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1 Conferência Horizontes para uma Área Metropolitana de Lisboa inteligente, sustentável e inclusiva 4 5 Julho 2013 Migrações e coesão social: contexto AML Maria Lucinda Fonseca CEG/IGOT UL

2 Contexto: dinâmicas recentes de transformação sócio espacial das cidades Aumento das desigualdades nos rendimentos: processos de reestruturação produtiva; a passagem para uma sociedade de serviços; novos vínculos contratuais e precarização das relações laborais Sociedades mais diversificadas do ponto de vista étnico e cultural Emergência de novas formas de pobreza e exclusão social associadas ao desemprego, envelhecimento da população, imigrantes e minorias étnicas Mudanças no padrão espacial das actividades económicas e das áreas residenciais: a segregação residencial de base étnica A cidade émuito mais fragmentada Estas transformações originam conflitos que têm de ser geridos à escala urbano-metropolitana.

3 Contextualização da imigração na AML Em 2011, a Área Metropolitana de Lisboa concentrava 51,6% dos estrangeiros residentes no país (dados dos censos); Nos anos noventa do século passado registou se um forte crescimento da imigração: ,8% da população ,7%; ,2% (9,9% incluindo os que têm dupla nacionalidade: Portuguesa e outra) Novas vagas migratórias a partir de finais dos anos noventa: Brasil; Europa de Leste (Ucrânia, Moldávia, Roménia e Rússia e outros ); Maior diversidade de origens geográficas e religiosas..

4 Estrangeiros residentes na AML, por países de nacionalidade, 2011 País de nacionalidade n. % Brasil ,53 PALOP ,68 Cabo Verde ,98 Angola ,02 Guiné Bissau ,59 S.Tomé e Príncipe ,14 Moçambique ,95 UE27(sem PT) ,59 Roménia ,04 Outros países europeus ,87 China ,35 Fonte: INE censos 2011

5 População residente estrangeira, 2011 População estrangeira por mil habitantes, 2011 Fonte: INE, Censos 2011, com tratamento próprio.

6 Novas religiões: muçulmanos por 1000 habitantes

7 Lugares de culto e associações de muçulmanos, AML

8 Integração social dos imigrantes na Área Metropolitana de Lisboa Uma situação de desvantagem múltipla (maior risco de exclusão social) Desemprego Precarização do emprego Piores condições de habitação Segregação urbana Maior insucesso escolar (ainda que diferenciado, entre os principais grupos de imigrantes) Estigmatização/Discriminação

9 Imigração e estrura sócio espacial da AML, 2011: resultados de uma análise factorial 5 FACTORES ESTRUTURANTES % EXPLICATIVA DE 74%

10 Scores factor I: nível socioeconómico % variância explicada: 22,2% Variável loading % pop. c/ 25 e + anos c/ ens. 0,95 Sup. comp. % de população na CNP 1 2 0,95 % pop. na CNP 7 9 0,93 Taxa de analfabetismo 0,67 % pop. da UE 15 0,61 % alojam. sobrelotados 0,54 Taxa de desemprego 0,53 % de população dos PALOP 0,38 % pop. de Outros países Europeus 0,36

11 Factor II População de origem asiática e/ou brasileira e deficientes condições de habitação Variáveis loading % pop. da Índia e Paquistão 0,851 % pop. Resid. Aloj. C/ instal. 0,769 água, retrete, banho/duche e aquecimento %de pop. Resid. Hab. própria 0,749 % pop.da China 0,722 % alojam. sobrelotados 0,527 % de população do Brasil 0,492 % variância explicada: 17% %de Pop.0 a14anos de idade 0,468 % pop. da UE 15 0,46

12 Factor III Envelhecimento demográfico e dependência de apoios sociais % variância explicada: 17% Variáveis Loading %pop. beneficiária de 0,97 apoios sociais % pop.r esid. c/ 65 e + 0,91 anos de idade Taxa de actividade 0,88 % Pop.0 a14anos de 0,71 idade %de pop. Resid. Hab. 0,45 própria

13 Factor IV Imigração africana e marginalidade social, 2011 Variáveis Loading % "Famílias 0,77 monoparentais" % de população dos PALOP 0,73 Taxa de desemprego 0,57 % variância explicada: 12,3% % pop. de Outros países Europeus % pop. residente em habitação social 0,48 0,47 % alojam. sobrelotados 0,46

14 Factor V % Pop, residente em alojamentos não clássicos % variância explicada: 5,6% Variável % pop. Resid. em aloj. não clássicos % de população do Brasil Loading 0,87 0,41

15 Geografia étnica da AML 2011

16 Padrões Residenciais dos imigrantes O desenvolvimento tardio da imigração para Lisboa reflecte se na suburbanização das áreas residenciais dos imigrantes. Ondas migratórias sucessivas acompanharam a expansão da área metropolitana. Brasileiros e Europeus de Leste têm um padrão residencial mais disperso do que os imigrantes dos PALOP e residem em áreas mais afastadas do centro da metrópole Há tendência para os imigrantes se agruparem de acordo com a sua origem geográfica e proximidade sóciocultural Mecanismos de auto segregação

17 População residente estrangeira, por mil habitantes, por freguesia, 2011 (I) PALOP Brasil EU s/pt Outros Europa

18 População residente estrangeira, de origem asiática, por mil habitantes, por freguesia, 2011 (II) China Índia Paquistão

19 Segregação residencial dos imigrantes e integração A concentração tem vantagens na fase inicial do ciclo migratório, mas com o tempo, esses benefícios podem transformar se em desvantagens. Escolas segregadas falta de estímulos positivos; Isolamento geográfico: dificuldade de acesso ao lugar de trabalho; Concentração: limita os estímulos à mobilidade social ascendente, sobretudo das pessoas com baixo nível de instrução e qualificação profissional; Conflitos sociais e criminalidade: «etnicização» da pobreza e da violência; Degradação do ambiente urbano

20 Contudo, a concentração também tem efeitos Redes positivos... sociais informais de apoio e solidariedade entre pessoas do mesmo grupo étnico, são fundamentais em meios hostis àpresença de imigrantes; Oportunidades para a criação de empresas e instituições de base étnica e serviços de apoio àcomunidade A segregação tem efeitos ambivalentes

21 Notas conclusivas A imigração éuma componente fundamental dos processos de recomposição sócio espacial da AML Os imigrantes e minorias étnicas descendentes de imigrantes constituem um dos grupos mais vulneráveis às situações de exclusão social e espacial Respostas políticas Como éque as cidades devem actuar? Todos os processos sociais têm uma componente espacial As causas da exclusão social e da fragmentação social só podem ser entendidas quando analisados os processos e as interdependências entre diferentes escalas geográficas As mudanças estruturais (nível macro) influenciam os processos sociais (nível mícro)

22 Em linhas gerais, as novas políticas urbanas tendem a privilegiar cada vez mais a dimensão territorial; baseiam se cada vez mais no reforço das instituições locais, sobretudo de âmbito municipal; procuram dinamizar a participação das populações nos processos de tomada de decisão; a pouco e pouco, as políticas sectoriais têm vindo a ser substituídas por abordagens multisectoriais.

23 O poder local tem um papel essencial nos processos de integração e inclusão social (porque lida directamente com os problemas quotidianos dessas populações) Um abordagem bottom up, sustentada pelo empowerment da sociedade civil ao nível local, é essencial para prevenir os mecanismos de exclusão social. A qualificação dos bairros degradados deve ser ancorada numa escala de intervenção territorial mais ampla que contemple o planeamento a longo prazo

24 Outras estratégias a ter em conta: Melhorar a integração através do aumento da educação/competências de todosos indivíduos Combater todas as formas de discriminação e desigualdade no acesso aos bens e serviços essenciais As políticas sociais devem atacar estes problemas de forma eficaz. Mas, em contexto de crise como o actual, o fundamental são políticas de desenvolvimento de mais longo prazo que promovam a criação de emprego.

25 Muito obrigada pela vossa atenção!

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