1 Rateio de custos com Departamentos de Produção e Serviços

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1 Rateio de custos com Departamentos de Produção e Serviços"

Transcrição

1 1 Rateio de custos com Departamentos de Produção e Serviços Departamentos de produção, departamentos de serviços Concepção do procedimento: considerando apenas um departamento de serviço e departamentos de produção Aplicação do Procedimento: critérios/métodos de transferência de custos de vários departamentos de serviço para departamentos de produção Método direto Método por degraus Método recíproco Esquema básico do rateio de custos Rateio de custos com Departamentos de Produção e Serviços 1.1 Departamentos de produção, departamentos de serviços Os departamentos de um estabelecimento industrial, ou seja, de dentro de uma fábrica, incorrem em custos passíveis de apropriação aos produtos fabricados. Tais departamentos podem ser divididos em departamentos de produção e departamentos de serviços. Os departamentos de produção atuam na atividade fim do estabelecimento industrial (e.g. departamento de montagem e departamento de pintura) e os departamentos de serviço atuam nas atividades meio (e.g. departamento de manutenção, restaurante e departamento de limpeza). Os departamentos de produção, atuando diretamente sobre os produtos, têm seus custos apropriados (geralmente via rateio) diretamente aos produtos. Exemplos de departamentos de produção, e comentários sobre os respectivos custos, estão relacionados a seguir: - Departamento de pintura realiza pintura DIRETAMENTE sobre os produtos e, assim, pode ter todos seus custos diretamente atribuídos aos produtos por ele trabalhados; - Departamento de engarrafamento realiza trabalho diretamente sobre o produto fabricado (engarrafa a bebida produto final) e, assim, pode ter todos seus custos atribuídos diretamente aos produtos por ele trabalhados; - Refinaria realiza trabalho diretamente sobre os combustíveis fabricados (produtos finais) e, assim, pode ter todos seus custos diretamente atribuídos aos produtos fabricados; - etc. Departamentos de serviços, por sua vez, não atuam diretamente na produção. Neles não há qualquer trabalho diretamente realizado sobre o produto. Sua finalidade é tão somente prestar serviços aos outros departamentos (notadamente aos departamentos de produção). No processo de departamentalização, os departamentos de serviço deverão ser tratados de maneira diferente daquela deferida aos departamentos de produção. Os custos dos departamentos de serviços não podem ser diretamente apropriados aos produtos (por falta de um critério aceitável visto que eles não trabalham diretamente com os produtos fabricados). Luiz Eduardo Santos Página 1 de 14

2 Portanto, seus custos devem ser transferidos para os departamentos de produção que, em última análise, se beneficiarem de seus serviços. Em outras palavras, os departamentos de produção utilizam os departamentos de serviço para funcionarem e, assim, metaforicamente, podemos imaginar que eles atraiam para si parte dos custos dos departamentos de serviços por eles utilizados (na proporção da respectiva utilização). Ora, atraindo os custos dos departamentos de serviço, os departamentos de produção têm seus próprios custos majorados e esse montante é que deverá ser atribuído aos produtos. Exemplos de departamentos de serviço: - contabilidade; - manutenção; - limpeza; - etc. 1.2 Concepção do procedimento: considerando apenas um departamento de serviço e departamentos de produção Vista a importância da departamentalização na apuração do custo atribuível a cada produto fabricado, resta aprofundar a análise do problema com a sofisticação do modelo, diferenciando os departamentos de serviço dos departamentos de produção. Partindo-se da idéia de que os departamentos de serviços não atuam diretamente na fabricação dos produtos aos quais os custos deverão ser alocados e que somente os departamentos de produção têm relação direta com estes produtos, conclui-se que a alocação de custos aos produtos somente pode ocorrer nos departamentos de produção. Assim, os custos atribuídos aos departamentos de serviço devem ser TRANSFERIDOS aos departamentos de produção antes do seu rateio aos produtos. O problema de rateio de CIF, utilizando a departamentalização, com departamentos de serviços e de produção se resolve em etapas consecutivas, cuja seqüência básica simplificada é a seguinte: Partindo-se dos custos indiretos, o primeiro passo é atribuí-los aos departamentos (diretamente, caso sejam custos exclusivos de um departamento, ou via um critério de rateio, caso trate-se de custos comuns); Com os custos atribuídos aos departamentos, TRANSFERIR os custos do departamento de serviços para os departamentos de produção; Uma vez que todos os custos estejam alocados aos departamentos de produção, dividi-los entre os produtos segundo algum critério de rateio; Somar os custos de cada departamento, alocado a um produto, apurando os custos indiretos do produto. Obs.: repare que o procedimento acima é similar ao procedimento proposto para alocação de custos com departamentalização, visto no item anterior; a diferença reside no passo em que é realizada a TRANSFERÊNCIA de custos (de departamentos de serviço para departamentos de produção). A figura abaixo ilustra o procedimento acima descrito: Luiz Eduardo Santos Página 2 de 14

3 CIF Dep. Serv. Dep. Prod. Dep. S1 Dep. P2 Dep. P3 Transferência P.a P.b P.c P.a P.b P.c Custo P.a = somatório Exemplo: Considere os seguintes dados: a) custos indiretos totalizando R$ ,00 já alocados aos departamentos conforme tabela a seguir departamento A B C TOTAL MOI 2.400, , , ,00 outros 4.000, , , ,00 total 6.400, , , ,00 b) critério de transferência de custos do departamento de serviços para os departamentos de produção - MOD Critério de transferência de Custos do departamento de Serviço para departamentos de Produção Dep. de Produção Dep. de Serviço departamento A B C TOTAL MOD 100,00 200,00 300,00 600,00 A seguir, encontra-se apresentada a TRANSFERÊNCIA dos custos do departamento de serviço para os departamentos de produção. Transferência dos custos do Departamento de serviço C para os demais Custos do departamento C - a serem rateados: 2.800,00 departamento A B TOTAL Custos recebidos 933, , ,00 critério - MOD Neste ponto, é conhecido o resultado intermediário, com os custos do Departamento C (de serviço) transferido para os departamentos de produção e rateado entre os departamentos A e B. Luiz Eduardo Santos Página 3 de 14

4 departamento A B C TOTAL MOI 2.400, , ,00 outros 4.000, , ,00 Custos Recebidos do Dep C 933, , ,00 total 7.333, , ,00 A partir deste ponto, somente existem custos atribuídos a departamentos de produção e o problema torna-se idêntico ao do item anterior: atribuição de CIF a produtos, com utilização da departamentalização, ou seja, basta atribuir os CIF aos produtos em cada departamento e, em seguida, somar os valores atribuídos em cada um deles. Repare que, na descrição do procedimento, foi dito que se tratava de uma seqüência básica simplificada. Isso decorre do fato de que, conforme se vê da figura acima e verifica-se do exemplo proposto, há somente um departamento de serviços sendo utilizado pelos departamentos de produção e conseqüentemente transferindo seus custos para eles. A seguir estudaremos esse mesmo problema, quando há mais de um departamento de serviços transferindo custos para departamentos de produção. 1.3 Aplicação do Procedimento: critérios/métodos de transferência de custos de vários departamentos de serviço para departamentos de produção No item anterior, partimos da premissa de que é necessário realizar a transferência dos custos de departamentos de serviço para departamentos de produção, para que seja possível sua alocação aos produtos saídos desses últimos departamentos, e apresentamos uma maneira simplificada de realização dessa transferência considerando apenas um departamento de serviço transferindo seus custos. Ocorre que a realidade é geralmente mais complexa, existem vários departamentos de serviço e seus custos devem ser TODOS transferidos para departamentos de produção. Neste item vamos aprofundar a análise da questão e apresentar as diferentes possíveis maneiras de fazer essa complexa transferência. Basicamente, existem três métodos de transferência de custos de departamentos de serviço para departamentos de produção: (1) direto, (2) por degraus e (3) recursivo também denominado método algébrico Método direto O método direto é um método em que os custos incorridos em departamento de serviços são DIRETAMENTE alocados a departamentos de produção, considerando que: - departamentos de serviço somente prestam serviços para departamentos de produção e - um departamento de serviço não presta serviço a outros departamentos de serviço. A figura a seguir ilustra a aplicação do método direto. Luiz Eduardo Santos Página 4 de 14

5 CIF Dep. Serv. Dep. Prod. Dep. S1 Dep. S2 Dep. P2 Dep. P3 Transferência P.a P.b P.c P.a P.b P.c Custo P.a = somatório Trata-se de uma simplificação da realidade, pois departamentos de serviço prestam serviços não somente para departamentos de produção, mas também para os outros departamentos de serviço. Em outras palavras, o departamento de restaurante (por exemplo) claramente presta serviços ao departamento de enfermaria, pois as enfermeiras também almoçam. Assim, fica faltando no modelo a representação de transferência de custos entre departamentos de serviço. Exemplo: Considere os seguintes dados: a) custos indiretos totalizando R$ ,00; MOI 2.400, , , , ,00 outros 4.000, , ,00 600, ,00 total 6.400, , , , ,00 b) critério de Transferência de custos dos departamentos de serviço para os departamentos de produção MOD Critério de Transferência de Custos de departamentos de Serviço para departamentos de Produção Dep. de Produção Dep. de Serviço MOD 100,00 200,00 300,00 400, ,00 A seguir, encontra-se apresentada a TRANSFERÊNCIA dos custos de departamentos de serviço para departamentos de produção iniciando pelo departamento C (que terá seus custos transferidos para os departamentos de produção). Custos do departamento C - a serem transferidos: 2.800,00 departamento A B D TOTAL 933, , ,00 Critério MOD 100,00 200,00 300,00 Neste ponto, é conhecido o resultado intermediário, com os custos do Departamento C rateado entre os departamentos A, B e D. Luiz Eduardo Santos Página 5 de 14

6 MOI 2.400, , , ,00 outros 4.000, ,00 600, ,00 Custos Recebidos do Dep C 933, , ,00 total 7.333, , , ,00 Da mesma forma que os custos do Departamento C foram atribuídos diretamente aos departamentos A e B, os custos do Departamento D deverão, por sua vez, ser transferidos aos departamentos A e B. Transferência dos custos do Departamento de serviço C para os demais custos do departamento D - a serem transferidos: 1.800,00 departamento A B TOTAL 600, , ,00 Critério MOD 100,00 200,00 300,00 Finalmente é possível verificar o resultado da transferência dos custos dos departamentos de serviço (C e D) para os departamentos de produção (A e B). MOI 2.400, , ,00 outros 4.000, , ,00 Custos Recebidos do Dep C 933, , ,00 Custos Recebidos do Dep D 600, , ,00 total 7.933, , ,00 A partir deste ponto, somente existem custos atribuídos a departamentos de produção e o problema torna-se idêntico ao do item anterior: atribuição de CIF a produtos, com utilização da departamentalização, ou seja, considerando cada departamento de produção uma empresa separada, basta em cada departamento ratear os custos indiretos aos produtos e, em seguida, somar (para cada produto) os custos a ele atribuídos em cada departamento de produção Método por degraus Refinando o método de transferência de custos de departamentos de serviço para departamentos de produção, é proposto o método de rateio por degraus. Nesse método, é escolhida uma ordem de alocação (de um departamento de serviços menos importante para outro mais importante e deste último para os departamentos de produção)1. A figura a seguir ilustra a aplicação do método por degraus. 1 Autores divergem na determinação do critério de importância de departamentos de serviço uns entendem que os que tiverem mais custos a transferir seriam os mais importantes e outros entendem justamente o contrário. Eliseu Martins adverte, porém, que conforme o caso o critério pode mudar. Para fins de concurso, entendemos que a ordem de transferência de custos no método por degraus deve ser informada no enunciado. Luiz Eduardo Santos Página 6 de 14

7 CIF Dep. Serv. Dep. Prod. Dep. S1 Dep. S2 Dep. P2 Dep. P3 Transferência P.a P.b P.c P.a P.b P.c Custo P.a = somatório Apesar de ser um método mais refinado, ainda consiste em uma simplificação da realidade porque não reconhece que, na realidade, há prestação de serviços recíproca entre departamento de serviços (por exemplo, enfermeiras utilizam o refeitório e cozinheiros são eventualmente atendidos na enfermaria). Exemplo: Considere os seguintes dados: a) custos indiretos totalizando R$ ,00; MOI 2.400, , , , ,00 outros 4.000, , ,00 600, ,00 total 6.400, , , , ,00 b) critério de Transferência de custos dos departamentos de serviço para os departamentos de produção MOD Critério de Transferência de Custos de departamentos de Serviço para departamentos de Produção Dep. de Produção Dep. de Serviço MOD 100,00 200,00 300,00 400, ,00 A seguir, encontra-se apresentada a TRANSFERÊNCIA dos custos de departamentos de serviço para departamentos de produção iniciando pelo departamento C (que transfere seus custos não somente para os departamentos de produção, mas também para o outro departamento de serviço). Custos do departamento C - a serem transferidos: 2.800,00 departamento A B D TOTAL 400,00 800, , ,00 Critério MOD 100,00 200,00 400,00 700,00 Neste ponto, é conhecido o resultado intermediário, com os custos do Departamento C rateado entre os departamentos A, B e D. Luiz Eduardo Santos Página 7 de 14

8 MOI 2.400, , , ,00 outros 4.000, ,00 600, ,00 Custos Recebidos do Dep C 400,00 800, , ,00 total 6.800, , , ,00 Da mesma forma que os custos do Departamento C foram atribuídos aos departamentos A, B e D, os custos do Departamento D (tanto seus custos originais quanto aqueles recebidos do departamento C) deverão ser transferidos aos departamentos A e B. Transferência dos custos do Departamento de serviço C para os demais custos do departamento D - a serem transferidos: 3.400,00 departamento A B TOTAL 1.133, , ,00 Critério MOD 100,00 200,00 300,00 Finalmente é possível verificar o resultado da transferência dos custos dos departamentos de serviço (C e D) para os departamentos de produção (A e B). MOI 2.400, , ,00 outros 4.000, , ,00 Custos Recebidos do Dep C 400,00 800, ,00 Custos Recebidos do Dep D 1.133, , ,00 total 7.933, , ,00 A partir deste ponto, somente existem custos atribuídos a departamentos de produção e o problema torna-se idêntico ao do item anterior: atribuição de CIF a produtos, com utilização da departamentalização, ou seja, considerando cada departamento de produção uma empresa separada, basta em cada departamento ratear os custos indiretos aos produtos e, em seguida, somar (para cada produto) os custos a ele atribuídos em cada departamento de produção Método recíproco Finalmente, um terceiro método método recíproco, também denominado método algébrico ou método recursivo reconhece a reciprocidade de serviços prestados entre os vários departamentos de serviços. Assim, ao passarem seus custos para os departamentos de produção, os departamentos de serviço passam, também, parte de seus custos uns para os outros (reciprocamente). O objetivo é que ao final todo os custos sejam passados para os departamentos de produção. A figura a seguir ilustra a aplicação do método recíproco, também denominado método algébrico ou método recursivo. Luiz Eduardo Santos Página 8 de 14

9 CIF Dep. Serv. Dep. Prod. Dep. S1 Dep. S2 Dep. P2 Dep. P3 Transferências P.a P.b P.c P.a P.b P.c Custo P.a = somatório À primeira vista, esse método parece ser a tentativa de resolução de um problema insolúvel, pois gera no aluno uma dúvida: Como poderiam ser passados todos os custos dos departamentos de serviços para os departamentos de produção se os departamentos de serviços ficam (reciprocamente) trocando custos entre si? Trata-se de um problema matematicamente resolúvel, cuja resolução pode ser alcançada, alternativamente, por: (1) sistema linear de equações, ou (2) tentativas sucessivas de repasse dos custos seguindo um método de cálculo numérico. Por uma questão de simplicidade (facilidade de entendimento) utilizaremos a segunda resolução possível. Exemplo: Dados Sejam os produtos A e B e os seguintes departamentos: (1) de serviços (a) S1 e S2; (b) de produção P1 e P2. Sejam os seguintes custos comuns aos quatro departamentos: Custo comum Valor total Critério de rateio Energia Elétrica ,00 HPs instalados por departamento Mão de obra indireta ,00 N de empregados (x) salário hora de cada depto. Depreciação do edifício ,00 Área de cada departamento Sejam ainda os seguintes custos específicos a cada departamento: Custos específicos dep S1 Dep S2 Dep P1 Dep P2 Total Salários , , , , ,00 Deprec. Equip , , , , ,00 Mat. Indiretos , , , , ,00 Total , , , , ,00 Considere o seguinte critério de transferência de custos de cada departamento de serviço para os demais departamentos: a) De S1 para os demais departamentos: % de custos a transferir para o departamento 2% S2 45% P1 53% P2 Luiz Eduardo Santos Página 9 de 14

10 b) De S2 para os demais departamentos: % de custos a transferir para o departamento 0,5% S1 60,0% P1 39,5% P2 Considere, ainda, os seguintes dados para aplicação de critérios de rateio Dados Adicionais dep S1 Dep S2 Dep P1 Dep P2 Total HPs instalados 400,00 150, , , ,00 N empregados - MOI 10,00 5,00 50,00 60,00 125,00 Salários hora - MOI (R$/h) 140,00 180,00 110,00 120,00 550,00 Área (m2) 200,00 100, ,00 500, ,00 Finalmente, considere os seguintes volumes de atividade, com a respectiva quantidade produzida em cada departamento de produção, a serem utilizados como critério de apropriação de custos aos produtos. Produto Volume produzido Horas de mão de obra direta (em peças) Dep P1 Dep P2 Prod A Prod B total Resolução Partindo-se dos dados do problema, seguiremos o roteiro a seguir apresentado e demonstraremos a apropriação de custos aos produtos, considerando: (1) a existência de departamentos de serviço e de produção e (2) a aplicação do método algébrico. (A) identificação dos custos indiretos a serem aplicados aos produtos: (a) separação dos custos e das despesas não se aplica ao problema, pois, somente foram apresentados custos indiretos; (b) segregação dos custos diretos em relação aos custos indiretos não se aplica ao problema, pois, somente foram apresentados custos indiretos. (B) identificação dos custos em relação aos departamentos: (a) custos específicos de cada departamento diretamente atribuíveis a cada departamento tais custos foram dados, conforme tabela a seguir Custos específicos dep S1 Dep S2 Dep P1 Dep P2 Total Salários , , , , ,00 Deprec. Equip , , , , ,00 Mat. Indiretos , , , , ,00 Total , , , , ,00 (b) custos comuns aos departamentos a serem rateados tais custos também foram dados, conforme tabela a seguir Custo comum Valor total Critério de rateio Energia Elétrica ,00 HPs instalados por departamento Mão de obra indireta ,00 N de empregados (x) salário hora de cada depto. Depreciação do edifício ,00 Área de cada departamento (C) rateio dos custos comuns aos departamentos para cada departamento (segundo um critério adequado) os custos comuns e os respectivos critérios estão apresentados na tabela a seguir Luiz Eduardo Santos Página 10 de 14

11 Custo comum Critério de rateio Dep S1 Dep S2 Dep P1 Dep P2 Totais Energia Elétrica , , , , ,00 HPs instalados por departamento 400,00 150, , , ,00 Mão de obra indireta , , , , ,00 N de empregados (x) salário hora de cada depto ,00 900, , , ,00 Depreciação do edifício , , , , ,00 Área de cada departamento 200,00 100, ,00 500, ,00 Após a alocação dos custos específicos e comuns aos quatro departamentos, temos a seguinte situação: dep S1 Dep S2 Dep P1 Dep P2 total Custo comum Energia Elétrica , , , ,00 Mão de obra indireta , , , ,00 Depreciação do edifício , , , ,00 Custos específicos Salários , , , ,00 Deprec. Equip , , , ,00 Mat. Indiretos , , , ,00 Total de custos , , , , ,00 (D) transferência de custos alocados em departamentos de serviços para departamentos de produção com a utilização de um dos métodos e segundo um critério adequado no caso, utilizaremos o percentual de serviços prestados para cada departamento, como critério, e o método recursivo (também denominado algébrico). (a) Primeira iteração dep S1 Dep S2 Dep P1 Dep P2 total Total de custos antes das transf , , , , ,00 Transferência - S1 2% 45% 53% ( ,00) Custos após a transf - S , , , ,00 Transferência - S2 0,50% 60% 39,5% 9.000,00 ( ,00) , ,00 Custos após a transf - S , , , ,00 na primeira interação temos que resolver o seguinte problema: - transferir os custos do departamento S1 para os departamentos S2, P1 e P2. - o valor a ser transferido é de ,00 - de acordo com os dados do problema, o critério de transferência de custos do departamento de serviço S1 para os demais departamentos era: ==> para S2 = 2% ==> para P1 = 45% ==> para P2 = 53% - repare que o somatório das percentagens acima alcança 100%. Luiz Eduardo Santos Página 11 de 14

12 Assim, a conta corresponde a uma regra de três simples: ,00-100% S2-2% ==> ,00 P1-45% ==> ,00 P2-53% ==> ,00 Repare, ainda, que o total transferido corresponde aos ,00 relativos ao departamento S1. Portanto, agora, os departamentos ficaram com valores de custos alterados: O departamento S1, que teve todo seu custo transferido, ficou com custo 0. O departamento S2 ficou com o seu custo inicial acrescido do custo recebido de S1 ==> , ,00 = ,00. O mesmo ocorre com os departamentos P1 e P2, que ficam com seu custo inicial acrescido dos custos recebidos de S1: - P1 ==> ,00 = ,00 - P2 ==> , ,00 = ,00 A partir daqui, o problema é a transferência dos custos de S2, para os demais departamentos (S1, P1 e P2). Cabe, entretanto, lembrar que o custo de S2 já não é o de seu valor inicial ( ,00), mas sim esse valor acrescido do que foi recebido de S1 (30.000,00), que alcança o montante de ,00. - de acordo com os dados do problema, o critério de transferência de custos do departamento de serviço S2 para os demais departamentos era: ==> para S1 = 0,5% ==> para P1 = 60% ==> para P2 = 39,5% - repare que o somatório das percentagens acima alcança 100%. Assim, a conta corresponde a uma regra de três simples: ,00-100% S1-0,5% ==> 9.000,00 P1-60% ==> ,00 P2-39,5% ==> ,00 Repare, ainda, que o total transferido corresponde aos ,00 relativos ao departamento S2. Dessa forma, ficamos com os seguintes totais de custos atribuídos aos departamentos: - S1 = 9.000,00 - S2 = 0,00 - P1 = ,842,00 - P2 = ,00 Com esses dados, partiremos para a segunda interação - realizando os mesmos procedimentos até que os custos de S1 e de S2 sejam, ambos iguais a zero. Luiz Eduardo Santos Página 12 de 14

13 (b) Segunda iteração dep S1 Dep S2 Dep P1 Dep P2 total Total de custos antes das transf 9.000, , , ,00 Transferência - S1 2% 45% 53% (9.000,00) 180, , ,00 Custos após a transf - S1-180, , , ,00 Transferência - S2 0,50% 60% 39,5% - (180,00) 108,00 72,00 Custos após a transf - S , , ,00 Obs: no exemplo apresentado, foram necessárias apenas duas interações. Em outros casos poderá ser necessária a realização de mais interações (até que os custos dos departamentos de serviços tendam a zero). (E) rateio dos custos acumulados nos departamentos de produção aos produtos fabricados (segundo um critério adequado) no caso, utilizaremos como critério o número de horas (MOD). Departamentos P1 P2 total Custos , ,00 Produto A - MOD horas horas Custo Ponderado produto A , , ,00 Produto B - MOD horas horas Custo Ponderado produto B , , ,00 Produto Custo total Qtd. Custo unitário A , ,00 B , ,00 Comentários Dos custos indiretos de fabricação totais, que alcançaram a cifra de R$ ,00, foram alocados os seguintes valores aos produtos: - Produto A R$ ,00 (R$ ,00 no Dep P1 e R$ ,00 no Dep P2); - Produto B R$ ,00 (R$ ,00 no Dep P1 e R$ ,00 no Dep P2). Até aqui, apuramos o importante valor dos custos que devem ser atribuídos a cada produto (em cada departamento). Considerando as quantidades produzidas, foram apurados os valores apropriáveis ao custo unitário de cada um dos produtos: - Produto A R$ 750,00 ( unidades produzidas); - Produto B R$ 775,00 ( unidades produzidas). Saliente-se que no presente exemplo houve uma simplificação, pois considerou-se que a totalidade da produção foi iniciada e terminada no próprio período, ou seja, que: - não havia produtos em fabricação no início do período; - não restou nenhum produto em fabricação no final do período. Adiante, neste curso, veremos as técnicas de atribuição de custo, para cada produto, quando houver concomitância de produtos em elaboração (pelos vários departamentos) e acabados. Luiz Eduardo Santos Página 13 de 14

14 1.4 Esquema básico do rateio de custos Resumindo os conceitos vistos até aqui, podemos apresentar o procedimento geral de rateio de custos indiretos aos produtos fabricados, que demanda os seguintes passos: (A) identificação dos custos a serem rateados (indiretos) (a) separação dos custos e das despesas (b) segregação dos custos diretos em relação aos custos indiretos (B) identificação dos custos em relação aos departamentos (a) custos específicos de cada departamento diretamente atribuíveis a cada departamento (b) custos comuns aos departamentos a serem rateados (C) rateio dos custos comuns aos departamentos para cada departamento (segundo um critério adequado) (D) transferência de custos alocados em departamentos de serviços para departamentos de produção com a utilização de um dos métodos (direto, por degraus ou recursivo) e segundo um critério adequado (E) rateio dos custos acumulados nos departamentos de produção aos produtos fabricados (segundo um critério adequado) A representação gráfica do rateio de custos acima apresentado é a seguinte: Gastos Custos Despesas ===> DRE Indiretos - CIF Diretos-MOD/MD ===> direto a produtos A / B Específicos comuns Rateio - passo (c) Dep. S1 Dep. S2 Trasf. - passo (d) Dep. P1 Dep. P2 Rateio - passo (e) Produto A Produto B Luiz Eduardo Santos Página 14 de 14

DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO

DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO DEPARTAMENTALIZAÇÃO MÉTODO DE CUSTEIO Os critérios de rateio apesar de buscarem alguma lógica em sua escolha, são, no fundo, formas arbitrárias de alocação de custos, que acabam por gerar distorções na

Leia mais

1 Rateio de custos Departamentalização Simples

1 Rateio de custos Departamentalização Simples 1 Rateio de custos Departamentalização Simples... 1 1.1 Introdução... 1 1.2 Conceito administrativo de departamentalização e sua utilização pela Contabilidade de Custos... 1 1.3 Comparação do rateio de

Leia mais

1 Aplicação de Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

1 Aplicação de Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 1 Aplicação de Custos Indiretos de Fabricação (CIF)... 1 1.1 O problema das variações Sazonais de CIF... 1 1.2 A solução proposta... 1 1.2.1 Determinação de uma taxa prevista de aplicação de CIF... 2 1.2.2

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 Os objetivos deste capítulo são: Ensinar a calcular o custo de um produto ou serviço por meio do sistema de custeio por absorção. Justificar os critérios utilizados nesse cálculo, identificando suas

Leia mais

Contabilidade de Custos Decifrada

Contabilidade de Custos Decifrada 1 Elementos do custo... 1 1.1 Mão de Obra... 1 1.1.1 Conceitos iniciais... 1 1.1.2 Custo da mão de obra x folha de pagamento... 2 1.1.3 Mão de obra direta... 4 1.1.4 Mão de obra indireta... 5 1.1.5 Tempo

Leia mais

Custo por absorção com departamentalização

Custo por absorção com departamentalização Custo por absorção com departamentalização ANÁLISE DOS CRITÉRIOS DE RATEIO Todos os Custos Indiretos só podem ser apropriados, por sua própria definição, de forma indireta aos produtos, isto é, mediante

Leia mais

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015

CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 CORREÇÃO PROVA AUDITOR FEDERAL DE CONTROLE EXTERNO TCU 2015 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Apresentamos, a seguir, a correção da prova de Contabilidade de Custos, bem como as possibilidades

Leia mais

CUSTEIOS. CUSTEIO significa apropriação de custos.

CUSTEIOS. CUSTEIO significa apropriação de custos. CUSTEIOS CUSTEIO significa apropriação de custos. Custeio por Absorção (Aceito pelos GAAP BR e Legislação do IR) Custeio por Departamentalização Custeio Variável Custeio ABC Custeio RKW Etc. 1 Estágio

Leia mais

Custos Industriais. Esquema básico da contabilidade de custos. Separação entre custos e despesas. Esquema básico da contabilidade de custos

Custos Industriais. Esquema básico da contabilidade de custos. Separação entre custos e despesas. Esquema básico da contabilidade de custos Custos Industriais Esquema básico da contabilidade de custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Esquema básico da contabilidade de custos O esquema básico da contabilidade de custos prevê os seguintes passos:

Leia mais

Orçamento dos Custos. Indiretos de Fabricação. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr.

Orçamento dos Custos. Indiretos de Fabricação. Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento dos Custos Indiretos de Fabricação Prof. Alexandre Silva de Oliveira, Dr. Orçamento dos CIFs Conceito: É o orçamento que relaciona todos os gastos (custos e despesas) de fabricação ocorridos

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto FEA.RP Universidade de São Paulo. Análise de Custos

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto FEA.RP Universidade de São Paulo. Análise de Custos Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto FEA.RP Universidade de São Paulo Análise de Custos Capítulo 5: Esquema Básico da Contabilidade de Custos Profa. Luciana C. Siqueira

Leia mais

CAPÍTULO 4 - CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO QUESTÕES TEÓRICAS

CAPÍTULO 4 - CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO QUESTÕES TEÓRICAS QUESTÕES TEÓRICAS 21. O que e departamentalização? É o rateio dos cusos para os produtos a partir dos departamentos que produziram ou auxiliaram a produção. 22. Em sua opinião, que melhoria a departamentalização

Leia mais

CUSTEIO POR ABSORÇÃO

CUSTEIO POR ABSORÇÃO CUSTEIO POR ABSORÇÃO Franciele Duarte 1 Julie Barbosa 2 Paula Cardoso Santos 3 Robson Souza 4 Guilherme Pressi 5 Luciano Severo 6 RESUMO Neste artigo abordaremos o método custeio por absorção, que considera

Leia mais

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS

1. CONTABILIDADE DE CUSTOS 1. CONTABILIDADE DE CUSTOS A Contabilidade de Custos é o processo ordenado de usar os princípios da contabilidade geral para registrar os custos de operação de um negócio, de tal maneira que, com os dados

Leia mais

Esquema Básico de Custos (Absorção)

Esquema Básico de Custos (Absorção) Esquema Básico de Custos (Absorção) Vamos exemplificar o esquema básico da Contabilidade de Custos, lembrando que é parte relativa a utilização de Custos para Avaliação de Estoques para fins fiscais e

Leia mais

O que são custos de transformação?

O que são custos de transformação? O que são custos de transformação? A forma encontrada pelo método UEP para analisar os custos da empresa é através da simplificação do modelo de cálculo da produção do período determinando uma unidade

Leia mais

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame

Métodos de Custeamento. Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Métodos de Custeamento Profª Ma. Máris de Cássia Ribeiro Vendrame Método de Custeamento RKW ou Pleno e Integral Também denominado método de custeio pleno ou integral, foi desenvolvido na Alemanha no início

Leia mais

Custos Industriais. Esquema básico da contabilidade de custos (II) Departamentalização. Esquema básico da contabilidade de custos (II)

Custos Industriais. Esquema básico da contabilidade de custos (II) Departamentalização. Esquema básico da contabilidade de custos (II) Custos Industriais Esquema básico da contabilidade de (II) Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Esquema básico da contabilidade de (II) Aprofundamento com relação à apropriação dos indiretos; Entender por que

Leia mais

Lista de Exercícios P2 Método de Custeio por Absorção e Custo Padrão

Lista de Exercícios P2 Método de Custeio por Absorção e Custo Padrão Lista de Exercícios P2 Método de Custeio por Absorção e Custo Padrão Exercício 2: Uma indústria de confecções produz e vende dois tipos de roupas femininas: saias e vestidos. Ela não possui sistema de

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1

CONTABILIDADE DE CUSTOS PROFESSOR: Salomão Dantas Soares TURMA: 4º CCN1 Classificação de custos: custos diretos, custos fixos e variáveis. Separação entre custos e despesas Custos diretos e indiretos: Custos diretos São custos diretos aqueles relacionados diretamente com a

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS

CONTABILIDADE DE CUSTOS CONTABILIDADE DE CUSTOS Elementos e Classificação de Custos: Com Relação aos Produtos, Com Relação ao Volume de Produção e Com Relação Progresso do Processo de Produção ELEMENTOS Custo Industrial (Custo

Leia mais

3 MÉTODOS DE CUSTEIO

3 MÉTODOS DE CUSTEIO 3 MÉTOOS E USTEIO 3.1 usteio por Absorção O método de custeio denominado de custeio por absorção é aquele que distribui todos os custos de produção de um período, sejam fixos ou variáveis, diretos ou indiretos,

Leia mais

Unidade I ANÁLISE DE CUSTOS. Profa. Ma. Divane A. Silva

Unidade I ANÁLISE DE CUSTOS. Profa. Ma. Divane A. Silva Unidade I ANÁLISE DE CUSTOS Profa. Ma. Divane A. Silva Objetivo gerais: Capacitar os estudantes a elaborar, analisar e interpretar os sistemas de custeio, utilizando-se, inclusive, de conceitos da disciplina

Leia mais

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos?

Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custos Diretos são facilmente alocados à produção. E os custos indiretos? Custeio significa apropriação de custos. Custeio por absorção Custeio Variável Custeio ABC Custeio por absorção: é derivado de

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS CAPÍTULO 4 - CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO

CONTABILIDADE DE CUSTOS CAPÍTULO 4 - CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO CONTABILIDADE DE CUSTOS CAPÍTULO 4 - CUSTOS INDIRETOS DE FABRICAÇÃO 1. O que é custo indireto de fabricação? Custos Indiretos são os gastos de produção que não podem ser quantificados por unidade produzida.

Leia mais

Empresa 4 BETA Balanço Patrimonial em 31/12/X0

Empresa 4 BETA Balanço Patrimonial em 31/12/X0 1. Cenário: 1 A Empresa sec 5fabrica somente o produto. O processo orçamentário começa em outubro, antes do final do período contábil a 31 de Dezembro. Os resultados esperados no ano corrente, a se encerrar

Leia mais

1 Controle do padrão relativo aos custos indiretos de fabricação

1 Controle do padrão relativo aos custos indiretos de fabricação 1 Controle do padrão relativo aos custos indiretos de fabricação... 1 1.1 Conceitos Iniciais... 1 1.2 Exemplo... 2 1.3 Resumo... 5 1 Controle do padrão relativo aos custos indiretos de fabricação 1.1 Conceitos

Leia mais

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos:

ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO. Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: ESTRUTURA BÁSICA DE UM SISTEMA DE CUSTEAMENTO Na estrutura básica de um sistema de custeamento, são reconhecidos os seguintes elementos: sistema de acumulação de custos; sistema de custeio; modalidade

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO. 2.1 Custos diretos e custos indiretos CONTABILIDADE DE CUSTOS Aula 3 - UNIDADE 2 - CUSTOS PARA AVALIAÇÃO DE ESTOQUES: CUSTEIO POR ABSORÇÃO 2.1 Custos diretos e custos indiretos Prof.: Marcelo Valverde CUSTOS Em relação a unidade produzida

Leia mais

Ofício Circular nº 856/2008 SFF/ANEEL. Brasília, 28 de abril de A Sua Senhoria o (a) Senhor (a) Nome Cargo Empresa Cidade Estado

Ofício Circular nº 856/2008 SFF/ANEEL. Brasília, 28 de abril de A Sua Senhoria o (a) Senhor (a) Nome Cargo Empresa Cidade Estado Ofício Circular nº 856/2008 SFF/ANEEL Brasília, 28 de abril de 2008. A Sua Senhoria o (a) Senhor (a) Nome Cargo Empresa Cidade Estado Assunto: Contabilização dos gastos da Administração Central. Prezado

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO PROVAS 2 ANTERIORES DE CUSTOS INDUSTRIAIS ENG 3040 1) A empresa Fios de Ouro produz fios elétricos em três tamanhos:

Leia mais

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA.

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA. FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA gleicilene@unifei.edu.br Formação do Preço de Venda Fatores que influenciam a formação de preço de um produto ou serviço: Decisões da Concorrência: preço corrente, limitação

Leia mais

TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES

TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES TEMA 3 ETAPAS DA MONTAGEM DO ORÇAMENTO: CONTEÚDOS, CONCEITOS E ASPECTOS RELEVANTES 1 PLANO FINANCEIRO 2 PRINCÍPIOS GERAIS DE PLANEJAMENTO DIRETRIZES CENÁRIOS PREMISSAS PRÉ-PLANEJAMENTO PLANO DE MARKETING

Leia mais

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS

PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... CONTABILIDADE DE CUSTOS. Revisão de conceitos... GASTOS PONTO DE EQUILÍBRIO CONTABILIDADE DE CUSTOS Revisão de conceitos... GASTOS é uma expressão mais genérica, significa aquisição de algo, compra. É o sacrifício financeirodespendido pela empresa na aquisição

Leia mais

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial:

1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 1) Os valores a seguir foram extraídos dos registros contábeis de uma empresa industrial: 2) Uma indústria apresentou, no mês de fevereiro de 2013, os seguintes custos de produção: 3) Uma sociedade empresária

Leia mais

Métodos de Custeio. Artigos da internet

Métodos de Custeio. Artigos da internet Método de Custeio por Absorção - (Custeio Integral) O Custeio por absorção, também chamado custeio integral, é aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva

Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL. Profª Divane Silva Unidade I CONTABILIDADE GERENCIAL Profª Divane Silva Objetivos Gerais Desenvolver com os alunos conhecimentos necessários para as seguintes competências: Avaliar os fundamentos teóricos da contabilidade

Leia mais

Contabilidade de Custos Aula 12. Erivaldo Coutinho

Contabilidade de Custos Aula 12. Erivaldo Coutinho Contabilidade de Custos Aula 12 Erivaldo Coutinho Método de Custeio O modo que a contabilidade de custos utiliza para mensurar os custos do produtos. Modelo de: Informação; Decisão; Mensuração. Métodos

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL. Aula 9. Prof.: Marcelo Valverde CONTABILIDADE DE CUSTO E GERENCIAL Aula 9 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino da Disciplina: CONTABILIDADE GERENCIAL UNIDADE 05 Custeio Variável 5.1 Conceito de margem de contribuição 5.2 Custeio variável

Leia mais

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares Apostila 02 Data: 2.3. Classificação e comportamento dos custos Comportamento de Custos Análise do Comportamento de Custos é o estudo de como custos específicos

Leia mais

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1

Contabilidade. História. Administração Prof.: Marcelo dos Santos. Contabilidade Gerencial 1 Administração Prof.: Marcelo dos Santos Contabilidade Gerencial 1 Contabilidade É a ciência teórica e prática que estuda os métodos de cálculo e registro da movimentação financeira e patrimônio das empresas.

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676c Contabilidade de custos: classificação de custos / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 23 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo deacesso: World Wide

Leia mais

DEFINEM O ENTENDIMENTO E APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Custos Gasto Despesas Perda Desperdício Desembolso Investimento GASTOS Conceito extremam

DEFINEM O ENTENDIMENTO E APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Custos Gasto Despesas Perda Desperdício Desembolso Investimento GASTOS Conceito extremam 10/06/2016 DEFINEM O ENTENDIMENTO E APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS Despesas com matéria prima ou custo com matéria prima? Despesa administrativa ou custo administrativo? Gastos com mão de obra ou

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

ORÇAMENTO EMPRESARIAL ORÇAMENTO EMPRESARIAL Engenharia de Produção Prof. Flávio Smania Ferreira flavioferreira@live.estacio.br http://flaviosferreira.wordpress.com Orçamento de Aquisição de Matéria-Prima O orçamento de aquisição

Leia mais

5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I)

5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) 5 Esquema Básico da Contabilidade de Custos (I) EXERCÍCIO PROPOSTO A indústria Aniel produz sabão em pó e sabão líquido, ambos específicos para lavagem de roupa à margem dos rios do nordeste brasileiro.

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos Professor conteudista: Hildebrando Oliveira Sumário Contabilidade de Custos Unidade I 1 A CONTABILIDADE DE CUSTOS...1 1.1 O desenvolvimento da contabilidade de custos...3 1.2 Métodos

Leia mais

PRODUÇÃO CONJUNTA, COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA

PRODUÇÃO CONJUNTA, COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA PRODUÇÃO CONJUNTA, COPRODUTO, SUBPRODUTO E SUCATA Flávio Adalberto Debastiani Mariângela de Fátima Alves Tassi Sartoretto Ytamar Siqueira Ventura Junior PRODUÇÃO CONJUNTA O que é: processo de produção

Leia mais

Contabilização dos Custos Critério Simples

Contabilização dos Custos Critério Simples Contabilização dos Custos Critério Simples Pelo critério simples, os custos são contabilizados de forma sintética, por totais, deixando de mostrar a origem dos custos nos estoques dos produtos. No entanto,

Leia mais

Unidade II. Unidade II

Unidade II. Unidade II Unidade II Unidade II 4 CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES ABC 1 20 Na disciplina Contabilidade de Custos nós estudamos que toda empresa do segmento industrial (e a ela equiparada) precisa classificar os seus

Leia mais

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos

Custos Industriais. Introdução. Introdução. Introdução à Contabilidade de Custos Custos Industriais Introdução à Contabilidade de Custos Prof. M.Sc. Gustavo Meireles 1 Introdução A apuração adequada, a análise, o controle e o gerenciamento dos custos de produção dos bens e serviços

Leia mais

Unidade I CONTABILIDADE DE CUSTOS. Prof. Me. Alexandre Saramelli

Unidade I CONTABILIDADE DE CUSTOS. Prof. Me. Alexandre Saramelli Unidade I CONTABILIDADE DE CUSTOS Prof. Me. Alexandre Saramelli Tennis Ball Nancy Merkle - 2010 Introdução As atividades de negócios: Setor Comercial Setor Industrial Setor Serviços Introdução Contabilidade

Leia mais

Aplicação do Custeio Direto Elisângela Freitas Cardoso

Aplicação do Custeio Direto Elisângela Freitas Cardoso Universidade Federal do Pará Centro Sócio Econômico Departamento de Ciências Contábeis Disciplina: Analise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Heber Lavor Moreira Aplicação do Custeio Direto Elisângela

Leia mais

Liberação de Atualização

Liberação de Atualização Liberação de Atualização (Orientamos aos clientes que utilizam banco de dados SQL, para efetuarem a atualização preferencialmente após o encerramento das atividades do dia, acessando o sistema em seguida

Leia mais

ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2)

ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2) ORÇAMENTO EMPRESARIAL (parte 2) 2) TIPOS DE ORÇAMENTO 2.1) Orçamento de Tendências Uma prática muito comum tem sido utilizar os dados passados para projeções de situações futuras. Tal prática tem dado

Leia mais

Mecânica de acumulação Grau de absorção

Mecânica de acumulação Grau de absorção ADM - 033 ADMINISTRAÇÃO DE CUSTOS - II Prof. Luiz Guilherme Azevedo Mauad, Dr. mauad@unifei.edu.br 2010 Classificação dos sistemas de custeio Característica Mecânica de acumulação Grau de absorção Momento

Leia mais

Contabilidade de Custos

Contabilidade de Custos Contabilidade de Custos Material Teórico Sistemas de Custeio, Elementos de Custos e Métodos de Custeio Responsável pelo Conteúdo: Prof. Ms. Walter Franco Lopes da Silva Revisão Textual: Profa. Ms. Selma

Leia mais

Fonseca, Alan Sales da. Custeio baseado em atividade ABC e custeio padrão / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Fonseca, Alan Sales da. Custeio baseado em atividade ABC e custeio padrão / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Fonseca, Alan Sales da. F676c Custeio baseado em atividade e custeio padrão / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 20 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN. Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan

CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN. Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan CONTABILIDADE DE CUSTOS APLICADO EM UMA EMPRESA DO SETOR FARMACÊUTICO DE NATAL- RN Augusto Oliveira Diego Andrew Guilherme de Medeiros Thales Renan Agenda Introdução: Importância da Contabilidade de Custos

Leia mais

Ativo Imobilizado. Lista de Exercícios 3

Ativo Imobilizado. Lista de Exercícios 3 Ativo Imobilizado Lista de Exercícios 3 1. (CFC 2012) Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados relativos a um bem registrado no Imobilizado da empresa: Descrição Saldos em 31.12.2011 Custo

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Gastos Gerais de Fabricação

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Gastos Gerais de Fabricação CONTABILIDADE DE CUSTOS Gastos Gerais de Fabricação Conceito: compreendem todos os gastos decorrentes do processo de fabricação que não correspondem à mão-de-obra e aos materiais. Exemplos: Aluguel da

Leia mais

EXERCÍCIOS DE EPR 002 Profª Gleicilene Siqueira de Mello

EXERCÍCIOS DE EPR 002 Profª Gleicilene Siqueira de Mello EXERCÍCIOS DE EPR 002 Profª Gleicilene Siqueira de Mello 1) Questão: João é proprietário de uma empresa geradora e distribuidora de energia termoelétrico em sua pequena cidade natal. João vende seu produto

Leia mais

Apresentação Col E e du t ca o çã r o e Cors po rd ati e va custos

Apresentação Col E e du t ca o çã r o e Cors po rd ati e va custos COLETORES DE CUSTO Apresentação Coletores Educação Corporativa de custos 1 ÍNDICE 2 Coletores de custos I. Cadastros II. Estruturas III. Rateios IV. Apuração do custo de produção V. Contabilização VI.

Leia mais

Prof. Carlos Barreto. Unidade IV CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Prof. Carlos Barreto. Unidade IV CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Prof. Carlos Barreto Unidade IV CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: Enfatizar a consciência ética

Leia mais

Posicionamento Consultoria de Segmentos Valorização automática do custo do produto beneficiado

Posicionamento Consultoria de Segmentos Valorização automática do custo do produto beneficiado 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares... 5 6. Referências... 6 7.

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Aula 1- Contextualização. Prof.: Marcelo Valverde Aula 1- Contextualização Prof.: Marcelo Valverde Plano de ensino: Contabilidade de Custo e Gerencial UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Mão-de-obra Indireta

CONTABILIDADE DE CUSTOS. Mão-de-obra Indireta CONTABILIDADE DE CUSTOS Mão-de-obra Indireta Mão-de-obra Indireta, por corresponder a Custo Indireto de Fabricação terá que ser rateada para cada produto, adotando-se uma base de rateio. Da mesma maneira

Leia mais

SISTEMAS DE PRODUÇÃO I AULA 16 E 17 UFPR. Prof.ª Nicolle Sotsek Ramos

SISTEMAS DE PRODUÇÃO I AULA 16 E 17 UFPR. Prof.ª Nicolle Sotsek Ramos SISTEMAS DE PRODUÇÃO I AULA 16 E 17 UFPR Prof.ª Nicolle Sotsek Ramos BREVE RESUMO Layout Determinação dos espaços Ferramentas: SLS (planejamento sistemático do layout) -Diagrama de relacionamentos LAYOUT

Leia mais

III) A segregação do ambiente de produção em postos operativos é uma característica: a) Da UEP b) Do ABC c) Do ABM d) Do JIT e) Do TQM

III) A segregação do ambiente de produção em postos operativos é uma característica: a) Da UEP b) Do ABC c) Do ABM d) Do JIT e) Do TQM OBS: Exercícios selecionados do livro de exercícios de Contabilidade de Custos dos autores Eliseu Martins e Welington Rocha publicado em 2007 pela Editora Atlas. 1. Observar as sentenças a seguir: I) A

Leia mais

CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. Professora Ludmila Melo

CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS. Professora Ludmila Melo CURSO DE CONTABILIDADE DE CUSTOS Professora Ludmila Melo Conteúdo Programático INTRODUÇÃO Agenda Aula 1: Conceitos, objetivos e finalidades da Contabilidade de Custos Aula 2: Classificação e Nomenclatura

Leia mais

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos.

os custos totais são determinados pela soma entre os custos variáveis e os custos fixos. Módulo 7 Teoria dos Custos Como destacamos em alguns dos módulos anteriores, os produtores são indivíduos racionais, e como tais irão buscar maximizar seus resultados ao realizarem suas atividades produtivas.

Leia mais

Exercícios - Construção. Disciplina: Tópicos de Contabilidade Financeira Professor: Ricardo Luiz Menezes da Silva

Exercícios - Construção. Disciplina: Tópicos de Contabilidade Financeira Professor: Ricardo Luiz Menezes da Silva Exercícios - Construção Disciplina: Tópicos de Contabilidade Financeira Professor: Ricardo Luiz Menezes da Silva MENSURAÇÃO DA RECEITA EXERCÍCIO 1 A entidade A firmou um contrato com a entidade B para

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade de Custos Carga Horária: (horas/semestre) 50 aulas Semestre Letivo / Turno: 3º semestre Professor: Período: Ementa da

Leia mais

Orçamento. (continuação) 06/09/2016. Orçamento de Vendas. Orçamento de Produção. Orçamento de Estoque Final

Orçamento. (continuação) 06/09/2016. Orçamento de Vendas. Orçamento de Produção. Orçamento de Estoque Final Orçamento (continuação) Vendas Estoque Final Produção matéria-prima direta mão-de-obra direta custos indiretos de fabricação Custo dos Produtos Vendidos investimentos financiamentos Caixa despesas de vendas

Leia mais

Contabilidade Gerencial

Contabilidade Gerencial Contabilidade Gerencial e Fator Limitante Revisando... Supondo que uma empresa produza, três produtos (A, B e C) e que tenha uma determinado valor em custos diretos e indiretos. Pelo sistema do custeio

Leia mais

Curso de Contabilidade de Custos Professor Luciano Guerra CH 12h/a

Curso de Contabilidade de Custos Professor Luciano Guerra CH 12h/a Curso de Contabilidade de Custos Professor Luciano Guerra CH 12h/a Introdução Custos e Decisão Uma decisão é uma escolha entre alternativas possíveis, desde que uma delas seja a de permanecer na mesma

Leia mais

22/04/2013 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) DEPRECIAÇÃO, CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS

22/04/2013 ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA. Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) DEPRECIAÇÃO, CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS PARA ENGENHARIA Professor: Luis Guilherme Magalhães (62) 9607-2031 DEPRECIAÇÃO, CUSTOS FIXOS E CUSTOS VARIÁVEIS 1 CONCEITO Os Bens Patrimoniais, devido ao uso e pelo desgaste natural

Leia mais

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde

CONTABILIDADE DE CUSTOS E GERENCIAL. Aula 2- Unidade 01. Prof.: Marcelo Valverde E GERENCIAL Aula 2- Unidade 01 Prof.: Marcelo Valverde Plano de Ensino UNIDADE 1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA CONTABILIDADE DE CUSTOS À CONTABILIDADE GERENCIAL 1.1 Contabilidade de Custos x Contabilidade Gerencial

Leia mais

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS

SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÕES DE CUSTOS SINAES CIÊNCIAS CONTÁBEIS ENADE 2006 QUESTÃO 16 A Empresa Custa Karo Ltda. apresentou, em determinado momento, os dados abaixo: Produto Alpha Produto Beta Margem de Contribuição (considerando somente R$

Leia mais

Métodos de Custeio. Prof. Alan S. Fonseca. Fonseca, Alan Sales da. Métodos de custeio / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il.

Métodos de Custeio. Prof. Alan S. Fonseca. Fonseca, Alan Sales da. Métodos de custeio / Alan Sales da Fonseca. Varginha, slides; il. Métodos de Custeio F676m Fonseca, Alan Sales da. Métodos de custeio / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 19 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide Web 1. Contabilidade

Leia mais

CUSTOS INDUSTRIAIS.

CUSTOS INDUSTRIAIS. CUSTOS INDUSTRIAIS gleicilene@unifei.edu.br Introdução Revolução Industrial Empresas em geral comerciais Empresas industriais Cálculo do CMV, para apuração do Lucro. Poucas entidades jurídicas Preocupação

Leia mais

Podemos concluir que o surgimento do número fracionário veio da necessidade de representar quantidades menores que inteiros, por exemplo, 1 bolo é um

Podemos concluir que o surgimento do número fracionário veio da necessidade de representar quantidades menores que inteiros, por exemplo, 1 bolo é um FRAÇÕES Podemos concluir que o surgimento do número fracionário veio da necessidade de representar quantidades menores que inteiros, por exemplo, 1 bolo é um inteiro, mas se comermos um pedaço, qual seria

Leia mais

Destinação do Superávit do Plano II Perguntas e Respostas

Destinação do Superávit do Plano II Perguntas e Respostas Destinação do Superávit do Plano II Perguntas e Respostas 1) Qual a origem da destinação do superávit? Resposta: A destinação do superávit se tornou possível, pois o Plano II registrou Reserva Especial

Leia mais

UTILIZAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

UTILIZAÇÃO DA MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 1º - EXERCÍCIO Uma determinada empresa, fabricante dos produtos X, Y e Z, na fabricação de 1.000 unidades mensais de cada produto, apresenta a seguinte estrutura de Custos e Despesas: CUSTOS DIRETOS R$

Leia mais

CUSTO/ALUNO NA UNIVERSIDADE : CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS. Por que a preocupação com o custo do aluno numa universidade?

CUSTO/ALUNO NA UNIVERSIDADE : CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS. Por que a preocupação com o custo do aluno numa universidade? CUSTO/ALUNO NA UNIVERSIDADE : CONSIDERAÇÕES METODOLÓGICAS Prof. José Newton Cabral Carpintéro Instituto de Economia - Unicamp Por que a preocupação com o custo do aluno numa universidade? Antes de tudo,

Leia mais

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa

Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Aplicação do método de custeio ABC em uma microempresa Resumo: A eficiente gestão de custos tem seu objetivo fundamental na maximização dos lucros, para que uma empresa alcance certa liderança e permaneça

Leia mais

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi.

Prof. Dr. Silvio Aparecido Crepaldi. 1 2 O objetivo deste capítulo é ensinar a calcular o custo de um produto por meio do sistema de custeio variável, identificando a margem de contribuição, o ponto de equilíbrio e a margem de segurança para

Leia mais

Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição

Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Tema Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Projeto Curso Disciplina Tema Professor(a) Pós-Graduação Engenharia da Produção Custos Industriais Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição Luizete Fabris

Leia mais

Manual de Lançamentos Contábeis: Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT

Manual de Lançamentos Contábeis: Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT Manual de Lançamentos Contábeis: Programa de Alimentação do Trabalhador - PAT Resumo: Analisaremos no presente Roteiro de Procedimentos o tratamento contábil a ser dado aos gastos realizados com o Programa

Leia mais

A empresa produz camisas sociais e camisas esportivas. Iniciou suas atividades em 1º de julho de 20X0

A empresa produz camisas sociais e camisas esportivas. Iniciou suas atividades em 1º de julho de 20X0 Cenário: A empresa produz camisas sociais e camisas esportivas. Iniciou suas atividades em 1º de julho de 20X0 O processo produtivo é formado por 3 departamentos produtivos: corte, costura e acabamento.

Leia mais

Preparação de equipamentos. Energia - 0,05 0,70 0,20 0,05. Depreciação 0,05-0,80 0,10 0,05. Materiais diversos 0,10 0,10 0,60 0,20 -

Preparação de equipamentos. Energia - 0,05 0,70 0,20 0,05. Depreciação 0,05-0,80 0,10 0,05. Materiais diversos 0,10 0,10 0,60 0,20 - 1. A empresa J. Oriental Ltda. fabrica três produtos, A, B e C, em um único departamento. No mês de abril/x0 a produção foi de 300 unidades de A, 250 unidades de B e 400 unidades de C. Os custos desse

Leia mais

Você está fazendo isso pelo bem daqueles que você ama!

Você está fazendo isso pelo bem daqueles que você ama! 01-2012.1 - Questão 1 Uma sociedade empresária apresentou os seguintes dados para a elaboração da Demonstração do Valor Adicionado: Informações adicionais: I. O custo de aquisição da mercadoria vendida

Leia mais

Contabilidade Introdutória

Contabilidade Introdutória Contabilidade Introdutória Profa. Mara Jane Contrera Malacrida 1 Avaliação de Estoques CPC 16 Caracterização do Estoque Estoques são ativos: a)mantidos para venda no curso normal dos negócios; b)em processo

Leia mais

Gestix Módulo de Produção

Gestix Módulo de Produção Gestix Módulo de Produção 1 Índice de conteúdos Introdução...3 O Menu de Produção...4 Modelo de Produto...5 Ordem de Produção...5 Ordem de Produção sem Modelo de Produto...5 Ordem de Produção a partir

Leia mais

Aula 4 Medidas de dispersão

Aula 4 Medidas de dispersão AULA 4 Aula 4 Medidas de dispersão Nesta aula, você estudará as medidas de dispersão de uma distribuição de dados e aprenderá os seguintes conceitos: amplitude desvios em torno da média desvio médio absoluto

Leia mais

CONTAS DE RESULTADO OPERAÇÕES A VISTA A PRAZO RECEITA + CAIXA + DUPLICATAS A RECEBER DESPESA - CAIXA + CONTAS A PAGAR

CONTAS DE RESULTADO OPERAÇÕES A VISTA A PRAZO RECEITA + CAIXA + DUPLICATAS A RECEBER DESPESA - CAIXA + CONTAS A PAGAR 1/5 CONTAS DE RESULTADO RECEITAS As Receitas correspondem às vendas de produtos, mercadorias ou prestação de serviços. No Balanço Patrimonial, as receitas são refletidas através da entrada de dinheiro

Leia mais

Plano Financeiro. Projeto Empreendedor Redes de Computadores

Plano Financeiro. Projeto Empreendedor Redes de Computadores Plano Operacional e Plano Financeiro Projeto Empreendedor Redes de Computadores Plano Operacional 1.Layout Por meio do layout ou arranjo físico, você irá definir como será a distribuição dos diversos setores

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) estipula a Demonstração do Resultado do Exercício.

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Nota Fiscal Transferência ICMS em MG

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Nota Fiscal Transferência ICMS em MG Nota 07/10/2013 Título do documento Sumário Sumário... 2 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas Pelo Cliente... 3 3. Análise da Legislação... 3 4. Conclusão... 6 5. Informações Complementares... 6 6. Referências...

Leia mais