ABORDAGEM MÍNIMA/BÁSICA DO FUMANTE (PAAPA)

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1 ABORDAGEM MÍNIMA/BÁSICA DO FUMANTE (PAAPA) Ministério da Saúde - MS Instituto Nacional de Câncer - INCA Coordenação de Prevenção e Vigilância - Conprev Divisão de Programas de Controle do Tabagismo e outros Fatores de Risco de Câncer ABORDAGEM COGNITIVO- COMPORTAMENTAL MODELO DE INTERVENÇÃO CENTRADO NA MUDANÇA DE CRENÇAS E COMPORTAMENTOS QUE LEVAM UM INDIVÍDUO A LIDAR COM UMA DETERMINADA SITUAÇÃO.

2 ABORDAGEM COGNITIVO-COMPORTAMENTAL Combina intervenções cognitivas com treinamento de habilidades comportamentais Envolve o estímulo ao auto-controle ou auto-manejo Tornar o indivíduo agente de mudança de seu próprio comportamento Prepará-lo para solução de de seus problemas; Estimular suas habilidades para resistir as as tentações; Prepará-lo para prevenir a recaída; Prepará-lo para lidar com o estresse. AJUDANDO SEU PACIENTE Abordagem Cognitivo-Comportamental Abordagem breve/mínima (PAAP) Abordagem básica (PAAPA) Abordagem específica/intensiva Abordagem do não fumante

3 AJUDANDO SEU PACIENTE Abordagem Cognitivo-Comportamental Abordagem breve/mínima (PAAP) Perguntar - Avaliar - Aconselhar - Preparar Abordagem básica (PAAPA) Perguntar - Avaliar - Aconselhar - Preparar - Acompanhar QUEM? profissionais de saúde QUANDO? durante as consultas abordagem de 3 a 5 min. COMO? estimulando mudança de comportamento Abordagem Cognitivo-Comportamental Abordagem específica/intensiva - individual - em grupo QUEM? Profissionais de saúde QUANDO? Consultas ou Reuniões de 90 min - 4 sessões semanais - 2 sessões quinzenais - 1 sessão mensal

4 ABORDAGEM INTENSIVA CONSISTE EM: 1º MÊS: Quatro sessões estruturadas: individual ou grupo de 10 à 15 pessoas; uma vez por semana; duração de uma hora e meia ABORDAGEM INTENSIVA CONSISTE EM: 2º MÊS: Sessões quinzenais de manutenção: Individual ou grupo de 10 a 15 pessoas; duas sessões quinzenais; uma hora de duração.

5 ABORDAGEM INTENSIVA CONSISTE EM: 3º ao 12º MÊS: Sessões mensais de manutenção: Individual ou grupo aberto; uma sessão mensal; uma hora de duração. Abordagem Cognitivo-Comportamental Abordagem mínima/básica: Perguntar - Avaliar - Aconselhar - Preparar Acompanhar(PAAPA)

6 Identificar o estágio de comportamento do fumante reconhece que precisa deixar de fumar não pensa em parar de fumar PRÉ- CONTEMPLATIVO CONTEMPLATIVO PRONTO PARA AÇÃO considera seriamente parar de fumar volta a fumar RECAÍDA MANUTENÇÃO AÇÃO pára de fumar sem fumar Pergunte AJUDANDO SEU PACIENTE 1) Você fuma? Há quanto tempo? 2) Quantos cigarros fuma por dia? 3) Quanto tempo após acordar você acende o primeiro cigarro? 4) O que você acha de marcar uma data para deixar de fumar? Caso afirmativo: Quando? 5) Você já tentou parar de fumar antes? 6) O que aconteceu?

7 AJUDANDO SEU PACIENTE Pergunte e Avalie Pergunte e Avalie Objetivos das perguntas: 1. Identificar os fumantes e conhecer o tempo de exposição ao tabaco valorize dados sobre tabagismo como se fosse um sinal vital registre no prontuário diferenciar experimentação do uso regular 2 e 3. Avaliar o grau de dependência à nicotina o quanto fuma por dia se o fumante acende o 1 o cigarro do dia nas 1 os 30 minutos após acordar 4 e 5. Avaliar o grau de motivação para deixar de fumar interesse em parar de fumar indica que será mais receptivo a abordagem 6. Identificar o que ajudou e atrapalhou a deixar de fumar as barreiras devem ser trabalhadas na próxima tentativa AJUDANDO SEU PACIENTE Aconselhe De acordo com o estágio de motivação do fumante. Abordá-lo com firmeza, porém sem agressividade ou preconceito. Tenha uma postura acolhedora. Dirija sua intervenção aos fatores que tornam a cessação de fumar, relevante para o paciente.

8 Aconselhe AJUDANDO SEU PACIENTE DE ACORDO COM ESTÁGIO DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO Em pré-contemplação (não pensa em parar de fumar): - Estimule-o a pensar sobre o assunto; - Estimule-o a mudar de fase, sem censurá-lo; - Relate os efeitos do tabagismo na condição clínica atual (se houver); - Relate os riscos para a própria saúde e para a saúde dos que convivem com ele; - Relate os benefícios ao parar de fumar; - Forneça material educativo sobre o tema; - Volte a abordá-lo nas próximas consultas. AJUDANDO SEU PACIENTE Aconselhe DE ACORDO COM ESTÁGIO DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO Contemplação (reconhece que precisa parar de fumar): - Estimule-o a marcar data de parada nos próximos 30 dias; - Analise os motivos que o levam a fumar; - Relate os efeitos do tabagismo na condição clínica atual (se houver); - Relate os riscos para a própria saúde e para a saúde dos que convivem com ele; - Relate os benefícios ao parar de fumar; - Ofereça material de auto-ajuda; - Volte a tocar no assunto nas próximas consultas.

9 AJUDANDO SEU PACIENTE Prepare DE ACORDO COM ESTÁGIO DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO Pronto para a ação (considera seriamente parar de fumar): - Estimule-o a marcar data de parada nos próximos 10 dias - Analise os motivos que o levam a fumar - Realize um plano de ação - Informe sobre a síndrome de abstinência e sobre a fissura - Estimule-o a adotar hábitos saudáveis de vida - Ofereça material de auto-ajuda - Ofereça apoio e acompanhamento - Fale sobre os métodos de parada Prepare MÉTODO DE PARADA Abrupta Gradual Redução Fumante de 30 cigarros 1 o dia o dia o dia o dia o dia o dia...0 Adiamento 1 o dia... 1 o cigarro às 9 h 2 o dia... 1 o cigarro às 11 h 3 o dia... 1 o cigarro às 13 h 4 o dia... 1 o cigarro às 15 h 5 o dia... 1 o cigarro às 17 h 6 o dia... 1 o cigarro às 19 h 7 o dia... Nenhum cigarro

10 AJUDANDO SEU PACIENTE Acompanhe A partir da data do abandono do fumo Parabenize sempre, mantendo-o motivado Ressalte os benefícios obtidos Enfatize que deverá evitar sempre dar uma tragada Identifique situações de risco e ofereça alternativas para superá-las Marque consultas de retorno: 1a, 2a semana; 3 mensais até completar 3 meses 1 após 6 meses 1 após 1 ano AJUDANDO SEU PACIENTE Medida de Apoio para evitar a recaída Aconselhando o ex-fumante Parabenizar sempre; Reforçar os benefícios que sente (valorizar a autoestima); Estimular o paciente a identificar situações de risco que o fazem fumar; Traçar estratégias para enfrentamento destas situações de risco.

11 AJUDANDO SEU PACIENTE Recaída Aceitar sem críticas; Diferenciar lapso de recaída; Estimular a tentar de novo; Identificar os fatores que contribuíram para a recaída; Traçar estratégias para nova tentativa; Avaliar causas e circunstâncias do insucesso. Que situação o fez fez acender o 1º 1º cigarro? O que estava fazendo nessa hora? Como se se sentiu ao ao fumar esse 1º 1º cigarro? O que aconteceu depois? Quantos cigarros está fumando atualmente? Já pensou em em nova data? APOIO MEDICAMENTOSO Objetivos Minimizar os sintomas da síndrome de abstinência. Facilitar a abordagem cognitivo-comportamental. DEVE SER SEMPRE UTILIZADO JUNTO COM A ABORDAGEM COGNITIVO-COMPORTAMENTAL

12 SITUAÇÕES POTENCIAIS PARA UTILIZAÇÃO DO APOIO MEDICAMENTOSO Pacientes que fumam 20 ou mais cigarros por dia. Pacientes que fumam o 1º cigarro até 30 minutos após acordar e fumam, no mínimo 10 cigarros por dia. Pacientes que tentaram parar com abordagem cognitivo-comportamental, e não conseguiram devido a sintomas de abstinência insuportáveis. Não haver contra-indicações clínicas. MEDICAMENTOS EFICAZES Terapia de Reposição de Nicotina: adesivo transdérmico goma de mascar inalador em aerossol spray nasal comprimidos sub-linguais pastilhas Bupropiona 1ª Linha:

13 CONCLUSÕES

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