DIREITO DO CONSUMIDOR
|
|
- Sabina Cabral Gorjão
- 7 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 DIREITO DO CONSUMIDOR PONTO 1: A Defesa do Consumidor na CF/88 PONTO 2: Elaboração do CDC PONTO 3: Campo de Aplicação PONTO 4: Princípios art. 4º do CDC PONTO 5: Direitos Básicos art. 6º, CDC 1. A Defesa do Consumidor na CF/88: a) Direito Fundamental de Proteção pelo Estado - art. 5º, XXXII 1, CF. b) Princípio da Ordem Econômica art. 170, V 2, CF: Temos a Defesa do Consumidor ao lado da livre concorrência. Também temos a proteção ao meio ambiente. Desta harmonização que se atinge o objetivo maior. A defesa do consumidor tem status de garantia constitucional e após elencada para alcançar um melhor desenvolvimento econômico e social. c) A restrição à liberdade de anunciar em relação a determinados produtos e serviços art. 220, 4º 3, CF - na Lei 9294/96. O risco do consumo exagerado/ excesso ou uso indevido a CF já impõe restrição a liberdade de comercializar esses produtos e serviços elecandos no 4º. 2. Elaboração do CDC: - Art da ADCT programada nos finais do trabalho da CF de Art. 5º, XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. 2 Art A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: V - defesa do consumidor. 3 Art. 220, 4º - A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso. 4 Art. 48. O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará código de defesa do consumidor.
2 2 A Lei 11.09/90 foi editada a Lei 8078, publicada após 6 meses ( vacato legis ), ou seja, 12/03/91. - Fontes do direito do Consumidor- art. 7º 5 CDC: Ex: equiparação do torcedor com consumidor Lei /03. Equiparação do Idoso lei /03. Lei dos Planos de Saúde Lei 9658/98. Súmula 469 do STJ. Relação do CC com CDC, o qual não revogou o CDC, O CC é Lei geral e o CDC lei especial. Utiliza-se o CC de maneira complementar ou subsidiária. Portarias da ANVISA, ANEEL, entre outras. - A natureza das normas consumeristas - ordem pública; - interesse social. São normas de aplicação imediata. O Juiz de oficio pode inverter o ônus da prova, quando perceber que o consumidor é hipossuficiente, ou quando suas alegações são verossímeis. 3. Campo de Aplicação: - Lei especial a) consumidor b) fornecedor c) Objeto - Produtos e serviços a) Consumidor: Art. 2º, caput 6, CDC. - Adquire ou utiliza. - Destinatário final. 5 Art. 7 Os direitos previstos neste código não excluem outros decorrentes de tratados ou convenções internacionais de que o Brasil seja signatário, da legislação interna ordinária, de regulamentos expedidos pelas autoridades administrativas competentes, bem como dos que derivem dos princípios gerais do direito, analogia, costumes e eqüidade. 6 Art. 2 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
3 3 - Encerramento do ciclo econômico. Há discussão porque legislador diz que pode ser consumidor toda pessoa física ou jurídica. Há duas teorias: 1) Subjetiva/finalistas: Mais rigorosa e seletiva na aceitação das pessoas jurídicas para utilização do CDC. Parte da premissa que a lei protetiva tem que proteger a parte mais fraca no mercado de consumo. Deve-se levar em consideração o art. 4º, I 7, CDC, somente se protege a pessoa jurídica vulnerável. Seriam somente pessoas jurídicas que não tem finalidade lucrativa. A destinação final é mais econômica do que fática. 2) Objetiva/ Maximalista: Refere ser irrelevante essa finalidade não lucrativa das pessoas jurídicas. A destinação final tem como preponderante o aspecto fático do que econômico. O STJ adota a teoria finalista mitigada a finalidade lucrativa pode ocorrer no caso concreto, mas quando as pessoas jurídicas com atividade lucrativa que se mostrem vulneráveis no caso concreto. Consumidor por equiparação: - Art. 2º, parágrafo único 8, CDC. - Art CDC finalidade depuração do mercado de consumo. Retirar do mercado de consumo as possíveis praticas abusivas e modificar eventuais contratos de consumo que 7 Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo. 8 Art. 2º. Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo. 9 Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas.
4 4 tenham cláusulas abusivas (contratos de adesão). Pois não há necessidade dos consumidores serem lesados. Coletividade: - Art , parágrafo único, CDC. Incisos I e II transindividuais de natureza indivisível. Direitos difusos e coletivos stricto sensu grupo relação jurídica base. Inciso III indivíduos homogêneos (origem comum da lesão) lesão de massa. Basta a mera exposição. O conceito do art. 29 tem finalidade de buscar tutela coletiva preventiva. Busca-se uma depuração do mercado de consumo. Titulo individual: direito subjetivo do consumidor determinado art. 2º, caput, CDC. - coletivo: art. 2º, parágrafo único, e art. 29, CDC. Legitimados/ MP - art do CDC: - Ação coletiva. - Ação Civil Pública. Art CDC terceiro conceito de consumidor por equiparação. Permite que terceiro, que não contratou/ não adquiriu, mas sofreu uma lesão cuja causa foi uma falha de segurança no produto. Acidente de consumo. 10 Art. 81. A defesa dos interesses e direitos dos consumidores e das vítimas poderá ser exercida em juízo individualmente, ou a título coletivo. Parágrafo único. A defesa coletiva será exercida quando se tratar de: I - interesses ou direitos difusos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível, de que sejam titulares pessoas indeterminadas e ligadas por circunstâncias de fato; II - interesses ou direitos coletivos, assim entendidos, para efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo, categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por uma relação jurídica base; III - interesses ou direitos individuais homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum. 11 Art. 82. Para os fins do art. 81, parágrafo único, são legitimados concorrentemente: I - o Ministério Público, II - a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal; III - as entidades e órgãos da Administração Pública, direta ou indireta, ainda que sem personalidade jurídica, especificamente destinados à defesa dos interesses e direitos protegidos por este código; IV - as associações legalmente constituídas há pelo menos um ano e que incluam entre seus fins institucionais a defesa dos interesses e direitos protegidos por este código, dispensada a autorização assemblear. 12 Art. 17. Para os efeitos desta Seção, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento.
5 5 Consumidor: - art. 2º, caput, CDC; - Três conceitos por equiparação: - art. 2, parágrafo único, CDC; - art. 29, CDC; - art. 17 CDC. b) Fornecedor: art. 3º 13 CDC. - Pessoas físicas. - Pessoas jurídicas (privado e público) Entes despersonalizados Nacional/ estrangeiro. Produz, fabrica, distribui, monta, constrói. Comercializa/ presta serviço fornecedor imediato. c) Objeto: - produtos e serviços art. 3º, 1º e 2º. Qualquer bem: - material; - imaterial. remuneração. Serviços são atividades praticadas, próprias do mercado de consumo mediante Serviços públicos chamados uti singuli ou impróprios se inserem no campo de proteção do CDC. Prestados mediante tarifa para poder público. Tem características de contrato sinalagmático. Ex: luz, telefonia, água, entre outros. Há divisibilidade (Serviço de consumido + P. base). Estes serviços são para consumo. 13 Art. 3 Fornecedor é toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços. 1 Produto é qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. 2 Serviço é qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista.
6 6 Diferentes dos serviços públicos uti universi ou próprios: Indivisibilidade, obrigação geral de prestação de serviço. Pago através da taxa ou contribuição natureza tributária. É compulsória. Ex: segurança pública, iluminação pública, recolhimento do lixo, saúde e educação pública. O STJ entende que os serviços notarias e registrais são de natureza tributária. Súmulas do STJ: - Súmula 297: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. - Súmula 321: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável à relação jurídica entre a entidade de previdência privada e seus participantes. - entidade provada de previdência e o contratante. - Súmula 469: Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde. - usuário de plano de saúde é consumidor. - Súmula 285: Nos contratos bancários posteriores ao Código de Defesa do Consumidor incide a multa moratória nele prevista. - multa moratória de 2% que se aplicam nas relações de consumo. - Súmulas 323, 359, 385 e 404 Banco de dados. Súmula 323: A inscrição de inadimplente pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito por, no máximo, cinco anos. Súmula 359: Cabe ao órgão mantenedor do Cadastro de Proteção ao Crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição. Súmula 385: Da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe indenização por dano moral, quando preexistente legítima inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento. Súmula 404: É dispensável o aviso de recebimento (AR) na carta de comunicação ao consumidor sobre a negativação de seu nome em bancos de dados e cadastros.
7 - Súmula 302: É abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado. 7 - Súmula 470: O Ministério Público não tem legitimidade para pleitear, em ação civil pública, a indenização decorrente do DPVAT em benefício do segurado. DPVAT MP não tem legitimidade para pleitear em favor do segurado. 4. Principios art. 4º 14 do CDC: I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor. - técnico; - jurídico; - legislativo; - econômico; - psicológico. Não confundir com hipossuficiência. Pois há pessoas vulneráveis sem serem hipossificentes. Hipossuficiente é pouca dificuldade ou sem condições econômica de custeio que pode levar ao inciso VIII facilitação inversão do ônus da prova. II ação governamental. 14 Art. 4º A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento das necessidades dos consumidores, o respeito à sua dignidade, saúde e segurança, a proteção de seus interesses econômicos, a melhoria da sua qualidade de vida, bem como a transparência e harmonia das relações de consumo, atendidos os seguintes princípios: (Redação dada pela Lei nº 9.008, de ) I - reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor no mercado de consumo; II - ação governamental no sentido de proteger efetivamente o consumidor: a) por iniciativa direta; b) por incentivos à criação e desenvolvimento de associações representativas; c) pela presença do Estado no mercado de consumo; d) pela garantia dos produtos e serviços com padrões adequados de qualidade, segurança, durabilidade e desempenho. III - harmonização dos interesses dos participantes das relações de consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo a viabilizar os princípios nos quais se funda a ordem econômica (art. 170, da Constituição Federal), sempre com base na boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e fornecedores; IV - educação e informação de fornecedores e consumidores, quanto aos seus direitos e deveres, com vistas à melhoria do mercado de consumo; V - incentivo à criação pelos fornecedores de meios eficientes de controle de qualidade e segurança de produtos e serviços, assim como de mecanismos alternativos de solução de conflitos de consumo; VI - coibição e repressão eficientes de todos os abusos praticados no mercado de consumo, inclusive a concorrência desleal e utilização indevida de inventos e criações industriais das marcas e nomes comerciais e signos distintivos, que possam causar prejuízos aos consumidores; VII - racionalização e melhoria dos serviços públicos; VIII - estudo constante das modificações do mercado de consumo.
8 8 Presença efetiva do estado, seja editando condutas, exigindo comportamento, estimulando a reunião de particulares para ação civil. III Harmonização do interesse do consumidor e fornecedor: Crescimento para consumidor e fornecedor. Seja no sentido progresso, crescimento, melhoria da qualidade dos produtos, barateamento dos produtos, mais emprego, mais investimento, mais recolhimento de tributos. Observadas sempre a boa-fé objetiva padrão de comportamento exigido no mercado de consumo. Compreende informação, cuidado, zelo. IV Educação e informação tanto fornecedor quanto consumidor dos seus direitos e deveres. VI coibição e repressão da concorrência desleal. 5. Direitos Básicos art. 6º 15, CDC: Direito fundamental de proteção pelo estado. I vida, saúde e segurança. Art. 8º, 9º e : 15 Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações; III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem; IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços; V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas; VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados; VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências; IX - (Vetado); X - a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
9 9 - Somente os produtos com alto grau de periculosidade art. 10: são defeituosos e perigosos não podem estar no mercado de consumo. Caso estejam em circulação no mercado o fornecedor deve informar o defeito Recall. A simples circulação do recall não exige o dever de indenizar. O STJ já reconhecer se o consumidor tem esses produtos para recall, não se torna objeto de indenização por dano moral. É apenas mero aborrecimento. Nem mesmo a informação adequada e ostensiva vai tornar licito esse produtos. - Produtos com periculosidade ou nocividade presumida ou natural parágrafo único do art. 8º - fabricante. Não são defeituosos. Se industrializados cabe ao fabricante a informação do defeito. - Produtos ou serviços potencialmente perigosos ou nocivos - Art. 9º: risco mais elevado. É preciso que se informe o risco elevado de maneira ostensiva e adequada. Ex: serviço de dedetização, agrotóxicos, bebidas alcoólicas, fumo. Não são defeituosos. A ONU recomenda que sejam usados símbolos internacionalmente reconhecidos. II Consumo adequado. III Informação: 16 Art. 8 Os produtos e serviços colocados no mercado de consumo não acarretarão riscos à saúde ou segurança dos consumidores, exceto os considerados normais e previsíveis em decorrência de sua natureza e fruição, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a dar as informações necessárias e adequadas a seu respeito. Parágrafo único. Em se tratando de produto industrial, ao fabricante cabe prestar as informações a que se refere este artigo, através de impressos apropriados que devam acompanhar o produto. Art. 9 O fornecedor de produtos e serviços potencialmente nocivos ou perigosos à saúde ou segurança deverá informar, de maneira ostensiva e adequada, a respeito da sua nocividade ou periculosidade, sem prejuízo da adoção de outras medidas cabíveis em cada caso concreto. Art. 10. O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.
10 10 Art e do CDC. Lei /04 regulamentada pelo Decreto 5903/06 a respeito da afixação de preços. IV Publicidade enganosa e abusiva: Enganosa é aquela que não diz a verdade. Abusiva explora medo, supertiçao, constrange pessoas, coloca as pessoas em posição de risco. V Revisão: - prestações desproporcionais que colocam o consumidor em desvantagem manifestamente excessiva (cláusulas Leoninas). - fato posterior/ superveniente que torne excessivamente onerosa. Os contratos de consumo não há necessidade de invocar a regra do art do CC. VI Efetiva prevenção ou reparação de danos patrimoniais ou morais, a titulo individual ou coletivo (vide art. 81, parágrafo único, I a III, CDC). A veiculação de uma publicidade abusiva gera um dano moral coletivo. Art VII Amplo acesso ao judiciário e administrativo. Estabelecer ao consumidor carentes assistência jurídica integral e gratuita. VIII facilitar a sua defesa em juízo. 17 Art. 31. A oferta e apresentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e em língua portuguesa sobre suas características, qualidades, quantidade, composição, preço, garantia, prazos de validade e origem, entre outros dados, bem como sobre os riscos que apresentam à saúde e segurança dos consumidores. 18 Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre: I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional; II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; III - acréscimos legalmente previstos; IV - número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar, com e sem financiamento. 19 Art Ocorre a lesão quando uma pessoa, sob premente necessidade, ou por inexperiência, se obriga a prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta. 20 Art. 60. A imposição de contrapropaganda será cominada quando o fornecedor incorrer na prática de publicidade enganosa ou abusiva, nos termos do art. 36 e seus parágrafos, sempre às expensas do infrator.
11 11 Defesa no sentido da proteção e reconhecimento dos direitos do consumidor em juízo. Através da inversão ope judicis da prova se trata da inversão por critério do Juiz, portanto, depende do caso concreto, não sendo uma inversão automática. CPC art. 333, I 21 imputa a quem alega o direito de provar. No caso, de proteção ao consumidor é possível que este ônus seja transferido ao réu/ fornecedor. Depende de declaração judicial, a tempo do réu saber que é dele o ônus, sob pena de violar o princípio da ampla defesa e contraditório. O autor/ consumidor é hipossuficiente e/ou suas alegações são verossímeis transferese o ônus para o réu/fornecedor. Inversão: ope judicis - art. 6º, VIII, CDC: hipossuficiente ou verossimilhança. ope legis : não necessita de declaração do Juiz. É critério de julgamento. Art. 38, CDC - Provar a veracidade e correção de mensagens publicitárias é ônus do réu. 21 Art O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito.
Direitos Básicos do Consumidor
Direitos Básicos do Consumidor No artigo 6º no Código de Defesa do Consumidor são trazidos os direitos básicos do consumidor, ou seja, aqueles que são direitos fundamentais ao consumidor, que servirão
Leia maisPROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE O CONGRESSO NACIONAL decreta:
PROJETO DE LEI DO SENADO Nº, DE 2015 Altera o art. 8º da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para dispor sobre o dever do fornecedor de higienizar os equipamentos e utensílios utilizados no fornecimento
Leia maisSumário Capítulo 1 Introdução ao direito do ConsumIdor Introdução... 1
Sumário Capítulo 1 Introdução ao Direito do Consumidor... 1 1.1. Introdução... 1 1.1.1. Origem histórica... 2 1.1.2. A proteção constitucional do direito do consumidor... 5 Capítulo 2 A Relação Jurídica
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Direitos básicos do Consumidor Tatiana Leite Guerra Dominoni* 1. Arcabouço protetivo mínimo de direitos consumeristas. O Direito das Relações de Consumo cria um feixe de direitos
Leia maisCÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR LEI 8078/ 90 PROFESSOR MAURICIO SOARES Banca: FCC Assunto: Conceito de Consumidor e Fornecedor. Lei 8078/90 No tocante aos conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produtos e
Leia maisCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 13/06/2018)
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL E PROCESSO CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Cáceres. (Aula 13/06/2018) Elementos complementares das obrigações. Arras ou sinal. Arras/sinal são sinônimos,
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR. Direitos Básicos. Profa. Roberta Densa
DIREITO DO CONSUMIDOR Direitos Básicos Profa. Roberta Densa Art. 6º São direitos básicos do consumidor: I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento
Leia maisDireito do Consumidor Prof. Aline Baptista Santiago
Direito do Consumidor Prof. Aline Baptista Santiago A disciplina de Direito do Consumidor será cobrada juntamente com Direito Civil em 22 das 100 questões da prova objetiva. Com base na ementa da disciplina
Leia maisAula 5. Direito básico à segurança
Página1 Curso/Disciplina: Direito do Consumidor Aula: Direito do Consumidor - 05 Professor (a): Samuel Cortês Monitor (a): Caroline Gama Aula 5 Direito básico à segurança Os consumidores têm o direito
Leia maisAULA 12: DIREITO DO CONSUMIDOR II
AULA 12: DIREITO DO CONSUMIDOR II Prof. Thiago Gomes Nas aulas anteriores... Evolução Histórica do Direito do Consumidor Conceitos de Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço Direitos do Consumidor I
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR LEI 8.078/90 PROFº SARMENTO TUTELAS DO CDC CONCEITOS E PRINCÍPIOS CIVIL (ART. 8º AO 54) ADMINISTRATIVA (ART. 55 AO 60) CRIMINAL (ART. 61 AO 80) JURISDICIONAL (ART. 81 AO 104) FUNDAMENTOS
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR FUNDAMENTOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DO CONSUMIDOR Art. 48 {ADCT}. O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará código de defesa
Leia maisProfª. Tatiana Marcello
Profª. Tatiana Marcello facebook.com/professoratatianamarcello facebook.com/tatiana.marcello.7 @tatianamarcello CONTEÚDOS: ATENDIMENTO: Resolução nº 3.849, de 25/3/2010 (REVOGADO) Resolução CMN nº 4.433,
Leia maisPós-Graduação em Direito da Saúde
Pós-Graduação em Direito da Saúde TEMA DA AULA DE HOJE Como Diminuir os Aumentos Abusivos Aplicados pelas Operadoras de Planos de Saúde CONTRATO DE PLANO DE SAÚDE 1. Definição de contrato de plano de
Leia maisLEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 Dispõe sobre a Proteção do Consumidor e dá outras providências. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Leia maisProf. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR
Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR OAB Direito do Consumidor Contratos de Consumo Contrato de adesão - Não é ilegal - Claro, legível, esclarecedor - Fonte 12 - Interpretação mais favorável ao
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA SAÚDE
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR NA SAÚDE PRINCÍPIOS GERAIS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 1. Princípios gerais do direito 2. Princípios gerais do Código de Defesa do Consumidor na Saúde 3. Indicação
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR Infrações Penais Prof. Francisco Saint Clair Neto O Código de Defesa do Consumidor tipificou como infração penal contra as relações de consumo os Artigos 63 a 74, sendo certo que
Leia maisFUNDAÇÃO PROCON SÃO PAULO
APRESENTAÇÃO No ano em que o Código de Defesa do Consumidor completa 21 anos e o Procon-SP comemora seus 35, lançamos este CDC de bolso para que os consumidores possam ter sempre à mão os temas usualmente
Leia maisSUMÁRIO. Capítulo 1 Introdução ao direito do consumidor Capítulo 2 Relação jurídica de consumo... 25
SUMÁRIO Capítulo 1 Introdução ao direito do consumidor... 19 1. Noções iniciais... 19 2. Defesa do consumidor e a constituição federal... 19 3. Peculiaridades das normas de proteção ao consumidor... 20
Leia maisProf. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR
Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR RELAÇÃO DE CONSUMO Histórico: - Estado Liberal (séc. XVIII e XIX) - liberdade para o Estado + liberdade para o particular - Revolução Industrial Diminuiu possibilidade
Leia maisServiços públicos Uti singuli - Aplica-se o CDC Uti universi - Não se aplica o CDC art. 2º, PÚ, art. 17 e art. 29, CDC (equiparados)
RELAÇÃO DE CONSUMO objeto art. 2º, CDC qualquer bem móvel, imóvel, material, imaterial, serviços, serviços públicos Serviços públicos Uti singuli - Aplica-se o CDC Uti universi - Não se aplica o CDC art.
Leia maisEtec Gino Rezaghi Cajamar Prof. Wilson Roberto
1 CONCEITOS FUNDAMENTAIS CONSTANTES DO CDC Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, ou seja, é qualquer pessoa que compra um produto
Leia maisConsumidor - é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR Neste módulo trataremos sobre a relação de consumo em nossa sociedade. O CPDC é inovador na medida em que se diferencia de outras esferas jurídicas no país. De
Leia maisPARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO...
Sumário PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO... 17 1. JURISDIÇÃO... 17 1.1. Conceito de jurisdição... 17 1.2. Princípios da jurisdição... 17 1.3. Espécies de Jurisdição... 19 1.4. Competência... 21
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR Parte I Prof. Francisco Saint Clair Neto Entende-se como direitos básicos do consumidor os interesses mínimos, materiais ou instrumentais, relacionados a direitos fundamentais universalmente
Leia maisProf. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR
Prof. Mariana M Neves DIREITO DO CONSUMIDOR Contratos de Consumo Contrato de adesão - Não é ilegal - Claro, legível, esclarecedor - Fonte 12 - Interpretação mais favorável ao consumidor Compra fora do
Leia maisSUMÁRIO Normas de ordem pública e interesse social... 22
SUMÁRIO Capítulo 1 Introdução ao direito do consumidor... 19 1. Noções iniciais... 19 2. Defesa do consumidor e a constituição federal... 19 3. Peculiaridades das normas de proteção ao consumidor... 20
Leia maisAtendimento e Legislação
Atendimento e Legislação Outorga de Crédito e Contratos Específicos Professora Tatiana Marcello www.acasadoconcurseiro.com.br Atendimento e Legislação LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 CÓDIGO DE
Leia maisPROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR
PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR www.markusnorat.com Direitos Básicos do Consumidor O CDC traz um capítulo específico para tratar dos Direitos Básicos do Consumidor.
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR. Profª Maria Bernadete Miranda
DIREITO DO CONSUMIDOR Profª Maria Bernadete Miranda SAGRADAS ESCRITURAS Nas Sagradas Escrituras, desde os tempos do Jardim do Éden, já aparece o primeiro problema sobre o consumo de uma fruta. A Maçã que
Leia maisAULA 07 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CONSUMIDOR. PROTEÇÃO DA INCOLUMIDADE FÍSICA DO CONSUMIDOR - Direito à Segurança - Artigo 6º, inciso I, do CDC
AULA 07 PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CONSUMIDOR PROTEÇÃO DA INCOLUMIDADE FÍSICA DO CONSUMIDOR - Direito à Segurança - Artigo 6º, inciso I, do CDC Vida, saúde e segurança são bens jurídicos inalienáveis
Leia maisE-commerce e o Direito do Consumidor
E-commerce e o Direito do Consumidor Palestrante: Felipe Gustavo Braiani Santos Advogado atuante no direito do consumidor, formado pela UCDB, especializando em Direito Processual Civil pela UNISC. Servidor
Leia maisO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:
LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Texto compilado Vigência Mensagem de veto Regulamento Regulamento Regulamento (Vide Decreto nº 2.181, de 1997) Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras
Leia maisTropa de Elite - Polícia Civil Legislação Penal Especial Código de Defesa do Consumidor - Parte Criminal Liana Ximenes
Tropa de Elite - Polícia Civil Legislação Penal Especial Código de Defesa do Consumidor - Parte Criminal Liana Ximenes 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Código
Leia maisSUMÁRIO Normas de ordem pública e interesse social... 20
SUMÁRIO Capítulo 1 Introdução ao direito do consumidor... 17 1. Noções iniciais... 17 2. defesa do consumidor e a constituição federal... 17 3. Peculiaridades das normas de proteção ao consumidor... 18
Leia maisAULA 03: POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO
AULA 03: POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO Prof. Thiago Gomes QUESTÃO DO DIA Julispeterson, sabendo das dificuldades para conseguir atendimento médico na rede pública, resolveu adquirir um plano
Leia maisPROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR. Conceitos.
PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR Conceitos www.markusnorat.com Conceito de A Constituição Federal determina ao Estado promover a defesa ao consumidor, mas não define quem seria esse sujeito
Leia maisTRABALHO II - ÔNUS DA PROVA DIREITO DO CONSUMIDOR
Universidade de Brasília Faculdade de Direito Teoria Geral Processo II Profº Vallisney de Souza Oliveira TRABALHO II - ÔNUS DA PROVA DIREITO DO CONSUMIDOR Maíra Isabel Saldanha Rodrigues Matrícula: 13/0158194
Leia maisLEI Nº , DE 8 DE OUTUBRO DE 2008
LEI Nº 11.795, DE 8 DE OUTUBRO DE 2008 Dispõe sobre o Sistema de Consórcio. CAPÍTULO III DO FUNCIONAMENTO DO GRUPO Seção III Das Contemplações Art. 24. O crédito a que faz jus o consorciado contemplado
Leia maisAUMENTO ABUSIVO NAS MENSALIDADES DOS PLANOS DE SAÚDE
MÓDULO II Contratos em Espécie no Código de Defesa do Consumidor (30 horas-aula) AUMENTO ABUSIVO NAS MENSALIDADES DOS PLANOS DE SAÚDE Prof. Joseval Martins Viana - Aula n. 31 do Curso de Pós-Graduação
Leia maisDireitos Básicos do Consumidor
AULA 04: DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR Prof. Thiago Gomes QUESTÃO DO DIA Idineltiston Pereira, durante o tempo que morou Cruzeiro/SP, contraiu a dengue. Considerando a elevação dos casos da doença e receoso
Leia maisRESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DOS FABRICANTES E DISTRIBUIDORES DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA DECORRENTE DE ACIDENTE DE
RESPONSABILIDADE CIVIL E CRIMINAL DOS FABRICANTES E DISTRIBUIDORES DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E COLETIVA DECORRENTE DE ACIDENTE DE TRABALHO DEFINIÇÕES DE RESPONSABILIDADE A responsabilidade
Leia maisCOOKIES E O DIREITO:
COOKIES E O DIREITO: PRIVACIDADE X INTIMIDADE LÉLIO BRAGA CALHAU PROMOTOR DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS. LÉLIO BRAGA CALHAU PROMOTOR DE JUSTIÇA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO
Leia maisXXII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF. RENAN FERRACIOLLI
XXII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF. RENAN FERRACIOLLI XXII EXAME DE ORDEM ELEMENTOS SUBJETIVOS DA RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO Elementos da relação jurídica de consumo CONSUMIDOR FORNECEDOR
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO CIVIL Tópico da aula: Limitação de cobertura para materiais e medicamentos utilizados durante a internação de beneficiário de plano de saúde. Caso prático Beneficiária,
Leia maisAULA 02: RELAÇÃO DE CONSUMO
AULA 02: RELAÇÃO DE CONSUMO Prof. Thiago Gomes QUESTÃO DO DIA José Eurico conheceu Mariclécia pela rede social Facebook e combinaram seu primeiro encontro no Shopping Compre Tranquilo. Para facilitar o
Leia maisRelação Jurídica de Consumo
AULA INTRODUTÓRIA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO DO CONSUMIDOR INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N. 8.078/90 Relação Jurídica de Consumo 1 1. Apresentação do curso de pós-graduação em Direito
Leia maisLEI Nº 8.078/1990. Código de Defesa do Consumidor - CDC. Profª. Tatiana Marcello
LEI Nº 8.078/1990 Código de Defesa do Consumidor - CDC Profª. Tatiana Marcello DISPOSIÇÕES GERAIS CF: art. 5, XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor. - cláusula pétrea CDC:
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AULA 19 PARTE 2
AULA 19 PARTE 2 Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor - Módulo I - Introdução ao Código de Defesa do Consumidor: Inversão do ônus da prova nas relações de consumo 1 Defesa do Réu (Fornecedor)
Leia maisSumário 1 Noções Gerais 2 Conceitos 3 Direito do Consumidor
Sumário 1 Noções Gerais 1.1 Introdução à matéria: defesa e proteção ao consumidor 1.2 Breve histórico do movimento consumerista 1.3 Preocupação supraestatal 1.4 Tratamento constitucional 1.5 Consumerismo:
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA REVISÃO CONTRATUAL DE AUMENTOS ABUSIVOS DOS PLANOS DE SAÚDE
REVISÃO CONTRATUAL DE AUMENTOS ABUSIVOS DOS PLANOS DE SAÚDE A lei que dispõe sobre os planos e seguros privados de assistência à saúde é a 9.656, de 03 de julho de 1998. Plano Privado de Assistência à
Leia maisCONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COACHING
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE COACHING Base Legal Artigos 593 a 609 Novo Código Civil; Código de Defesa do Consumidor Art. 593. A prestação de serviço, que não estiver sujeita às leis trabalhistas
Leia maisProjeto de Lei nº de (Do Sr. Marcos Rotta)
Projeto de Lei nº de 2016 (Do Sr. Marcos Rotta) Dispõe sobre a proibição de imposição da cobrança de consumação mínima em casas noturnas, bares, boates, restaurantes e congêneres e dá outras providências
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR. Odon Bezerra Cavalcanti Sobrinho
DIREITO DO CONSUMIDOR Odon Bezerra Cavalcanti Sobrinho Contrato Proteção Contratual CONCEPÇÃO TRADICIONAL DE CONTRATO X NOVA REALIDADE DAS RELAÇÕES CONTRATUAIS Visão Histórica: Delineada especialmente
Leia maisTribunais Direito do Consumidor Paulo Ellery Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.
Tribunais Direito do Consumidor Paulo Ellery 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. DIREITO DO CONSUMIDOR Tribunais 2012 - FCC PROF. PAULO ELLERY ORGANIZANDO O CONTEÚDO
Leia maisCód. barras: STJ (2012) Sumário
Cód. barras: STJ00094885 (2012) Sumário I - Introdução ao estudo do Direito do Consumidor... 1 1. Breve incursão histórica... 1 2. Autonomia do Direito do Consumidor... 5 3. A posição do direito do consumidor
Leia maisSUMÁRIO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR
SUMÁRIO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Lei 8.078, de 11 de setembro de 1990... 1 TÍTULO I DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR... 1 Capítulo I Disposições gerais... 1 Capítulo II Da política nacional de relações
Leia maisConceito. obrigação tanto crédito como débito
OBRIGAÇÕES Conceito Obrigação é o vínculo jurídico que confere ao credor (sujeito ativo) o direito de exigir do devedor (sujeito passivo) o cumprimento de determinada prestação. (CRG) obrigação tanto crédito
Leia maisCOMUNICAÇÃO DIGITAL Ética e Legislação da Comunicação
Slide 1 COMUNICAÇÃO DIGITAL Ética e Legislação da Comunicação Slide 2 Todo sinal distintivo, usualmente perceptível, que identifica e distingue produtos e serviços de outros análogos NATUREZA DAS MARCAS
Leia maisDIREITO DIGITAL LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE /10/2016 CÓDIGO DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR. Social Commerce
Direito Digital Social Commerce Também conhecido como Comércio Social, é uma modalidade de comércio eletrônico que trabalha o relacionamento interpessoal, indo além da simples transação comercial. Exemplos
Leia maisPARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO...
Sumário PARTE GERAL CAPÍTULO I JURISDIÇÃO E AÇÃO... 19 1. JURISDIÇÃO... 19 1.1. Conceito de jurisdição... 19 1.2. Princípios da jurisdição... 19 1.2.1. Investidura... 19 1.2.2. Indelegabilidade... 20 1.2.3.
Leia maisDireito do Consumidor
Direito do Consumidor Aula 03 Da Proteção Contratual 3.Compra e Venda e Alienação Contratual Bens móveis e imóveis Contratos em moeda corrente Cláusulas Nulas resolução do contrato retomada do bem perda
Leia maisO SUPERENDIVIDAMENTO DO CONSUMIDOR. Professora Maria Eugênia Finkelstein
O SUPERENDIVIDAMENTO DO CONSUMIDOR Professora Maria Eugênia Finkelstein SUPERENDIVIDAMENTO A relação entre a concessão de crédito e a inadimplência do consumidor pode ser vislumbrada neste gráfico elaborado
Leia maisQuestões fundamentadas do Código de Defesa do Consumidor-CDC Lei 8.078/90
Questões Fundamentadas do 1 APOSTILA AMOSTRA Para adquirir a apostila digital de Questões Fundamentadas do Código de Defesa do Consumidor- CDC Lei 8.078/90 acesse o site: www.odiferencialconcursos.com.br
Leia maisXXIII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF RENAN FERRACIOLLI
XXIII EXAME DE ORDEM DIREITO DO CONSUMIDOR PROF RENAN FERRACIOLLI XXIII EXAME DE ORDEM ELEMENTOS SUBJETIVOS DA RELAÇÃO JURÍDICA DE CONSUMO Elementos da relação jurídica de consumo CONSUMIDOR FORNECEDOR
Leia maisDireitos Básicos do Consumidor
AULA 04: DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR Prof. Thiago Gomes QUESTÃO DO DIA Idineltiston Pereira, durante o tempo que morou Cruzeiro/SP, contraiu a dengue. Considerando a elevação dos casos da doença e receoso
Leia mais08/11/2013. Social Commerce. Direito Digital
Direito Digital 1 Social Commerce Também conhecido como Comércio Social, é uma modalidade de comércio eletrônico que trabalha o relacionamento interpessoal, indo além da simples transação comercial. Exemplos
Leia maisNoções do Código da Defesa do Consumidor
Professor Luiz Antonio de Carvalho Noções do Código da Defesa do Consumidor Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 8.078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990. Dispõe sobre a
Leia maisAULA CONSIDERAÇÕES INICIAIS QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS QUESTÕES COMENTADAS CONSIDERAÇÕES FINAIS... 37
AULA 07 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS...2 2. QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS...8 3. QUESTÕES COMENTADAS... 15 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 37 Concurso: CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Cargo: Técnico Bancário nível médio Matéria:
Leia maisPolítica Nacional de Relações de Consumo
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Política Nacional de Relações de Consumo www.markusnorat.com Introdução: Conceitos Consumidor Conceito de Consumidor A Constituição Federal determina ao Estado promover
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA AUMENTO ABUSIVO DAS MENSALIDADES DOS PLANOS DE SAÚDE
AUMENTO ABUSIVO DAS MENSALIDADES DOS PLANOS DE SAÚDE 1 1. Conceito do contrato de plano de saúde O contrato de plano privado de assistência à saúde é o pacto firmado entre a administradora, a operadora
Leia maisCódigo de Defesa do Consumidor na Saúde
AULA 56 INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N. 8.078/90 Código de Defesa do Consumidor na Saúde 1 CONCEITO DE CONSUMIDOR Artigo 2º da Lei n. 8.078/90 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA BANCOS DE DADOS E CADASTROS DE CONSUMIDORES E FORNECEDORES
BANCOS DE DADOS E CADASTROS DE CONSUMIDORES E FORNECEDORES Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor - Aula 26 Artigo 43 do Código de Defesa do Consumidor O consumidor, sem prejuízo do disposto no
Leia maisPolítica Nacional das Relações de Consumo
PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR Política Nacional das Relações de Consumo www.markusnorat.com Política Nacional das Relações de Consumo A política nacional das relações de consumo é tratada
Leia maisASPECTOS GERAIS DO DIREITO DO CONSUMIDOR
ASPECTOS GERAIS DO DIREITO DO CONSUMIDOR Podemos afirmar que o consumo é parte fundamental do cotidiano humano. Independente da origem ou classe social, todos nós somos forçados eventualmente a consumir
Leia maisDireito do Consumidor
Direito do Consumidor Direito do Consumidor Relação de Consumo Fornecedor Consumidor Produto ou serviço Conceitos Produto -Bem Móvel ou imóvel Material ou imaterial Duráveis ou não duráveis Serviço qualquer
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N /90. Relação Jurídica de Consumo
INTRODUÇÃO AO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR - LEI N. 8.078/90 Relação Jurídica de Consumo 1 CONCEITO DE CONSUMIDOR Artigo 2º da Lei n. 8.078/90 Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR
DIREITO DO CONSUMIDOR Fontes, Conceito, Aplicação e Disposições Gerais - Parte III Prof. Francisco Saint Clair Neto CONSUMIDOR Como bem define Cavalieri não há, portanto, qualquer originalidade em afirmar
Leia maisCONTRATOS DE CONSUMO
CONTRATOS DE CONSUMO Fundamento caput, artigo 4 Respeito interesses econômicos Inciso IV, artigo 4 educação / informação Inciso II, artigo 6 educação e divulgação sobre o consumo adequado Inciso III, artigo
Leia maisAULA 03: POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO
AULA 03: POLÍTICA NACIONAL DAS RELAÇÕES DE CONSUMO Prof. Thiago Gomes QUESTÃO DO DIA Julispeterson, sabendo das dificuldades para conseguir atendimento médico na rede pública, resolveu adquirir um plano
Leia maisA Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais Danilo Doneda XXXVIII Congresso Internacional da Propriedade Intelectual da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual ABPI agosto 2018 Lei Geral de Proteção
Leia maisAula 4. Princípios da relação jurídica
Página1 Curso/Disciplina: Direito Constitucional Aula: Direito Constitucional - 04 Professor (a): Samuel Côrtes Monitor (a): Caroline Gama Aula 4 Princípios da relação jurídica A elaboração do Código de
Leia maisRC Profissional Objetivo do Seguro
RC Profissional Objetivo do Seguro Esta cada vez mais clara a importância e conscientização dos profissionais sobre a responsabilidade civil na prestação de serviços. A crescente judicialização das relações
Leia maisPROF. JOSEVAL MARTINS VIANA RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO
RESPONSABILIDADE CIVIL DO CIRURGIÃO PLÁSTICO Aquele que procura um cirurgião plástico não o faz por necessidade, mas tão somente busca melhorar sua aparência não podendo, por óbvio, tê-la
Leia maisCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Os direitos básicos do consumidor encontram-se perante o art. 6º, em seus incisos no C.D.C.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL. Aula Ministrada pelo Prof. Fábio Batista Cáceres. 1-) Direitos Básicos do Consumidor: Os direitos básicos do consumidor encontram-se perante o art. 6º,
Leia maisDIREITO DO CONSUMIDOR
J STJ00097418 PAULO R. ROQUE A. KHOURI Advogado, Professor, Mestre em Direito Privado pela Universidade de Lisboa DIREITO DO CONSUMIDOR Contratos, Responsabilidade Civil e Defesa do Consumidor em Juízo
Leia maisÉtica, Profissão e Cidadania Professor Paulo Sérgio Walenia. 11/8/2017 UTFPR Campus Curitiba DAELT Ética, Profissão e Cidadania 1
Ética, Profissão e Cidadania Professor Paulo Sérgio Walenia 11/8/2017 UTFPR Campus Curitiba DAELT Ética, Profissão e Cidadania 1 Nesta seção os seguintes assuntos serão abordados: Definição Conceitos Direitos
Leia maisPRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE DO BENEFICIÁRIO DO PLANO DE SAÚDE
Aula n. 67 PRINCÍPIO DA VULNERABILIDADE DO BENEFICIÁRIO DO PLANO DE SAÚDE 1 Políticas Nacional de Relações de Consumo Artigo 4º do CDC A Política Nacional das Relações de Consumo tem por objetivo o atendimento
Leia maisInteresses difusos, coletivos e individuais homogêneos
Interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos Interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos A Tutela Coletiva (aspectos conceituais) Discutir sobre tutela coletiva desafia um dos principais
Leia maisVÍCIOS E DEFEITO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS E ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
VÍCIOS E DEFEITO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS E ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO Dra. Adriana Borghi Fernandes Monteiro Promotora de Justiça Coordenadora da Área do Consumidor Vício do Produto ou do Serviço CDC
Leia maisOS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR
MÓDULO 56 - AULA PARTE 02 OS DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR 1 PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA E DA INFORMAÇÃO 2 PRINCÍPIO DA TRANSPARÊNCIA Art. 4º do CDC A Política Nacional das Relações de Consumo tem por
Leia maisMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
4ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE UBÁ PROMOTORIA DE DEFESA DO CONSUMIDOR E PROCON ESTADUAL RECOMENDAÇÃO Nº 01/2013 PROCON ESTADUAL Dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação de preços nos estabelecimentos
Leia maisO clube não é relação de consumo, a academia sim - no caso da responsabilidade objetiva se houve o dano ou o nexo.
1 Direito Civil Sala 207 UNIP Professor: Glauco Bauab Boschi Direito Civil IX - 04 de novembro Teoria das Obrigações Obrigação de fim - é aquela que o devedor tem a obrigação de alcançar o resultado prometido.
Leia maisO ÔNUS DA PROVA NAS AÇÕES DO CONSUMIDOR
O ÔNUS DA PROVA NAS AÇÕES DO CONSUMIDOR MACHADO, Micheli Maria Dias 1 TAKEY, Daniel Goro 2 RESUMO O presente trabalho tem o escopo de compreender um dos temas mais relevantes do Código de Defesa do Consumidor:
Leia maisRELAÇÃO DE CONSUMO. objeto. consumidor. fornecedor INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA NO CDC
RELAÇÃO DE CONSUMO objeto qualquer bem móvel, imóvel, material, imaterial, serviços, serviços públicos art. 2º, CDC art. 2º, PÚ, art. 17 e art. 29, CDC (equiparados) Serviços públicos Uti singuli - Aplica-se
Leia mais1. INTRODUÇÃO HISTÓRICA.
1. INTRODUÇÃO HISTÓRICA. A preocupação com os direitos difusos e coletivos, embora já existisse antes, foi acentuada pela revolução industrial, na segunda metade do século XVIII na Inglaterra e por volta
Leia mais