RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2011

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2011"

Transcrição

1 RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA AGOSTO 2011

2 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI). Presidente: Diretor Executivo: Superintendente: Equipe Técnica: José de F. Mascarenhas Roberto de Miranda Musser João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA) Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB) Estagiários: Layout e Diagramação: Vanessa Gonçalves Azevedo SCI - Superintendência de Comunicação Institucional Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: cin-fieb@fieb.org.br Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

3 Plano Brasil Maior, embora tardio, é um primeiro passo para uma indústria competitiva O Plano Brasil Maior, lançado no início do mês pelo Governo Federal, melhora a competitividade da indústria brasileira frente a concorrência internacional e estimula o investimento produtivo e a inovação. A substituição da alíquota de 20% do INSS patronal pela alíquota de 1,5% sobre o faturamento em segmentos industriais mão-de-obra intensivos (confecções, calçados e artefatos e móveis) e de 2,5% no segmento de softwares gera uma desoneração da folha salarial de até R$ 25 bilhões em dois anos. Grande parte da perda de competitividade da indústria nacional provocada pela valorização cambial se dá pelo aumento do valor do salário real em dólar, o que afeta particularmente os segmentos trabalho-intensivos agraciados pela medida. No setor exportador, os tributos pagos ao longo da cadeia poderão ser parcialmente compensados pelo Reintegra Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras. O Reintegra devolverá ao exportador de bens industrializados 3% da receita de exportação através de dinheiro depositado em conta ou através da redução de débitos junto à Receita Federal. Os exportadores também contarão com a intensificação e redução dos prazos na aplicação de medidas de defesa comercial. O pacote também criou novos instrumentos de financiamento e garantia às exportações (Proex Financiamento e FGE) para empresas exportadoras de todos os portes. Algumas medidas desoneram o investimento produtivo, como a extensão por mais 12 meses da redução do IPI sobre bens de capital, materiais de construção, caminhões e veículos comerciais leves, outras estimulam a produção nacional, como a regulamentação da Lei que institui a margem de preferência de 25% nos processos de licitação para produtos manufaturados e serviços nacionais. O Plano Brasil Maior, apesar de tardio, pode amenizar os tempos difíceis que parecem vir à frente. A crise fiscal européia e a política fiscal restritiva norte-americana levarão a uma forte desaceleração do crescimento econômico mundial ou mesmo a uma recessão. Na China, a necessidade de controle da inflação indica uma redução no crescimento do PIB para os próximos anos. No Japão, os elevados gastos do governo com a reconstrução do país devem gerar um forte crescimento no curto prazo, mas o impacto na já enorme dívida pública demandará uma política fiscal restritiva e a queda do crescimento a médio prazo. A demanda por nossas commodities agrícolas e minerais, hoje principais responsáveis pelo saldo positivo da balança comercial brasileira, e por produtos manufaturados deve cair significativamente em um futuro próximo. Além da queda na demanda pelos exportados, a competição pelo mercado interno e pelos mercados de destino de nossas exportações deve se acirrar. A redução do poder de compra das famílias e do governo nas principais economias levará suas empresas a procurar outros mercados, particularmente aqueles em crescimento, como o Brasil. Com um cenário de câmbio valorizado e deficiências estruturais e tributárias já conhecidas, a competitividade da indústria brasileira continuará distante da concorrência e nosso mercado será um alvo fácil para os importados. Talvez chegue a hora do Brasil olhar para o passado e levantar barreiras para defender a indústria nacional, como fizeram os seus concorrentes, ou implantar as reformas e investimentos necessários para que a mesma se defenda sozinha. João Marcelo Alves Superintendente de Desenvolvimento Industrial

4 Destaques 1) As exportações brasileiras cresceram 32,6% e alcançaram valor recorde no 1º semestre de 2011; 2) As importações brasileiras registraram crescimento de 29,6% e também alcançaram valor recorde; 3) Os bons resultados do comércio exterior brasileiro devem ser analisados com cautela, tendo em conta a concentração das exportações em produtos primários e o acentuado crescimento das importações de produtos manufaturados; 4) O novo Plano de Desenvolvimento Industrial, anunciado no início do mês de agosto, determinou medidas importantes para o setor exportador e o MDIC espera que a participação do País no comércio internacional passe dos atuais 1,36% para 1,6% em 2014; 5) As exportações baianas totalizaram US$ 4,906 bilhões, com alta de 18,4%; 6) As importações baianas alcançaram US$ 3,668 bilhões, com expansão de 13,4%; 7) As exportações baianas, alavancadas pela alta dos preços das commodities no mercado internacional, reverteram o resultado negativo do acumulado nos primeiros três meses deste ano; 8) Os produtos nafta petroquímica, sulfetos de minério de cobre, automóveis, outros óleos de palmiste, e outros cloretos de potássio foram responsáveis por mais da metade das importações baianas no 1º semestre deste ano.

5 1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Junho de 2011) A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior brasileiro no 1º semestre de 201, em relação à igual período do ano anterior. Pode-se considerar que o processo de recuperação já está concluído, tendo em conta que a corrente de comércio, que acusou crescimento de 31,2% sobre igual período do ano anterior, superou em larga medida os valores pré-crise econômica global. Comércio Exterior no Brasil Em US$ milhões fob Var.(%) Jan - Jun 2010 Jan - Jun 2011 (b/a) Exportações , ,5 32,6 Importações , ,8 29,6 Balança Comercial (saldo) 7.886, ,7 64,4 Corrente de Comércio , ,4 31,2 Fonte: SECEX As exportações brasileiras alcançaram US$ 118,3 bilhões no 1º semestre de 2011, registrando alta de 32,6% em relação ao 1º semestre Esse valor é recorde histórico para o 1º semestre, sendo 30% maior que o alcançado no período précrise de As importações também alcançaram valores recordes, atingindo US$ 105,3 bilhões, com crescimento de 29,6% em relação ao 1º semestre de O maior crescimento das exportações frente às importações fez com que o saldo da balança comercial registrasse alta expressiva de 64,4% em relação à igual período de Da observação da corrente de comércio brasileira em 12 meses, verificase uma trajetória consistente de crescimento, alcançando em junho de 2011 patamar bastante superior ao registrado no início da série, em junho de Quanto ao saldo comercial em 12 meses, verifica-se tendência de queda de junho de 2009 até novembro 2010, em virtude da recuperação das importações vis-à-vis as exportações. A partir de dezembro de 2010, no entanto, há uma recuperação acentuada, por conta dos sucessivos saldos comerciais positivos dos últimos sete meses. Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) ,8 345,2 325,1 355,3 363,4 373,8 383,5 390,7 399,0 405,2 414,7 425,6 436, jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11

6 Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) ,705 27, ,267 24, ,322 20,267 20,910 22, ,766 17, ,140 16,908 17, jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 O desempenho do comércio exterior brasileiro manteve a tendência de melhora observada no início do ano, com exportações e importações alcançando valores recordes no 1º semestre de Tais resultados, no entanto, refletem o crescimento excepcional das exportações de produtos básicos, que apresentaram alta de 44,9%, ficando bem acima das exportações de produtos industrializados, que registraram alta de apenas 20%. O incremento das exportações de produtos básicos (+US$ 17,4 bilhões) alcançou quase 60% do incremento das exportações totais na comparação entre os semestres (+US$ 29,1 bilhões). A pauta de produtos básicos é concentrada em poucos produtos, sendo que os três principais, minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e soja, foram responsáveis por cerca de 66% do valor exportado por este critério. As exportações de minérios de ferro responderam por 32,7% das vendas externas de produtos básicos e por quase 16% do valor total exportado pelo País no 1º semestre deste ano. Deve-se destacar que a forte expansão das exportações de minério de ferro (93,3%) foi impulsionada pela alta de 85% no preço e por um pequeno aumento do quantum exportado, de 4,5%. Duas importantes ações anunciadas nas últimas semanas pelo Governo Federal pretendem estimular o setor exportador e defender a indústria da concorrência externa. A primeira é uma nova tentativa de frear a desvalorização do dólar frente ao real. O Governo Federal editou em julho a MP 539 autorizando a cobrança de até 25% de IOF em negociações de títulos ou valores mobiliários com contratos de derivativos. Esta medida tem o objetivo de restringir as operações com derivativos cambiais. Outra medida, anunciada no início do mês, coloca novas regras e benefícios ao setor exportador. De acordo com o MDIC, a nova política industrial, chamada de Plano Brasil Maior, estabelece um conjunto de medidas, que poderão ser complementadas ao longo do período em função do diálogo com o setor produtivo. Para o setor exportador, o plano inclui objetivos de curto, médio e longo prazos e são focadas em: (i) melhoria dos instrumentos financeiros e tributários de estímulo às exportações (desoneração de investimentos e das exportações); (ii) defesa comercial; (iii) consolidação e harmonização de regras tarifárias; (iv) facilitação do comércio; (v) estímulo à internacionalização de empresas nacionais visando à ampliação de mercados e o acesso a novas tecnologias; e (vi) atração de centros de pesquisa e desenvolvimento de empresas estrangeiras para o país. O MDIC trabalha com a meta de diversificar as exportações brasileiras, ampliando a participação do país no comércio internacional de 1,36% (2010) para 1,60% em Embora a política industrial editada pelo Governo apresente pontos de avanço na estruturação de benefícios, financiamentos e incentivos ao setor exportador, algumas questões fundamentais ainda permanecem sem o devido equacionamento. Grande parte da valorização do real é explicada pelo elevado diferencial dos juros praticados entre o Brasil e as economias desenvolvidas. A solução desse problema passa por reformas profundas, principalmente pela melhoria dos gastos do setor público. Por outro lado, ainda não foram equacionados os problemas estruturais que afetam diretamente o setor exportador e tiram do país

7 a competitividade frente aos seus principias concorrentes, notadamente os gargalos e as deficiências da infraestrutura física, carga tributária e a excessiva burocracia nos trâmites alfandegários. Segundo a Funcex, a expectativa de ganhos adicionais no segundo semestre, com a manutenção da valorização dos preços das commodities, permitiu uma reavaliação das previsões de crescimento do valor exportado para todo o ano de Dessa forma, a Funcex prevê que haja um aumento de 26,3% nas exportações brasileiras, alcançando o montante de US$ 255 bilhões. As importações crescerão em torno de 27%, chegando a US$ 231 bilhões. O saldo comercial deve ficar em US$ 24 bilhões. 2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Junho de 2011) No 1º semestre de 2011, as exportações baianas totalizaram US$ 4,906 bilhões, com aumento de 18,4% em relação ao verificado em igual período do ano anterior, e as importações US$ 3,668 bilhões, registrando expansão de 13,4% em relação ao 1º semestre de O desempenho do comércio exterior baiano resultou numa expansão de 36% do saldo comercial do 1º semestre de 2011 em relação a igual período do ano anterior e levou a um crescimento de 16,2% na corrente de comércio baiana em relação ao registrado em igual período do ano anterior. No 1º semestre de 2011, as exportações baianas alcançaram 4,1% do valor total das exportações brasileiras e as importações baianas 3,5% do valor total das importações brasileiras. A despeito do impacto negativo da interrupção do fornecimento de energia elétrica, verificado no início de fevereiro, as exportações baianas, alavancadas pela alta dos preços das commodities no mercado internacional, reverteram o resultado negativo do acumulado nos primeiros três meses deste ano, registrando expansão de 18,4% na comparação do 1º semestre deste ano com igual período de O crescimento de US$ 762,1 milhões das vendas externas baianas no 1º semestre de 2011, na comparação com igual período do ano anterior, resultou principalmente das maiores vendas de óleo combustível, catodos de cobre refinado, outros grãos de soja, ouro em barras, resíduos de outros metais preciosos, bagaços da extração do óleo de soja, ésteres de metila do ácido metacrílico, minérios de níquel e seus concentrados, automóveis, cacau em pó, café não torrado em grãos, e pneus novos para automóveis de passageiros. A expansão de US$ 434,5 milhões das importações baianas, na mesma comparação intertemporal, pode ser creditada ao acréscimo das compras de sulfetos de minérios de cobre, automóveis, outros óleos de palmiste, outros cloretos de potássio, borracha natural tecnicamente especificada (TSNR), diidrogênio-ortofosfato de amônio, querosene, resíduos de cobre, misturas de alquilbenzenos, parafina, fios de alta tenacidade de náilon, metanol, dentre outros. A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior baiano no 1º semestre de 2011, em comparação com igual período do ano anterior. Comércio Exterior baiano Valor (em US$ milhões) Var. (%) Jan - Jun 10(a) Jan - Jun 11(b) (b/a) Exportações 4.143, ,8 18,4 Importações 3.233, ,4 13,4 Balança Comercial 909, ,4 36,0 Corrente de Comércio 7.377, ,2 16,2 Fonte: SECEX

8 Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e a trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente de comércio baiana cresceu entre abril e junho, após ter registrado variação praticamente nula nos primeiros meses deste ano. O saldo da balança comercial baiana em 12 meses alcançou US$ 2,6 bilhões em junho, quinta alta consecutiva, após o significativo recuo registrado em janeiro deste ano. Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) jun/10 jul/10 ago/10 set/10 out/10 nov/10 dez/10 jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 A Bahia foi responsável por 58% do valor total exportado pela Região Nordeste no 1º semestre deste ano.

9 Exportações Baianas A análise das exportações baianas indica o predomínio de negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores de importantes bens tradable. O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM foram responsáveis por 71,8% do valor total das exportações baianas no 1º semestre de Exportações da Bahia por seção NCM - janeiro a junho 2011 Demais Seções NCM 28,3% Produtos Minerais 19,6% Celulose e Papel e suas Obras 18,6% Produtos do Reino Vegetal 9,2% Metais Comuns e suas Obras 9,4% Produtos das Indústrias Químicas 15,0% As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$ 960,4 milhões no mesmo período, uma alta de 31,3% em relação ao registrado em igual período de 2010, influenciadas pela expansão das vendas externas de óleo combustível, para Antilhas Holandesas, Argentina, Cingapura, Holanda e Uruguai, e pelos embarques inéditos de minérios de níquel e seus concentrados para a Finlândia. As exportações da seção Celulose e Papel e suas Obras cresceram 9%, em virtude das maiores vendas de celulose para China, Estados Unidos, Bélgica, Holanda, Itália, dentre outros. As exportações das seções Metais Comuns e suas Obras e Produtos do Reino Vegetal cresceram 66% e 27,5%, respectivamente, em função sobretudo da expansão das vendas de catodos de cobre (para Itália, Holanda, China, Paraguai e Colômbia) e outros grãos de soja (para China, Turquia, Alemanha, Portugal, Japão, dentre outros). Por outro lado, no caso específico da seção Produtos das Indústrias Químicas ou das Indústrias Conexas, houve forte queda nos embarques de para-xileno (-37,3%), PIA (-100%), octanol (-78,9%) e buta-1,3-dieno não saturado (-36,2%), refletindo principalmente os impactos da interrupção do fornecimento de energia elétrica em fevereiro e a destinação da produção para o mercado interno, com exportação apenas do produto excedente. A concentração do valor das exportações num pequeno número de segmentos é uma das características que distingue a pauta baiana da brasileira, sobretudo pela presença maciça de produtos industrializados (82,1%, contra a média brasileira de 50,4%). Analisando as exportações baianas por setores das contas nacionais, na comparação entre o verificado no 1º semestre de 2011 com igual período do ano anterior, vê-se que houve aumento das vendas de bens intermediários (18%), combustíveis e lubrificantes (26,7%), bens de consumo duráveis (14,9%) e bens de consumo não-duráveis (1%), contrabalançado pelo queda nas exportações de bens de capital (-4,1%). importantes bens tradable. O gráfico a seguir mostra que as cinco principais seções NCM foram responsáveis por 71,8% do valor total das exportações baianas no 1º semestre de 2011.

10 Exportações da Bahia por países - janeiro a junho 2011 Argentina 14,4% Demais 45,2% Estados Unidos 14,2% China 10,3% Holanda 7,5% Antilhas Holandesas 8,5% Argentina, Estados Unidos, China, Antilhas Holandesas e Holanda responderam por mais da metade das exportações baianas no 1º semestre de Com a forte expansão das vendas externas (59,3%), a Argentina assumiu a posição de principal destino das exportações baianas, sendo grande compradora de óleo combustível, automóveis, fios de cobre refinado, cacau em pó, óxido de propileno, dentre outros. Por outro lado, as vendas externas para as Estados Unidos e China encolheram 3,5% e 18,3%, respectivamente, em função principalmente das menores exportações de óleo combustível e catodos de cobre refinado. Os principais produtos exportados para as Antilhas Holandesas foram óleo combustível e outros óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, enquanto as vendas externas de catodos de cobre refinado mantiveram a Holanda em posição de destaque na pauta exportadora baiana. Importações Baianas Os produtos nafta petroquímica, sulfetos de minério de cobre, automóveis, outros óleos de palmiste, e outros cloretos de potássio foram responsáveis por mais da metade das importações baianas no 1º semestre deste ano. Principais Produtos Importados - janeiro a junho 2011 Sulfetos de minérios de cobre 16,8% Demais 47,1% Nafta para petroquímica 16,4% Cloretos de Potássio 2,1% Óleos de palmiste 2,3% Automóveis 15,3%

11 As importações de nafta petroquímica somaram US$ 619,6 milhões, com queda de 5,2% na comparação com igual período de 2010, ainda refletindo as paradas das plantas da Braskem, provocadas pela supracitada interrupção do fornecimento de energia elétrica em fevereiro. A título ilustrativo, na comparação do 1º semestre deste ano com igual período de 2010, as importações da Braskem encolheram 54,4%, fazendo com que a empresa caísse da 2ª para a 4ª posição no ranking das principais empresas importadoras da Bahia. As importações de nafta petroquímica foram oriundas de Argélia, Rússia, Venezuela, Argentina e México. As importações de sulfetos de minério de cobre somaram US$ 616 milhões no 1º semestre de 2011, provenientes de Chile, Peru e Portugal. As compras externas de automóveis totalizaram US$ 562 milhões (contra US$ 501,8 milhões no 1º semestre do ano anterior), procedentes de Argentina, México, Turquia, Canadá e China. As compras externas de outros óleos de palmiste foram provenientes de Malásia e Indonésia, enquanto as de outros cloretos de potássio vieram de Belarus, Alemanha, Chile, Canadá e Israel. A análise das importações baianas por setores de contas nacionais indica a predominância de bens intermediários (48,1%), seguidos por combustíveis e lubrificantes (21,3%), bens de capital (16%), e bens de consumo (14,6%). Importações da Bahia por países - janeiro a junho 2011 Chile 15,6% Demais 44,1% Argentina 14,3% Argélia 10,3% China 7,8% Estados Unidos 7,9% Mais da metade das importações baianas foram procedentes de Chile, Argentina, Argélia, Estados Unidos e China. O Chile é o principal fornecedor de sulfetos de minério de cobre para a Bahia, matéria-prima básica para a produção de fios e vergalhões de cobre refinado. A posição de destaque da Argélia na pauta de importações da Bahia é explicada pelas compras de nafta petroquímica. A Argentina respondeu por 14,3% das importações baianas, fornecendo principalmente automóveis, trigo, nafta petroquímica, fios de alta tenacidade de náilon e farinha de trigo. Principais produtos importados dos Estados Unidos: fósforo branco, diidrogênio-ortofosfato de amônio, acetona, outros pigmentos tipo rútilo com dióxido de titânio e betume de petróleo. As importações da China cresceram 41,4%, na comparação do registrado no 1º semestre de 2011 com igual período do ano anterior, influenciadas pelas maiores compras de tubos de cobre refinado, outros aparelhos videofônicos de gravação ou reprodução, unidades de discos magnéticos para discos rígidos, parafina, superfosfato, dentre outros.

12

Superintendência de Desenvolvimento Industrial Gerência de Estudos Técnicos

Superintendência de Desenvolvimento Industrial Gerência de Estudos Técnicos Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB - 02//2015) JJullho dee 2015 - Fechamento 1º Semestre de 2015 Data de fechamento: 23.07.2015 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA

Leia mais

Superintendência de Desenvolvimento Industrial Gerência de Estudos Técnicos

Superintendência de Desenvolvimento Industrial Gerência de Estudos Técnicos Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB - 01//2015) Feeveerreeiirro dee 2015 - Fechamento de 2014 - Data de fechamento: 11.02.2015 FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA Superintendência

Leia mais

ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ

ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ 2014 ABIH-RJ FECOMÉRCIO- RJ ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Pesquisa mensal da ABIH-RJ que visa acompanhar a taxa de ocupação nas unidades de hospedagem da

Leia mais

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO 2012 ABIH-RJ FECOMÉRCIO-RJ ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA TAXA DE OCUPAÇÃO HOTELEIRA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Pesquisa mensal da ABIH-RJ que visa acompanhar a taxa de ocupação nas unidades de hospedagem da

Leia mais

A política comercial no período 2005-2010:

A política comercial no período 2005-2010: A política comercial no período 2005-2010: contribuições para o desempenho exportador? Julho de 2010 Estrutura 1. Quando foi o boom exportador? 2. Política comercial pós-boom: - política de proteção (tarifas

Leia mais

A Economia Global e as Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro

A Economia Global e as Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro A Economia Global e as Perspectivas para o Agronegócio Brasileiro Henrique de Campos Meirelles Julho de 20 1 pico = 100 Valor de Mercado das Bolsas Mundiais pico 100 Atual 80 Japão 60 40 crise 1929 20

Leia mais

Balança Comercial 2003

Balança Comercial 2003 Balança Comercial 2003 26 de janeiro de 2004 O saldo da balança comercial atingiu US$24,8 bilhões em 2003, o melhor resultado anual já alcançado no comércio exterior brasileiro. As exportações somaram

Leia mais

www.ccee.org.br Nº 009 Setembro/2014 0800 10 00 08

www.ccee.org.br Nº 009 Setembro/2014 0800 10 00 08 www.cceorg.br Nº 009 Setembro/2014 0800 10 00 08 Introdução O Boletim de Operação das Usinas é uma publicação mensal que apresenta os principais resultados consolidados de capacidade, garantia física e

Leia mais

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%)

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%) 1 PANORAMA ATUAL DA ECONOMIA GOIANA A Tabela 1 mostra o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e de Goiás no período compreendido entre 211 e 213. Nota-se que, percentualmente, o PIB goiano cresce relativamente

Leia mais

Comércio Exterior BOLETIM. Ribeirão Preto/SP Prof. Dr. Luciano Nakabashi Marcos Hitoshi Endo e Marina Cassiano Ribeiro

Comércio Exterior BOLETIM. Ribeirão Preto/SP Prof. Dr. Luciano Nakabashi Marcos Hitoshi Endo e Marina Cassiano Ribeiro Em fevereiro de 215, o Brasil apresentou um déficit na balança comercial de, aproximadamente, US$ 2,8 bilhões. No acumulado dos últimos 12 meses, o montante é um déficit de US$ 3,8 bilhões (Figura 1),

Leia mais

SONDAGEM ESPECIAL. Exportações ganham importância para indústria brasileira. Comércio Exterior. Opinião CNI

SONDAGEM ESPECIAL. Exportações ganham importância para indústria brasileira. Comércio Exterior. Opinião CNI Indicadores CNI SONDAGEM ESPECIAL 64 Comércio Exterior Exportações ganham importância para indústria brasileira A queda na demanda doméstica e a desvalorização da moeda estão estimulando o aumento das

Leia mais

Relatório Mercatto OABPREV RJ Fundo Multimercado

Relatório Mercatto OABPREV RJ Fundo Multimercado Relatório Mercatto OABPREV RJ Fundo Multimercado Abril/11 Sumário 1. Características do Fundo Política de Gestão Objetivo do Fundo Público Alvo Informações Diversas Patrimônio Líquido 2. Medidas Quantitativas

Leia mais

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15

Soja Análise da Conjuntura Agropecuária MUNDO SAFRA 2014/15 Soja Análise da Conjuntura Agropecuária Novembro de 2014 MUNDO SAFRA 2014/15 Devido ao aumento das cotações nas últimas safras, principalmente na comparação com o milho, o cultivo da soja vem aumentando

Leia mais

Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A

Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A Título: PREÇO INTERNACIONAL E PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL DE 1995 A 2003. Magali Simoni Azevedo 1 Resumo O estudo sobre o preço internacional e a produção de soja no Brasil de 1995 a 2003 teve como objetivo

Leia mais

São Paulo, 17 de Agosto de 2012

São Paulo, 17 de Agosto de 2012 São Paulo, 17 de Agosto de 2012 Discurso do Presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, no 22º Congresso da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores - Fenabrave Senhoras

Leia mais

Economia Brasileira: da estabilidade macroeconômica ao crescimento sustentado

Economia Brasileira: da estabilidade macroeconômica ao crescimento sustentado Economia Brasileira: da estabilidade macroeconômica ao crescimento sustentado Junho de 2010 Wilson R. Levorato Diretor Geral Brasil e a crise internacional: porque nos saímos tão bem? Onde estamos? Cenário

Leia mais

Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB

Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB 21 Outubro 2015 1. Apresentação Diversos fatores têm impactado o crescimento econômico do Brasil desde 2014. A mudança nos preços das

Leia mais

CENÁRIO ECONÔMICO PLANO UNIFICADO 2º TRI/2015

CENÁRIO ECONÔMICO PLANO UNIFICADO 2º TRI/2015 CENÁRIO ECONÔMICO PLANO UNIFICADO 2º TRIMESTRE DE 2015 1 CENÁRIO ECONÔMICO O segundo trimestre do ano de 2015 demonstrou uma aceleração da deterioração dos fatores macroeconômicos no Brasil, com aumento

Leia mais

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 26 de janeiro de 2010.

Análise CEPLAN Clique para editar o estilo do título mestre. Recife, 26 de janeiro de 2010. Análise CEPLAN Recife, 26 de janeiro de 2010. Temas que serão discutidos na Análise Ceplan A conjuntura econômica título em mestre 2010 e perspectivas para 2011 (Brasil, Nordeste, Estados); Informe especial

Leia mais

Edição 37 (Março2014)

Edição 37 (Março2014) Edição 37 (Março2014) Cenário Econômico: PIB brasileiro cresce 2,3% em 2013 e chega a R$ 4,8 trilhões A economia brasileira cresceu 0,7% no quarto trimestre de 2013, na comparação com os três meses anteriores,

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TÊXTIL E CONFECÇÕES MAIO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TÊXTIL E CONFECÇÕES MAIO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TÊXTIL E CONFECÇÕES MAIO DE 2016 1 PRODUTOS 2 A CADEIA TÊXTIL É DIVIDIDA EM 3 SEGMENTOS: FIBRAS E FILAMENTOS TÊXTIL CONFECÇÕES 3 FATURAMENTO DA CADEIA

Leia mais

Boletim de Comércio Exterior da Bahia Abril 2013

Boletim de Comércio Exterior da Bahia Abril 2013 ISSN 2179-8745 Boletim de Comércio Exterior da Bahia Abril 2013 Sumário SUMÁRIO Governo do Estado da Bahia Jaques Wagner Secretaria do Planejamento José Sergio Gabrielli Superintendência de Estudos Econômicos

Leia mais

ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base

ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base Cenário Econômico Internacional & Brasil Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda antonio.lacerda@siemens.com São Paulo, 14 de março de 2007

Leia mais

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança

Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança Boletim Informativo de Crédito Imobiliário e Poupança D A T A A B E C I P A B R I L, 2 0 1 6 D E S T A Q U E S D O M Ê S São Paulo, 27 de maio de 2016 Crédito imobiliário alcança R$ 3,5 bilhões em abril

Leia mais

Políticas Públicas. Lélio de Lima Prado

Políticas Públicas. Lélio de Lima Prado Políticas Públicas Lélio de Lima Prado Política Cambial dez/03 abr/04 ago/04 dez/04 abr/05 ago/05 Evolução das Reservas internacionais (Em US$ bilhões) dez/05 abr/06 ago/06 dez/06 abr/07 ago/07 dez/07

Leia mais

Economia Brasileira: Câmbio, Balança de Pagamentos e a Política Fiscal. Affonso Celso Pastore

Economia Brasileira: Câmbio, Balança de Pagamentos e a Política Fiscal. Affonso Celso Pastore Economia Brasileira: Câmbio, Balança de Pagamentos e a Política Fiscal Affonso Celso Pastore 1 índice (basket / US$) Entramos em um ciclo de valorização do dólar. A experiência dos dois ciclos anteriores

Leia mais

NORDESTE: DESEMPENHO DO COMÉRCIO EXTERIOR EM 2009

NORDESTE: DESEMPENHO DO COMÉRCIO EXTERIOR EM 2009 O nosso negócio é o desenvolvimento ESCRITÓRIO TÉCNICO DE ESTUDOS ECONÔMICOS DO NORDESTE-ETENE INFORME SETORIAL INDÚSTRIA E SERVIÇOS NORDESTE: DESEMPENHO DO COMÉRCIO EXTERIOR EM 2009 Ano IV No 2 O nosso

Leia mais

Tabela 1 - Preço médio da Soja em MS - Período: 02/06 á 06/06 junho de 2014 - Em R$ por saca de 60Kg. Praça 02/jun 03/jun 04/jun 05/jun 06/jun Var.

Tabela 1 - Preço médio da Soja em MS - Período: 02/06 á 06/06 junho de 2014 - Em R$ por saca de 60Kg. Praça 02/jun 03/jun 04/jun 05/jun 06/jun Var. SOJA» MERCADO INTERNO O preço da saca de 6 Kg de soja em grãos experimentou recuo na primeira semana de junho. A cotação média no dia 6/Jun foi de R$ 62,6, valor este 3,12% inferior ao verificado em 2/Jun.

Leia mais

DRAWBACK INTEGRADO DRAWBACK INTEGRADO

DRAWBACK INTEGRADO DRAWBACK INTEGRADO Secretaria de Comércio Exterior - SECEX Departamento de Operações de Comércio Exterior Decex DRAWBACK INTEGRADO Normas, Procedimentos e DúvidasD DECEX CGEX Coordenação-Geral de Mecanismos de Exportação

Leia mais

Boletim de Comércio Exterior da Bahia Janeiro 2014

Boletim de Comércio Exterior da Bahia Janeiro 2014 ISSN 2179-8745 Boletim de Comércio Exterior da Bahia Janeiro 2014 Sumário SUMÁRIO Governo do Estado da Bahia Jaques Wagner Secretaria do Planejamento José Sergio Gabrielli Superintendência de Estudos Econômicos

Leia mais

Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global

Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global Mercados emergentes precisam fazer mais para continuar a ser os motores do crescimento global de janeiro de 1 Por Min Zhu Em nossa Reunião Anual de outubro de 13, travamos um longo debate sobre as perspectivas

Leia mais

2.2 Ambiente Macroeconômico

2.2 Ambiente Macroeconômico Por que Ambiente Macroeconômico? Fundamentos macroeconômicos sólidos reduzem incertezas sobre o futuro e geram confiança para o investidor. A estabilidade de preços é uma condição importante para processos

Leia mais

BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? MAIO 2013

BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? MAIO 2013 BRASIL: o fim de um modelo ou um ajuste cíclico? MAIO 2013 Novo padrão de consumo Mar 00 Sep 00 Mar 01 Sep 01 Mar 02 Sep 02 Mar 03 Sep 03 Mar 04 Sep 04 Mar 05 Sep 05 Mar 06 Sep 06 Mar 07 Sep 07 Mar 08

Leia mais

Mudanças na Petrobras podem transformar o mercado de gás natural

Mudanças na Petrobras podem transformar o mercado de gás natural http://portaldaindustria.com.br/agenciacni/ 16 JUN 2016 Mudanças na Petrobras podem transformar o mercado de gás natural Estudos da CNI e da Abrace alertam que a redução do papel da estatal neste mercado

Leia mais

O ronco do boi ou Por quê o Brasil não inova?

O ronco do boi ou Por quê o Brasil não inova? O ronco do boi ou Por quê o Brasil não inova? marcos@crie.ufrj.br Conhecimento gerou 55% da riqueza mundial em 2000 (OCDE: 2001) Somos criativos mas... POR QUÊ NÃO SOMOS INOVADORES???? Ipea: empresas que

Leia mais

VALE RIO DOCE S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão:

VALE RIO DOCE S/A. No resultado de 2013 a receita líquida da companhia tinha a seguinte divisão: VALE RIO DOCE S/A Empresa: A companhia é uma das maiores mineradoras do mundo, sendo a maior das Américas, baseada na capitalização de mercado. É a maior produtora mundial de minério de ferro e pelotas

Leia mais

São Paulo, 16 de julho de 2013.

São Paulo, 16 de julho de 2013. São Paulo, 16 de julho de 2013. Junho 2013 Balança comercial tem resultado inesperado em junho: o resultado da balança comercial brasileira surpreendeu as expectativas para o mês de junho. O superávit

Leia mais

BOLETIM MENSAL Ano 26 No 06 Junho 2010

BOLETIM MENSAL Ano 26 No 06 Junho 2010 BOLETIM MENSAL Ano 26 N o 06 Junho 2010 Apoio: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE ECONOMIA ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR DE VIÇOSA (IPC-VIÇOSA) Coordenador

Leia mais

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros?

O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? O comportamento recente da taxa real de juros no Brasil: existe espaço para uma queda maior da taxa de juros? José Luís Oreiro * O Banco Central do Brasil iniciou o recente ciclo de flexibilização da política

Leia mais

Setor Externo: Triste Ajuste

Setor Externo: Triste Ajuste 8 análise de conjuntura Setor Externo: Triste Ajuste Vera Martins da Silva (*) A recessão da economia brasileira se manifesta de forma contundente nos resultados de suas relações com o resto do mundo.

Leia mais

Brazil and Latin America Economic Outlook

Brazil and Latin America Economic Outlook Brazil and Latin America Economic Outlook Minister Paulo Bernardo Washington, 13 de maio de 2009 Apresentação Impactos da Crise Econômica Situação Econômica Brasileira Ações Contra-Cíclicas Previsões para

Leia mais

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas

Crise da construção acentua-se, embora com quebras menos pronunciadas Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 70 Julho

Leia mais

BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional

BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional - A arrecadação municipal (transferências estaduais e federais) vem crescendo abaixo das expectativas desde 2013. A previsão

Leia mais

Elevada Liquidez Internacional Molda as Cotações 1

Elevada Liquidez Internacional Molda as Cotações 1 R$/US$ v. 11, n. 5, maio 2016 Elevada Liquidez Internacional Molda as Cotações 1 A acomodação da cotação do dólar futuro negociado na BM&F-Bovespa frente ao real, em patamares sucessivamente menores nas

Leia mais

Brasil 2007 2010: BRIC ou não BRIC?

Brasil 2007 2010: BRIC ou não BRIC? Brasil 27 21: BRIC ou não BRIC? Conselho Regional de Economia, 3 de outubro de 26 Roberto Luis Troster robertotroster@uol.com.br BRIC Brasil, Rússia, Índia e China BRIC Trabalho de 23 da GS Potencial de

Leia mais

Síntese gráfica trimestral do comércio bilateral e do desempenho macroeconômico chinês Primeiro semestre de 2007 11,9 11,1 11,1.

Síntese gráfica trimestral do comércio bilateral e do desempenho macroeconômico chinês Primeiro semestre de 2007 11,9 11,1 11,1. M A C R O C H I N A Ano 2 Nº 9 15 de agosto de 27 Síntese gráfica trimestral do comércio bilateral e do desempenho macroeconômico chinês Primeiro semestre de 27 O crescimento do PIB chinês no primeiro

Leia mais

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO

SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Indicadores CNI ISSN 2317-7322 Ano 7 Número 3 março de SONDAGEM INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Condições financeiras pioram no primeiro trimestre A indústria da construção tem sido fortemente impactada pela atual

Leia mais

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS 1 Trimestre RESULTADOS OBTIDOS Saldos Financeiros Saldos Segregados por Planos (em R$ mil) PGA PB TOTAL CC FI DI/RF FI IRFM1 FI IMAB5 SUBTOTAL CC FI DI/RF FI IRFM1 FI IMAB5 SUBTOTAL

Leia mais

Administração de recursos de terceiros no Brasil e no mundo: evolução e perspectivas

Administração de recursos de terceiros no Brasil e no mundo: evolução e perspectivas Robert John van Dijk Diretor Superintendente Administração de recursos de terceiros no Brasil e no mundo: evolução e perspectivas Agosto de 2008 Agenda - Administração de recursos de terceiros: no Brasil

Leia mais

Investimento estrangeiro direto na África. Roberto Iglesias Katarina P. da Costa. Novembro 2011

Investimento estrangeiro direto na África. Roberto Iglesias Katarina P. da Costa. Novembro 2011 Investimento estrangeiro direto na África Roberto Iglesias Katarina P. da Costa Novembro 2011 Investimento t estrangeiro direto na África Contexto Global Investimento Chinês na África Investimento Brasileiro

Leia mais

Bem-estar, desigualdade e pobreza

Bem-estar, desigualdade e pobreza 97 Rafael Guerreiro Osório Desigualdade e Pobreza Bem-estar, desigualdade e pobreza em 12 países da América Latina Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, México, Paraguai, Peru,

Leia mais

Empresas mineradoras no Brasil

Empresas mineradoras no Brasil Em 211, a Produção Mineral Brasileira (PMB) deverá atingir um novo recorde ao totalizar US$ 5 bilhões (valor estimado), o que configurará um aumento de 28% se comparado ao valor registrado em 21: US$ 39

Leia mais

ROTEIRO DE EXPOSIÇÃO Índices inflacionários, evolução salarial da categoria e despesa de pessoal no Estado de São Paulo

ROTEIRO DE EXPOSIÇÃO Índices inflacionários, evolução salarial da categoria e despesa de pessoal no Estado de São Paulo ROTEIRO DE EXPOSIÇÃO Índices inflacionários, evolução salarial da categoria e despesa de pessoal no Estado de São Paulo SINDSAÚDE-SP 17/10/2008 COMPORTAMENTO DOS PREÇOS No período 2001-2008, presenciamos

Leia mais

1ª Oficina de Trabalho do Programa CI-Brasil Instituto Werner von Braun Campinas/SP. 15 e 16 de março de 2007. Apresentação do MDIC:

1ª Oficina de Trabalho do Programa CI-Brasil Instituto Werner von Braun Campinas/SP. 15 e 16 de março de 2007. Apresentação do MDIC: 1ª Oficina de Trabalho do Programa CI-Brasil Instituto Werner von Braun Campinas/SP 15 e 16 de março de 2007 Apresentação do MDIC: Incentivos fiscais concedidos para a produção de semicondutores, displays

Leia mais

Economic Outlook October 2012

Economic Outlook October 2012 Economic Outlook October 2012 Agenda Economia global Consolidação de crescimento global fraco. Bancos centrais estão atuando para reduzir riscos de crise. Brasil Crescimento de longo prazo entre 3.5% e

Leia mais

COMÉRCIO EXTERIOR GLOBAL BRASIL: janeiro-dezembro 2015

COMÉRCIO EXTERIOR GLOBAL BRASIL: janeiro-dezembro 2015 Secretaria-Geral ALADI/SEC/di 2668 12 de janeiro de 2016 COMÉRCIO EXTERIOR GLOBAL BRASIL: janeiro-dezembro 2015 Os fluxos globais do comércio exterior brasileiro contraíram-se significativamente em 2015

Leia mais

Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro

Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro Análise Economia e Comércio / Integração Regional Jéssica Naime 09 de setembro de 2005 Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro Análise Economia

Leia mais

Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade

Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade CIDOB AECID EL BRASIL DESPUES DE LULA. Éxitos y desafíos en la reducción de la pobreza y el liderazgo regional Política Social no Brasil e seus Efeitos sobre a Pobreza e a Desigualdade Lena LAVINAS Instituto

Leia mais

Indicador Trimestral de PIB do Espírito Santo

Indicador Trimestral de PIB do Espírito Santo SUMÁRIO EXECUTIVO O Produto Interno Bruto (PIB) do estado do Espírito Santo é calculado anualmente pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN) em parceria com o Instituto eiro de Geografia e Estatística

Leia mais

O Brasil e a Crise Internacional

O Brasil e a Crise Internacional O Brasil e a Crise Internacional Sen. Aloizio Mercadante PT/SP RESUMO 1 Março de 2009 Cenário Internacional 2 Evoluçã ção o da Crise - Em sete dos últimos 20 anos a taxa de crescimento do PIB foi inferior

Leia mais

DEZEMBRO/2007 Ano VIII - No. 96

DEZEMBRO/2007 Ano VIII - No. 96 DEZEMBRO/2007 Ano VIII - No. 96 Índice de Velocidade de Vendas IVV Mercado Imobiliário de Maceió DEZEMBRO/2007 COMENTÁRIOS O mês de Dezembro/07 fechou o ano com a venda de 276 unidades, recorde absoluto

Leia mais

Carta Mensal Novembro 2015

Carta Mensal Novembro 2015 Canvas Classic FIC FIM (nova razão social do Peninsula Hedge FIC FIM) Ao longo de novembro, a divergência na direção da política monetária conduzida pelos dois mais relevantes bancos centrais do mundo

Leia mais

Relevância Tecnológica, Econômica e Estratégica da Computação em Nuvem para a Competitividade Nacional

Relevância Tecnológica, Econômica e Estratégica da Computação em Nuvem para a Competitividade Nacional Relevância Tecnológica, Econômica e Estratégica da Computação em Nuvem para a Competitividade Nacional Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática 24 de Abril de 2012 Câmara dos Deputados

Leia mais

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO

O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O JOVEM COMERCIÁRIO: TRABALHO E ESTUDO O comércio sempre foi considerado como porta de entrada para o mercado de trabalho sendo, assim, um dos principais setores econômicos em termos de absorção da população

Leia mais

M A C R O C H I N A Ano 2 Nº 8 15 de maio de 2007

M A C R O C H I N A Ano 2 Nº 8 15 de maio de 2007 M A C R O C H I N A Ano 2 Nº 8 1 de maio de 27 Síntese gráfica trimestral do comércio bilateral e do desempenho macroeconômico chinês Primeiro trimestre de 27 No primeiro trimestre de 27, a economia chinesa

Leia mais

O crescimento da China e seus impactos sobre a economia mineira

O crescimento da China e seus impactos sobre a economia mineira SETOR EXTERNO E ECONOMIA INTERNACIONAL O crescimento da China e seus impactos sobre a economia mineira Gilberto Libânio * RESUMO - O presente trabalho busca discutir a importância do setor externo no desempenho

Leia mais

JURANDI MACHADO - DIRETOR. Cenário Carnes 2014/2015

JURANDI MACHADO - DIRETOR. Cenário Carnes 2014/2015 JURANDI MACHADO - DIRETOR Cenário Carnes 2014/2015 Oferta e Demanda de Carne Suína CARNE SUÍNA 2014 (a)* no Mundo (Mil toneladas) 2015 (b)* Var % (b/a) PRODUÇÃO 110.606 111.845 1,12 CONSUMO 109.882 111.174

Leia mais

CENÁRIOS 2013: PERSPECTIVAS E O SETOR DE BKs 19/03/2013

CENÁRIOS 2013: PERSPECTIVAS E O SETOR DE BKs 19/03/2013 CENÁRIOS 2013: PERSPECTIVAS E O SETOR DE BKs 19/03/2013 CENÁRIO GLOBAL Crescimento global de 3,4 % em 2013 O mundo retoma a média histórica de crescimento (3,4% a.a) Zona do Euro sai da recessão Os EEUU

Leia mais

BRASIL 16.783.231 13.806.365 21,56 SANTA CATARINA 585.066 578.707 1,10 Fonte: MDIC

BRASIL 16.783.231 13.806.365 21,56 SANTA CATARINA 585.066 578.707 1,10 Fonte: MDIC BALANÇA COMERCIAL DE SC BALANÇA COMERCIAL EXPORTAÇÕES E IMPORTAÇÕES CATARINENSES 1 EXPORTAÇÕES CATARINENSES - DEZEMBRO/2015 As exportações catarinenses cresceram 1,10 no mês de dezembro de 2015 em relação

Leia mais

Jorge Gerdau Johannpeter Brasília, 09/12/2009

Jorge Gerdau Johannpeter Brasília, 09/12/2009 A Indústria do Aço no Brasil Jorge Gerdau Johannpeter Brasília, 09/12/2009 Perfil do Parque Produtor de Aço no Brasil 2008 Parque produtor de aço: 26 usinas (12 integradas e 14 mini-mills), administradas

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Junho/2012 I - Resultados do mês Em junho de 2012 as exportações

Leia mais

Os exemplos ilustram vencedores e perdedores da atual redução no preço do petróleo,

Os exemplos ilustram vencedores e perdedores da atual redução no preço do petróleo, Quem ganha e quem perde com a queda do preço do petróleo? O momento de queda no preço do petróleo leva alguns exportadores do produto a se prepararem para uma significativa queda de receitas. Ao mesmo

Leia mais

Palestra: Macroeconomia e Cenários. Prof. Antônio Lanzana 2012

Palestra: Macroeconomia e Cenários. Prof. Antônio Lanzana 2012 Palestra: Macroeconomia e Cenários Prof. Antônio Lanzana 2012 ECONOMIA MUNDIAL E BRASILEIRA SITUAÇÃO ATUAL E CENÁRIOS SUMÁRIO I. Cenário Econômico Mundial II. Cenário Econômico Brasileiro III. Potencial

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl Acum 14 set/11 15

Leia mais

Setores - Produtos Importado

Setores - Produtos Importado Dados Setor Soma de 1996 Soma de 2007 Sementes 782,500.00 92,212,831.00 Cereais 34,227,662.00 9,718,570.00 Carnes - 9,364,400.00 Resíduos Metálicos 279,675.00 4,695,119.00 Leveduras 3,500.00 4,508,636.00

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Balança Comercial do Agronegócio Novembro/2013 I - Resultados do mês As exportações do agronegócio

Leia mais

Sinval Zaidan Gama Superintendente de Operações no Exterior

Sinval Zaidan Gama Superintendente de Operações no Exterior Eletrobrás Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Integração Energética na América Latina Sinval Zaidan Gama Superintendente de Operações no Exterior Fevereiro de 2010 O Sistema Eletrobrás O Sistema Eletrobrás

Leia mais

ANÁLISE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL CATARINENSE 2014

ANÁLISE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL CATARINENSE 2014 ANÁLISE DO COMÉRCIO INTERNACIONAL CATARINENSE 2014 CENÁRIO INTERNACIONAL VARIAÇÃO ANUAL DO PIB REAL E DO VOLUME DE COMÉRCIO DE MERCADORIAS POR REGIÃO - 2011-2013 (%) (%) (%) CRESCIMENTO DO VOLUME DE IMPORTAÇÃO

Leia mais

Atravessando a Crise Mundial

Atravessando a Crise Mundial 1 Atravessando a Crise Mundial LIDE Ministro Guido Mantega Fevereiro de 2009 1 2 Agravamento da Crise Mundial Crise Financeira externa não foi suficientemente equacionada Recessão global vai tomando corpo

Leia mais

RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES Milhões de Euros

RESULTADOS GLOBAIS PRELIMINARES Milhões de Euros 00 99 DDEE FF EEVVEERREEI IIRROO DDEE 22000099 Estatísticas do Comércio Internacional Novembro de 2008 Comércio Internacional I Saídas diminuem 5,9 e Entradas 1,5 No trimestre terminado em Novembro de

Leia mais

Dois Cenários Antagônicos para 2015

Dois Cenários Antagônicos para 2015 Dois Cenários Antagônicos para 2015 Celso L. Martone Setembro de 2014 A Herança Lula/Dilma I Taxa de inflação efetiva de 7,5%, contida a 6,5% pelo congelamento de preços administrados (energia, combustíveis,

Leia mais

Introdução a Agronegócios

Introdução a Agronegócios Introdução a Agronegócios Professor: Me. Claudio Kapp Junior juniorkapp@hotmail.com Professor: Me. Claudio Kapp Junior Email: juniorkapp@hotmail.com Pilares do Agronegócio Sustentabilidade Segurança Alimentar

Leia mais

CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA O MECARDO LÁCTEO

CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA O MECARDO LÁCTEO CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL CENÁRIO E PERSPECTIVAS PARA O MECARDO LÁCTEO JUNHO-2013 Rodrigo Sant Anna Alvim Presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA AGENDA: 1. Números

Leia mais

Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº 2.092 Sexta-feira, 08 de maio de 2009 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR

Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº 2.092 Sexta-feira, 08 de maio de 2009 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR Paraná Cooperativo EDIÇÃO ESPECIAL EXPORTAÇÕES Informe Diário nº 2.092 Sexta-feira, 08 de maio de 2009 Assessoria de Imprensa da Ocepar/Sescoop-PR EXPORTAÇÕES DAS COOPERATIVAS NO AGRONEGÓCIO EM 1. RESULTADO

Leia mais

PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS E OPERACIONAIS

PRINCIPAIS INDICADORES FINANCEIROS E OPERACIONAIS Resultados positivos, apesar do período adverso Receita Líquida de R$ 194 milhões EBITDA Ajustado de R$ 143 milhões (Margem de 73,5%) Lucro Líquido Ajustado de R$ 102 milhões (Margem de 52,6%) Rio de Janeiro,

Leia mais

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo

ARTIGOS GPEARI-MFAP. Economia dos EUA e Comparação com os períodos de 1990-1991 e 2000 2001. Clara Synek * Resumo ARTIGOS GPEARI-MFAP Abril, ART/ Economia dos EUA e Comparação com os períodos de - e Clara Synek * Resumo O actual período de abrandamento da economia dos EUA, iniciado em e previsto acentuar-se no decurso

Leia mais

Cenário Econômico para 2014

Cenário Econômico para 2014 Cenário Econômico para 2014 Silvia Matos 18 de Novembro de 2013 Novembro de 2013 Cenário Externo As incertezas com relação ao cenário externo em 2014 são muito elevadas Do ponto de vista de crescimento,

Leia mais

Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos DEFESA COMERCIAL ABIMAQ - Defesa Comercial Objetivo Fundamental: Neutralizar práticas desleais ao comércio, realizadas por empresas ou governos

Leia mais

Boletim de Conjuntura Econômica Dezembro 2008

Boletim de Conjuntura Econômica Dezembro 2008 Boletim de Conjuntura Econômica Dezembro 2008 Crise Mundo Os EUA e a Europa passam por um forte processo de desaceleração economica com indicios de recessão e deflação um claro sinal de que a crise chegou

Leia mais

TÓPICO ESPECIAL Agosto

TÓPICO ESPECIAL Agosto Jan-94 Dec-94 Nov-95 Oct-96 Sep-97 Aug-98 Jul-99 Jun-00 May-01 Apr-02 Mar-03 Feb-04 Jan-05 Dec-05 Nov-06 Oct-07 Sep-08 Aug-09 Jul-10 Jun-11 May-12 Apr-13 Mar-14 Feb-15 Mar-10 Jul-10 Nov-10 Mar-11 Jul-11

Leia mais

1 a 15 de janeiro de 2015

1 a 15 de janeiro de 2015 1 a 15 de janeiro de 2015 As principais informações da economia mundial, brasileira e baiana INTRODUÇÃO Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia Diretoria de Indicadores e Estatísticas

Leia mais

BRASIL Comércio Exterior

BRASIL Comércio Exterior Ministério das Relações Exteriores - MRE Departamento de Promoção Comercial e Investimentos - DPR Divisão de Inteligência Comercial - DIC BRASIL Comércio Exterior Novembro de 2014 Índice. Dados Básicos.

Leia mais

TENDÊNCIAS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INDÚSTRIA

TENDÊNCIAS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INDÚSTRIA TENDÊNCIAS DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INDÚSTRIA No relatório Science, Technology and Industry Outlook, publicado em dezembro de 2002, a OCDE afirma que os investimentos em ciência, tecnologia e inovação

Leia mais

Peru Desempenho Econômico e Comércio Internacional

Peru Desempenho Econômico e Comércio Internacional Peru Desempenho Econômico e Comércio Internacional Ricardo Dathein I Aspectos Estruturais e Desempenho de Longo Prazo da Economia O Peru é um país relativamente extenso e populoso (Tabela 1). Em 27, seu

Leia mais

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DESENVOLVIMENTO REGIONAL PROJETO DE LEI N o 4.179, DE 2012 Altera o art. 5º da Lei nº 10.485, de 03 de julho de 2002, que dispõe sobre a incidência das contribuições

Leia mais

Investimentos em Infraestrutura e Crescimento Econômico Brasileiro

Investimentos em Infraestrutura e Crescimento Econômico Brasileiro Investimentos em Infraestrutura e Crescimento Econômico Brasileiro Márcio Holland Secretário de Política Econômica Comissão de Infraestrutura do Senado Federal Brasília, 19 de maio de 2014 2 Por que investimentos

Leia mais

A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E DE BENS DE CAPITAL

A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E DE BENS DE CAPITAL A COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO E DE BENS DE CAPITAL Uma análise do período 2000 2011 Abril de 2012 A competitividade da ind. de transformação e de BK A evolução do período 2000 2011, do:

Leia mais

Combustíveis e seus reajustes. Número 19 abril 2006 NOTA TÉCNICA

Combustíveis e seus reajustes. Número 19 abril 2006 NOTA TÉCNICA Combustíveis e seus reajustes Número 19 abril 2006 NOTA TÉCNICA Combustíveis e seus reajustes O aumento do álcool, neste 1º trimestre de 2006, assustou os consumidores. Muitos deles, com veículos bicombustíveis,

Leia mais

A produção mundial e nacional de leite - a raça girolando - sua formação e melhoramento

A produção mundial e nacional de leite - a raça girolando - sua formação e melhoramento A produção mundial e nacional de leite - a raça girolando - sua formação e melhoramento Duarte Vilela chgeral@cnpgl.embrapa.br Audiência Pública - 18/05/2010 Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento

Leia mais