Organização Sete de Setembro de Cultura e Ensino LTDA Faculdade Sete de Setembro FASETE Bacharelado em Administração

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1 Organização Sete de Setembro de Cultura e Ensino LTDA Faculdade Sete de Setembro FASETE Bacharelado em Administração RAQUEL SOUZA SANTOS O MICROCRÉDITO NO DESENVOLVIMENTO COMERCIAL DO BAIRRO TANCREDO NEVES II (Em Paulo Afonso - BA) PAULO AFONSO BA MAIO

2 RAQUEL SOUZA SANTOS O MICROCRÉDITO NO DESENVOLVIMENTO COMERCIAL DO BAIRRO TANCREDO NEVES II (Em Paulo Afonso - BA) Monografia apresentado ao Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade Sete de Setembro FASETE, 8º Período, como requisito para avaliação conclusiva para obtenção do Título de Bacharel em Administração. Orientadora: Msc. Divania Cassia Costa da Silva. Co-Orientador: Msc. Jacques Fernandes Santos. PAULO AFONSO BA MAIO

3 RAQUEL SOUZA SANTOS O MICROCRÉDITO NO DESENVOLVIMENTO COMERCIAL DO BAIRRO TANCREDO NEVES II (Em Paulo Afonso - BA) Monografia apresentado ao Curso de Bacharelado em Administração da Faculdade Sete de Setembro FASETE, 8º Período, como requisito para avaliação conclusiva para obtenção do Título de Bacharel em Administração. Orientadora: Msc. Divania Cassia Costa da Silva. Co-Orientador:Msc.Jacques Fernandes Santos. Data de aprovação / / BANCA EXAMINADORA Orientadora: Msc. Divania Cassia Costa da Silva Membro convidado 1 Membro convidado 2 PAULO AFONSO BA MAIO

4 Ao meu Bom Deus, dedico. À minha mãe, Josineide Maria, uma mãe de todas as horas, presente em todos os momentos da minha vida. À minha irmã Rafaela Souza, que sempre caminhou junto comigo. Ao meu esposo, companheiro e amigo. Com todo carinho e amor dedicado à família.

5 AGRADECIMENTOS Aos meus orientadores Cynthia Mattosinho,Jacques Fernandes e Divania Cassia pela paciência e total apoio na realização deste trabalho; à todos os professores do curso que ajudaram no decorrer da minha vida acadêmica, aos amigos de turma, em especial a minha irmã Rafaela Souza, Elma Ramalho, Acsa Priscilla, Jessica Simplício, Aristóteles Durval, Henrique Rodrigues, e Jaciel que contribuíram no processo de estudo no decorrer do curso. Ao meu esposo Tarcísio Gomes, pelos incentivos e acreditar em meu potencial. À minha Mãe por orar sempre por mim e pela paciência e compreensão da minha ausência. Aos meus familiares e a Deus que me dá forças para lutar todos os dias da minha vida.

6 Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível. Charles Chaplin

7 SANTOS, Raquel Souza. O Microcrédito no Desenvolvimento Comercial do Bairro Tancredo Neves II em Paulo Afonso/ BA. 65f. Monografia (Curso de Bacharelado em Administração) Faculdade Sete de Setembro, FASETE. Paulo Afonso-BA. RESUMO Por se tratar de uma política de financiamento acessível às camadas populacionais de baixa renda, o microcrédito tem se consolidado no cenário comercial brasileiro como alternativa viável, pois trabalha com a concessão de pequenos empréstimos junto a instituições financeiras comuns, geralmente em desenvolvimento.o presente trabalho tem como objetivo Identificar a viabilidade financeira da modalidade de empréstimo denominada como microcrédito. Mediante pesquisa de campo elaborada no formato de questionários, os microempresários respondem as questões pertinentes para atingir os objetivos deste trabalho monográfico, conforme amostra definida pelo pesquisador. Palavras chaves: Microcrédito. Empréstimo. Comércio. Desenvolvimento.

8 SANTOS, Raquel Souza. O Microcrédito no Desenvolvimento Comercial do Bairro Tancredo Neves II em Paulo Afonso/ BA. 65f. Monografia (Curso de Bacharelado em Administração) Faculdade Sete de Setembro, FASETE. Paulo Afonso-BA. ABSTRACT Talking about monetary policy to poor ranking people, this kind of finance is growing in the brazilian business because it works granting a little loan to financial institutions that are usually in development. This work would show a great way to get floating capital microcrédito. The businesmen and businesswomen answered a market research to achieve theobjectives of this monograph. They are shown by the tracer. Key-words: Micro-Credit. Loan. Trade. Development.

9 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 Idade dos microempresários...38 Gráfico 2 Sexo dos microempresários...39 Gráfico 3 Formação escolar dos microempresários...40 Gráfico 4 Tempo em que possui o negócio...42 Gráfico 5 Formal ou Informal...43 Gráfico 6 Tempo para a Formalização...44 Gráfico 7 Aquisição do Microcrédito...45 Gráfico 8 Importância do Microcrédito...46 Gráfico 9 Foi Fácil Obter o Microcrédito?...48 Gráfico 10 Tipo de Influência...49 Gráfico 11 Valor do Microcrédito...50

10 LISTA DE ABREVIATURA E SIGLAS BNB Banco do Nordeste do Brasil BNDES - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social OSCIP -Organização da Sociedade Civil de Interesse Público SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas

11 SUMÁRIO CAPÍTULO I CONSIDERAÇÕES INICIAIS DEFINIÇÃO DO PROBLEMA JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos CAPÍTULO II A ATITUDE AO EMPREENDER NA CONQUISTA PELO ESPAÇO EMPREENDEDORISMO E PLANO FINANCEIRO ESTRUTURA DE CAPITAL BALANÇO PATRIMONIAL E LIQUIDEZ CONTÁBIL ENDIVIDAMENTO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Capital de Giro Líquido Fluxo de Caixa Financeiro CENÁRIO NACIONAL DE CRÉDITO E O CENÁRIO NORDESTINO DE CRÉDITO Empréstimos e Financiamentos MICROCRÉDITO Observações Relevantes POLÍTICAS PÚBLICAS O CENÁRIO COMERCIAL BRASILEIRO E A NECESSIDADE DO MICROCRÉDITO CAPÍTULO III METODOLOGIA MÉTODO E TIPOS DE PESQUISA DELIMITAÇÃO DO ESTUDO UNIVERSO E AMOSTRAGEM COLETA DE DADOS ANÁLISE DOS DADOS CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO APLICADO AOS MICROEMPRESÁRIOS DO BAIRRO TANCREDO NEVES II REALIZADA NO PERÍODO DE 31/10 À 01/11/ ORIGEM DEMOGRÁFICA DO MICROEMPRESÁRIO SOBRE O EMPREENDIMENTO EM RELAÇÃO AO MICROCRÉDITO QUAL O PONTO NEGATIVO QUE O SENHOR (A) ENCONTRA NO MICROCRÉDITO? SE A RESPOSTA FOR OUTROS CITE QUAIS NA SUA OPINIÃO, QUAIS OS PRINCIPAIS EFEITOS GERADOS ATRAVÉS DO MICROCRÉDITO OBTIDO? O SENHOR (A) ACREDITA QUE AS LINHAS DE CRÉDITO DISPONÍVEIS ATUALMENTE NO MERCADO INFLUENCIAM O AMBIENTE COMERCIAL DO BAIRRO TANCREDO NEVES II? POR QUÊ? CONSIDERAÇÕES FINAIS CONSIDERAÇÕES FINAIS CONCLUSÃO RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS APÊNDICES... 62

12 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

13 Capítulo I Introdução12 1. INTRODUÇÃO 1.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS É recente na economia brasileira toda uma série de atenção voltada para os micros e pequenos empresários. Por muito tempo, as transações financeiras eram exclusividades de médios e grandes empresários que recorriam às instituições de créditos quando precisavam fazer alguma ampliação ou mesmo manutenção de um negócio. As barreiras impostas pelos bancos e demais instituições eram tamanhas que apenas empreendimentos consolidados dispunham da maior parte dos apoios financeiros. Essa situação foi modificada com a inserção das políticas de microcréditos,dando oportunidades de melhoria de mercado através de diversas linhas de créditos. O grande diferencial dessa modalidade de empréstimos é que as exigências são correspondentes ao público interessado, ou seja, o microcrédito trata diretamente com os pequenos e microempresários que não possuem tantas garantias como os empreendedores já consolidados no mercado. De acordo com SEBRAE, o Microcrédito no Brasil vem se superando a cada dia, situação nada comum considerando outros períodos da história financeira do Brasil. Grande parte dos apoios para a viabilização do microcréditos veio das ONG s 1 que criaram seus produtos como alternativas de acesso ao crédito produtivo pela população de baixa renda. (SEBRAE, 2013). O Microcrédito Produtivo e orientado surgiu na Alemanha em 1946 e faz parte da indústria Microfinanças que existe para ocupar o nicho de empreendedores, na maioria das vezes informais, podendo ser definido como crédito em pequena escala, fornecido a pessoas menos favorecidas que desejam iniciar um pequeno negócio e não têm condições de obtê-lo nos bancos comerciais tradicionais. A concessão de crédito tem sido ferramenta governamental para o desenvolvimento dos empreendedores locais, isso porque esta modalidade de 1 Organizações Não Governamentais

14 Capítulo I Introdução13 financiamento oferece aos comerciantes informais e formais oportunidade de emprego e renda no Brasil. A primeira experiência de microcrédito que se tem notícia no Brasil é datada de 1973 e foi desenvolvida por uma ONG, conhecida como Programa UNO. No ano de 1990, foi criada a Federação Nacional de Apoio aos Pequenos Empreendimentos (FENAPE), hoje CEAPE Nacional. Estas trabalham de forma independente e partem da ideia de apoiar os micros e pequenos empreendimentos. O foco de trabalho da CEAPE é justamente os trabalhadores informais e demais excluídos das instituições financeiras de crédito. Por outro lado, vale salientar, que a crescente demanda para este tipo de empresa que disponibiliza com maior facilidade os microcréditos ao microempreendedor, gerou a atenção dos grandes bancos por consequente, de acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojista CDL, que firmou parceria com o Banco do Brasil para a aplicação do programa bom pra todos que reduz proporcionalmente as taxas de juros das principais linhas de desconto de duplicatas.(brasil.gov.br, 2012). Essas medidas ainda que pontuais, mostram que as empresas de microcréditos começam a incomodar seus concorrentes diretos, pois no Brasil desde a década de 90 se caracteriza como um país empreendedor, conforme o site Brasil.gov.br (2010): O papel de destaque da modalidade ganhou ainda mais força com a entrada em vigor da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2007, e da Lei do Micro empreendedor Individual, em Em números, o Brasil possui a maior taxa de empreendedores em seu estágio inicial representada pela sigla TEA, em 2010 era de 17,5% dentre os 59 demais países que participaram da pesquisa (Global Entrepreneurship Monitor GEM, 2010). Conforme o site Brasil.gov.br (2010): TEA é a proporção de pessoas na faixa etária entre 18 e 64 anos na condição de empreendedores de negócios nascentes, ou seja, com menos de 42 (quarenta e dois) meses de existência. Os dados demonstram a vocação empreendedora dos brasileiros, que já somam 21,1 milhões de empreendedores número que só fica atrás da China, em indicadores absolutos.

15 Capítulo I Introdução14 É necessário também analisar por outro ângulo a questão do microcrédito; se por um lado ele ajuda ao micro empreendedor a se formalizar, pois em muitos casos ainda se encontram informalizados e trabalhando de forma totalmente equivocada sem ter a noção se seu negócio vai bem ou não;também há uma questão relevante e que pode levar o microempreendedor, em níveis mais extremos, à falência. Isso pode ocorrer caso o empresário despreparado consiga um microcrédito e não invista adequadamente esse capital na empresa, adquirindo mais dívidas e não tendo condições para quitá-las, gerando a chamada bola de neve. De acordo com pesquisas realizadas pelo SEBRAE (2013) na região Nordeste do Brasil, a taxa de sobrevivência das empresas com até 2 anos no ano de 2007 é de 71,3%, comparando com o ano de 2005 houve uma pequena queda de 0,6% (71,9%) e em comparação com o ano de 2006 um leve crescimento de 0,3% (71,0%). Ao longo deste trabalho monográfico serãoabordadas algumasdas questões que exaltam o valor do microcrédito no Brasil, suas vantagens e desvantagens, sua criação e desenvolvimento no país, bem como a aplicação desse sistema de crédito na cidade de Paulo Afonso-BA, afim de mostrar a possível necessidade, mais especificamente no bairro Tancredo Neves DEFINIÇÃO DO PROBLEMA Muitos são os problemas que se estabelecem como barreiras para o crescimento de empresas (em especial as micros e pequenas). Entre essas dificuldades estão as várias exigências quando estas precisam solicitar algum auxílio financeiro. Essa situação não é satisfatória, pois os números referentes às pequenas empresas com atividades desenvolvidas no Brasil são expressivos: No Brasil existem aproximadamente 16 milhões de pequenas empresas possíveis demandantes de Microcrédito: 13 milhões delas, formadas por trabalhadores por conta própria, das quais se deduz haver algo em torno de 7 milhões de potenciais clientes que exercem demanda efetiva, o que representa em valor, aproximadamente 12 bilhões, o que representa apenas 1% do PIB do Brasil. (SCHULER, 2008, p. 32).

16 Capítulo I Introdução15 Entre os principais diferenciais da modalidade de crédito conhecida como microcrédito, está o apoio de consultoria e análise das melhores linhas de créditos para o empreendedor. Outro diferencial são as facilidades oferecidas para aqueles que pretendem conseguir um financiamento. O microcrédito atente a quaisquer atividades que envolvam capital, salvo, as que possuem natureza ilícita. Para Santiago (1997, p. 63) o microcrédito oportuniza um novo significado para as famílias que têm vontade de abrir o seu próprio negócio. Em outros casos, essas mesmas empresas querem expandir os seus negócios ou incorporar novos produtos aos já existentes. Em ambos os casos, essa modalidade de empréstimo termina sendo a mais viável do ponto de vista empresarial. Outra importante observação é feita por Dantas (1999): O Microcrédito é uma ajuda direta para os pobres, cria trabalhos, e ajuda às pessoas a desenvolver confiança em si mesma e criar independência.alguns teóricos vão além da promoção do comércio local, e vê nesta modalidade uma forma viável de diminuir a pobreza e oportunizar a inclusão social das camadas menos favorecidas. Por outro lado Kwitko (1999) alerta que os microcréditos não são para todos, isso porque é importante que o interessado tenha alguma noção ou aptidão para empreender. Do contrário, os benefícios que seriam adquiridos com tal financiamento deixarão de ser vantagem e toda a transação não terá um caráter empreendedor. Nesse contexto, define-se como problema desta pesquisa o seguinte questionamento: Qual a viabilidade financeira dos empréstimos para as micro empresas, provenientes das linhas de microcrédito e como esses tipos de financiamentos influenciam o desenvolvimento do comércio do Bairro Tancredo Neves II? 1.3 JUSTIFICATIVA A escolha do tema surgiu a partir da experiência da pesquisadora, enquanto gestora de uma unidade financeira que concede auxilio 2 a micro e pequenos 2 Através de empréstimos, financiamentos e etc.

17 Capítulo I Introdução16 empreendedores,e, com base em diversos relatos de clientes que recorreram ao microcrédito como opção de melhoria de seus pequenos empreendimentos. Esses clientes, em uma análise de crédito tradicional não teriam os mesmos acessos a créditos quanto os oferecidos pela modalidade microcrédito. No intuito deajudar os empreendedores locais com este trabalho, o ideal seria encontrar soluções para que possam abrir opróprio negócio e ingressar no mercado empresarial pauloafonsino, mesmo que seja com pequeno negócio e quem sabe depois de algum tempo se tornar empresários de sucesso. Para que isto seja possível, é preciso que esses empreendedores sejam financeiramente apoiados e possam ter uma oportunidade de abrir, gerir, ou mesmo ampliar seus empreendimentos. Como é ratificado pelo SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Ao longo do tempo, as micro e pequenas empresas necessitam de recursos financeiros para alavancar suas operações, que serão destinados ao investimento fixo, capital de giro ou a ambos. O SEBRAE atua no âmbito nacional Brasileiro com o papel de facilitador e de fornecedor de conhecimentos, O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE é uma entidade privada sem fins lucrativos criada em Tem por missão promover a competitividade e o desenvolvimento sustentável dos empreendimentos de micro e pequeno porte. onde: Por meio de parcerias com os setores público e privado, o Sebrae promove programas de capacitação, estímulo ao associativismo, desenvolvimento territorial e acesso a mercados. Trabalha pela redução da carga tributária e da burocracia para facilitar a abertura de mercados e ampliação de acesso ao crédito, à tecnologia e à inovação das micro e pequenasempresas. Parte deste esforço ganhou visibilidade com a aprovação da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei Complementar 123/06). A lei estabeleceu um ambiente que favorece o crescimento dos pequenos negócios. A legislação contabiliza avanços especialmente no Simples Nacional (Supersimples) e no incentivo à formalização do Empreendedor Individual (Lei Complementar 128/08). Outro dispositivo, o de Compras Governamentais, beneficiou o segmento por representar um nicho de negócios fundamental ao aumento do faturamento e da competitividade dos pequenos negócios. Essas ações reforçam o papel do Sebrae como indutor do empreendedorismo e revelam a importância da formalização para a economia brasileira (SEBRAE, 2012).

18 Capítulo I Introdução17 O SEBRAE possui várias parcerias com as principais instituições financeiras do Brasil, podendo proporcionar assim um embasamento favorável ao micro empreendedor, ajudando-o a desenvolver pequenos negócios por todo o Brasil. Também consegue ajudar o micro empresário, por meio de um mapeamento das linhas de créditos que o mesmo pode utilizar, tendo como objetivo aumentar os pequenos empreendimentos, proporcionando sua sustentabilidade. 1.4 OBJETIVOS Objetivo Geral Identificar a viabilidade financeira dosempréstimos para as microempresas provenientes das linhas de microcrédito analisando a influência dos financiamentos parao desenvolvimento do comércio do Bairro Tancredo Neves II Objetivos Específicos Identificar o quantitativo de ofertas do microcrédito aos empreendedores locais; Averiguar as dificuldades enfrentadas pelos empreendedores para a aquisição do microcrédito; Analisar a importância do microcrédito para crescimento dos comerciantes formais e informais locais.

19 CAPÍTULO II A ATITUDE AO EMPREENDER NA CONQUISTA PELO ESPAÇO

20 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço A ATITUDE AO EMPREENDER NA CONQUISTA PELO ESPAÇO 2.1. EMPREENDEDORISMO E PLANO FINANCEIRO Existem diversos conceitos de empreendedorismo. Para uma melhor compreensão deste trabalho monográfico, faz-se necessário conhecer alguns deles. Schumpeter (1949 apud DORNELAS, 2005, p.39) afirma que O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais. A palavra empreendedor vem da palavra francesa entrepreneuque significa aquele que está entre ou intermediário (HISRICH e PETERS, 2004). Ao longo da história a palavra empreendedorismo ganhou um novo sentido, no século XVII o empreendedor sendo a pessoa que ingressava em um acordo contratual com o governo para desempenhar um serviço ou fornecer produtos estipulados. (HISRICH e PETERS, 2004, p. 27). Já no século XIX e XX o termo empreendedor sofre uma mutação, de acordo com Hisrich e Peters (2004, p. 28): O empreendedor organiza e opera uma empresa para lucro pessoal. Paga os preços atuais pelos materiais consumidos no negócio, pelo uso da terra, pelos serviços de pessoas que emprega e pelo capital de que necessita. Contribui com sua própria iniciativa, habilidade e engenhosidade no planejamento, organização e administração da empresa. Também assume a possibilidade de prejuízo e de lucro em consequência de circunstâncias imprevistas e incontroláveis. O resíduo líquido das receitas anuais do empreendimento, após o pagamento de todos os custos, é retido pelo empreendedor. Em todos os conceitos é possível identificar ao menos três características, que são elas: tomar iniciativa, organizar e reorganizar mecanismos sociais e econômicos, a fim de transformar recursos e situações para proveito prático, e aceitar o risco ou fracasso (HISRICH e PETERS, 2004). Ainda conforme os mesmos autores: Empreendedorismo é o processo de criar algo novo com valor dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psíquicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação e independências econômica e pessoal. (HISRICH e PETERS, 2004, p. 29).

21 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 20 De acordo com o tema proposto nesta monografia, é também importante conhecer o que é o plano financeiro de uma empresa, assim como existem os planos de marketing, que cuidam desde o planejamento de um produto para a satisfação das necessidades de seus consumidores até a sua disponibilização e divulgação no mercado, o plano financeiro vem com a seguinte responsabilidade, conforme Hisrich e Peters (2004, p. 263): O plano financeiro fornece ao empreendedor um panorama completo da quantidade de recursos financeiros que estão entrando na empresa, quando, para onde estão indo, quanto está disponível e a posição financeira projetada da empresa. Oferece a base de curto prazo para controle orçamentário e ajuda a prevenir um dos problemas mais comuns nos novos empreendimentos a falta de dinheiro. Dentre todas as nuanças prováveis para o crescimento e desenvolvimento das atividades empresariais, o planejamento se torna um ícone acima de qualquer outro para que todo o restante das atividades seja bem coordenado, como um corpo de atividades simultâneas e sequenciais em que o alvo a ser atingido não fique fora da possibilidade, mas que seja alcançado, sim, justamente pela prática equilibrada da arte de planejar tanto no âmbito físico, como no financeiro de uma empresa. Não será mais aprofundado sobre todos os meandros que cercam o plano financeiro de uma organização, visto sua vastidão e também por não se fazer necessário a explanação completa dessa temática para a monografia aqui disposta ESTRUTURA DE CAPITAL A estrutura de capital refere-se à como é repartido o valor da empresa, conforme Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 25): Vale a pena imaginar a empresa como uma pizza. Inicialmente, o tamanho da pizza dependerá da qualidade de suas decisões de investimento. As decisões de investimento determinarão o valor de seus ativos (por exemplo, prédios, terrenos e estoques). Seguindo essa linha de raciocínio, onde a empresa tem suas partes divididas como uma pizza os mesmos autores dizem ainda que:

22 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 21 A empresa poderá determinar sua estrutura de capital. Inicialmente, poderia ter obtido recursos para investir em ativos, recorrendo mais a capital de terceiros do que a capital próprio; agora, talvez possa considerar a modificação dessa estrutura, emitindo mais ações, usando o dinheiro assim obtido para resgatar parte de suas dívidas. Decisões de financiamento como essas podem ser tomadas independentemente das decisões originais de investimento. As decisões de obtenção de capital de terceiros e capital próprio determinam como a pizza é repartida (ROSS, WESTERFIELD E JAFFE, 2002, P. 25). A organização deve conhecer todos os seus potenciais financeiros e suas ferramentas para que seja possível trabalhar de forma correta possibilitando assim um bom resultado para a mesma. O controle de suas funções financeiras é primordial para a sobrevivência de qualquer empresa, seja ela pequena ou grande. Em uma síntese adequada para a contextualização, todo fundo deve ser controlado tanto no quesito entrada como no quesito saída. Tudo deve ser condicionado aos gastos para empreendimento, para custos com funcionários, incluindo as despesas básicas de cada um, para assuntos aleatórios de ordem comercial; todo esse aparato de informações deve ficar à disposição daquele que terá em mãos o controle absoluto, pelo menos em tese, do pecúlio de sua empresa. Da mesma forma o proceder se repete quando o assunto é a entrada de verbas. O particionamento da pizza será proporcional ao tipo de atividade desenvolvida pela parte estrutural da liderança do empreendimento BALANÇO PATRIMONIAL E LIQUIDEZ CONTÁBIL Conforme Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 39) referem-se a balanço patrimonial como: O balanço patrimonial é um instantâneo feito pelo contador do valor contábil da empresa numa data específica, como se a empresa permanecesse estática por um momento. O balanço possui dois lados: no lado esquerdo temos os ativos, e no lado direito temos os passivos e o patrimônio dos acionistas. O balanço diz que a empresa possui e como é financiada.

23 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 22 No que tange a liquidez contábil, refere-se à facilidade e velocidade com a qual os ativos podem ser convertidos em dinheiro (ROSS, WESTERFIELD E JAFFE, 2002, p. 39). Existem dentro da liquidez contábil os ativos circulantes, as contas a receber, o estoque e os ativos fixos. Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 39) discorrem sobre esses itens dizendo: Os ativos circulantes são os mais líquidos, incluindo caixa e os ativos que podem ser transformados em caixa dentro do prazo de um ano a contar da data do balanço. As contas a receber correspondem a montantes ainda não recebidos de clientes, resultantes da venda de bens e da prestação de serviços a eles [...]. O estoque é composto por matérias-primas a serem utilizadas na produção, produção em andamento e produtos acabados. Os ativos fixos representam os tipos menos líquidos de ativos. Os ativos fixos tangíveis incluem imóveis, instalações e equipamentos. A partir do momento que a empresa toma conhecimento de seu balanço patrimonial e sabe qual é a sua liquidez, demonstra que seu departamento financeiro encontra-se organizado ou caminhando para uma boa organização. O que permite ao gestor, entender e principalmente ajuda-o a planejar melhor as estratégias para seu negócio dando um norte para a sua tomada de decisão ENDIVIDAMENTO que: Em relação ao endividamento, Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 40) dizem Passivos são obrigações da empresa que exigem pagamento dentro de um prazo estipulado. Muitos passivos envolvem obrigações contratuais de devolução de um montante definido, além de juros ao longo de um período. Assim os passivos de uma organização correspondem as dividas que a empresa contrai ao longo do tempo para que seja possível a compra de equipamentos fixos, e demais meios necessários para que a empresa possa funcionar e ao longo do tempo progredir.

24 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO A demonstração de resultados é o que mede durante um determinado período o desempenho de uma organização. Conforme Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 41): A demonstração de resultado geralmente inclui diversas seções. A seção operacional apresenta as receitas e despesas associadas às operações principais da empresa. [...] as seção não operacional da demonstração de resultado inclui todos os custos de financiamentos, tais como despesas de juros. [...] O último item da demonstração de resultado é o lucro líquido. O lucro líquido muitas vezes é medido em função do número de ações ordinárias, ou seja, o lucro por ação. Para tanto é necessário compreender quais são os curtos e longos prazos dentro de uma organização. De acordo com Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 42): O curto prazo é o período durante o qual certos equipamentos, recursos e compromissos das empresas são fixos, mas é suficientemente longo para que a empresa varie sua produção usando mais mão-de-obra e matéria-prima. [...] O longo prazo, todos os custos são variáveis. Os contadores financeiros não separam custos variáveis de custos fixos Capital de Giro Líquido Para entendermos o estudo aqui proposto, alguns conceitos adicionais são necessários para dar prosseguimento ao estudo apresentado, assim um desses conceitos é o de capital de giro líquido, que de acordo com Ross, Westerfield e Jaffe (2002, p. 42) capital de giro líquido é igual a ativo circulante menos passivo circulante. [...] ele é positivo quando o ativo circulante é maior do que o passivo circulante Fluxo de Caixa Financeiro Outro conceito que tem a necessidade de ser defino nesse trabalho é o de fluxo de caixa financeiro que é representada na empresa pela demonstração de

25 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 24 fluxo de caixa. Que tem por objetivo explicar a variação dos saldos de caixa e aplicações financeiras. Assim o valor da organização é representado pela sua capacidade de gerar fluxo de caixa financeiro. (ROSS, WESTERFIELD E JAFFE, 2002, p. 43) CENÁRIO NACIONAL DE CRÉDITO E O CENÁRIO NORDESTINO DE CRÉDITO O sistema de crédito em âmbito nacional no Brasil, conforme o Banco Central do Brasil(2012 apud BNB BANCO DO NORDESTE DO BRASIL, 2013, p. 104): O estoque das operações de crédito do sistema financeiro nacional, no fim de agosto, alcançou R$ 2.211,0 bilhões, registrando-se um crescimento na margem (sobre o mês precedente) de 1,2% e de 17,0% sobre igual posição no ano passado. Esses números foram possíveis de serem alcançados devido à atuação dos bancos públicos ofertando baixas taxas de juros no âmbito do mercado brasileiro, possibilitando assim a expansão do crédito desde o primeiro semestre de 2011 (BNB BANCO DO NORDESTE DO BRASIL, 2013, p. 104). Especificamente no cenário nordestino brasileiro, ao mesmo período do final de agosto, conforme o Banco Central do Brasil (2012 apud BNB BANCO DO NORDESTE DO BRASIL, 2013, p. 106) o estoque das operações de crédito do Sistema Financeiro do Nordeste atingiu R$ 271,6 bilhões, registrando-se um crescimento de 25,6% sobre igual posição do ano passado Empréstimos e Financiamentos O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES, juntamente com o FINAME linha de financiamento, no Nordeste atingiram R$ 8,9 bilhões, tendo uma queda de 18,8%, comparando com o mesmo período do ano anterior (MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃOapud BNB -

26 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 25 BANCO DO NORDESTE DO BRASIL, 2013, p. 107).Conforme o BNB - Banco Do Nordeste Do Brasil (2013, p ): Do referido valor, a maior parcela (59,0%) correspondeu a operações realizadas diretamente pelo BNDES, ficando a parcela restante (41,0%) repassada a outras instituições financeiras via operações Finame, com ambas as modalidades apresentando redução. Já o Banco do Nordeste disponibilizou no ano de 2013 o valor de R$ 3,6 milhões através da linha de empréstimos CrediAmigo, que tem como público-alvo as pessoas que trabalham por conta própria, empreendedores individuais, microempresas que atuam de forma informal ou formal. Os bancos possuem vários tipos de linhas de créditos e financiamentos disponibilizadas para as organizações conforme os procedimentos de cada organização bancária. Essas iniciativas financeiras disponíveis às organizações possibilitam a injeção de dinheiro nas mesmas fazendo com que o dinheiro gire dentro das comunidades, possibilitando assim tanto um crescimento próprio das organizações quanto da sociedade ao qual estão inseridas, pois as mesmas são geradoras de empregos MICROCRÉDITO Em análise aos escritos voltados para as ciências que envolvem finanças, é comum encontrar afirmações que se assemelham entre si. Lopes (2011, p. 21) diz que o microcrédito visa fortalecer empreendimentos micro e informais tocados pelos menos abastados, à medida que se apresenta aparentemente apenas como crédito pequeno. Ainda afirma (2002, p.16 apud LOPES, 2011, p. 21) que o conceito de microcrédito é: O conceito de microcrédito não se esgota na noção de valor. Ele carrega um conjunto de atributos relativos à forma como o crédito é concedido e restituído, à finalidade do empréstimo e ao público apto a figurar como tomador: [...] à camada da população de mais baixa renda, em geral excluída do sistema financeiro convencional, em especial os microempreendedores do segmento informal da economia.

27 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 26 O microcrédito é uma opção alternativa que as microempresas têm para conseguir um financiamento para seus negócios. De acordo com Dantas (1999, p. 7 apud LOPES, 2011, p. 23) as organizações que precisam do microcrédito têm as seguintes características: Unidades muito pequenas, geradoras de renda familiar, cujos proprietários trabalham diretamente no dia a dia dos empreendimentos, acumulando funções produtivas e gerenciais, com pequeno número de pessoas ocupadas, recorrendo principalmente aos membros da família [...]. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) (2002, p. 17apud LOPES, 2011, p. 23) ratifica essa linha de raciocínio onde: [...] apresentam sérias limitações e baixos níveis de produtividade e sustentabilidade (capacidade de gerar as condições de continuidade da atividade e do rendimento resultante), causada pela falta de acesso as tecnologias apropriadas à sua realidade, a falta de infraestrutura que melhores sua capacidade produtiva, a escassez de informações e instrumentos para uma participação mais efetiva no mercado, e principalmente as enormes limitações para conseguirem financiamentos. No Brasil o microcrédito iniciou-se em 1973 nas cidades de Recife (PE) e Salvador (BA), com a iniciativa da AITEC Assistência Técnica da Accion Internacional Tecnológica, juntamente com as entidades empresariais e bancos de Pernambuco e da Bahia, onde foi criada a UNO União Nordestina de Assistência a Pequenas Organizações (LOPES, 2011, p. 28). No Brasil no ano de 1999, a lei nº 9.790/99 refere-se a: Inclui as instituições não governamentais especializadas em microcrédito, como a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), e a edição da Medida Provisória nº , de 23 de agosto de 2001, que isenta tais organizações da lei da Usura, permitiram a prática de juros com taxas de acordo com suas necessidades e condições de mercado (LOPES, 2011, p. 31). O Banco do Nordeste em 1998 criou o Crediamigo, que consiste em financiamento diferenciado aos pequenos empreendedores, sendo hoje o maior programa de incentivo do país e na América Latina, disponibilizando em 2008 a

28 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 27 quantia de R$ 551,5 milhões o que equivale à seis vezes o PIB do estado da BA no ano de 2005 (LOPES, 2011, p. 32) Observações Relevantes A função do microcrédito em termos gerais é proporcionar ao micro empreendedor que na maioria dos casos encontra-se informal, a injetar poder financeiro em seu negócio, possibilitando crescimento do mesmo, e posteriormente e consequentemente o formalizando. Existem várias empresas que possibilitam e facilitam esse tipo de crédito ao micro empreendedor, vários bancos estão disponibilizando iniciativas para impulsionar o mercado. Como também existem várias financeiras que dispõem linhas de crédito com algumas facilidades a mais, porém com taxas de juros superiores aos dos bancos.a escolha de onde se fazer uso da linha de crédito destinados para esses micro empresários, será de acordo com a necessidade de cada usuário, visto suas disponibilidades financeiras e também de documentação. No que tange documentação, cada instituição financeira tem sua política, mas em termos gerais são necessários: Ter firma registrada em cartório, na receita federal e a prefeitura local; Ter vínculo com essa firma sendo sócio ou o microempresário; Identidade; CPF; Comprovante de residência atualizado; Todos os documentos da empresa; Em caso de haver sócios na empresa, todos os sócios devem se apresentar junto à instituição financeira escolhida munida de todos os documentos citados acima tendo os originais e também cópias dos mesmos.o microcrédito é concedido conforme o ramo e a necessidade do negócio, e principalmente a disponibilidade financeira da empresa para o pagamento do crédito que será concedido.

29 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 28 A empresa deve mostrar a instituição pleiteada que tem um poder de liquidez suficiente para arcar com o crédito solicitado. Para tanto, a empresa precisa estar bem estruturada para demonstrar esse dado. Muitos problemas encontram-se nesse quesito, além da documentação necessária. A burocracia pode ser indicada como um dos pontos negativos para que o microempreendedor consiga adquirir o crédito almejado. De acordo com Novo Negócio (2012), existe ainda outro fator importante para a aquisição de um microcrédito: Outro fator importante no microcrédito é que o empreendimento terá o acompanhamento da instituição. Esta parte do processo é feita por conta das aplicações dos recursos da empresa e também por conta do desenvolvimento do negócio. Portanto, o empresário ainda terá a oportunidade de receber informações valiosas em relação às práticas que devem ser realizadas para uma boa administração do empreendimento. Ainda conforme com o mesmo site, esse tipo de crédito atente tanto os pequenos empreendedores formais quanto os informais, desde que atendido aos requisitos solicitados pela instituição financeira escolhida, como é ratificado abaixo: É preciso possuir nome limpo no mercado de crédito, dentre outras exigências que são feitas de acordo com as instituições que trabalham com o microcrédito. Então, para o pequeno empreendedor que deseja abrirum microcrédito, é preciso entrar em contato com uma dessas instituições e atender as exigências para assim conseguir o microcrédito para o seu negócio. Isso possibilita tanto aos trabalhadores informais quanto as micro e pequenas empresas, a adquirirem crédito para alavancar seus negócios, porém se feito de forma irresponsável ou sem o conhecimento necessário, será apenas a aquisição de mais um débito para a organização, transformando o que poderia ser uma ajuda em um problema. 2.8 POLÍTICAS PÚBLICAS A facilidade da aquisição de microcrédito atualmente no cenário econômico brasileiro se dá também as políticas públicas do país, que dão mecanismos

30 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 29 favoráveis aos microempresários, facilitando a disposição de linhas de crédito conforme cada negócio. Godinho (apud CARLOTO E GOMES, 2011, p. 42) explana que: Tais políticas, ao mesmo tempo, possibilitam não apenas reduzir a desigualdade por meio da ampliação do acesso a serviços e direitos, mas também estender a responsabilização pública pelo bem estar dos indivíduos [...] 2.9 O CENÁRIO COMERCIAL BRASILEIRO E A NECESSIDADE DO MICROCRÉDITO O mercado brasileiro de importação e exportação tem crescido em proporções grandiosas, assim como o comércio interno também tem sofrido metamorfoses com o passar do tempo. Nesse tempo de globalização, de comércio digital, de investimentos entre livre empresários e as demais ramificações que o mercado exige a cada dia que passa, torna mais acessível ao cliente a comodidade de adquirir seu produto com o mínimo de esforço possível. Surge, com isso, a necessidade de subsidiar aquele que procura a satisfação própria. Nenhuma empresa, seja ela grande ou pequena, tem interesse em perder um número em sua estatística. O cliente não deve migrar. Pelo contrário; ele deve estacionar em uma repartição (física ou virtual) e nela encontrar o que procura, realizando a aquisição do seu material. As transformações ocorridas em nível internacional têm condicionado as mudanças na escala nacional e regional. A revolução tecnológica em curso, aliada às mudanças na divisão internacional do trabalho e da própria estrutura produtiva nacional, tem levado a uma alteração no padrão de localização industrial no país e, por conseguinte, alterações na estrutura do comércio interestadual, associadas, sobretudo, a movimentos de concentração e dispersão dos diferentes segmentos de cadeias produtivas no espaço. (SANTOS, 2002, p.42) A competitividade vem de fora para dentro do país e as relações entre o mercado internacional afeta diretamente as regiões do Brasil, por se tratar de um país com dimensões continentais e de produção diferenciada por parte das cinco regiões que o compõe.

31 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 30 Regionalizando a noção de crédito e trazendo para o nordeste, o que se vê é uma integração doméstica menor do que nos estados da região sul do país (DAUMAL 2005, p.9). Esse é o resultado da análise minuciosa dos efeitos de fronteira entre os estados brasileiros. Dentro do nordeste, a atenção é minimizada para a Bahia, que entre as décadas de 1950 e 1980 modificou a sua estrutura passando de um modelo primário-exportador para uma economia de base industrial, complementando as regiões Sul e Sudeste do país (AMARAL, CARRILLO, 2001, p. 174). Isso fez com que houvesse também uma mudança no setor industrial baiano que se elasteceu da região metropolitana do estado para as localidades mais interioranas. Hoje, no cenário baiano, o comércio tem ganhado vertente mil que já não se vai mais para a capital à procura de itens no mercado pela vasta abertura do comércio nas cidades do interior. Segundo os dados da SEI/IBGE 2007 e BNB 2008 as cidades de Camaçari, São Francisco do Conde, Feira de Santana e Simões Filho somam aproximadamente ¼ do PIB da Bahia. A Bahia é o sétimo estado com o maior número de agências bancárias. São Paulo é o líder com 6,151 agências, seguido por Minas Gerais com 1.888; Rio de Janeiro com 1.755, depois vem o Rio Grande do Sul com 1.483; Paraná com 1.257; Santa Catarina com 879 unidades bancárias, somando agências de um total geral de , ou seja, no sul e no Sudeste concentra-se 57% das agências bancárias do Brasil. (MOTA, 2011, p.68). Contando com o apoio das micro e pequenas empresas, e, com o avanço desse cenário macroeconômico houve uma diminuição da segurança nas relações e um enorme crescimento da informalização de parte da economia nacional (MOTA, 2011, p. 27), regional e, mais especificamente, municipal. É nesse âmbito que na demarcação da cidade de Paulo Afonso, acontece o que se pode chamar de alicerce da sociedade: Um bairro de grande proporção geográfica (chegando a ser considerado por muitos moradores da região maior do que o próprio centro), como referência nas relações comerciais, a saber, o Bairro Tancredo Neves II. Ao observar a temática de empréstimo, o Brasil utilizou por muito tempo esse recurso e, trazendo para uma realidade mais restrita, os microempresários da região urbana de Paulo Afonso, do bairro supracitado, utilizam dos serviços do microcrédito

32 Capítulo II A Atitude ao Empreendedor na Conquista pelo Espaço 31 para melhorar as suas atividades de empreendedorismo e multiplicam os seus lucros com investimentos feitos a partir dessa margem de crédito que as prestadoras desse serviço oferecem. Projetos para o futuro, empreendimentos visando o crescimento, expansão territorial, climatização, marketing pessoal e virtual, correspondem ao arsenal de idealizações feitas pelos empresários para o seu comércio e, muitos desses, têm sido realizados através de uma linha de crédito oferecida por empresas que facilitam esse trâmite legal, na circulação do capital e no favorecimento pecuniário que implica no crescimento do cenário comercial do bairro Tancredo Neves II.

33 CAPÍTULO III METODOLOGIA

34 Capítulo III Metodologia METODOLOGIA 3.1. MÉTODO E TIPOS DE PESQUISA Antes de ser abordado qual o tipo de metodologia foi aplicado neste trabalho, faz-se necessário salientar sobre o conceito de método. De acordo com Cervo &Bervian (1983 apud ANDRADE, 1999, p.113): Em seu sentido mais geral, o método é a ordem que se deve impor aos diferentes processos necessários para atingir um fim dado ou um resultado desejado. Nas ciências, entende-se por método o conjunto de processos que o espírito humano deve empregar na investigação e demonstração da verdade. No que se refere à pesquisa, Ruiz (2002, p.48) diz que pesquisa científica é a realização concreta de uma investigação planejada, desenvolvida e redigida de acordo com as normas da metodologia consagradas pela ciência. Andrade (1999, p.103) ratifica que pesquisa é o conjunto de procedimentos sistemáticos, baseado no raciocínio lógico, que tem por objetivo encontrar soluções para problemas propostos, mediante a utilização de métodos científicos.. Neste projeto foram abordadas a pesquisa exploratória, bibliográfica, quantitativa, descritiva e pesquisa de campo, elaborada por meio de coleta de informações e dados disponíveis em artigos, relatórios de pesquisa (dissertações e teses),websites da internet, livros e outros. A pesquisa exploratória consiste no conhecimento prévio do autor acerca da temática trabalhada, esse tipo de pesquisa abrange qualquer tipo de trabalho, tendo em vista que para iniciação de um estudo é necessário que o autor deste tenha um pré-conhecimento sobre o assunto a ser abordado. Andrade(1999, p.106) ratifica que constitui um trabalho preliminar ou preparatório para outro tipo de pesquisa.. No que tange o conceito pesquisa bibliográfica Andrade (1999, p. 40) fala que a pesquisa bibliográfica incideem livros, revistas, jornais, folhetos, apógrafos, etc. Existem as fontes primárias e secundárias que são oriundasdestas pesquisas. De acordo com o mesmo autor (1999, p.41) Fontes primárias são constituídas por obras ou textos originais, material ainda não trabalhado, sobre determinado assunto.. E fontes secundárias [...] são constituídas pela literatura originada de

35 Capítulo III Metodologia 34 determinadas fontes primárias e constituem-se em fontes das pesquisas bibliográficas. (ANDRADE, 1999, p.41). Foi utilizada também neste estudo a pesquisa quantitativa, que consiste segundo Dantas e Cavalcante (2006, p.2): É mais adequada para apurar opiniões e atitudes explícitas e conscientes dos entrevistados, pois utiliza instrumentos estruturados (questionários) [...] seu objetivo é mensurar e permitir o teste de hipóteses, já que os resultados são concretos e menos passíveis de erros de interpretação. Neste trabalho também foi utilizado à pesquisa descritiva, que de acordo com Caleffe (2010) consiste em: Um estudo de status que é amplamente usado na educação e nas ciências comportamentais. O seu valor baseia-se na premissa de que os problemas podem ser resolvidos e as práticas melhoradas por meio da observação objetiva e minuciosa, da análise e da descrição. Em relação à pesquisa de campo, que se configura como sendo aquela em que o pesquisador, através de questionários, entrevistas, protocolos verbais, observações, etc., coleta seus dados, investigando os pesquisados no seu meio (PRESTES, 2007, p.27). Assim foi necessária para a obtenção das informações precisas para o contexto do assunto a ser estudado. 3.2 DELIMITAÇÃO DO ESTUDO O estudo foi realizado em uma instituição de microcrédito, situada no Bairro Tancredo Neves II, localizada na cidade de Paulo Afonso BA, ao qual não foi permitida a divulgação de seus dados e identidade, objetivando averiguar como o microcrédito é fornecido aos microempreendedores, bem como identificar quais as facilidades e dificuldades apresentadas em comparação a uma instituição financeira de nível nacional (como por exemplo, os Bancos). Para melhor compreensão da temática, foi necessário aplicar questionários aos clientes desta empresa de microcrédito. Questionário segundo Malhotra (2001, p.274) é uma técnica estruturada para coleta de dados, que consiste de uma série de perguntas escritas ou verbais que um entrevistado deve responder. Dantas e

36 Capítulo III Metodologia 35 Cavalcante (2006, p.3) ratificam ainda que as informações são colhidas por meio de um questionário padronizado e uniformizado, com perguntas claras e objetivas UNIVERSO E AMOSTRAGEM O universo desta monografia foi de 450 microempresários, conforme informações coletadas na prefeitura local, situados no bairro Tancredo Neves II na cidade de Paulo Afonso Bahia. Em relação à amostragem delimitada pelo autor deste trabalho, foi decidido realizar a aplicação dos questionários em 30% do universo em questão. Sendo assim, Rodrigues (2007, p. 37) ratifica que universo é o total de indivíduos que possuem as mesmas características definidas para um determinado estudo. Referente à amostragem, Dencker (1998, p.88) diz que a amostragem é indicada quando a análise de alguns casos é suficiente para permitir estimativas referentes ao universo. Dessa forma, foi escolhido e aplicado a amostra não probabilística por conveniência, que é descrito por Samara& Barros (2002) onde é uma técnica em que os elementos são selecionados de acordo com a conveniência do pesquisador, ou seja, são os elementos que estão ao alcance do estudioso e disposto a responder a um questionário. 3.4 COLETA DE DADOS Como forma de coleta de dados foi realizada um questionário estruturado com perguntas abertas e fechadas e de múltipla escolha com a finalidade de recolher informações mais próximas à realidade e respondendo os objetivos deste trabalho monográfico. De acordo com Lakatos e Marconi (2001, p.201) questionário é uma ferramenta utilizada na coleta de dados, constituindo-se por uma serie ordenada de perguntas, que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador.

37 Capítulo III Metodologia 36 O questionário (disponível no apêndice) foi composto por 15 perguntas, aplicados aos microempresários situados no bairro Tancredo Neves II na cidade Paulo Afonso/ BA. A aplicação ocorreu entre os dias 31 de Outubro e 01 de novembro de Após a coleta dos dados foi realizada a sua devida tabulação, posteriormente a realização das análises dos dados. 3.5 ANÁLISE DOS DADOS Após a aplicação dos questionários e sua devida tabulação, o pesquisador obteve as informações necessárias para serem realizados as análises e demonstrar os resultados pertinentes de acordo com os dados coletados. Toda análise estatística que possibilita a síntese dos dados coletados por um questionário ou entrevista, seguidos de uma análise criteriosa e observação dos dados podem ser entendidas e interpretadas com uma melhor e maior compreensão. (Lakatos e Marconi 2001, p. 167).

38 CAPÍTULO IV APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS

39 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS Serão abordados neste capítulo todos os resultados adquiridos por meio da pesquisa de campo com a aplicação dos questionários aos microempresários do bairro Tancredo Neves II na cidade de Paulo Afonso Bahia. 4.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO APLICADO AOS MICROEMPRESÁRIOS DO BAIRRO TANCREDO NEVES II REALIZADA NO PERÍODO DE 31/10 À 01/11/2013. Idade 8,89% 20,74% 20,00% 21 à 30 anos 31 à 40 anos 41 à 50 anos 51 à 60 anos 50,37% É fácil observar a quantidade de empreendedores que ultrapassam a segunda idade. Numa ótica específica da realidade no Brasil, essa seria a faixa etária em que a seriedade já alcança o espaço familiar e as atividades no ramo trabalhista se tornam mais frequentes; não obstante o número de empreendedores numa idade mais tenra está se propagando em alta velocidade, que num comparativo com situações do comércio passado, mais especificamente há dois anos, no cenário

40 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 39 pauloafonsino em que apenas 11% do público entrevistado tinha idades entre 16 e 24 anos (BARROS, 2012). Sexo 20% Masculino Feminino 80% Ao contrário do que se espera em uma sociedade colonizada de forma patriarcal, o público feminino tem sido maioria no quesito empreendedorismo, superando a estatística passada em que a proporção era de 70x30 (idem). As mulheres têm encaminhado os olhares para a propagação do mercado de trabalho feminino, abrindo uma vantagem sobre os homens, que, em continuando nesse crescimento desproporcional, dentro de uma perspectiva matemática, em mais quatro anos o mercado terá um público totalmente feminino na liderança comercial local. Em um nível nacional, é mostrado que a participação das mulheres entre os microempreendedores tem tido uma crescente gradual. Dados do SEBRAE (2012) ratificam que: Do total de MEI registrados no Brasil, 54% são do sexo masculino e 46% do sexo feminino (Gráfico 9). O percentual de mulheres entre os microempreendedores individuais teve um acréscimo de um ponto percentual de 2011 para 2012, o que demonstra que a participação das mulheres tem aumentado, ainda que de forma gradual.

41 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 40 Formação 30% 10% 11% 29% 10% Analfabeto Fundamental Incompleto Ensino Médio Incompleto Ensino Médio Completo Superior Incompleto Superior Completo 10% Para um país de terceiro mundo é importante salientar a quantidade quase igual entre pessoas sem escolaridade e de escolaridade básicas no mercado empreendedor da localidade em questão. Isso mostra uma situação paradoxal em dois âmbitos. Primeiro, a educação não tem sido uma prioridade para o ramo empresarial. Qualquer pessoa, por menor que seja o grau de instrução, pode ser dono de seu próprio negócio, pode chefiar uma empresa de pequeno e/ou médio porte sem que haja transtornos relevantes. Segundo, é incoerente que isso não faça a mínima diferença para o ramo já que o número de duplicatas, cheques, notas, promissórias seja considerável e, as transações no comércio exijam o básico preparo para essas atividades. Soares (apud IBGE, 2011) explana que: A maioria dos 40,2 milhões de assalariados em 4,8 milhões de empresas e outras organizações (autarquias, ONG s, fundações e outras) em 2009 eram homens 58,1% do total e não tinham nível superior (83,5%), o que corresponde a 23,4 milhões e 33,6 milhões de pessoas, respectivamente, segundo os dados do Cadastro Central de Empresas divulgado nesta quarta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

42 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 41 Dessa maneira se torna importante salientar que as chances de uma empresa se manter viva no mercado, vão além de conhecimento empírico; é necessário ter uma junção entre o saber fazer com as técnicas aprendidas durante uma vida acadêmica, possibilitando dessa maneira, mais chances do empreendimento ter sucesso. 4.2 ORIGEM DEMOGRÁFICA DO MICROEMPRESÁRIO Todos os entrevistados estão localizados no Estado da Bahia, apesar da cidade de Paulo Afonso fazer divisa com Alagoas, Pernambuco e Sergipe; o que configura várias interações tanto culturais e sociais. No entanto, na pesquisa aplicada no bairro Tancredo Neves II nenhum dos entrevistados se configurou de um estado diferente. Conforme Pimentel (2012): O crescimento de poder de consumo passa diretamente pelo desenvolvimento econômico do nordeste, região que concentra uma população de renda mais baixa, que vem agora migrando para a classe C. Se essa camada da sociedade se tornou uma potência de consumo, o nordeste seguiu o mesmo caminho. Os dados do IBGE traduzem esta teoria para dados de mercado. Segundo o instituto é cada vez maior a participação da região no número de empresas ativas no país. Assim, observa-se que os microempresários entrevistados são pertencentes do estado da Bahia, não necessariamente nascidos em Paulo Afonso.

43 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados SOBRE O EMPREENDIMENTO Tempo em que Possui o Negócio 10% 2 anos 3 anos ou mais 90% Já faz muito tempo em que o auto negócio era uma ideologia. Desde os tempos da Revolução Inglesa e das teorias Marxistas, que o mundo do livre comércio tornou como alvo ter a sua renda independente da condição de ser funcionário de alguém. Hoje, entrar num ramo e ser o próprio chefe tem sido um viés de planejamento para muitas pessoas. O quantitativo de escritórios e consultórios particulares, as mini-lojas, as pequenas quitandas e mercearias, os armazéns e lanchonetes ocupam uma quantidade significativa na temática em questão. O gráfico mostra essa realidade de forma alarmante e, também impulsiona o pensamento para as gerações futuras, já que a probabilidade de crescimento dos pequenos e médios comércios avança positivamente. Mioto e Teixeira (2010, p.1) comenta o seguinte: Percebe-se que as organizações empresariais experimentam na atualidade o desafio de sobreviver num ambiente de alta competitividade. Diante desse cenário os profissionais ligados à administração vêm promovendo verdadeiras revoluções internas na forma de gerenciar suas organizações, buscando as mais modernas ferramentas de gestão para garantir sua permanência no mercado. Mostra-se assim que os primeiros anos de vida de uma empresa são determinantes para o seu sucesso no mercado ou não. Os empreendimentos

44 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 43 estabelecidos no bairro Tancredo Neves II, possuem esse desafio de conseguir se manter competitivo no mercado em que atuam. Formal ou Informal 20% Formal Informal 80% Quando questionados sobre a formalidade das instituições, o número é muito interessante a ser observado. Mais de três quartos dos entrevistados afirmam ter a situação regularizada no ramo em que exercem as suas atividades. Isso é quase perfeito numa sociedade cheia de fraudes e encargos que na grande maioria das vezes são sonegados por muitos comerciantes. Ainda existe uma pequena minoria que mantém a situação irregular em seus negócios, mas mesmo assim, ainda é importante mencionar esse quantitativo regulamentar de formalidade empresarial. Mesmo assim, todas as empresas entrevistadas que ainda se encontram num estado informal, garantem que já providenciam os papéis necessários para a formalização.

45 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 44 Conforme dados do IBGE em parceria com o SEBRAE (2005): Em outubro de 2003, existiam no Brasil pequenas empresas não agrícolas, das quais 98%, ou seja, pertenciam ao setor informal e ocupavam pessoas. Em relação à pesquisa anterior, de 1997, houve crescimento de 10% no número de pequenas empresas, enquanto o número de empresas do setor informal cresceu 9%, o que indica um pequeno aumento na formalização. O aumento dos postos de trabalho nas empresas informais foi de cerca de 8% no mesmo período. Entre as unidades da federação, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Rio Grande do Sul concentravam juntas, 57,6% das empresas do setor informal de todo o País. Dessa maneira, verifica-se que está havendo em todo Brasil um pequeno avanço para a formalização, e focado na realidade local, e conforme a pesquisa realizada, esse número está em uma constante crescente. Como o gráfico a seguir aponta, um ano é um período em que as situações de identidade formal de uma empresa têm sido realizadas. Algumas empresas passam um tempo a mais para efetivar essa formalização, mas em parâmetros estatísticos ainda prevalece a maioria que consegue fazer esse serviço burocrático em apenas um ano ou em menos tempo. Tempo para a Formalização 10% 10% 20% 9% Continua Informal Após 3 meses Formalizou o Negócio Após 1 ano Formalizou o Negócio 21% Após 2 anos Formalizou o Negócio Após 3 anos Formalizou o Negócio 30% Após 5 anos Formalizou o Negócio Observa-se que a maioria dos entrevistados levou menos de 5 anos para formalizar o seu empreendimento, sendo um dado positivo para a economia local. Apesar de ainda haver muitos microempresários na informalização.

46 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 45 Em sua grande maioria (88%), as empresas do setor informal pertenciam a trabalhadores por conta própria. Apenas 12% eram de pequenos empregadores. Das empresas pesquisadas, 95% tinham um único proprietário e 80%, apenas uma pessoa ocupada. [...] Poucas empresas (2%) haviam aderido ao sistema de tributação SIMPLES até o final de 2003, a maior parte delas no comércio e reparação (53%). Das empresas com proprietários por conta própria, 79% declararam que não eram regularizadas, e entre aquelas de pequenos empregadores, a proporção era bem menor (34%). (IBGE em parceria com SEBRAE 2005). 4.4 EM RELAÇÃO AO MICROCRÉDITO Aquisição do Microcrédito 10% 10% Investimento em Mercadorias Investimento em Estoque e Baixas Taxas de Juros Investimentos Gerais 20% 60% Aumento do Espaço Físico do Comércio Para investir em mercadorias toda empresa necessita de um capital alto; o estoque tem que permanecer abastecido para que haja desenvolvimento, crescimento. O que acontece em muitas situações é exatamente o contrário. Quando não se tem essa mercadoria em tempo hábil, a clientela migra para outro estabelecimento e acontece a queda de movimento. Nenhum comerciante almeja essa situação para o seu negócio. Esse tem sido o maior fator para que haja a busca pelo microcrédito, sendo considerado muito importante para o desenvolvimento das relações comerciais pela maioria dos entrevistados. Conforme o IBGE em parceria com o SEBRAE (2005):

47 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 46 A grande maioria das empresas do setor informal (94%) não utilizou crédito nos três meses anteriores à pesquisa no desenvolvimento da atividade. Entre as que o fizeram, a principal fonte de recursos foi bancos públicos ou privados (para 58% das empresas), seguida de o próprio fornecedor (16%) e parentes ou amigos (16%). Em novembro de 2003, assim como em 1997, 83% das empresas do setor informal não possuíam qualquer tipo de dívida. Percebe-se então que independe o fato da empresa ser formal ou informal, a busca por linhas de crédito, respeitando os procedimentos exigidos pelos financiadores (bancos, financeiras etc.), é uma realidade constante e necessária para o desenvolvimento do comércio local. Importância do Microcrédito 40% 60% Muito Importante Extremamente Importante A nuança de solicitação de um crédito a partir de uma empresa com referência no assunto tem sido considerada de extrema importância para a menor parte dos entrevistados pelo fato de que essa mesma parte de empreendedores não dispõe do ônus pecuniário para o próprio desenvolvimento. Por isso, a busca constante de agências para o empréstimo da verba através do microcrédito. Porém não se estenderam a explicar o porquê de sua resposta. Jobim (2013) ressalta que:

48 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 47 Temos que apostar na capacidade empreendedora dos brasileiros. Da mesma forma que os agentes de saúde batem de porta em porta para fazer medicina preventiva precisamos ter o agente de crédito que bata à porta das pessoas incentivando-as a empreender. Isso significa que uma microempresa necessita de uma injeção financeira para atingir campos mais abrangentes como também, para que possam suprir suas necessidades de investimento do seu negócio. 4.5 QUAL O PONTO NEGATIVO QUE O SENHOR (A) ENCONTRA NO MICROCRÉDITO? SE A RESPOSTA FOR OUTROS CITE QUAIS. Sobre esse questionamento todos os entrevistados foram categoricos ao declararem que não existe na visão deles, nenhum ponto negativo na obtenção de um microcrédito. Todavia, em um ponto de vista mais amplo, Cavalcante (2004) diz que: A escassez de crédito é muito mais severa para os micro e pequenos empreendimentos. Com isso, há uma restrição considerável de sua capacidade produtiva, que ocasiona um impacto negativo na geração de receitas e na ampliação de suas atividades, cuja consequência é o surgimento de um ciclo econômico-financeiro restritivo. Sendo assim, pode-se observar que do ponto de vista do microempresário do bairro Tancredo Neves II na cidade de Paulo Afonso/BA, não encontrou um lado negativo do microcrédito em âmbito local. Porém se visto de forma holística, as linhas de crédito para empresas de pequeno porte se ofertadas de forma precária impossibilita o desenvolvimento econômico local.

49 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 48 Foi Fácil Obter o Microcrédito? 30% Não Foi Fácil Foi Fácil, Sem Burocracia 70% A demanda tem sido grande e, por isso, aumenta também o número de situações de inadimplência no mercado. Tais situações obrigam os empreendedores, em sua totalidade, ter uma cautela na ativação de novos clientes. Esses mesmos empreendedores, sofrem pela consequência dessa tamanha burocracia e quando solicitam um empréstimo via microcrédito ocorre o que não é interessante para nenhuma pessoa que queira usufruir desse tipo de serviço, a saber, a demora na veiculação do capital. Mesmo assim, as facilidades oferecidas pelo setor de empréstimos têm sido adequadas para garantir o conforto e a satisfação do cliente que urge na necessidade de ter o dinheiro em mãos. De acordo com Costa (2010, p.20) um dos pontos negativos estaria alocado nas restrições para o cadastro e também na inadimplência.

50 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 49 10% 10% Tipo de Influência 40% Positivamente, ajudou a ampliar o ponto (físico) Positivamente, crescimento da empresa 10% Positivamente, aumento do estoque Positivamente, informatizar a empresa 10% 20% Positivamente, ofereceu juros baixos Positivamente, ajudou a ampliar as vendas com maior retorno Conforme Costa (2010): Portanto, três dimensões devem ser articuladas no combate à desigualdade social no país. A primeira contempla políticas compensatórias. Elas permitem que toda a população atinja, no curto prazo, patamares mínimos de dignidade e sobrevivência. Outra dimensão é constituída por políticas de crescimento econômico, para disponibilizar maior renda, quantidade de bens e serviços, além de oportunidades. Em simultâneo, é necessário executar políticas redistributivas. Só com elas, essa maior disponibilidade de renda, bens e serviços se dirigirá, prioritariamente, às camadas da população mais pobres entre as pobres, que constituem o públicoalvo dessas políticas. A forma com que cada administrador utiliza o seu recurso pode ou não ter um efeito positivo. Quando utilizado na forma correta, com sinergia empresarial, os efeitos são vistos de forma totalmente proveitosa. Como a totalidade dos entrevistados mostra nesse gráfico, o micro crédito surgiu como um cooperador e os resultados foram positivos, por ajudar de alguma maneira o desenvolvimento da empresa, seja ele na ampliação das vendas ou ate mesmo na ampliação do espaço físico do empreendedor. Isso mostra que em todos os casos de uso equilibrado e direcionado do microcrédito, o retorno acontece na proporção em que é utilizado.

51 Capítulo IV - Apresentação e Análise os Resultados 50 Isso mostra que a injeção financeira acarretada pela aquisição do microcrédito nesses estabelecimentos, foi destinada para o investimento do próprio negócio, usando para melhorias estruturais e de processos da instituição. Valor do Microcrédito 30% 50% De R$ 2.000,00 à R$ 5.000,00 De R$ 6.000,00 à R$ ,00 Acima de R$ ,00 20% No que tange a valores, o quantitativo é bem diferenciado entre os entrevistados. Não seria inteligente e nem haveria um feedback se não tivesse um tipo de planejamento pré-estabelecido. Planejamento esse, que leva o empreendedor a calcular a necessidade do capital, o emprego dele e a estimativa de quanto tempo seria preciso para liquidar essa fatura. Tudo isso tem que estar bem esclarecido por que o dinheiro investido, como visto em gráficos anteriores, deve ter a sua rotatividade a fim de ser lucrativo, rentável. Metade dos entrevistados arrisca um valor mais considerável nos seus empréstimos, e certamente, acontece o fruto desse investimento, em médio ou curto prazo, variando conforme o seu objetivo. No caso da pesquisa realizada neste trabalho, o valor maior está igualmente ligado às reformas estruturais da própria empresa.

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