões de dupla negativa, surgiram dúvidas sobre o que se estava negando. No Brasil temos poucos testes que avaliam ansiedade em crianças, entre os mais usados temos o IDATE-C e o RCMAS, mas ambos necessitam de nova avaliação psicométrica. Aponta-se então, a necessidade de padronização de outros instrumentos que avaliem ansiedade em crianças, ou seja, instrumentos que se pautam na realidade brasileira. É importante também agregar dados complementares aos instrumentos utilizados, por exemplo, estudos sobre a autoestima e fatores sociodemográficos, o que implicaria na diminuição da motivação dos respondentes pela sobrecarga de tarefas. Por fim, apontamos a necessidade de mais pesquisas nessa área com a finalidade de estudar a interação entre a imagem corporal e sofrimento psíquico dado o crescente número de casos de transtornos alimentares em nível mundial.

30 29 6 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ADAMI, F. et al. Aspectos da construção e desenvolvimento da imagem corporal e implicações na Educação Física. Lecturas: EF y Deportes Revista Digital, ano 10, n. 83, abr Disponível em: Acesso em: 10 out ANDRADE, L. H. S. G.; GORENSTEIN, C. Aspectos gerais das escalas de avaliação de ansiedade. Revista de Psiquiatria Clínica, São Paulo, v. 25, n. 6, Disponível Acesso em: 09 abr BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Índice das tabelas do NCHS. Disponível em: Acesso em: 15 out CARDOSO, L. K. O.; CARVALHO, A. M. P. Avaliação psicológica de crianças acompanhadas em Programa de Atenção Multiprofissional à Obesidade. Revista Interface: Comunicação, Saúde e Educação, v. 11, n. 22, p , CATANEO, C.; CARVALHO, A. M. P.; GALINDO, E. M. C. Obesidade e aspectos psicológicos: maturidade emocional, auto-conceito, locus de controle e ansiedade. Psicologia: Reflexão e Crítica, v. 18, n. 1, p , CORDÁS, T. A.; NEVES, J. E. P. das. Escalas de avaliação de transtornos alimentares. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 26, n. 1, Disponível em: Acesso em: 08 out ETCOFF, N. O poder do mais belo. Rio de Janeiro: Objetiva, FISBERG, M. Atualização em obesidade na infância e adolescência. São Paulo: Atheneu, KAPLAN, H. Tratado de psiquiatria. Artes Médicas: Porto Alegre, LACERDA, E. M. A. Práticas de nutrição pediátrica. São Paulo: Atheneu, LUIZ, A. M. A. G. et al. Depressão, ansiedade, competência social e problemas comportamentais em crianças obesas. Estudos de Psicologia, v. 10, n. 3, p , MANFRO, G. G. et al. Estudo retrospectivo da associação entre transtorno de pânico em adultos e transtorno de ansiedade na infância. Revista Brasileira de Psiquiatria, v. 24, n. 1, p. 26-9, 2005.

31 30 MATARUNA, L. Imagem Corporal: noções e definições. Lecturas: EF y Deportes Revista Digital, ano 10, v. 10, n. 71, Disponível em: Acesso em: 10 out MELLO, E. D.; LUFT, V. C.; MEYER, F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes? Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 80, n. 3, Disponível em: Acesso em: 02 mar MONTGOMERY, D.C. Design and analysis of experiments. USA, Jonh Wiley & Sons, NETO, A. C; GAVER, J. C.; FURTADO, N. Psiquiatria para estudantes de medicina. EdiPUCRS: Porto Alegre, PEGOLO, G. E. Obesidade infantil: Sinal de Alerta. Nutrição em Pauta. São Paulo: Ano XIII nº 74. Setembro/Outubro PINHEIRO, A. P., GIUGLIANI, E. R. J. Quem são as crianças que se sentem gordas apesar de terem peso adequado? Jornal de Pediatria, Rio de Janeiro, v. 82, n. 3, PIZZINATO, V. T. Obesidade infantil: processo psicossomático evolutivo. São Paulo: Sarvier, RUSSO, R. Imagem corporal: construção através da cultura do belo. Movimento & Percepção, v. 5, n. 6, Disponível em: le=39&mode=pdf. Acesso em: 10 out SEGAL, A.; CARDEAL, M. V.; CORDÁS, T. A. Aspectos psicossociais e psiquiátricos da obesidade. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 29, n. 2, p. p. 81-9, TAVARES, M. da C. G. C. F. Imagem corporal: conceito e desenvolvimento. Barueri, S.P. Manole, TIGGEMAN M.; WILSON-BARRETT, E. Children's figure ratings: relationship to self-steem and negative stereotyping. International Journal of Eating Disorders, v. 23, n. 3, p. 83-8, TRICHES, Rozane Márcia; GIUGLIAN Elsa Regina Justo. Insatisfação corporal em escolares de dois municípios da região Sul do Brasil. Revista de Nutrição, Campinas, 20(2): , mar./abr., 2007 VEGGI, A. B., LOPES, C. S. FAERSTEIN, E. SICHIERI, R. Índice de massa corporal, percepção do peso corporal e transtornos mentais comuns entre

32 31 funcionários de uma Universidade no Rio de Janeiro. Revista de Psiquiatria Clínica, v. 26, n. 4, p , WHO. WHO Child Growth Standards: Methods and development. Disponível em: Acesso em: 15/10/2007.

33 7 ANEXOS 32

34 33 O QUE PENSO E SINTO 1- Eu acho difícil tomar decisões Eu fico nervoso quando as coisas não dão certo para mim Parece que os outros fazem as coisas com mais facilidade que eu Eu gosto de todo mundo que eu conheço Muitas vezes eu tenho falta de ar Eu fico preocupado a maior parte do tempo Eu tenho medo de muitas coisas Eu sou sempre legal Fico bravo por qualquer coisa Fico preocupado com o que meus pais vão dizer para mim Sinto que os outros não gostam do jeito que eu faço as coisas Eu sou sempre bem educado É difícil para mim ir para cama à noite Eu me preocupo com o que os outros pensam de mim Eu me sinto sozinho, mesmo quando há pessoas comigo...

35 Sou sempre bom Muitas vezes, sinto problema no meu estômago Fico triste com qualquer coisa Minhas mãos ficam suadas Sou sempre legal com todo mundo Estou bastante cansado Eu me preocupo com o que vai acontecer As outras crianças são mais felizes do que eu Sempre falo a verdade Tenho sonhos ruins Fico triste sempre que estou com problemas Sinto que alguém vai me dizer que faço as coisas de maneira errada Nunca fico bravo Algumas vezes acordo assustado Eu me preocupo quando vou para cama à noite É difícil para mim prestar atenção no trabalho da

36 35 escola Nunca digo coisas que não deveria Eu me mexo bastante na carteira Sou nervoso Muitas pessoas estão contra mim Nunca minto Em geral eu acho que alguma coisa ruim vai acontecer para mim...

37 36 ESCALA DE JULGAMENTO DA FIGURA CORPORAL MENINAS Por favor, olhe as figuras acima com diferentes tamanhos de corpo. Cada um deles tem um número (1-9). Leia as questões abaixo e coloque no quadradinho ao lado o número da figura que melhor responde a questão. 1. Qual desenho se parece mais com você? 2. Com qual desenho você gostaria de parecer? 3. Qual o desenho você acha que os meninos acham mais bonito?

38 37 ESCALA DE JULGAMENTO DA FIGURA CORPORAL MENINOS Por favor, olhe as figuras acima com diferentes tamanhos de corpo. Cada um deles tem um número (1-9). Leia as questões abaixo e coloque no quadradinho ao lado o número da figura que melhor responde a questão. 1. Qual desenho se parece mais com você? 2. Com qual desenho você gostaria de parecer? 3. Qual o desenho você acha que os meninos acham mais bonito?

39 38 8 APÊNDICES Apêndice 1 TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO Sr(a). Pai/Mãe/Responsável, Gostaria de consultá-lo(a) sobre a participação de seu filho (a) em um trabalho acadêmico cujo objetivo é investigar a relação entre ansiedade, índice de massa corporal e imagem corporal em crianças com idade entre 7 a 10 anos. Para tanto, solicitamos a sua autorização para que seu filho(a) preencha os instrumentos deste estudo: um questionário sobre ansiedade e outro onde ele/ela deverá assinalarem uma figura como ele se vê e como ele gostaria de ser. Também iremos medir o peso e a altura dele(a) com balança de precisão e trena. Quanto aos aspectos éticos, gostaria de informar que: a) seus dados pessoais e da criança/adolescente serão mantidos em sigilo, sendo garantido o seu anonimato; b) os resultados deste trabalho serão utilizados somente com finalidade acadêmica; c) não há respostas certas ou erradas; d) a aceitação não implica que seu filho (a) estará obrigado (a) a participar, podendo interromper sua participação a qualquer momento, mesmo que já tenha iniciado, bastando, para tanto, comunicar aos alunos; e) você e seu filho (a) não terão direito a remuneração pela participação, ela é voluntária; f) este trabalho é de cunho acadêmico e não visa uma intervenção imediata; g) durante a participação, se tiver alguma reclamação, do ponto de vista ético, você poderá contatar com o responsável por este trabalho. Pesquisador responsável: Prof. Dr. Eduardo José Legal edulegal@univali.br Telefone: R Acadêmica Silvana Silveira Quirino Curso de Psicologia da Universidade do Vale do Itajaí CCS R: Uruguai, 448 bloco 25b Sala 401.

40 39 IDENTIFICAÇÃO E CONSENTIMENTO Eu, pai/mãe/responsável por declaro estar ciente dos propósitos do trabalho e da maneira como será realizado e no que consiste a participação de meu filho(a). Diante dessas informações permito a sua participação no trabalho. Assinatura: Data de nascimento:

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