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2 SIFIDE Sistema de Incentivos Fiscais à I&D Empresarial amrconsult
3 3-5- Despesas Obrigações Elegíveis e 3-6- Despesas Processo Elegíveis de Enquadramento: A Lei n.º 40/2005 de 3 de Agosto repõe o SIFIDE (Sistema de Incentivos Fiscais em Investigação e Desenvolvimento Empresarial) a partir do exercício fiscal de 2006 possibilitando a dedução à colecta do IRC para empresas que apostam em I&D de modo a aumentar a competitividade em Portugal, estimulando a sua capacidade tecnológica, o emprego científico e as condições de afirmação no espaço europeu. Trata-se de um apoio fiscal (deduções em sede de IRC) às empresas que pretendam investir: na aquisição de novos conhecimentos científicos ou técnicos ( despesas de investigação ); na exploração de resultados de trabalhos de investigação ou de outros conhecimentos científicos ou técnicos com vista à sua aplicação na descoberta ou melhoria substancial de matérias-primas, produtos, serviços ou processos de fabrico ( despesas de desenvolvimento ). 3
4 : Sujeitos passivos de IRC residentes em território português que exerçam, a título principal ou não, uma actividade de natureza agrícola, industrial, comercial ou de serviços e os não residentes com estabelecimento estável nesse território. 4
5 Condições de : Os sujeitos passivos de IRC beneficiários deste regime deverão preencher cumulativamente as seguintes condições: O seu lucro tributável não seja determinado por métodos indirectos; Não sejam devedores ao Estado e à Segurança Social de quaisquer impostos ou contribuições ou tenham o seu pagamento devidamente assegurado. 5
6 Despesas Elegíveis: Aquisições de imobilizado, à excepção de edifícios e terrenos, desde que criados ou adquiridos em estado novo e directamente afectos à realização de actividades de I&D; Despesas com pessoal directamente envolvido em tarefas de I&D; Despesas com a participação de dirigentes e quadros na gestão de instituições de I&D; Despesas de funcionamento, até ao máximo de 55% das despesas com o pessoal directamente envolvido em tarefas de I&D contabilizadas a título de remunerações, ordenados ou salários, respeitantes ao exercício; Despesas relativas à contratação de actividades de I&D junto de entidades públicas ou beneficiárias do estatuto de utilidade pública ou de entidades cuja idoneidade em matéria de investigação e desenvolvimento seja reconhecida por despacho conjunto dos Ministros da Economia e da Inovação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; 6
7 Despesas Elegíveis: Participação no capital de instituições de I&D e contributos para fundos de investimentos, públicos ou privados, destinados a financiar empresas dedicadas sobretudo a I&D, incluindo o financiamento da valorização dos seus resultados, cuja idoneidade em matéria de investigação e desenvolvimento seja reconhecida por despacho conjunto dos Ministros da Economia e da Inovação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior; Custos com registo e manutenção de patentes apenas para micro, pequenas e médias empresas; Despesas com a aquisição de patentes que sejam predominantemente destinadas à realização de actividades de I&D; Despesas com auditorias à I&D. 7
8 Âmbito da Dedução: Até ao montante apurado nos termos do artigo 83º do Código do IRC, e até à sua concorrência, o valor correspondente às despesas com investigação e desenvolvimento, na parte que não tenha sido objecto de comparticipação financeira do Estado a fundo perdido, realizadas no período de tributação que se inicie em 1 Janeiro de 2009, numa dupla percentagem: taxa de base: 32,5% das despesas realizadas naquele período; taxa incremental: 50% do acréscimo das despesas realizadas naquele período em relação à média aritmética simples dos dois exercícios anteriores, até ao limite de euros, o qual poderá ser revisto por decreto-lei. Esta taxa é acrescida em 20 p.p. para as despesas relativas à contratação de doutorados pelas empresas para actividades de I&D, passando o limite previsto a ser de
9 Âmbito da Dedução: Nota: A dedução fiscal é efectuada na liquidação em relação ao exercício do ano em que as despesas são suportadas. As despesas que, por insuficiência de colecta, não possam ser deduzidas no exercício em que foram realizadas poderão ser deduzidas até ao sexto exercício imediato. 9
10 Obrigações Acessórias: 1. A dedução prevista deve ser justificada por declaração comprovativa, a requerer pelas entidades interessadas, ou de prova da apresentação do pedido de emissão dessa declaração, de que as actividades exercidas ou a exercer correspondem efectivamente a acções de investigação ou desenvolvimento, dos respectivos montantes envolvidos, do cálculo do acréscimo das despesas em relação à média dos dois exercícios anteriores e de outros elementos considerados pertinentes, emitida por entidade nomeada por despacho do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a integrar no processo de documentação fiscal do sujeito passivo a que se refere o artigo 121.º do Código do IRC. 10
11 Obrigações Acessórias: 2. No processo de documentação fiscal do sujeito passivo deve igualmente constar documento que evidencie o cálculo do benefício fiscal, bem como documento comprovativo de que se encontra preenchida a condição de não existência de dívidas ao Estado e à Segurança Social (nos termos indicados nas Condições de Acesso), com referência ao mês anterior ao da entrega da declaração periódica de rendimentos. 3. As entidades interessadas em recorrer a este sistema de incentivos devem disponibilizar atempadamente as informações solicitadas pela entidade nomeada por despacho do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e aceitar submeter-se às auditorias tecnológicas que vierem a ser determinadas. 11
12 Obrigações Contabilísticas: A contabilidade dos sujeitos passivos de IRC beneficiários deste regime dará expressão ao imposto que deixe de ser pago em resultado da dedução obtida, mediante menção do valor correspondente no anexo ao balanço e à demonstração de resultados relativa ao exercício em que se efectua a dedução. do Benefício: A dedução não é acumulável, relativamente ao mesmo investimento, com benefícios fiscais da mesma natureza previstos noutros diplomas. 12
13 Processo de : A candidatura deverá ser apresentada preferencialmente antes da entrega da declaração anual de rendimentos, uma vez que é necessário que a empresa efectue o cálculo do Crédito Fiscal de que pretende beneficiar (que deverá inscrever no IES e respectivo anexo). O formulário devidamente preenchido deverá ser enviado por via electrónica. O processo de candidatura tem início com o preenchimento e submissão do formulário electrónico, mediante registo prévio no site do SIFIDE. Devem ser anexados, em formato electrónico, os seguintes documentos: o Balancetes relativos aos centros de custo dos projectos, do departamento de I&D ou da empresa que ilustrem da melhor maneira as actividades de I&D realizadas no ano em referência; o Relatório de Gestão e Relatório de Contas(ou Balanço Analítico e Demonstração de Resultados) do ano em referência; 13
14 Processo de : o Cópia da declaração de IRC completa do ano em referência (se não disponível à data da candidatura, submeter logo que possível); o Cópia das certidões de não dívida actualizadas ou autorizações de consulta das situações tributária e contributiva; o Simulador utilizado pela empresa no cálculo do crédito fiscal a requerer. Esta documentação deverá comprovar e identificar as despesas realizadas em termos de I&D. Nos termos da Lei nº40/2005 de 3 de Agosto, artigo 7º as despesas e as deduções deverão ser mencionadas no anexo ao balanço e à demonstração de resultados relativa ao exercício em que se efectuam. Concluído o preenchimento formulário de candidatura, que poderá ser feito de forma faseada, o promotor receberá uma mensagem por contendo em anexo uma versão para impressão do respectivo formulário de candidatura. 14
15 Processo de : A formalização da candidatura será efectivada após o envio por correio do requerimento devidamente assinado e em folha timbrada. As candidaturas devem ser apresentadas durante o ano seguinte ao do exercício, preferencialmente no 1º semestre. Quando solicitada informação referente à candidatura a empresa tem o prazo de 10 dias para apresentação da mesma ao Secretariado SIFIDE. 15
16 amrconsult Consultoria Empresarial A amrconsult é uma Organização de Excelência, em soluções inovadoras de gestão de desempenho das organizações. A missão da amrconsult é apoiar os seus clientes a atingirem um posicionamento sustentado no mercado, decorrente da introdução de inovação nos seus modelos de gestão. Fiscalidade Internacionalização Contabilidade & Gestão Projectos & Incentivos Negócios & Empreendedorismo Sistemas de Gestão 16
17 Adrego, Marques & Rodrigues - Consultoria Empresarial, Lda. Rua Comendador Raínho, 1192, S. J.oão da Madeira Tel: / 234 Fax: Web: 17
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