Financiamento da Inovação. Jorge Alves MGICT
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- Gustavo de Barros Melgaço
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1 Financiamento da Inovação Jorge Alves MGICT
2 Fontes de financiamento da inovação Fundos próprios Capital semente Capital de risco Aumentos de capital Financiamentos públicos Empréstimos Jorge Alves MGICT
3 Financiamento da inovação Inovação = risco logo, deve ser financiada com dinheiro que se pode perder Deve preferencialmente ser financiada com capitais próprios, e só marginalmente pela via do endividamento Empresa Inovadora = valor elevado para a relação Capitais Próprios / Endividamento Jorge Alves MGICT
4 O risco e o investimento no processo inovativo Risco Necessidades financeiras Risco Ideia modelo protótipo pré-série produto + risco desejo de investir + Jorge Alves MGICT
5 O Vale da Morte Apoios Públicos Risco Financiamento pelo Mercado Necessidades financeiras Vale da Morte Risco Ideia modelo protótipo pré-série produto + risco desejo de investir + Jorge Alves MGICT
6 Capital semente Investimento na fase do risco tecnológico Saída (venda da participação) no máximo da mais-valia. Jorge Alves MGICT
7 Capital de risco Investe na fase de risco comercial (participação no capital) Sair (vender participação) no máximo da mais valia Jorge Alves MGICT
8 A saída do capital de risco pode ser difícil o que tem desencorajado este tipo de investimento na Europa Jorge Alves MGICT
9 Capital de risco na Europa Cresceu 42% em 1997, para 9 mil milhões Maior parte financiou MBOs É discutível que seja capital de risco Investimento em start-ups foi cerca de 650 milhões em 1997 Minúsculo, mas em 1995 foi de 400 milhões Jorge Alves MGICT
10 Capital de risco na Europa Bolsas normais só aceitam empresas estáveis, com anos de resultados positivos Start-ups passam anos sem lucros Nos USA NASDAQ, na Europa EASDAQ Bolsas para empresas de crescimento rápido EASDAQ, criada em 1996, 26 empresas listadas, capitalização global 12 mil milhões NASDAQ, 5400 empresas, 2 triliões Jorge Alves MGICT
11 NASDAQ Europe NASDAQ comprou EASDAQ em empresas listadas Nasdaq Europe encerrou em empresas listadas Jorge Alves MGICT
12 Capital de risco na Europa Novas bolsas nacionais O Nouveau Marché (França) O Neuer Market (Alemanha) Jorge Alves MGICT
13 Capital de risco na Governo Alemão Europa Subsidia start-ups num montante igual ao do financiamento próprio Garante investidores de risco no caso da startup falir Jorge Alves MGICT
14 Incentivos fiscais - Portugal Dedução ao montante do IRC devido, do valor correspondente às despesas com investigação e desenvolvimento, na parte que não tenham sido objecto de comparticipação financeira do Estado a fundo perdido, numa dupla percentagem acumulável: a) Taxa de base: 20% das despesas realizadas; b) Taxa incremental: 50% do acréscimo das despesas realizadas em relação à média aritmética simples dos dois exercícios anteriores até ao limite de contos Jorge Alves MGICT
15 Incentivos fiscais - Portugal Despesas elegíveis a) Despesas de investigação com vista à aquisição de novos conhecimentos científicos ou técnicos; b) Despesas de desenvolvimento realizadas através da exploração de resultados de trabalhos de investigação ou de outros conhecimentos científicos ou técnicos com vista à descoberta ou melhoria substancial de matérias-primas, produtos, serviços ou processos de fabrico, desde que se refiram a actividades realizadas no território português. c) Aquisições de imobilizado, à excepção de edifícios e terrenos. d) Despesas com pessoal directamente envolvido em tarefas de I&D; e) Despesas com a participação de dirigentes e quadros na gestão de instituições de I&D; Jorge Alves MGICT
16 Incentivos fiscais - Portugal Despesas elegíveis (cont.) f) Despesas de funcionamento, até ao máximo de 55% das despesas com o pessoal; g) Despesas relativas à contratação de actividades de I&D, junto de entidades públicas ou beneficiárias do estatuto de utilidade pública; h) Participação no capital de instituições de I&D e contributos para fundos destinados a financiar a I&D, incluindo o financiamento da valorização dos seus resultados. i) Custos com registo e manutenção de patentes; j) Despesas com a aquisição de patentes que sejam predominantemente destinadas à realização de actividades de I&D; k) Despesas com auditorias à I&D. Jorge Alves MGICT
17 SIFIDE SIFIDE = Sistema de Incentivos Fiscais à I&D nas Empresas Criado em 1997 Revisto em 2001 Reposto em 2005 Jorge Alves MGICT
18 Plano de negócios - Quando? Criação da empresa Lançamento de nova actividade ou de novo produto Grande esforço comercial Reestruturação, aquisição, fusão Aumento de fundos próprios para sustentar crescimento Jorge Alves MGICT
19 Objectivos do plano de negócios Conduzir análise estratégica Formalizar objectivos Comunicar intenções Convencer investidores Jorge Alves MGICT
20 Plano de negócios - Conteúdo Apresentação da empresa (se já existir) Nome; objecto social; localização; organigrama; dirigentes; recursos humanos Principais indicadores financeiros Capitais próprios; endividamento, independência financeira; imobilizado; fundo de maneio; volume de negócios; resultados de exploração; lucros; cash-flow; caderno de encomendas Jorge Alves MGICT
21 Plano de negócios - Conteúdo Descrição técnica do projecto Produtos ou serviços projectados; características técnicas, carácter inovador; tecnologias, métodos, processos, saber fazer ; vantagens comerciais face à oferta existente; patentes; fase de desenvolvimento (ideia, estudo de viabilidade, protótipo laboratorial, protótipo industrial, pré-série); desenvolvimento complementar. Posicionamento estratégico Estrutura do mercado; segmentos potenciais de mercado, respectivos clientes; avaliação desses segmentos (tamanho, crescimento); tipologia da concorrência; factores chave de sucesso; pontos fortes e fracos da empresa. Jorge Alves MGICT
22 Plano de negócios - Conteúdo Objectivos a médio prazo Recursos necessários Técnicos; de produção; comerciais; humanos; financeiros Cenários de contas de resultados previsionais a médio prazo (3-5 anos) Análise de sensibilidade Avaliação das necessidades financeiras Investimento; fundo de maneio; primeiros déficits de exploração; necessidades de liquidez Avaliação dos recursos financeiros a mobilizar Reforços de capital; empréstimos bancários; autofinanciamento; ajudas públicas Rentabilidade do projecto Jorge Alves MGICT
23 Características de um bom plano de negócios Clareza Coerência Síntese Objectividade Jorge Alves MGICT
24 As inovações incrementais são relativamente fáceis de financiar As inovações radicais são difíceis de financiar, quer com capitais próprios quer com capitais alheios Jorge Alves MGICT
25 Sociedades de garantia mútua PMEs podem associar-se a fim de negociarem com a banca em melhores condições do que isoladas (em especial em matéria de garantias) Jorge Alves MGICT
26 As (faltas de) garantias do investimento intangível? A avaliação do risco pelas instituições financeiras não está adaptada às novas condições de predomínio do intangível Haverá maneira de valorizar, em termos de garantias, o património humano de uma empresa? Como traduzir essa valorização em garantias reais? Garantias públicas? Jorge Alves MGICT
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