Concepções e Práticas de Professores e Expectativas de Alunos

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1 Avaliação das Aprendizagens Concepções e Práticas de Professores e Expectativas de Alunos Tese de Mestrado de Mª Amélia Rafael, DEFCUL,1998 Alexandra Preto Sílvia Dias 9 de Dezembro de 2005

2 Objecto principal da Investigação: Estudo da relação entre as concepções e as práticas pedagógicas dos professores de Matemática, no âmbito da avaliação dos alunos, no ensino secundário. Questões do estudo: 1. Como entendem os professores o papel da avaliação no ensino secundário? 2. Que práticas desenvolvem quando avaliam as aprendizagens dos alunos? 3. De que forma as concepções dos professores se relacionam com as suas práticas de avaliação? 4. Com que dilemas se confrontam? 5. Até que ponto as práticas de avaliação dos professores correspondem às expectativas dos alunos e de que modo influenciam a relação destes com a Matemática?

3 A importância do estudo decorre das seguintes razões: O professor é elemento-chave no processo educativo; As concepções desempenham papel de relevo na tomada de decisões do professor; Há necessidade de conhecer efectivamente os ambientes onde se processam ensino e aprendizagem; A avaliação é peça fundamental do processo de ensino-aprendizagem; A compreensão dos processos de avaliação poderá oferecer algum contributo para estruturar a avaliação informal, diversificar a utilização de instrumentos mais adequados aos alunos; Pode ser um contributo para a identificação de aspectos relevantes no processo de avaliação, ensino e aprendizagem dos alunos, que possam integrar a formação de professores nesta área.

4 Concepções dos professores Neste estudo, Fundamentação teórica: O termo concepções é assumido como sinónimo de beliefs verdades sustentadas por cada um, derivadas da experiência ou da fantasia, com uma forte componente afectiva e avaliativa (Pajares, 1992) Admite-se que fazem parte dum sistema dinâmico, constituído por perspectivas, conhecimentos e valores, em constante interacção, onde os seus elementos se influenciam mutuamente determinando as acções do indivíduo, explícita ou implicitamente. A investigação tem mostrado que existe uma relação entre as concepções dos professores e as práticas que desenvolvem na sala de aula... Thompson, 1992, citado em Rafael, 1998, p. 4

5 A Matemática de hoje não é a Matemática de ontem, ela surge mais dinâmica e está em constante evolução...não pode ser encarada como um corpo de conhecimento, à semelhança de um produto, ou mesmo encarada essencialmente como actividade, à semelhança de um processo. Ponte, 1992, citado em Rafael, 1998, p. 4 A concepção de cada um sobre o que é a Matemática afecta a sua concepção de como deve ser ensinada. A maneira que cada um tem de a apresentar é indicação daquilo que acredita ser nela mais essencial (...). A questão, então, não é, «Qual é a melhor forma de ensinar?» mas, «O que é realmente a Matemática?». Hersh, 1986, citado por Canavarro, 1993, p. 4

6 Concepções acerca da natureza da Matemática Segundo Lerman (1983) existem 2 perspectivas: 1. Absolutista 2. Falibilista Segundo Ernest (1988) existem 3 filosofias da Matemática: 1. Instrumentalista 2. Platonista 3. Resolução de problemas

7 Avaliação As formas de avaliação dominantes influenciam fortemente o estilo de ensino e de aprendizagem, podendo perverter um processo de renovação ao nível dos objectivos e dos métodos. Abrantes, 1988, p.29 Concepções e modalidades de avaliação Segundo Leal (1992), podemos destacar: Avaliação como medida Avaliação como congruência Avaliação como interpretação de medida

8 Conceito de avaliação Num sentido, a avaliação (assessment) é definida como processo de acumulação de provas sobre o conhecimento dum aluno face à Matemática, a sua capacidade para a usar, e predisposição para a Matemática e de fazer inferências dessa evidência para uma variedade de finalidades (Webb, 1993a) Por outro lado, avaliação (evaluation) significa processo de determinação da importância, ou designação de um valor, a algo na base dum exame ou juízo (Webb, 1993a)

9 As novas orientações e a avaliação da aprendizagem As Normas Curriculares (1989/91) e as Normas Profissionais(1991/94) do NCTM apresentam como objectivos gerais para todos os alunos: 1. Aprender a dar valor à Matemática; 2. Adquirir confiança na sua capacidade; 3. Tornar-se apto a resolver problemas matemáticos; 4. Aprender a comunicar matematicamente; 5. Aprender a raciocinar matematicamente. Abrantes (1988) sistematiza princípios gerais que orientem a avaliação em Matemática: 1. Integração 2. Carácter positivo 3. Generalidade 4. Variedade 5. Consistência

10 Para que avaliar? 1. Informação para o aluno 2. Informação para o professor 3. Informação para o sistema O que avaliar? As Normas (National Counsil of Teachers of Mathematics, 1989/91) indicam 7 directivas: 1. Poder matemático; 2. Resolução de problemas; 3. Comunicação; 4. Raciocínio; 5. Conceitos; 6. Procedimentos matemáticos; 7. Predisposição para a Matemática.

11 Como avaliar? a) Situações problemáticas; b) Observações; c) Entrevistas abertas ou estruturadas; d) Apresentações orais; e) Relatórios e ensaios escritos; f) Projectos; g) Artigos; h) Diários; i) Portfolios; j) Testes escritos de várias modalidades (ex. testes em duas fases) (k) Trabalhos de casa, entre outros.

12 Metodologia Estudo inserido numa perspectiva qualitativa de investigação, segundo a metodologia dos estudos de caso. Participantes 3 professores: Filipa, Luís e Maria com vários anos de serviço, diferentes tipos de formação e participação diferenciada em encontros de professores e cursos de formação. 15 alunos - cinco de cada um dos professores. Recolha de dados Entrevistas semi-estruturadas Observação de aulas Análise documental e registos de alunos

13 Professores Filipa Luís Maria Classificação Classificação Classificação e Regulação C o n c e p ç õ e s Avaliação Matemática Ensino- Aprendizagem Tarefa difícil, complexa, marcada pela subjectividade; O tipo de avaliação a desenvolver ao longo do processo de ensino-aprendizagem, avaliação formativa, entra em contradição com os exames nacionais. Absolutista Platonista e Instrumentalista Absolutista, com alguma influência da falibilista Instrumentalista, embora valorize a resolução de problemas Ciência de grande utilidade que acompanha a evolução do mundo real; Diferenciam a Matemática como ciência da Matemática escolar. Defende o rigor e a clareza; Valoriza a aquisição conhecimentos e desenvolvimento capacidades (resolução de problemas); Treino mental como forma de aprender. Aprendizagem por descoberta pela via da resolução de problemas Absolutista numa perspectiva mais progressista Aproxima-se da perspectiva de resolução de problemas Alunos como matemáticos; Atribui vantagens à aprendizagem com novas tecnologias; Valoriza a comunicação, a relação da matemática com a realidade e o trabalho de grupo Defendem que devem ser os alunos a colocar questões e a enfrentar os problemas; Perspectivam o professor como facilitador das aprendizagens, despertando o gosto pela descoberta da Matemática; O aluno deve ser responsabilizado pela aprendizagem.

14 Professores Filipa Luís Maria Práticas Pedagógicas Dilemas Os exames constituem o eixo condutor da sua prática; Ensino centrado no professor; Os conteúdos direccionam o trabalho que desenvolvem; Valorizam a avaliação sumativa, pois a formativa quando realizada acaba por ser convertida como se de sumativa se tratasse. Testes escritos Ser professora garante segurança e estabilidade Testes escritos Gosto pela profissão Análise dos testes escritos, do desempenho dos alunos noutras tarefas e dos instrumentos de registo das observação que faz na aula Realiza auto-avaliação Defendem os diferentes domínios da aprendizagem mas privilegiam o dos conhecimentos, pois pretendem cumprir o programa; A falta de pré-requisitos apresenta-se como factor impeditivo do processo das aprendizagens; Dificuldade em seleccionar problemas do 10º ano adaptados ao programa; Dar resposta a questões que não foram previstas na preparação das aulas; Gosto pela Profissão Início da carreira, ensino versus ligação a uma empresa Ensino versus empresa onde trabalha Decisões relativas à gestão da sala de aula.

15 Perspectivas dos alunos Visão da Matemática associada ao cálculo e à produção de respostas certoou-errado. Idealizam uma Matemática mais viva ligada ao mundo real que acompanha a evolução da sociedade, diferente da que estão habituados. Defendem a necessidade de integrar na sua aprendizagem as novas tecnologias e novas formas de trabalhar. Permitem o desenvolvimento de outro tipo de competências Privilegiam a relação, a comunicação e interacção professor-aluno como aspecto fundamental ao seu envolvimento com a disciplina. Perspectivam a avaliação como classificação. Têm a perfeita percepção das limitações dos testes escritos e do tipo de avaliação a que são sujeitos. Por não terem experiência com outros tipos de avaliação não põem em causa o peso reduzido atribuído à avaliação formativa.

16 Reforma dos Currículos Contexto Institucional Competências no domínio dos conhecimentos Desenvolver Competências Tensões Mudanças das Práticas Pedagógicas Práticas Pedagógicas Tradicionalistas Necessidade de novas estratégias de avaliação e instrumentos diversos Exames Nacionais Provas Globais

17 Em síntese: Dilemas Concepções do professor Práticas do professor

18 Para reflectir... Até que ponto a nossa concepção da Matemática interfere na prática que desenvolvemos na sala de aula? Qual a influência exercida pelos factores sócio-económicos e culturais, nas expectativas, atitudes e avaliação dos alunos?

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