Fiscal Direito Civil Bens Márcia Albuquerque

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1 Fiscal Direito Civil Bens Márcia Albuquerque 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.

2 BENS CONCEITO: BEM é tudo o que pode proporcionar utilidade aos homens. Diferencia da coisa. Coisas são os bens apropriáveis pelo homem. Coisa é tudo o que quanto existe na natureza, exceto a pessoa, mas como bem só é considerada aquela coisa que existe proporcionando ao homem uma utilidade, porém com o requisito essencial de lhe ficar suscetível de apropriação. Assim, todos os bens são coisas, mas nem todas as coisas são bens. O sol, o mar, a lua são coisas, mas não são bens, porque não podem ser apropriados pelo homem. Prof. Márcia Albuquerque 2

3 AS DIFERENTES CLASSES DE BENS Os bens são classificados em três diferentes categorias: DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS Imóveis Por natureza Por acessão natural Por acessão artificial Para os efeitos legais Móveis Semoventes Propriamente ditos Por antecipação Para os efeitos legais Dos Bens considerados em si mesmos Fungíveis Infungíveis Consumíveis Prof. Márcia Albuquerque 3

4 Inconsumíveis Divisíveis Indivisíveis Singulares Coletivos DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS Dos Bens Imóveis Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Art. 80. Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II - o direito à sucessão aberta. Art. 81. Não perdem o caráter de imóveis: I - as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; II - os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. Prof. Márcia Albuquerque 4

5 BENS IMÓVEIS Bens imóveis por natureza (art. 79, I): o solo. Bens imóveis por acessão natural(art. 79, I): tudo quanto se incorporar naturalmente ao solo: uma semente que cai do bico do pássaro, vindo a nascer uma árvore. A árvore é bem imóvel por acessão natural Bens imóveis por acessão artificial(art. 79, I): tudo quanto se incorporar artificialmente ao solo: o home lança a semente na terra, vindo a nascer uma árvore. CUIDADO! NÃO MAIS EXISTE A CLASSIFICAÇÃO DOS BENS IMOVEIS POR ACESSÃO INTELECTUAIS. Atualmente estes se transformaram nas pertenças (bens móveis). Bens imóveis para os efeitos legais(art. 80): consideram-se imóveis para os efeitos legais: a) Os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; b) O direito à sucessão aberta; NÃO PERDEM O CARATER DE IMOVEIS (continuam sendo imóveis): As edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; exemplo: casa de madeira. Os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. Exemplo: tijolos provenientes da derrubada de uma parede para serem reempregados novamente no imóvel. Note que normalmente os tijolos são bens móveis, porém como estão apenas separados provisoriamente do imóvel, a lei atribuiu a ele deu a categoria de bens imóveis para os efeitos legais. Prof. Márcia Albuquerque 5

6 Dos Bens Móveis Art. 82. São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. Art. 83. Consideram-se móveis para os efeitos legais: I - as energias que tenham valor econômico; II - os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; III - os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. Art. 84. Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. Bens móveis Semoventes: São móveis os bens suscetíveis de movimento próprio: animais. Bens móveis propriamente ditos: os de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social: mesa, cadeira, etc. São os móveis em geral. Bens móveis por antecipação: exemplo: o homem planta a árvore no solo = imóvel por acessão artificial. Caso o homem plante a árvore com a intenção de transformá-la em madeira = móvel por antecipação. Antecipadamente o homem intencionalmente já havia dado a destinação de transformá-la em móveis. Bens móveis para os efeitos legais: as energias que tenham valor econômico; os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações; CONSERVAM SUA QUALIDADE DE MÓVEIS: Prof. Márcia Albuquerque 6

7 os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. Dos Bens Fungíveis e Consumíveis Art. 85. São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação. Dos Bens Divisíveis Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Art. 88. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. Dos Bens Singulares e Coletivos Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. Art. 90. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Parágrafo único. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Prof. Márcia Albuquerque 7

8 Art. 91. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico. BENS FUNGÍVEIS: São fungíveis os MOVEIS que podem SUBSTITUIR-SE por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Exs: gêneros alimentícios, dinheiro, gasolina, etc. Os infungíveis não podem se substituir. BENS INFUNGÍVEIS: São os bens individualizados e especificados estritamente, sendo insubstituíveis mesmo que por outros de idêntica qualidade e quantidade. Ex. obra de arte, um relógio ou qualquer outro objeto individualizado e especificado, etc. BENS CONSUMÍVEIS: São consumíveis os bens móveis cujo USO importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação. Exs: alimentos, batom, etc. BENS INCONSUMÍVEIS: São os bens duráveis, isto é, não são destruídos logo com o uso; possuem uma durabilidade longa, principalmente. Ex. veículos, livros, etc. BENS DETERIORÁVEIS: São os bens de durabilidade média, ou seja, não duram tanto quanto um bem inconsumível (automóvel), mas também não são destruídos de imediato com o uso, como acontece com os bens consumíveis (alimentos), estão no meio termo. Ex. roupas, sapatos, etc. BENS DIVISÍVEIS: Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam. Ex. Um quilo de feijão, se for repartido em dois, formará meio quilo de trigo em cada uma. Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. Exemplo: um anelvalioso, por exemplo, com 50 diamantes, deixado de herança para cinco irmãs pode se tornar indivisível por vontade da parte que assim dispôs. Nesse caso terá que ser vendido e o dinheiro dividido entre as mesmas. Prof. Márcia Albuquerque 8

9 BENS INDIVISÍVEIS: Bens indivisíveis são os que não podem ser objetos de divisão. Ex. Um animal vivo (cavalo de raça), um quadro de arte, etc. BENS SINGULARES: São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais. Ex.: folha de papel, vaca leiteira, crédito (imaterial), etc. BENS COLETIVOS: São os bens reunidos e que formam um conjunto (UNIVERSALIDADES) que passa a ter individualidade. Constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária: biblioteca, estabelecimento comercial, rebanho. Na universalidade de fato, os bens individuais estão formando um único bem por vontade do titular, proprietário. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas, de uma pessoa, dotadas de valor econômico: massa falida, herança. Na universalidade de direito os bens individuais formam um único bem por determinação da lei (legal). Um bem pode ser classificado em mais de uma condição. Ex: PIANO VALIOSO: constitui um bem infungível, inconsumível e indivisível. Prof. Márcia Albuquerque 9

10 DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS Principais Dos Bens Frutos Pendentes Estantes Percipiendos Consumidos Reciprocamente Considerados Acessórios Produtos Pertenças Benfeitorias Úteis Necessárias Voluptuárias Prof. Márcia Albuquerque 10

11 Dos Bens Reciprocamente Considerados Art. 92. Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. Art. 93. São pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. Art. 94. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso. Art. 95. Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias. 1 o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. 2 o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. 3 o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore. Art. 97. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. Prof. Márcia Albuquerque 11

12 Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; EXISTE POR SI SÓ, NÃO DEPENDE DE OUTRO BEM PARA EXISTIR; uma casa para existir depende do terreno;acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. PERTENÇAS: são os bens MÓVEIS (mesa, cadeira, cama) que, não constituindo partes integrantes (não integram o imóvel que é o bem principal), se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento (embelezamento) de outro. Os negócios jurídicos (p. ex., contrato de compra do imóvel) que dizem respeito ao bem principal (imóvel) não abrangem as pertenças (os móveis), salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso. FRUTOS E PRODUTOS:Apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. FRUTOS: são as utilidades reproduzidas periodicamente: bens que se reproduzem naturalmente: crias de animais, frutas de árvores. Três espécies de frutos: Naturais: frutos de árvores e crias de animais. Artificiais ou industriais: produzidos pelo home: laticínios. Civis: resultam de uma relação de direito. São os rendimentos de uma coisa frutífera: aluguéis, juros. Os frutos podem ser: Pendentes: ainda não separados do bem principal. Estantes (percebidos): separados e armazenados. Percipiendos: já poderiam ter sido separados (colhido), mas não o foram ainda. Colhidos (percebidos): já consumidos. Prof. Márcia Albuquerque 12

13 PRODUTOS: São as utilidades retiradas de outra, diminuindo-lhe a quantidades. São os bens esgotáveis: pedras e metais preciosos. BENFEITORIAS: São obras feitas pelo home, com a intervenção humana. Se não houver intervenção humana não se considera benfeitorias. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias: Voluptuárias: São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor.ex: piscina, sauna. São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. Construção de um quarto, garagem. São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore. Conserto na parede rachada. Não se consideram benfeitorias os melhoramentos ou acréscimos sobrevindos ao bem sem a intervenção do proprietário, possuidor ou detentor. Prof. Márcia Albuquerque 13

14 DOS BENS QUANTO AS PESSOAS De Uso Comum do povo Inalienáveis De Uso Especial Imprescritíveis BENS PÚBLICOS Dominical ou Dominial Alienáveis PRIVADOS DOS BENS PÚBLICOS Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. Art. 99. São bens públicos: I - os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; II - os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; Prof. Márcia Albuquerque 14

15 III - os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Art Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Art Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. Art Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião. Art O uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem. TODOS os bens públicos não estão sujeitos a usucapião (são imprescritíveis) e o seu uso pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. São bens públicos: Bens de uso comum do povo: são os de uso geral por toda a coletividade: tais como rios, mares, estradas, ruas e praças. Os bens públicos de uso comum do povo são inalienáveis (intransferíveis), enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Prof. Márcia Albuquerque 15

16 Bens de uso especial: são os edifícios ou terrenos destinados (afetados) a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias. Os bens de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar. Bens dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. São os bens desafetados (não possuem destinação.ex: terras devolutas. Em regra são alienáveis. Não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES DE BENS BEM DE FAMÍLIA: Podem os cônjuges, ou a entidade familiar, mediante escritura pública ou testamento, destinar parte de seu patrimônio para instituir bem de família, desde que não ultrapasse um terço do patrimônio líquido existente ao tempo da instituição, mantidas as regras sobre a impenhorabilidade do imóvel residencial estabelecida em lei especial. O bem de família, segundo o Código Civil, consistirá em prédio residencial urbano ou rural, com suas pertenças e acessórios, destinando-se em ambos os casos a domicílio familiar, e poderá abranger valores mobiliários, cuja renda será aplicada na conservação do imóvel e no sustento da família. BENS EXCLUSIVOS: São os bens obtidos com o trabalho rentável, único e exclusivo de um dos consortes. BENS EREPTÍCIOS: São os bens que deveriam ser herdados pelo herdeiro declarado indigno e tais bens devem retornar ao espólio para a partilha entre os demais herdeiros. A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer dos casos de indignidade, estabelecidos em lei, será declarada por sentença. Prof. Márcia Albuquerque 16

17 BENS PROFECTÍCIOS: São os bens que fazem parte do dote constituído pelo pai, mãe, ou qualquer ascendente. BENS ADVENTÍCIOS: São os bens cuja aquisição se dá por herança não advinda diretamente de um ascendente, pode ser um legado feito em testamento a favor de uma pessoa não pertencente à família do testador ou ainda uma sucessão colateral. Assim diferem dos bens profectícios. Prof. Márcia Albuquerque 17

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