O desafio em ajudar o paciente a parar de fumar TABAGISMO 03/07/2012. Prevalência de Tabagismo no Brasil

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1 O desafio em ajudar o paciente a parar de fumar Fernanda Miranda de Oliveira Pneumologista TABAGISMO O tabagismo é uma doença crônica, gerada pela dependência física e psicológica da nicotina. Todos os derivados do tabaco são nocivos à saúde. É o mais importante fator de risco isolado de doenças graves e fatais. História Social x História Patológica Pregressa Prevalência de Tabagismo no Brasil Total (%) Homens (%) Mulheres (%) ,2 20,2 12, ,6 21,3 12, ,1 20,5 12, ,5 19,0 12, ,1 17,9 12,7 Vigitel 1

2 São atribuíveis ao consumo de tabaco: 45% das mortes por doença coronariana; 85% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); 25% das mortes por doença cérebro-vascular; 30% das mortes por câncer, sendo que 90% dos casos de câncer de pulmão ocorrem em fumantes. O tabagismo é também considerado doença pediátrica: 90% dos fumantes começam a fumar antes dos 19 anos, sendo que 15 anos é a idade média de iniciação. 100 mil jovens começam a fumar no mundo a cada dia, segundo o Banco Mundial. 80% deles vivem em países em desenvolvimento. INCA Por que é tão difícil parar de fumar? Droga que tem aceitação social, seu uso é legalizado, de fácil acesso, relativamente barata. Causa dependência física e psicológica. Tratar a dependência é muito difícil. Tratamento da doença x prevenção. Estratégias da OMS para o controle do tabaco. Convenção Quadro da OMS para o Controle do Tabaco. MPOWER 1. Monitoring: monitorar a epidemia 2. Protecting: proteger a população contra a fumaça do tabaco 3. Offering: Oferecer ajuda para deixar de fumar 4. Warning: advertir sobre os malefícios 5. Enforcing: fazer cumprir a proibição da publicidade, promoção e patrocínio 6. Raising: aumentar impostos dos produtos do tabaco. 2

3 Os médicos estão preparados para este desafio? Em Portugal: 8% dos médicos de família prescrevem medicamentos para deixar de fumar. Os médicos não estão treinados para promover a cessação. Universidades não incluem formação na área da cessação tabágica. Falta de tempo para abordar questões complexas e inerentes ao tratamento. Como o médico pode intervir para ajudar o paciente? Intervenções breves Incluir na anamnese o PAAP (Abordagem Mínima) 1. Perguntar 2. Avaliar 3. Aconselhar 4. Preparar Perguntar 1. Você fuma? 2. Há quanto tempo fuma? 3. Quantos cigarros fuma ao dia? 4. Qual o tempo que leva para acender o primeiro cigarro do dia? 5. Você pensa em parar de fumar? 6. Você já tentou parar alguma vez? 3

4 Avaliar Determinar o grau de dependência: 1. Escala de Fagerström, 2. Histórico de tentativas prévias, 3. Estímulos que levam a acender o cigarro, 4. Presença ou não de doença relacionada ao tabagismo. Avaliar Determinar o grau de motivação do fumante em abandonar o comportamento: 1. Pré-contemplativo 2. Contemplativo 3. Determinação 4. Ação 5. Manutenção 6. Recaída Prochaska, J. O., Velicer, W. F., DiClemente, C. C., & Fava, J. L. (1988). Measuring the processes of change: Applications to the cessation of smoking. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 56, Aconselhar Motivação Précontemplativo Contemplativo Determinação Ação Manutenção Recaída Atitude médica recomendada Informar riscos, elevar nível de consciência do problema, encorajar a pensar, estar disponível. Manter-se disponível para falar, mais tarde, em nova visita ou encaminhar para grupo. Escolher uma data para cessação. Seguimento para prevenir recaída e aliviar sintomas de abstinência. Reforçar benefícios, identificar as situações de risco para recaída. Oferecer apoio para manter a esperança, rever e retomar todo o processo. 4

5 Preparar Marcar uma data de parada do fumo. Plano de ação. Farmacoterapia. Apoio cognitivo-comportamental. Tratamento das co morbidades. O desafio em ajudar os pacientes a pararem de fumar Devemos deixar claro ao paciente que é ele quem deve assumir a responsabilidade sobre os próprios atos e decisões a serem tomadas, incluindo a de aceitar ajuda para deixar de fumar. O desafio em ajudar os pacientes a pararem de fumar O médico pode, assim, com o estado de sua arte, envolver paulatinamente o paciente no compromisso do tratamento, adotando uma postura empática e encorajadora, sem assumir quaisquer posturas críticas ou julgamentos de valor e, na hora oportuna, iniciar o processo de travessia da condição de fumante para uma nova identidade do paciente, a de ex-fumante. 5

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