ORGANIZAÇÃO FAMILIAR ANTIGA E ATUAL DO KAIOWÁ DA RESERVA AMAMBAI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ORGANIZAÇÃO FAMILIAR ANTIGA E ATUAL DO KAIOWÁ DA RESERVA AMAMBAI"

Transcrição

1 ORGANIZAÇÃO FAMILIAR ANTIGA E ATUAL DO KAIOWÁ DA RESERVA AMAMBAI JUNIOR MOREIRA CAVALHEIRO 1 Prof. Kaiowá Aldeia Amambaí, Amambaí Profª MS. Veronice Lovato Rossato Orientadora- SED/MS RESUMO Os livros de história contam que, antigamente, muitas famílias indígenas se organizavam fazendo grupos grandes e moravam numa casa gigantesca. Os objetivos desta pesquisa, feita como trabalho final do Curso Normal Médio Ára Verá, em 2010, foram: descrever os modos de convivência das famílias e a forma de se organizarem nessas moradas; desvendar, através da história oral, até quando a comunidade da aldeia de Amambai vivia em casas grandes e como era essa convivência; descobrir por que, com a virada do milênio, esse modo de viver juntos acabou. Para realizar o trabalho, foram feitas entrevistas com pessoas mais velhas que moravam em casas grandes; pesquisa em livros; fotografias e desenhos das casas atuais e antigas; elaboração de um mapa da organização guarani e kaiowá dentro do território. Descobri que a parentela grande do povo Guarani e Kaiowá morava, de fato, numa casa grande todos juntos. Só que os livros não contam que esse tipo de vida acabou, que as famílias hoje estão desestruturadas e que a óga pysy já não existe mais do mesmo jeito. Também não mostram por que essa forma de organização acabou, que vivemos agora confinados, toda parentela esparramada, porque a família grande já não tem mais condições de se sustentar apenas com um pedacinho de terra ou com nenhum. Essa forma de moradia finalizou em 1965 e a última casa durou até a virada do milênio. A desestruturação das famílias teve consequência não só na desunião das famílias, na educação das crianças, e o esparramo das famílias acabou influenciando para a contaminação da língua Guarani e dos costumes do povo. Este trabalho poderá ajudar as escolas, pois, quando os alunos estudarem História, já terão em mãos a história dos seus pais e avos e entender o que está acontecendo com eles. Palavras-chave: Guarani e Kaiowá, organização familiar, Reserva Amambai, óga pysy. 1 Trabalho final do Curso Normal Médio Formação de Professores Guarani e Kaiowá, 3ª turma

2 INTRODUÇÃO Escolhi este tema porque na escola onde eu estudava História dos povos indígenas, via as tribos com uma forma de organização, morando todos numa casa grande. Pensava, então, se a organização Guarani e Kaiowá era dessa forma no passado. Foi então que, numa quarta feira à noite, quando juntava os cursos Ára Verá e Teko Arandu, a professora Leia me disse que eu devia escolher a organização familiar dos Kaiowá, por que eles se organizam todos juntos numa casa só. Ela sugeriu este tema porque conheceu esta história no Campestre, onde morei e, então, lembrei da minha infância em Amambai, onde também conheci a óga pysy. Tendo concluído essa pesquisa, provavelmente ela será útil para várias pessoas, até para os meus filhos no futuro, inclusive a historia de como foi a construção deste trabalho e qual foi a dificuldade que passei para terminá-lo. Espero desvendar o motivo da desorganização das famílias Guarani e Kaiowá hoje. Segundo a História, o que os livros nos contam é que antigamente não só uma, mas todas as famílias de uma etnia, se organizavam fazendo grupos grandes e moravam numa casa gigantesca onde cabiam todas aquelas famílias. A casa era tão grande que tinha até um espaço para fazer a dança, a reza e outras atividades. Despertou em mim a curiosidade de saber por que isso mudou tanto nos dias atuais, o que as famílias pensam sobre esse assunto, se conhecem essa história dos nossos antepassados. E se agora, da forma que está a organização, é melhor do que antigamente, ou não. O outro motivo da escolha do tema foi descobrir porque há separação nas famílias e porque não permanecemos assim até hoje, como antigamente, vivendo nesta forma de convivência. Será que existiam brigas entre as famílias que moravam na casa grande? Nesta casa cabiam mais de noventa pessoas ou até mais. Por que, com a virada do milênio, todo esse costume, o modo de viver tranquilos na paz, felizes todos juntos, acabou? Isso se foi com o tempo e ficou na memória guardada a lembrança dos nossos antepassados Guarani e Kaiowá e outros. E agora, será que se voltarmos a usar as formas de organização familiar, ou seja, a moda antiga tradicional, como seria? Alguma coisa iria mudar ou não? Ou do jeito que estamos levando a nossa organização, hoje, está bom? Será 2

3 que a desorganização das famílias justifica a forma misturada da nossa língua, como o jopara? Agora se vê vovô e vovó sozinhos no seu canto esquecidos. Nem todos constroem suas famílias ao redor da casa dos seus pais. Essa história nós conhecemos através dos livros e dos nossos avos ao redor do fogo, contando a história dos nossos ancestrais. Os objetivos desta pesquisa são descrever os modos de convivência das famílias e a forma de se organizarem na sua morada; desvendar, através da história, até quando a comunidade da aldeia de Amambai vivia em casas grandes e como era essa convivência. Para abordar esse tema trabalhei com entrevista com pessoas mais velhas que moravam em casa grande; estudo bibliográfico; fotografias das casas atuais; mapa da organização guarani e kaiowá dentro do território; descrição etnográfica de uma família grande hoje; e, por fim, o relatório. As pessoas entrevistadas foram o Sr. Cassimiro Leme, de 56 anos; Florentina Acosta, de 70 anos e Mário Soares, de 79 anos. Para fazer as entrevistas, primeiro eu marquei com eles antes, perguntando se eles concordavam de me falar a respeito do assunto. Eles me receberam muito bem, primeiro conversamos sobre diversos assuntos, tomamos terere, até que falou para fazer logo o trabalho. Com cada um deles voltei três vezes, porque não dava para apurá-los, mas algum demonstrou impaciência. O que foi difícil no trabalho foi a busca de informação porque eu tive que correr atrás, com ou sem chuva, para concluir a monografia. Não tirei fotos, porque não existe mais oga pysy em Amambaí, mas achei alguma na bibliografia. As questões a serem pesquisadas nesta história foram as seguintes: Até quando resistiu a última Oga Pysy? Quais eram as famílias grandes de Amambai? Como se chamavam os ocupantes da casa grande? Como se relacionavam as famílias nucleares na casa grande? Será que brigavam mais? Quem era o chefe a Oga pysy e como eles se relacionavam com as famílias nucleares (administração interna na casa grande)? Qual foi o ano inicial desta moradia e durou até que ano? Quando iniciou o sarambipa (esparramo) das famílias? Como eram os cuidados das crianças dentro da grande casa? Será que tinha guacho e como era tratado na casa grande? E como está a organização das famílias hoje? Descrever como as famílias se distribuem hoje na aldeia? Hoje, que as famílias moram em casa separadas, como é o relacionamento entre os parentes? Do grupo familiar? Será que se ajudam menos? 3

4 E hoje, se não for a mãe, quem cuida das crianças? Qual é função da casa grande hoje? Não vou citar a fala de cada um dos entrevistados. A palavra deles foi organizada no texto como um relato único. Sou indígena da etnia Kaiowá, natural da reserva Amambai, no município de Amambai, em Mato Grosso do Sul. Venho de uma família mestiça, sendo que minha família paterna é indígena e minha família materna é não-indígena. Meu avô materno é da Bahia e minha avó materna é paraguaia. Depois que casei, em 2005, fui morar na aldeia Campestre, onde dei aula até Em 2010 voltei para Amambai, perto da minha família, que é bem grande e unida. Apesar de ter antepassado não-indígena, minha mãe e os filhos dela, que somos eu e meus irmãos, meus primos, todos seguem hoje os costumes da família do meu pai, que é Kaiowá. Em Amambai, atualmente, estou dando aula na escola indígena, como substituto. A escola onde trabalho chama-se Escola Indígena Guarani Kaiowá, tem mais ou menos alunos, 41 professores indígenas e 26 não-indígenas. Atende Ensino Fundamental completo e Educação Infantil. Também tem uma escola estadual de Ensino Médio, mas não é indígena. E tem outra escola ao lado da reserva que atende alunos indígenas, nas terras da Missão Presbiteriana. A reserva de Amambai foi reservada com hectares, pelo SPI. Mas foi demarcada com apenas hectares, em Atualmente tem uma população de, aproximadamente, 6 mil habitantes. Segundo a FUNASA, existem na aldeia 1450 famílias nucleares, distribuídas em 1020 casas registradas. A reserva se localiza no município de Amambai, no cone sul de MS, entre Coronel Sapucaia, Ponta Porã e Caarapó e é cortada pela rodovia Ponta Porã-Amambai, no km 04. Sua economia se baseia em pequenas roças e lavouras de soja na aldeia, trabalhos nas usinas de álcool da região, empregos públicos e aposentadorias, além de cestas-básicas do governo e bolsa-família para quem tem filhos na escola. A OGA PYSY 4

5 A oga pysy, que é também chamada de ogajekutu (casa de paus fincados no chão), é uma casa grande onde morava a família extensa. Ela tinha capacidade de abrigar até 100 pessoas. A última casa em Amambai, que acabou em 2000, tinha cerca de 20 metros de comprimento, por 10 metros de largura e 7 de altura, com porta principal aberta para o sol nascente, e mais duas menores nas laterais da casa, posicionadas em cantos contrários. De frente para a porta principal, dentro da casa, havia um altar chamado yvyra i marangatu, feito de paus arredondados com vários instrumentos de reza, tais como mbaraka, takuapu, chiru, kurusu, mimby e um cochinho com a água de cedro para benzimentos. Naquele tempo, cada família de pai, mãe e filhos pequenos, que moravam dentro da casa, o que separava cada grupo era os esteios da casa, sem parede. Todos os seus moradores eram ungidos pelo ñanderu, por isso quem vinha de fora e não era ungido, não podia entrar, a não ser que fosse convidado e benzido pelo ñanderu. Na casa não tinha cama, só redes, e também não tinha móveis, só fogo de chão, panelas e objetivos de caça. Para iluminar a casa, usava-se vela de cera de abelha. Também ninguém podia tocar nos objetos sagrados do Ñanderu, que ficavam descansando no yvyra i marangatu, porque cada homem ou mulher tinha o seu próprio que também ficava aí, para serem usados nas noites e dias de rituais. Hoje em dia, em algumas aldeias, ainda tem oga pysy, só que não é mais moradia, só serve para rituais e é chamada de casa de reza. Ali dentro não seguem mais as normas 5

6 que havia antigamente, qualquer um entra e também toca nos objetos sagrados. Além das rezas, a casa serve também para reuniões da comunidade. O que é mais triste é que muitos indígenas hoje sentem vergonha desta casa e preferem até queimar, como já aconteceu com muitas em várias aldeias. Isso é devido às novas religiões que estão entrando na aldeia, que dizem que tudo o que é tradicional é do diabo. Preferem dar mais valor à religião das igrejas, do que a religião tradicional, discriminando os ñanderu. Por isso eles não querem mais rezar. Segundo o Sr. Casimiro Lemes, é por isso que as casas grandes não existem mais em Amambai, nem como moradia, nem como casa de reza. O Sr. Casimiro conta que, em Amambai, o ano que levou a extinção da oga pysy foi em 1965, finalizando a existência dela na aldeia. Mas, mesmo com a ação discriminada dos próprios irmãos indígenas, uma se firmou e continuou atuando no local, onde permaneceu até a virada do milênio (ano 2000). Os donos não conseguiram mais ter forças para mantêla em pé até o ano em que estamos vivendo. A casa mãe desapareceu, virou cinza, levando com ela, no tempo, toda a história que viveu. A oga pysy, que continuou carregando a história indígena, não teve mais força e deixou que o tempo a levasse junto com o milênio que passamos, deixando-a no passado. A ORGANIZAÇÃO FAMILIAR ANTIGA O lugar onde as famílias grandes moravam chamava-se tekoha, onde construíam suas oga pysy (casa grande). Cada tekoha tinha poucas famílias grandes. A oga pysy era muito importante para o Kaiowá, tinha um grande significado. Era um espaço grande onde todas as famílias se organizavam economicamente, social, política e mais religioso. Nessa casa grande morava avó, neto, pai, mãe; até mesmo animais de estimação como papagaio, quati e macaco eram comuns nessa casa. Também andavam pela casa, os cachorros e as galinhas. Lobinho não podia ser animal de estimação como o cachorro, porque era considerado como alma penada e quando ele aparece para alguém é sinal de que um parente vai morrer. Mas geralmente, ninguém mata lobinho, porque ele tem história de porakue, que quer dizer fantasma, então as pessoas só espantam para assombrar em outro lugar. 6

7 Tekoha guasu - Num único território havia muitos tekoha. Cada tekoha tinha um que comandava, geralmente uma pessoa mais antiga da família. O chefe do tekoha era um homem religioso que sabia rezar. O cuidado e os deveres domésticos eram das mulheres. Os homens se encarregavam de caçar, pescar e fazer roça. As relações entre as famílias eram muito apegadas, porque, em primeiro lugar, entre eles não brigavam. Entendiam que quem fazia as brigas era mau-espírito e acreditavam muito na espiritualidade. Quando alguma criança da família ficava doente, o rezador que curava fazia uma reza a noite toda. Qualquer problema que acontecia entre as famílias, o chefe da casa é que resolvia. Até meados do século 20, as moradias das famílias eram organizadas desse jeito, na convivência na óga pysy. Os Kaiowá acreditam que a casa grande iniciou a partir da existência do grande Deus (Ñanderuvusu), porque Ele mora neste tipo de casa. A oga pysy construída aqui na terra é uma imitação da casa sagrada onde mora o nosso grande pai. E foi passado de geração em geração, que essa oga pysy tinha que ter uma porta principal voltada para onde o sol nasce todos os dias. A oga pysy acabou porque as pessoas que sabiam construir a casa grande morreram e ninguém mais sabe construir. Construir até pode, mas o arquiteto da casa tem que saber a 7

8 reza certa para fazer essa casa. E não existem mais, em Amambai, quem sabe ñembo e (reza); é por isso também que não se constrói mais a casa grande. As crianças eram cuidadas desde o nascimento. Entre 0 e 1 ano, a maioria dos bebês eram cuidados por todos; avo, tio, tia, irmão davam muito carinho para os pequenos. A mãe amamentava até sair o primeiro dente da criança e carregava consigo onde ia. A partir da saída dos primeiros dentes, o cuidado maior já era da avó, do irmão ou irmã mais velhos, mas o cuidado geral não deixava de lado, era obrigação de todos. Toda manhã, quando o sol nascia, a criança era colocada de frente para o sol para fazer jehovasa e se fazia também antes do sol se por. Isso era feito para as crianças terem saúde. Os maiores eram educados de acordo com o que a tradição mandava: respeitar a todos, o ser humano em geral, a natureza, animais e plantas. No caso da menina, ela era educada pela mãe, preparando para a vida adulta. Os meninos eram educados pelo pai para a vida adulta também. Um dos maiores rituais que acontecia na óga pysy era o Kunumi Pepy, a iniciação dos meninos adolescentes para passar para a vida adulta. Eles ficavam dois ou três meses na casa, recebendo ensinamentos do ñanderu, comendo uma comida especial, só de peixe e mbeju, sem sal e sem açúcar. No ritual, eles tinham que tomar muita chícha para ficarem bêbados e não sentir a furada no lábio de baixo, onde era colocado o tembetá, que é uma varetinha feita de resina de uma árvore sagrada, tembetáry. Essa cerimônia só podia ser acompanhada pelos homens que também já tinham o lábio furado. As mulheres não podiam entrar, mas no final, todos participavam de uma grande festa com a chícha e com as danças guachire, guahu e kotyhu. Menino de Amambai, um dia depois de colocar o tembeta,

9 A ORGANIZAÇÃO FAMILIAR ATUAL A partir do século 20 é que as famílias começaram a se esparramar (sarambipa), muitas vezes quando morria uma pessoa mais velha que era da parentela da casa. Cada um procurava o seu destino, no caso da mulher, era seguir o seu marido, o resto mudava para outro lugar. E nesse novo lugar demorava para construir uma nova família. Outra razão foi a civilização não-indígena, quando os fazendeiros começaram a expulsar as famílias de suas terras. Também devemos considerar que o próprio SPI (Serviço de Proteção aos Índios) foi responsável pelo esparramo das famílias, com o surgimento das reservas. Muitas famílias ficavam isoladas umas das outras, algumas ficavam no tekoha antigo e outras procuravam o trabalho na changa, em fazendas vizinhas. E muitos trabalhavam na Companhia Mate Laranjeira. Essa divisão familiar veio também a partir do ano em que foi instalada a capitania, que se intensificou após a entrada da Missão Evangélica Caiuá na aldeia de Amambai, em 1928 e com a criação das oito reservas, em áreas de, no máximo, hectares. Reservas indígenas Guarani e Kaiowá de MS Desde então acabou a harmonia e a paz que existia nas comunidades indígenas dos Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul. Por isso que achamos nossos parentes longe uns 9

10 dos outros. A partir de então, cada reserva já era obrigada a ter nome próprio: Amambai, Limão Verde, Takuapery, Sassoró, Porto Lindo, Pirajuí, Dourados e Caarapó. Hoje as famílias estão desorganizadas, porque não existe mais oga pysy e chefe da família que sabe rezar. A vida na aldeia é diferente de antigamente porque, hoje, quem manda é o Capitão. Há uma política diferente na aldeia, já não há mais um chefe que pertence à família extensa. E também o que está desestruturando as famílias é o casamento, muitas vezes casam com pessoas de uma família que não gosta da outra. Aí começam a se odiar e não vão mais para casa do outro na aldeia e se separam. Outra coisa que desestrutura muito as famílias é o álcool, porque as famílias bebem e acabam brigando, muitas vezes entre os próprios parentes. E sempre a conseqüência disso recai na criança, no caso da menina, ela cai na prostituição, engravida precocemente. A usina também é responsável pela destruição das famílias, porque os pais ficam muitos dias longe de suas casas e a responsabilidade maior é sempre das mulheres e as mulheres, muitas vezes, não dão conta de organizar a família. Até quando os filhos são crianças, as mães conseguem administrar a família, mas quando chegam na adolescência, começam os problemas maiores. A desorganização das famílias acabou se comparando ao modelo de organização das famílias não-indígenas, pois foram obrigadas a seguir este modelo de convivência, uma família separada da outra, mas todas amontoadas dentro da reserva. 10

11 Agora as famílias são nucleares, quer dizer, vivem numa casa pequena só o pai, mãe e filhos e, às vezes, algum adotado, ou agregado, ou mesmo o avô ou avó. Quando conseguem morar perto uns dos outros é bom, mas muitos já não conseguem nem isso. E também a influência de outro tipo de chefia, a dependência de ajuda externa e o trabalho fora da aldeia, já tira a autonomia das famílias. Além disso, hoje já tem outras coisas que estão ajudando a piorar a situação de desunião e descontrole das famílias: as escolas, as igrejas, a televisão, os vídeos, a cidade e outras. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho desta monografia foi feito em cima da realidade dos Guarani e Kaiowá, sobre a forma de organização das famílias indígenas. Na conclusão descobri que a organização dos Guarani e Kaiowá é compatível com a História que conhecemos nos livros didáticos, pelo menos com relação à organização antiga das famílias. A parentela grande de nosso povo morava, de fato, numa casa grande todos juntos. Aprendi também como os Guarani e Kaiowá antigos faziam para se comunicar de uma aldeia para outra. Era por mensagem mandada pelos ñanderu, através da oração (ñembo e) e cânticos (porahéi), convidando a outra aldeia para participar de festa ou coisa parecida. Só que os livros não contam que esse tipo de vida acabou, que as famílias hoje estão desestruturadas e que a óga pysy já não existe mais do mesmo jeito. Também não mostram o motivo por que essa forma de organização acabou. Não mostram que vivemos agora num chiqueirinho, toda parentela esparramada, porque a família grande já não tem mais condições de se sustentar apenas com um pedacinho de terra ou com nenhum. Essa forma de moradia finalizou no ano de 1965 e a última casa durou até a virada do milênio. Concluí que a desestruturação das famílias teve conseqüência não só na desunião das famílias, na educação das crianças, mas também na língua, porque foram falando mais o Português e deixando de lado o Guarani e o esparramo das famílias acabou influenciando para a contaminação de nossa língua e de nossos costumes. O que mais me chamou a atenção na pesquisa foi que toda essa vivência que vínhamos carregando até agora está acabando e ninguém mais está dando valor à nossa cultura, apesar de dizerem que a cultura e a tradição estão no sangue, na pele. Mas só isso 11

12 não adianta, porque cultura e tradição é vivência e, se não voltarmos a praticar tudo o que é nosso, como vamos saber as regras, os passos e os valores da nossa tradição. Além disso, hoje em dia só dão valor ao costume dos brancos e têm vergonha das nossas coisas. E o mais chocante é que toda essa vivência da oga pysy aguentou até pouco tempo atrás e, num tempo muito curto, acabou tudo. Entendo que a organização familiar da forma antiga não seria mais possível adotála, porque hoje todos cresceram dessa forma e acredito que eles não vão mudar. Penso que vai ser muito difícil retomar a convivência antiga, mas, se valorizarmos a família grande unida, com certeza, a comunidade irá pensar na casa grande e mantê-la em pé novamente, embora não mais para morar, mas sim como lugar de festa religiosa. Entendi que como indígena, nós nunca devemos abrir mão do que somos. Mesmo que queiramos ser outra pessoa de uma outra etnia não dá, a nossa identidade jamais será mudada. Mesmo que os costumes da nossa tradição desapareçam nos tekoha, ela sempre estará presente na nossa alma. Por isso devemos dar valor ao que é nosso e defender bravamente a nossa cultura e tradições e revitalizar tudo o que está desaparecendo com o tempo. Vamos acordar! Japaikena! Ndovalei ñamboyke ñande reko, ndovalei ñambuete ambue reko. Ñaha ã mbarete ñamopu ã jevy haguã umi naimbaretevéimava. A lição que tive é que devo incentivar os pequenos que estão crescendo para nunca deixar de ser o que são e dar valor ao que é nosso e que eles têm de aprender a construir os materiais que são nossos, como os de caça e pesca. Mas para caçar, pescar e construir óga pysy precisa ter as condições, que são, principalmente, a terra e a natureza, que hoje já estão muito escassas. Este trabalho irá ajudar muito nas escolas. Quando os alunos estudarem História, eles já terão em mãos a história dos seus pais e avos, que vivenciaram essa época na infância deles. Do mesmo modo que surgiu dúvida em mim, com certeza surgirão em outros e eles já terão mais uma fonte de informações, desta vez feita por um professor Kaiowá, que estudou o Ára Verá, porque esta pesquisa diz quase tudo em relação ao modo como as famílias se organizavam. Consegui superar todas as barreiras e dificuldades que tive com este trabalho. A pesquisa me mostrou todo o trajeto histórico de sofrimento e discriminação do povo Guarani e Kaiowá vivido no passado e até hoje, em um lugar chamado Amambaí. 12

13 Mas eu digo, mesmo que tudo vire em cinza, a óga pysy estará presente conosco todas as noites brilhando no céu como uma estrela olhando para nós, com o espírito guerreiro dos ñanderu, que já viviam muito antes de existir a nova geração atual e que continuam existindo até hoje. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS NASCIMENTO, A. C. e outras. Projeto Criança Kaiowá e Guarani em Mato Grosso do Sul: a realidade na visão dos índios. Campo Grande: UCDB, Fotos: GUARANI KAIOWÁ, Mbo ehára Kuéra. Tynynÿi Ñe ë Nenoasãi. Brasília/DF: MME, GUARANI-KAIOWÁ. Ore rehegua ñe ë. La nostra storia. Roma: Sinnos Editrice, GUARANI RETÃ Povos Guarani na fronteira Argentina, Brasil e Paraguai Ilustrações: JÚNIOR MOREIRA CAVALHEIRO,

* Nascimento: 02/08/1977

* Nascimento: 02/08/1977 Narciso de Oliveira * Nascimento: 02/08/1977 Falecimento: 10/02/2013 Fazia 10 anos que Marisa Conceição Bechert estava separada de Narciso de Oliveira, quando ele faleceu em 10 de fevereiro de 2013. Porém,

Leia mais

V Kuñangue Aty Guasu Assembleia das Mulheres Kaiowa e Guarani 18 a 22 de Setembro de 2017 Encaminhamentos e propostas

V Kuñangue Aty Guasu Assembleia das Mulheres Kaiowa e Guarani 18 a 22 de Setembro de 2017 Encaminhamentos e propostas V Kuñangue Aty Guasu Assembleia das Mulheres Kaiowa e Guarani 18 a 22 de Setembro de 2017 Encaminhamentos e propostas A representante da ONU Mulheres no Brasil Nadine Gasman Aconteceu entre os dias 18

Leia mais

Colégio Madre Carmen Sallés

Colégio Madre Carmen Sallés Colégio Madre Carmen Sallés Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Desde 1962 evangelizando através da educação em Brasília DF AV. L2 NORTE QUADRA 604 Bloco D Tel: 3223-2863 www.carmensalles.com.br

Leia mais

2ª FEIRA 25 de Fevereiro.

2ª FEIRA 25 de Fevereiro. 2ª FEIRA 25 de Fevereiro INTRODUÇÃO Bom dia! Esta semana daremos especial atenção a uma mensagem que o Evangelho de Jesus nos apresenta. O cuidado que devemos ter com o nosso próximo, que é também nosso

Leia mais

O LENHADOR E OS CAJUEIROS

O LENHADOR E OS CAJUEIROS O LENHADOR E OS CAJUEIROS Eduardo B. Córdula e Rafael T. Guerra Uma família de retirantes vinda de uma região castigada pela seca no alto sertão paraibano, onde nada nascia e a água era pouca e ruim, procurava

Leia mais

Nº 5 C Natal e Sagrada Família

Nº 5 C Natal e Sagrada Família Nº 5 C Natal e Sagrada Família Esta semana celebramos nascimento de Jesus, no dia de Natal e depois a festa da Sagrada Família. A Sagrada Família é composta por Maria, José e o Menino Jesus. A Sagrada

Leia mais

Eis-me aqui! Faça-se em mim segundo a Tua Palavra. 2ª FEIRA 21 janeiro

Eis-me aqui! Faça-se em mim segundo a Tua Palavra. 2ª FEIRA 21 janeiro 2ª FEIRA 21 janeiro ORAÇÃO PELA UNIDADE DOS CRISTÃOS Começamos uma nova semana. E uma semana especial: é a Semana de pela unidade dos cristãos. Mas muitos de vocês devem estar a perguntar: mas o que é

Leia mais

Esta história foi criada por: Milton Aberto Eggers Junior, Autor de todo esse livro.

Esta história foi criada por: Milton Aberto Eggers Junior, Autor de todo esse livro. 1 Esta história foi criada por: Milton Aberto Eggers Junior, Autor de todo esse livro. Agradecimentos para: minha namorada, Gabriela Antonio Severino e para minha mãe, Maria Dionéia de Camargo, e para

Leia mais

Anexo Entrevista G1.5

Anexo Entrevista G1.5 Entrevista G1.5 Entrevistado: E1.5 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência 50 anos Masculino Cabo-verde 24 anos em Portugal: Escolaridade: 4ª classe Imigrações prévias: -- crioulo Língua materna:

Leia mais

Transcrição da Entrevista

Transcrição da Entrevista Transcrição da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Praticante Fabrício Local: Núcleo de Arte do Neblon Data: 26.11.2013 Horário: 14h30 Duração da entrevista: 20min COR PRETA

Leia mais

Identificação. ML01 Duração da entrevista 21:39 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (59) Local de nascimento/residência

Identificação. ML01 Duração da entrevista 21:39 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (59) Local de nascimento/residência 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 Identificação ML01 Duração da entrevista 21:39 Data da entrevista 4-8-2012 Ano de nascimento (Idade) 1953 (59) Local de nascimento/residência

Leia mais

Robson Dias. Pelo Espírito Vovó Amália

Robson Dias. Pelo Espírito Vovó Amália Robson Dias Pelo Espírito Vovó Amália Caro Professor, As histórias cênicas e a música são recursos que podemos usar como uma possibilidade a mais para ajudar os alunos na construção de seus conhecimentos.

Leia mais

Identificação. M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência

Identificação. M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 Identificação M09 Duração da entrevista 29:38 Data da entrevista 23-2-2012 Ano de nascimento (Idade) 1953 (58) Local de nascimento/residência

Leia mais

SEMANA DOS SEMINÁRIOS 2ª FEIRA

SEMANA DOS SEMINÁRIOS 2ª FEIRA 2ª FEIRA 12 de novembro INTRODUÇÃO Bom Dia! Começou ontem a semana de oração pelos seminários. Nesta semana, a nossa turma tem a missão de rezar por todos os seminaristas e por aqueles que os acompanham

Leia mais

Anexo Entrevista G2.1

Anexo Entrevista G2.1 Entrevista G2.1 Entrevistado: E2.1 Idade: Sexo: País de origem: Tempo de permanência e 42 anos Masculino Ucrânia 13 anos m Portugal: Escolaridade: Imigrações prévias: 12º ano Não Língua materna: Ucraniano

Leia mais

2ª FEIRA 21 de janeiro INTRODUÇÃO. Vídeo REFLEXÃO ORAÇÃO SEGUE-ME! ESTOU CONTIGO NA AMIZADE COM JESUS!

2ª FEIRA 21 de janeiro INTRODUÇÃO. Vídeo REFLEXÃO ORAÇÃO SEGUE-ME! ESTOU CONTIGO NA AMIZADE COM JESUS! 2ª FEIRA 21 de janeiro INTRODUÇÃO Bom dia! Esta semana ouviremos falar de amizade. Mas, antes de mais, vamos escutar o que alguns de nós pensam sobre este tema. Vídeo O vídeo está disponível na pasta _BomDiaDiario

Leia mais

Transcrição da Entrevista

Transcrição da Entrevista Transcrição da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Praticante Sonia Local: Núcleo de Arte Nise da Silveira Data: 5 de dezembro de 2013 Horário: 15:05 Duração da entrevista:

Leia mais

* Nascimento: 11/10/2011

* Nascimento: 11/10/2011 Homenagem a Davi Henrique da Silva Schmidt * Nascimento: 11/10/2011 Falecimento: 15/10/2011 Em 11 de outubro de 2012, no Hospital Santa Cruz, nascia Davi Schmidt, filho de Fernanda da Silva Schmidt e Paulo

Leia mais

SUMÁRIO. Formação pessoal, Social, Identidade e Autonomia Conhecimento de mundo, Natureza e Sociedade. Matemática

SUMÁRIO. Formação pessoal, Social, Identidade e Autonomia Conhecimento de mundo, Natureza e Sociedade. Matemática SUMÁRIO Formação pessoal, Social, Identidade e Autonomia Conhecimento de mundo, Natureza e Sociedade Quem sou eu? 09 Escrita do Nome 11 A Família 12 Coordenação Motora 14 Meninos e Meninas 18 As plantas

Leia mais

Minha História de amor

Minha História de amor Minha História de amor Hoje eu vou falar um pouco sobre a minha história de amor! Bem, eu namoro à distância faz algum tempinho. E não é uma distância bobinha não, são 433 km, eu moro em Natal-Rn, e ela

Leia mais

História de Elzira Arminda Dummer

História de Elzira Arminda Dummer História de Elzira Arminda Dummer Nascimento: 13 de novembro de 1935 Falecimento: 27 de abril de 2013 Nascida no dia 13 de novembro de 1935, Elzira Arminda Dummer nasceu em São José da Reserva, interior

Leia mais

VÍDEO

VÍDEO 4ª FEIRA 27 de Fevereiro Bom dia! No início desta semana terminámos a Semana Missionária Salesiana. Uma coisa que aprendemos com o testemunho dos missionários foi a importância de cuidarmos uns dos outros.

Leia mais

Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material)

Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material) Número da fita: 0011 Título: Entrevista com Eva da Conceição Mídia: 8mm Time Code in out 00:05 00:40 Imagem da Dona Eva Conceição sentada, plano americano. Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno

Leia mais

DATA DE RETORNO: / /2017. a) Ao analisar as imagens acima, podemos dizer se somos iguais?justifique sua resposta.

DATA DE RETORNO: / /2017. a) Ao analisar as imagens acima, podemos dizer se somos iguais?justifique sua resposta. COLÉGIO DE APLICAÇÃO DOM HÉLDER CÂMARA EXERCÍCIO COMPLEMENTAR 1 TRIMESTRE DISCIPLINA: HISTÓRIA PROFESSOR (A): ALUNO(A):. DATA DE RETORNO: / /2017 SÉRIE: 2 ANO. 1.Observe os alunos da prefessora Márcia.Agora,

Leia mais

2ª FEIRA 12 de novembro

2ª FEIRA 12 de novembro 2ª FEIRA 12 de novembro INTRODUÇÃO Bom dia! Esta semana irá decorrer a Semana de Oração pelos Seminários. As turmas da nossa escola ficarão com a missão de rezar, pelo menos, por um seminarista. O que

Leia mais

Como Jesus, todos os dias, partilha com os outros o que de mais bonito tens dentro de ti: o amor!

Como Jesus, todos os dias, partilha com os outros o que de mais bonito tens dentro de ti: o amor! 2ª FEIRA 25 de Fevereiro Bom dia! Uma coisa que aprendemos com o testemunho dos missionários da semana passada foi a importância de cuidarmos uns dos outros. Cada missionário, na sua missão, é chamado

Leia mais

ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA No. 10 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) IDADES: 7/8 PLANO DE AULA

ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA No. 10 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) IDADES: 7/8 PLANO DE AULA ALIANÇA MUNICIPAL ESPÍRITA DE JUIZ DE FORA (AME-JF) AULA No. 10 Departamento de Evangelização da Criança (DEC) I CICLO A IDADES: 7/8 1. TEMA: Reencarnação - sua lógica PLANO DE AULA 2. OBJETIVO: A criança

Leia mais

Suelen e Sua História

Suelen e Sua História Suelen e Sua História Nasci em Mogi da Cruzes, no maternidade Santa Casa de Misericórdia no dia 23 de outubro de 1992 às 18 horas. Quando eu tinha 3 anos de idade fui adotada pela tia da minha irmã, foi

Leia mais

É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a

É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a É Maria quem nos convida a refletir e guardar no coração a vida e projeto de seu FILHO. A missão dela era nos dar Jesus e fez isso de maneira ímpar. Vamos refletir nos fatos na vida de Jesus onde ELA está

Leia mais

00:09:05,081 --> 00:09:10,571 O Brasil é uma parte do nosso coração.

00:09:05,081 --> 00:09:10,571 O Brasil é uma parte do nosso coração. 0 00:09:05,081 --> 00:09:10,571 O Brasil é uma parte do nosso coração. 1 00:09:11,362 --> 00:09:18,039 Você sabe, uma coisa interessante aconteceu: na Bahia, houve uma reunião com intelectuais de esquerda.

Leia mais

Quando a Bíblia é vista assim, ela parece um livro caído do céu. E aí, acaba negando a relação que a Bíblia tem com a história de um povo.

Quando a Bíblia é vista assim, ela parece um livro caído do céu. E aí, acaba negando a relação que a Bíblia tem com a história de um povo. A Bíblia A Bíblia chegou e chega até nós, sendo Palavra de Deus e Fruto da revelação direta de Deus. Quando a Bíblia é vista assim, ela parece um livro caído do céu. E aí, acaba negando a relação que a

Leia mais

USE SUA CRIATIVIDADE RUMO AO CONHECIMENTO DESENVOLVIMENTO DA AULA CONHECENDO MAIS E MAIS. Êxodo 20:12 e Rute 4: Salmo!

USE SUA CRIATIVIDADE RUMO AO CONHECIMENTO DESENVOLVIMENTO DA AULA CONHECENDO MAIS E MAIS. Êxodo 20:12 e Rute 4: Salmo! Êxodo 20:12 e Rute 4:13-17 Salmo! Salmos 127:3a Ministrar o ensino de maneira que o aluno venha: Perceber que Deus fica alegre com quem é obediente; Compreender que quem obedece vive alegre; Ajudar os

Leia mais

DOC: Depois que você casou sempre morou aqui? INF: não eu morava no Pernambuco aí vim pra cá depois, DOC: Hum. Já casada. INF: hum rum, DOC: Né?

DOC: Depois que você casou sempre morou aqui? INF: não eu morava no Pernambuco aí vim pra cá depois, DOC: Hum. Já casada. INF: hum rum, DOC: Né? Ficha Social nº 69 Informante: V.L.N.S. Idade: 32 Anos Faixa II Sexo: Feminino Escolarização: Analfabeta Localidade: Sítio Romualdo Zona Rural Profissão: Cozinheira Documentadora: Fátima Maria Torres Moreira

Leia mais

Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia aí um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos e muito rico.

Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia aí um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Lc 19, 1-10 Jesus tinha entrado em Jericó e estava atravessando a cidade. Havia aí um homem chamado Zaqueu: era chefe dos cobradores de impostos e muito rico. Zaqueu desejava ver quem era Jesus, mas não

Leia mais

MÃE, QUANDO EU CRESCER...

MÃE, QUANDO EU CRESCER... MÃE, QUANDO EU CRESCER... Dedico este livro a todas as pessoas que admiram e valorizam a delicadeza das crianças! Me chamo Carol, mas prefiro que me chamem de Cacau, além de ser um apelido que acho carinhoso,

Leia mais

A conta-gotas. Ana Carolina Carvalho

A conta-gotas. Ana Carolina Carvalho A conta-gotas Ana Carolina Carvalho Agradeço a Regina Gulla pela leitura atenta e pelas sugestões. Para minha mãe, pela presença. Para Marina, minha afilhada, que quis ler o livro desde o começo. 1 A

Leia mais

2ª FEIRA 12 de novembro

2ª FEIRA 12 de novembro 2ª FEIRA 12 de novembro INTRODUÇÃO Bom dia! Esta semana irá decorrer a Semana de Oração pelos Seminários. Nesta semana temos a missão de rezar por todos os seminaristas e aqueles que os acompanham como

Leia mais

O ENSINO APRENDIZAGEM DA CRIANÇA GUARANI E KAIOWÁ NOS DIAS ATUAIS. 1. Educação e relações étnico-raciais (comunicação oral)

O ENSINO APRENDIZAGEM DA CRIANÇA GUARANI E KAIOWÁ NOS DIAS ATUAIS. 1. Educação e relações étnico-raciais (comunicação oral) O ENSINO APRENDIZAGEM DA CRIANÇA GUARANI E KAIOWÁ NOS DIAS ATUAIS Micheli Alves Machado 1 Maria Beatriz Rocha Ferreira 2 1. Educação e relações étnico-raciais (comunicação oral) Resumo: Este estudo é uma

Leia mais

Anexo Entrevista G2.5

Anexo Entrevista G2.5 Entrevista G2.4 Entrevistado: E2.5 Idade: 38 anos Sexo: País de origem: Tempo de permanência em Portugal: Feminino Ucrânia 13 anos Escolaridade: Imigrações prévias: --- Ensino superior (professora) Língua

Leia mais

suplemento em homenagem a Antonio Brand

suplemento em homenagem a Antonio Brand suplemento em homenagem a Antonio Brand A construção de um sonho Guarani Kaiowá. A história de vida do professor Antonio Jacó Brand na perspectiva dos professores indígenas Guarani Kaiowá de Caarapó Eliel

Leia mais

w Unidade 3 - Lugar de Morar

w Unidade 3 - Lugar de Morar w Unidade 3 - Lugar de Morar w Unidade 3 - Lugar de Morar 1. Leia o texto Quando eu era pequena, morava num bairro só de casas. O lugar era tão calmo que nós podíamos brincar no meio da rua. A turma do

Leia mais

Nº 8C 2º Domingo do Tempo Comum Bodas de Caná

Nº 8C 2º Domingo do Tempo Comum Bodas de Caná Nº 8C 2º Domingo do Tempo Comum-17.1.2016 Bodas de Caná Do Evangelho de hoje, retiramos vários ensinamentos para a nossa vida. Naquele casamento, onde estava Jesus, ia haver uma grande tristeza, porque

Leia mais

Quem vive numa aldeia sabe que todos

Quem vive numa aldeia sabe que todos Um lugar de todos Quem vive numa aldeia sabe que todos são responsáveis por tudo. Ninguém está isento de contribuir para que todos vivam bem e sejam o mais felizes possível. É uma forma encontrada para

Leia mais

CENTRO EDUCACIONAL SIGMA

CENTRO EDUCACIONAL SIGMA 2ºAno 1.2 HISTÓRIA E GEOGRAFIA 4º período 9 de dezembro de 2015 Cuide da organização da sua prova. Escreva de forma legível. Fique atento à ortografia e elabore respostas claras. Tudo isso será considerado

Leia mais

Projeto Identidades. Experiência de vida. Jacqueline Alves

Projeto Identidades. Experiência de vida. Jacqueline Alves Projeto Identidades Experiência de vida Jacqueline Alves Dedico este livro para todos aqueles que fizeram parte de cada dia da minha vida me dando conselhos, ajudando para que pudesse chegar até aqui ao

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Disciplinas: Geografia e História ESTUDOS AUTÔNOMOS Ano: 3º - Ensino Fundamental - Data: 12 / 06 / 2019 Kaxi é um menino do povo indígena Munduruku, que vive em terras dos estados

Leia mais

A todos que de algum modo, pensam fora da caixa.

A todos que de algum modo, pensam fora da caixa. A todos que de algum modo, pensam fora da caixa. 1 Eu tento buscar em minha memória em que momento liguei o meu senso crítico. Só consigo me lembrar de um momento perto do ano de 2001, quando descobri

Leia mais

HOJE FALAMOS DE GRAÇA E PAZ

HOJE FALAMOS DE GRAÇA E PAZ 16 de janeiro HOJE FALAMOS DE GRAÇA E PAZ Bom dia. E boa semana. Hoje começamos o nosso dia com a Palavra de Deus. Penso que sabes o que quer dizer A Palavra de Deus é aquela palavrinha que lemos e escutamos

Leia mais

2ª FEIRA 21 de janeiro

2ª FEIRA 21 de janeiro 2ª FEIRA 21 de janeiro INTRODUÇÃO Bom dia! Esta semana ouviremos falar de amizade. Mas, antes de mais, vamos escutar o que alguns de nós pensam sobre este tema. Vídeo O vídeo está disponível na pasta _BomDiaDiario

Leia mais

Real Brazilian Conversations #37 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com

Real Brazilian Conversations #37 Premium PDF Guide Brazilian Portuguese Podcast, by RLP reallylearnportuguese.com Subjects on this conversation: The life in Montes Claros, hobbies and life in general. Context: In this conversation André talks to his cousins, Melissa e Larissa. They about their lives, what they like

Leia mais

Projeto Intermunicipal Ruas da Lezíria

Projeto Intermunicipal Ruas da Lezíria Município do Cartaxo Agrupamento Marcelino Mesquita Escola Básica do 1.º ciclo n.º 2 do Cartaxo Projeto Intermunicipal Ruas da Lezíria Ano Letivo 2011/2012 Turma 2.º A Bilhete de Identidade e se a turma

Leia mais

Identificação Duração da entrevista 25:20 Data da entrevista Ano de Nascimento (Idade) 1974 (38) Local de nascimento/residência FL07:

Identificação Duração da entrevista 25:20 Data da entrevista Ano de Nascimento (Idade) 1974 (38) Local de nascimento/residência FL07: 1 Identificação FL07 Duração da entrevista 25:20 Data da entrevista 7-10-2012 Ano de Nascimento (Idade) 1974 (38) Local de nascimento/residência Lisboa/Lisboa Grau de escolaridade mais elevado Licenciatura

Leia mais

O EU CRIANÇA INDÍGENA A PARTIR DA FALA DE ACADÊMICOS INDÍGENAS. Flávio Rafael Ventura Candia (UCDB) Bolsista PIBIC/CNPQ. Adir Casaro Nascimento (UCDB)

O EU CRIANÇA INDÍGENA A PARTIR DA FALA DE ACADÊMICOS INDÍGENAS. Flávio Rafael Ventura Candia (UCDB) Bolsista PIBIC/CNPQ. Adir Casaro Nascimento (UCDB) O EU CRIANÇA INDÍGENA A PARTIR DA FALA DE ACADÊMICOS INDÍGENAS Flávio Rafael Ventura Candia (UCDB) Bolsista PIBIC/CNPQ Adir Casaro Nascimento (UCDB) Resumo O trabalho foi desenvolvido a partir de desdobramento

Leia mais

2ª FEIRA 01 de outubro

2ª FEIRA 01 de outubro 2ª FEIRA 01 de outubro INTRODUÇÃO Bom dia! Sabias que hoje é o dia Mundial da Música. Aposto que todos os que aqui estamos gostamos de ouvir música. Já pensaste que a mesma música pode ser apreciada por

Leia mais

Iracema ia fazer aniversário. Não

Iracema ia fazer aniversário. Não Estórias de Iracema Maria Helena Magalhães Ilustrações de Veridiana Magalhães Iracema ia fazer aniversário. Não sabia muito bem se ela podia convidar a turma do Hospital por motivos fáceis de explicar,

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Tema Transversal: Cultivar e guardar a Criação Disciplina: História / ORIENTAÇÃO DE ESTUDOS - RECUPERAÇÃO Ano: 2º - Ensino Fundamental Aluno(a): N o : Turma: Professora: Data: 11

Leia mais

13. Já tiveste de ir a Conselho de Turma por teres tido mau comportamento? Não

13. Já tiveste de ir a Conselho de Turma por teres tido mau comportamento? Não (não preencher) N.º DO QUESTIONÁRIO 1. Escola 5º ano 6º ano Turma 2. N.º do aluno 3. Rapaz Rapariga 4. Ano de nascimento 5. Nasceste em Portugal? Sim Não Em que país nasceste? Vivo em Portugal há anos

Leia mais

Em um feriado, a família do Fernando resolveu dar uma volta no parque, em uma cidadezinha no interior. Muitas coisas interessantes

Em um feriado, a família do Fernando resolveu dar uma volta no parque, em uma cidadezinha no interior. Muitas coisas interessantes Em um feriado, a família do Fernando resolveu dar uma volta no parque, em uma cidadezinha no interior. Muitas coisas interessantes aconteceram. Vamos ver o que houve? Vovô! Chegamos, finalmente! Eu já

Leia mais

Garoto extraordinário

Garoto extraordinário Garoto extraordinário (adequada para crianças de 6 a 8 anos) Texto: Lucas 2:40-52 Princípio: ser como Jesus Você vai precisar de um fantoche de cara engraçada, um adulto para manipular o fantoche atrás

Leia mais

O problema fundiário em Mato Grosso do Sul: o caso Sucuri Y

O problema fundiário em Mato Grosso do Sul: o caso Sucuri Y O problema fundiário em Mato Grosso do Sul: o caso Sucuri Y Rosa Sebastiana Colman Os Kaiowá e Guarani do sul de Mato Grosso do sul vivem, atualmente, um momento de grandes impasses como o aumento da violência

Leia mais

Jean-Yves Garneau. O rações da noite. antes de dormir EDITORA AVE-MARIA

Jean-Yves Garneau. O rações da noite. antes de dormir EDITORA AVE-MARIA Jean-Yves Garneau O rações da noite antes de dormir EDITORA AVE-MARIA As orações contidas neste livro são para você que começa a aprender a ler. Verá que há muitas orações. Com o tempo, aprenderá a escolher

Leia mais

NÃO TEMAS! NA TUA MISSÃO! 2º CICLO

NÃO TEMAS! NA TUA MISSÃO! 2º CICLO 2ª FEIRA 09 DE OUTUBRO Bom Dia! Esta semana terminam as comemorações dos cem anos das aparições de Nossa Senhora aos três pastorinhos. Uma das pastorinhas, a Lúcia, já mais velha, escreveu algumas memórias

Leia mais

Escola Bíblica AD Blumenau

Escola Bíblica AD Blumenau LIÇÃO 5 - IRMÃOS, PRESENTES DO MEU AMIGO Olá querido professor (a) da classe Jardim de Infância hoje estarei apresentando mais algumas dicas e subsídios para a sua aula. TEXTO BÍBLICO 1 Samuel 17.12-18,22

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex Praticante Denise Local: Núcleo de Arte Albert Einstein Data: 03.12.2013 Horário: 10 h30 Duração da entrevista: 1h.

Leia mais

Entidade Mantenedora: SEAMB Sociedade Espírita Albertino Marques Barreto CNPJ: / ALUNO(A): A5

Entidade Mantenedora: SEAMB Sociedade Espírita Albertino Marques Barreto CNPJ: / ALUNO(A): A5 Entidade Mantenedora: SEAMB Sociedade Espírita Albertino Marques Barreto CNPJ: 16.242.620/0001-77 ALUNO(A): A5 Entidade Mantenedora: SEAMB Sociedade Espírita Albertino Marques Barreto CNPJ: 16.242.620/0001-77

Leia mais

Os Relógios. O relógio de Sol

Os Relógios. O relógio de Sol Os Relógios Ó Tio João onde é que foi o primo Manuel? perguntava a ovelha Tété ao Tio João Nabiça foi à vila comprar um relógio de pulso porque o dele se partiu respondeu-lhe ele. Ora ainda bem que falámos

Leia mais

Como Ajudar o Mundo?

Como Ajudar o Mundo? Como Ajudar o Mundo? Todos dizem como salvar o mundo, mas será mesmo que fazem o que falam? André tem 8 anos. Certo dia estava em uma aula de ciências e sua professora disse que o mundo está sofrendo com

Leia mais

2ª FEIRA 25 DE SETEMBRO Não Temas! Estou Contigo na Tua Família

2ª FEIRA 25 DE SETEMBRO Não Temas! Estou Contigo na Tua Família Bom dia! : 2ª FEIRA 25 DE SETEMBRO Depois de um fim de semana para (re)carregar energias, espera-nos uma semana em cheio. Nesta semana vamos falar da importância da família e de como a devemos tratar como

Leia mais

Modo de vida antigamente na Ilha São Jorge

Modo de vida antigamente na Ilha São Jorge Modo de vida antigamente na Ilha São Jorge Antigamente Segundo as entrevistas que fizemos, a vida em São Jorge não era nada fácil. As famílias, eram muito numerosas, umas tinham 10 filhos outras tinham

Leia mais

FAMÍLIA, LUGAR DE PERDÃO 2ª FEIRA 08 outubro Bom dia! E boa semana. Esperamos que este fim de semana prolongada tenha dado para estar em família. E por falar em família, esta semana dedicaremos a nossa

Leia mais

A Ética do compromisso

A Ética do compromisso A Ética do compromisso O Pequeno Rei, Jay C. I. Versão em português www.littlekingjci.com Agradecemos que nos ajude a contar a nossa pequena estória no maior número possível de línguas. Por favor traduza

Leia mais

Não Fale com Estranhos

Não Fale com Estranhos Não Fale com Estranhos Texto por: Aline Santos Sanches PERSONAGENS Cachorro, Gato, Lobo, Professora, Coelho SINOPSE Cachorro e Gato são colegas de classe, mas Gato é arisco e resolve falar com um estranho.

Leia mais

NÃO TEMAS CONFIAR EM DEUS, COM D. BOSCO! 1º CICLO

NÃO TEMAS CONFIAR EM DEUS, COM D. BOSCO! 1º CICLO 2ª FEIRA 08 DE JANEIRO DE 2018 Caseta de D. Bosco Bom Dia! Durante este mês de Janeiro, dedicado especialmente a São João Bosco, vamos viajar pelos sítios onde este santo, fundador dos salesianos, viveu,

Leia mais

Quando o Sol se apaixonou pela Lua. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016

Quando o Sol se apaixonou pela Lua. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016 Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Curso Superior de Tecnologia em Jogos Digitais 2016 Quando o Sol se apaixonou pela Lua Letícia Cruz RA00178896 Linguagem Audiovisual e Games Eliseu Lopes Desenho

Leia mais

Mas que tentações? Fazer o que se quer, ir pelo caminho mais fácil, preguiça, mandar nos outros (poder), fazer as coisas sem pensar.

Mas que tentações? Fazer o que se quer, ir pelo caminho mais fácil, preguiça, mandar nos outros (poder), fazer as coisas sem pensar. 2ª FEIRA 11 de março QUARESMA- Pela estrada de Jesus Rumo à Vida Feliz GPS Bom dia! Iniciamos o tempo da quaresma. 40 dias antes da Páscoa. Como tem acontecido todos os anos, temos para a comunidade alguns

Leia mais

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este

Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este Vivo num sonho que não é realidade Faz parte do meu viver Crescer sonhando esquecendo os planos Sou eu quem vivo esta é minha vida Prazer este EU Hoje deixei pra lá me esqueci de tudo Vivo minha vida sobre

Leia mais

Professora: Deisi Meri Menzen Escola 1º de Maio. Sequencia de Outubro/novembro Identidade. Competências. Objetivos

Professora: Deisi Meri Menzen Escola 1º de Maio. Sequencia de Outubro/novembro Identidade. Competências. Objetivos Professora: Deisi Meri Menzen Escola 1º de Maio Sequencia de Outubro/novembro 2013- Identidade Competências Objetivos Estratégias em Língua Portuguesa (contemplando os 4 eixos: Leitura; Produção de textos;

Leia mais

2ª FEIRA 08 de outubro

2ª FEIRA 08 de outubro 2ª FEIRA 08 de outubro INTRODUÇÃO Bom dia! Esta semana dedicaremos a nossa atenção à família. O Papa Francisco diznos que a Família é lugar de perdão. Vamos ver um pequeno filme que mostra um pouco o que

Leia mais

Eis-te aqui! Eis um livro com uma mensagem! - O perdão do teu passado - Um propósito para a tua vida futura - Uma morada no céu

Eis-te aqui! Eis um livro com uma mensagem! - O perdão do teu passado - Um propósito para a tua vida futura - Uma morada no céu Eis-te aqui! Eis um livro com uma mensagem! Uma mensagem que vai responder à tua pergunta o que posso fazer aqui na terra? Há uma mensagem que responde a todas as tuas perguntas e dúvidas. Este livro demonstra

Leia mais

Com Maria, Missão de PAZ!

Com Maria, Missão de PAZ! 23 de outubro ALGUNS MOTIVOS PARA SERMOS FELIZES E SABERMOS AGRADECER Bom dia! Algumas vezes, esperamos a chegada de algum acontecimento especial para celebrar. Por exemplo: uma festa, um aniversário,

Leia mais

Projeto: Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória

Projeto: Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória Projeto: Quilombos do Vale do Jequitinhonha: Música e Memória Instituição responsável: Nota Musical Comunicação www.quilombosdojequitinhonha.com.br Entrevistada: Vicencia de Souza Oliveira Comunidade de

Leia mais

Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de

Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de Às vezes me parece que gosto dele, mas isso não é sempre. Algumas coisas em meu irmão me irritam muito. Quando ele sai, por exemplo, faz questão de sair sozinho. E me chama de pirralho, o que me dá raiva.

Leia mais

Vivência das famílias e pessoas com doença falciforme

Vivência das famílias e pessoas com doença falciforme Vivência das famílias e pessoas com doença falciforme Maria Zenó Soares Presidenta da Dreminas Coordenadora Geral da Fenafal Conselheira Nacional de saude Os e as assistentes sociais emprestam suas vidas

Leia mais

Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material)

Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material) Número da fita: 0037 Título: Entrevista com D. Mariana e Seu Pedro Mídia: Mini DV Time Code in Out 00: 08 02: 35 S. Pedro Antonio e D. Mariana num sofá, com uma bandeira de folia ao lado. (o filme começa

Leia mais

ALTRUÍSMO- PENSAR NO OUTRO

ALTRUÍSMO- PENSAR NO OUTRO 2ª FEIRA 25 fevereiro ALTRUÍSMO- PENSAR NO OUTRO Bom dia! E boa semana. Os gestos são uma manifestação dos nossos valores e daquilo em que acreditamos. A pequenina história que vamos escutar quer-nos ajudar

Leia mais

Vivência Indígena. Campo Novo do Parecis - MT

Vivência Indígena. Campo Novo do Parecis - MT Vivência Indígena Campo Novo do Parecis - MT Eles foram os primeiros habitantes do Brasil. Eles têm hábitos incomuns, tradições incomparáveis e suas próprias línguas maternas. Que tal ter experimentar

Leia mais

Interpretação de textos Avaliação Parcial II. Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade

Interpretação de textos Avaliação Parcial II. Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade Interpretação de textos Avaliação Parcial II Língua Portuguesa Brasileira Antonio Trindade Verbo ser Que vai ser quando crescer? Vivem perguntando em redor. Que é ser? É ter um corpo, um jeito, um nome?

Leia mais

Leitura: 1 Cor 12, 4-11 Leitura da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios

Leitura: 1 Cor 12, 4-11 Leitura da primeira Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios Bodas de Caná Do Evangelho de hoje, retiramos vários ensinamentos para a nossa vida. Naquele casamento, onde estava Jesus, ia haver uma grande tristeza, porque o vinho se tinha acabado. Acabar o vinho

Leia mais

S. DOMINGOS SÁVIO, ALUNO SALESIANO

S. DOMINGOS SÁVIO, ALUNO SALESIANO S. DOMINGOS SÁVIO, ALUNO SALESIANO 2ª FEIRA 06 de maio Hoje celebramos a festa de S. Domingos Sávio! Domingos foi um rapaz muito bom, que seguiu os conselhos de D. Bosco e o seu maior desejo era ser santo.

Leia mais

Transcrição da Entrevista

Transcrição da Entrevista Transcrição da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Praticante Igor Local: Núcleo de Arte Nise da Silveira Data: 05 de dezembro de 2013 Horário: 15:05 Duração da entrevista:

Leia mais

Aexo 3 Dados das entrevistas do grupo 1

Aexo 3 Dados das entrevistas do grupo 1 Aexo 3 Dados das entrevistas do grupo 1 Grupo I Informantes idade Sexo profissão Escolarida de Tempo de imigração em Portugal Língua materna E1.1 51 anos Masc. -- 6ª classe 40 anos Crioulo cv E1.2 53 anos

Leia mais

Àhistória de uma garota

Àhistória de uma garota Àhistória de uma garota Gabriele é uma menina cheio de sonhos ela morava com sua mãe Maria seu pai Miguel Gabriele sofre muito ela tem apena 13 anos e já sofre Deus de quando ela era pequena a história

Leia mais

O MUNDO QUE DEUS SONHOU PARA MIM E MINHA FAMÍLIA

O MUNDO QUE DEUS SONHOU PARA MIM E MINHA FAMÍLIA Estudante: Ano: 6º Turma: Educador: Wagner Melo C. Curricular: Educação Religiosa O MUNDO QUE DEUS SONHOU PARA MIM E MINHA FAMÍLIA Deus nos criou para convivermos com outras pessoas e sermos felizes. A

Leia mais

2ª FEIRA 25 DE SETEMBRO Não Temas! Estou Contigo na Tua Família

2ª FEIRA 25 DE SETEMBRO Não Temas! Estou Contigo na Tua Família Bom dia! : 2ª FEIRA 25 DE SETEMBRO Depois de um fim de semana para (re)carregar energias, espera-nos uma semana em cheio. Nesta semana vamos falar da importância da família e de como a devemos tratar como

Leia mais

Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material)

Vídeo Áudio Tema Comentário imperdível (interno ao material) Número da fita: 0076 Título: Entrevista com Antônio Seixas e Benedito Seixas Mídia: Mini DV entrevista também gravada em áudio (k-7) Time Code in out 00: 00: 05 00: 01: 28 S. Antônio e S. Benedito na varanda

Leia mais

Brincar para aprender

Brincar para aprender Troca do Livro Lundi Français Curitiba, le 29 mai 2017. Prends ton cahier de classe et copie : Colorie: LIÇÕES DE FRANCÊS, PORTUGUÊS, HISTÓRIA E VIVÊNCIA RELIGIOSA - 3 ano Semana de 29 de maio a 2 de junho

Leia mais

Meu Amigo Bolacha. Natael Noé Santana

Meu Amigo Bolacha. Natael Noé Santana Meu Amigo Bolacha Natael Noé Santana Sorocaba SP 2015 Edição do Autor ISBN-13: 978-1514258484 ISBN-10: 151425848X 2 Este livro dedico especialmente a minha linda filha Lívia, a pessoinha que eu mais amo

Leia mais

Historia de Vida Renê de Souza Sperb: modista por vocação!

Historia de Vida Renê de Souza Sperb: modista por vocação! Historia de Vida Renê de Souza Sperb: modista por vocação! A história de vida da mãe, Rene de Souza Sperb será contada a partir dos acervos mantidos pela família, fotos, álbuns e mensagens descritas neste

Leia mais

História de José Inácio Scheibler

História de José Inácio Scheibler História de José Inácio Scheibler Nascimento: 28 de novembro de 1954 Falecimento: 20 de outubro de 2009 No dia 28 de novembro de 1954 nascia José Inácio Scheibler no distrito de Monte Alverne município

Leia mais

PETRA NASCEU COMO TODAS AS CRIANÇAS. ERA UMA

PETRA NASCEU COMO TODAS AS CRIANÇAS. ERA UMA A menina PETRA NASCEU COMO TODAS AS CRIANÇAS. ERA UMA menina alegre e muito curiosa. O que a diferenciava das outras crianças é que desde muito pequenina ela passava horas na Floresta do Sol conversando

Leia mais