VULNERABILIDADES E POTENCIALIDADES NA FRONTEIRA MESOPOTÂMIA: O TERRITÓRIO DO BRASIL COM O PARAGUAI, ENTRE OS RIOS PARANÁ E PARAGUAI

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1 VULNERABILIDADES E POTENCIALIDADES NA FRONTEIRA MESOPOTÂMIA: O TERRITÓRIO DO BRASIL COM O PARAGUAI, ENTRE OS RIOS PARANÁ E PARAGUAI Tito Carlos Machado do Oliveira Nahuel Oddone Exórdio A fronteira do estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, com os Departamentos paraguaios do Alto Paraguai, Canindeyú, Amambay e - Ali estão presentes artefatos históricos tipo a guerra da Tríplice herva matte - agradável que envolve a possibilidade de viver, produzir e circular entre lhedora e gentil que dista muito das abordagens midiáticas e muito irresponsáveis - de que ali se consolida um ambiente do mau, arena de todas as ilicitudes. - transversais com diversas potencialidades. - repleto de complementaridades efetivas e um comportamento solidário

2 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade - burocráticas. O objetivo central deste artigo é relatar as vulnerabilidades e as potencialidades de uma região que, por ser fronteira, trás consigo um ar- contrastes assentados no ambíguo princípio de existir enquanto inicio e do território postado entre dois gigantes rios platinos, decomposto entre - -borrão do futuro. Uma fronteira entre o formal e o ilícito ilex paraguaiensis). Essa hoje está a cidade de Porto Murtinho (antigo porto de domínio da Cia. Matte Laranjeira). O monopólio da Cia Matte Laranjeira empresa de capital misto argentino-brasileiro se estendia sobre uma vasta área de ervais, se estendeu para terras paraguaias, por meio do trabalho indígena. A erva mate possuía como destino a Argentina; seu transporte se portos de Murtinho e Concepción, deixando fortes cicatrizes no cenário 150

3 territorial 1 ; da mesma forma que as antigas rodovias foram responsáveis por pontilhar o território com pequenos pontos de parada dos viajantes, transportadores do mate, que, por sua vez, atraíram outros comerciantes - da estrutura territorial da fronteira em questão: a pecuária, a agricultura da economia de arbitragem. A pecuária que hoje permeia, praticamente, toda a região em desta- extensiva e o regime de propriedade patronal e latifundiária, ainda conti- foi realizado sincronamente. perfeitamente adaptada ao meio ambiente, sob a égide de uma estrutura quanto Paraguaio, está relacionada aos movimentos populacionais e ao 1 Há uma vasta literatura a esse respeito; mais recentemente o trabalho de Senteno (2010) 151

4 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade feitio da expansão capitalista, dada com a chegada de migrantes (especial- - aos madeireiros senão duas alternativas: ou se transferiam para o norte de em terras dos Departamentos de Canideyú e Amambay, no Paraguai. O resultado não poderia ser diferente do registrado: um processo de explo- - coordenado por madeireiros, que se estende até a última década do século mentos comerciais contribuíram para consolidar novas cidades: Mundo - da linha de fronteira. a fronteira em questão: a queda da arroba do boi gordo no mercado fatores desestimularam pecuaristas e ervateiros a continuarem com o negócio do gado e mate, disponibilizando vastas áreas de terras para venda e arrendamentos. Essa é a principal razão da chegada dos granjeiros no sul do velho Mato Grosso. E, somado a uma conjuntura internacional favorável, dada pela ausência de soja no mercado europeu, possibilitou que os gaú- (OLIVEIRA, 2000). O cultivo da soja expandiu-se dos arredores de Dou- 152

5 superior a 100 mil hectares de soja plantada ali estava a Faz. Itamarati (de Olacir de Moraes) com mais de 50 mil hectares de soja. A soja foi, durante longo tempo, o produto com maior capacidade sileiro. Até meados da década de noventa, a soja dominou a paisagem produtiva consorciada ao milho e ao trigo. Municípios, como: Ponta Porã, E, por estar nas proximidades da fronteira com o Paraguai, essa cultura esteve também associada ao contrabando - tanto da saída de soja para o território paraguaio, quanto da entrada de sementes e insumos agrícolas (herbicidas, pesticidas, fungicidas e equipamentos agrícolas, em geral). pecuária: há um recuo da sojeicultura em favor da pecuária, especialmente dias que correm, a ganaderia domina o horizonte produtivo de ambos os lados da. sojeização deyú, Amambay e parte de Concepción. Esses migrantes dominaram ra- - paisagem urbana dessas cidades. A síntese deste movimento de paraguaios

6 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade Concepción e Alto Paraguai elementos indecomponíveis na consolida- - La fragilidad de sus tejidos económicos y sociales, hacen posible que estas pequeñas ciudades puedan convertirse en territorios de caza de la delincuencia. La porosidad de su frontera, la facilidad de acceso de sus vías de comunicación, la creciente demanda de es- efectivamente convertir esta frontera en un corredor latinoamericano de droga, con dimensiones mucho mayores que las existentes O Paraguai, historicamente, foi fornecedor de canabis satila para o marijuana Departamentos de Amambay e Canindeyú, sobretudo nos municípios de sistemática de carregamentos via o Estado de Mato Grosso do Sul, através de diversas rotas, tendo como destino principal as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. - uma divisão territorial, que bloqueava a passagem de drogas na parte mais - - era mais fácil comprar drogas em Dourados do que aqui em Ponta Porã 154

7 madeira, somada ao pedido de prisão dos tradicionais contrabandistas de Ponta Porã, fortaleceram a passagem de drogas com conseqüências diretas Em todos os sentidos, o território do Mato Grosso do Sul, na fronteira em questão, sempre foi palco de contrabando dos mais diversos produtos, tanto de entrada, como de saída, alguns históricos com o contrabando de gado incentivado, inclusive, pelo próprio Governo da an- ilegalidade. Figura 1 - Redes ilegais nas fronteiras de Mato Grosso do Sul com Paraguai Fonte: Cadef/UFMS 155

8 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade ternativas para o desenvolvimento territorial das fronteiras, especialmente nas fronteiras com o Paraguai. Com impostos menores e uma política economia de arbitragem - A fronteira do Paraguai com o Mato Grosso do Sul, possui em sua extensão, vários pontos que podem ser considerados como centros Vista); Isla Margarida/Carmelo Peralta (conurbada com Porto Murtinho); todavia as mais representativas são as cidades de Salto del Guaira (semi- com Ponta Porã). Todas essas cidades estão, de uma forma ou de outra, ligadas ao Corredor Paranaguá-Asunción (Figura-2), tendo a Cidade Del Este (Departamento de Alto Paraná) como centro intermediário distribuidor ainda que não possa ser desprezado o volume de mercadorias, que entra pelo porto de Asunción e pela aduana de Ponta Porã. petitivos. Por sua proximidade com várias cidades do oeste paranaense centro de abastecimento de sacoleiros (aos moldes de Cidade Del Leste), Salto del Guaira é uma cidade que apresenta grandes perspectivas de de- registro contábil), naquela cidade circulam, mensalmente, cerca de mais de 50 mil veículos. 156

9 boa qualidade. Ainda que a competitividade dos produtos seja um pouco - - colocam Pedro Juan Caballero com um número de visitantes diário, muito de transeuntes cotidianos muito superior a Salto del Guaira, transformando Pedro Juan Caballero em um forte centro nodal para o turismo de 157

10 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade compras além de um sub-centro regional de abastecimento de cargas e 2. Mato Grosso do Sul, perdendo apenas para Campo Grande (sua capital), Shopping China é o maior shopping center (em volume de capital) do Mato Grosso do Sul, mesmo estando em território paraguaio 3. As demais cidades que pretendem se posicionar como centros co- - vizinha de considerável tamanho, todavia, sua proximidade com Pedro Juan Caballero e a má fama - um centro produtor/distribuidosr de drogas. Mesmo estando próxima de 2 Ao menos enquanto persistir as vantagens cambiais presentes. des doravante. Pesquisa recente, feita pelo Cadef (ainda não divulgada), dá conta de que a quantidade de produtos vendidos no Paraguai (no caso em Pedro Juan Caballero como atratividades. São vários os motivos que apontam para esta queda, porém uma é muito - de ondas-de-pedra-em-água ao avesso, os turistas mais distantes tendem a se tornar mais raros. 158

11 crescimento substantivo do seu comércio reexportador. E Isla Margarita, um pequeno centro comercial, com menos de uma dúzia de lojas, do outro culdades de abastecimento e de consumo de seus produtos. Os seus possíveis consumidores são os habitantes de Porto Murtinho e seus turistas 4, um público muito reduzido para consubstanciar um crescimento razoável O mosaico territorial fronteiriço economia (em ambos os lados) está embasada na pecuária extensiva; na ). micas: ricos proprietários rurais (brasileiros em especial), novos ricos no - de pesca (em inúmeros pontos no piscoso Rio Paraguai) e turismo cultural (movido pelas Touro Candil). Entretanto, essas op- município e o progresso de Isla Margarita. 159

12 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade Por outro lado, a fronteira das cidades gêmeas, de forma geral, não - - região, nos últimos anos. O comércio é a principal fonte de trabalho e investimentos na re- - economia de arbitragem do cultivo no lado brasileiro são, ainda, uma forma preponderante na ge- intendências paraguaias quanto nas prefeituras brasileiras. Por outro lado, paraguaios, em tempos mais recentes. Entre as cidades gêmeas de Mato Grosso do Sul com o Paraguai, não se encontra o mesmo nível de desenvolvimento, nem mesma com- - - cionais, e, assim, a priori, aproximar dois tipos de cidades: um, composto atividades pastoris. - -Guairá-Salto do Guairá; e a par Ponta Porã-Pedro Juan Caballero. O se- 160

13 Lazaro 5, considerando os dados no Quadro em anexo. destaca-se que, no primeiro grupo, os pares de cidades apresentam um res de desenvolvimento estão mais ligados ao outro lado da fronteira, ou paridade territorial mesmo que relativa, com modelo presente. Este parte dos organismos políticos conduzidos pelos organismos econômicos em uma forma qualquer de fronteira vibrante, conforme alude Oliveira pecuário, nas mãos de grandes criadores brasileiros, em ambos os lados da fronteira, não consegue gerar essa paridade, anteriormente observada. agricultura extensiva, pouca mão-de-obra local empregada, etc.), não im- trascinare o desenvolvimen- mento sóciopolítico. 161

14 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade uma divisão palpável, onde o lado brasileiro é o motor (com pouco vigor) - latifundiária brasileira, não faz mais que replicar um modelo gerador de grandes disparidades regionais. - ponte que cruza o rio Paraná e chega-se na cidade de Guairá, com quase - aproximadamente habitantes urbanos. reconhecer o crescimento do comércio ilícito nos dias que correm; apesar crime organizado (Figura 3). 162

15 Del Guairá Isso provocou um importante movimento de comércio, das redes hote- principalmente brasileiras. - Apesar do custo da mão-de-obra e do conjunto de materiais seja, a priori intendencias paraguaias 163

16 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade possui água corrente tratada; o tratamento de esgoto é, praticamente, ine- tema de saúde que - mesmo apresentando problemas - oferece crescentes um resultado absolutamente lógico e comum a outras fronteiras, a popula- nas escolas públicas no lado brasileiro da fronteira. Por outro lado, ainda é muito fraco (ou quase nulo) um nível de - como segue: Ponta Porã e Pedro Juan Caballero consolidam um ambiente urba- 2, dos quais, Separadas somente pelos limites formais, essas cidades têm aparên- urbano de ambas as cidades apresenta algumas singularidades. Enquanto Ponta Porã se dilui e se estende no correr da linha internacional que divide - 164

17 6. esta assimetria territorial entre as cidades. veículos pelos territórios dos países membros, visto que até a data presente não há concor- 165

18 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade O crescimento estendido de Ponta Porã permitiu que a cidade pudesse dar maiores custos a seus equipamentos urbanos. Os custos dos - - Também se observa, segundo a área de saneamento estadual, que em Pon- - rece uma estrutura de moradias com custos mais baixos, e próximas aos postos de trabalho em Ponta Porã O comércio reexportador de Pedro Juan Caballero consolidou um movimento - arbitragem. nais entre estas duas cidades, respondem positivamente para elevar a ca- - local e nas atividades comerciais entre 15 e 20%, segundo autoridades locais. 166

19 pitos devido aos casilleros e camelôs espalhados de forma desordenada e urbanos e interurbanos, centros de artesanato etc.) e ilícitas (venda de pro- administrativos entre ambos governos municipais, com o objetivo de organizar a linha internacional. O projeto de revitalização da linha internacional, vem no fulcro desta

20 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade - as comunidades de ambas as cidades, fomentando o diálogo e intercam Vallemi 9. Como tantas outras cidades de fronteira, essas cidades gêmeas má fama - - municípios brasileiros e paraguaios. E, a impressão que se tem, a partir do diálogo com os recursos - - nexes.pdf>. observa o Quadro em anexo. 168

21 maioria dos casos, contam com uma classe política local comprometida. que abarca os principais partidos do arco constitucional de ambos países. Separadas apenas por uma avenida Coronel Sapucaia e Capitán Peralta somam menos de 20 mil almas 10. canabis - canabis, e recebem parte de seu grande porte na fronteira, que compram maconha no Paraguai para ven- Coronel Sapucaia um lugar altamente exposto a uma fama nem sempre condizente com a realidade. Essas duas cidades são predominantemente - - de concorrer com aqueles de Pedro Juan Caballero e Salto Guairá, tem conseguido se manter e produzir riqueza para a região. 169

22 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade ro de fazendas pecuárias do lado paraguaio, sob domínio de proprietários processo de passagem-de-mão: tradicionais pecuaristas, que construíram uma larga história política regional, têm cedido lugar a empresários de alhures (especialmente do Paraná ou de São Paulo). Estes fatos corrobo- água é consumida, quase em sua totalidade, do rio Apa, mas também os parte de sua água do rio Apa cerca de 30%, mas também parte de seus a jusante, possui o fato de a pouca distancia a mesma água do rio Apa ser utilizada para a pequena agricultura familiar e pelas comunidades indígenas presentes no território 11. Porto Murtinho e Carmelo Peralta constituem um território especial separado pelas águas do caudaloso rio Paraguai. Porto Murtinho pos- município conta com mais de Apesar de Carmelo Peralta ser considerada uma cidade, é muito - das comunidades rurais da bacia. 170

23 infraestrutura é completa, a tal ponto que a Prefeitura não possui estrutura própria. Trata-se de uma pequena comunidade de pescadores e pequenos produtores, que desenvolvem uma agricultura de subsistência ou com níveis baixíssimos de excedentes em todos os sentidos é uma comunidade rural sem nenhum tecido urbano. A atividade comercial está centralizada na Isla Margarita, posicionada em frente a Carmelo Peralta, sem grande Carmelo Peralta é altamente dependente de Porto Murtinho, visto ser ali que a mão- de-obra paraguaia encontra alguma forma de trabalho, um pequeno mercado para seus excedentes agrícolas e usufruem de algum Acabamento Por último, é válido ressaltar que esses pares de cidades apresentam todas as cidades gêmeas visitadas, apenas Ponta Porã e Pedro-Juan Cabal- - de diálogo e consulta que permite aos territórios abordarem e discutirem O PARLIM surge, em primeiro lugar, com o objetivo de debater problemáticas e ne- - A proposta nasceu paralelamente em ambos os lados da fronteira: a Câmara Municipal de jurídicas toda vez que se convertia em um mecanismo possível de replicar em outras cida

24 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade As demais cidades não encontraram alternativas, nem puderam implantar mecanismos similares aos do PARLIM, embora tentaram seguir essa boa prática em numerosas oportunidades; tampouco existe entre as cidade vizinha com a prática de trabalhar juntos, será difícil articular me- O Quadro em anexo mobiliza uma série de atividades que pressio- - que se observar que as assimetrias se acentuam, quando relacionadas ao mento, acordos administrativos, etc); por outro lado, as dessimetrias se re- - e fraquezas daquela fronteira; consubstanciando, por outro lado, a pro- de parcerias Importante se faz destacar que o PARLIM tem personalidade de direito público-nacional, criada pelas juntas ou conselhos municipais e replicada em ambos países, em nenhum momento se trata de um organismo internacional, intergovernamental, ou transnacional; funciona a partir dos Regulamentos Internos aplicados em ambos os lados da fronteira, de idêntica natureza e idêntico conteúdo não articulado, factível de ser desenvolvido por ser debatida e tornou-se consensual. Esse mecanismo institucional se apresenta como um 172

25 em oportunidades e, como efeito, em melhorias da qualidade de vida, sem, necessariamente, descuidar das desigualdades, em perspectiva ampliada ridades de cada fronteira, a partir de todos os elementos constituintes de O papel dos atores administrativos e sociais (sejam locais ou distan- das suas potencialidades. Consequentemente, na fronteira não é diferente. cebidas e/ou minimizadas. A guisa de padrão, brandindo sobre uma passagem rápida ao mosai- de nota: todos os prefeitos e intendentes que buscaram formas quaisquer animadores índices de popularidade, ou se reelegeram (caso brasileiro), ou Mato Grosso do Sul Sem Fronteiras: Integração Competitiva de Micro e Pequenas Empresas em Ambiente de Fronteira do Brasil, Paraguai e Bolívia- bastante consis- 173

26 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade Referências : fronteiras. Dourados: EDUFGD, o latifúndio. fronteira no Mato Grosso do Sul.. Porto Alegre, 33, FOGUEL, R.; RIQUELME, A. M (Comp.).. Ceri, : liberar el potencial de crecimiento urbano. - GAUDEMAR, J-P. de. : fronteiras. Dourados: EDUFGD, MACHADO, L. O et. al. O desenvolvimento da faixa de fronteira: uma proposta conceitual-metodológica. In: OLIVEIRA, T. C. M. (Org.). : estudos sobre fronteiras. Campo Grande: EDUFMS, teira : fronteiras. Dourados: EDUFGD,

27 OLIVEIRA,T. C. M. : o caso soja no Mato quisa).. (Coord.). : GEO Ponta Porã. Société Ponta Porã-Pedro Juan Caballero e Ladário-Corumbá-Puerto Quijarro-Puerto Suarez. Sebrae, REIS, A; SILVEIRA, E.; MACIEL, J. Desenvolvimento social, democracia e culturas 175

28 FRONTEIRAS PLATINAS Território e sociedade Anexo Presença de Atividades / MUNICÍPIOS LINDEIROS Mundo Novo -Br Salto Guairá-.Py Paranhos - Br Ype Yu - Py Coronel Sapucaia - Br Capitán Bado - Py Ponta Porã -Br P. J. Caballero -Py Bela Vista - Br Bella Vista Norte - Py Caracol - Br San Carlos - Py P. Murtinho - Br Carmelo Peralta - Py Desmatamento irregular Assentamentos rurais Êxodo rural (ou mobilidade campesina) Especulação fundiária Pecuária de corte em latifúndio Pequena propriedade campesina tradicional Concentração fundiária em expansão (-) (-) (-) (-) Áreas indígenas (-) Coleta de pequeno segmento alimentar (caça, pesca, etc.) (-) 2 (-) 3 (-) Agricultura patronal Trabalho pendular urbano (emissor ou receptor) Comércio de Reexportação Trabalho informal e sub-emprego urbano Saneamento básico Água tratada

29 Coleta regular de resíduos sólidos (-) 4 0 Narcotráfico (-) 2 (-) Contrabando (madeira, gado ou outra forma qualquer) Compartilhamento de serviços (formal ou funcional) (-) Acordos Administrativos bi-nacional trabalho de campo com atores locais (média aproximada) e dados secun- 177

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