La Rueda de Cantautoras del Cuadrado

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1 La Rueda de Cantautoras del Cuadrado

2 LA RUEDA DE CANTAUTORAS DEL CUADRADO DF/BRASIL La Rueda de Cantautoras del Cuadrado, DF de Brasil, tiene una escena musical de excelencia: Hamilton de Holanda es uno de los más importantes bandolinistas del mundo. Pedro Martins ha ganado, en 2016, mejor guitarrista en el festival de Montreux. El DF también ha exportado mujeres que han ganado repercusión nacional e internacional, como Rosa Passos, Cassia Eller, Zélia Duncan, Ellen Oléria. Sin embargo, el protagonismo de las mujeres en los medios musicales es, aún, tímido. En el momento en que pasamos por una verdadera primavera de la autoría de mujeres en el mundo, entendemos que es importante enseñar el arte singular y el acento extraordinario de las mujeres del DF de Brasil. Somos mujeres negras, blancas, periféricas, centrales, lesbianas, heterosexuales, que traemos el nuevo con mucha musicalidad encarnando la diversidad brasileña. Cuando fundaron Brasília (1960), vino mucha gente de todas las partes de Brasil y del mundo a la capital del país, creando aquí una música singular, con una tonada especifica, que mezcla los estilos musicales brasileños tradicionales con la modernidad de su capital. Hemos nombrado este nuevo estilo de música Del Cuadrado, por cuenta de la forma cuadrada del territorio del DF. La Rueda de Cantautoras del Cuadrado del DF de Brasil concentra cantautoras importantes de la escena cultural del DF para llevar al Circulart una pequeña muestra de su talento impar, con el potencial de poner al DF de Brasil en la escena autoral contemporánea hecha por mujeres. Nuestro Colectivo promueve una selección de cantautoras que enseña toda la maravilla y diversidad del DF, como: Tatá e Danú, Litieh, Nãnan Matos, Letícia Fialho, Tatiana Nascimento y Paula Zimbres. Para conocer más sobre cada artista cantautora:

3 1) Litieh CD: Catiré (spotify, youtube, deezer, etc) Site: Soundcloud: Facebook: Youtube: foto: Adla Marques

4 2) Tatá e Danú CD: O Leve (spotify, youtube, deezer, itunes, cdbaby, soundcloud etc.) Videoclip: Site: Facebook: foto: Mônia Silvestrin

5 3) Nanãn Matos Soundcloud: Facebook: Youtube:

6 foto: Cristian Frutuoso 4) Paula Zimbres CD: Água Forte (Spotify, youtube, soundcloud, etc). Soundcloud: Youtube: Facebook:

7 5) Letícia Fialho Site: Youtube: sw Soundcloud:

8 6) Tatiana Nascimento Soundcloud: Youtube: Jg

9 Sobre a participação no Circulart O DF tem uma produção autoral de excelência, sendo referência nacional, a exemplo do rock e do choro. Mulheres se destacam cada vez mais como protagonistas desta cena, compondo, arranjando, poemando, tocando e cantando. A Roda de Autoras do Quadrado pretende mostrar e celebrar isto, a autoria e o trabalho de mulheres, levando para o Circulart, importante porta de entrada para o mercado fonográfico da América do Sul, uma carteira exclusiva de autoras do DF. Num momento em que assistimos a uma primavera da autoria de mulheres no mundo, é importante mostrarmos que aqui no DF esse trabalho existe e tem um sotaque específico. Essa trupe de mulheres diversas - negras, cancionistas, centrais, brancas, lésbicas, virtuosas, héteros, periféricas - tem o potencial de colocar o DF na cena da música autoral contemporânea feita por mulheres. A força da iniciativa certamente repercutirá na Circulart, estimulando a criação de redes e realização de negócios. A Roda de Autoras do Quadrado é um espetáculo de celebração da autoria de mulheres. Uma banda base sustenta o revezamento das autoras que entregam música e poesia autorais marcadas pela qualidade e assinatura típica do DF e pelos temas que deram mola à primavera das mulheres: gênero, negritude, autoria e as tensões entre centro e periferia. Cada autora, com suas características únicas, é um pedaço dessa colagem de identidades. Litieh, com sua voz precisa, traz composições da música contemporânea brasileira em sua virtuosa conversa com o jazz e com os temas da natureza. Tatá e Danú, uma dupla de compositoras, trazem muita brasilidade de ritmos e letras poéticas e afiadas sobre o mundo, numa sonoridade que chamam de psyco-jazz rural. Nanãn Matos faz a ponte Brasil África com canções melódicas e dançantes, tocando temas cruciais sobre a identidade da mulher negra e a diáspora.

10 Paula Zimbres, baixista virtuose, apresenta música instrumental autoral em temas suaves e cativantes, mesmo em primeira audição. Tatiana Nascimento, com a sua poesia afiada e a sua bossa velha, recusa de modo veemente e frutífero todos os lugares rasos que o racismo, a lesbofobia e o classismo destinam às mulheres negras, periféricas e lésbicas. Já Letícia Fialho, com o seu timbre único, encanta com um som cheio de brasilidade e composições sobre o viver na cidade, as urgências pessoais e a cultura negra.

11 A Roda de Autoras Do Quadrado Do Quadrado é o nome de um coletivo. De gente artista autônoma do Planalto Central sobretudo musicistas, mas também poetas, escritoras, palhaças, artistas plásticas reunidas num grande quadrado para gestar um circuito de fomento, produção e apresentação da música e da arte de alta qualidade do Distrito Federal. O sonho é ver o DF reconhecendo e curtindo a sua própria assinatura, o seu próprio sotaque, a música e a arte que só poderiam ter sido criadas aqui. A Roda de Autoras do Quadrado, por sua vez, se forma em momentos especiais: sempre que as atividades do Coletivo do Quadrado celebram exclusivamente a criação, a música, a poesia, a tocata feita apenas por mulheres. Num momento em que a mulher artista é ainda pouco representada na mídia e no qual as representações circulantes, na mídia e no tecido social, são, em sua grande maioria, representações negativas, limitadas e limitadoras das mulheres (sobretudo das mulheres negras, lésbicas, bissexuais e transexuais), as ações da Roda de Autoras do Quadrado são como uma espécie de contraponto. Informam, divulgam e sinalizam a primavera das mulheres. Sim, mulheres criam e são compositoras, poetas, videomakers, escritoras e zineiras de expressão. A Roda de Autoras do Quadrado é esse espaço de celebração, divulgação e inspiração de mulheres jovens e adultas para o ato criativo. Roda de Autoras. Foto: Clara Angeleas

12 Mas por quê? Com quais objetivos? Poderíamos dizer que o nosso objetivo primeiro é aumentar a representação de mulheres nas artes autorais do DF, do Brasil e, por que não, da América Latina e do mundo. Não temos dúvida do impacto que o aumento da representação de mulheres nas artes pode ter, tanto para adultas, quanto para as meninas. O fato de que nosso público de mulheres, ao final dos nossos espetáculos e atividades, expresse invariavelmente o interesse de criar e expor as suas criações nos traz a certeza de que estamos ofertando um espaço físico e afetivo até então bastante escasso para a criação feita por mulheres. Sabemos também que ver, escutar e saber pelas mídias (das redes sociais ou hegemônicas) de mulheres criadoras, autoras, compositoras, poetas, é algo crucial para as identificações da infância e da adolescência, podendo contribuir de forma importante para a construção de destinos autônomos, criativos e originais para as nossas meninas. Este grande objetivo prático carrega consigo outros, mais sutis. Assim, desejamos, também com a Roda de Autoras: Dar visibilidade à produção de mulheres, em especial de mulheres negras, lésbicas e bissexuais; Combater a cultura do silenciamento e da autodepreciação da produção cultural feminina; Estimular a autoria de mulheres;! Inserir as artistas num circuito cultural novo, convidando-as a!participar de sua produção;! Incentivar o compartilhamento das produções culturais de mulheres;! Oferecer, especialmente para meninas jovens, a possibilidade de!identificação com mulheres criadoras;! Inserir as artistas no círculo midiático cultural da cidade, do Brasil e da América Latina,!aumentando a representação de mulheres artistas no continente e nos meios de comunicação; Criar uma rede entre as mulheres artistas do DF e de outros países;! Enfrentar a cultura do sexismo na produção musical e artística em!geral;! Estimular o debate acerca da criação artística, do sexismo e do!racismo.!

13 O que já fizemos?!entre os anos de 2015 e 2016, a Roda de Autoras do Quadrado levou para o palco, em 4 noites de espetáculo no teatro SESC Garagem (913 sul, Brasília), 23 mulheres artistas (negras, ativistas, centrais, gays, periféricas, brancas, críticas), com o objetivo de mostrar ao público do DF a qualidade e a força do trabalho autoral de mulheres (sobretudo de música, mas também de teatro, poesia, audiovisual e artes plásticas).! Algumas artistas do Roda de Autoras convida o Sonora No ano de 2016, a proposta do Sonora Ciclo Internacional de Compositoras, uma ação sinérgica concebida em 2016 em Belo Horizonte (MG) e rapidamente abraçada por quase todas as capitais do Brasil e por outras capitais no mundo para celebrar, impulsionar e divulgar a criação!musical feita por mulheres no Brasil e no mundo, não poderia deixar de ser abraçada por nós. Assim, no mês de agosto, realizamos, no mês da visibilidade lésbica, o primeiro Roda de Autoras convida o Sonora, com uma curadoria cuidadosa e preocupada em dar expressão à diversidade de mulheres que criam no DF. Um mapa de artistas autorais que observava critérios como os de raça, identidade de gênero, orientação sexual, faixa etária e localidade de origem e residência da artista foi criado de forma colaborativa para a realização da curadoria para 3 dias de evento. No encerramento promovemos, ainda, uma feira de publicadoras que teve mais de 20 expositoras, entre zineiras, autoras com livros impressos (gráficos ou artesanais) e ilustradoras; e uma exibição de realizadoras em audiovisual com debate com autoras.

14 O resultado foi uma seleção feliz de artistas diversas em identidade e estilo: poetas, compositoras e cantoras (cantautoras), escritoras, debatedoras e videomakers, negras e brancas, centrais e periféricas, cis ou transexuais, iniciantes ou estabelecidas na carreira artística, lésbicas, bis e heterossexuais, representando quase que todas as regiões do DF em 3 dias de celebração (em Ceilândia e no Plano Piloto) e muitas atividades. Na Roda de Autoras convida o Sonora, estiveram representadas mulheres de Brazlândia, Brasília, Ceilândia, Taguatinga, Guará, Candangolândia, Lago Sul, São Sebastião, Paranoá, Varjão, Núcleo Bandeirante, Águas Claras, Sobradinho, Planaltina e Samambaia. Nessas atividades, cerca de 40% das artistas convidadas eram declaradamente lésbicas e 60% das artistas convidadas eram negras. No total, produzimos 7 dias de celebração da autoria de mulheres, com a participação de cerca de 80 artistas mulheres e um público (tanto central, quanto periférico) composto sobretudo por mulheres (ver programação, portfolios e repercussão em anexo abaixo). *Observação: Os eventos do Sonora Ciclo Internacional de Compositoras no Distrito Federal (Roda de Autoras convida o Sonora) e a Roda de Autoras do Quadrado ocorrerão, respectivamente, nos meses de setembro e outubro de 2017, e já estão em fase de pré-produção. Algumas artistas do Roda de Autoras convida o Sonora

15 Como fazer contato? Daniela Cabral Gontijo, mais conhecida como Danú Gontijo, é produtora cultural, poeta, compositora, cantora e instrumentista da banda Tatá e Danú. É produtora do Coletivo do Quadrado, coletivo de artistas autorais do DF, desde Lançou seu primeiro disco, O Leve, em É idealizadora e produtora da Roda de Autoras do Quadrado. Produziu também a Roda de Autoras convida o Sonora, em 2016 e 2017 (setembro). É também doutora em bioética pela Universidade de Brasília e uma estudiosa do tema da violência. O tema de sua tese de doutorado, prestes a ser publicada, é: Violência pega? *Danú Gontijo possui inscrição como agente cultural do DF (CEAC n. 7243). Acesse informações atualizadas em: CONTATO: danugontijo@gmail.com

16 ANEXOS Repercussão Jornais e Internet:

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