O Registo do Envolvimento de Grupo. Maria da Paz Mascarenhas, Ana Isabel Pinto, Joaquim Bairrão

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1 1 Mascarenhas, M. P., Pinto. A. I., & Bairrão J.(2004). Registo do Envolvimento de Grupo. In C. Machado, L. Almeida, M. Gonçalves, & V. Ramalho (Coord.), X Conferência Internacional. Avaliação Psicológica: Formas e Contextos - Vol. X. Actas (pp ). Braga: Psiquilíbrios Edições O Registo do Envolvimento de Grupo Maria da Paz Mascarenhas, Ana Isabel Pinto, Joaquim Bairrão Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto Resumo A literatura tem demonstrado que o envolvimento do grupo de crianças funciona como um indicador da qualidade dos contextos educativos, tomando-se como unidade de avaliação a criança (Katz, 1992). Neste sentido, o Registo do Envolvimento de Grupo (Engagement Check II, McWilliam,1998) é um procedimento de amostragem por intervalos no tempo, concebido para medir a percentagem de crianças envolvidas nas actividades realizadas no contexto de salas de creche ou de jardim de infância. Neste estudo foram envolvidas 30 salas de actividades pertencentes a 15 creches da Área Metropolitana do Porto. Em cada sala foram efectuadas 3 observações em situação de jogo livre. Os resultados incluem informação relativa às características psicométricas dos dados, nomeadamente a fidelidade determinada com base no cálculo do acordo interobservadores e do Coeficiente de Correlação Intraclasses. Os resultados obtidos contribuem para demonstrar a utilidade do Registo do Envolvimento de Grupo como uma medida útil na avaliação da qualidade do ambiente das salas de creche, constituindo um complemento fundamental a medidas mais globais da qualidade dos contextos educativos em idades precoces. Introdução Numerosos estudos sobre desenvolvimento precoce têm realçado a importância crítica de elevados níveis de envolvimento, considerando que a participação activa no meio constitui um percursor para a aprendizagem e o desenvolvimento (McWilliam, Trivette, & Dunst, 1985; McWilliam & Bailey, 1992, 1995; Dunst & McWilliam (1988).; Raspa, McWilliam, & Ridley, 2001; de Kruif, McWilliam, & Ridley, 2001).

2 2 O envolvimento tem sido definido como a quantidade de tempo que as crianças passam a interagir activa e atentamente com o meio de uma forma desenvolvimentalmente e contextualmente adequada ((McWilliam & Bailey, 1992; Ridley, McWilliam, & Oates, 2000). A adequação desenvolvimental requer que o comportamento seja adequado às capacidades e à idade desenvolvimental da criança, e a adequação contextual requer que o comportamento seja adequado à actividade que está a ser realizada e às expectativas da situação. A literatura sobre envolvimento considera que o tempo que a criança passa em actividades adequadas é condição necessária, senão suficiente, para que ocorra mudança desenvolvimental, sugerindo que o envolvimento é um factor mediador importante na aprendizagem de crianças pequenas (McWilliam, Trivette, & Dunst, 1985; McWilliam & Bailey, 1992, 1995). Diversos autores referidos por Ridley, McWilliam e Oates (2000) sugerem que as crianças que estão atentas ou que interagem de uma forma consistente com o meio, têm mais probabilidades de desenvolver competências específicas. De facto, diversas investigações referidas pelos mesmos autores têm demonstrado que quando o envolvimento é sistematicamente promovido nas salas de actividades que as crianças frequentam, estas têm maior probabilidade de se envolver em actividades desenvolvimentalmente adequadas, tendo mesmo alguns estudos concluído que níveis mais elevados de envolvimento estão relacionados com níveis mais elevados de realização académica. Pode assim presumir-se que é desejável que ocorram elevados períodos de tempo de envolvimento (McWilliam & Bailey, 1992). Diversos factores influenciam o desenvolvimento da criança, nomeadamente o seu ambiente familiar, a creche que frequenta, o grupo etário a que pertence, as experiências com os pares, e o comportamento do professor. É, no entanto,

3 3 provavelmente, através do envolvimento da criança com o seu meio que estes factores afectam o seu desenvolvimento global. (Quality and Engagement Study, 1999). A quantidade e a qualidade do envolvimento da criança podem ser influenciadas por diversos factores: (a) o ambiente físico da creche que frequenta (e.g., o tipo e a natureza das actividades da sala, a acessibilidade e disponibilidade de materiais, pares e adultos), o ambiente social (o horário diário, rotinas, transições), as características do educador (formação, experiência, estilos de ensino) e as características da criança (e.g., idade desenvolvimental, género, temperamento) (de Kruif, McWilliam & Ridley, 2001). Diversos estudos constataram que o nível de sofisticação do envolvimento das crianças e a frequência das suas interacções com pares aumentam à medida que a idade cronológica e a idade desenvolvimental também aumentam. Isto é, as crianças mais velhas passam mais tempo em comportamentos sofisticados (resolução de problemas, jogo simbólico, linguagem oral ou gestual, construções), interagem menos com adultos e estão menos tempo não envolvidas, do que crianças mais pequenas (de Kruif & McWilliam, 2000; McWilliam & Bailey, 1995; Quality and Engagement Study, 2001). Por outro lado foram encontradas associações entre a qualidade dos contextos educativos e o envolvimento das crianças. Crianças que frequentam salas de creche de qualidade mais elevada passam mais tempo envolvidas em envolvimento sofisticado ou a interagir activamente com o meio de uma forma desenvolvimentalmente adequada e menos tempo com comportamentos passivos ou não sofisticados, enquanto crianças que frequentam creches e jardins de infância de baixa qualidade passam mais tempo não envolvidos ou envolvidas em comportamentos não sofisticados (Quality and Engagement Study, 2001). Ridley, McWilliam e Oates (2000) referem diversos estudos que demonstraram que crianças em salas de creche / jardim de infância de baixa qualidade, têm maior probabilidade de se envolver em jogo solitário e apresentam níveis

4 4 mais elevados de não envolvimento (e.g., choro, conflitos vaguear pela sala) do que crianças em salas com melhores níveis de planificação, segurança e saúde. Os resultados do Quality and Engagement Study (2001) demonstraram ainda que, em contextos de qualidade mais elevada, as frequências de envolvimento de grupo são mais elevadas (90%) do que em contextos considerados de qualidade inferior (80%), sendo esta diferença mais acentuada nas salas de creche. Tendo sido demonstrado que a qualidade dos contextos educativos tem uma influência directa e observável no envolvimento das crianças, então, medidas de envolvimento podem ser úteis na avaliação dos contextos. Embora medidas da qualidade global do contexto e da interacção da educadora sejam indicadores importantes de qualidade, a avaliação do envolvimento das crianças é igualmente importante, pois foca directamente o comportamento das crianças e a sua vivência diária na creche. Diversos autores têm estudado a validade da observação do envolvimento enquanto medida da qualidade dos ambientes educativos e dos seus efeitos nas crianças. Ridley, McWilliam e Oates (2000) bem como Raspa, McWilliam e Ridley (2001) demonstraram que a percentagem de envolvimento de grupo se relacionava com outros indicadores de qualidade. McWilliam, Trivette e Dunst (1985) verificaram que a percentagem de crianças envolvidas nas actividades constitui uma medida eficaz na identificação de diferenças entre diversos tipos de programas pré-escolares (e.g., tradicional/ não tradicional), assim como entre actividades desenvolvidas nas salas). Com base nestas constatações, a observação do envolvimento de grupo tem sido considerada uma medida única da qualidade dos ambientes educativos na medida em que ilustra os comportamento interactivas da criança em contextos naturais.

5 5 Os primeiros estudos sobre o envolvimento de crianças em contexto de grupo tinham como preocupação examinar, por um lado a eficácia dos professores em escolas do ensino básico e por outro as condições ambientais mais adequadas para crianças de idade pré-escolar em desvantagem. Num estudo recente de Kruif, McWilliam e Ridley (2001) referem duas linhas de investigação decorrentes deste tipo de estudos: (a) investigação acerca da eficácia do professor, que se centrava na quantidade de tempo na tarefa de crianças consideradas individualmente e (b) investigação eco-comportamental, que avaliava a percentagem de crianças que participavam nas actividades desenvolvidas nas salas. O primeiro grupo de investigação confirmou que o tempo de envolvimento está positivamente relacionada com o sucesso escolar e o segundo grupo de investigação identificou aspectos específicos do meio (e.g., transições suaves, brinquedos acessíveis, organizações abertas de sala) que contribuíam para a percentagem de crianças envolvidas. Mais recentemente, a investigação sobre envolvimento mudou a sua ênfase, da simples avaliação da quantidade de envolvimento, para analisar igualmente a qualidade dos comportamentos de envolvimento das crianças, isto é, o foco e o nível ou sofisticação desse envolvimento. (de Kruif & McWilliam, 2000; de Kruif, McWilliam, & Ridley, 2001) O presente estudo insere-se na linha de investigação eco-comportamental, baseando-se no conceito de envolvimento enquanto constructo dicotómico (isto é, tempo envolvido versus tempo não envolvido; na tarefa versus fora da tarefa). Para este estudo e à semelhança de estudos prévios, o envolvimento foi definido como atenção a, ou participação activa nas actividades da sala, manifestando-se através da manipulação, vocalização, observação, aproximação ou expressão afectiva (Ridley, McWilliam, & Oates, 2000; de Kruif, McWilliam, Ridley, & Wakely, 2000).

6 6 A medida de envolvimento de grupo aqui descrita o Engagement Check Suplement é uma adaptação de Planned Activity Check (Risley & Cataldo, 1973) e foi concebido por McWilliam (1998) para medir o envolvimento de grupo. É um procedimento de observação que determina a percentagem de crianças envolvidas no decurso das actividades. Do estudo de adaptação do Engagement Check Suplement realizado no âmbito de um projecto mais amplo, resultou o Registo do Envolvimento de Grupo (REG) cujas características apresentaremos neste artigo. Serão apresentados resultados relativos às características psicométricas dos dados e serão descritas relações com características e indicadores da qualidade das salas. Método Participantes Participaram neste estudo 15 creches da Área Metropolitana do Porto (pertencentes a 11 Instituições Particulares de Solidariedade Social e a 4 Instituições Particulares com fins lucrativos), onde foram estudadas 30 salas de actividades (15 salas para crianças de 1-2 anos e 15 salas para crianças de 2-3 anos). Estas 30 salas abrangem um total de 73 adultos (educadoras de infância e auxiliares de acção educativa) e 472 crianças e suas famílias. Estas instituições foram seleccionadas aleatoriamente a partir de uma listagem fornecida pelo Departamento de Acção Social do Serviço Sub-Regional do Porto do Instituto de Solidariedade e Segurança Social (relativa às instituições com creche da Área Metropolitana do Porto). No sentido de obter 15 instituições participantes, foi necessário contactar 43 instituições, dado que, destas, 17 foram excluídas devido a problemas metodológicos (não cumpriam os critérios definidos, nomeadamente no que se refere à organização da valência de creche por grupos etários) e 11 recusaram participar. Em todos os casos foi realizado um contacto escrito prévio, com posterior

7 7 confirmação telefónica, tendo-se efectuado uma reunião de planificação do procedimento de recolha de dados (durante a qual se pôde confirmar a existência das condições necessárias, em função dos objectivos definidos). Os directores de cada creche participante identificaram o adulto responsável pelas salas incluídas no estudo: a educadora ou auxiliar de acção educativa responsável pelo grupo. Cinco salas destinadas a crianças entre 1 a 2 anos eram da responsabilidade de auxiliares de acção educativa (embora com supervisão de uma educadora de infância) e as restantes 25 eram da responsabilidade de educadoras de infância. O tamanho do grupo (número de crianças por sala) variava entre 8 e 25 (M = 16) e o número de adultos oscilava entre 1 e 5 (M = 2). O rácio adulto-criança (número de crianças por adulto) variava entre 1:4 e 1:18 (M = 1:8). As características das salas são apresentadas no Quadro I Inserir Quadro I Instrumentos O envolvimento do grupo foi observado com base no Registo do Envolvimento do Grupo (REG). O REG constitui um procedimento de amostragem por momentos no tempo para determinar a percentagem de crianças envolvidas durante as actividades. As observações são efectuadas no final de intervalos de 15 segundos durante sessões de observação de 15 minutos. A duração de cada sessão de observação foi determinada por estudo prévio acerca das condições que garantem uma maior estabilidade dos dados de envolvimento observado (McWilliam & Ware, 1994). Em cada amostragem de tempo são realizadas duas contagens: numa primeira passagem/ momento, é contado o número de crianças visíveis, e numa segunda passagem o número de crianças não envolvidas (a

8 8 vaguear, a chorar, a lutar). A partir daqui, é calculada a percentagem de crianças envolvidas em cada observação. O resultado da sessão consiste na média das observações realizadas numa sessão. No Quadro II apresenta-se a folha de codificação do REG - uma forma conveniente de registar os dados e calcular percentagens de envolvimento Inserir Quadro II Para fins de investigação, as verificações devem ser realizadas a cada 15 segundos durante 15 minutos totalizando 60 observações por sessão. Para supervisão, avaliação e auto-avaliação, não deve haver mais do que 5 minutos entre cada verificação, para um total de, pelo menos, 20 observações por sessão. A avaliação da qualidade das salas de creche foi realizada através da aplicação da Infant/Toddler Environment Rating Scale (ITERS; Harms, Cryer, & Clifford, 1990). Foi utilizada uma versão portuguesa provisória da escala (Harms, Cryer, & Clifford, 1990/ 1994). A ITERS foi especialmente desenvolvida para serviços dirigidos a bebés e crianças pequenas (até 30 meses de idade, aproximadamente), no sentido de determinar a qualidade global dos cuidados e práticas educativas (Cassidy, Buell., Pugh-Hoese, S., & Russell, 1995). A ITERS é constituída por 35 itens, organizados de acordo com 7 categorias: Mobiliário e sua Disposição para as Crianças, Cuidados Pessoais de Rotina, Escuta e Conversação, Actividades de Aprendizagem, Interacção, Estrutura do Programa e Necessidades do Adulto. Cada item é apresentado como uma escala de 7 pontos, com descritores para 1 (inadequado), 3 (mínimo), 5 (bom), e 7 (excelente). Inadequado

9 9 descreve serviços que não satisfazem necessidades relacionadas com cuidados básicos de guarda (tipo custódia); mínimo descreve serviços que dão resposta a necessidades de guarda e, em pequeno grau, a necessidades de desenvolvimento básicas; bom descreve dimensões básicas de cuidados de carácter desenvolvimental; e excelente descreve cuidados personalizados de elevada qualidade. As pontuações relativas a inadequado (1) e mínimo (3) baseiam-se, de uma maneira geral, no fornecimento de materiais básicos e precauções de saúde e segurança. As pontuações relativas a bom (5) e excelente (7) exigem ainda interacção positiva, planeamento, cuidado personalizado e bons materiais (Pinto & Grego, 1994). Quando utilizados em conjunto (calculando a média global dos itens da escala), os 35 itens da ITERS fornecem uma imagem abrangente da qualidade dos cuidados proporcionados numa sala ou a um grupo de crianças. A cotação da ITERS baseia-se na observação das estruturas pré-escolares e nas respostas aí obtidas junto do pessoal. Recomenda-se que um observador treinado esteja presente durante, pelo menos, 2 horas na sala de actividades para completar esta escala (de Kruif, McWilliam & Ridley, 2001). Foi calculado o Alfa de Cronbach para determinar a consistência interna dos dados da ITERS neste estudo. A consistência interna dos dados foi elevada (α = 0.80), indicando que a escala mede, com grande probabilidade, um único constructo que inclui, simultaneamente, aspectos estruturais e processuais da qualidade. Procedimento Relativamente ao procedimento de treino de aplicação do REG, cada um dos sete observadores envolvidos na recolha de dados realizou entre seis e oito sessões de treino em salas de creche não participantes no presente estudo. Foi realizado um total de 23 sessões de treino, tendo as percentagens de acordo interobservadores variado entre 87% e 100% (M = 98%)

10 10 Relativamente à ITERS, previamente à observação nas salas de actividades, os 7 elementos da equipa de recolha de dados participaram numa sessão de treino orientada por uma das responsáveis pela tradução portuguesa da ITERS. A maioria dos elementos da equipa tinham já experiência prévia na sua aplicação. Este treino incluiu instrução directa sobre a utilização da escala, complementada com observações em vídeo (que proporcionaram oportunidades para praticar a utilização da escala e do sistema de pontuação) e discussão sobre o sistema de pontuação. Devido a limitações orçamentais, não foi possível recolher dados relativos ao acordo interobservadores (i.e. à fidelidade dos dados) na ITERS. Para cada sala foram realizadas três sessões de 15 minutos de observação do envolvimento de grupo em três dias diferentes. As sessões fora realizadas durante a manhã, em situações de jogo livre. Foram consideradas actividades de jogo livre aquelas em que a educadora ou auxiliar de acção educativa (a) permitia a livre escolha de materiais, (b) dava às crianças a liberdade para iniciar e deixar a actividade e (c) encorajava uma variedade de comportamentos (de Kruif & McWilliam, 2000). A codificação do REG implicou a utilização de leitores de cassetes portáteis com auriculares. No final de cada intervalo de 15 segundos, o leitor de cassetes emitia um sinal sonoro que indicava o momento de registo. Os dados das 3 sessões de cada sala permitiram calcular um resultado médio global do envolvimento de grupo para cada sala observada. O acordo interobservadores no REG foi verificado ao longo do processo de recolha de dados, em 30 sessões de observação, correspondendo a um terço do total de sessões. O elemento da equipa responsável pela recolha de dados em cada sala de actividades permaneceu, em média, cerca de 4 semanas na respectiva sala, de forma a aplicar todos os instrumentos definidos pelo projecto de investigação mais alargado.

11 11 Com base nas informações recolhidas ao longo deste período e nas informações fornecidas pela educadora ou auxiliar de acção educativa responsáveis pelo grupo de crianças, foi possível completar a ITERS. Análise dos dados Efectuaram-se análises estatísticas descritivas bem como análises inferenciais no sentido de determinar diferenças entre os dois grupos de salas definidos pela faixa etária das crianças (sala de 1-2 anos ou sala de 2-3 anos). Foram ainda calculadas correlações no sentido de determinar a associação entre o envolvimento de grupo e outros indicadores de qualidade (qualidade global da sala medida pela ITERS; o tamanho do grupo e o rácio adulto/criança). Resultados Os valores das médias, desvios-padrão e amplitude dos dados das variáveis em estudo são apresentados nos Quadro I e III. As salas de creche das instituições da nossa amostra revelam um nível médio de envolvimento de grupo (M = 86%) próximo dos valores encontrados em estudos prévios em contextos de creche de baixa qualidade (84%) (Quality and Engagement Study, 2001). Verifica-se, no entanto, alguma variabilidade nos dados obtidos, revelando heterogeneidade nos níveis de envolvimento de grupo das salas observadas, sendo de realçar a existência de salas com percentagens relativamente baixas de crianças envolvidas (74%). Relativamente à fidelidade dos dados obtidos com o REG, o acordo interobservadores variou entre 95.33% e 99.82% (M = 98%). Foi calculado o coeficiente de correlação intraclasses 1 no sentido de verificar a fidelidade dos dados relativamente ao acordo interobservadores. A proporção de variância associada a diferenças entre grupos de crianças variou entre.87 e.98. O 1 O coeficiente de correlação intraclasses deve ser interpretado como a medida da proporção relevante de variância que está associada às diferenças entre os objectos ou sujeitos (McGraw & Wong, 1996).

12 12 valor do coeficiente obtido (r i =.93) indica que 93% da variância nos dados é devida a diferenças entre os sujeitos avaliados. As salas de creche das instituições da nossa amostra revelam uma qualidade global que Harms, Cryer e Clifford (1990) descreveriam como inadequada ou, em alguns casos, mínima. A variabilidade dos dados obtidos é reduzida, revelando uma qualidade relativamente homogénea (Aguiar, Bairrão, & Barros, 2002). Os valores médios do tamanho do grupo (número de crianças por sala) bem como do rácio adultocriança (número de crianças por adulto) são elevados, tendo em conta a faixa etária Inserir Quadro III Foram efectuados testes t para amostras independentes de forma a comparar os dois grupos de salas, definidos em função da faixa etária a que se destinam (sala 1-2 ou sala 2-3 anos), relativamente aos dados de envolvimento de grupo medido com o REG, bem como aos dados da qualidade medida pela ITERS. O coeficiente d de Cohen (Cohen, 1960) foi calculado como estimativa do tamanho do efeito 2. Os resultados dos testes de significância também são relatados mas deverão ser interpretados apenas no contexto da estimativa do tamanho do efeito (Wilkinson and the Task Force on Statistical Inference, 1999) Inserir Quadro IV O coeficiente d de Cohen é calculado dividindo a diferença entre as médias dos dois grupos pela média dos desvios-padrão dos mesmos dois grupos. O tamanho do efeito deve ser interpretado como a diferença entre os dois grupos em termos de unidades de desvio-padrão.

13 13 Como se pode verificar no Quadro IV, o envolvimento de grupo varia em função do grupo etário das salas. O envolvimento médio do grupo de 2 a 3 anos é superior ao envolvimento médio do grupo de 1 a 2 anos. A diferença entre os grupos é estatisticamente significativa verificando-se um efeito importante do grupo etário no envolvimento de grupo. A qualidade das salas parece também variar em função do grupo etário a que se destinam. A qualidade média das salas destinadas a crianças entre 1 e 2 anos de idade é inferior à qualidade média das salas destinadas a crianças entre 2 e 3 anos. Verifica-se um efeito moderado do grupo etário, embora a diferença entre os dois grupos não seja estatisticamente significativa. As correlações entre o envolvimento de grupo, a qualidade global, o tamanho do grupo e o rácio das salas são apresentadas no Quadro V. Constatou-se que os resultados do envolvimento de grupo se encontram significativamente associados à qualidade global da sala, tal como é medida pela ITERS. De acordo com os critérios propostos por Cohen (1992) o coeficiente de correlação obtido indica a existência de uma associação forte, correspondendo a um efeito grande. Esta associação era esperada e confirma constatações de estudos anteriores que referem o envolvimento de grupo como uma medida válida da qualidade dos contextos educativos precoces. A correlação positiva encontrada entre o envolvimento de grupo e o rácio adulto-criança, embora não seja estatisticamente significativa, indica a existência de uma associação fraca. Esta associação não era esperada e poderá ser explicada pelo facto de ser nas salas de 2-3 anos, onde os rácios são mais elevados, que se observam níveis de envolvimento de grupo superiores. Não foram encontradas associações entre a percentagem de crianças envolvidas e o tamanho do grupo. A qualidade da sala não se encontrava associada nem ao tamanho do grupo nem ao rácio adulto-criança.

14 Inserir Quadro V Discussão Os resultados deste estudo poderão contribuir para um melhor entendimento da relação entre o envolvimento das crianças nas suas interacções diárias com o meio e a qualidade do ambiente de creche. Embora o número reduzido de salas estudadas aconselhe prudência na interpretação dos resultados, o REG revelou ser um procedimento com boas características psicométricas para avaliar o envolvimento de grupo. Os resultados relativos à fidelidade dos dados indicam que a utilização do REG permite obter, com relativa facilidade, níveis elevados de acordo interobservador e que a variância explicada por diferenças entre grupos de crianças participantes é elevada somente 7% da variância nos resultados obtidos se deve a fontes de erro não identificadas (e.g., cotadores...). Verificou-se que salas de creche de qualidade mais elevada e destinadas a crianças de 2 a 3 anos apresentavam níveis de envolvimento de grupo mais elevados do que salas de qualidade inferior e destinadas a crianças de 1 a 2 anos. Estes resultados confirmam a relação positiva do envolvimento com características desenvolvimentais da criança, bem como demonstram que a percentagem de envolvimento de grupo se relaciona com a qualidade global da sala tal como é medida pela ITERS. A observação da percentagem de crianças envolvidas em salas de creche poderá, assim, constituir uma medida eficaz da qualidade em contexto de creche. A observação do envolvimento de grupo parece constituir um procedimento único de avaliação da qualidade das salas em contexto de creche, na medida em que vai

15 15 para além das características estruturais dos contextos, e nos fornece informação sobre a experiência e as competências desenvolvimentais das crianças. Segundo Katz (1992), a observação do envolvimento de grupo funciona como um indicador da qualidade dos contextos, usando a criança como um critério de avaliação. Observar o envolvimento das crianças, ver o que elas fazem em contexto de creche, permite-nos avaliar a qualidade dos cuidados nele prestados e simultaneamente avaliar a adequação do ambiente. O REG pode, assim, ser um instrumento útil para a avaliação e planificação em contextos de educação precoce, na medida em que, através da determinação dos níveis de envolvimento de grupo, as educadoras poderão concluir acerca da adequação dos contextos e actividades que proporcionam a crianças mais novas. Referências Aguiar, C., Bairrão, J., & Barros, S. (2002). Contributos para o Estudo da Qualidade em Contexto de Creche na Área Metropolitana do Porto. Infância e Educação: Investigação e Práticas, 5, Cassidy, D. J., Buell, M. J., Pugh-Hoese, S., & Russell, S. (1995). The effect of education on child care teachers beliefs and classroom quality: year one evaluation of the TEACH early childhood associate degree scholarship program. Early Childhood Research Quarterly, 10, Cohen, J. (1992). Quantitative Methods in Psychology: A power Primer. Psychological Bulletin, 112, de Kruif, R. E. L., & McWilliam, R. A. (2000). Multivariate relationships among development age, global engagement, and observed child engagement. Early Childhood Research Quarterly, 14,

16 16 de Kruif, R. E. L., McWilliam, R. A., & Ridley, S. M. (2001). Effects of child characteristics and teacher interaction behaviors on children s observed engagement. University of North Carolina at Chapel Hill. Under review. de Kruif, R. E. L., McWilliam, R. A., Ridley, S. M., & Wakely, M. B. (2000). Classification of teacher s interaction behaviors in early childhood classrooms. Early Childhood Research Quarterly, 15, Dunst, C. J., & McWilliam, R. A. (1988). Cognitive assessment of multiply handicapped young children. In T. D. Wachs & R Sheehan (Eds.), Assessment of young developmentally disabled children (pp ). New York: Plenum Press. Harms, T., Cryer, D., & Clifford, R.M. (1990). Infant/ Toddler Environment Rating Scale (ITERS). Frank Porter Graham Child Development Center. University of North Carolina at Chapel Hill. Harms, T., Cryer, D., & Clifford, R.M. (1994). Escala de Avaliação do Ambiente de Creche. (A. I. M. Pinto & T.P.G.D. Silva, tradução provisória). Manuscrito não publicado (Original publicado em 1990). Katz, L. G. (1992). Early childhood programs: Multiple perspectives on quality. Childhood Education, 69, McGraw, O. K., Wong, S. P. (1996). Forming inferences about some intraclass correlation coefficients. Psychological Methods, 1, McWilliam, R. A. (1998). Engagement Check II. Chapel Hill, NC: Frank Porter Graham Child Development Center, University of North Carolina. McWilliam, R. A., & Bailey, D. B. (1992). Promoting engagement and mastery. In D. B. Bailey & M. Wolery (Eds.). Teaching infants and preschoolers with disabilities (2nd ed., pp ). New York: Merrill, Macmillan Publishing Company.

17 17 McWilliam, R. A, & Bailey, D. B. (1995). Effects of classroom social structure and disability on engagement. Topics in Early Childhood Special Education, 15, McWilliam, R.A., & Ware, W.B. (1994). The reliability of observations of young children s engagement: An application of generealizability theory. Journal of Early Intervention McWilliam, R. A., Trivette, C. M., & Dunst, C. J. (1985). Behavior engagement as a measure of the efficacy of early intervention. Analysis and Intervention on Developmental Disabilities, 5, Quality and Engagement Study. (1999) The Quality and Engagement Study Final Report. Frank Porter Graham Child Development Center. University of North Carolina at Chapel Hill. Quality and Engagement Study. (2001). The Quality and Engagement Study Final Report. Frank Porter Graham Child Development Center. University of North Carolina at Chapel Hill. Raspa, M. J., McWilliam, R. A., & Ridley, S. M. (2001). Child care quality and children s engagement. Early Education and Development, 12, Ridley, S. M., McWilliam, R. A., & Oates, C. S. (2000). Observed engagement as an indicator of child care program quality. Early Education & Development, 11, Risley, T. R., & Cataldo, M.F. (1973). Planned Activity Check Materials for trainning observers trainning manual. Lawrence, K.S.: Center for Applied Behavior Analysis. Wilkinson, L., & The Task Force on Statistical Inference (1999). Statistical methods in psychology journals. American Psychologist, 54,

18 18 Nota de Autor N % M DP Amplitude Características das salas Grupo de idade 1-2 anos anos Tamanho do grupo (nº de crianças na sala) Nº de adultos na sala Rácio adulto/criança 1:8 1:4 1:18 O estudo apresentado foi desenvolvido no âmbito do projecto de investigação A qualidade das interacções da criança em contexto familiar e de creche e a sua influência no desenvolvimento sociocognitivo da criança, desenvolvido pelo Centro de Psicologia da Universidade do Porto, com financiamento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (Referência: POCTI/PSI/35207/2000). Agradecemos às instituições, educadoras e auxiliares de acção educativa que participaram neste estudo. Agradecemos aos restantes elementos da equipa: Ana Susana Almeida, Cecília Aguiar, Leen Poppe, Manuela Pessanha, Orlanda Cruz e Sílvia Barros. Correspondência relativa a este artigo poderá ser enviada a Maria da Paz Mascarenhas, Ana Isabel Pinto ou Joaquim Bairrão, CPDEC, Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Rua do Campo Alegre, n.º 1021/1055, Porto, Portugal ( mpmmm@netcabo.pt, ana@psi.up.pt, jbairrão@psi.up.pt,). Quadro I: Características das salas de creche

19 19 Quadro II: Folha de Cotação do Registo do Envolvimento de Grupo Registo do Envolvimento de Grupo Data:...15 / 02 / Observador:...Ana... Sala / Grupo:...2 anos... Actividade:...Jogo Livre... Tempo # Presente # Não Envolvido % Envolvido 09:00: :00: :00: :00: :01: Média % Envolvimento do Grupo = 79% (78,6%) Para calcular % Envolvimento: t= # crianças presentes - # crianças não envolvidas # crianças presentes 100

20 20 Fonte: McWilliam, R.A. (1998) Quadro III: Estatística Descritiva para as Medidas de Envolvimento de Grupo e Qualidade Global Escala N M DP Variância Registo do Envolvimento de Grupo Envolvimento de grupo % de tempo ITERS Qualidade global das salas 1-7 pontos Quadro IV: Médias, desvios padrão e testes de diferença de médias entre grupos de salas definidos pela faixa etária nas variáveis da REG e da ITERS Grupo de idade da sala V Va riá vei s G 2 : 1-2 anos n=15 ECII G 1 : 2-3 anos n=15 Comparaçõ es a M D P 4. 9 M D P vs.2, t(28)= **, d= 1.13

21 ITERS vs.2, t(28)= , d =.58 b b d = Medida de Cohen para cálculo do tamanho do efeito (0.20<d<0.50= efeito pequeno; 0.50<d<0.80= efeito moderado;.80<d= efeito importante (McCartney & Rosenthal, 2000) *p <.05. **p <.01. ***p<.001 Quadro V: Correlações Momento Produto de Pearson entre Envolvimento, Qualidade da creche, Tamanho do Grupo e Rácio (N= 30) Variáveis REG ITERS Tamanho do grupo Rácio 1.REG ITERS.66*** Tamanho do grupo Rácio *p <.05. **p <.01. ***p<.001

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