Aprender a Observar...Observando!

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Aprender a Observar...Observando!"

Transcrição

1 FCUL Mestrado em Didáctica das Ciências 2004/2006 Metodologia da Investigação I Aprender a Observar...Observando! António Barão Mestrado Formação Pessoal e Social Marisa Temporão Paula David Mestrado Didáctica das Ciências

2 O que é a Observação? Os métodos de observação directa constituem os únicos métodos de investigação social ( à excepção de investigação-acção) que captam os comportamentos no momento em que eles se produzem e em si mesmos, sem a mediação de um documento ou testemunho. Quivy & Campenhoudt, 2003 Os dados observacionais devem permitir ao investigador entrar e compreender a situação que está a ser descrita. Paton, 1990 (citado em Cohen, 199)

3 A observação adequa-se mais a: Uma análise de comportamentos espontâneos Percepção do não verbal e daquilo que ele revela, como códigos de comportamentos Quivy & Campenhoudt, 2003

4 Principais Vantagens Apreensão dos comportamentos e dos acontecimentos no próprio momento em que se produzem Recolha de comportamentos e atitudes espontâneas Autenticidade relativa dos acontecimentos Quivy & Campenhoudt, 2003

5 Tipos de Observação Grau de envolvimento do observador: Observação Participante Observação Não Participante Grau de estruturação da observação: Estruturada Semi-estruturada Não estruturada

6 Observação Não Participante O observador não está directamente envolvido na situação a observar, isto é, não interage nem afecta de modo intencional o objecto de observação Os sujeitos não sabem que estão a ser observados Vantagens: observa-se uma situação como ela realmente ocorre, sem existir qualquer interferência do investigador Desvantagens: nem sempre são fáceis de realizar não se tem acesso a dados que poderão ser importantes

7 Observação Participante O observador torna-se parte da situação a observar Pode ser geradora de hipóteses para o problema da investigação Existem diferentes níveis de participação: Menor Maior O observador assiste à situação O observador age na situação Por exemplo, estudos etnográficos

8 Vantagens: Pode-se retirar informações sobre as causas geradoras dos comportamentos Recolhe-se mais dados, que podem ser potencialmente importantes e úteis. Desvantagens: Analisar os dados resultantes e tirar conclusões não é fácil. Com o aumento do nível de participação, o observador pode perder a objectividade. A presença do observador pode influenciar a situação, perdendo-se espontaneidade e rigor.

9 Observação Estruturada O observador sabe previamente o que vai observar e já organizou as categorias de observação de acordo com os seus objectivos. É sistemática. Permite formar dados numéricos a partir da observação. Observação Semi-Estruturada O observador tem algumas categorias de observação elaboradas, mas está aberto à formação de novas categorias. Observação Não Estruturada O observador não sabe o que procura e vai simplesmente observar para decidir o que pode ser significativo para a pesquisa. Para recolha de dados numa investigação, utiliza-se a observação estruturada ou semi-estruturada. Cohen (2000)

10 Como conduzir uma Observação? É necessário tempo e amostras pequenas Definição de variáveis (categorias de observação) que se pretende observar Registo das observações Formação e treino dos observadores Gay, 1986

11 Definição de variáveis O que se observa depende da hipótese a ser testada. O investigador tem de decidir claramente que comportamentos estão ou não relacionados com o que se pretende estudar. Definição de uma unidade de tempo. Gay, 1986

12 Registo das Observações Os observadores devem apenas registar e observar um comportamento de cada vez. O registo deve ser feito no momento da acção. O processo de registo deve ser simples e acessível. Gay, 1986

13 Como conseguir a fiabilidade de uma observação? Preferencialmente, deve existir mais do que um observador Usar períodos de observação mais pequenos Gravar em vídeo ou audio as situações a observar Gay, 1986

14 Formação e Treino dos Observadores Os observadores: devem ser treinados de modo a garantir que todos observam e registam os comportamentos da mesma maneira devem ser instruídos de modo a saberem o que é exactamente necessário para a investigação em causa Gay, 1986

15 Enviesamento da Observação Pode afectar a validade da observação Refere-se a observações inválidas Parcialidade do observador efeito Halo Alterações de comportamento dos indivíduos quando sabem que estão a ser observados Gay, 1986

16 Referências Bibliográficas Cohen, L., Manion, L. & Morrison, K. (2000). Research methods in Education. 5ª Edição. Londres: Routledge. Gay, L.R. (1986). Educational Research Competencies for Analysis and Application. 3ª Edição. Columbus: Merril Publishing Company. Quivy, R. & Campenhoudt, L. (2003). Manual de investigação em Ciências Sociais. 3ª Edição. Lisboa: Gradiva

Carla Tavares Dulce Martins Mestrado em Educação Formação Pessoal e Social. Metodologia da Investigação 2004/ DEFCUL

Carla Tavares Dulce Martins Mestrado em Educação Formação Pessoal e Social. Metodologia da Investigação 2004/ DEFCUL Carla Tavares Dulce Martins Mestrado em Educação Formação Pessoal e Social Metodologia da Investigação 2004/2005 - DEFCUL 1º- Definição de Observação e de Observador 2º - Observar, para quê? 3º - Observação

Leia mais

A Entrevista Como método de recolha de dados em Investigação em Educação

A Entrevista Como método de recolha de dados em Investigação em Educação A Entrevista Como método de recolha de dados em Investigação em Educação Adaptado de: Cristina Costa Guida Rocha Mónica Acúrcio O que é a entrevista? A entrevista é uma conversa intencional, geralmente

Leia mais

Mestrado em Educação Área de Especialização: Didáctica da Matemática Metodologia da Investigação I. A Entrevista

Mestrado em Educação Área de Especialização: Didáctica da Matemática Metodologia da Investigação I. A Entrevista Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Departamento de Educação Mestrado em Educação Área de Especialização: Didáctica da Matemática Metodologia da Investigação I A Entrevista Cristina Costa Guida

Leia mais

Estilo de Investigação: Survey (sondagem) Survey. Ana Melim Ana Rodrigues Ana Veiga Paula Costa. DEFCUL - Metodologia de Investigação I /2005

Estilo de Investigação: Survey (sondagem) Survey. Ana Melim Ana Rodrigues Ana Veiga Paula Costa. DEFCUL - Metodologia de Investigação I /2005 Estilo de Investigação: Survey (sondagem) Survey Ana Melim Ana Rodrigues Ana Veiga Paula Costa Vox populi, vox dei O que é uma sondagem? O que é uma sondagem? Algumas respostas É o mesmo que inquérito

Leia mais

Pesquisa de Campo:observações. Maria Rosangela Bez 2011

Pesquisa de Campo:observações. Maria Rosangela Bez 2011 Pesquisa de Campo:observações Maria Rosangela Bez 2011 Observação A observação engloba o conjunto da operações através das quais o modelo de análise é submetido ao teste dos fatos e confrontado com dados

Leia mais

O inquérito por entrevista

O inquérito por entrevista O inquérito por entrevista Entrevista Técnica de investigação que permite recolher informações, dados, utilizando a comunicação verbal. A entrevista é uma conversa com um objectivo (Bingham & Moore, 1924)

Leia mais

Métodos de Amostragem. Carla Varão Cláudia Batista Vânia Martinho

Métodos de Amostragem. Carla Varão Cláudia Batista Vânia Martinho Métodos de Amostragem Carla Varão Cláudia Batista Vânia Martinho Objecto de interesse Objectivos finais da pesquisa Esquema Geral da Investigação Empírica Objecto teórico Enquadramento teórico Fases do

Leia mais

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática

ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS. Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1 ESTUDOS CORRELACIONAIS E ESTUDOS CAUSAL-COMPARATIVOS Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Mestrado em Educação Didáctica da Matemática 1. Introdução A compreensão do comportamento humano tanto a

Leia mais

Observar (lat observare) vtd 2 Estudar, examinar, olhar com atenção, pesquisar minuciosamente. Bento, Maio de 2009

Observar (lat observare) vtd 2 Estudar, examinar, olhar com atenção, pesquisar minuciosamente. Bento, Maio de 2009 OBSERVAÇÃO Observar (lat observare) vtd 2 Estudar, examinar, olhar com atenção, pesquisar minuciosamente Bento, Maio de 2009 OBSERVAÇÃO OBSERVAR é manifestar a habilidade de ver, de examinar e registar

Leia mais

Documentos que colocam as mesmas perguntas a todos os indivíduos de uma amostra (Gall, 1996, p. 289).

Documentos que colocam as mesmas perguntas a todos os indivíduos de uma amostra (Gall, 1996, p. 289). Documentos que colocam as mesmas perguntas a todos os indivíduos de uma amostra (Gall, 1996, p. 289). Métodos de recolha de dados que questionam sobre sentimentos, motivações, atitudes, realizações e experiências

Leia mais

METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO I

METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO I METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO I DOCENTE: Professora Doutora Maria Isabel Chagas DISCENTES: Alzira Roso; Cândida Santos; Manuela Coelho Mestrado em Orientação e Supervisão Pedagógica - FCUL Lisboa 2004/05

Leia mais

ANÁLISE DE DOCUMENTOS

ANÁLISE DE DOCUMENTOS FCUL Mestrado em Didáctica das Ciências 2004/2006 Metodologia de Investigação I Turma 1 ANÁLISE DE DOCUMENTOS MÉTODO DE RECOLHA E ANÁLISE DE DADOS Sílvia Calado Sílvia Ferreira Quatro grandes grupos de

Leia mais

Processos de Recolha de Informação em RH

Processos de Recolha de Informação em RH Processos de Recolha de Informação em RH A investigação científica passa pela procura de explicações para um fenómeno social, segundo a perspetiva de uma ciência. Para realizar a sua pesquisa, os cientistas

Leia mais

Metodologias de Investigação

Metodologias de Investigação Metodologias de Investigação Projecto de Investigação e Intervenção Educativa Autor: Mestre Maria dos Anjos Cohen ISCE Odivelas Temáticas 1.Esclarecimento de Conceitos 1. Conhecimento 2. Método 3. Técnica

Leia mais

M e t o d o l o g i a de I n v e s t i g a ç ã o I

M e t o d o l o g i a de I n v e s t i g a ç ã o I M e t o d o l o g i a de I n v e s t i g a ç ã o I estrado: Formação Pessoal e Social ocente: Professora Doutora Isabel Chagas rabalho realizado por: Álvaro Minhava; Cristina Pires; Lina Benedito; Rita

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA

ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE ENFERMAGEM DE LISBOA MESTRADO EM ENFERMAGEM ÁREA DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO Unidade Curricular de Investigação em Enfermagem PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO Experiências

Leia mais

Que instrumentos utilizar na observação? (continuação)

Que instrumentos utilizar na observação? (continuação) Que instrumentos utilizar na observação? (continuação) In: Pensar avaliação, melhorar a aprendizagem /IIE Lisboa: IIE, 1994 REGISTOS DE INCIDENTES CRÍTICOS Os registos de incidentes críticos consistem

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO SOCIAL Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO SOCIAL Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular MÉTODOS E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO SOCIAL Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Serviço Social (1º Ciclo) 2. Curso Serviço Social 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Serviço Social (1º Ciclo) 2. Curso Serviço Social 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

As TIC em ambiente educativo. António Moreira

As TIC em ambiente educativo. António Moreira As TIC em ambiente educativo António Moreira 2010-2011 O Didáctico o que é? Uma opinião muito difundida pretende que exista uma enorme diferença entre o facto de se aprender e o facto de se divertir...

Leia mais

Métodos em Psicologia do desenvolvimento

Métodos em Psicologia do desenvolvimento Métodos em Psicologia do Desenvolvimento Aspectos globais NATUREZA DO PROCESSO INVESTIGATIVO Neste capítulo abordaremos de uma forma relativamente breve algumas das metodologias mais utilizadas pelos psicólogos

Leia mais

Critérios de Credibilidade da Investigação Científica (em Educação)

Critérios de Credibilidade da Investigação Científica (em Educação) Critérios de Credibilidade da Investigação Científica (em Educação) Guilhermina Lobato Miranda gmiranda@ie.ulisboa.pt Instituto de Educação da Universidade de Lisboa Doutoramento em Educação TIC na Educação

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2012/2013

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2012/2013 Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2012/2013 1. Unidade Orgânica Serviço Social (1º Ciclo) 2. Curso Serviço Social 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

Plataforma de ciência-cidadã para mapeamento de plantas invasoras em Portugal. Hélia Marchante

Plataforma de ciência-cidadã para mapeamento de plantas invasoras em Portugal. Hélia Marchante Plataforma de ciência-cidadã para mapeamento de plantas invasoras em Portugal Hélia Marchante Escola Superior Agrária Instituto Politécnico de Coimbra Centro de Ecologia Funcional Universidade de Coimbra

Leia mais

Estudos Mistos Estudos de Avaliação

Estudos Mistos Estudos de Avaliação Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa Departamento de Educação Mestrado em Educação Áreas de Especialização: Didáctica da Matemática Didáctica das Ciências Estudos Mistos Estudos de Avaliação

Leia mais

Questões Éticas em Investigação Educacional

Questões Éticas em Investigação Educacional Metodologia de Investigação I 2004/ 2005 Questões Éticas em Investigação Educacional Margarida Isabel de Jesus Costa DEFCUL - Metodologia de Investigação I - 2004/05 Ética - Definições Teoria da acção

Leia mais

Observe! Vai ver que encontra.

Observe! Vai ver que encontra. Observe! Vai ver que encontra. In: Pensar avaliação, melhorar a aprendizagem /IIE Lisboa: IIE, 1994 Todos os dias, nas escolas, propomos aos nossos alunos a realização de diversas actividades, realçamos

Leia mais

OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DO JOGO

OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DO JOGO OBSERVAÇÃO E ANÁLISE DO JOGO A NECESSIDADE DE UM OBSERVADOR / ANALISTA DE JOGO NAS EQUIPAS TÉCNICAS NO ALTO RENDIMENTO João Prudente ANÁLISE E OBSERVAÇÃO EM ALTA- COMPETIÇÃO: UM PROCESSO EXIGENTE! Observar:

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2018/2019

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2018/2019 Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2018/2019 1. Unidade Orgânica Faculdade de Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4.

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SEMINÁRIO DE METODOLOGIA E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO Ano Lectivo 2017/2018

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular SEMINÁRIO DE METODOLOGIA E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO Ano Lectivo 2017/2018 Programa da Unidade Curricular SEMINÁRIO DE METODOLOGIA E TÉCNICAS DE INVESTIGAÇÃO Ano Lectivo 2017/2018 1. Unidade Orgânica Ciências da Economia e da Empresa (3º Ciclo) 2. Curso Doutoramento em Gestão

Leia mais

Investigação Narrativa

Investigação Narrativa Metodologia de Investigação I Investigação Narrativa Ana Matos Filomena Barradas Neusa Branco Mestrado em Educação - DEFCUL Nós organizamos a nossa experiência diária e a nossa experiência de acontecimentos

Leia mais

DIDÁCTICA DA ACTIVIDADE FÍSICA I

DIDÁCTICA DA ACTIVIDADE FÍSICA I DIDÁCTICA DA ACTIVIDADE FÍSICA I AULA 7 LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA ACTIVIDADE FÍSICA HUMANA A AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA Conteúdos 1. A Avaliação em Educação Física 2. Tipos e Funções da Avaliação 3.

Leia mais

INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO IFRN/UERN/UFERSA MESTRADO EM ENSINO METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO

INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO IFRN/UERN/UFERSA MESTRADO EM ENSINO METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO IFRN/UERN/UFERSA MESTRADO EM ENSINO METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO Adaptado de: BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria

Leia mais

31/01/2017. Investigação em saúde. serviços de saúde

31/01/2017. Investigação em saúde. serviços de saúde 1 saúde Investigação descritiva da experiência da doença e percepção da saúde e da doença serviços de saúde Avaliação dos serviços de saúde em relação à sua adequação, eficácia e custo 2 1 saúde serviços

Leia mais

A importância do estudo e descrição das entidades produtoras de arquivos, através da elaboração de Registos de Autoridade Arquivística (RAA)

A importância do estudo e descrição das entidades produtoras de arquivos, através da elaboração de Registos de Autoridade Arquivística (RAA) A importância do estudo e descrição das entidades produtoras de arquivos, através da elaboração de Registos de Autoridade Arquivística (RAA) I Encontro de Arquivos Contemporâneos ENTRE PARADIGMAS: DA CUSTÓDIA

Leia mais

Metodologias de Investigação em Educação. Professor Doutor J. António Moreira. Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia, Universidade Aberta

Metodologias de Investigação em Educação. Professor Doutor J. António Moreira. Mestrado em Comunicação Educacional Multimédia, Universidade Aberta Atividade: Realização de um guião para uma entrevista semiestruturada inserida num estudo de caso sobre as representações de professores do ensino básico e secundário. Questões: 1 - O que pensam esses

Leia mais

POSIÇÃO E ACTIVIDADE CLÍNICAS DO OBSERVADOR

POSIÇÃO E ACTIVIDADE CLÍNICAS DO OBSERVADOR POSIÇÃO E ACTIVIDADE CLÍNICAS DO OBSERVADOR Trabalho de curso 2009 Nuno Jorge Mesquita Baptista Finalista do curso de Aconselhamento Psicossocial Instituto Superior da Maia (ISMAI), Portugal nuno_iverson@hotmail.com

Leia mais

METODOLOGIA DAS TIC PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS

METODOLOGIA DAS TIC PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior METODOLOGIA DAS TIC PARA AS CIÊNCIAS HUMANAS (51054) TESTES FORMATIVOS Ricardo Salomão 1 1º TESTE FORMATIVO INSTRUÇÕES Leia todo o enunciado com atenção,

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2011/2012

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2011/2012 Programa da Unidade Curricular Métodos e Técnicas de Investigação Social Ano Lectivo 2011/2012 1. Unidade Orgânica Serviço Social (1º Ciclo) 2. Curso Serviço Social 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

INVESTIGAÇÃO-ACÇÃO: PRINCÍPIOS GERAIS

INVESTIGAÇÃO-ACÇÃO: PRINCÍPIOS GERAIS 1 INVESTIGAÇÃO-ACÇÃO: PRINCÍPIOS GERAIS José Manuel Lourenço Margarida Sofia Oliveira Mestrado em Educação Didáctica das Ciências Sara Faria Monteiro Mestrado em Educação Didáctica da Matemática Possível

Leia mais

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA TCOR ENGEL SILVA COSTA costa.pms@ium.pt/226013 2 OBJETIVO Dar a conhecer algumas técnicas de recolha de dados, a fim de permitir a sua compreensão e aplicação futura.

Leia mais

A TEORIA DO CAMPO COGNITIVO DE KURT LEWIN AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL

A TEORIA DO CAMPO COGNITIVO DE KURT LEWIN AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Educação Social, 1º Ano, 1º Semestre A TEORIA DO CAMPO COGNITIVO DE KURT LEWIN AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL Copyright, 2014 José

Leia mais

Resumo e Reflexão do artigo: Descobrir o princípio alfabético, por Ana Cristina Silva

Resumo e Reflexão do artigo: Descobrir o princípio alfabético, por Ana Cristina Silva Instituto Politécnico de Setúbal Escola Superior de Educação Licenciatura em Educação Básica - 3º ano, turma B U.C.: Introdução à Didáctica do Português Docentes: Helena Camacho 2009/2010 Resumo e Reflexão

Leia mais

DESENHO DE PESQUISA. Rita Espanha, 2013

DESENHO DE PESQUISA. Rita Espanha, 2013 DESENHO DE PESQUISA Rita Espanha, 2013 Objectivos: A unidade curricular Desenho da Pesquisa tem como objectivo principal fornecer aos estudantes, de nível de mestrado, os instrumentos conceptuais e operativos

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Observatório da Realidade Social Ano Lectivo 2012/2013

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular Observatório da Realidade Social Ano Lectivo 2012/2013 Programa da Unidade Curricular Observatório da Realidade Social Ano Lectivo 2012/2013 1. Unidade Orgânica Serviço Social (1º Ciclo) 2. Curso Serviço Social 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais

Métodos quasi-experimentais

Métodos quasi-experimentais Métodos quasi-experimentais Exemplo de design experimental Ameaças à validade interna e externa Exemplos de designs quasi-experimentais e principais ameaças à validade Mestrado em Educação FCUL- 2005/2006

Leia mais

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR

GUIA DE FUNCIONAMENTO DA UNIDADE CURRICULAR Curso Educação Básica Ano letivo 2015/2016 Unidade Curricular Metodologia da Investigação Educacional ECTS 3 Regime Obrigatório Ano 1º Semestre 2º sem. Horas de trabalho globais Docente José Filipe Nunes

Leia mais

OBSERVAÇÃO DE AULAS QUESTÕES IMPLICADAS

OBSERVAÇÃO DE AULAS QUESTÕES IMPLICADAS OBSERVAÇÃO DE AULAS QUESTÕES IMPLICADAS 1. A MONITORIZAÇÃO/OBSERVAÇÃO DE AULAS O domínio de um conjunto de conceitos operatórios para descrever o que se passa numa aula é fundamental para o professor poder

Leia mais

Estudo de impacto dos recursos: Hipertexto/ Vídeo da actividade laboratorial

Estudo de impacto dos recursos: Hipertexto/ Vídeo da actividade laboratorial 6 Estudo de impacto dos recursos: Hipertexto/ Vídeo da actividade laboratorial 104 6.1 Descrição do estudo e caracterização da amostra O estudo efectuado pretendeu analisar o impacto dos recursos digitais

Leia mais

AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL

AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL AS TEORIAS DA APRENDIZAGEM DE JEROME BRUNER E DAVID AUSUBEL PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM Educação Social, 1º Ano, 1º Semestre Copyright, 2015 José Farinha, ESEC-UALG APRENDIZAGEM HUMANA

Leia mais

Qualidade. Ana Madureira

Qualidade. Ana Madureira Qualidade Ana Madureira Qualidade da Informação A qualidade de uma informação é apreciada em função da sua pertinência (adaptação às necessidades do sistema de gestão). Três características permitem medir

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA CLÍNICA Ano Lectivo 2013/2014

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA CLÍNICA Ano Lectivo 2013/2014 Programa da Unidade Curricular MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA CLÍNICA Ano Lectivo 2013/2014 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (2º Ciclo) 2. Curso Mestrado em Psicologia Clínica 3. Ciclo

Leia mais

TÉCNICAS DE RECOLHA DE INFORMAÇÕES Daniel Dinis da Costa (organizador) Sebenta destinada a realização de tarefas fornecidas ao estudante em separado

TÉCNICAS DE RECOLHA DE INFORMAÇÕES Daniel Dinis da Costa (organizador) Sebenta destinada a realização de tarefas fornecidas ao estudante em separado TÉCNICAS DE RECOLHA DE INFORMAÇÕES Daniel Dinis da Costa (organizador) Sebenta destinada a realização de tarefas fornecidas ao estudante em separado 2015 Ficha Técnica Autor: Daniel Dinis da Costa Capa:

Leia mais

DOUTORAMENTO EM DIREITO E SEGURANÇA DS 101 METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (MIC) FICHA DE UNIDADE CURRICULAR

DOUTORAMENTO EM DIREITO E SEGURANÇA DS 101 METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (MIC) FICHA DE UNIDADE CURRICULAR DOUTORAMENTO EM DIREITO E SEGURANÇA DS 101 METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA (MIC) FICHA DE UNIDADE CURRICULAR 1 INFORMAÇÕES GERAIS Coordenador: Professor Doutor Jorge Bacelar Gouveia Regente: Professora

Leia mais

Elisabete Pereira (2003) Análise do Software Eu Aprendo Ciências da Natureza 6º Ano

Elisabete Pereira (2003) Análise do Software Eu Aprendo Ciências da Natureza 6º Ano Elisabete Pereira (2003) Análise do Software Eu Aprendo Ciências da Natureza 6º Ano Trabalho realizado no âmbito da disciplina As TIC no Ensino das Ciências e da Matemática. Departamento de Educação da

Leia mais

Curso de Treinadores Grau 2 Federação de Andebol de Portugal CONTRA-ATAQUE CONTRA-ATAQUE. Departamento Técnico FAP

Curso de Treinadores Grau 2 Federação de Andebol de Portugal CONTRA-ATAQUE CONTRA-ATAQUE. Departamento Técnico FAP CONTRA-ATAQUE CICLO DE JOGO Jogo livre Jogo dirigido Jogo construído Sistema Ofensivo Organização/Ocupação Baliza 4,5, 6 jogadores Contra-Ataque Apoiado atacar conservar Bola 1, 2, 3 jogadores Contra-Ataque

Leia mais

CURSO DE GESTÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA. Tema: Manutenção Industrial Formador: João de Jesus Ferreira

CURSO DE GESTÃO DE ENERGIA NA INDÚSTRIA. Tema: Manutenção Industrial Formador: João de Jesus Ferreira Tema: Manutenção Industrial Formador: João de Jesus Ferreira Miranda do Corvo, Junho de 2006 ÍNDICE: 1. Introdução ao tema da Gestão da Energia e da Gestão da Manutenção. 2. Conceitos sobre a metodologia

Leia mais

Estudos Mistos Estudos de Avaliação

Estudos Mistos Estudos de Avaliação FCUL Departamento de Educação I Estudos Mistos Estudos de Avaliação Maria Teresa Relvas Palmira Alexandrino Silvina Carvalho Teresa Alves Marques ESTUDOS MISTOS Os métodos mistos correspondem a uma combinação

Leia mais

MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL. O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria.

MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL. O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria. MEIO ENVOLVENTE TRANSACCIONAL O meio envolvente transaccional é constituído pelos elementos que interagem directamente com a indústria. Clientes: consumidores actuais e potenciais dos bens e serviços oferecidos

Leia mais

Modelo Curricular High/Scope

Modelo Curricular High/Scope Modelo Curricular High/Scope Origem e Evolução Década de 60: David Weikart inicia Perry Preschool Project Combate ao Insucesso Escolar Intervenção precoce Escolha do modelo curricular Investigação Década

Leia mais

MEDIAÇÃO DO TRABALHO PRÁTICO DE QUÍMICA NO ENSINO UNIVERSITÁRIO: UMA EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO NO CURRÍCULO

MEDIAÇÃO DO TRABALHO PRÁTICO DE QUÍMICA NO ENSINO UNIVERSITÁRIO: UMA EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO NO CURRÍCULO MEDIAÇÃO DO TRABALHO PRÁTICO DE QUÍMICA NO ENSINO UNIVERSITÁRIO: UMA EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO NO CURRÍCULO MARQUES 1, CRISTINA M. C.; LOPES 2, J. BERNARDINO; CARVALHO 1, MARIA JOÃO P. M. 1 Dep. de Química,

Leia mais

Analista de Sistemas S. J. Rio Preto

Analista de Sistemas S. J. Rio Preto Engenharia de Requisitos - análise A engenharia de requisitos (no contexto da engenharia de software) é um processo que engloba todas as atividades que contribuem para a produção de um documento de requisitos

Leia mais

Caracterização da Investigação-Acção (Anexo i)

Caracterização da Investigação-Acção (Anexo i) Caracterização da Investigação-Acção (Anexo i) Introdução Ao longo das últimas décadas assiste-se a uma evolução/transformação galopante na sociedade que hoje se assume como uma sociedade do conhecimento.

Leia mais

Paulina Mata. Novembro 2006

Paulina Mata. Novembro 2006 Paulina Mata Novembro 2006 Ciência, Cientistas Actividade científica fica Que figuras associa a estas palavras? Porquê estudar Ciência e Tecnologia? - Compreender o mundo em que vivemos - Formar um espírito

Leia mais

Modelos de formação na aprendizagem da condução. Susana Paulino

Modelos de formação na aprendizagem da condução. Susana Paulino Modelos de formação na aprendizagem da condução Susana Paulino 01-07-2009 1 Lisboa, 30 de Junho de 2009 Objectivo do Ensino da Condução e Dados de Referência Modelo de Ensino da Condução Actual Tipos de

Leia mais

ANEXO A Guião da 1ª entrevista aos alunos

ANEXO A Guião da 1ª entrevista aos alunos Avaliação Formativa num Ambiente Virtual de Aprendizagem - Anexos ANEXO A Guião da 1ª entrevista aos alunos Guião 1ª Entrevista Tema: Os processos ensino-aprendizagem-avaliação no domínio Paradigmas e

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO Ano Lectivo 2010/2011

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO Ano Lectivo 2010/2011 Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO Ano Lectivo 2010/2011 1. Unidade Orgânica Ciências Humanas e Sociais (1º Ciclo) 2. Curso Comunicação e Multimédia 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade

Leia mais

Training Course. DESTINATÁRIOS Este curso destina-se a todos os colaboradores que pretendam desenvolver competências interpessoais.

Training Course. DESTINATÁRIOS Este curso destina-se a todos os colaboradores que pretendam desenvolver competências interpessoais. MBA ASSESSMENT & DEVELOPMENT CENTER DESCRIÇÃO O Assessment Center é uma ferramenta que ajuda a conhecer e explorar melhor as competências e habilidades dos profissionais, tratando-se de um processo de

Leia mais

Princípios da Acção Didáctica. Por S. Ramos, com base em Hubwieser, P

Princípios da Acção Didáctica. Por S. Ramos, com base em Hubwieser, P Princípios da Acção Didáctica Por S. Ramos, com base em Hubwieser, P. 2009-07-09 1 - Motivação Pode ser: inicial ou a longo do percurso intrínseca ou extrínseca de aprendizagem descoberta do Mundo de desempenho

Leia mais

Affordance (cont.) Escala Corporal / Proporção

Affordance (cont.) Escala Corporal / Proporção Affordance A adaptação do homem ao seu envolvimento está normalmente associada a processos de apreciação e percepção das características dos diferentes objectos que o rodeiam: 1 se uma superfície/estrutura

Leia mais

Interfaces Pessoa. Recolha de Dados. Máquina. Cap. 10 Fontes de Informação e Recolha de Dados

Interfaces Pessoa. Recolha de Dados. Máquina. Cap. 10 Fontes de Informação e Recolha de Dados Interfaces Pessoa Máquina Recolha de Dados Cap. 10 Fontes de Informação e Recolha de Dados 03 Melhor e Pior? Melhor e Pior? Resumo Aula Anterior Análise de U8lizadores e Tarefas Quem; O quê; Onde Início

Leia mais

[Escrever texto] MUSEU VIRTUAL. Carla Ventura e Sandra Jacinto. Curso Técnico de Informática

[Escrever texto] MUSEU VIRTUAL. Carla Ventura e Sandra Jacinto. Curso Técnico de Informática [Escrever texto] 2010 MUSEU VIRTUAL Carla Ventura e Sandra Jacinto Curso Técnico de Informática 07-04-2010 1. O que pensa acerca da criação dos museus virtuais? A criação dos museus virtuais é boa, porque

Leia mais

RELATÓRIOS 1. COMO PLANIFICAR UM RELATÓRIO. pág COMO APRESENTAR UM RELATÓRIO. pág. 2. pág FASES DE UM RELATÓRIO

RELATÓRIOS 1. COMO PLANIFICAR UM RELATÓRIO. pág COMO APRESENTAR UM RELATÓRIO. pág. 2. pág FASES DE UM RELATÓRIO verlag dashofer Edições Profissionais R. Braamcamp n.º 13 2.º 1250-049 Lisboa Tel.: 21 310 19 00 Fax: 21 315 25 97 Email: info@dashofer.pt Web: www.dashofer.pt 1. COMO PLANIFICAR UM RELATÓRIO O relatório

Leia mais

REGULAMENTO VIDEOTECA MUNICIPAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1º. Norma Habilitante

REGULAMENTO VIDEOTECA MUNICIPAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1º. Norma Habilitante REGULAMENTO VIDEOTECA MUNICIPAL CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Norma Habilitante Este Regulamento é elaborado ao abrigo do disposto no art.º 64º, n.º 7, alínea a) da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro,

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular OBSERVATÓRIO DA REALIDADE SOCIAL Ano Lectivo 2018/2019

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular OBSERVATÓRIO DA REALIDADE SOCIAL Ano Lectivo 2018/2019 Programa da Unidade Curricular OBSERVATÓRIO DA REALIDADE SOCIAL Ano Lectivo 2018/2019 1. Unidade Orgânica Instituto Superior de Serviço Social (1º Ciclo) 2. Curso Serviço Social 3. Ciclo de Estudos 1º

Leia mais

Training Course MBA - RECRUTAMENTO & SELEÇÃO MELHORES PRÁTICAS

Training Course MBA - RECRUTAMENTO & SELEÇÃO MELHORES PRÁTICAS MBA - RECRUTAMENTO & SELEÇÃO MELHORES PRÁTICAS DESCRIÇÃO Ter equipas qualificados e motivadas desempenha um papel crucial para garantir o sucesso futuro de uma organização. Recrutar o pessoal errado tem

Leia mais

1 Desenho da investigação. 1.1 Definição e objectivos 1.2 Elementos do desenho

1 Desenho da investigação. 1.1 Definição e objectivos 1.2 Elementos do desenho 1 Desenho da investigação 1.1 Definição e objectivos 1.2 Elementos do desenho Definição: Plano e estrutura do trabalho de investigação; Conjunto de directivas associadas ao tipo de estudo escolhido Objectivos:

Leia mais

Escola Superior de Educação Instituto Politécnico de Bragança. Resultados de Aprendizagem e Competências

Escola Superior de Educação Instituto Politécnico de Bragança. Resultados de Aprendizagem e Competências Escola Superior de Educação Instituto Politécnico de Bragança Mestrado Educação Pré-Escolar e Professor do 1.º Ciclo do Ensino Básico Unidade Curricular Didácticas Integradas Resultados de Aprendizagem

Leia mais

Especificação Formal de Software

Especificação Formal de Software Especificação Formal de Software Carlos Figueiredo, Jorge Mack, Luís Magalhães, Vitor Pinto Introdução Nos dias de correm é cada vez maior a dependência dos computadores e seus aplicativos. Torna-se assim

Leia mais

ACTIVIDADE LABORATORIAL I RENDIMENTO NO AQUECIMENTO

ACTIVIDADE LABORATORIAL I RENDIMENTO NO AQUECIMENTO ACTIVIDAD LABORATORIAL I RNDIMNTO NO AQUCIMNTO Trabalho realizado no âmbito da formação: Actividades Laboratoriais do 10º e 11º anos do nsino Secundário Trabalho realizado por: Ana Margarida Vaz Cortesão

Leia mais

Financiamento da Inovação. Jorge Alves MGICT

Financiamento da Inovação. Jorge Alves MGICT Financiamento da Inovação Jorge Alves MGICT 2006-07 1 Fontes de financiamento da inovação Fundos próprios Capital semente Capital de risco Aumentos de capital Financiamentos públicos Empréstimos Jorge

Leia mais

Concepções e Práticas de Professores e Expectativas de Alunos

Concepções e Práticas de Professores e Expectativas de Alunos Avaliação das Aprendizagens Concepções e Práticas de Professores e Expectativas de Alunos Tese de Mestrado de Mª Amélia Rafael, DEFCUL,1998 Alexandra Preto Sílvia Dias 9 de Dezembro de 2005 Objecto principal

Leia mais

Caracterização da Investigação-Acção

Caracterização da Investigação-Acção Caracterização da Investigação-Acção Trabalho realizado por: Áurea Medeiro Catarina Drogas Inês Ângelo Teresa Santos Departamento de Educação Outubro 2004 Síntese da Apresentação: Caracterização da metodologia

Leia mais

Ciclo de Seminários para Docentes. 1.º Seminário: «Como orientar um Trabalho de Fim de Curso»

Ciclo de Seminários para Docentes. 1.º Seminário: «Como orientar um Trabalho de Fim de Curso» República de Angola Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED) de Luanda Departamento de Ciências da Educação Workshop sobre Trabalho Científico do Departamento de Ciências da Educação do ISCED

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO ESPECIALIZADA CURSO DE VALORIZAÇÃO TÉCNICA ORIENTADA PARA A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR FICHA DO MÓDULO CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

CURSO DE FORMAÇÃO ESPECIALIZADA CURSO DE VALORIZAÇÃO TÉCNICA ORIENTADA PARA A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR FICHA DO MÓDULO CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS CURSO DE FORMAÇÃO ESPECIALIZADA CURSO DE VALORIZAÇÃO TÉCNICA ORIENTADA PARA A ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR FICHA DO MÓDULO CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS Identificação do Módulo: Auto-Avaliação das Escolas N.º de horas:

Leia mais

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES (90 horas)

FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES (90 horas) FORMAÇÃO PEDAGÓGICA INICIAL DE FORMADORES (90 horas) DESTINATÁRIOS: O curso de Formação Pedagógica Inicial de Formadores da SALSUS destina-se a 14 formandos por grupo, sendo que deverá cumprir as seguintes

Leia mais

Relatório de Avaliação Grau de Satisfação - Colaboradores CRIT

Relatório de Avaliação Grau de Satisfação - Colaboradores CRIT Relatório de Avaliação Grau de Satisfação - Colaboradores CRIT - 2010 Grau de Satisfação para Colaboradores sobre a Satisfação Global Nº de inquéritos recebidos 90 P1. Imagem global da organização. 0 2

Leia mais

Projecto de. Cadastro de Infra-Estruturas.

Projecto de. Cadastro de Infra-Estruturas. Projecto de Cadastro de Infra-Estruturas mario.freitas@anacom.pt Introdução Proponente Vectores Estratégicos Visão Estratégica para o Projecto de Gestão de Cadastro de Infra-Estruturas de Comunicações

Leia mais

Módulo A Aspectos gerais de Metodologia de Investigação

Módulo A Aspectos gerais de Metodologia de Investigação Métodos e Técnicas de Investigação (MTI) UC Obrigatória, 1º semestre Prof. Doutor José António Pereirinha (pereirin@iseg.utl.pt) Profª Doutora Ilona Kovacs (ilona@iseg.utl.pt) Prof. Doutor Carlos Farinha

Leia mais

A preocupação com os Sistemas de Informação

A preocupação com os Sistemas de Informação Jornadas Internas: O PAPEL E A ACÇÃO DA UNIVERSIDADE NOS DIAS DE HOJE UFP Porto, 9 de Junho (Anfiteatro da Saúde) A preocupação com os Sistemas de Informação Luis Borges Gouveia Feliz Ribeiro Gouveia CEREM

Leia mais

Direito de Participação dos Trabalhadores. Ana Filipe Lisboa, 29 de Fevereiro e 1 de Março de 2008

Direito de Participação dos Trabalhadores. Ana Filipe Lisboa, 29 de Fevereiro e 1 de Março de 2008 Direito de Participação dos Trabalhadores Ana Filipe Lisboa, 29 de Fevereiro e 1 de Março de 2008 Direito de participação dos trabalhadores Forma de envolvimento dos trabalhadores (informação, consulta

Leia mais

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C)

I F N 1 F In I t n r t o r d o u d ç u ã ç o ã o a a I n I t n e t r e a r ç a ã ç o ã Hum u ano n -Com o pu p t u ado d r o ( IH I C) 1 INF1403 Introdução a Interação Humano-Computador (IHC) Turma 3WA Professor: Alberto B. Raposo Conhecendo os usuários e suas necessidades Engenharia Cognitiva (Norman, 1986) Cognição aquisição ou apreensão

Leia mais

O PORTFOLIO E A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS. Ana Cláudia Cohen Coelho Ana Paula Ferreira Rodrigues

O PORTFOLIO E A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS. Ana Cláudia Cohen Coelho Ana Paula Ferreira Rodrigues O PORTFOLIO E A AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS Ana Cláudia Cohen Coelho Ana Paula Ferreira Rodrigues Portfolio - Definição - Pressupostos - Âmbito de Utilização - Objectivos - Características - Vantagens

Leia mais

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2016/2017

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2016/2017 Programa da Unidade Curricular METODOLOGIA DA INVESTIGAÇÃO E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Ano Lectivo 2016/2017 1. Unidade Orgânica Direito (1º Ciclo) 2. Curso Direito 3. Ciclo de Estudos 1º 4. Unidade Curricular

Leia mais