Capítulo VI Bens QUESTÕES 1. DISTINÇÃO ENTRE BEM E COISA. Capítulo VI Bens 257
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- Wilson Imperial Henriques
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2 Capítulo VI Bens 257 Capítulo VI Bens QUESTÕES ``Código Civil: Parte Geral 1. DISTINÇÃO ENTRE BEM E COISA 01. (MPF Procurador da República/2012) RELATIVAMENTE AOS BENS OU COISAS, É COR- RETO AFIRMAR QUE: a) As Res Divini luris do Direito Romano eram as coisas consagradas aos deuses superiores. b) O termo bem, no nosso direito atual, refere- -se a uma espécie de coisa, embora, usualmente, possa designar toda e qualquer coisa. c) As pertenças, tanto no Código Civil de 1916 como no atual, foram definidas no capítulo que trata dos bens principais e acessórios. d) A denominação coisa fungível e infungível surgiu apenas na Idade Moderna. Nota do autor: segundo as lições de Carlos Roberto Gonçalves, o Código Civil de 1916 não distinguia os termos coisa e bem, usando ora um, ora outro, ao se referir ao objeto do direito. O novo, ao contrário, utiliza sempre, na parte geral, a expressão bens, evitando o vocábulo coisa, que é o conceito mais amplo do que o de bem, no entender de José Carlos Moreira Alves, que se apoia na lição de Trabucchi. Bens, portanto, são coisas materiais, concretas, úteis aos homens e de expressão econômica, suscetíveis de apropriação, bem como as de existência imaterial economicamente apreciáveis (direitos autorais, de invenção, etc.) (Direito Civil Esquematizado, 2ª edição, revista e atualizada, Saraiva, São Paulo, 2012). Alternativa correta: letra b. Alternativa a : incorreta; a res extra patrimonium se refere ao direito humano (res humani iuris) e ao direito divino (res divini iuris); este, por sua vez, é dividido em res sacrae, res religiosae e res sanctae; o primeiro são as coisas consagradas aos deuses superiores, como as estátuas; o segundo, os lugares dedicados aos mortos, como as sepulturas; e o último, aquelas coisas com características ou relacionadas à religião; é incorreta a alternativa porque unicamente a res sacrae estava relacionada à consagração aos deuses, como os templos utilizados para tal fim. Alternativa b : correta; a acepção coisa é gênero do qual o termo bem é espécie; este último é a parte positiva do patrimônio, o objeto de um direito, sua parte econômica ou útil, porquanto apta à satisfação de uma necessidade, razão pela qual é limitado, inexistindo, pois, em abundancia; já o significado de coisa alcança tal característica, reconhecendo-se como tal aquilo que existe, mas não pode ser apropriado ou alienado, como o ar atmosférico ou os objetos ilícitos. Alternativa c : incorreta; segundo o CC/ art. 93: são pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro. ; na lição de Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery: pertenças são as coisas auxiliares das outras, e não se confundem, necessariamente, com as coisas acessórias, visto que a definição de pertença não pressupõe que sua existência esteja subordinada à do principal (Junior, Nelson Nery e outra Código Civil Comentado RT 8ª edição São Paulo 2011); dessa forma, a regra da gravitação jurídica, segundo a qual o acessório segue o principal, não é válida quanto às pertenças, instituto incluído pelo Código Civil no rol dos bens acessórios, entretanto com eles não se confunde na
3 258 Ronaldo Vieira Francisco essência; as pertenças são autônomas e individuais em relação ao bem principal, e se destinam a melhorar ou facilitar o uso da coisa, bem como a incrementar a sua aparência ou apresentação; p. ex., as maquinas agrícolas de uma fazenda, a decoração de uma casa ou o DVD de um veículo. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso (CC/art. 94). Pelo Enunciado 11 da I Jornada de Direito Civil do CJF: Não persiste no novo sistema legislativo a categoria dos bens imóveis por acessão intelectual, não obstante a expressão tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente, constante da parte final do art. 79 do Código Civil. O erro da opção decorre da não previsão no CC/1916 das pertenças, mas da acessão intelectual, no art. 43, III; outrossim, diz o Enunciado 535 da VI Jornada de Direito Civil do CJF: Para a existência da pertença, o art. 93 do Código Civil não exige elemento subjetivo como requisito para o ato de destinação. 2. CLASSIFICAÇÃO DOS BENS 2.1. BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS BENS IMÓVEIS E MÓVEIS 02. (MPE AL Promotor de Justiça AL/2012) Nos termos do Código Civil brasileiro, considera- -se bem imóvel: a) a energia que tenha valor econômico. b) o direito à sucessão aberta. c) material de construção proveniente de demolição. d) direito pessoal de caráter patrimonial. e) aeronave. Nota do autor: os bens considerados em si mesmos são: (1) imóveis e móveis (CC/art ); (2) fungíveis e consumíveis (CC/art. 85 e 86); (3) divisíveis e indivisíveis (CC/art. 87 e 88) e (4) singulares e coletivos (CC/art ). Para que os conceitos não sejam confundidos, porque não raro colocados lado a lado em concursos, reciprocamente considerados os bens são principais e acessórios (produtos, frutos, benfeitorias e pertenças). Os bens imóveis, também chamados de bens de raiz, segundo Clóvis Bevilaqua, são os que não podem transportar, sem destruição, de um lugar para outro. O conceito é válido unicamente para os bens imóveis propriamente ditos ou bens de raiz, não abrangendo os imóveis por determinação legal nem as edificações que, separadas do solo, conservam sua unidade, podendo ser removidas para outro local (CC, art. 83, I, e 83). Segundo o art. 79 do CC: São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente. Por sua vez, de acordo com o art. 80, I e II, do CC: Consideram-se imóveis para os efeitos legais: I os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; II o direito à sucessão aberta. Logo, os bens imóveis são classificados em: (A) imóveis por natureza; (B) imóveis por acessão natural; (C) imóveis por acessão artificial ou industrial; (D) imóveis por determinação legal. Vale lembrar a regra da finalidade ou destinação, prevista no art. 81 do CC, segundo a qual: Não perdem o caráter de imóveis: I as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; II os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. De sua parte, bens móveis, na dicção do art. 82 do CC: São (...) os bens suscetíveis de movimento próprio, ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. Pelo art. 83 do CC: Consideram-se móveis para os efeitos legais: I as energias que tenham valor econômico; II os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; III os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. Sendo assim, os bens móveis são classificados em: (A) bens móveis por natureza (semoventes e propriamente ditos); (B) bens móveis para os feitos legais; (C) bens móveis por antecipação. Estes são os incorporados ao solo para serem oportunamente retirados, em função da finalidade econômica (Ex. plantação de eucalipto para a indústria, frutos não colhidos, etc.). Alternativa correta: letra b. Alternativa a : incorreta; as energias que tenham valor econômico são consideradas bens móveis por determinação legal (CC, art. 83, I). Alternativa b : correta; o direito à sucessão aberta é considerado bem imóvel por determinação legal, mesmo que o monte seja formado unicamente de bens móveis ou direitos pessoais (CC, art. 80, II). Assim, a cessão formaliza-se por escritura pública.
4 Capítulo VI Bens 259 Alternativa c : incorreta; o material provisoriamente separado de um prédio, para nele se reempregar, não perde o caráter de bem imóvel. Todavia, o material proveniente de demolição de algum prédio, porque não mais participará da natureza do principal, readquire a qualidade de bem móvel por natureza (CC, arts. 81, II, e 84). Alternativa d : incorreta; o direito pessoal de caráter patrimonial e respectivas ações são bens móveis por determinação legal (CC, art. 83, III). Alternativa e : incorreta; são móveis os bens suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social. Assim, as aeronaves são bens móveis por natureza. De acordo com o art , VII, as aeronaves estão sujeitas à hipoteca. Isso ocorre porque são individualizáveis pela marca, prefixo, subordinados a critérios preestabelecidos e a matricula. O contrato de hipoteca aérea deve constar de escritura pública e ser assentado no Registro Aeronáutico Brasileiro (Lei 7.565/86, art. 141). 03. (MPE/MG Promotor de Justiça MG/2009) Assinale a alternativa INCORRETA. a) Bens corpóreos são coisas com existência material; bens incorpóreos não são perceptíveis pelos sentidos; patrimônio é o conjunto de bens e direitos de um sujeito. b) Há bens imóveis por natureza, bens imóveis por destinação, bens imóveis por acessão intelectual, outros que a lei considera imóveis para os efeitos legais. c) A lei considera móveis os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes, os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. d) Os rios, as estradas, as ruas e praças, os edifícios destinados a serviço da administração federal, inclusive suas autarquias, entre outros, são bens públicos. e) A vaga em ponto de táxi incide sobre bem público de uso comum do povo, esses bens estão fora do comércio e o arrendamento de vaga é nulo de pleno direito. Alternativa incorreta: letra b Alternativa a : correta; a classificação dos bens em corpóreos e incorpóreos remonta ao direito romano e não tem acolhida em nossa legislação; os primeiros são os de existência física, material e real, e podem ser objeto de compra e venda; os segundos possuem existência abstrata, e ostentam valor econômico, como os direitos autorais, os quais podem ser objeto de cessão; patrimônio em sentido amplo é um conjunto de bens, com ou sem conteúdo econômico; em sentido estrito, apenas aqueles bens com repercussão econômica. Alternativa b : incorreta; os bens imóveis por destinação ou acessão intelectual, conforme previa o CC/1916, deixaram de figurar no CC/2002. Agora, o art. 93 do CC adota o conceito de pertença, que são as coisas auxiliares das outras, e não se confundem, necessariamente, com as coisas acessórias, visto que a definição de pertença não pressupõe que sua existência esteja subordinada à do principal (Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery). Alternativa c : correta; os bens móveis por natureza podem ser de duas espécies, os semoventes (animais) e as coisas inanimadas. Aqueles se movimentam por si, como os animais. Estes, porém, subordinam-se à força alheia para que sejam movimentados, sem perder os atributos; são bens móveis por lei a energia, em quaisquer de suas formas (térmica, elétrica); os direitos reais sobre objetos móveis e suas ações (penhor, usufruto sobre tais bens); e os direitos pessoais de caráter patrimonial e suas ações (crédito). Alternativa d : correta; segundo a enumeração constante do art. 99, I a III, do CC, são bens públicos: (a) os de uso comum do povo, tais como rios, mares, estradas, ruas e praças; (b) os de uso especial, tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias; (c) os dominicais, que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades. Alternativa e : correta; a vaga de ponto de táxi incide sobre bem de uso comum, e a administração pública poderá permitir o uso para tal finalidade, ato administrativo discricionário e precário, como também o faz para as bancas de revistas em praças, por exemplo; de outra banda, os bens de uso comum estão fora do comércio, de acordo com o CC/art. 100, enquanto qualificados como bem de uso comum, razão porque não se admite arrendar pontos de táxi.
5 260 Ronaldo Vieira Francisco 04. (FCC Promotor de Justiça PE/2008) Consideram-se, dentre outros, bem móveis para os efeitos legais. a) as energias que tenham valor econômico. b) o direito à sucessão aberta decorrente da declara ção de ausência ou óbito. c) as edificações que, separadas do solo, mas conservan do a sua unidade, forem removidas para outro local. d) os materiais provisoriamente separados de um pré dio, para nele se reintegrarem. e) os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram. Alternativa correta: letra a Alternativa a : correta; por determinação legal, as energias com valor econômico (elétrica, térmica, etc.) são consideradas bens móveis, preceitua o CC/art. 83, I. Alternativa b : incorreta; o direito à sucessão aberta é bem imóvel, mesmo que o acervo seja todo ele formado de bens móveis; somente após individualizados com a partilha é que deixam de ter essa qualidade (CC/art. 80, II). Alternativa c : incorreta; são bens imóveis e não perdem essa característica as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local, é o que posiciona o CC/art. 81, I; trata-se de novo dispositivo em relação ao CC/1916. Alternativa d : incorreta; completando o CC/art. 81, II, também são imóveis por ficção jurídica e vinculada a vontade do agente, os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem. Alternativa e : incorreta; por determinação legal são imóveis os direitos reais que sobre eles recaiam, bem como as ações que os asseguram; são direitos dessa natureza a superfície, o usufruto, o uso, a habitação (CC/art ). 05. (Vunesp Juiz Substituto SP/ 2009) Considerados em si mesmos, os bens podem ser a) públicos e particulares. b) principais e acessórios. c) imóveis pela própria natureza, benfeitorias e pertenças. d) móveis e imóveis. Alternativa correta: letra d. Alternativa a : incorreta; quanto ao titular do domínio ou sujeitos a quem pertencerem, os bens são públicos e particulares. Pelo Enunciado 287: O critério da classificação de bens indicado no art. 98 do Código Civil não exaure a enumeração dos bens públicos, podendo ainda ser classificado como tal o bem pertencente a pessoa jurídica de direito privado que esteja afetado à prestação de serviços públicos. Alternativa b : incorreta; reciprocamente considerados, levando em conta a relação entre uns e outros, os bens são classificados em principais e acessórios (CC, arts. 92 a 97). Alternativa c : incorreta; as benfeitorias e as pertenças são bens reciprocamente considerados (CC/art. 92 e 97). Alternativa d : correta; considerados em si mesmos estão os bens móveis e imóveis. Todavia, conforme anotações, a classificação ainda alcança os bens fungíveis e consumíveis, os bens divisíveis e os bens coletivos e singulares (CC, arts.79 a 91). 06. (EJEF Juiz Substituto MG/ 2008) São considerados móveis para os efeitos legais: a) as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removíveis para outro local. b) os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. c) os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes. d) o direito à sucessão aberta. Alternativa correta: letra c. Alternativa a : incorreta; as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local, são bens imóveis (CC/art. 81, I). Alternativa b : incorreta; os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem são bens imóveis (CC/art. 81, II). Alternativa c : correta; pelo art. 83, II, do CC, são bens móveis por determinação legal os
6 Capítulo VI Bens 261 direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes. Alternativa d : incorreta; o direito à sucessão aberta é bem imóvel por determinação legal (CC/art. 80, II). 07. (TJ MG Juiz de Direito MG/2014) Consideram-se bens imóveis para os efeitos legais a) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações. b) as energias que tenham valor econômico. c) os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. d) os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes. Alternativa correta: letra c. Alternativa a : incorreta; são bens móveis por efeitos legais os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações (CC, art. 83, I). Alternativa b : incorreta; são bens móveis por efeitos legais as energias que tenham valor econômico (CC, art. 83, I). Alternativa c : correta; são bens imóveis para efeitos legais, por disposição legal ou por determinação legal, segundo o art. 80, I e II, do CC: (a) os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; (b) o direito à sucessão aberta. São considerados bem imóveis, ainda, as acessões artificias ou industriais, ou seja, tudo o quanto o homem incorporar permanentemente ao solo, como a semente lançada à terra, os edifícios e as construções, de modo que não se possa retirar sem destruição, modificação, fratura ou dano. Nesse conceito, não se incluem, portanto, as construções provisórias, que se destinam à remoção ou retirada, como os circos e parques de diversões, as barracas de feiras, pavilhões, etc (Gonçalves, Carlos Roberto, Direito Civil Esquematizado, vol. 1, Saraiva, 2ª ed, pág. 230). Nestes casos, segundo o art. 81, I e II, do CC, não pedem o caráter de imóvel: (a) as edificações que, separadas do solo, mas conservando a sua unidade, forem removidas para outro local; (b) os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem. Para esta situação, considera-se a finalidade da separação, a destinação dos materiais. Logo, o que se retira de um prédio para novamente nele incorporar, não perde, neste lapso, e por efeito legal, a qualidade de bem imóvel. De outro lado, em relação aos bens móveis, afirma o art. 84 do CC: Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. Alternativa d : incorreta; são bens móveis por efeitos legais os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes (CC, art. 83, II). 08. (TJDFT Juiz Substituto DF/ 2008) Analise as seguintes proposições: I. consideram-se imóveis para os efeitos legais os direitos reais sobre imóvel, como também as ações que os asseguram; II. considera-se bem móvel para os efeitos legais o direito à sucessão aberta; III. pode ser cobrada retribuição pelo uso dos bens públicos do povo, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem; IV. os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por vontade das partes. Assinale a alternativa adequada: a) apenas uma das proposições é verdadeira. b) apenas uma das proposições é falsa. c) todas as proposições são verdadeiras. d) todas as proposições são falsas. Alternativa correta: letra b ; Item I: verdadeiro; na forma do CC/art. 80, I, consideram-se imóveis, para os efeitos legais, os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram. Item II: falso: o direito à sucessão aberta para efeitos legais é bem imóvel (CC/art. 80, II). Item III: verdadeiro; pelo art. 103 do CC, o uso comum dos bens públicos pode ser gratuito ou retribuído, conforme for estabelecido legalmente pela entidade a cuja administração pertencerem. Item IV: verdadeiro; o bem pode ser indivisível por sua natureza, determinação legal ou por vontade das partes. Segundo o art. 88 do CC, os
7 262 Ronaldo Vieira Francisco bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. Tratando-se de condomínio, podem os condôminos acordar que fique indivisa a coisa comum por prazo não maior de cinco anos, suscetível de prorrogação ulterior. E ainda, não poderá exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo doador ou pelo testador (CC, arts , 1º e 2º). 09. (Cespe Defensor Público PI/ 2009) Ao realizar uma reforma de seu imóvel, o proprietário demoliu algumas paredes de sua casa e conservou as portas e janelas que estavam ali instaladas, pensando em revendê-las, já que eram muito antigas e bastante valiosas. Nesse caso, as referidas portas e janelas são consideradas a) bens móveis, porque são decorrentes de demolição. b) bens imóveis, porque foram apenas provisoriamente retiradas para serem empregadas em um bem da mesma natureza. c) pertenças, porque, de modo ideal, sempre estarão agregadas a um bem imóvel. d) bens imóveis por força de ficção legal, em função do seu alto valor em relação ao bem principal. e) bens móveis por antecipação, porque, apesar de ligadas ao imóvel, passaram a ser objeto de negócio separado. Alternativa correta: letra a. Alternativa a : correta; não perde a característica de imóvel os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem (CC/art. 81, II); já se esses materiais advirem de prédio demolido, passam a categoria de bens móveis (CC/art. 84, parte final). Alternativa b : incorreta; pela leitura do enunciado, as portas e janelas serão vendidas em razão da antiguidade que ostentam; portanto, falta o elemento anímico do reemprego delas no prédio (CC/art. 81, II). Alternativa c : incorreta; as portas e janelas não são pertenças; preceitua o CC/art. 93 que são pertenças os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.. Na lição de Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery, pertenças são as coisas auxiliares das outras, e não se confundem, necessariamente, com as coisas acessórias, visto que a definição de pertença não pressupõe que sua existência esteja subordinada à do principal (Junior, Nelson Nery e outra Código Civil Comentado RT 8ª edição São Paulo 2011). A regra da gravitação jurídica, segundo a qual o acessório segue o principal, não é válida quanto às pertenças, instituto incluído pelo Código Civil no rol dos bens acessórios, mas que com eles não se confunde; as pertenças são autônomas e individuais em relação a coisa principal, e se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro; como exemplo, as maquinas agrícolas de uma fazenda, a decoração de uma casa ou o DVD de um veículo; quanto às janelas e portas de uma casa, porque sem elas a casa perde sua característica, são consideradas parte integrante. Alternativa d : incorreta; pelo art. 84, segunda parte do CC, os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. Logo, as janelas e portas com a demolição do prédio passaram a ser móveis. Alternativa e : incorreta; bens móveis por antecipação são aqueles empregados no solo com a finalidade de retirá-los no momento oportuno; também o são aqueles bens vendidos com a finalidade de demolição; a situação descrita não se coaduna com esse conceito jurídico. 10. (Cespe Defensor Público ES/ 2009) De acordo com o Código Civil, julgue o item seguinte: Os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram, bem como o direito à sucessão aberta, são considerados bens imóveis para os efeitos legais, de acordo com o Código Civil. Item: certo. Análise da questão: os bens imóveis são classificados em imóveis por natureza, acessão natural, acessão artificial ou industrial e por determinação legal. (CC/art ). São bem imóveis por determinação ou para efeitos legais, segundo o art. 80, I e II: (a) os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; (b) o direito à sucessão aberta.
8 Capítulo VI Bens (FMP Procurador do Estado AC/2014) Consideram-se bens móveis: a) o que for artificialmente incorporado ao solo. b) as ações que versarem sobre bens imóveis. c) os materiais destinados a uma construção enquanto não forem utilizados. d) os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem. Alternativa correta: letra c. Alternativa a : incorreta; são bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente (CC, art. 79). Alternativa b : incorreta; consideram-se imóveis para os efeitos legais os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram (CC, art. 80, I). Alternativa c : correta; de acordo com o art. 84 do CC: Os materiais destinados a alguma construção, enquanto não forem empregados, conservam sua qualidade de móveis; readquirem essa qualidade os provenientes da demolição de algum prédio. Segundo Maria Helena Diniz, os materiais empregados numa construção, como madeira, telhas, esquadrias, pedras, azulejos, tijolos, enquanto não aderirem ao prédio, constituindo parte integrante do imóvel, conservarão a natureza de bens móveis por natureza. Se alguma edificação for demolida, os materiais de construção readquirirão a qualidade de móveis, porque não mais participação da natureza do principal [...] se o material de construção separar- -se temporariamente do prédio que está sendo reformado, p. ex, continuará sendo bem imóvel, uma vez que a destinação é continuar a fazer parte do mesmo edifício (CC, art. 81, II) (Código Civil Anotado, 16ª ed, Saraiva, 2012, pág. 160). Alternativa d : incorreta; não perdem o caráter de imóveis os materiais provisoriamente separados de um prédio, para nele se reempregarem (CC, art. 81, II). 12. (FURMARC Procurador do Estado MG/ 2012) Assinale, dentre as alternativas abaixo, qual se refere a bem imóvel: a) os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes b) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações c) as energias que tenham valor econômico d) o direito à sucessão aberta e) os bens suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou destinação econômico-social Alternativa correta: letra d Alternativa a : incorreta; os bens móveis, logicamente, não são imóveis, até mesmo pela sede diversa de tratamento, conforme os arts. 79 a 81 e 82 a 84 do CC. Alternativa b : incorreta; os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações são bens móveis por determinação legal (CC, art. 83, III). Alternativa c : incorreta; as energias que tenham valor econômico são bens móveis por determinação legal (CC, art. 83, I). Alternativa d : é a opção correta; a respeito dos bens imóveis dispõe os arts. 79 a 81 do CC. São classificados em: 1) imóveis por natureza; 2) imóveis por acessão física artificial; 3) imóveis por determinação legal, que compreende: 3.1) os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; 3.2) o direito à sucessão aberta. Alternativa e : incorreta; são móveis os bens suscetíveis de movimento próprio ou de remoção por força alheia, sem alteração da substância ou da destinação econômico-social; semoventes são os bens móveis; propriamente ditos, aqueles sujeitos à remoção por força alheia. Classificam-se, ainda, em: 1) móveis por natureza; 2) móveis por antecipação; 3) móveis por determinação legal. 13. (PGE/PA Procurador do Estado PA/ 2009) Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa CORRETA: a) Os bens pertencentes a sociedades de economia mista são considerados como privados, salvo expressa disposição legal em contrário. b) São pertenças as máquinas utilizadas em uma fábrica, pois se destinam, de modo duradouro, ao serviço, de tal sorte que os negó-
9 264 Ronaldo Vieira Francisco cios jurídicos que digam respeito ao principal as abrangem, salvo manifestação expressa em contrário das partes. c) Constitui benfeitoria útil a construção de um galpão, contíguo à casa, para ser utilizado como depósito. d) Consideram-se bens móveis, para os efeitos legais, as energias que tenham valor econômico, os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes, bem como os direitos pessoais de caráter patrimonial e as respectivas ações. Alternativa correta: letra d. Alternativa a : incorreta; as sociedades de economia mista segundo a CF/art. 173, 1, II, sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas; apesar disso, de acordo com o CC, art. 99, parágrafo único, não dispondo a lei em contrário, consideram-se dominicais os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Alternativa b : incorreta; a regra da gravitação jurídica, segundo a qual o acessório segue o principal, não se aplica às pertenças; assim, os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade ou das circunstâncias do caso (CC, art. 94). Alternativa c : incorreta; benfeitorias úteis são as que aumentam ou facilitam o uso do bem; voluptuárias, as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor, isto é, têm por escopo dar comodidade; assim, tal galpão constitui benfeitoria voluptuária (CC/art. 96, 1 e 2º). Alternativa d : é a opção correta; os bens móveis por determinação, definição ou efeito legal, são: 1) as energias que tenham valor econômico; 2) os direitos reais sobre objetos móveis e as ações correspondentes; 3) os direitos pessoais de caráter patrimonial e respectivas ações (CC, art. 83, I a III). 14. (Cespe Procurador do Estado PI/ 2008) Em relação aos bens jurídicos, assinale a opção correta. a) O direito à sucessão aberta é considerado como bem imóvel, ainda que a herança seja formada por bens móveis ou abranja apenas direitos pessoais. b) São pertenças os bens acessórios que se incorporam ao bem principal para que este atinja suas finalidades. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal abrangem as pertenças, pois essas não podem ser negociadas autonomamente. c) Infungíveis são os bens móveis que não se identificam pela sua individualidade, mas pela quantidade. Por isso, podem ser fracionados em partes distintas, sem alteração de suas qualidades essenciais e sem prejuízo ao uso a que se destinam. d) Bens móveis por antecipação são aqueles que eram imóveis, mas que foram mobilizados por uma intervenção humana. Essa mudança de natureza, no entanto, não dispensa os requisitos para a transmissão da propriedade imóvel. e) Os bens dominicais são bens públicos disponíveis à utilização direta e imediata do povo ou dos usuários de serviços, não se submetendo a qualquer tipo de discriminação ou fruição. Alternativa correta: letra a. Alternativa a : é a opção correta; a respeito dos bens imóveis dispõe os arts. 79 a 81 do CC. São classificados em: 1) imóveis por natureza; 2) imóveis por acessão física artificial; 3) imóveis por determinação legal, que compreende: 3.1) os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; 3.2) o direito à sucessão aberta. Alternativa b : incorreta; na lição de Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery: pertenças são as coisas auxiliares das outras, e não se confundem, necessariamente, com as coisas acessórias, visto que a definição de pertença não pressupõe que sua existência esteja subordinada à do principal (Junior, Nelson Nery e outra Código Civil Comentado RT 8ª edição São Paulo 2011). A regra da gravitação jurídica, segundo a qual o acessório segue o principal, não é válida quanto às pertenças. As pertenças são autônomas e individuais em relação à coisa principal, e se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro.
10 Capítulo VI Bens 265 Assim, os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da manifestação de vontade ou das circunstâncias do caso (CC, art. 94). Alternativa c : incorreta; infungíveis são os móveis ou imóveis que em razão da qualidade individual não se podem substituir por outro da mesma espécie, qualidade e quantidade (CC/art. 85). O fracionamento é uma característica dos bens divisíveis e indivisíveis. Alternativa d : incorreta; bens móveis por antecipação são aqueles imóveis mobilizados pela vontade humana, em função de uma finalidade econômica, por exemplo, árvores, frutos, pedras e metais, aderentes ao imóvel, são imóveis; separados, para fins humanos, tornam-se móveis (Maria Helena Diniz). Assim, sua alienação pode ocorrer por instrumento particular, sem a necessidade de se levar ao Registro Imobiliário ou de outorga uxória. Alternativa e : incorreta; os bens públicos dominicais são os que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal ou real de cada uma dessas entidades; tais bens não se confundem com os de uso comum do povo, como as praças e as ruas, ou com aqueles de uso especial, afetados ao serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias (CC/art. 99, I, II e III). Quanto ao titular do domínio, os bens são classificados entre público e privado. 15. (FCC Procurador do Estado AM / 2010) São imóveis por definição legal: a) o direito à sucessão aberta e os direitos reais sobre bens imóveis. b) somente os direitos reais sobre bens imóveis e as ações que os asseguram. c) tudo quanto se incorpora natural ou artificialmente ao solo. d) os materiais separados de um prédio para nele ou em outro prédio serem reempregados. e) somente os bens móveis pertencentes à herança, enquanto não for partilhada. Alternativa correta: letra a. Alternativa a : correta; a respeito dos bens imóveis disciplinam os arts. 79 a 81 do CC. São eles classificados em: (1) imóveis por natureza; (2) imóveis por acessão física artificial; (3) imóveis por determinação legal, que compreendem: (3.1) os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram; (3.2) o direito à sucessão aberta. Portanto, os direitos negritados são imóveis por definição legal. Alternativa b : incorreta; ficou de fora desta asserção o direito à sucessão aberta (CC/ art. 80, I). Alternativa c : incorreta; são (1ª bens imóveis o solo) e (2ª tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente); na 1ª parte, são os bens imóvel por sua natureza; na 2ª, por acessão física ou artificial (CC, art. 79). Assim, nem uma e nem outra classe pertence aos imóveis por definição legal os quais, aliás, constam de preceito diverso (CC, art. 80, I e II). Alternativa d : incorreta; por ficção, os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem não perdem o caráter de imóvel; se os materiais forem empregados em outro prédio, haverá mobilização por perder, temporariamente, sua imobilidade. Alternativa e : incorreta; o direito à sucessão aberta, ainda que formado por bens móveis, por definição legal, será considerado imóvel; é incorreta a alternativa, porque o advérbio somente excluiu a existência de outros bens imóveis por lei BENS DIVISÍVEIS E INDIVISÍVEIS 16. (FCC Juiz de Direito Substituto PE/2013) Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis a) por vontade das partes, não podendo exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo doador ou pelo testador. b) por vontade das partes, que não poderão acordá-la por prazo maior de cinco anos, insuscetível de pror rogação ulterior. c) apenas por disposição expressa de lei. d) por disposição expressa de lei ou pela vontade das partes, desde que, neste caso, o prazo de obrigato riedade da indivisão não ultrapasse dez anos. e) apenas pela vontade das partes.
11 266 Ronaldo Vieira Francisco Nota do autor: bens indivisíveis são aqueles que não podem ser fracionados sem alteração de sua substância, ou seja, se divididos, sofrerão perda de identidade ou de valor econômico. Entretanto, pelo art. 88 do CC, os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. Sendo assim, os bens são indivisíveis: (A) por natureza; (B) por determinação legal; (C) por vontade das partes. Neste caso, pelo art do CC, podem os condôminos acordar que fique indivisa a coisa comum por prazo não maior de cinco anos, suscetível de prorrogação ulterior. E, ainda, não poderá exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo doador ou pelo testador (CC, art , 1º e 2º). Alternativa correta: letra a. Alternativa a : correta; pelo art. 88 do CC, os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. Em tal caso, dispõe o art , 2º, do CC, não poderá exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo doador ou pelo testador. Alternativa b : incorreta; a indivisibilidade do bem por vontade das partes é admitida no art. 88 do CC. O acordo para que a coisa comum fique indivisa é permitido por prazo não maior de cinco anos, suscetível de prorrogação ulterior (CC, art , 1º). Alternativa c : incorreta; a indivisibilidade do bem é de sua própria natureza, decorrente da lei e da vontade das partes. Alternativa d : incorreta; a indivisibilidade, conforme anotamos, deriva da natureza do bem, da lei e da vontade das partes. Quanto estabelecida por esta última forma, é legítimo por prazo não maior de cinco anos, suscetível de prorrogação ulterior (CC, art , 1º). Alternativa e : incorreta; segundo os arts. 87 e 88 do CC, os bens serão indivisíveis por natureza, por determinação legal e por vontade das partes. 17. (TJ/SC Juiz Substituto SC/ 2009) Assinale a alternativa INCORRETA: a) Úteis são as benfeitorias que aumentam ou facilitam o uso do bem. b) O bem naturalmente divisível só pode se tornar indivisível por disposição legal. c) Considera-se imóvel qualquer material retirado temporariamente de uma edificação para nela ser reempregado. d) Ainda que não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. e) Considera-se posse de boa-fé quando o possuidor ignora o vício ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Alternativa correta: letra b. Alternativa a : correta; as benfeitorias são classificadas em úteis, necessárias e voluptuárias; são úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem (CC, art. 96, 2º). Alternativa b : incorreta; os bens podem ser indivisíveis por natureza, determinação legal ou por vontade das partes. Por conseguinte, se naturalmente divisível, podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes (CC, art. 88). Alternativa c : correta; não perde a característica de imóvel os materiais provisoriamente separados de um prédio para nele se reempregarem (CC/art. 81, II); já se esses materiais advirem de prédio demolido, passam à categoria de bens móveis (CC/art. 84, parte final). Alternativa d : correta; estatui o CC/art. 95 que apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico ; frutos são as utilidades periódicas do bem, sem diminuição de sua substância; classificam-se em naturais, industriais, civis, pendentes, percebidos, estantes, percipiendos e consumidos; produtos são utilidades que diminuem a substância do bem (ex. jazidas). Alternativa e : correta; a posse é de boa-fé se o possuidor ignora o vício ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa; (CC/art ). 18. (FCC Juiz Substituto AP/ 2009) Os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis a) exclusivamente se comprometer sua utilidade eco nômica, como se verifica no estabelecimento, por lei, de parcela mínima de fracionamento dos imóveis rurais ou urbanos.
12 Capítulo VI Bens 267 b) apenas em razão de cláusula testamentária ou de contrato de doação, não podendo exceder o prazo de dez anos. c) por vontade das partes, porém o acordo não pode estabelecer prazo maior do que cinco anos para a indivisão, suscetível de prorrogação ulterior. d) perpetuamente, em razão de disposição testamentária. e) apenas em razão de disposição legal, para atender o interesse público. Alternativa correta: letra c. Alternativa a : incorreta; pelo art. 88 do CC, os bens naturalmente divisíveis podem tornar-se indivisíveis por determinação da lei ou por vontade das partes. Os bens indivisíveis por sua natureza são aqueles que não podem ser partidos sem alteração na sua substância ou no seu valor. Alternativa b : incorreta; o bem naturalmente divisível pode tornar-se indivisível por determinação legal ou vontade das partes. Se a indivisão for estabelecida pelo doador ou pelo testador, não poderá exceder de cinco anos (CC, art , 2º). Alternativa c : correta; de acordo com o CC/art , 1, a indivisão por prazo não maior de cinco anos é suscetível de prorrogação ulterior. Alternativa d : incorreta; pelo do CC/art , 2, não poderá exceder de cinco anos a indivisão estabelecida pelo doador ou pelo testador. Sendo assim, é limitada e não perpetua a indivisibilidade disposta em testamento. Alternativa e : incorreta; os bens indivisíveis são classificados em razão da natureza, determinação legal ou vontade das partes. 19. (Cespe Procurador do Estado AL/ 2008) No que tange às disposições legais sobre os bens, assinale a opção correta. a) Entre os critérios utilizados pela lei para definir o bem indivisível encontra-se o do valor econômico. b) Embora o Código Civil distinga bens móveis de imóveis, tal distinção não comporta importância prática. c) Os bens coletivos podem constituir-se em universalidade de fato, mas não em universalidade de direito. d) Embora as pertenças não se destinem, de modo duradouro, ao uso, ao serviço, ou ao aformoseamento de um bem, constituem partes integrantes do bem. e) Os frutos e produtos somente poderão ser objeto de negócio jurídico após separados do bem principal, sob pena de nulidade. Alternativa correta: letra a. Alternativa a : correta; bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor ou prejuízo do uso a que se destinam. Os bens divisíveis podem perder essa característica, tornando-se indivisíveis por determinação legal ou vontade das partes. Classificam-se, assim, os bens indivisíveis por sua: 1) natureza; 2) determinação legal ou 3) vontade das partes; de fato, um dos critérios para se aferir a indivisibilidade do bem é sua perda econômica. Alternativa b : incorreta; a distinção dos bens entre móveis e imóveis possui importância prática, tendo em vista que se diferenciam especialmente quanto aos modos de aquisição, perda e outras características individuais de cada um. Alternativa c : incorreta; os bens coletivos ou universais podem ser: 1) universalidade de fato: que significa a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária, observando-se que tais bens podem ser objeto de relações jurídicas próprias; 2) universalidade de direito: caracterizado como o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotadas de valor econômico. Recordamos o teor do Enunciado 288: A pertinência subjetiva não constitui requisito imprescindível para a configuração das universalidades de fato e de direito. Alternativa d : incorreta; ao contrário do que consta da assertiva, pertenças são os bens que, não constituindo partes integrantes, se destinam, de modo duradouro, ao uso, ao serviço ou ao aformoseamento de outro (CC, art. 93). Alternativa e : incorreta; apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. (CC, art. 95).
13 268 Ronaldo Vieira Francisco BENS SINGULARES E COLETIVOS 20. (MPF Procurador da República/2006) LEIA COM ATENÇÃO AS PROPOSIÇÕES ABAIXO: I. Nos termos da doutrina prevalente, a herança é uma universalidade de direito e não uma universalidade de fato; II. As obrigações alternativas se resumem, em verdade, em obrigações facultativas; III. É correto afirmar não alcançarem os arts e seguintes do Código Civil a chamada dissolução parcial da sociedade. Dentre as proposições acima: a) apenas estão corretas a I e a II; b) apenas estão corretas a I e a III; c) apenas estão corretas a II e a III; d) nenhuma das proposições é correta. Nota do autor: bens singulares, pelo art. 89 do CC, são aqueles que, embora reunidos, são considerados de per si, independente dos demais. Podem ser: (i) simples (formam um todo homogêneo) e (II) compostos (formado de partes heterogêneas). Os bens coletivos ou universais são os constituídos por várias coisas singulares, consideradas em conjunto, formando um todo único, que passa a ter individualidade própria, distinta da de seus objetos componentes, que conservam sua autonomia funcional. Pelo Enunciado 288: A pertinência subjetiva não constitui requisito imprescindível para a configuração das universalidades de fato e de direito. A universalidade de fato é a pluralidade de bens singulares, corpóreos e homogêneos, ligadas entre si pela vontade humana para a consecução de um fim. Segundo o art. 90 do CC, constitui universalidade de fato a pluralidade de bens singulares que, pertinentes à mesma pessoa, tenham destinação unitária. Se não pertencerem à mesma pessoa, física ou jurídica, não se terá universalidade de fato, em função da reunião ocasional. Os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias (CC, art. 90, parágrafo único). A universalidade de direito é constituída por bens singulares corpóreos heterogêneos ou incorpóreos, a que a norma jurídica, com o intuito produzir certos efeitos, confere unidade, por serem dotados de valor econômico (Maria Helena Diniz, Código Civil Anotado, Saraiva, São Paulo, 2012, pag. 164). Estabelece o art. 91 do CC que constitui universalidade de direito o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotadas de valor econômico. Alternativa correta: letra b Item I: correto; a classificação dos bens imóveis baseia-se no que dispõe o CC/art. 79 e 80; os bens são imóveis por natureza (solo, p. ex.); acessão natural (árvores, mesmo que plantadas pelo homem no solo; se essas árvores forem destinadas ao corte, como eucalipto, são chamadas de móveis por antecipação); acessão artificial ou industrial (tudo que o homem incorpora definitivamente, como as construções) e por determinação legal (em razão da maior segurança buscada pelo legislador, são imóveis os direitos reais sobre tais bens e as ações que os asseguram e o direito à sucessão aberta, conforme o CC/art. 80, I e II). Já com relação à classificação dos bens entre singulares e coletivos ou universais, há previsão legal da universalidade de fato e de direito; singulares são os bens considerados de per si e independente dos demais, embora reunidos; universalidade de fato é o bem que se constitui de vários singulares, formando um conjunto que se considera um todo único; universalidade de direito é o complexo de relações jurídicas de uma pessoa, dotadas de valor econômico; a herança se constitui de um conjunto de direitos e obrigações, razão pela qual é uma universalidade de direito, e bem imóvel, conforme classificação anterior (CC/art. 89 a 91); segundo o Enunciado 288 da IV Jornada de Direito Civil do CJF: A pertinência subjetiva não constitui requisito imprescindível para a configuração das universalidades de fato e de direito. Item II: incorreto; os elementos das obrigações são em número de três: (1) o sujeito ativo e o passivo; (2) o vínculo jurídico e (3) objeto. Se todos estes elementos forem únicos, a obrigação é simples; se houver multiplicidade de quaisquer deles, a obrigação é complexa ou composta; as obrigações de vários objetos são disjuntivas ou alternativas (com multiplicidade de objetos ou prestações possíveis, das quais uma será a escolhida para pagamento ao sujeito ativo). A concentração ou escolha da prestação cabe ao devedor, salvo se estipulado diversamente, diz o art. 252 do CC, e cumulativas ou conjuntivas (nestas todas as múltiplas prestações deverão ser cumpridas). Nas obrigações facultativas não há pluralidade, mas faculdade ao devedor de substituir o objeto principal por outro diverso e previsto ou prede-
14 Capítulo VI Bens 269 terminado; destacamos que ao credor não se abre a faculdade, mas unicamente ao devedor, que poderá cumprir a obrigação principal ou a subsidiária e facultativa; assim, a obrigação alternativa não é facultativa, pois esta não é composta ou complexa como aquela, mas simples. Item III: correto; as disposições do CC/art e seguintes referem-se à dissolução total da sociedade, seja de pleno direito ou por causas judiciais ou contratuais. 21. (TJDFT Juiz de Direito Substituto TJDFT/ 2012) Em atenção ao que o Código Civil estabelece sobre as pessoas e os bens, analise as proposições abaixo e assinale a alternativa correta. I. O Código Civil veda a desapropriação de bem imóvel do ausente. II. Os bens que formam a universalidade de fato podem ser objeto de relações jurídicas próprias. III. Nas associações há direitos e obrigações recíprocos entre os associados. IV. Tornando-se ilícita a finalidade a que visa a fundação, apenas o Ministério Público pode promover a sua extinção. a) Apenas as proposições II e IV estão corretas. b) Apenas a proposição II está correta. c) Apenas as proposições III e IV estão corretas. d) Apenas as proposições I, II e IV estão corretas. Alternativa correta: letra b. Item I: incorreto; pelo art. 31 do CC, os imóveis do ausente só se poderão alienar, não sendo por desapropriação, ou hipotecar quando o ordene o juiz para lhes evitar a ruína. Dessa maneira, os imóveis do ausente, não só os arrecadados, mas também os convertidos por venda de móveis (CC, art. 29), não poderão ser alienados, exceto em caso de desapropriação, ou hipotecados, por ordem judicial, para lhes evitar a ruína, preservando o patrimônio do ausente, ante a eventualidade de seu retorno. Item II: correto; pelo art. 90, parágrafo único, do CC, os bens que formam essa universalidade podem ser objeto de relações jurídicas próprias. Item III: incorreto; pelo art. 53, parágrafo único, do CC, não há, entre os associados, direitos e obrigações recíprocos. Item IV: incorreto; pelo art. 69 do CC, tornando-se ilícita, impossível ou inútil a finalidade a que visa a fundação, ou vencido o prazo de sua existência, o órgão do Ministério Público ou qualquer interessado lhe promoverá a extinção, incorporando-se o seu patrimônio, salvo disposição em contrário no ato constitutivo, ou no estatuto, em outra fundação, designada pelo juiz, que se proponha a fim igual ou semelhante BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERA- DOS BENS PRINCIPAIS E ACESSÓRIOS 22. (EJEF Juiz Substituto MG/ 2009) Principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal (art. 92 do Código Civil). A lei estabelece um vínculo entre o bem principal e o acessório. Relativamente a este último, o bem acessório, é CORRETO afirmar que: a) A relação de acessoriedade só existe entre coisas. b) A relação de acessoriedade existe entre coisas e direitos. c) Apenas os bens móveis podem ser acessórios. d) As relações obrigacionais não podem ser acessórias. Nota do autor: os bens reciprocamente considerados são os seguintes: (1) bens principais; (2) bens acessórios e suas classes; (2.1) frutos; (2.2) produtos; (2.3) pertenças; (2.4) benfeitorias. A esse respeito, os arts. 92 a 97 do CC. Prescreve o art. 92 do CC que principal é o bem que existe sobre si, abstrata ou concretamente; acessório, aquele cuja existência supõe a do principal. Em função do princípio da gravitação jurídica, como regra, o acessório segue o destino do principal, salvo disposição em contrário. Como decorrência do princípio, ainda, a natureza do acessório é a mesma do principal e o proprietário do principal também o será do acessório. Por outro lado, na classe dos bens acessórios, destacam-se os produtos e os frutos. Pelo art. 95 do CC, apesar de ainda não separados do bem principal, os frutos e produtos podem ser objeto de negócio jurídico. Produtos são as utilidades da coisa
Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.
EMENTA: 1. BENS JURÍDICOS. 1.1. Classificação. 1.1.1. Bem Imóvel. 1.1.1.1. Tipo de bens imóveis. 1.1.2. Bens móveis. 1.1.2.1. Tipo de bens imóveis. 1.1.3. Bens fungíveis e infungíveis. 1.1.4. Bens Consumíveis.
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