Coleção Descomplicando Direito do Consumidor

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Coleção Descomplicando Direito do Consumidor"

Transcrição

1 Felipe Menezes Coleção Descomplicando Direito do Consumidor 1ª edição Recife PE 2016 livro-direitodo-consumidor.indd 3 05/01/ :57:40

2 CAPÍTULO 2 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO CONSUMIDOR guia prático ao consumidor, eis que traça um conjunto de diretrizes proteção. Como já lecionado nesta obra exaustivamente, o CDC é totalmente voltado à pratica do consumidor, de forma tendenciosa, com o objetivo claro de equiparar a relação de consumo, colocando-o em igualdade com o fornecedor de produto ou serviço. Pode-se dizer que o artigo 4º do CDC é a espinha dorsal, a parte mais importante deste diploma. existem princípios que norteiam e orientam o sistema jurídico. Eles estão elencados no art. 4º do diploma legal em apreço, in verbis: Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de FELIPE MENEZES 29 livro-direitodo-consumidor.indd 29 05/01/ :57:41

3 qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: I - reconhecimento da vulnerabilidade do II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho. III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda Federal IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, V - incentivo à criação pelos fornecedores de segurança de produtos e serviços, assim como de os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, 30 EDITORA ARMADOR DESCOMPLICANDO DIREITO DO CONSUMIDOR livro-direitodo-consumidor.indd 30 05/01/ :57:41

4 VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos VIII - estudo constante das modi cações do mercado de consumo. Vamos explicar cada um destes institutos legais. Ato contínuo, pode-se observar que o caput do artigo deixa clarividente a proposta do artigo, em buscar a melhor segurança jurídica possível ao consumidor, baseando-se na sua necessidade a ir de encontro com o produto ou serviço e quando está diante deste, da equiparação na relação entre ele e o fornecedor, de modo que haja harmonia na relação consumerista existente. É de se observar que o consumidor é parte mais vulnerável, ou seja, é o elo mais fraco na relação de consumo, quer pelo poder aquisitivo entre ele e o fornecedor, quer pela ausência do poder de barganha. Importante salientar que vulnerabilidade não é sin nimo de hipossu ciência. Enquanto que uma afeta qualquer consumidor e em qualquer relação de consumo, bastando o simples fato de ser consumidor, a outra é uma situação especial de fragilidade que atinge alguns consumidores em certas relações de consumo. A consequência mais comum da hipossu ciência é a inversão do nus da prova, princípio que será visto posteriormente. Ou seja, não é sempre que tiver uma relação de consumo que teremos a inversão do nus da prova, mas tão somente quanto con gurada a situação de hipossu ciência. A respeito desta questão, Flávio Tartuce e Daniel Amorim Assumpção Neves 1 trazem, de forma brilhante, para elucidar o conceito de vulnerabilidade, uma decisão do Tribunal do Rio Grande do Sul, bastante esclarecedora e que atenta a esta questão: Plano. Nosso modo. TIM CE AR S.A. Estação m vel celular. Prestação de serviços de telefonia m vel à microempresa. Comodato. Mau funcionamento. Inc. II do art. 333, do CPC. Prazo decadencial não iniciado. VIII, do art. º, do CDC. ipossu ciência. Verossimilhança. Vulnerabilidade. Art. 4º do CDC. 1 o CDC 1. Tartuce, Flávio. Manual de Direito do Consumidor: direito material e processual / Flávio Tartuce, Daniel Amorim Assumpção Neves 4ª ed. Ver. Atual e ampl. Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: Método, FELIPE MENEZES 31 livro-direitodo-consumidor.indd 31 05/01/ :57:41

5 não faz distinção entre pessoa física ou jurídica, ao formular o conceito de consumidor, quando estes adquirem serviços na qualidade de destinatário nal, que busquem o atendimento de sua necessidade pr pria ainda mais quando se trata de bem de consumo, além de haver um desequilíbrio entre as partes.... Ainda, impõe-se dizer que o demandante, conforme o art. 4º do CDC é vulnerável, pois não possui conhecimento técnico-cientí co do serviço que contratou, este conceito diz respeito à relação de direito material, tendo presunção absoluta, não admitindo prova em contrário. Recurso , Porto Alegre, 3 Turma Recursal Cível, TJRS, j , unânime, Rel. Dra. Maria de ourdes Galvão Braccini de Gonzales TJRS Recurso Cível , Porto Alegre Terceira Turma Recursal Cível Rel. Des. Maria de ourdes Galvão Braccini Gonzales j Existem, portanto, quatro conceitos especí cos quanto à vulnerabilidade: 1. Vulnerabilidade Jurídica. Vulnerabilidade técnica 3. Vulnerabilidade real ou facta 4. Vulnerabilidade informacional. A primeira, vulnerabilidade jurídica, caracteriza-se pela falta de conhecimento jurídico. A vulnerabilidade técnica caracteriza-se pela falta de conhecimentos técnicos sobre o produto ou serviço, ou seja, não conhecer a especi cidade do produto ou serviço. A vulnerabilidade real ou facta traduz-se pelo poderio econ mico do fornecedor, o monop lio que este exerce sobre o consumidor e, por m, a vulnerabilidade informacional, que - como o pr prio nome já diz - representa a falta de informações claras, capazes de induzir o consumidor ao erro. 32 EDITORA ARMADOR DESCOMPLICANDO DIREITO DO CONSUMIDOR livro-direitodo-consumidor.indd 32 05/01/ :57:41

6 Imperioso destacar que a vulnerabilidade deve ser destaque na defesa ao consumidor. Quando uma relação, seja ela qual for, já começa com um elo mais fraco que o outro, é importante que se tenha cuidado para que não haja um desequilíbrio, de modo que uma parte saia ganhando em relação a outra. Daí a preocupação do legislador ao prever o dever governamental. A alínea a deste inciso trata da constituição de rgãos precípuos de defesa e proteção ao consumidor, como, por exemplo, os PROCON s rgão de Proteção ao Consumidor, que estão presentes em todos os Estados do país, existindo tanto no plano estadual, como municipal. Estes rgãos são popularmente conhecidos como a casa do consumidor, onde tudo que é realizado, desde as orientações basilares, até a função scalizadora Decreto Federal nº..1 1, é em prol do consumidor. Mais adiante, dispusemos de um capítulo à parte para melhor falarmos acerca dos PROCON s.. A alínea seguinte do mesmo inciso prevê e incentiva a criação e desenvolvimento de associações representativas, oportunizando aos consumidores a possibilidade de criação de institutos de apoio ao consumidor, como, por exemplo, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor IDEC, ou o Instituto Brasileiro de Política do Direito do Consumidor BRASI CON. Além do dever governamental, prevista na Constituição Federal, o legislador se preocupou com a intervenção do Estado, buscando a garantia de proteção do consumidor, para assegurar seu acesso aos produtos e serviços essenciais, bem como garantir a qualidade e adequação de produtos e serviços. Pode-se lembrar, aqui, do Instituo Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia INMETRO, rgão do estado responsável pela scalização de produtos e adequação destes ao mercado. Outro princípio inerente a este artigo aparece no inciso III. A das relações de consumo nasce dos princípios constitucionais da isonomia, da solidariedade e dos princípios gerais da atividade econ mica. Retira-se, também, deste mesmo inciso, a harmonização dos interesses dos partícipes das relações de consumo que deve ser pautada na boa-fé e no equilíbrio. A transparência também é outro princípio que está inserido neste artigo. Traduz a obrigação do fornecedor em dar ao consumidor a oportunidade de conhecer os produtos e serviços que são oferecidos. FELIPE MENEZES 33 livro-direitodo-consumidor.indd 33 05/01/ :57:41

7 Imperioso destacar, também, os princípios da educação e informação, intimamente ligados, na qual exigem que os consumidores sejam devidamente informados em todos os aspectos que envolvem o ato de comprar, adquirir bens ou serviços. Por m, o da, que sob a visão do Enunciado nº do Conselho da Justiça Federal, da I Jornada de Direito Civil, caracteriza-se como um comportamento de lealdade dos envolvidos em determinado contrato. Sem sombra de dúvidas, o mais importante dos princípios vistos. Quando o consumidor não consegue as garantias fundamentais, ter seus direitos respeitados, princípios violados, é importante que seja dada a oportunidade do acesso à justiça. Este aspecto é cabível graças a previsibilidade concedida ao diploma em tela, no artigo 5º, que assim dispõe: Art. 5 Para a execução da Política Nacional das Relações de Consumo, contará o poder público com os seguintes instrumentos, entre outros: I - manutenção de assistência jurídica, integral e gratuita para o consumidor carente II - instituição de Promotorias de Justiça de Defesa do Consumidor, no âmbito do Ministério Público III - criação de delegacias de polícia especializadas no atendimento de consumidores vítimas de infrações penais de consumo IV - criação de Juizados Especiais de Pequenas Causas e Varas Especializadas para a solução de litígios de consumo V - concessão de estímulos à criação e desenvolvimento das Associações de Defesa do Consumidor. 1 Vetado. º Vetado. Compartilho do mesmo pensamento do brilhante Rizzatto Nunes, que dispõe que: 34 EDITORA ARMADOR DESCOMPLICANDO DIREITO DO CONSUMIDOR livro-direitodo-consumidor.indd 34 05/01/ :57:41

8 e judiciais para prevenção e garantia de seus direitos enquanto consumidores é ampla, o que implica abono e isenção de taxas e custas, nomeação de procuradores para defende-los, FELIPE MENEZES 35 livro-direitodo-consumidor.indd 35 05/01/ :57:41

9 QUESTÃO 1. Prova: CESPE 2014 TJ DF Juiz. Acerca dos princípios aplicáveis à relação de consumo, assinale a opção correta. a De acordo com a jurisprudência do STJ, a aplicação da inversão do nus da prova prevista no CDC é regra de instrução, ou seja, ocorre preferencialmente na decisão saneadora proferida pelo juiz. b A inversão do nus da prova obriga a parte contrária a arcar com as despesas decorrentes da produção daquele meio de prova requerido pelo consumidor autor da demanda. c A vulnerabilidade difere da hipossu ciência, pois esta é de ordem material e presumida, em regra, para os consumidores, ao passo que aquela é de ordem processual e seu reconhecimento depende da análise do caso concreto. d Para o cumprimento do dever de informar imposto ao fornecedor, basta o oferecimento formal das informações, sendo desnecessário, portanto, que o consumidor efetivamente as compreenda. e Para a inversão do nus da prova, prevista como direito básico do consumidor no processo civil, o juiz deve veri car, no caso concreto, a verossimilhança da alegação e a hipossu ciência da parte, o que a torna um critério ope legis. Gabarito: A 2. Prova: FCC 2014 DPE PB Defensor Público. Quanto à legislação aplicável às relações de consumo, é correto a rmar: a Pelo princípio da especialidade, a regra geral é a adoção do C digo de Defesa do Consumidor - CDC, aplicando-se subsidiariamente o C digo Civil ou outra legislação especí ca apenas quando omisso o CDC e no que com ele não con itar. b Pelo princípio da especialidade, nas ações coletivas que têm por objeto relações de consumo, aplica-se preferencialmente o C digo de Defesa do Consumidor e, apenas em caso de omissão, subsidiariamente deve ser aplicado o C digo de Processo Civil e a ei de Ação Civil Pública. c No âmbito penal, con gurada a relação jurídica de consumo, apenas as condutas tipi cadas no C digo de Defesa do Consumidor 36 EDITORA ARMADOR DESCOMPLICANDO DIREITO DO CONSUMIDOR livro-direitodo-consumidor.indd 36 05/01/ :57:41

10 sua parte geral. Defesa do Consumidor, entende-se que não se aplicam às relações de quanto possível, de todas as normas que tratam do tema, gerais ou especiais, de modo a garantir a tutela mais efetiva ao grupo vulnerável protegido pela lei, o que pode levar, por exemplo, à aplicação do quando o primeiro for mais favorável. Gabarito: E FELIPE MENEZES 37 livro-direitodo-consumidor.indd 37 05/01/ :57:41

11 livro-direitodo-consumidor.indd 38 05/01/ :57:41

AULA 03: POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO

AULA 03: POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO AULA 03: POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO Prof. Thiago Gomes QUESTÃO DO DIA Julispeterson, sabendo das dificuldades para conseguir atendimento médico na rede pública, resolveu adquirir um plano

Leia mais

Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR

Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR RELAÇÃO DE CONSUMO Histórico: - Estado Liberal (séc. XVIII e XIX) - liberdade para o Estado + liberdade para o particular - Revolução Industrial Diminuiu possibilidade

Leia mais

Política Nacional de Relações de Consumo

Política Nacional de Relações de Consumo CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Política Nacional de Relações de Consumo www.markusnorat.com Introdução: Conceitos Consumidor Conceito de Consumidor A Constituição Federal determina ao Estado promover

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA SAÚDE

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA SAÚDE CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA SAÚDE PRINCÍPIOS GERAIS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 1. Princípios gerais do direito 2. Princípios gerais do Código de Defesa do Consumidor na Saúde 3. Indicação

Leia mais

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONSUMIDOR

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONSUMIDOR PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONSUMIDOR Zuleika MACHADO Daniel Goro TAKEY RESUMO: O presente artigo tem como objetivo demostrar os princípios garantidos pela constituição de 1988, a qual veio estabelecer

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N /90. Relação Jurídica de Consumo

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N /90. Relação Jurídica de Consumo INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N. 8.078/90 Relação Jurídica de Consumo 1 CONCEITO DE CONSUMIDOR Artigo 2º da Lei n. 8.078/90 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire

Leia mais

Projeto de Lei nº de (Do Sr. Marcos Rotta)

Projeto de Lei nº de (Do Sr. Marcos Rotta) Projeto de Lei nº de 2016 (Do Sr. Marcos Rotta) Dispõe sobre a proibição de imposição da cobrança de consumação mínima em casas noturnas, bares, boates, restaurantes e congêneres e dá outras providências

Leia mais

9º Congresso de Fundos de Investimento ANBIMA

9º Congresso de Fundos de Investimento ANBIMA 9º Congresso de Fundos de Investimento ANBIMA 10.5.2017 Responsabilidade dos Agentes Análise da jurisprudência Rubens Vidigal Neto Agenda Responsabilidade no âmbito administrativo Responsabilidade no âmbito

Leia mais

TRABALHO II - ÔNUS DA PROVA DIREITO DO CONSUMIDOR

TRABALHO II - ÔNUS DA PROVA DIREITO DO CONSUMIDOR Universidade de Brasília Faculdade de Direito Teoria Geral Processo II Profº Vallisney de Souza Oliveira TRABALHO II - ÔNUS DA PROVA DIREITO DO CONSUMIDOR Maíra Isabel Saldanha Rodrigues Matrícula: 13/0158194

Leia mais

Resolução CONANDA nº 117 de 11/07/2006

Resolução CONANDA nº 117 de 11/07/2006 Resolução CONANDA nº 117 de 11/07/2006 Publicado no DO em 12 jul 2006 Altera dispositivos da Resolução nº 113/2006, que dispõe sobre os parâmetros para a institucionalização e fortalecimento do Sistema

Leia mais

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI Nº 1.277, DE 2015

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO PROJETO DE LEI Nº 1.277, DE 2015 COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO. PROJETO DE LEI Nº 1.277, DE 2015 (Apenso: PL 2117/2015) Altera o art. 11 da Lei nº 8.429, de 2 de junho de 1992, para caracterizar como atos

Leia mais

O PRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

O PRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR O PRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE NO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Andréia FERRARI 1 Daniel Goro TAKEY 2 RESUMO: O princípio da vulnerabilidade do consumidor é considerado fundamental para as relações de

Leia mais

O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E AS AUTOGESTÕES IMPACTOS DECORRENTES DAS DECISÕES JUDICIAIS

O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E AS AUTOGESTÕES IMPACTOS DECORRENTES DAS DECISÕES JUDICIAIS O CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E AS AUTOGESTÕES IMPACTOS DECORRENTES DAS DECISÕES JUDICIAIS Osvaldo José Catena Júnior Assessor Jurídico Caixa de Assistência dos Empregados do Banco do Estado do Rio

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 1 Registro: 2014.0000017069 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Mandado de Segurança nº 2039481-82.2013.8.26.0000, da Comarca de Rio Claro, em que são impetrantes CLÁUDIO ANTONIO

Leia mais

Direito Administrativo

Direito Administrativo Direito Administrativo DEMONSTRATIVA Professor Edson Marques www.pontodosconcursos.com.br Olá, bem-vindo ao nosso curso para o concurso de Auditor-Fiscal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Seção de São Paulo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA STJ. Atualizado em 09/11/2016

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL Seção de São Paulo SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA STJ. Atualizado em 09/11/2016 SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA STJ Atualizado em 09/11/2016 RESOLUÇÃO STJ/GP N. 1 DE 18 DE FEVEREIRO DE 2016. Dispõe sobre o pagamento de custas judiciais e porte de remessa e retorno dos autos no âmbito

Leia mais

AULA CONSIDERAÇÕES INICIAIS QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS QUESTÕES COMENTADAS CONSIDERAÇÕES FINAIS... 37

AULA CONSIDERAÇÕES INICIAIS QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS QUESTÕES COMENTADAS CONSIDERAÇÕES FINAIS... 37 AULA 07 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS...2 2. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS...8 3. QUESTÕES COMENTADAS... 15 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 37 Concurso: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Cargo: Técnico Bancário nível médio Matéria:

Leia mais

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Guilherme Freire de Melo Barros Graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ; Pós-graduado em Direito Processual Civil pelo Instituto Romeu Bacellar; LLM em Contratos Internacionais e Resolução

Leia mais

2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PARANAGUÁ/PR

2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE PARANAGUÁ/PR Destinatários: a) Prefeito Municipal de Paranaguá Sr. Edison de Oliveira Kersten b) Coordenadora do Centro de Referência Especializado de Assistência Social Sra. Jussara Ferreira das Neves c) Secretária

Leia mais

MAGISTRATURA FEDERAL

MAGISTRATURA FEDERAL COLEÇÃO EDITAL SISTEMATIZADO Leonardo Garcia Roberval Rocha ME MAGISTRATURA FEDERAL JUIZ FEDERAL SUBSTITUTO edital sistematizado Mais de 2200 questões (2100 objetivas, 156 discursivas). Extraídas de provas

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR

DIREITO DO CONSUMIDOR DIREITO DO CONSUMIDOR LEI 8.078/90 PROFº SARMENTO TUTELAS DO CDC CONCEITOS E PRINCÍPIOS CIVIL (ART. 8º AO 54) ADMINISTRATIVA (ART. 55 AO 60) CRIMINAL (ART. 61 AO 80) JURISDICIONAL (ART. 81 AO 104) FUNDAMENTOS

Leia mais

Aula 48. Gratuidade de Justiça

Aula 48. Gratuidade de Justiça Turma e Ano: Direito Processual Civil - NCPC (2016) Matéria / Aula: Gratuidade de Justiça (Parte I) / 48 Professor: Edward Carlyle Monitora: Laryssa Marques Aula 48 Gratuidade de Justiça Tem previsão nos

Leia mais

MAGISTRATURA ESTADUAL

MAGISTRATURA ESTADUAL COLEÇÃO EDITAL SISTEMATIZADO Leonardo de Medeiros Garcia Roberval Rocha ME MAGISTRATURA ESTADUAL JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO edital sistematizado 3 a edição revista, ampliada e atualizada 2017 RAIO-X DOS

Leia mais

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário

Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário Cumprimento provisório da sentença e competência do Juizado Especial Fazendário A Lei n 12.153/09, ao disciplinar os Juizados Especiais Fazendários, omitiu-se quanto ao cumprimento da sentença, porém,

Leia mais

LEI Nº , DE 8 DE OUTUBRO DE 2008

LEI Nº , DE 8 DE OUTUBRO DE 2008 LEI Nº 11.795, DE 8 DE OUTUBRO DE 2008 Dispõe sobre o Sistema de Consórcio. CAPÍTULO III DO FUNCIONAMENTO DO GRUPO Seção III Das Contemplações Art. 24. O crédito a que faz jus o consorciado contemplado

Leia mais

Gabinete do Desembargador Carlos Escher

Gabinete do Desembargador Carlos Escher APELAÇÃO CÍVEL Nº 330792-12.2011.8.09.0078 (201193307929) DE ISRAELÂNDIA APELANTE APELADO RELATOR CÂMARA FERNANDO LUIZ DA COSTA MUNICÍPIO DE ISRAELÂNDIA DESEMBARGADOR CARLOS ESCHER 4ª CÍVEL EMENTA: APELAÇÃO

Leia mais

Sumário DIREITO ADMINISTRATIVO Agentes Públicos Contratos Administrativos Entes da Administração Pública...

Sumário DIREITO ADMINISTRATIVO Agentes Públicos Contratos Administrativos Entes da Administração Pública... Sumário DIREITO ADMINISTRATIVO... 15 1. Agentes Públicos... 15 2. Controle da Administração Pública... 24 3. Contratos Administrativos... 51 4. Entes da Administração Pública... 61 5. Improbidade Administrativa...

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5.ª REGIãO Gabinete da Desembargadora Federal Margarida Cantarelli RELATORA : DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI RELATÓRIO A EXMA. DESEMBARGADORA FEDERAL MARGARIDA CANTARELLI (RELATORA): Trata-se de mandado de segurança impetrado contra o Juiz de Direito da 2ª

Leia mais

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - STF Atualizado em 09/11/2016 RESOLUÇÃO Nº 581, DE 8 DE JUNHO DE 2016 Dispõe sobre as Tabelas de Custas e a Tabela de Porte de Remessa e Retorno dos Autos e dá outras providências.

Leia mais

A INCIDÊNCIA DO CDC NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

A INCIDÊNCIA DO CDC NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS A INCIDÊNCIA DO CDC NA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS Leonardo de Almeida Bitencourt Procurador Federal da AGU O CDC faz inúmeras referências à prestação de serviços públicos, notadamente no seu art.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO SEÇÃO JUDICIÁRIA DO DISTRITO FEDERAL DECISÃO PROCESSO : AÇÃO ORDINÁRIA Nº 77438-68.2013.4.01.3400 AUTOR RÉU JUÍZO: : ASSOCIAÇÃO DOS SERVIDORES DO INST. BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS : CONSELHO REGIONAL DE

Leia mais

Exercícios Comentados

Exercícios Comentados Exercícios Comentados Provas & Concursos Direito Previdenciário Exercícios Comentados Seguridade Social Conceitos 01) (CESPE) Consoante o caput do Art. 194 da CF, A Seguridade Social compreende um conjunto

Leia mais

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Segunda Câmara Cível. Agravo de Instrumento nº

Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Segunda Câmara Cível. Agravo de Instrumento nº Agravante: Refinaria de Petróleo de Manguinhos S/A em Recuperação Judicial Agravado: Raizen Combustíveis S/A Relator: Des Marcelo Lima Buhatem Vistos, etc... D E C I S Ã O Trata-se de agravo de instrumento

Leia mais

DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS EM CURSO NO JEF. Dra. Fiorella Ignacio Bartalo.

DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS EM CURSO NO JEF. Dra. Fiorella Ignacio Bartalo. DISPOSIÇÕES APLICÁVEIS DO NCPC NOS PROCESSOS EM CURSO NO JEF Dra. Fiorella Ignacio Bartalo fiorella@aasp.org.br Artigo 985: Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas Julgado o incidente, a tese jurídica

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Direitos básicos do Consumidor Tatiana Leite Guerra Dominoni* 1. Arcabouço protetivo mínimo de direitos consumeristas. O Direito das Relações de Consumo cria um feixe de direitos

Leia mais

SUMÁRIO 1. NOÇÕES PRELIMINARES

SUMÁRIO 1. NOÇÕES PRELIMINARES SUMÁRIO 1. NOÇÕES PRELIMINARES 1. Direitos de terceira geração 1.1 Introdução 1.2 Direitos difusos 1.3 Direitos coletivos stricto sensu 1.4 Direitos individuais homogêneos 2. Meio ambiente: definição e

Leia mais

ERRATA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS

ERRATA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE ALAGOAS ERRATA TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE ALAGOAS Técnico Judiciário Área Administra va Conhecimentos Gerais e Específicos Nível Médio Na p. 3, onde

Leia mais

Ministério Público do Estado de Mato Grosso Promotoria de Justiça de Água Boa

Ministério Público do Estado de Mato Grosso Promotoria de Justiça de Água Boa NOTIFICANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MATO GROSSO NOTIFICADO: PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ÁGUA BOA, Sr. MAURO ROSA DA SILVA NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA Nº 03/2016 (Simp nº 002493-005/2013) O MINISTÉRIO

Leia mais

A APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 632/2014 DA ANATEL E A BUSCA POR EQUILÍBRIO NA RELAÇAO CONSUMERISTA.

A APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 632/2014 DA ANATEL E A BUSCA POR EQUILÍBRIO NA RELAÇAO CONSUMERISTA. A APLICAÇÃO DA RESOLUÇÃO Nº 632/2014 DA ANATEL E A BUSCA POR EQUILÍBRIO NA RELAÇAO CONSUMERISTA. RESUMO Degilaine Aparecida de OLIVEIRA Direito do Consumidor Professor: DANIEL GORO TAKEY Trata o presente

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA JUSTIÇA DO TRABALHO

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA JUSTIÇA DO TRABALHO DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA NA JUSTIÇA DO TRABALHO Se negativa a providência supra, diante da responsabilidade dos sócios conforme artigos 592 e 596 do C.P.C c/c o inciso V do artigo 4º da

Leia mais

Projeto de Lei nº de O Congresso Nacional decreta:

Projeto de Lei nº de O Congresso Nacional decreta: Projeto de Lei nº de 2011. Altera a Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, a fim de disciplinar o prazo de entrega de imóveis ofertados no mercado de consumo e dá outras providências. O Congresso Nacional

Leia mais

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida;

II - afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida; Art. 22. Constatada a prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos desta Lei, o juiz poderá aplicar, de imediato, ao agressor, em conjunto ou separadamente, as seguintes medidas

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS 4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE UBÁ PROMOTORIA DE DEFESA DO CONSUMIDOR E PROCON ESTADUAL RECOMENDAÇÃO Nº 01/2013 PROCON ESTADUAL Dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação de preços nos estabelecimentos

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da

Leia mais

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO II 1. Regras de competência 2. Procedimento 3. Pedidos 4. Recurso Ordinário Constitucional

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO. MÓDULO II 1. Regras de competência 2. Procedimento 3. Pedidos 4. Recurso Ordinário Constitucional CONTEÚDO PROGRAMÁTICO MÓDULO II 1. Regras de competência 2. Procedimento 3. Pedidos 4. Recurso Ordinário Constitucional 1. REGRAS DE COMPETÊNCIA O habeas corpus deve ser interposto à autoridade judicial

Leia mais

/000 <CABBCAADDABACCBBCAADCBAADBCBCABACBCAADDABACCB>

/000 <CABBCAADDABACCBBCAADCBAADBCBCABACBCAADDABACCB> Acórdãos na Íntegra 146000124532 Tribunal: Tribunal De Justiça Do Estado De Minas Gerais Órgão Julgador: 1ª C.Cív. Tipo do Recurso: CC Nº Processo: 1.0000.12.112954-8/000 Relator(a): Rel. Geraldo Augusto

Leia mais

respeitável decisão interlocutória (fs ) proferida pelo digno juiz de

respeitável decisão interlocutória (fs ) proferida pelo digno juiz de AGRAVO DE INSTRUMENTO N. 643851-3, DE MARINGÁ 5.ª VARA CÍVEL RELATOR : DESEMBARGADOR Francisco Pinto RABELLO FILHO AGRAVANTE : ÉLIO CAETANO VIEIRA AGRAVADA : FAZENDA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ Execução

Leia mais

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL XXI EXAME DE ORDEM UNIFICADO PADRÃO DE RESPOSTA - PEÇA PROFISSIONAL A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RESOLUÇÃO STJ/GP N. 2 DE 1º DE FEVEREIRO DE 2017. Dispõe sobre o pagamento de custas judiciais e porte de remessa e retorno dos autos no âmbito do Superior Tribunal de Justiça. A PRESIDENTE DO SUPERIOR

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A multa do art. 538, parágrafo único, do CPC, e a interposição de recursos no processo do trabalho Dennis José Martins* A multa do art. 538, parágrafo único, do CPC, e a interposição

Leia mais

Sumário Capítulo 1 Introdução ao direito do ConsumIdor Introdução... 1

Sumário Capítulo 1 Introdução ao direito do ConsumIdor Introdução... 1 Sumário Capítulo 1 Introdução ao Direito do Consumidor... 1 1.1. Introdução... 1 1.1.1. Origem histórica... 2 1.1.2. A proteção constitucional do direito do consumidor... 5 Capítulo 2 A Relação Jurídica

Leia mais

Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas

Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas Desembargador Voltaire de Lima Moraes. Professor Titular da Disciplina de Direito Processual Civil na Escola de Direito da Pontifícia Universidade Católica

Leia mais

CURSO DE DIREITO DO CONSUMIDOR

CURSO DE DIREITO DO CONSUMIDOR RONALDO ALVES DE ANDRADE Mestre e doutor em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC/SP. Iniciou sua carreira jurídica como advogado e, em 1989, sua carreira na magistratura,

Leia mais

SUMÁRIO. Direito do Trabalho Direito Processual Civil Direito Processual do Trabalho

SUMÁRIO. Direito do Trabalho Direito Processual Civil Direito Processual do Trabalho SUMÁRIO Direito do Trabalho... 05 Direito Processual Civil... 139 Direito Processual do Trabalho... 195 DIREITO DO TRABALHO ÍNDICE CAPÍTULO 01... 7 Fontes e Princípios de Direito do Trabalho... 7 Surgimento

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Honorários, gratuidade e prazos. Prof. Luiz Dellore

DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Honorários, gratuidade e prazos. Prof. Luiz Dellore DIREITO PROCESSUAL CIVIL Honorários, gratuidade e prazos Prof. Luiz Dellore 1. Honorários Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao advogado do vencedor. 1 o São devidos honorários

Leia mais

Contraordenações Rodoviárias Advogados

Contraordenações Rodoviárias Advogados Francisco Marques Vieira Santa Maria da Feira 18 de setembro de 2015 Contraordenações Rodoviárias Advogados Defesa do Arguido Impugnação Judicial Recurso 2 Dinâmica do Processo Fiscalização Auto de notícia

Leia mais

O ÔNUS DA PROVA NAS RELAÇÕES CONSUMERISTAS

O ÔNUS DA PROVA NAS RELAÇÕES CONSUMERISTAS O ÔNUS DA PROVA NAS RELAÇÕES CONSUMERISTAS Daniel Louzada de OLIVEIRA Resumo: O presente trabalho tem como finalidade analisar aspectos da doutrina e a jurisprudência no que se referem à Lei n. 8.078/90

Leia mais

ALEXSSANDER AUGUSTO PROCESSO CIVIL

ALEXSSANDER AUGUSTO PROCESSO CIVIL ALEXSSANDER AUGUSTO PROCESSO CIVIL 1. (2017 CONSULPLAN - TJ-MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros) Sobre os Juizados Especiais Cíveis, instituídos pela Lei nº 9.099/95: As pessoas jurídicas

Leia mais

Direito do Consumidor Dr. Cristiano de Souza

Direito do Consumidor Dr. Cristiano de Souza 1 Dos Direitos do Consumidor (Disposições gerais) 1. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, pode-se afirmar que a melhor definição de consumidor: a) pessoa física ou pessoa jurídica que seja destinatário

Leia mais

PLENÁRIA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA MAGISTRADOS DIREITO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR

PLENÁRIA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA MAGISTRADOS DIREITO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR PLENÁRIA CURSO DE ATUALIZAÇÃO PARA MAGISTRADOS DIREITO CIVIL E DIREITO DO CONSUMIDOR A) RESPONSABILIDADE CIVIL DO PROFISSIONAL LIBERAL 1) EMENTA: Aplica-se o artigo 14, caput, do CDC ao hospital e às clínicas

Leia mais

S. R. CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA PARECER

S. R. CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA PARECER PARECER 01. O Conselho Superior da Magistratura é um órgão de Estado com consagração constitucional (a artigos 217º e 218º da Lei Fundamental), ao qual incumbe a nomeação, a colocação, a transferência

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE LONDRINA 2º Juizado Especial Cível, Criminal e Fazenda Pública de Londrina

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE LONDRINA 2º Juizado Especial Cível, Criminal e Fazenda Pública de Londrina PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ COMARCA DE LONDRINA 2º Juizado Especial Cível, Criminal e Fazenda Pública de Londrina VISTOS E EXAMINADOS ESTES AUTOS SOB N.º 0054426-11.2014.8.16.0014, EM QUE É PARTE

Leia mais

SEGUNDA PROVA ESCRITA (P 3 ) 1.ª PARTE SENTENÇA CÍVEL

SEGUNDA PROVA ESCRITA (P 3 ) 1.ª PARTE SENTENÇA CÍVEL SEGUNDA PROVA ESCRITA (P 3 ) 1.ª PARTE SENTENÇA CÍVEL Nesta prova, faça o que se pede, usando os espaços para rascunho indicados no presente caderno. Em seguida, transcreva o texto para o CADERNO DE TEXTO

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SEGUNDA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0002165-64.2013.8.19.0000 AGRAVANTE: COMPANHIA DISTRIBUIDORA DE GÁS DO RIO DE JANEIRO - CEG AGRAVADO:

Leia mais

Base territorial, Itajaí, Navegantes, CARTILHA DA GREVE

Base territorial, Itajaí, Navegantes, CARTILHA DA GREVE CARTILHA DA GREVE INTRODUÇÃO A greve é um direito inalienável dos trabalhadores, públicos ou privados. O seu exercício envolve uma série de condições e implicações, que devem ser consideradas pelo movimento

Leia mais

TRABALHO ESCRAVO NO CONTRATO DE EMPREGO E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS / _.~-- I I. Lrs

TRABALHO ESCRAVO NO CONTRATO DE EMPREGO E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS / _.~-- I I. Lrs TRABALHO ESCRAVO NO CONTRATO DE EMPREGO E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS 710 / -- - --------------_.~-- I I ------- ---,------- Lrs índice CAPíTULO I Inexistência de direitos - Direitos de liberdade e igualdade

Leia mais

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES

UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES 2007/1 UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS Pró-Reitoria de Graduação ORGANIZAÇÃO BÁSICA DAS DISCIPLINAS CURRICULARES Disciplina: DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Curso: DIREITO Código CR PER Co-Requisito Pré-Requisito

Leia mais

PROJETO DE LEI N o 3.088, DE 2004 (Apensados os PLs 3.247, de 2004; 3.362, de 2004; 3.708, de 2004; 6.849, de 2006; e 590, de 2007)

PROJETO DE LEI N o 3.088, DE 2004 (Apensados os PLs 3.247, de 2004; 3.362, de 2004; 3.708, de 2004; 6.849, de 2006; e 590, de 2007) COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA PROJETO DE LEI N o 3.088, DE 2004 (Apensados os PLs 3.247, de 2004; 3.362, de 2004; 3.708, de 2004; 6.849, de 2006; e 590, de 2007) Dispõe sobre a obrigatoriedade

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. INCIDENTE DE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA. 1. É incompatível com as prerrogativas dos créditos públicos tributários o incidente

Leia mais

Estudo teórico do direito e dos elementos estruturais do direito processual civil e penal.

Estudo teórico do direito e dos elementos estruturais do direito processual civil e penal. 1. INFORMAÇÕES GERAIS 1.1 PROFESSOR: Wellington José Tristão 1.2 DEPARTAMENTO: Disciplinas de Formação Fundamental 1.3 DISCIPLINA: Teoria Geral do Direito e do Processo 1.4 SÉRIE: 1º TURMAS: A e B TURNOS:

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.648.861 - SP (2017/0011905-7) RELATORA : MINISTRA NANCY ANDRIGHI RECORRENTE : MASSA FALIDA REPR. POR : FABIO PASSANEZI PEGORARO - ADMINISTRADOR ADVOGADO : FÁBIO JORGE CAVALHEIRO -

Leia mais

1. A Evolução do MS no Sistema Constitucional Direito Líquido e Certo a Evolução Conceitual... 24

1. A Evolução do MS no Sistema Constitucional Direito Líquido e Certo a Evolução Conceitual... 24 XXSUMÁRIO Nota Á 4ª Edição... 13 Nota à 3ª Edição... 15 Nota à 2ª Edição... 17 Nota à 1ª Edição... 19 Abreviaturas e Siglas... 21 01 Notícia Histórica Utilização do MS no Ordenamento Jurídico Brasileiro

Leia mais

As estruturas judiciárias em contraste I (Brasil) Tinka Reichmann

As estruturas judiciárias em contraste I (Brasil) Tinka Reichmann As estruturas judiciárias em contraste I (Brasil) Tinka Reichmann reichmann@usp.br Sistemas jurídicos Sistemas nacionais Portugal Brasil Comparação dos sistemas jurídicos e dos termos jurídicos Organização

Leia mais

ACÓRDÃO AIRO Fl. 1. DESEMBARGADORA ANA ROSA PEREIRA ZAGO SAGRILO Órgão Julgador: 10ª Turma

ACÓRDÃO AIRO Fl. 1. DESEMBARGADORA ANA ROSA PEREIRA ZAGO SAGRILO Órgão Julgador: 10ª Turma 0000017-90.2016.5.04.0211 AIRO Fl. 1 DESEMBARGADORA ANA ROSA PEREIRA ZAGO SAGRILO Órgão Julgador: 10ª Turma Agravante: Agravado: Origem: Prolator da Decisão: GABIATTI, RESTAURANTE E LANCHERIA LTDA. - ME

Leia mais

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A BOA-FÉ OBJETIVA E OS SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS 02/05/2017. Fundamentos da atividade notarial e registral

INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO A BOA-FÉ OBJETIVA E OS SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS 02/05/2017. Fundamentos da atividade notarial e registral A BOA-FÉ OBJETIVA E OS SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS Fundamentos da atividade notarial e registral Constituição Federal (art. 236) Lei 8.935/1994 Ministro Paulo de Tarso Vieira Sanseverino Porto Alegre,

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR. Direitos Básicos. Profa. Roberta Densa

DIREITO DO CONSUMIDOR. Direitos Básicos. Profa. Roberta Densa DIREITO DO CONSUMIDOR Direitos Básicos Profa. Roberta Densa Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento

Leia mais

Improbidade Administrativa

Improbidade Administrativa Direito Administrativo Improbidade Administrativa Noção de probidade Agir com probidade é o que se espera do agente público. Probidade é um conceito ligado à honestidade, honradez, retidão de conduta,

Leia mais

Comentários às questões de Direito Constitucional Prova: Técnico do Seguro Social Professor: Jonathas de Oliveira

Comentários às questões de Direito Constitucional Prova: Técnico do Seguro Social Professor: Jonathas de Oliveira Comentários às questões de Direito Constitucional Prova: Professor: Jonathas de Oliveira 1 de 5 Comentário às questões de Direito Constitucional Técnico do INSS Caderno Beta 1 No cômputo do limite remuneratório

Leia mais

Jurisprudência em Teses - N. 82 PODER DE POLÍCIA

Jurisprudência em Teses - N. 82 PODER DE POLÍCIA Edição N. 82 Brasília, 31 de maio de 2017. As teses aqui resumidas foram elaboradas pela Secretaria de Jurisprudência, mediante exaustiva pesquisa na base de jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça,

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO RECOMENDAÇÃO Nº 38/2017-AA. Ref.:: Procedimento nº /

MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO RECOMENDAÇÃO Nº 38/2017-AA. Ref.:: Procedimento nº / PR-DF-00054731/2017 MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO RECOMENDAÇÃO Nº 38/2017-AA Ref.:: Procedimento nº 1.16.000.003172/2017-76 Brasília, 17/10/2017. A Sua Excelência o Senhor Ronaldo Nogueira Ministro de Estado

Leia mais

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR A missão do Santander é construir relações de confiança com os clientes, oferecendo um serviço excelente e fornecendo informações claras sobre

Leia mais

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo da Constituição Federal de 1988 que prevê: 1 O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA- 1990) regulamenta o Artigo - 227 da Constituição Federal de 1988 que prevê: É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente,

Leia mais

CONTRATAÇÕES PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS

CONTRATAÇÕES PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS CONTRATAÇÕES PÚBLICAS SUSTENTÁVEIS AS DIMENSÕES: AMBIENTAL, ECONÔMICA E SOCIAL DA LICITAÇÃO E DO CONTRATO ADMINISTRATIVO 24 e 25 de abril Brasília, 24 e 25 de abril de 2017 Carga Horária: 16 horas/atividade

Leia mais

Abreviaturas Apresentação PARTE 1 DOUTRINA E LEGISLAÇÃO CAPÍTULO I PODER JUDICIÁRIO

Abreviaturas Apresentação PARTE 1 DOUTRINA E LEGISLAÇÃO CAPÍTULO I PODER JUDICIÁRIO S umário Abreviaturas... 21 Apresentação... 23 PARTE 1 DOUTRINA E LEGISLAÇÃO CAPÍTULO I PODER JUDICIÁRIO 1. Conceito, importância, funções e independência... 27 2. Garantias institucionais ou orgânicas

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. Gabinete do Desembargador Orloff Neves Rocha PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº ( )

PODER JUDICIÁRIO. Gabinete do Desembargador Orloff Neves Rocha PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº ( ) PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 222331-78.2014.8.09.0000 (201492223310) COMARCA AGRAVANTE AGRAVADO RELATOR :GOIÂNIA :BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A :JESSYCA DE ALMEIDA SILVA :Desembargador

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DESEMBARGADORA TEREZA CRISTINA SOBRAL BITTENCOURT SAMPAIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DESEMBARGADORA TEREZA CRISTINA SOBRAL BITTENCOURT SAMPAIO VIGÉSIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL/CONSUMIDOR CONFLITO DE COMPETÊNCIA N 0001707-13.2014.8.19.0000 SUSCITANTE: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DA REGIONAL DA BARRA DA TIJUCA SUSCITADO: JUÍZO DE DIREITO DA 7ª

Leia mais

LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1

LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1 Sumário LIVRO I Do Processo de Conhecimento...1 Capítulo 1 Da Jurisdição...3 1.1. Conceito de Jurisdição... 5 1.2. Exercício da Jurisdição Quem Exerce a Jurisdição?...15 1.3. Características da Jurisdição...17

Leia mais

Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar

Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar Direito do Consumidor: Responsabilidade Civil e o Dever de Indenizar Formação de Servidores do PROCON RJ - 2012 AULA 01 03/07/2012 Turma RC01 Professor e Advogado. Especialista em Relações de Consumo pela

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO RECOMENDAÇÃO MPF/PRSP Nº 32/2008 O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, nos autos do procedimento administrativo n.º 1.34.001.002555/2008-16 que apura a demora excessiva na entrega de diploma pela Instituição Educacional

Leia mais

Clarissa Costa de Lima- Maio/2013

Clarissa Costa de Lima- Maio/2013 O TRATAMENTO DO SUPERENDIVIDAMENTO NO BRASIL E O PL 283 : TENDÊNCIAS DE FUTURO Clarissa Costa de Lima- Maio/2013 clarissalima@tj.rs.gov.br Causas Comuns Democratização do crédito; Redução do estado de

Leia mais

DIREITO DO CONSUMIDOR

DIREITO DO CONSUMIDOR 1 DIREITO DO CONSUMIDOR PONTO 1: A Defesa do Consumidor na CF/88 PONTO 2: Elaboração do CDC PONTO 3: Campo de Aplicação PONTO 4: Princípios art. 4º do CDC PONTO 5: Direitos Básicos art. 6º, CDC 1. A Defesa

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0035.12.011240-0/001 Númeração 1041280- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Pedro Bernardes Des.(a) Pedro Bernardes 30/04/2013 06/05/2013 EMENTA: AGRAVO

Leia mais

SUMÁRIO SUMÁRIO. 1. A evolução do MS no sistema constitucional Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27

SUMÁRIO SUMÁRIO. 1. A evolução do MS no sistema constitucional Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27 SUMÁRIO SUMÁRIO..................... 1. A evolução do MS no sistema constitucional... 25 2. Direito líquido e certo a evolução conceitual... 27... 1. MS como tutela jurisdicional diferenciada com cognição

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000163433 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0010036-39.2011.8.26.0189, da Comarca de Fernandópolis, em que é apelante CIRCULO DOS TRABALHADORES CRISTAOS

Leia mais

Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio reclusão previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Federal.

Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio reclusão previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Federal. Bom dia, hoje trago um modelo de petição de auxílio reclusão previdenciário com pedido de tutela antecipada em face do INSS perante a Justiça Federal. Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara

Leia mais

LIMITES DE ATUAÇÃO DO CARF

LIMITES DE ATUAÇÃO DO CARF LIMITES DE ATUAÇÃO DO CARF CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/DEF-FDUSP 2012 RICARDO MARIZ DE OLIVEIRA LIMITES INSTITUCIONAIS LIMITES IMPLICAM EM FRONTEIRAS MÍNIMAS E MÁXIMAS:

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECISÃO MONOCRÁTICA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECISÃO MONOCRÁTICA fls. 113 DECISÃO MONOCRÁTICA Registro: 2017.0000520459 VOTO Nº 11.617 (Processo digital) AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 2137318-98.2017.8.26.0000 Nº NA ORIGEM: 1036430-59.2017.8.26.0576 COMARCA: SÃO JOSÉ DO

Leia mais

RESPONSABILIDADE CIVIL NA SAÚDE DOS HOSPITAIS E CLÍNICAS

RESPONSABILIDADE CIVIL NA SAÚDE DOS HOSPITAIS E CLÍNICAS AULA 16 RESPONSABILIDADE CIVIL NA SAÚDE DOS HOSPITAIS E CLÍNICAS ERRO DE DIAGNÓSTICO 1. Conceito de diagnóstico 2. Conceito de prognóstico Diagnóstico é a palavra da área da medicina que significa a qualificação

Leia mais

Diário Oficial Eletrônico da Defensoria Pública do Estado do Amazonas

Diário Oficial Eletrônico da Defensoria Pública do Estado do Amazonas Diário Oficial Eletrônico da SEGUNDA-FEIRA, 22 DE FEVEREIRO DE 2016 Ano 2, Edição 191 Pág. 1/5 PORTARIA N 009/2016-GCG-DPE/AM O CORREGEDOR GERAL DA DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO AMAZONAS, no exercício

Leia mais