Turma e Ano: Turma Regular Master A. Matéria / Aula: Direito Civil Aula 17. Professor: Rafael da Mota Mendonça

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1 Turma e Ano: Turma Regular Master A Matéria / Aula: Direito Civil Aula 17 Professor: Rafael da Mota Mendonça Monitora: Fernanda Manso de Carvalho Silva DIREITO DAS COISAS (continuação) (II) Posse (6) Classificação da posse: (6.3) Posse de boa fé e de má fé (cont.) VANTAGENS DO POSSUIDOR DE BOA FÉ: Primeira vantagem: Artigo do Código Civil. Art O possuidor de boa fé tem direito, enquanto ela durar, aos frutos percebidos. Parágrafo único. Os frutos pendentes ao tempo em que cessar a boa fé devem ser restituídos, depois de deduzidas as despesas da produção e custeio; devem ser também restituídos os frutos colhidos com antecipação. Frutos percebidos são os que já foram destacados do bem principal. O possuidor de boa fé tem direito a eles, e não precisa indenizar o proprietário. O possuidor de má fé, segundo o art do CC, deve indenizar o proprietário pelos frutos percebidos. Segunda vantagem: Artigo do Código Civil. Art O possuidor de má fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má fé; tem direito às despesas da produção e custeio. Art O possuidor de boa fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa. Art O possuidor de má fé responde pela perda, ou deterioração da coisa, ainda que acidentais, salvo se provar que de igual modo se teriam dado, estando ela na posse do reivindicante. O possuidor de má fé responde por eventual perda ou deterioração, ainda que não a tenha causado (ou seja, mesmo que acidental). Já o possuidor de boa fé não responde pela perda ou deterioração da coisa a que não deu causa. 1

2 Terceira vantagem: Artigo do Código Civil. Art O possuidor de boa fé tem direito à indenização das benfeitorias necessárias e úteis, bem como, quanto às voluptuárias, se não lhe forem pagas, a levantá las, quando o puder sem detrimento da coisa, e poderá exercer o direito de retenção pelo valor das benfeitorias necessárias e úteis. OBS1: As espécies de benfeitorias estão elencadas no art. 96 do CC. Art. 96. As benfeitorias podem ser voluptuárias, úteis ou necessárias. 1o São voluptuárias as de mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável ou sejam de elevado valor. 2o São úteis as que aumentam ou facilitam o uso do bem. 3o São necessárias as que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore. Benfeitoria necessária: evita o perecimento da coisa Benfeitoria útil: amplia a utilização do bem Benfeitoria voluptuária: sinônimo de lazer ou aformozeamento OBS2: Nos contratos de locação, o locatário de boa fé só pode ser indenizado pelas benfeitorias úteis se elas forem autorizadas pelo locador. Vide art. 35 da Lei nº 8.245/91. Art. 35. Salvo expressa disposição contratual em contrário, as benfeitorias necessárias introduzidas pelo locatário, ainda que não autorizadas pelo locador, bem como as úteis, desde que autorizadas, serão indenizáveis e permitem o exercício do direito de retenção. OBS3: A lógica do art do CC se aplica também às acessões. Acessão é qualquer bem que está vinculado ao solo. Atenção! Acessão é algo novo, enquanto a benfeitoria é um melhoramento em algo que já existe. OBS4: O direito de retenção (enquanto não houver indenização pelas benfeitorias necessárias e úteis) é oposto em sede de embargos à execução, é um de seus fundamentos. Ex: ação de reintegração de posse transitada em julgado; o autor executa a reintegração de posse. O réu, nos embargos à execução, poderá exercer o direito de retenção. Quanto ao possuidor de má fé, segundo o art do CC, ele apenas tem direito de indenização pelas benfeitorias necessárias. Não se fala em direito de retenção. Quarta vantagem: Artigo 1.242, caput, do Código Civil. Art Ao possuidor de má fé serão ressarcidas somente as benfeitorias necessárias; não lhe assiste o direito de retenção pela importância destas, nem o de levantar as voluptuárias. Art Adquire também a propriedade do imóvel aquele que, contínua e incontestadamente, com justo título e boa fé, o possuir por dez anos. [...] 2

3 Essa é a usucapião ordinária. O prazo de usucapião para o possuidor que tem justo título e boa fé é menor: cai de 15 para 10 anos. OBS: Art , parágrafo único, do CC. Art É de boa fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. Parágrafo único. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção. O justo título faz presumir a boa fé. Antigamente, o justo título era o título capaz de gerar a propriedade. Hoje, justo título é sinônimo de justa causa na aquisição da coisa. (Enunciado 303 do CJF) (7) Interversão da posse: Enunciado 303 do CJF Art Considera se justo título para presunção relativa da boa fé do possuidor o justo motivo que lhe autoriza a aquisição derivada da posse, esteja ou não materializado em instrumento público ou particular. Compreensão na perspectiva da função social da posse. A interversão é uma alteração na natureza da posse, é uma alteração na chamada causa possessionis. O art do CC traz o princípio da conservação/continuidade dos efeitos da posse; a posse mantém as mesmas características de quando foi adquirida. Art Salvo prova em contrário, entende se manter a posse o mesmo caráter com que foi adquirida. A interversão é admitida pela doutrina e está prevista no Enunciado 301 do CJF. Enunciado 301 do CJF Art c/c/art É possível a conversão da detenção em posse, desde que rompida a subordinação, na hipótese de exercício em nome próprio dos atos possessórios. A interversão pode ser bilateral ou unilateral. Bilateral é aquela que se dá por um acordo de vontades. A unilateral se dá a partir de uma situação concreta. Exemplo de interversão bilateral: alugo a casa para alguém, que fica desempregado e então eu resolvo alterar o contrato de locação para contrato de comodato. A causa da posse era um contrato de locação, e agora passou a ser um contrato de comodato. Exemplo de interversão unilateral: aluguel de apartamento. O locador some faltando seis meses do fim do contrato, e o locatário não paga o aluguel. O contrato chega ao fim e automaticamente se prorroga em contrato por prazo indeterminado. Depois de 10 anos, o locador reaparece. A posse deixou de ser decorrente de uma locação; passou a ser adquirida por ato material. A causa da posse deixou de ser o contrato de locação e, dez anos depois, passou a ser a relação direta que a pessoa tem com a coisa (está na coisa independentemente do contrato de locação). A relação fática foi alterada. Estamos diante de uma usucapião, o efeito da posse recaindo de forma ampla. É ampla por conta da usucapião. Se houvesse o contrato de locação em vigor, isso impediria a usucapião. (8) Formas de aquisição da posse: Há duas formas básicas de aquisição da posse: a originária e a derivada. 3

4 A aquisição originária da posse se dá através de um ato material; este ato é a ocupação. Não é necessária a relação material com alguém. Trata se de um ato fato jurídico, fato humano que produz efeitos independentemente da vontade da pessoa. Isso demonstra um caráter social e prático da posse. Desconsidera se a capacidade para se tornar possuidor. Nesse sentido, um menor de 11 anos pode usucapir um terreno. A aquisição derivada da posse decorre de ato negocial, da celebração de um negócio jurídico. A posse é um direito, e todo direito é um bem incorpóreo. Ela pode ser objeto de negócio jurídico. Existem duas cláusulas que são comuns em negócios jurídicos de transferência de posse: traditio brevi manus e o constituto possessório. A traditio brevi manus é uma cláusula que faz com que o possuidor direto se torne possuidor pleno. Ocorre, por exemplo, quando o locatário compra o imóvel locado. O constituto possessório ou cláusula constituti pode ser observada de duas formas: 1ª) Clássica: A cláusula constituti faz com que o possuidor pleno se torne mero possuidor direto. Ela negocia a posse indireta. EX1: faz se uma doação com reserva de usufruto. Há a transferência da propriedade e da posse indireta, mas o doador mantém a posse direta em relação ao bem. EX2: compra e venda de imóvel, tendo ficado acordado que quem vendeu permanecerá morando no imóvel por algum tempo. OBS: Se o doador não sair, qual ação que o donatário pode propor para tomar o bem? Ação de reintegração de posse, pois desde o momento da doação era possuidor. O mesmo se passa no exemplo da compra e venda. 2ª) Contemporânea: A cláusula constituti transfere de forma ficta a posse plena do bem. É algo comum nos contratos de promessa de compra e venda. Ex: contrato de promessa de compra e venda Promitente vendedor; promitente comprador; promessa de compra e venda de apartamento em 200 parcelas de R$ Enquanto o promitente comprador está pagando, o promitente vendedor fica morando no imóvel. Muitas vezes se faz uma cláusula constituti, transmitindo, de forma ficta, a posse plena da coisa. Quando se fala em aquisição da posse, tanto originária quanto derivada, há dois dispositivos muito importantes: os artigos e do CC. Eles admitem que haja uma sucessão da posse (acessio possessionis), que pode ser singular ou universal. Art A posse transmite se aos herdeiros ou legatários do possuidor com os mesmos caracteres. Art O sucessor universal continua de direito a posse do seu antecessor; e ao sucessor singular é facultado unir sua posse à do antecessor, para os efeitos legais. Sucessão singular: se dá por ato entre vivos; Sucessão universal: é a sucessão causa mortis. A posse se transfere com todas as suas características (inclusive o tempo de posse). Na sucessão singular, a continuidade da posse do antecessor com todas as suas características é uma faculdade do adquirente, devendo constar em contrato. No caso de sucessão universal, a transferência das características da posse é obrigatória. O efeito mais importante desse instituto é a possibilidade de contagem do tempo da posse. O tempo da posse também será transferido quando da transferência da posse, podendo ser utilizado para fins de usucapião (art do CC). 4

5 Art O possuidor pode, para o fim de contar o tempo exigido pelos artigos antecedentes, acrescentar à sua posse a dos seus antecessores (art ), contanto que todas sejam contínuas, pacíficas e, nos casos do art , com justo título e de boa fé. 5

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