1ª Sessão de Trabalho sobre Living Labs. LISPOLIS Lisboa, 12 de Maio de 2011
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- Kléber Fragoso Machado
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1 LISPOLIS Lisboa, 12 de Maio de 2011
2 O IAPMEI realizou, no dia 12 de Maio de 2010, a, no âmbito da iniciativa Encontros para a Competitividade. A sessão decorreu com três workshops simultâneos, nos quais foram debatidos os modelos de financiamento, os modelos organizacionais e a promoção da inovação nas PME através dos living labs. Participaram nesta sessão 9 living labs, 7 empresas, 15 entidades não empresariais e um total 58 pessoas.
3 WORKSHOP 1 FINANCIAMENTO DE PROJECTOS
4 WORKSHOP 1. FINANCIAMENTO DE PROJECTOS Entidades participantes Beta-i Câmara Municipal de Óbidos FIAPAL Living Lab Globaltronic, Electrónica e Comunicações, S.A. Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Cultura Instituto Pedro Nunes Lightenjin, Sistemas de Iluminação, Lda. Lispólis Living Lab Minho Rener Living Lab Ubiwhere, Lda. Facilitadores Ricardo Palma Carlos, Responsável pela Comunicação e Maketing da Inovcapital - Sociedade Capital de Risco, S.A. António Tavares, Director Comercial da Lisgarante - Sociedade de Garantia Mútua, S.A. Observadora Isabel da Cunha Pereira, Técnica do Departamento de Promoção de Competências Empresariais da Direcção de Assistência Empresarial do IAPMEI
5 WORKSHOP 1. FINANCIAMENTO DE PROJECTOS Questões debatidas Conceito de Living Lab (LL). Principais dificuldades sentidas, especificamente na área do financiamento. Enquadramento do que é a garantia mútua. Apresentação de soluções de financiamento de projectos de estruturas societárias e de projectos específicos. Garantir a credibilidade das empresas no conceito e na dinamização da actividade de um LL ( como podem confiar no LL? ). Desconhecimento do conceito do LL e de que forma pode gerar valor no tecido empresarial. Selo do LL e necessidade de certificação - selo de inovação (Majoração? Será que perdura no tempo?). Representatividade internacional junto da European Network of Living Labs (ENoLL). Modelo organizacional dos LL (Estrutura diversificada; Quem dinamiza?).
6 WORKSHOP 1. FINANCIAMENTO DE PROJECTOS Conclusões 1. Dificuldade na operacionalização e divulgação do conceito de LL. 2. Dificuldades de financiamentos do próprio LL (a sustentabilidade não estar dependente do projecto). 3. As parcerias entre as empresas nem sempre são fáceis de implementar: problemas de desconfiança, falta de um elo de ligação que garanta credibilidade e legitimidade da associação e das parcerias definidas. 4. Motivar as várias entidades na investigação & desenvolvimento e na transferência de tecnologias (colocar as universidades trabalharem numa lógica empresarial). 5. Dificuldades de financiamento para acções de promoção (a participação da ENoLL é cara). 6. Dificuldades de participação dos LL portugueses nos projectos de LL europeus.
7 WORKSHOP 1. FINANCIAMENTO DE PROJECTOS Propostas 1. Explorar o enquadramento do Eixo III Programa Finicia no financiamento de LL, nomeadamente em iniciativas de carácter regional (parceria com as câmaras). 2. Mudança da perspectiva de procurar financiamento: em vez de financiar o LL porque não financiar as várias entidades que dele fazem parte? Quando financiamos as várias empresas podemos conseguir consequentemente ajudar o LL (ex: aumento de quotas). 3. A visão do financiamento deve ser realizada por projectos (associados aos LL), em vez do próprio LL. 4. Uma associação de LL portugueses poderia rentabilizar os custos de actividades de promoção (idas a eventos europeus, etc.).
8 WORKSHOP 1. FINANCIAMENTO DE PROJECTOS Propostas (cont.) 4. Promoção e dinamização do conceito de LL junto da comunidade, nomeadamente através da organização de eventos e workshops. 5. Apresentação de casos de sucesso e divulgação destas boas práticas para promover o conceito do LL. 6. Selo do LL e necessidade de certificação selo de inovação (Majoração? Será que perdura no tempo?). 7. Apoio do IAPMEI para facilitação na rede de contactos. 8. Mapa de agentes financiadores às empresas.
9 WORKSHOP 2 MODELOS ORGANIZACIONAIS DOS LIVING LABS
10 WORKSHOP 2. MODELOS ORGANIZACIONAIS DOS LIVING LABS Entidades participantes Beta-I Business Step, Lda. Câmara Municipal de Águeda Câmara Municipal de Penela FIAPAL Living Lab Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI) do Ministério da Cultura Instituto Politécnico de Setúbal Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) Lighting Living Lab Living Lab Minho Rener Living Lab Sustainable Construction Living Lab Facilitadora Fátima Fonseca, Directora Municipal dos Serviços Centrais da Câmara Municipal de Lisboa Observadora Maria João Amaral Marques, Técnica do Centro de Desenvolvimento Empresarial do Norte do IAPMEI
11 WORKSHOP 2. MODELOS ORGANIZACIONAIS DOS LIVING LABS Questões debatidas Modelo de organização e governação Como criar a infraestrutura de inovação? Modelo de funcionamento Princípios de trabalho para construir uma abordagem colaborativa. Mecanismos utilizados para envolver os destinatários finais.
12 WORKSHOP 2. MODELOS ORGANIZACIONAIS DOS LIVING LABS Modelo de organização e governação - Como criar a infraestrutura de inovação? Conclusões 1. Diversidade de modelos: associação sem fins lucrativos, contratos de consórcio, associação de desenvolvimento regional, departamento de universidade. 2. Informalidade pode facilitar o arranque mas pode dificultar o financiamento. 3. Diversidade de situações: arranque informal e formalização posterior, mas também o inverso. 4. É crítica a capacidade adaptativa dos modelos. 5. Menos estrutura, mais metodologia de trabalho.
13 WORKSHOP 2. MODELOS ORGANIZACIONAIS DOS LIVING LABS Modelo de funcionamento - Princípios de trabalho para construir uma abordagem colaborativa Conclusões 1. Flexibilidade das metodologias mais soft do que hard. 2. Grupos de trabalho. 3. Reuniões à volta da mesa. 4. Reuniões descentralizadas. 5. Atendimento sobre rodas. 6. Pontos críticos: objectivos claros e comuns, liderança facilitadora, criar valor (diferenciado) para todos, empowerment das equipas. 7. Direitos de propriedade intlectual podem constituir um problema. 8. Ultrapassar culturas organizacionais diferentes e assimetria de informação.
14 WORKSHOP 2. MODELOS ORGANIZACIONAIS DOS LIVING LABS Mecanismos utilizados para envolver os destinatários finais Conclusões 1. É na intersecção das áreas dos vários parceiros que o utilizador final é mais rico. 2. Nem sempre o utilizador final aparece nos modelos organizacionais formais. 3. Por vezes o utilizador só é envolvido na fase final do processo de inovação (experimentação). 4. Diversos mecanismos para chegar aos grupos e aos indivíduos.
15 WORKSHOP 2. MODELOS ORGANIZACIONAIS DOS LIVING LABS Propostas 1. Criar pontes entre stakeholders. 2. Ponto único de acesso a informação relevante. 3. Guia de modelos organizacionais: tipos de modelos jurídicos, direitos de patentes e vantagens.
16 WORKSHOP 3 PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO NAS PME ATRAVÉS DOS LIVING LABS
17 WORKSHOP 3. PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO NAS PME ATRAVÉS DOS LIVING LABS Entidades participantes AutoVision Portugal - A- Vision, Lda. Beta-i Câmara Municipal de Penela COTEC Cruzfer - Representações, Materiais e Ferragens, Lda. Direcção-Geral das Actividades Económicas (DGAE) FIAPAL Living Lab Imeguisa Portugal - Indústrias Metálicas reunidas, Lda. Lighting Living Lab xxx Laboratório Nacional de Engenharia e Geologia (LNEG) Micro I/O, Serviços de Electrónica, Lda. PME Box, S.A. Rener Living Lab Inteli Sanjotec SPINPARK Sunaitec, Lda. Sustainable Construction Living Lab Uma Casa Portuguesa Universidade de Aveiro Facilitador Tiago Santos Pereira, Investigador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra Observadora Etelvina Nabais, Técnica do Departamento de Promoção de Competências Empresariais da Direcção de Assistência Empresarial do IAPMEI
18 WORKSHOP 3. PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO NAS PME ATRAVÉS DOS LIVING LABS Questões debatidas Origem e motivações para a criação dos Living Labs (LL). Sustentabilidade e viabilidade do LL para além de um projecto específico. Contributo dos LL para a agregação de agentes e para a mobilização do trabalho conjunto. O LL enquanto facilitador de boas práticas de execução, inovação, planeamento e regulamentação. O LL como um processo de co-criação através do cruzamento entre oferta, produtores e procura (consumidores). Importância do enfoque nos utilizadores - desenvolvimento de projectos que vão ao encontro das necessidades dos cidadãos. O LL como uma certificação informal no processo de inovação, conferindo credibilidade para além de cada um dos parceiros em particular. Contexto de regulamentação e as suas implicações para a actividade de inovação. Relação entre LL e fab labs.
19 WORKSHOP 3. PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO NAS PME ATRAVÉS DOS LIVING LABS Factores críticos de sucesso Visibilidade que os LL permitem aos seus associados, e, em concreto, às PME que lhe estão associadas. Envolvimento de diferentes actores institucionais. Capacidade de trabalhar em colaboração, nomeadamente com concorrentes. Partilha e entreajuda entre parceiros ao longo do tempo de vida do LL e beneficiando dos níveis de capacidade dos parceiros. Capacidade de atrair os utilizadores e consumidores para o seu envolvimento ao longo do processo de co-criação de inovações, i.e., para além do simples feedback sobre o produto final. O LL ir para além do teste de soluções previamente existentes, desenvolvendo antes novas soluções. Sustentabilidade assente em diferentes projectos específicos - possibilidade de prestação de serviços. Importância de se considerar auto-sustentação de projectos individuais, mas também valorização do risco e do insucesso de inovações. Inclusão de avaliação pelo próprio LL (para além de avaliação por terceiros).
20 WORKSHOP 3. PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO NAS PME ATRAVÉS DOS LIVING LABS Conclusões 1. Existência de capacidade distribuída em Portugal para inovar. 2. Experiências positivas com LL em Portugal. 3. Experiências de partilha são centrais aos LL. 4. Capacidade de desenvolvimento de boas práticas. 5. Os LL conferem uma visibilidade muito para além daquela dos seus parceiros individuais. 6. Os LL facilitam não só a co-criação, mas também a disseminação de inovação. 7. As PME encontram, em especial, maior capacidade de inovar por acesso a recursos partilhados (conhecimento, visibilidade, interacção, ideias). 8. Experiência de ligação com utilizadores não será totalmente nova, mas tem elementos novos de interacção e de enfoque na co-criação e coloca no centro a partilha de conhecimento e a inovação.
21 WORKSHOP 3. PROMOÇÃO DA INOVAÇÃO NAS PME ATRAVÉS DOS LIVING LABS Propostas 1. Dinamização de um espaço de discussão e de interacções entre os diferentes LL em Portugal. 2. Dinamização através do IAPMEI de um grupo de trabalho com vista à discussão e definição de propostas concretas facilitadoras do contexto empresarial para a inovação, e em particular no caso das PME. 3. Considerar o quadro de regulamentação da actividade empresarial e sectorial e a sua implicação indirecta em matéria de processos e incentivos à inovação. 4. Dinamização da inovação, nomeadamente através dos LL, por meio das compras públicas. 5. O LL ter em conta enquadramento e metodologias para a sua avaliação, partilhando informação nessa área. 6. Maior capacidade de explorar redes sociais?
22 AVALIAÇÃO DA SESSÃO PELOS PARTICIPANTES (NÃO INCLUI OS PARTICIPANTES DO IAPMEI) De uma forma global, como avalia a sessão de trabalho? 5,7% 0,0% 20,0% 74,3% Excelente Boa Razoável Fraca
23 AVALIAÇÃO DA SESSÃO PELOS PARTICIPANTES (NÃO INCLUI OS PARTICIPANTES DO IAPMEI) Como avalia a organização da sessão de trabalho? Como avalia o nível de participação do(s) facilitador(es) do seu grupo de trabalho? 2,9% 0,0% 34,3% 5,7% 2,9% 40,0% 62,9% 51,4% Excelente Boa Razoável Fraca Excelente Boa Razoável Fraca
24 AVALIAÇÃO DA SESSÃO PELOS PARTICIPANTES (NÃO INCLUI OS PARTICIPANTES DO IAPMEI) Como avalia o nível de participação das empresas no seu grupo de trabalho? Como avalia o formato e a duração da sessão de trabalho? 20,0% 0,0% 25,7% 2,9% 0,0% 17,1% 54,3% Excelente Boa Razoável Fraca 80,0% Excelente Boa Razoável Fraca
25 1ª Sessão de Trabalho sobre Living Labs LISPOLIS Lisboa, 12 de Maio de 2011 Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação, I.P. Direcção de Assistência Empresarial Centro de Desenvolvimento Empresarial de Lisboa
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