Medição de caudal no rio Tejo nas estações hidrométricas de Morgado-Valada e Ómnias, no dia 26 de Janeiro de Tejo. #*Morgado Ómnias#*
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- Cacilda Bandeira Domingos
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1 Medição de caudal no rio Tejo nas estações hidrométricas de Morgado-Valada e Ómnias, no dia 26 de Janeiro de 2005 Tejo #*Morgado Ómnias#* 2005
2 MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE INSTITUTO DA ÁGUA Direcção de Serviços de Recursos Hídricos Medição de caudal no rio Tejo nas estações hidrométricas de Morgado-Valada e Ómnias, no dia 26 de Janeiro de 2005 Equipa de Hidrometria Carlos Brito Calrão José Manuel Soares Marta Figueiredo Paulo Fernandes Teresa Manuel Lisboa, 27 de Janeiro de 2005
3 MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE INSTITUTO DA ÁGUA Direcção de Serviços de Recursos Hídricos Medição de caudal no rio Tejo nas estações hidrométricas de Morgado-Valada e Ómnias, no dia 26 de Janeiro de 2005 Com o objectivo de estimar o caudal do rio Tejo, imediatamente a montante do estuário, foi feita uma saída de campo cujo plano de trabalhos consistia em realizar medições de caudal nas estações hidrométricas de Morgado - Valada e Ómnias, junto às povoações de Muge e Santarém, respectivamente. Figura 1 Localização das estações hidrométricas e das secções de medição de caudal. 1
4 MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE INSTITUTO DA ÁGUA Direcção de Serviços de Recursos Hídricos Uma vez que o efeito da maré se faz sentir nestes dois locais importava fazer as medições na mais baixa baixa-mar a fim de estimar unicamente a contribuição fluvial. Para a determinação da hora de execução dos trabalhos foi consultada a previsão das marés do Instituto Hidrográfico para os portos de Lisboa e do Carregado. A informação consultada é apresentada nas figuras 2 e 3. Figura 2 Previsão das marés para o dia 26/01/2005 no porto de Lisboa 2
5 MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE INSTITUTO DA ÁGUA Direcção de Serviços de Recursos Hídricos Figura 3 Previsão das marés para o dia 26/01/2005 no porto do Carregado A. Estação hidrométrica MORGADO - VALADA De acordo com a informação supracitada e com a observação local iniciaram-se as medições na secção definida pela estação de Morgado - Valada cerca das 12h30. Esta secção apresentava algumas dificuldades de navegabilidade não sendo possível manter a mesma trajectória em medições sucessivas. Este facto conduziu a que os resultados obtidos variassem com a margem de origem das medições. Os resultados obtidos encontram-se sistematizados no Quadro 1. Quadro 1 - Resultados obtidos pelas sucessivas passagens do Rio Grande na secção do rio Tejo em Morgado - Valada File Name Start Time Total Q Start Bank Meas. Q Total Area Width Flow Speed End Time [m³/s] [m³/s] [m²] [m] [m/s] morgado_ r :32: Right :35:43 morgado_ r :36: Left :40:58 morgado_ r :42: Right :45:38 morgado_ r :56: Left :00:15 morgado_ r :02: Right :10:20 morgado_ r :12: Left :15:09 Average Std. Dev Std./ Avg
6 MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE INSTITUTO DA ÁGUA Direcção de Serviços de Recursos Hídricos Da análise dos resultados e da observação local resultam os seguintes comentários: A secção de medição não apresenta as melhores condições de medição; O percurso feito pelo barco na trajectória margem esquerda margem direita permitiu uma melhor aproximação à margem e por isso uma menor área de caudal estimado; As medições foram feitas antes da mais baixa baixa-mar, sendo visível a diminuição do nível da água e do caudal medido ao longo do tempo; Acredita-se serem mais realistas os resultados das medições iniciadas na margem esquerda. B. Estação hidrométrica Ómnias A secção do rio Tejo onde está situada a estação de Ómnias é de difícil acesso para o barco. Além disso, no percurso efectuado ao longo do rio, entre Muge e Santarém, foi possível constatar que o baixo nível das águas faz com que existam vário braços de rio e numerosos bancos de areia que tornam difícil a selecção de uma secção que reúna as condições mínimas para a realização da medição de caudal. Pelas razões apresentadas foi escolhida uma secção do rio Tejo na povoação de Ribeira de Santarém, junto da ponte de Santarém, cerca de 2,5 km a montante da estação de Ómnias. As medições tiveram lugar entre as 16h e 17h, altura em que foram registados os níveis de água mais baixos na estação de Ómnias durante o dia. Nível mínimo verificado às 16h Figura 4 Nível hidrométrico em ÓMNIAS 4
7 MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE INSTITUTO DA ÁGUA Direcção de Serviços de Recursos Hídricos Os resultados são os seguintes: Quadro 2 - Resultados obtidos pelas sucessivas passagens do Rio Grande na secção do rio Tejo em Ribeira de Santarém File Name Start Time Total Q Start Bank Meas. Q Total Area Width Flow Speed End Time [m³/s] [m³/s] [m²] [m] [m/s] santarem_ r :15: Left :16:41 santarem_ r :20: Right :22:15 santarem_ r :23: Left :25:42 santarem_ r :28: Right :30:50 santarem_ r :31: Left :33:23 santarem_ r :33: Right :35:29 santarem_ r :36: Left :38:02 santarem_ r :42: Left :43:17 Average Std. Dev Std./ Avg A análise destes resultados permite estimar como caudal para a altura mínima verificada durante o dia 26/01/2005 o valor de 46,47 m 3 /s. 5
8 MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE INSTITUTO DA ÁGUA Direcção de Serviços de Recursos Hídricos Anexos - Equipamento utilizado - Ficha de Reconhecimento
9 MINISTÉRIO DAS CIDADES, ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E AMBIENTE INSTITUTO DA ÁGUA Direcção de Serviços de Recursos Hídricos Equipamento Utilizado Equipamento Marca Perfilador acústico RD Instruments Rio Grande Computador Portátil City Desk Walkie Talkie Motorola Barco - Motor (2 tempos) Yamaha Máquina Fotográfica Geteway Bomba de ar - Luvas - Coletes Salva-vidas - Combustível (Gasóleo) - GPS Garmin
10 Ficha de Reconhecimento Data de Visita Hora Início Hora Fim TÉCNICOS 26/01/ :24 13:15 Carlos Brito Calrão, José Manuel Soares, Marta Figueiredo, Paulo Fernandes e Teresa Manuel Nº VISITAS 1 IDENTIFICAÇÃO (1) Nome da estação Morgado (Valada) Código 19E/02 Curso de água Tejo Bacia hidrográfica Tejo M (m) P (m) Cota (m) 5 Carta militar (1:25000) 377 Rede Hidrométrica automática PERCURSO Lisboa Porto Alto Benavente Salvaterra de Magos (N118) Porto de Muge Morgado soube-se umas escadas passa-se junto à casa hidráulica e atravessa um caminho com quintais de um lado e doutro. Localização ESTAÇÃO DE MEDIÇÃO Margem esquerda Estado do armário Bom Razoável Mau Acesso à estação Bom Razoável Mau Condições de medição / instalação do sensor Bom Razoável Mau Para caudais baixos a medição de caudal não é muito favorável. Observações Existe redes de pesca que dificulta passagem do Rio Grande. DATA LOGGER Hora da leitura 12:24 Leitura do sensor de nível (m) 2.25 Tensão da bateria (Volt) 13.7 Temperatura da Água (ºC) 9.5 Temperatura interna (ºC) 17.1 Acerto por (offset/nenhum) - Observações BL (última data da visita) ESTADO DO GSM GSM Com Sem Estado Intermitente Aceso Apagado Resolução de problemas Equipa de Hidrometria
11 Ficha de Reconhecimento COBERTURA DE TELEMÓVEL Vodafone TMN Optimus Nenhuma GPS Tipo Diferencial Portátil Nº de satélites 8 Lat. (º ' '') N 39º 06' 13.0'' Long. (º ' '') W 08º 44' 23.8'' Altura (m) 5 Precisão (m) 4.9 Referenciado a No topo do datalogger ESCALA Os primeiros troços encontram-se na margem direita da estação. Localização O último troço encontra-se perto da casa hidráulica. Visibilidade Boa Razoável Má Nº de Troços 3 Dimensão dos Troços (m) 1 Cota Zero (m) - Leitura da escala (m) - ESTRUTURA HIDRÁULICA ASSOCIADA Descarregador Canal Barragem Nenhuma Localização: Medições efectuadas Possibilidades Vau Ponte Barco MEDIÇÕES Barco Motivo Teleférico Roldanas SECÇÃO DO RIO Localização da secção 200 m a jusante da Ponte Ferroviária de Muge. de medição de caudal Obstrução Sem Vegetação Objecto Caracterização Rochosa Terra Regularizada Outras geomorfológica Confluência Sem Montante Jusante Tipo de Troço Rectilíneo Curvilíneo TRANSPORTE SÓLIDO Muito Algum Nenhum Erosão Deposição Equilíbrio Localização da Área Afectada: Margem direita Equipa de Hidrometria
12 Ficha de Reconhecimento TRABALHOS EFECTUADOS Tipo de trabalho Previsto Efectuado Visita ao logger Colocar marca cotada Colocar escala Determinar coordenadas Cotar zero da escala Medições de caudal Marcas de cheia OBSERVAÇÕES O primeiro troço de escala não tem indicativos. Existe uma marca de cheia de A sonda de nível está completamente solta. Oscila com a ondulação dos barcos, o que provoca erro na leitura do nível da água. O baixo nível das águas faz com que existam vário braços de rio e numerosos bancos de areia que tornam difícil a selecção de uma secção que reúna as condições mínimas para a realização da medição de caudal. FOTOGRAFIAS Fig.1 Último troço de escala hidrométrica Fig.2 Escala hidrométrica Fig.3 Sonda de nível completamente solta. Fig.4 Ponte de Muge. Equipa de Hidrometria
13 Ficha de Reconhecimento FOTOGRAFIAS Fig.5 Medição de caudal com o Rio Grande Fig.6 Recolha de dados do Rio Grande para o portátil. Equipa de Hidrometria
14 Ficha de Reconhecimento Data de Visita Hora Início Hora Fim TÉCNICOS 2005/02/10 15:45 16:00 Carlos Brito Calrão, Cláudia Lúcio, José Manuel Soares, Marta Figueiredo e Teresa Manuel Nº VISITAS 1 IDENTIFICAÇÃO (1) Nome da estação Ómnias Código 18E/04 Curso de água Tejo Bacia hidrográfica Tejo M (m) P (m) Cota (m) Carta militar (1:25000) Rede Hidrométrica automática PERCURSO Lisboa Santarém Quinta do Outeiro Junqueiro atravessa-se a linha do comboio a estação fica a 1000 m, na margem direita. Localização MD no abrigo. ESTAÇÃO DE MEDIÇÃO Estado do armário Bom Razoável Mau Acesso à estação Bom Razoável Mau Condições de medição / instalação do sensor Bom Razoável Mau Observações O percurso é bastante perigoso devido à linha do comboio. DATA LOGGER Hora da leitura 15:45 Leitura do sensor de nível (m) 1.55 Tensão da bateria (Volt) Temperatura interna (ºC) Observações BL (última data da visita - 10/02/2005) 14.1 Temperatura da Água (ºC) 17.4 Acerto por (offset/nenhum) Sensor estava a medir 5 cm menos do que a escala (2 m). Não se acertou por incerteza. ESTADO DO GSM GSM Com Sem Estado Intermitente Aceso Apagado Resolução de problemas Equipa de Hidrometria
15 Ficha de Reconhecimento COBERTURA DE TELEMÓVEL Vodafone TMN Optimus Nenhuma GPS Tipo Diferencial Portátil Nº de satélites 7 Lat. (º ' '') N 39º13'30.4'' Long. (º ' '') W 08º40'36.5'' Altura (m) 17 Precisão (m) 5.7 Referenciado a Localização ESCALA No primeiro degrau da escada do abrigo Visibilidade Boa Razoável Má MD Junto à estação Nº de Troços Dimensão dos Troços (m) 1.5 Cota Zero (m) 1.33 Leitura da escala (m) 1.57 ESTRUTURA HIDRÁULICA ASSOCIADA Descarregador Canal Barragem Nenhuma Localização: Medições efectuadas Possibilidades Vau Ponte Barco MEDIÇÕES Barco Motivo Teleférico Roldanas SECÇÃO DO RIO Localização da secção de medição de caudal 2500 m a montante. Na ponte de Santarém. Obstrução Sem Vegetação Objecto Caracterização geomorfológica Rochosa Terra Regularizada Outras Confluência Sem Montante Jusante 20m Tipo de Troço Rectilíneo Curvilíneo areia TRANSPORTE SÓLIDO Muito Algum Nenhum Erosão Deposição Equilíbrio Localização da Área Afectada: ME Equipa de Hidrometria
16 Ficha de Reconhecimento TRABALHOS EFECTUADOS Tipo de trabalho Previsto Efectuado Visita ao logger Colocar marca cotada Colocar escala Determinar coordenadas Cotar zero da escala Medições de caudal Marcas de cheia OBSERVAÇÕES A medição de caudal foi efectuada a 2500 m a montante da estação (ponte de Santarém). O acesso à estação é bastante perigoso, uma vez que o percurso é paralelo à linha de comboio cerca de 1000 m. É necessário ter-se chave do abrigo, para abrir o armário do datalogger. FOTOGRAFIAS Fig.1 O percurso até à estação hidrométrica de Ómnias é junto à linha de comboio. Fig.2 Abrigo da estação hidrométrica de Ómnias. Fig.3 Escala hidrométrica da estação de Ómnias. Fig.4 Sonda de nível Equipa de Hidrometria
17 Ficha de Reconhecimento FOTOGRAFIAS Fig.5 Pode-se efectuar medições de caudal com teleférico. Fig.6 Teleférico da estação hidrométrica de Ómnias, vista da margem direita para esquerda. Fig.7 Medição de caudal com o Rio Grande, 20 m a montante da ponte de Santarém. Fig.8 Medição de caudal. Equipa de Hidrometria
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