MOBILIDADE URBANA. Como os administradores podem ajudar a solucionar o problema que aflige as grandes cidades brasileiras

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1 NA PRÁTICA O que é esocial? Projeto vai unificar o envio de informações pelo empregador em relação aos seus empregados EsPECIAL HSM ExpoManagement 2013 Cobertura completa do maior encontro de gestão da América Latina Novembro/2013 Ano 36 - nº 329 MOBILIDADE URBANA Como os administradores podem ajudar a solucionar o problema que aflige as grandes cidades brasileiras

2 marketing, a marca da administração a marca do administrador facebook.com/ oficial.crasp twitter.com/ cra_sp

3 Editorial A hora da verdade Soluções inovadoras precisam de abordagens criativas No vasto elenco de ações necessárias a um dos principais desafios das metrópoles, a mobilidade urbana, um ponto se destaca: a necessidade premente de administração. Não é novidade para ninguém que o sistema se encontra em péssima forma, com reflexos negativos para o conjunto da economia e para a sociedade. É inescapável rever o tratamento dado na solução dessa questão. Governo, instituições, empresas, sociedade precisam, juntos, traçar um planejamento contínuo. Os estudos recentes trazem à luz um quadro preocupante, que exigem mudanças que não podem ser postergadas. Podemos quebrar a regra estabelecida dos horários definidos para entrada e saída das empresas e escolas? Sem dúvida isso depende da flexibilização da legislação trabalhista. Mas temos todos que trabalhar e estudar em horários iguais? Certamente, não. Soluções inovadoras precisam de abordagens criativas. Nós, administradores, que falamos sempre sobre a importância de pensar fora da caixa, precisamos sair do discurso para a prática. Podemos pensar em uma distribuição mais racional dos escritórios e empresas pela cidade, o que talvez ajudasse a diluir a concentração de veículos em determinadas vias, bem como os escritórios avançados, escritórios virtuais, espaços locados por diferentes empresas, maior utilização de videoconferências, sistema de home-office, entre outras. Além dessas, temos outra questão: a Copa do Mundo se avizinha. Precisamos trabalhar em soluções efetivas para evitar o caos na logística das grandes cidades. Evitar que o tráfego atrapalhe a beleza do evento, que vias congestionadas não ocasionem problemas de abastecimento, por exemplo, e outros gargalos. Durante a Copa, o mundo estará olhando para o nosso País com uma lupa crítica. Claro, exigir investimentos em transporte público e de qualidade é mais do que o óbvio. Isso, aliás, já estamos exigindo há muito tempo. Agora, precisamos mais, precisamos sair do lugar comum e apresentar novas propostas. Colocar toda a responsabilidade pelo nó da mobilidade nos veículos é desconsiderar uma gama de restrições e impossibilidades enfrentadas pelos motoristas. O primeiro passo deve ser a criação de alternativas sustentáveis e que não interfiram no direito individual do cidadão. Assim, a questão da mobilidade se impõe como um dos grandes temas da próxima década. Cabe a nós, administradores, influenciar decisões com contribuições substantivas para a sociedade. Nunca é demais lembrar que as ações simultâneas só trazem resultados quando bem administradas. E, dessa forma, constituem base sólida para as transformações. Mudar este quadro é um desafio colossal. Vai exigir coragem política e envolvimento de toda a sociedade. Só assim daremos início a uma etapa fundamental na corrida da competitividade. MARCELO MARQUES Adm. Walter Sígollo Presidente do Conselho Regional de Administração de São Paulo - CRA-SP 3

4 facebook.com/ oficial.crasp twitter.com/ cra_sp Presidente Administrador Walter Sigollo Diretoria Adm. José Alfredo Machado de Assis Vice-presidente Administrativo Adm. Milton Luiz Milioni Vice-presidente de Relações Externas Adm. Alberto Emmanuel de Carvalho Whitaker Vice-presidente de Planejamento Adm. Hamilton Luiz Corrêa Vice-presidente para Assuntos Acadêmicos Adm. Teresinha Covas Lisboa 1ª Secretária Adm. Roberto Carvalho Cardoso 2ª Secretário Adm. Antonio Geraldo Wolff 1º Tesoureiro Adm. Álvaro Augusto Araújo Mello 2º Tesoureiro Conselheiros Arlindo Vicente Junior, Carlos Antonio Monteiro, Edgar Kanemoto, Luiz Carlos Marques Ricardo, Luiz Carlos Vendramini, Marco Antônio Sampaio de Jesus, Nelson Reinaldo Pratti, Rogério Góes, e Silvio Pires de Paula (representante do CRA-SP no CFA) Conselho Editorial Coordenador: José Alfredo Machado de Assis. Integrantes: Hamilton Luiz Corrêa, Luiz Carlos Marques Ricardo, Luiz Carlos Vendramini, Milton Luiz Milioni, Roberto Carvalho Cardoso, Teresinha Covas Lisboa e Maria Cecilia Stroka Redação Editora-chefe Maria Cecilia Stroka (Mtb ) Editor Gilberto Amendola Repórter Marcos Yamamoto Estagiários Régis Soares Alex Dias Publicidade Publicidade Nominal Representações Diagramação e arte Propagare Comercial Ltda. Impressão Plural Editora e Gráfica Ltda. Tiragem exemplares A RAP é uma publicação mensal do Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA-SP), órgão regulamentador da profissão de administrador, sob a responsabilidade do seu Conselho Editorial. As reportagens não refletem necessariamente a opinião do CRA-SP. Rua Estados Unidos, 889 Jd. América SP Tel.: (11) atendimento@crasp.gov.br SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PRESIDENTE PRUDENTE BAURU SOROCABA RIBEIRÃO PRETO CAMPINAS SANTOS GRANDE SÃO PAULO SÃO JOSÉ DOS CAMPOS Seccionais CRA-SP Seccional de Bauru Delegado: Adm. William Lisboa Simas Coordenador Regional: Adm. Carlos Eduardo Sperança Rua Rio Branco, 15-15, sala 31, Centro Bauru - SP Tel.: (14) seccional.bauru@crasp.gov.br Seccional de Campinas Coord. Regional: Adm. Elcio Eidi Itida Rua Maria Monteiro, 830, cj. 53, Cambuí Campinas SP Tel.: (19) seccional.campinas@crasp.gov.br Seccional de Presidente Prudente Analista responsável: Adm. Manoel Barreto de Souza Av. Cel. José Soares Marcondes, 871, sala 132, Bosque Presidente Prudente - SP Tel.: (18) seccional.prudente@crasp.gov.br Seccional de Ribeirão Preto Delegado: Adm. Marcos Silveira Aguiar Coordenadora Regional: Adm. Fátima Angélica R. Moura Av. Braz Oláia Acosta, 727, cj Jardim Califórnia Ribeirão Preto - SP Tel.: (16) seccional.ribeiraopreto@crasp.gov.br Seccional de Santos (Baixada Santista e Vale do Ribeira) Coordenadora Regional: Adm. Renata Farias Pizarro Busch Av. Ana Costa, 296, sala 14, Campo Grande Santos - SP Tel.: (13) seccional.baixadasantista@crasp.gov.br Seccional de São José do Rio Preto Coordenador Regional: Adm. Eduardo Gomes de Azevedo Junior Rua Imperial, 59, salas 1 e 2, Vila Imperial São José do Rio Preto - SP Tel.: (17) seccional.riopreto@crasp.gov.br Seccional de São José dos Campos (Vale do Paraíba e Litoral Norte) Coordenador Regional: Adm. Dejair Dutra de Souza Rua Euclides Miragaia, 700, sala 25, Centro São José dos Campos - SP Tel.: (12) seccional.valedoparaiba@crasp.gov.br Seccional de Sorocaba Delegado: Adm.Edson Conceição Júnior Coordenadora Regional: Adm. Aida Rodrigues Avenida Antônio Carlos Comitre, 510, sala 86, Parque Campolim Sorocaba - SP Tel.: (15) seccional.sorocaba@crasp.gov.br

5 Você sabe o que é o esocial? em Na Prática getty images Sumário 3 Editorial 6 Especial Cobertura completa da HSM ExpoManagement 2013 marcelo kura Coordenadores de universidades discutem a grade curricular em Conhecimento 14 Capa Mobilidade Urbana Como melhorar a vida em uma metrópole 20 Conhecimento Repensando o curso de Administração Coordenadores discutem mudanças no ambiente acadêmico Como administradores podem ajudar a solucionar o problema que aflige as grandes cidades brasileiras em Capa getty images 24 Na prática esocial Você sabe do que se trata? Ainda não? 28 Estilo Nas férias Como aproveitar melhor a folga de fim de ano 32 Notícias Certificação profissional Um diferencial para o seu currículo 34 Opinião Adm. Fernando Tadeu Perez

6 Especial por Gilberto Amêndola e Marcos Yamamoto HSM ExpoManagement 2013 A RAP acompanhou três dias de palestras com os nomes mais importantes do mundo da administração Na HSM ExpoManagement 2013, evento que ocorreu nos dias 4, 5 e 6 de novembro, no auditório do Transamérica Expo Center, em São Paulo, um time composto por especialistas em gestão apontou os caminhos da área e traduziu o futuro para uma plateia selecionada. Entre os palestrantes estiveram gurus como Michael Porter, Philip Kotler, Regis Mckenna, Andrew Mcafee, Paul Ormerod e muitos outros. A equipe da RAP marcou presença e agora traz ao seu leitor o que de melhor aconteceu naquele que é considerado o maior evento de management do Brasil. Temas como Ética, Sustentabilidade, Marketing e Liderança foram debatidos com a profundidade e precisão que os novos tempos exigem. Além disso, perguntas importantes para o mundo dos administradores e da gestão ganharam destaque nas palestras e apresentações. Como se tornar um líder? Sua empresa pode ser mais inteligente? Sua gestão é engessada ou está apontando para o futuro? Você pode construir uma marca global? As respostas você vai acompanhar aqui: Paul Ormerod Economista britânico e criador do pensamento econômico Network Economics Efeito de rede O chamado efeito borboleta é a teoria que explica como acontecimentos pequenos podem ser o começo de uma reação em cadeia de proporções muito maiores. Essa teoria ganha novos contornos com o autor de 6

7 DIVULGAÇÃO best-sellers de negócios Paul Ormerod. Quando fui conferir se a minha esposa mandou algum , acabei visualizando, sem querer, na internet, uma notícia sobre uma aranha venenosa encontrada em frutas. A partir daí, decidi saber mais a respeito deste assunto. Essa ação mostra que eu me conectei a pessoas que nunca vi, mas me influenciaram a tomar decisões que nunca tomaria se não fosse por eles. Ormerod chama o fenômeno de efeito de rede. O mundo é um ecossistema onde tudo se conecta. O que acontece à formiga afeta a planta e a abelha. Temos de reagir e inovar quando confrontados com o inesperado. De acordo com ele, tal linha de pensamento vai substituir a mentalidade de controle rígido e previsível. E é impossível pensar na crise de 2008 sem as redes. Antes da crise que culminou na quebra do Banco Lehman Brothers, criou-se a ilusão de que a prosperidade econômica iria ser perene pela primeira vez na história, alimentada pelo efeito de rede. A lenta retomada também é por conta do efeito rede. Com a crise, as empresas de imediato cortaram projetos e investimentos para salvar dinheiro. Mas, agora, mesmo com a recuperação das finanças mundiais, as corporações ainda estão receosas de gastar porque perderam a confiança no sucesso. E, assim, fica difícil tomar a decisão de dar o passo adiante, conclui. Wesley Batista Presidente global da JBS Mais com menos Simplicidade é o segredo do sucesso. Assim podemos definir a chave do crescimento do frigorífico JBS até tornar-se a maior empresa privada do país, líder em processamento de carne bovina, ovina e de aves. Nós trabalhamos com o Sistema FROG (From Goiás, em referência ao Estado de origem do grupo), brinca o presidente global da corporação, Wesley Batista. Empresas eficientes fazem o simples, não perdem a essência, completa. Batista defende que é possível manter uma gestão de alto rendimento sem burocratizar procedimentos ou deixar que apareçam feudos departamentais que se põem à frente dos interesses coletivos. Adotamos as práticas de governança corporativa em nossa empresa familiar, mostramos que existem processos. Mas há uma confusão entre ter governança e ser simples, as duas não são excludentes. Governança serve para gerar valor, não complicar, afirma. Ao adquirir a norte-americana Swift & Company em 2007, Batista conta que a integração também se baseou em descomplicar o difícil, pois os costumes dos povos mudam, mas os princípios valem para todos. O que motiva ou desmotiva o mexicano, o europeu e o japonês são as mesmas coisas. A liderança pelo exemplo funciona aqui e nos Estados Unidos. Além da simplicidade, o executivo se apega a outro valor para as suas conquistas, a determinação ferrenha. Vontade todos têm. Comprar um carro novo, chegar à presidência da empresa... mas é a paixão que te dá a obstinação em resolver os pepinos e ainda continuar feliz e acordar disposto. 7

8 Especial Paul Dickinson Especialista em sustentabilidade e fundador do Carbon Disclosure Project (CDP) Lucro sustentável O mundo não está mais interessado apenas em volume e quantidade, mas, sim, em qualidade sustentável. É o que afirma Paul Dickinson, diretor e fundador do Carbon Disclosure Project (CDP), entidade que visa reduzir a emissão de carbono e melhorar a gestão da água em todo o planeta, presente em 60 países, incluindo Brasil. Para ter sucesso, a empresas precisa criar um coração. Estamos todos na espaçonave chamada Terra e as pessoas exigem responsabilidade das empresas. Para ele, a motivação do lucro, inerente a qualquer companhia, é uma força de transformações em prol do futuro de qualidade dos nossos descendentes. Sustentabilidade não é um ônus. Você aumenta o relacionamento e as margens de lucro e a comunicação melhora. A justificativa econômica aumenta. Há vinte anos, nossa meta era maximizar o valor dos acionistas. Pelos próximos vinte anos, maximizaremos o valor compartilhado. Está acontecendo uma evolução das expectativas. Se antes esperávamos bons produtos, a tendência é esperarmos boas companhias. E, com o Google e o Facebook, as empresas precisam ficar ainda mais atentas, porque a velocidade das informações está muito rápida, afirma Dickinson. Já chegamos a 400 ppm na atmosfera [limite para que a temperatura global média aumente 2 C, o que pode causar degelo de áreas congeladas e aumento no nível dos oceanos]. Vocês precisam agir quanto a esse problema. Para ele, as manifestações em todo o mundo indicam a necessidade de reinventarmos nossas organizações. Devemos sempre lutar, nos manifestar. Grandes nações foram forjadas no conflito, como a França, propõe. Ginni Rometty Presidente e CEO da IBM A informação é o recurso natural do século XXI 80% dos dados existentes no mundo foram gerados nos últimos dois anos. A administração desse boom de informações exigirá muita inteligência na análise e cruzamento desse conteúdo para o benefício das pessoas e a lucratividade das empresas. Para a CEO e presidente da IBM, Ginni Rometty, a informação será o maior recurso natural do século XXI e, diferente do carvão, é ilimitado e precisa apenas ser refinado, explica. A evolução da tecnologia e das obtenções de informações está levando a uma nova revolução, a das máquinas conscientes. No início da IBM, todos os comandos eram de contar e tabular, no máximo. Depois os relógios e celulares foram capazes de seguirem programações pré-definidas. Atualmente nos preparamos para que as máquinas aprendam e tirem conclusões com o que lhes é apresentado. Nesse contexto, Ginni acre- dita que será uma necessidade das corporações usar as informações para gerar crescimento econômico e progresso para a sociedade, tornando-se smarter enterprises. Suas decisões serão baseadas em informações analíticas preditivas; vão infundir inteligência em tudo, gerar medidores e estatísticas para aumento da qualidade; e o marketing one- -to-one será focado no indivíduo, personalizado, prevê. Andrew Mcafee Um dos mais importantes pesquisadores do MIT Center for Digital Business Especialistas x Geeks Andrew Mcafee não quer criar antagonismos dentro do ambiente corporativo, mas propõe um embate provocador: Se você tivesse de tomar uma decisão em sua empresa, escolheria a visão de um Geek (ou nerd, como falamos por aqui), que se baseia DIVULGAÇÃO 8

9 em dados e pesquisas, ou a de algum especialista que se baseie, primordialmente, na própria experiência? Segundo Mcafee, sem menosprezar a importância dos especialistas, a decisão deve ser baseada nos dados que foram trazidos pelos Geeks. E por quê? Porque a opinião de um Geek está ancorada em informações concretas, baseadas em Big Data. Macfee deu alguns exemplos. Ele mencionou as previsões do mercado imobiliário feitas por uma empresa nos Estados Unidos com base em dados coletados no Google. Os resultados mostraram 23,6% mais eficiência do que as previsões das entidades do setor. As últimas eleições dos Estados Unidos, com a reeleição de Barack Obama, também evidenciaram que análises feitas por Geeks foram mais eficientes do que as realizadas por especialistas. No caso, diversos especialistas apontavam a vitória do candidato Republicano, Mitt Romney. Através da atuação em redes sociais, os Geeks perceberam que apesar da crise americana e de uma certa desilusão com Obama as cidades chaves ainda dariam uma vitória ao candidato Democrata. Vijay Govindarajan Professor da Tuck School of Business Estratégia com inovação Ninguém duvida que tudo está mudando o tempo todo. Por isso, quem não inovar nas estratégias de negócio pode ficar pra trás em um piscar de olhos. É preciso se DIVULGAÇÃO adaptar, diz Vijay Govindarajan. Mesmo o mundo acadêmico precisou se renovar. Há 100 anos, uma lista com as maiores e melhores universidades do mundo seria dominada pelas instituições alemãs. Hoje, elas não estão entre as 10 melhores. Esse lugar foi ocupado por instituições americanas aquelas que investiram em inovação, afirma Govindarajan. Para Govindarajan, é possível criar o seu futuro administrando o seu presente. Por isso, de acordo com o especialista, é preciso ter claro que o futuro é agora. Não se trata de planejar o que vai ser feito no futuro. A inovação precisa estar presente no cotidiano do seu negócio, fala Govindarajan. Um dos exercícios propostos pelo especialista é o de pensar a sua organização em Como ela estará posicionada? Quem ela estará atendendo? O professor entende, ainda, que planejar o futuro não faz sentido, mas que o importante é se preparar para ele. Isso é o que denomina arquitetura estratégica. A preparação para o futuro é composta por quatro etapas: Etapa 1: levantar hipóteses sobre o futuro baseadas nos sinais frágeis de mudança observados hoje, descartando as que possuam menos evidências. Etapa 2: formar um ponto de vista concreto sobre o futuro. Etapa 3: trabalhar as competências essenciais para essa estratégia. Etapa 4: colocar o futuro antecipado nas prioridades anuais e projetos que se está executando hoje. Michael Porter Maior autoridade em estratégia competitiva Como ser único Michael Porter, um dos maiores gurus da administração, foi claro: Não se preocupe com a concorrência, não se preocupe DIVULGAÇÃO 9

10 Especial em ser melhor que o seu concorrente. Preocupe-se em ser único, em se especializar em algo que só você pode fazer. A concorrência, para ele, deve ser pensada como um jogo de soma positiva, em que mais de uma empresa pode ser bem-sucedida, e o número de clientes é ampliado, pois a estratégia diferencia cada competidor. Quando se concorre, porém, com base em preço, se um ganha, o outro, necessariamente, perde, e a lucratividade é destruída para o setor todo. Esse é o jogo de soma zero. Empresas de sucesso, como é o caso da Apple e da Nespresso, se diferenciam não porque possuem produtos melhores mas, necessariamente, porque possuem produtos e serviços diferenciados e que de forma direta (ou indireta) agregam valores aos seus consumidores. Casos clássicos do Iphone (em relação aos seus concorrentes) e a Nespresso (que criou toda uma cadeia de consumo de café gourmet). Dicas de Porter para ter uma empresa única: 1 -Defina uma proposta de valor única para seus clientes. A essência está naquilo que você escolhe não fazer. 2 -Tenha coragem de não agradar certo tipo de cliente. Se quiser agradar todo mundo, é muito improvável que sua estratégia funcione. 3 - Estratégias formidáveis nascem quando você descobre as necessidades de quem se está atendendo. 4 -Analise a cadeia de valor. 5 - Faça escolhas com clareza. 6 - Tenha noção de continuidade. Robert Lloyd Presidente Mundial de desenvolvimento e vendas da Cisco Conectividade total Lloyd fez a plateia se agitar nas cadeiras quando afirmou que existe a expectativa de uma injeção de US$ 14,4 trilhões no mercado mundial na próxima década. Esse valor seria alcançado graças à conexão de tudo o que ainda não foi conectado. Ou seja, o que ainda não utiliza a tecnologia em rede e outras inovações. Por exemplo, sensores que possibilitassem o transporte de água sem o desperdício costumeiro ou outros sensores que ajudassem na escolha do momento certo para determinado plantio trariam uma economia substantiva para seus respectivos setores. Só 1% dos dispositivos inteligentes estão conectados hoje. Precisamos impulsionar a inovação e a tecnologia com o novo raciocínio de conectar tudo. Isso pode nos transformar como cidadãos, países e humanidade, e mudar a paisagem do planeta nas próximas décadas, disse o executivo. Chamada de internet de todas as coisas, a conexão de pessoas, processos, dados e coisas tem o objetivo de melhorar a experiência do cliente, aumentar a eficiência, produtividade e rentabilidade das organizações e ampliar a capacidade de oferecer novos serviços. Pode ser aplicada tanto ao setor privado como ao público: Existem oportunidades em saúde, iluminação pública, estacionamento, pedágio, varejo, energia, serviços financeiros e muitas outras, diz Lloyd Gary Hamel Professor da London Business School Autonomia para todos Para Gary Hamel, o maior entrave da administração atual é o modelo de gerência. Esse modelo de concentração de poder em uma pessoa, no simples esquema de manda quem pode e obedece quem tem juízo, está ultrapassado e tende a deixar as empresas piores e despreparadas, avisa. A estrutura hierárquica formal afasta a diversidade e cria um tributo organizacional, na forma de desperdício de tempo e recursos, comenta Hamel. No modelo atual, segundo o professor, a experiência é mais importante do que a inovação. O que, ainda segundo Hamel, é um grave erro. O gerente pode ter um ponto de vista a partir da sua experiência, mas esse feeling tem que ser compartilhado e avaliado por outros. Não pode mais ser a palavra final, diz. O professor explica que muito da forma antiga de se administrar está baseada em tiranias. Ou pelo menos naquilo que ele chama de tirania leve. Se quem gerencia é o único com o controle dos processos de inovação, ele está sendo tirano e, em 100% dos casos, impedindo avanços dentro da própria empresa, comenta Hamel. Hamel cita o exemplo de Bill Gates. Claro que é um gênio, mas esteve, por muito tempo, apegada à estrutura do passado, que no caso dele são os PC s. Por isso, a Microsoft demorou tanto tempo para entender esse 10

11 DIVULGAÇÃO mercado de aplicativos, tablets e outras inovações. Para Hamel, a mudança que trará a inovação deve passar por: 1 -Aprender com a vanguarda: há organizações de hierarquia descentralizada. Em vez de levar as decisões para cima, leve o conhecimento para baixo, descentralizando as decisões. 2 - Questionar crenças: disciplina, controle e responsabilidade são importantes, mas não são obtidos apenas com procedimentos detalhados, supervisão severa e determinação de limites. Isso destrói a criatividade. 3 - Desenvolver novos princípios: uma empresa mais dinâmica não usa princípios tradicionais para resolver problemas novos. 4 - Investir na experimentação: a internet é o meio ideal para isso, pois nela o custo diminui rapidamente. Michael Beer Professor emérito de Administração da Harvard Business School Sucesso e permanência O que faz uma empresa permanecer no topo por anos, décadas ou mais de um século? Foi essa pergunta que o professor Michael Beer quis responder em sua palestra no HSM Management Seu propósito e seus valores deverão ser o motor do sucesso continuado da empresa e serão os pilares que o manterão no topo, afirma. Beer apresentou os fatores que, mal explorados, podem fazer com que as empresas se enganem em relação ao sucesso e a permanência: 1 - Uma grande estratégia. 2 - Aquisições e fusões. 3 - Tecnologias ou produtos fantásticos. 4 - O melhor método ou prática que se possa comprar. 5 - As melhores ideias dos mais inteligentes consultores. Para Beer, esses 5 fatores podem iludir o administrador. Segundo ele, a estratégia pode ser simplificada e a curto prazo. Além disso, as aquisições e fusões também podem dar uma falsa sensação de crescimento. Para ele, nenhum produto é fantástico pra sempre e nenhuma ideia que você possa comprar no mercado será mais eficaz e duradoura do que algo enraizado na cultura da sua empresa. Bill George Lendário Chairman da Medtronic Os novos líderes Para Bill George, um líder global tem que possuir algumas características fundamentais. São elas: autenticidade, propósito, resiliência e autoconhecimento. A maioria dos líderes joga um jogo de curto prazo e coloca os interesses pessoais acima da instituição. Isso não é ser líder. Os líderes precisam ser emocionalmente inteligentes, criando valor compartilhado para os clientes e mobilizando as pessoas a partir do coração, afirma. Segundo George, essas são as atitudes e comportamentos que fazem de um executivo um líder global: 1 -Ser autêntico. 2 -Manter a diversidade da equipe. 3 -Alinhar todos os funcionários quanto às tarefas, a missão, à integridade e aos valores. 4 -Oferecer oportunidades para os novos líderes chegarem ao topo. 5 -Contar com um quadro de líderes que possam atuar em qualquer lugar do mundo. 6 -Pensar localmente, entendendo todas as nuances e sutilezas de cada região e cultura. 7 -Ser empático em relação ao modo de vida das pessoas. 8 -Ter capacidade de se adaptar às normas culturais. 9 -Não impor paradigmas de uma cultura à outra. 10 -Ter inteligência global baseada no autoconhecimento, ou seja, saber quem somos e quais são nossas inteligências. Regis McKenna Grande mestre do marketing do Vale do Silício Mais dados, menos passado Para Regis Mckenna, a melhor maneira de observar o cliente é mais voltada para a análise de 11

12 Especial dados do que para a análise do passado. As mídias sociais hoje nos trazem um ambiente muito mais dinâmico e apontam fortes tendências da internet para os próximos anos, como a expansão geográfica, a diminuição do custo dos aparelhos, o aumento de transações reais feitas por meio de aparelhos celulares etc.. Mckenna reforça a ideia de uma ação em tempo real, conceito que pode ser aplicado ao marketing, mas também à administração de uma forma geral. A velocidade dos dados é surpreendente, e tudo acontece em tempo real, vindo de múltiplas fontes. Existem 1 bilhão de sites no mundo e uma tecnologia que permite o monitoramento dos mais variados dispositivos. Nesse cenário, a tomada de decisão passa a ser muito mais sensível e rápida, exigindo muito mais preparo e conhecimento por parte dos líderes, diz. Philip Kotler Considerado a maior autoridade mundial em administração e marketing Como vencer? Kotler, um dos papas da administração moderna, encerrou a Expomanagement com uma palestra sobre como criar marcas fortes e vencer em um mercado competitivo e global. Mais do que isso, o professor Kotler insistiu no fato de que o Brasil precisa construir empresas mais globais, empresas que atuem em outras partes do mundo. O ideal seria começas pelos países vizinhos. Foi assim que algumas empresas mexicanas começaram sua expansão, elas abriram filiais no Texas (EUA), diz. Outro alerta importante do especialista endereçado aos presentes em sua palestra, mas que serve para qualquer profissional (especialmente para os que atuam como administradores): Se, daqui a cinco anos, você estiver no mesmo ramo em que está hoje, seu negócio não existirá mais. A plateia respondeu a provocação de Kloter com muitas palmas. Aqui estão as 8 dicas de Kloter para vencer e criar marcas fortes: Amplie sua participação de mercado: Ofereça preços melhores, aperfeiçoe a distribuição, melhore o atendimento, inove ou alie-se a concorrentes. Crie clientes e stakeholders engajados: Quem realmente gosta de sua marca? Lembre-se que a escassez não é de produtos e serviços, e sim de novos consumidores, alertou. Melhore a força de sua marca: Marcas fortes podem cobrar mais por seus produtos. Inove em produtos, serviços e experiências. Gosto muito da afirmação de Peter Drucker de que uma empresa tem duas e apenas duas funções básicas: marketing e inovação. Elas produzem resultados; o resto são custos, recordou. Cresça expandindo-se internacionalmente: Produtos desenvolvidos em um país, como bolsas Gucci ou canetas Mont Blanc, vêm sendo recebidos com entusiasmo no mundo inteiro. Faça aquisições, fusões e alianças: Michael Porter estuda empresas que optaram por esse caminho, e o risco é que a estratégia se dissipe, em vez de criar valor para os acionistas. Assim, é preciso analisar os motivos subjacentes a uma compra ou fusão. Construa uma extraordinária reputação de responsabilidade socioambiental empresarial: Em um futuro breve, não haverá mais espaço para empresas que não atuem com base em princípios éticos. Faça parcerias com governos e ONGs: O governo pode contribuir imensamente para melhorar o desempenho do setor privado, investindo em infraestrutura, defesa, educação, segurança e saúde, emergências e direção. DIVULGAÇÃO 12

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14 Capa Mobilidade Urbana exige administração Especialistas discutem os problemas de mobilidade urbana de uma metrópole como São Paulo. Se tem solução? Eles garantem que sim. Hoje, um dos problemas mais complexos das metrópoles é, sem dúvida, o da mobilidade urbana. Instituições, governo, iniciativa privada, ONGs, apresentam sucessivas alternativas e soluções de transportes sustentáveis e diminuição dos engarrafamentos nas grandes cidades. Porém, as novas alternativas para o meio ambiente, para a economia e para a sociedade não terão êxito e serão apenas soluções passageiras se não for considerada a realidade da falta de administração no que diz respeito ao caos do trânsito. Para se ter uma ideia, dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), apontam que o tempo médio de viagem em uma grande metrópole (dentro de um automóvel ou ônibus) é de aproximadamente 40 minutos. Cerca de 20% da população leva mais de uma hora para se deslocar. E, na quase totalidade das vezes, mais precisamente em 80% das situações, essas pessoas que estão paradas no trânsito estão se deslocando para o trabalho ou local de es- 14

15 tudo (universidades ou escolas). Como se vê, o problema da mobilidade urbana, não é só um problema de engenharia. É um problema de administração. Precisamos, cada vez mais, de administradores competentes pensando a questão do trânsito e dos deslocamentos em uma cidade como São Paulo, disse o administrador e ex-secretário de Transportes e Habitação do Estado de São Paulo, Adriano Murgel Branco. A falta de administração no que diz respeito ao caos do trânsito fica ainda mais evidente quando outro dado salta aos olhos. Estima-se que, por ano, o País deixe de ganhar cerca de 50 bilhões em decorrência dos problemas de mobilidade. Nesta conta, entram gastos com a queda de produtividade nas empresas, problemas de saúde decorrentes do trânsito, poluição, gastos com combustível e outros elementos, explica Murgel. Além do prejuízo econômico, é possível enxergar o problema do ponto de vista humanitário. O último levantamento da CET aponta que no ano passado pessoas morreram no trânsito em São Paulo. Já segundo a CETESB, os veículos despejam todo ano 1,7 milhão de toneladas de substâncias nocivas na atmosfera e são a principal fonte de poluição do ar. É preciso tratar o problema do trânsito para além das disputas políticas e partidárias. Nós precisamos de projetos que tragam reflexos para além dos mandatos políticos, para muito além dos períodos eleitorais, garante o administrador e integrante do grupo de excelência de logística do CRA-SP, Luiz Paulo Zani. de Engenharia de Tráfego (CET) por 15 anos, mostra como o próprio governo tem atuado para o aumento do número de usuários do transporte individual nas metrópoles. Ejzenberg mostra que entre 2002 e 2013, o diesel e o preço do ônibus (o veículo) aumentaram substancialmente em relação aos carros novos e a gasolina: Salário mínimo 277% IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) Os carros novos e a gasolina se mantiveram abaixo do IPCA. Além disso, tivemos reduções de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) e outros incentivos. A venda de veículos cresceu três vezes mais do que o PIB. Portanto, mais do que a economia do País. Fica claro que os investimentos em mobilidade urbana não acompanham esse ritmo. O governo tem trabalhado, sistematicamente, para incentivar o transporte individual. Tem uma evidente falta de visão e planejamento nessas ações, completa Ejzenberg. 83% Carro novo 27% Gasolina 44% Ônibus 111% Diesel 94% OS MOTORIZADOS Na ponta do lápis O especialista Sergio Ejzenberg, mestre em Engenharia de Transportes pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), consultor da Organização das Nações Unidas (ONU) no Programa de Desenvolvimento de Transportes e que já foi colaborador da Companhia % Dos brasileiros possuíam veículos privados (carro ou moto) 54% Dos brasileiros possuíam veículos privados (carro ou moto) Crescimento de 8% em apenas 4 anos 15

16 Capa Ejzenberg teme que São Paulo possa trilhar o mesmo caminho que Detroit, cidade que já foi uma potência industrial e hoje é considerado o pior lugar para se viver dentro dos Estados Unidos. Muitos elementos da crise de Detroit são decorrentes dos problemas com a mobilidade urbana: que indústria de serviços quer vir para uma cidade que não anda? Estamos perdendo até as indústrias automobilísticas por conta disso. São Paulo é uma cidade que aumenta o seu IPTU, tem o ambiente hostil para os negócios e já recebe seus visitantes com congestionamentos. Ou seja, estamos repetindo a receita de Detroit. Logística e Copa Os problemas de mobilidade urbana atingem todas as operações de logística e poderão se agravar no próximo ano, durante a realização da Copa do Mundo. A questão da mobilidade afeta tudo o que diz respeito ao planejamento em logística. Por exemplo, se você atrasa uma entrega, você perde em confiabilidade; ou se você fica preso no trânsito com uma mercadoria ela pode estragar ou perder suas propriedades. Tem mais: para se adequar a legislação e vencer as dificuldades do trânsito, muitas empresas começaram a operar e transportar durante a madrugada. Isso significa também mais custos e, provavelmente, um repasse desses custos, afirma a administradora, consultora empresarial, professora e orientadora dos cursos de logística do SENAC, Ana Cláudia Belfort. A professora também adverte para o período de Copa do Mundo. Ao prever dificuldades de mobilidade, Ana Cláudia pondera: Algumas empresas devem antecipar a produção para antes da Copa. Será preciso gerenciar estoques com habilidade e cuidado. Isso tudo vai mexer com as estratégias das empresas. Temos que trabalhar no sentido de mitigar esses riscos. Para a Copa, o pacote de obras viá- rias me parece pontual. Nada que possa representar uma mudança no futuro da mobilidade urbana. Não adianta construir mais pistas, viadutos e pontes. Em pouco tempo, esses locais também estarão saturados, fala o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea, Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho. Se não houver uma atitude, a cidade pode parar principalmente durante a Copa, afirma Zani. Nos trilhos Especialistas parecem concordar que a solução para a mobilidade urbana passa por investimentos em transporte público principalmente metrô e trens. A comparação com outros países nos coloca em evidente desvantagem. GILBERTO AMENDOLA NÚMEROS DO TRÂNSITO 7 milhões De veículos circulam diariamente 1/3 Desse total de veículos circula diariamente 10% a 15% Das vias concentra todo o trânsito da Cidade Nova York Londres São Paulo METRÔ 45 km por milhão de habitantes 57 km por milhão de habitantes 6,9 km por milhão de habitantes Para o administrador Adriano Murgel Branco, o problema do trânsito é basicamente um problema de administração 16

17 Para Ejzenber, o ideal para São Paulo seria algo entre Londres e Nova York aproximadamente 50 km de metrô por milhão de habitantes. Para se transformar em uma rede satisfatória, precisamos saltar dos atuais 77 km de metrô para quase 500 km de metrô. Uma estimativa conservadora aponta que para isso seriam gastos, em 20 anos, cerca de 200 bilhões para fazer 400 km de metrô. Muito caro? Sim, mas segundo especialistas, um investimento com retorno certo. Uma cidade do tamanho de São Paulo precisa ter a capacidade de gerar riqueza suficiente para fazer valer a pena, comenta Ejzenberg. Se você colocar no papel todos os benefícios psicossociais decorrentes de um transporte público eficaz, você vai recuperar esse investimento em um prazo surpreendente. Imagine o aumento da produtividade, a diminuição dos atendimentos médicos...ao diminuir o custo da cidade, os governos irão arrecadar e economizar mais, completa Murgel Branco. As cidades que funcionam têm modelos sustentados pelos trilhos subterrâneos malha de metrô e trem com possibilidade de troca de estações e otimização dos deslocamentos. Tudo isso, por baixo, no subterrâneo. Na superfície, a cidade precisa de espaços públicos, calçadas largas, árvores e ciclovias. Além de uma integração via ônibus, afirma Ejzenberg. No mês de outubro, o governo federal anunciou o investimento de R$ 21 bilhões em mobilidade urbana no Estado de São Paulo. O governo federal investe atualmente R$ 140 bilhões em mobilidade urbana em todo País. A verba anunciada faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana out/2013. Sistema de média capacidade O administrador, integrante do Conselho Regional de Administração (CRA-SP) e diretor- presidente Diretor Presidente da SOBRATT (Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades), Álvaro Mello, acredita que a solução para a mobilidade em grandes metrópoles passa por quatro categorias de transporte: O transporte de alta capacidade (metrô e ferrovia), o de média capacidade (corredores de trólebus e monotrilho), o de linhas expressas (equivalentes aos corredores que hoje temos, mas que estão muito aquém da capacidade média) e o de tráfego misto, abrigando ônibus e automóveis. Para Mello, faz-se necessário um esforço excepcional na criação do subsistema de média capacidade. As demais ações, salvo a ampliação do metrô e modernização da ferrovia, são úteis, mas não resolvem significativamente o problema da mobilidade urbana. Por isto, Mello sugere corredores de média capacidade que obedeçam aos seguintes requisitos: a) Nenhum cruzamento com outros fluxos de deslocamento ou interferência de outros veículos no mesmo tráfego; b) Possibilidade de formação de comboios; c) Elevada frequência de composições; d) Possibilidade de cobrança externa aos DIVULGAÇÃO Para o pesquisador do IPEA, Carlos Henrique Ribeiro de Carvalho, construção de pontes e viadutos não é a solução 17

18 Capa veículos, permitindo a entrada e saída dos passageiros por todas as portas; e) Plataformas de embarque no nível dos carros; f) Redundância em instalações, de forma a minimizar as possibilidades de interrupção do tráfego; g) Aceleração e velocidades elevadas, mas atendendo os níveis de conforto exigidos; h) Operação segura com velocidade e frequências mais elevadas. Outras opções Corredores de ônibus também compõe a solução deste quebra-cabeça. Especialistas como Ejzenberg e Murgel Branco concordam que é preciso reorganizar o sistema acabando com a sobreposição de linhas de ônibus e criando corredores de maior capacidade (em alguns casos com funcionamento 24 horas por dia). Mais do que isso: criar um corredor de ônibus tem que ser mais do que pintar uma linha no asfalto. O grupo Mobilize-se, criado pelo administrador de empresas Rick Ribeiro (que começou a estudar temas relacionados à mobilidade urbana quando precisou enfrentar os sintomas de esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que lhe tirou todos os movimentos, sem afetar sua mente) tem acompanhado o humor dos usuários de transporte individual e coletivo em relação à criação de alternativas. No início, a população desaprovou as faixas de ônibus exclusivas, mas, com o tempo, essa percepção vai mudando. As pessoas tendem a entender os benefícios, fala Marcos de Souza, porta voz do Mobilize-se. Um ponto polêmico, mas que precisa ser colocado na mesa é a questão do pedágio urbano. O pesquisador do IPEA, Ribeiro de Carvalho, cita a experiência de Londres. Lá, chegou ao ponto em ALTERNATIVAS PELO MUNDO 1 Los Angeles (EUA) Faixas para carros híbridos e carona Em Los Angeles, a prefeitura instalou faixas chamadas HOVs (sigla para veículos de alta ocupação), em que carros híbridos, elétricos, modelos de carros para apenas dois passageiros e carros comuns com os lugares preenchidos são exclusivos. Também há um programa de caronas oficial do governo com 250 mil inscritos. 2 - Londres (ING) - Semáforos inteligentes Em Londres, há semáforos inteligentes que se adaptam a veículos de transporte coletivo, como ônibus. O dispositivo afere se o veículo está próximo. Se estiver, ele pode alongar o sinal verde para que o ônibus passe. No Brasil, a cidade de Curitiba possui sistema semelhante. 3 - Amsterdã (HOL) Ciclovias Existem 400 quilômetros de ciclovias na cidade e, em todo o país, as bikes são responsáveis por 30% dos transportes. 4 - Brisbane (AUS) - Estacionamentos gratuitos Na cidade australiana o diferencial são os estacionamentos Park & Ride", gratuitos e construídos nas proximidades de estações de metrô, trem e ônibus. 5 - Cingapura - Pedágio urbano A cidade-estado foi a primeira localidade no mundo a cobrar pedágio urbano, em A medida polêmica só foi utilizada, inicialmente, no horário de pico matinal. Mais de uma década depois, o pedágio passou a ser cobrado também na hora do rush vespertino. Fonte - ecycle/ 18

19 Existem 200 estações para retirada de bicicletas em SP que a sociedade entendeu a necessidade de criar uma restrição para circulação de veículos no centro da cidade. Eu entendo que no Brasil as pessoas podem se sentir cerceadas mas é preciso apostar em uma mudança filosófica na nossa maneira de pensar a mobilidade urbana, diz. Já Mello, por exemplo, acredita na participação da iniciativa privada na solução do problema. Devem ser desenvolvidos e implementados planos alternativos de transporte para os funcionários no deslocamento ao trabalho, para reduzir o número de viagens de automóvel nas idas e vindas. Uma das maiores contribuições que a iniciativa privada pode oferecer para a melhoria da mobilidade urbana é o teletrabalho. O teletrabalho tem um impacto relevante na mobilidade dos grandes centros em função da redução dos carros em circulação e da demanda por transporte público, diz o administrador Cleo Carneiro. Para as empresas significa redução das despesas com espaço físico, aumento de produtividade, redução do absenteísmo, melhoria na atração e retenção de talentos. Para os colaboradores, melhoria substancial da qualidade de vida, maior disponibilidade de tempo para outras atividades e para a comunidade, redução dos índices de poluição atmosférica, completa Carneiro. DIVULGAÇÃO Em janeiro de 2012 foi aprovada a PNMU (Política Nacional de Mobilidade Urbana), um conjunto de medidas que prometem melhorias no transito das grandes cidades brasileiras. A Lei passou 17 anos tramitando no Congresso Nacional, e visa ampliar os transportes públicos e não motorizados como meio de melhorar a mobilidade urbana. Bicicletas Estudos avançados de mobilidade urbana mostram que a solução não passa apenas pelo transporte coletivo e motorizado. Para uma cidade verdadeiramente sustentável, precisamos de ruas bem-iluminadas, calçadas com acessibilidade e, claro, mais bicicletas como opção de deslocamento. Se elas (as bicicletas), sozinhas, não podem resolver o problema de mobilidade de uma metrópole como São Paulo, ao menos conseguem humanizar um cotidiano de congestionamentos e estresse. A parceria do banco Itaú com a Samba/ Sertell já tem o mérito de quebrar um velho paradigma. Diziam que esse tipo de iniciativa não teria nenhum futuro em uma cidade como São Paulo. Isso acabou. Casos de vandalismo ou furto são muito pequenos e a marca de um banco nas bicicletas fez parte dos motoristas olhar esse ciclista de um jeito diferente, fala o diretor da Samba/Serttel, Ângelo Leite. Só em São Paulo, estarão em funcionamento 200 estações (locais para a retirada de bicicletas do projeto). Durante a semana, as bicicletas laranjas do Itaú já atendem cerca de 5 mil usuários aos finais de semana esse número gira em torno de 7 mil usuários. Ou seja, as pessoas já entenderam que para trajetos curtos, para ir para a padaria, o açougue, a escola e até o trabalho, as bicicletas são uma alternativa viável, afirma Leite. A expectativa é que com a criação de mais bicicletários nas proximidades das estações de metrô, essa utilização cresça ainda mais. 19

20 Conhecimento por Gilberto Amendola Repensando o papel dos cursos de Administração Coordenadores de universidades da cidade de São Paulo, Grande São Paulo e interior reuniram-se na sede do CRA-SP para discutir a grade curricular e o próprio papel dentro dos estabelecimentos de ensino O Conselho Regional de Administração de São Paulo (CRA SP) promoveu, no último dia 19 de outubro, o I Encontro com Coordenadores dos Cursos de Administração. No evento, moderado pelo vice-presidente para Assuntos Acadêmicos do CRA-SP, conselheiro Hamilton Luiz Correa, foram discutido três temas centrais: a Remuneração do Professor e Plano de Carreira; a Autonomia na Gestão e o Perfil do Coordenador e a Infraestrutura e a Matriz Curricular. 20

21 MARCELO KURA Participaram do evento os coordenadores dos principais cursos de administração da cidade de São Paulo e interior do Estado. Entre os objetivos do encontro estava o de aumentar a proximidade com os coordenadores; compreender o ambiente de trabalho em que estão inseridos; identificar propostas e também detectar possíveis problemas. O conselheiro Correa explica que o CRA-SP tem feito um grande esforço para aumentar a interação com as IES. No 1º semestre, realizamos um encontro com a participação de alunos representantes das instituições. Em outubro, realizamos um belo encontro com coordenadores de cursos de administração, com o objetivo de discutir a qualidade dos nossos cursos. Pretendemos, ainda neste semestre, realizar pelo menos mais um encontro no interior. No ano que vem, realizaremos outros encontros nas demais seccionais. Estes encontros permitem uma reflexão e sugestões importantes para o interesse dos administradores e dos estudantes de administração. Na abertura do encontro, o conselheiro Carlos Antonio Monteiro apresentou a palestra Fusões & Aquisições. Trata-se de um processo que já está em andamento há alguns anos e que parece irreversível. Por isso, a profissionalização da gestão e o pensamento estratégico dentro do ambiente acadêmico é fundamental. O papel do administrador é chave neste processo, disse. Após a palestra de Monteiro, os coordenadores foram divididos em três grupos. A liderança destes grupos ficou por conta dos conselheiros e administradores Edgar Kanemoto, Teresinha Covas Lisboa e Marco Antonio Sampaio de Jesus. Discussões O grupo que discutiu o perfil do coordenador e a autonomia da gestão pontuou que a relação entre os coordenadores e diretores das universidades deve ser íntima e de confiança. Por outro lado, admitiu- -se que esse tipo de relação pode ser mais distante com o mantenedor da instituição (até por isso, a boa relação com o diretor se torna fundamental). Em relação aos alunos e professores, o grupo afirmou que o coordenador deve ser um exemplo para quem está ingressando na profissão e também para seus colegas de corpo docente embora se saiba que a convivência entre professores e o coordenador de uma área pode ser conflituosa. De acordo com as conclusões, cabe ao coordenador incentivar e exigir o envolvimento dos professores no ambiente acadêmico e na própria O BOM COORDENADOR É... a Um homem de ação b Sabe ouvir a voz da razão c É um criador de significado d É um construtor organizacional e Sabe que sua tarefa infindável f É um gestor apaixonado Fonte: CM Consultoria 21

22 Conhecimento sala de aula. Outra conclusão é de que o coordenador precisa atuar também como administrador, ter visão global e estratégica sobre a condução do curso de administração e de toda a universidade inclusive auxiliando coordenadores de outros cursos naquilo que diz respeito à visão administrativa. Na discussão sobre planos de carreira, temas como a remuneração por titulação e remuneração por horas/aula versus mensalistas dominaram o debate. Entre os tópicos, examinou-se a importância dos alunos perceberem como um diferencial qualitativo a graduação do docente. A discussão da matriz curricular Um dos grandes debates do encontro foi sobre possíveis avanços e melhorias na grade curricular do curso de administração. Coordenadores das principais universidades da Capital e do Estado conversaram com a reportagem da RAP sobre o tema e apontaram novos caminhos para a formação dos futuros administradores. Sempre é possível mudar e avançar em termos de grade curricular. Nossa matriz é aberta e permite uma flexibilização maior principalmente em termos de alguma regionalização de conteúdos. Acredito ser positiva a aplicação de conceitos à realidade dos estudantes. O curso de administração também precisa estar atendo à dinâmica do mercado principalmente no que diz respeito à tecnologia e inovações em geral, afirma o administrador e coordenador da Escola Superior Nacional de Seguros de São Paulo, Domingos Alves Corrêa Neto. Para o coordenador do curso de administração da Metodista, Luciano Venelli Costa, uma grade curricular moderna precisa apontar para o empreendedorismo. Nós ainda não estamos formando empreendedores precisamos trabalhar neste sentido e formar profissionais que tenham ideias e saibam empreender. Embora o curso de Administração da FEI de São Bernardo do Campo tenha conseguido uma nota bastante satisfatória no último Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), o coordenador do Hong Yuh Ching já colocou em processo uma substancial mudança em sua grade curricular. Nós tiramos 4 (de 5) no Enade, mas concordo com o princípio que diz que as mudanças devem acontecer em períodos de calmaria. Vamos focar numa matriz curricular com ênfase em trabalho e competências. Precisamos desenvolver em nossos alunos o raciocínio lógico, crítico e analítico, diz. O administrador Monteiro também falou sobre o que ele chama de as 3 carências na grade curricular que podem ser corrigidas: 1- Senso de Pertinência: A relação do que é ensinado em sala de aula com o entorno da universidade. Abordagens distintas de Ching: "Foco em uma matriz curricular diferente" Freitas: "Acredito em uma grade multidisciplinar" Neto: "Atenção à dinâmica do mercado" MARCELO KURA MARCELO KURA MARCELO KURA 22

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