AULA DEMONSTRATIVA = DOS BENS PÚBLICOS = Professor Lauro Escobar. DIREITO CIVIL = AGENTE DA FISCALIZAÇÃO TCE/SP

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1 AULA DEMONSTRATIVA = DOS BENS PÚBLICOS = Professor Lauro Escobar Professor Lauro Escobar 1

2 CAROS AMIGOS E ALUNOS DIREITO CIVIL = AGENTE DA FISCALIZAÇÃO TCE/SP É um prazer poder usufruir dos atuais meios de comunicação e me dirigir a todos vocês. Nesta apresentação vou passar algumas breves informações sobre minha pessoa e o curso que pretendo ministrar. Sou graduado e pós-graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). Sempre fui o que se pode chamar de concurseiro. Exerci diversos cargos públicos, sempre por concurso, desde Escrevente, Técnico, passando por Procurador do Estado e atualmente Juiz de Direito. Ao lado das funções públicas, sempre fui ligado à área do ensino. Para mim, uma atividade completa a outra e com isso vou me mantendo atualizado. Iniciei minha carreira docente na própria PUC/SP, onde lecionei durante alguns anos. Atualmente dedico-me aos cursos preparatórios para concursos públicos, tendo me especializado no Direito Civil, matéria que possuo algumas obras e diversos artigos publicados. Minha intenção com este curso é ministrar aulas direcionadas para o concurso de AGENTE DA FISCALIZAÇÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (TCE/SP), fornecendo o máximo de informações ao aluno, abrangendo a totalidade do edital, sem perder a objetividade e dispersar para temas que não caem nas provas, evitando opiniões pessoais que não são acolhidas nas provas. Nosso curso foi elaborado com base no Edital n 01 TCE/SP de 20 de setembro de Segundo nos informa o edital a banca examinadora é a FUNDAÇÃO VUNESP (Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho). As questões da prova objetiva serão elaboradas no sistema múltipla escolha com cinco alternativas. As provas, a princípio, estão marcadas para o dia 17 de dezembro de CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DAS AULAS Além da aula demonstrativa de hoje, seguindo rigorosamente o edital publicado, teremos somente OUTRAS 02 (duas) AULAS. Nosso programa, seguindo rigorosamente o edital, é o seguinte: AULA DEMO: Bens Públicos (arts. 98 a 103). AULA 01: Atos Jurídicos Lícitos e Ilícitos (arts. 185 a 188). AULA 02: Atos Unilaterais. Pagamento Indevido e Enriquecimento sem Causa (arts. 876 e 886). Professor Lauro Escobar 2

3 Vamos agora explicar como será desenvolvido este curso. Cada aula contém a matéria referente a um capítulo do Direito Civil que está no edital, sendo que a mesma será exposta de uma forma direta e objetiva. Durante as aulas forneço o maior número de exemplos possível. Tenho certeza que mesmo uma pessoa que não seja formada em Direito terá plenas condições de acompanhar o curso e entender tudo o que será ministrado. Em todas as aulas, após apresentar a parte teórica, com muitos exemplos práticos, sempre faço um quadro sinótico, que na verdade é o resumo da aula. É o que eu chamo de esqueleto da matéria. A experiência demonstra que esse quadrinho é de suma importância, pois se o aluno conseguir memorizá-lo, saberá situar a matéria e completá-la de uma forma lógica e sequencial. Sem dúvida alguma, esta é uma excelente maneira de fixação do conteúdo da aula. Além disso, é ótimo para rápidas revisões às vésperas de uma prova. Ao final de cada aula também apresento alguns exercícios. São testes que já caíram em concursos anteriores. Até por experiência própria, entendo que os exercícios são imprescindíveis para um curso direcionado para concursos. Uma aula, por melhor que seja, só é completa se tiver exercícios, pois é por meio deles que o aluno vai pegando a malícia de uma prova. Inicialmente eles têm a finalidade de revisar o que foi ministrado na aula e fixar, ainda mais, a matéria dada. Resolver questões já aplicadas em concursos anteriores é, indiscutivelmente, uma das melhores formas de se preparar para exames. Finalmente, qualquer dúvida que porventura o aluno ainda tenha referente à aula deve ser encaminhada ao fórum deste site, para que eu possa respondêla da melhor forma possível. Com a exposição da matéria teórica acompanhada de exemplos práticos, quadros sinóticos, resumos e uma boa quantidade de testes com gabarito comentado, possibilitando ainda ao aluno eliminar qualquer dúvida que reste através do nosso fórum, acreditamos ser este trabalho uma importante ferramenta para o conhecimento e aprimoramento nos estudos. Finalizo, desejando a todos os votos de pleno êxito em seus objetivos, com muita tranquilidade e paz durante os estudos e na hora da realização das provas. Um forte abraço a todos. Lauro R. Escobar Jr. Professor Lauro Escobar 3

4 Aula Demonstrativa Dos Bens Públicos Itens específicos do edital publicado (20 setembro de 2017) que serão abordados nesta aula BENS PÚBLICOS. Subitens BENS PÚBLICOS: Classificação (uso comum do povo, uso especial e dominicais). Características. Legislação a ser consultada CÓDIGO CIVIL: arts. 98 a 103. Sumário INTRODUÇÃO Bens. A problemática da conceituação Classificação Supralegal: bens corpóreos e incorpóreos Classificação Legal Bens Considerados em Relação ao Titular do Domínio BENS PÚBLICOS Classificação Características RESUMO ESQUEMÁTICO DA AULA Bibliografia Básica EXERCÍCIOS COMENTADOS (VUNESP) Professor Lauro Escobar 4

5 INTRODUÇÃO DIREITO CIVIL = AGENTE DA FISCALIZAÇÃO TCE/SP Como já sabemos, uma relação jurídica envolve três elementos: as pessoas, os bens e o vínculo. Enquanto no tema pessoas nós estudamos os sujeitos de direito, ou seja, quem pode ser considerado sujeito de direitos e deveres na ordem civil, no tema de hoje analisaremos o quê pode ser objeto do Direito. Assim, a relação jurídica entre dois sujeitos tem por objeto os bens sobre os quais recaem direitos e obrigações. Atenção Divergência Doutrinária Há muita divergência doutrinária acerca da utilização das expressões coisa e bem. Alguns autores conceituam coisa como tudo o que existe objetivamente no Universo (com a exclusão das pessoas humanas) e que pode satisfazer a uma necessidade humana. Já bem é designado para a conceituação de uma coisa útil ao homem, economicamente apreciável ou valorável, suscetível de apropriação e que pode ser objeto de direito. Desta forma coisa seria o gênero (qualquer elemento da natureza, com exceção das pessoas) e bem a espécie. Outros autores fornecem conceitos completamente inversos de bem e coisa. Para eles bem seria um gênero (qualquer objeto que satisfaz o ser humano, seja de expressão econômica ou não). Alguns bens são amparados pelo Direito e chamados de bens jurídicos, enquanto outros são bens apenas na acepção gramatical da palavra. Dos bens jurídicos somente os que se comportam de forma material é que são considerados como coisas (casas veículos, joias, etc.), enquanto os bens englobariam também os objetos abstratos ou imateriais (direitos autorais, honra, imagem, privacidade, etc.). Assim, coisas seriam espécie de bens materiais, suscetíveis de apropriação. Uma terceira corrente entende que entre bens e coisas há uma sinonímia. De fato, a legislação brasileira acaba por utilizar as duas expressões indistintamente, sem diferenciá-las. O próprio Código Civil não é uniforme, pois utiliza a expressão bem na Parte Geral e passa a utilizar coisa na Parte Especial, quando trata da propriedade. Atenção! Isso já caiu em concurso Apesar de toda essa discussão doutrinária, a ESAF, na prova para MDIC (Analista de Comércio Exterior), realizada em 2012, considerou como correta a seguinte afirmação: Coisas e bens são conceitos que não se confundem, embora a coisa represente espécie da qual o bem é gênero. A honra, a liberdade, a vida, entre outros, representam bens sem, no entanto, serem considerados coisas. Houve recurso, porém a questão não foi anulada... No meu entendimento, questões como essas deveriam ser evitadas... caindo, deveriam ser anuladas. Mas como já caiu e não foi anulada, é prudente seguir o que as bancas estão pedindo: bem é gênero; coisa é espécie Professor Lauro Escobar 5

6 de bem" (particularmente eu discordo... mas enfim...). Outras bancas como a FCC, VUNESP e CESPE ainda não se posicionaram sobre o tema (o que fizeram muito bem... até agora). Acompanhando a doutrina majoritária, vamos fornecer um conceito, tentando harmonizar os conteúdos das correntes jurídicas. BENS são objetos (materiais ou imateriais) que compõem o patrimônio das pessoas (naturais ou jurídicas) e que podem ser componentes (objeto) das relações jurídicas. CLASSIFICAÇÃO Definida a expressão que vamos usar e o seu conceito, vamos agora falar sobre a classificação dos bens, que é feita segundo critérios de importância científica, pois a inclusão de um bem de determinada categoria implica a aplicação de regras próprias e específicas, uma que não se pode aplicar as mesmas regras a todos os bens. CLASSIFICAÇÃO SUPRALEGAL (doutrinária) A primeira classificação que é feita não está prevista expressamente no Código Civil, mas é plenamente aceita pela doutrina (e também tem grande incidência em concursos). Vejamos. Bens Corpóreos (sinônimos: materiais, tangíveis ou concretos): são aqueles que possuem existência física ou material; podem ser tocados e são visíveis, percebidos pelos sentidos (ex.: terrenos, edificações, joias, veículos, dinheiro, livros, etc.). Bens Incorpóreos (sinônimos: imateriais, intangíveis ou abstratos): aqueles que não existem fisicamente, pois possuem uma existência abstrata. No entanto podem ser traduzidos em dinheiro, possuindo valor econômico e sendo objeto de direito. Ex.: no caso de um programa de computador (software), o importante não é o CD ou o meio que o contém, mas sim a produção intelectual de quem elaborou o programa. Outro exemplo: ainda que dois produtos sejam idênticos, um consumidor pode decidir comprar de acordo com a marca do produto, pois esta pode lhe transmitir maior sensação de confiança. Muitas vezes o importante não é a característica material ou física do produto, mas sim a própria marca. Por isso é que as empresas investem na criação e desenvolvimento de uma marca, que pode ajudá-la a conquistar o consumidor e aumentar seus lucros. O mesmo ocorre com o nome de uma empresa. Outros exemplos: propriedade literária e/ou científica, direitos autorais, propriedade industrial (marcas de propaganda, logotipos, patentes de fabricação), concessões obtidas para a exploração de serviços públicos, fundo de comércio (ponto comercial), etc. Professor Lauro Escobar 6

7 Na prática os bens corpóreos são objetos de contrato de compra e venda, enquanto os bens incorpóreos são objetos de contratos de cessão (transferência a outrem). Mas ambos podem integrar o patrimônio de uma pessoa. PATRIMÔNIO JURÍDICO Anteriormente dizia-se que patrimônio era a representação econômica da pessoa. Atualmente afirma-se que é uma universalidade de direitos e obrigações (cada pessoa possui apenas um patrimônio). Trata-se, portanto, do conjunto das relações jurídicas ativas e passivas (abrange bens, direitos e obrigações) de uma pessoa (natural ou jurídica), apreciável economicamente. Não se incluem aqui as qualidades pessoais, como a capacidade física ou técnica, conhecimento ou a força de trabalho, porque estes são considerados simples fatores de obtenção de receitas. No entanto, incluem-se a posse, os direitos reais, as obrigações e as ações correspondentes. O patrimônio é composto de elementos ativos ou positivos (bens e direitos) e passivos ou negativos (obrigações). Patrimônio positivo é aquele em que o ativo é maior que passivo (falamos em solvente). O patrimônio do devedor responde por suas dívidas e constitui garantia geral dos credores. Patrimônio negativo (insolvente) é aquele em que as dívidas superam os bens e direitos. PATRIMÔNIO Bens e Direitos (a receber) Obrigações (a serem pagas) Só para completar o tema: alguns autores admitem a existência do chamado patrimônio moral, que seria o conjunto de direitos da personalidade. Outros se referem ao chamado patrimônio mínimo, que, em respeito ao princípio da dignidade, cada pessoa deve ter resguardado pela lei civil um mínimo de patrimônio para sobreviver de forma efetiva e digna (art. 1, III, CF/88). CLASSIFICAÇÃO LEGAL DOS BENS Bens considerados em si mesmos dependem da individualidade do próprio bem (arts. 79 a 91, CC): móveis ou imóveis, fungíveis ou infungíveis, consumíveis ou inconsumíveis, divisíveis ou indivisíveis, singulares ou coletivos. Bens reciprocamente considerados dependem de sua relação com outros bens integrantes do patrimônio do sujeito (arts. 92 a 97, CC): principais ou acessórios (frutos, produtos, pertenças e benfeitorias). Professor Lauro Escobar 7

8 Bens considerados em relação ao titular do domínio dependem do próprio sujeito que é o seu titular (arts. 88 a 103, CC): públicos (uso comum do povo, uso especial e dominicais), particulares e res nullius. Bens considerados quanto à possibilidade de alienação: bens que estão fora do comércio. O atual Código não prevê expressamente essa modalidade da classificação em uma seção específica. No entanto ela existe esparsa pelo Código, ainda é mencionada pela doutrina e cai em concursos! Nosso edital foi bem específico somente em relação aos Bens Públicos. Vamos a eles... BENS CONSIDERADOS EM RELAÇÃO AO TITULAR DO DOMÍNIO Na realidade esta classificação é feita não sob o ponto de vista dos proprietários, mas sim pelo modo como se exerce o domínio sobre os bens. Neste sentido eles podem ser divididos em particulares, públicos ou coisas de ninguém. Vejamos: A) BENS PARTICULARES (ou privados) São os que pertencem às pessoas naturais ou jurídicas de direito privado. Não vemos necessidade de aprofundar o tema, pois, por exclusão, serão particulares, tudo aquilo que não for público ou coisa de ninguém. B) RES NULLIUS São as chamadas coisas de ninguém. Existem no universo, mas não são públicas nem particulares, pois não têm dono. Ex.: animais selvagens em liberdade, pérolas de ostras que estão no fundo do mar, peixes no mar, conchas na praia, etc. As coisas abandonadas (também chamadas de res derelictae) são espécies do gênero coisas de ninguém ; elas já pertenceram a alguém, mas foram abandonadas. C) BENS PÚBLICOS (res publicae) Estabelece o art. 98, CC que são públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno (União, Estados, Distrito Federal, Territórios, Municípios, Autarquias e Fundações de Direito Público). Os demais bens são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. No entanto é interessante ressaltar o Enunciado 287 da IV Jornada de Direito Civil do CJF: O critério da classificação de bens indicado no art. 98, CC não exaure a enumeração dos bens públicos, podendo ainda ser classificado como tal o bem pertencente à pessoa jurídica de direito privado que esteja afetado à prestação de serviços públicos. Professor Lauro Escobar 8

9 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS DIREITO CIVIL = AGENTE DA FISCALIZAÇÃO TCE/SP Quanto à titularidade (natureza da pessoa titular) os bens públicos podem ser federais, estaduais, distritais ou municipais, conforme pertençam, respectivamente, à União, aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municípios, ou as suas autarquias ou fundações de direito público. Quanto à disponibilidade eles se classificam em: a) indisponíveis por natureza: são os que sequer possuem natureza patrimonial, e, por tal motivo, não podem ser alienados ou onerados pelas entidades a que pertencem (ex.: mares, rios, etc.); b) patrimoniais indisponíveis: apesar de terem natureza patrimonial não podem ser alienados, pois são utilizados pelo Estado para uma finalidade pública (ex.: escolas, hospitais, etc.); c) patrimoniais disponíveis: são os que possuem natureza patrimonial e como não estão afetados a determinada finalidade pública, podem ser alienados (ex.: bens dominicais, que veremos mais adiante). Para o Direito Civil, a classificação mais importante é quanto à sua destinação. Vejamos: 1. USO COMUM (OU GERAL) DO POVO (art. 99, I, CC): são os destinados à utilização do público em geral; podem ser usados sem restrições e em igualdade de condições por todos (sem discriminação de usuários) e sem necessidade de ordem ou permissão especial para sua fruição. Também são chamados de bens de domínio público. O Código Civil fornece uma enumeração exemplificativa: praças, jardins, ruas, estradas, mares, rios navegáveis, praias, etc. Não perdem a característica de uso comum se o Estado regulamentar seu uso por questões de segurança (ex.: fechamento de uma praça à noite), higiene, saúde, etc. ou exigir uma contraprestação (ex.: pedágio nas rodovias). Neste sentido, prevê o art. 103, CC: O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. É franqueado o uso e não a propriedade (que pertence à entidade de Direito Público), estando presente o poder de polícia do Estado (o povo é o usuário do bem). 2. USO ESPECIAL (art. 99, II, CC): são bens destinados ao funcionamento e aprimoramento dos serviços realizados pelo Estado; em regra são os edifícios ou terrenos utilizados pelo próprio poder público para a execução de serviço público (federal, estadual, territorial ou municipal). Ex.: Prefeituras, Secretarias, Ministérios, prédios onde funcionam Tribunais, Assembleias Legislativas, Quartéis, Escolas Públicas, Hospitais Públicos, Bibliotecas, Museus, etc. Podem também ser móveis, como os veículos oficiais. Incluem-se, também, os bens das autarquias. O Direito Administrativo se refere a todos estes bens públicos como sendo afetados. Professor Lauro Escobar 9

10 Afetação quer dizer que há a imposição de um encargo, um ônus a um bem público. Isto é, indica ou determina que um bem está sendo utilizado para uma determinada finalidade pública. Assim, uma praça (uso comum do povo) que estiver sendo usada pela população como tal, é um bem afetado; da mesma forma um prédio em que funcione uma repartição pública (uso especial). De forma contrária, um bem que não esteja sendo utilizado para qualquer finalidade pública é considerado desafetado. 3. DOMINICAIS ou dominiais do latim: dominus relativo ao domínio, senhorio (art. 99, III): são os bens que constituem o patrimônio disponível da pessoa jurídica de direito público. Abrange os bens imóveis e também os móveis. Na verdade, são os demais bens públicos, por exclusão (ou residual), pois eles não são de uso comum do povo e nem têm uma destinação pública especial definida; não possuem afetação. São eles (apenas exemplificativamente): Mar territorial: compreende a faixa de 12 milhas marítimas de largura, de propriedade da União. Além disso, há a zona econômica exclusiva (de 12 a 200 milhas), onde o Brasil tem direitos de soberania exclusivos, para fins de exploração econômica, preservação ambiental e investigação científica. Terrenos de marinha (e acrescidos): terrenos banhados por mar, lagoas e rios (públicos) onde se faça sentir a influência das marés. Estão compreendidos na faixa de 33 metros para dentro da terra medidos à linha de preamar média (mediação realizada em 1831 e até hoje válida). Pertencem à União, por questão de segurança nacional (art. 20, VII, CF/88). Observação: Decreto-lei n 9.760/46. Art. 2 São terrenos de marinha, em uma profundidade de 33 (trinta e três) metros, medidos horizontalmente, para a parte da terra, da posição da linha do preamar-médio de 1831: a) os situados no continente, na costa marítima e nas margens dos rios e lagoas, até onde se faça sentir a influência das marés; b) os que contornam as ilhas situadas em zona onde se faça sentir a influência das marés. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo a influência das marés é caracterizada pela oscilação periódica de 5 (cinco) centímetros pelo menos, do nível das águas, que ocorra em qualquer época do ano. Art. 3 São terrenos acrescidos de marinha os que se tiverem formado, natural ou artificialmente, para o lado do mar ou dos rios e lagoas, em seguimento aos terrenos de marinha. Art. 4 São terrenos marginais os que banhados pelas correntes navegáveis, fora do alcance das marés, vão até a distância de 15 (quinze) metros, medidos horizontalmente para a parte da terra, contados desde a linha média das enchentes ordinárias. Terras devolutas: são terras que, embora não destinadas a um uso público específico, ainda se encontram sob o domínio público. São terras não aproveitadas. As terras devolutas se forem indispensáveis à segurança nacional (fronteiras, fortificações militares, preservação ambiental) são consideradas da Professor Lauro Escobar 10

11 União (art. 20, II, CF/88). As demais pertencem aos Estados-membros (art. 26, IV, CF/88), sendo que podem ser transferidas aos Municípios. Herança: bens que o Município recebeu em razão de herança vacante (pessoa morreu sem deixar herdeiros) e que permanecem sem destinação. Outros bens considerados (pela doutrina) como dominicais: prédios públicos desativados, móveis inservíveis, estradas de ferro (se forem públicas, pois algumas são privadas); títulos da dívida pública; quedas d água, jazidas e minérios; sítios arqueológicos, etc. Quanto às ilhas, há uma divisão: em regra as marítimas pertencem à União. Já as fluviais e lacustres pertencem aos Estadosmembros, exceto se localizadas na fronteira com outro País ou em rios que banham mais de um Estado. Quanto às terras indígenas (arts. 231, 1 e 20, XI, CF/88), há quem diga que são bens de uso especial (corrente majoritária, pois há uma afetação) e outros que são dominicais. Questão interessante Meio Ambiente. Para alguns autores o art. 225, CF/88 criou uma nova espécie de bem, que foge da tradicional classificação público/particular: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. O bem ambiental, assim, seria um bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida. No entanto tal bem não é classificado como público, propriamente dito e muito menos como particular, posto que não se refere a uma pessoa (física ou jurídica, de direito público ou privado), mas sim a toda uma coletividade de pessoas. Portanto é chamado de bem coletivo. Este direito ganhou definição legal infraconstitucional com o advento da Lei n 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor), que estabeleceu em seu art. 81, parágrafo único, inciso I que são interesses difusos os direitos transindividuais (isto é, que transcendem, ultrapassam a figura do indivíduo), de natureza indivisível, pertencendo a toda uma coletividade simultaneamente (pessoas indeterminadas) e não a esta ou aquela pessoa ou um grupo específico de pessoas. CARACTERÍSTICAS DOS BENS PÚBLICOS Inalienabilidade os bens públicos não podem ser vendidos, doados ou trocados, desde que destinados ao uso comum do povo e uso especial, ou seja, enquanto tiverem afetação pública (art. 100, CC: Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar). Já os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências legais previstas para a alienação de bens da administração (art. 101, CC). Conclusão: a inalienabilidade dos bens públicos não é absoluta. Professor Lauro Escobar 11

12 Impenhorabilidade penhora é um instituto de Direito Processual Civil; trata-se de um ato judicial pelo qual se apreendem os bens de um devedor para saldar uma dívida que não foi paga. Geralmente o bem penhorado é vendido judicialmente e com o produto da venda paga-se o credor, satisfazendo seu crédito. No entanto isso não é possível em relação aos bens públicos, posto que estes não se sujeitam ao regime da penhora. Isso porque a Constituição Federal estabeleceu regra diferenciada para a satisfação dos créditos de terceiros, chamada de precatórios (art. 100, CF/88). Impede-se, assim, que um bem público passe do devedor ao credor, ou seja, vendido, mesmo que por força de uma execução judicial. A doutrina costuma citar apenas uma exceção prevista na Constituição Federal (art. 100, 6 ), uma vez que nesta hipótese admite-se o sequestro (ou seja, a apreensão) de dinheiro para assegurar o pagamento do precatório em caso de ser preterido o seu direito. Imprescritibilidade trata-se da impossibilidade total de aquisição da propriedade de qualquer bem público por usucapião (também chamada de prescrição aquisitiva). A Constituição Federal proíbe a aquisição da propriedade, por usucapião de bens públicos (confiram os arts. 183, 3 e 191, parágrafo único da CF/88). Nesse sentido, estabelece o art. 102, CC: Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. A Súmula 340 do Supremo Tribunal Federal assim dispõe: Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião. Assim, ainda que uma pessoa tenha a posse de um imóvel por tempo muito além do que o necessário para a sua aquisição por usucapião, não nascerá para ele qualquer direito diante da expressa vedação constitucional. Interessante acrescentar que a Constituição somente faz menção aos bens imóveis, mas há unanimidade no sentido de que o dispositivo também se aplica também aos bens móveis. Até porque o art. 102, CC foi genérico, não fazendo qualquer distinção entre os bens. Não-onerabilidade onerar um bem significa deixá-lo em garantia, caso haja o descumprimento de uma obrigação (ex.: penhor e hipoteca). Os bens públicos não podem ser gravados com qualquer tipo de garantia em favor de terceiros. Conversão os bens públicos dominicais podem ser convertidos em bens de uso comum ou de uso especial. Por meio da afetação o bem passa da categoria de bem do domínio privado do Estado para a categoria de bem do domínio público. Já a desafetação permite que um bem de uso comum do povo ou de uso especial seja reclassificado como sendo um bem dominical; retira-se do bem a finalidade pública à qual ele se liga. Esta classificação afetação/desafetação tem vital importância para se possibilitar a alienação do bem. Isso porque os bens afetados, enquanto permanecerem nesta situação, não podem ser alienados. Professor Lauro Escobar 12

13 Resumo Esquemático da Aula I. CONCEITO Bens são valores materiais ou imateriais, que satisfazem uma necessidade humana (úteis), economicamente valoráveis e suscetíveis de apropriação, que podem ser objeto de uma relação de direito. Toda relação jurídica entre dois sujeitos tem por objeto um bem sobre o qual recaem direitos e obrigações. Obs.: há divergência doutrinária acerca da utilização das expressões coisa e bem. II. CLASSIFICAÇÃO SUPRALEGAL (DOUTRINÁRIA) 1. Corpóreos (materiais, tangíveis ou concretos): são os que têm existência física; podem ser tocados (ex.: terreno, casa, carro, livro, joia). 2. Incorpóreos (imateriais, intangíveis ou abstratos): são os que não podem ser percebidos pelos sentidos, mas possuem valor econômico, podendo ser objeto de direito (ex.: direitos autorais, propriedade industrial). Obs.: ambos integram o patrimônio de uma pessoa; os primeiros podem ser objeto de compra e venda e os segundos apenas de cessão. III. CLASSIFICAÇÃO LEGAL Bens considerados em si mesmos: móveis ou imóveis; fungíveis ou infungíveis, consumíveis ou inconsumíveis, divisíveis ou indivisíveis; singulares ou coletivos. Bens reciprocamente considerados: principais ou acessórios (frutos, produtos, pertenças e benfeitorias). Bens considerados em relação ao titular do domínio: públicos (uso comum do povo, uso especial e dominicais), particulares e res nullius. Bens considerados quanto à possibilidade de alienação: bens que estão fora do comércio. Não há previsão expressa desse item no atual Código. IV. BENS CONSIDERADOS EM RELAÇÃO AO TITULAR DO DOMÍNIO (arts. 98/103, CC) 1. Particulares: são os que pertencem às pessoas naturais (físicas) ou às pessoas jurídicas de direito privado. 2. Res Nullius: são as coisas de ninguém (ex.: um peixe no fundo do mar; as coisas abandonadas, conhecidas como res derelictae). Não confundir coisa abandonada, onde há um ato voluntário (o abandono) com a coisa perdida, em que o ato foi involuntário e a coisa continua a pertencer (ao menos em tese) ao patrimônio do titular. 3. Públicos: são os bens de domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno Uso comum do povo (art. 99, I, CC): destinados à utilização do público em geral (rios, mares, estradas, ruas, etc.). O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído (art. 103, CC) Uso especial (art. 99, II, CC): utilizados pelo próprio poder público para a execução de serviço público (hospitais e escolas públicas, secretarias, Professor Lauro Escobar 13

14 ministérios, etc.). Imóveis (prédios) ou móveis (veículos). Incluem-se os bens das autarquias Dominicais (art. 99, III, CC): constituem o patrimônio disponível das pessoas de direito público: terras devolutas, terrenos de marinha, herança vacante, etc. Não estão afetados a qualquer finalidade pública Características dos bens públicos: inalienáveis, pois como regra não podem ser vendidos (os bens dominicais e os desafetados podem ser alienados, observadas as exigências legais); impenhoráveis (não recai execução judicial ou penhora); imprescritíveis (não podem ser objeto de usucapião, qualquer que seja a sua natureza: art. 191, parágrafo único, CF/88, art. 102, CC e Súmula 340 STF) Observação: os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação (art. 100, CC). Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei (art. 101, CC) Conversão: os bens públicos dominicais podem ser convertidos em bens de uso comum ou de uso especial (afetação). Já pela desafetação permite-se que um bem de uso comum do povo ou de uso especial seja reclassificado como sendo um bem dominical. BIBLIOGRAFIA BÁSICA Para a elaboração desta aula foram consultadas as seguintes obras: DINIZ, Maria Helena Curso de Direito Civil Brasileiro. Editora Saraiva. FARIAS, Cristiano Chaves de e ROSENVALD, Nelson Curso de Direito Civil. Editora JusPODIVM. GAGLIANO, Pablo Stolze e PAMPLONA, Rodolfo Filho Novo Curso de Direito Civil. Editora Saraiva. GOMES, Orlando Direito Civil. Editora Forense. GONÇALVES, Carlos Roberto Direito Civil Brasileiro. Editora Saraiva. MAXIMILIANO, Carlos Hermenêutica e Aplicação do Direito. Editora Freitas Bastos. MONTEIRO, Washington de Barros Curso de Direito Civil. Editora Saraiva. NERY, Nelson Jr. e Rosa Maria de Andrade Código Civil Comentado. Editora Revista dos Tribunais. PEREIRA, Caio Mário da Silva Instituições de Direito Civil. Editora Forense. RODRIGUES, Silvio Direito Civil. Editora Saraiva. SERPA LOPES, Miguel Maria de Curso de Direito Civil. Editora Freitas Bastos. SILVA, De Plácido e Vocabulário Jurídico. Editora Forense. VENOSA, Silvio de Salvo Direito Civil. Editora Atlas. Professor Lauro Escobar 14

15 Exercícios Comentados Específicos da Banca VUNESP 01) (VUNESP Câmara Municipal de Caieiras/SP Assessor Jurídico 2015) Sobre a prescrição aquisitiva de bens públicos, é CORRETO afirmar que (A) todos os bens públicos estão sujeitos à prescrição aquisitiva. (B) apenas os bens de uso especial estão sujeitos à prescrição aquisitiva. (C) nenhum bem público está sujeito à prescrição aquisitiva. (D) apenas os bens dominicais estão sujeitos à prescrição aquisitiva. (E) apenas os bens de uso especial e os dominicais estão sujeitos à prescrição aquisitiva. COMENTÁRIOS. Nenhum bem público está sujeito à prescrição aquisitiva ou usucapião. Os arts. 183, 3 e 191, parágrafo único da CF/88 proíbem a aquisição da propriedade, por usucapião de bens públicos. No mesmo sentido, estabelece o art. 102, CC: Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Finalmente, estabelece a Súmula 340 do Supremo Tribunal Federal: Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião. Gabarito: C. 02) (VUNESP PC/SP Delegado de Polícia 2014) Com relação aos bens públicos, é CORRETO afirmar que (A) os de uso especial e os dominicais são inalienáveis, inadmitindo desafetação. (B) podem ser de uso gratuito ou retribuído, conforme disposição legal. (C) os rios, mares, ruas e praças constituem bens de uso especial. (D) os de uso especial são aqueles bens públicos revestidos de estrutura de direito privado. (E) apenas os dominicais estão sujeitos à usucapião. COMENTÁRIOS. A letra a está errada. Conforme dispõe o art. 101, CC, os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. A letra b está correta, pois estabelece o art. 103, CC: O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. A letra c está errada, pois prescreve o art. 99, CC: São bens públicos: I. os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças. A letra d está errada, pois são bens públicos de uso especial (art. 99, II, CC), tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. A letra e está errada, pois prevê o art. 102, CC Professor Lauro Escobar 15

16 que os bens públicos (sejam eles da natureza que forem) não estão sujeitos a usucapião. Gabarito: B. 03) (VUNESP Procurador de Universidade UNICAMP 2014) Não dispondo a lei em contrário, os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado são considerados, de acordo com o Código Civil, como (A) privilegiados. (B) de uso comum. (C) de uso especial. (D) dominicais. (E) servidões. COMENTÁRIOS. Trata-se de transcrição literal do parágrafo único, do art. 99, CC: Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Gabarito: D. 04) (VUNESP Câmara Municipal de São José dos Campos/SP Advogado 2014) De acordo com as disposições do Código Civil de 2002, assinale a alternativa correta acerca dos bens públicos, bem como o instituto da usucapião. (A) Apenas os bens de uso especial estão sujeitos à usucapião. (B) Apenas os bens dominicais estão sujeitos à usucapião. (C) Todos os bens públicos estão sujeitos à usucapião. (D) Apenas os bens de uso comum estão sujeitos à usucapião. (E) Nenhum bem público está sujeito à usucapião. COMENTÁRIOS. Segundo o art. 102, CC: Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Além do art. 102, CC, a matéria também possui previsão constitucional, no sentido de se proibir a usucapião de bens públicos, conforme os artigos 183, 3 e 191, parágrafo único, CF/88. Gabarito: E. 05) (VUNESP Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano EMPLASA Analista Jurídico 2014) Para efeitos legais, os direitos autorais são (A) bens móveis, interpretando-se restritivamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção independe de registro. (B) bens móveis, interpretando-se amplamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção independe de registro. (C) bens imóveis, interpretando-se amplamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção independe de registro. (D) bens imóveis, interpretando-se restritivamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção depende de registro. Professor Lauro Escobar 16

17 (E) bens imóveis, interpretando-se restritivamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção depende de expressa disposição negocial. COMENTÁRIOS. Arts. 3 e 4 da Lei 9.610/1998: Art. 3 Os direitos autorais reputam-se, para os efeitos legais, bens móveis. Art. 4 Interpretam-se restritivamente os negócios jurídicos sobre os direitos autorais. Gabarito: A. 06) (VUNESP TJ/SP Titular de Serviços de Notas e de Registros Remoção 2016) A instituição do bem de família sobre um terço do patrimônio líquido, por ato de vontade, nos moldes do Código Civil, (A) deverá ser formalizada necessariamente por escritura pública, levada a registro no Registro de Imóveis. (B) afasta as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecidas em lei especial. (C) produz efeitos temporalmente ilimitados, salvo se novo título for levado ao Registro, modificando o conteúdo anterior. (D) terá forma solene e dependerá do registro do título no Registro de Imóveis para sua constituição. COMENTÁRIOS. Letra A, incorreta. Art , CC: Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição (...). Letra B, incorreta. O mesmo dispositivo, em sua parte final assim dispõe (...) mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial. Letra C, incorreta. Os efeitos não são temporalmente ilimitados. Estabelece o art , CC que o bem de família se extingue com a morte de ambos os cônjuges e a maioridade dos filhos, desde que não sujeitos à curatela. Letra D, correta. Art , CC: O bem de família, quer instituído pelos cônjuges ou por terceiro, constitui-se pelo registro de seu título no Registro de Imóveis. Gabarito: D. 07) (VUNESP Prefeitura de Sertãozinho/SP Procurador Municipal 2016) Sobre obre os bens dominicais, é correto afirmar que (A) podem ser adquiridos por particulares, por meio da prescrição aquisitiva extraordinária. (B) são aqueles destinados a serviço ou estabelecimento da Administração Pública, inclusive autarquias. (C) não podem ser utilizados por particular, com exclusividade, por meio de institutos típicos de direito privado. (D) constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público e podem ser alienados. (E) são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito privado que prestam serviços de interesse público. COMENTÁRIOS. Letra A, incorreta. Art. 99, CC: São bens públicos: III. os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito Professor Lauro Escobar 17

18 público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Art. 102, CC: Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião (qualquer que seja a sua natureza). Letra B, incorreta. Art. 99, CC: São bens públicos: II. os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. Letra C, incorreta. Os bens públicos dominiais não têm afetação alguma e se encontram no patrimônio privado da administração. Por isso podem ser objeto de relação jurídica com particulares (locação, comodato, etc.). Art. 103, CC: O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. Letra D, correta. Art. 99, CC: São bens públicos: III. os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Art. 101, CC: Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. Letra R, incorreta. Art. 98, CC: São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. Gabarito: D. Exercícios Complementares = FCC = 01) (FCC Assembleia Legislativa/PB Assessor Técnico Legislativo 2013) Os bens públicos destinados a estabelecimento de administração federal e a serviço de autarquia da administração municipal são considerados bens (A) de uso especial. (B) de uso comum do povo e bens de uso especial, respectivamente. (C) de uso especial e bens dominicais, respectivamente. (D) de uso comum do povo. (E) dominicais. COMENTÁRIOS. Dispõe o art. 99, II, CC: São bens públicos: os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. Gabarito: A. 02) (FCC Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará Analista 2013) Considere: I. São bens públicos de uso especial do povo os rios, mares, estradas, ruas e praças. Professor Lauro Escobar 18

19 II. O uso comum dos bens públicos pode ser oneroso, conforme estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. III. Ao Ministério Público cabe, em regra, elaborar o estatuto das fundações. Está CORRETO o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. COMENTÁRIOS. O item I está errado, pois estes bens são de uso comum do povo (art. 99, I, CC). O item II está correto, pois o art. 104, CC estabelece que o uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou oneroso. O item III está errado, pois o Ministério Público age supletivamente. Art. 65, parágrafo único, CC: Se o estatuto não for elaborado no prazo assinado pelo instituidor, ou, não havendo prazo, em cento e oitenta dias, a incumbência caberá ao Ministério Público. Gabarito: B (somente o item II está correto). 03) (FCC TRT/6ª Região/PE Magistratura do Trabalho 2013) Podem os cônjuges ou a entidade familiar destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, (A) mediante escritura pública ou testamento, que apenas consistirá do imóvel de menor valor, entre os de propriedade do instituidor, compatível com o padrão de vida da família, e esse bem ficará livre de penhora, salvo em execuções por dívidas de alimento, débitos trabalhistas, indenização por responsabilidade civil e para saldar hipoteca ou satisfazer obrigação decorrente de fiança locatícia. (B) apenas por escritura pública, e consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família. (C) mediante escritura pública ou instrumento particular, sem prejuízo das regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial, que consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família. (D) mediante escritura pública ou testamento, sem prejuízo das regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial, que consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família. (E) somente por testamento que consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, mas não poderá abranger quaisquer bens móveis de elevado valor, nem aplicações financeiras, exceto para, com sua renda, conservar o imóvel. Professor Lauro Escobar 19

20 COMENTÁRIOS. A letra d é a única correta nos exatos termos do art , CC. As letras a e b contém erroneamente a expressão apenas. A letra c está errada por causa da expressão instrumento particular. Finalmente a letra e está errada pela expressão somente. Gabarito: D. 04) (FCC TRE/PR Analista Judiciário 2013) Considera-se imóvel para efeitos legais (A) o direito à sucessão aberta. (B) apenas a ação que assegura os direitos reais sobre imóveis. (C) tudo o que se incorporar natural ou artificialmente ao solo. (D) somente o que se incorporar artificialmente ao solo. (E) somente o direito real sobre os imóveis alheios. COMENTÁRIOS. Observem que o examinador está se referindo aos bens considerados imóveis para efeitos legais, previsto no art. 80, CC. A letra a está correta. Nas letras b e d o erro está nas expressões apenas e somente. As letras c e d referem-se a bens imóveis por acessão artificial. Gabarito: A. 05) (FCC TRT/14ª Região/RO e AC Analista Judiciário 2013) A respeito dos bens públicos, considere: I. Bens de uso comum do povo. II. Bens de uso especial. III. Bens dominicais. São inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, os bens públicos indicados APENAS em (A) I. (B) I e II. (C) I e III. (D) II e III. (E) III. COMENTÁRIOS. Segundo o art. 100, CC, os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Gabarito: B. 06) (FCC TRE/SP Analista Judiciário 2013) Os bens públicos podem ser classificados, de acordo com a sua destinação, como bens (A) de uso especial aqueles de domínio privado do Estado e que não podem ser gravados com qualquer espécie de afetação. (B) de uso especial aqueles utilizados por particular mediante concessão ou permissão de uso. (C) de uso comum do povo aqueles afetados a determinado serviço público, tais como os edifícios onde se situam os órgãos públicos. (D) dominicais aqueles destinados à fruição de toda a coletividade e que não podem ser alienados ou afetados à atividade específica. Professor Lauro Escobar 20

21 (E) dominicais aqueles de domínio privado do Estado, não afetados a uma finalidade pública e passíveis de alienação. COMENTÁRIOS. Segundo o art. 101, CC, os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências legais. As letras a e b estão erradas, pois os bens públicos de uso especial são os destinados ao serviço ou ao estabelecimento da administração, sendo os mesmos, por tal motivo, afetados (art. 99, II, CC). A letra c está errada, pois o conceito se refere aos bens públicos de uso especial e não aos de uso comum do povo, previsto no art. 99, I, CC. Finalmente a letra d está errada, pois os bens dominicais, como visto, podem ser alienados e, além disso, não se destinam à fruição de toda a coletividade. Gabarito: E. 07) (FCC Procurador da Prefeitura de Campinas/SP 2016) Caio estabeleceu-se, com animus domini, em praça pública abandonada pelo Município. Decorridos mais de 20 anos, sem oposição das pessoas que frequentavam o local, requereu fosse declarada usucapida a área. Tal praça constitui bem (A) de uso comum do povo, suscetível de usucapião, em caso de abandono pelo poder público. (B) de uso especial, insuscetível de usucapião, assim como os de uso comum do povo e os dominicais. (C) dominical, suscetível de usucapião, ainda que conserve tal qualificação. (D) de uso comum do povo, insuscetível de usucapião, diferentemente dos bens de uso especial e dos dominicais. (E) de uso comum do povo, insuscetível de usucapião, assim como os de uso especial e os dominicais. COMENTÁRIOS. Segundo o art. 99, CC: São bens públicos: I. os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças. A Constituição Federal proíbe a aquisição da propriedade, por usucapião de bens públicos (confiram os arts. 183, 3 e 191, parágrafo único, da CF/88). Estabelece o art. 102, CC: Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Prevê a Súmula 340 do Supremo Tribunal Federal: Desde a vigência do Código Civil, os bens dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião. Gabarito: E. LISTA DE EXERCÍCIOS SEM COMENTÁRIOS SOMENTE OS BANCA VUNESP 01) (VUNESP Câmara Municipal de Caieiras/SP Assessor Jurídico 2015) Sobre a prescrição aquisitiva de bens públicos, é CORRETO afirmar que (A) todos os bens públicos estão sujeitos à prescrição aquisitiva. (B) apenas os bens de uso especial estão sujeitos à prescrição aquisitiva. Professor Lauro Escobar 21

22 (C) nenhum bem público está sujeito à prescrição aquisitiva. (D) apenas os bens dominicais estão sujeitos à prescrição aquisitiva. (E) apenas os bens de uso especial e os dominicais estão sujeitos à prescrição aquisitiva. 02) (VUNESP PC/SP Delegado de Polícia 2014) Com relação aos bens públicos, é CORRETO afirmar que (A) os de uso especial e os dominicais são inalienáveis, inadmitindo desafetação. (B) podem ser de uso gratuito ou retribuído, conforme disposição legal. (C) os rios, mares, ruas e praças constituem bens de uso especial. (D) os de uso especial são aqueles bens públicos revestidos de estrutura de direito privado. (E) apenas os dominicais estão sujeitos à usucapião. 03) (VUNESP Procurador de Universidade UNICAMP 2014) Não dispondo a lei em contrário, os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado são considerados, de acordo com o Código Civil, como (A) privilegiados. (B) de uso comum. (C) de uso especial. (D) dominicais. (E) servidões. 04) (VUNESP Câmara Municipal de São José dos Campos/SP Advogado 2014) De acordo com as disposições do Código Civil de 2002, assinale a alternativa correta acerca dos bens públicos, bem como o instituto da usucapião. (A) Apenas os bens de uso especial estão sujeitos à usucapião. (B) Apenas os bens dominicais estão sujeitos à usucapião. (C) Todos os bens públicos estão sujeitos à usucapião. (D) Apenas os bens de uso comum estão sujeitos à usucapião. (E) Nenhum bem público está sujeito à usucapião. 05) (VUNESP Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano EMPLASA Analista Jurídico 2014) Para efeitos legais, os direitos autorais são (A) bens móveis, interpretando-se restritivamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção independe de registro. (B) bens móveis, interpretando-se amplamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção independe de registro. Professor Lauro Escobar 22

23 (C) bens imóveis, interpretando-se amplamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção independe de registro. (D) bens imóveis, interpretando-se restritivamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção depende de registro. (E) bens imóveis, interpretando-se restritivamente os negócios jurídicos sobre eles, cuja proteção depende de expressa disposição negocial. 06) (VUNESP TJ/SP Titular de Serviços de Notas e de Registros Remoção 2016) A instituição do bem de família sobre um terço do patrimônio líquido, por ato de vontade, nos moldes do Código Civil, (A) deverá ser formalizada necessariamente por escritura pública, levada a registro no Registro de Imóveis. (B) afasta as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecidas em lei especial. (C) produz efeitos temporalmente ilimitados, salvo se novo título for levado ao Registro, modificando o conteúdo anterior. (D) terá forma solene e dependerá do registro do título no Registro de Imóveis para sua constituição. 07) (VUNESP Prefeitura de Sertãozinho/SP Procurador Municipal 2016) Sobre obre os bens dominicais, é correto afirmar que (A) podem ser adquiridos por particulares, por meio da prescrição aquisitiva extraordinária. (B) são aqueles destinados a serviço ou estabelecimento da Administração Pública, inclusive autarquias. (C) não podem ser utilizados por particular, com exclusividade, por meio de institutos típicos de direito privado. (D) constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público e podem ser alienados. (E) são aqueles pertencentes às pessoas jurídicas de direito privado que prestam serviços de interesse público. 01) C 02) B 03) D 04) E GABARITO SECO = VUNESP 05) A 06) D 07) D Professor Lauro Escobar 23

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