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2 COLEÇÃO ASSIS CHATEAUBRIAND DO MAC/PE Projeto Cultural Jogando com Arte Recife, 2013

3 A História do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco jogando com arte O Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC-PE) é mais que um museu. É um monumento, datado de 1765, que foi planejado a partir de 1722 pelos engenheiros João de Macedo Corte Real e Diogo de Silveira Velozo. Foi tombado individualmente em 23 de dezembro de 1966 pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Por isso, e por se localizar no sítio histórico da cidade de Olinda, é também parte do Patrimônio da Humanidade, tombado que foi pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em resposta à mobilização do artista plástico e designer pernambucano Aloísio Magalhães, à época Secretário Nacional de Cultura do Brasil. Sua sede foi projetada para abrigar o aljube da diocese de Olinda e Recife, tendo sido a única prisão eclesiástica da qual se tem notícia no Brasil. Foi usada para recolhimento de homens e mulheres acusados de delitos contra a Igreja Católica Apostólica Romana, então sob jurisdição eclesiástica, ou que fossem pretos, mulatos ou feiticeiros. Com a doação ao Estado de Pernambuco de parte da coleção do Embaixador Assis Chateaubriand, o Governo resolveu por bem instalar nessas dependências o Museu de Arte Contemporânea, que é hoje um complexo cultural. Dele fazem parte a sede do museu, cuja história acima se conta; a Capela de São Pedro Advíncula; e a Praça Assis Chateaubriand, com anfiteatro, ambas em frente à sede, que fica na Rua Treze de Maio, 157, no Varadouro. Ainda fazem parte do museu duas casas construídas com influência da arquitetura do fim do século XIX e início do século XX, denominadas de Reserva Técnica e Galeria Tereza Costa Rêgo, esta última destinada às exposições temporárias de artistas pernambucanos, nacionais e internacionais. O acervo é aberto à mostra pública na sede. O Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco tem em sua reserva técnica obras raras, que contam desde o academicismo francês até a contemporaneidade, compondo um dos acervos mais importantes do País, com altíssima importância museológica e museográfica por sua consagrada iconografia de interesse de colecionadores e pesquisadores nacionais e internacionais. Seu total é de mais de 4 mil obras das mais variadas técnicas, épocas, estilos, suportes e autores, cumprindo assim um papel de relevância. Esse museu pertence ao Governo do Estado de Pernambuco e administrativamente está ligado à Fundação do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Pernambuco (Fundarpe). A direção do museu, que está cadastrado no Sistema Nacional de Museus, constitui-se de uma chefia com o apoio da Associação dos Amigos do MAC (Aamac). Hoje, enquanto instâncias relevantes para o desenvolvimento das funções educativa e formativa, os museus são compreendidos como instituições dinâmicas que trabalham com o poder da memória. Com ferramentas adequadas, que respeitam a diversidade cultural e natural, construindo uma nova via de acesso ao futuro com mais justiça social, harmonia, solidariedade, liberdade, paz, dignidade e direitos humanos, o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco, através da promoção de cursos, oficinas e projetos culturais e da mostra, em circuito permanente, de seu acervo, tem cumprido bem o seu papel social, contemporâneo e de patrimônio material e imaterial do Brasil e da humanidade. Célia Labanca DIRETORA DO MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE PERNAMBUCO Quem foi Assis Chateaubriand? Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo (Umbuzeiro/PB, 1892 São Paulo/SP, 1968), mais conhecido como Assis Chateaubriand, foi um dos maiores empreendedores do Brasil nas décadas de 1940 e 1960, destacando-se como jornalista, empresário, político e colecionador de arte. Estudou no Ginásio Pernambucano e, aos 15 anos, entrou para a Faculdade de Direito do Recife, onde se formou. Iniciou sua carreira jornalística escrevendo para o Diario de Pernambuco. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1915 e, tempos depois, tornou-se dono de um império jornalístico os Diários Associados, sendo também pioneiro da televisão no Brasil, criando a TV Tupi em Com seu espírito inquieto e empreendedor, foi doador de coleções de obras de grandes artistas, fundando quatro museus no Brasil: o Museu de Arte de São Paulo (Masp), em 1947; o Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC-PE), em 1966; o Museu de Arte Assis Chateubriand (Macc), em Campina Grande (PB); e o Museu Regional de Arte (MRA), em Feira de Santana (BA), ambos em 1967, sendo estes três últimos fundados durante uma campanha nacional para a criação dos museus regionais, idealizada por Chateaubriand, com o objetivo de possibilitar a descentralização dos museus das grandes metrópoles, viabilizando a interiorização da arte e o incentivo à descoberta de novos artistas, além de criar espaços de lazer e educação que favorecessem a apreciação de obras de arte. Este caderno educativo faz parte do projeto cultural Jogando com Arte e tem como proposta apresentar ao público parte da Coleção Assis Chateaubriand do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco (MAC-PE) através de propostas de arte-educação. O MAC-PE foi inaugurado em 1966 com a exposição das obras doadas por Assis Chateaubriand ao Estado de Pernambuco. Nesse acervo estão obras de grandes artistas, como Candido Portinari, Tomie Ohtake, Lasar Segall, Manabu Mabe, Francisco Brennand, Almeida Júnior, Djanira, David Hockney, Ladjane Bandeira. A coleção permite uma leitura da História da Arte do Brasil, desde o academicismo do século XIX até o modernismo de meados dos anos Através de uma curadoria educativa, as obras foram agrupadas por temas sugeridos pela própria coleção e que favorecem o olhar para esse panorama da arte nacional, rico em significados estéticos e culturais. O primeiro tema é A natureza, que mostra três modos de ver a natureza na arte: a paisagem, os animais e a natureza-morta. A representação do ser humano nas obras de arte sugeriu o segundo tema As pessoas e três maneiras de ser percebido: o retrato e o nu artístico, os personagens reais e imaginários e cenas e lugares. O terceiro e último tema é O abstrato, que desvela obras que tratam das formas e cores. Neste caderno você vai encontrar informações sobre os artistas e suas obras, conhecimentos sobre a História da Arte, questões para reflexões, dicas de fontes de pesquisa, além de sugestões de atividades artísticas. Você pode usar este caderno do jeito que achar mais apropriado aos seus interesses. Conhecer o valioso acervo da Coleção Assis Chateaubriand do MAC-PE é uma rara oportunidade de ter acesso a um patrimônio artístico e cultural brasileiro muito rico. Com a intenção de contribuir com novas experiências perceptivas e cognitivas a partir das obras dessa coleção, este caderno educativo foi elaborado para que você some nossas propostas aos seus conhecimentos e faça relações com o que já sabe, para tornar tudo muito mais interessante. 4 5

4 a natureza O prazer de olhar a natureza traz para a arte essa percepção como tema. O ser humano observa a natureza como maneira de entender o mundo em que vive. As representações da natureza em obras artísticas datam da pré-história até nossa contemporaneidade. Desde o século XVI, alguns gêneros artísticos ou categorias de obras foram criados a partir desse assunto, como a pintura de paisagem e a natureza-morta. Mesmo quando a natureza não se constituía como o tema principal da obra de arte, ela aparecia como cenário ou pano de fundo para o conceito da obra, como nas pinturas históricas e de retratos. A Coleção Assis Chateaubriand do MAC-PE é rica em obras que trazem a natureza como assunto. Com a intenção de revelar um panorama desse tema nas suas mais diversas representações, foram escolhidas obras que tratam de três modos de ver a natureza na arte: a paisagem, os animais e a natureza-morta.

5 a paisagem Na arte, a pintura de paisagem é um gênero artístico em que o tema principal representa cenas da natureza, como montanhas, florestas, rios e mares. Há também outros tipos de paisagens, inspiradas na natureza humana, como as cenas urbanas, de interior ou imaginárias. A pintura de paisagens foi observada inicialmente em murais da Roma Antiga e começou a ser reconhecida como categoria artística a partir do século XVI, durante a Renascença. Desde então, e até o modernismo, a imagem da natureza passa a trazer todo um conteúdo simbólico. A paisagem foi vista como modo de entender a vida e conhecer o mundo. Elementos como distância, perspectiva, proporção, luz natural e até mesmo a figura humana provocam identificação com o observador, que se permite experimentar as sensações e emoções representadas nas paisagens. Essas obras são um convite para adentrar nessas cenas poéticas e vivenciar a experiência desse olhar sensível para a vida e o mundo que existe ao nosso redor. Por que estas obras podem ser consideradas paisagens? Qual a natureza representada nestas obras? Quais são as semelhanças e diferenças entre elas? Moenda, 1966 Gravura em serigrafia DAREL VALENÇA Paisagem, 1962 Gravura em metal Alberto Guignard Paisagem, 1942 Quais são os elementos da pintura de paisagem presentes nesta obra? Que sensações e emoções ela provoca? Esta obra faz você se lembrar de algo? ELISEU VISCONTI Igreja da Candelária, 1962 JOÃO BAPTISTA DA COSTA A Natureza, s.d. TELLES JúNIOR Paisagem Pernambucana, s.d. ALDO BONADEI Sem título, s.d. Óleo sobre Eucatex MáRIO ZANINI Paisagem,

6 os animais Desde a arte rupestre até os dias atuais, figuras de animais aparecem nas representações artísticas como uma maneira de o ser humano entender a vida e a natureza. A pintura animalista pode ser entendida como um gênero artístico independente que traz representações do reino animal, como cavalos, carneiros, aves, peixes, de forma a ser reconhecido pelo observador. Arte figurativa é o termo usado para denominar as manifestações artísticas que representam seres e objetos em suas formas reconhecíveis. Do Renascimento até o final do século XIX, a arte figurativa produzia imagens que exigiam requintada capacidade técnica por parte dos artistas para atingir a verossimilhança. A partir do século XX, o figurativismo passa a permitir produções estilizadas, mas ainda com o reconhecimento daquilo que foi representado. Nessas obras, os animais estão representados das duas formas: realistas e estilizados, e simbolizam, acima de tudo, o olhar para a natureza que completa a vida humana. Quais os elementos da pintura figurativa presentes nesta obra? Você já viu um pássaro como este? Que relações você faz desta obra com suas memórias? Como os animais estão representados nestas obras: realistas ou estilizados? Todos os animais representados aqui são da fauna brasileira? Você saberia identificar os lugares onde as pessoas e os animais estão? MENOCHI DEL PICHIA Cavalos, 1915 MARCELO GRASSMAN Tatu, 1915 Água-forte JOÃO BAPTISTA DA COSTA Ovelhas, s.d. Óleo sobre madeira WELLINGTON VIRGULINO Menino e Gato, s.d. Óleo sobre Eucatex TIAGO AMORIM Mulheres e Animais, 1959 Óleo sobre compensado GUITA CHARIFKER Pássaro,

7 a natureza-morta O termo natureza-morta se refere à arte de representar composições com elementos da natureza junto a objetos, como frutas, flores, garrafas, copos, mesas com comidas e bebidas, livros, instrumentos musicais. Na maioria das vezes, as composições se referem a ambientes internos, cenas cotidianas e de convívio doméstico. A natureza-morta surge como gênero artístico na Renascença, mas é tema frequente do impressionismo e de outras vanguardas modernas, como o cubismo e a pop art. É uma arte que pretende representar os objetos e a natureza como são observados na realidade, com riqueza de detalhes, mesmo que estilizados. As composições de natureza-morta se preocupam mais com as combinações de formas e cores do que com os conteúdos simbólicos. Entretanto, a natureza-morta ensina o nosso olhar a contemplar as cenas de interiores, os mundos domésticos ou imaginários da natureza humana, como pode ser percebido nestas obras. Por que estas obras podem ser consideradas naturezas-mortas? Quais são os objetos e os elementos da natureza representados nestas obras? Você saberia identificar os lugares destas composições? Que relação pode haver entre esta obra e seu título? Você saberia identificar os objetos e elementos da natureza nesta obra? FRANCISCO BRENNAND Jarro com Flores, s.d. Natureza Morta, 1966 Serigrafia JOÃO BAPTISTA DA COSTA Natureza Morta, 1937 Óleo sobre madeira DAVID HOCKNEY Hollywood Collection, Litograph I, 1965 Litogravura MONTEZ MAGNO Estudo Natureza Morta, 1962 Pigmento e massa e sobre madeira 12 13

8 as pessoas O ser humano e a humanidade são outro tema constante nas obras de arte. A ideia de representar as pessoas nas suas diversas identidades e culturas é encontrada em diferentes manifestações artísticas, como o retrato e o nu artístico, em cenas históricas, reais ou imaginárias, e na vida cotidiana. A presença humana nas obras de arte é percebida desde a Antiguidade até nossa contemporaneidade, sempre provocando reflexões ao observador quando se depara com a imagem do outro que lhe devolve a imagem de si mesmo. Na Coleção Assis Chateaubriand do MAC-PE, pode-se encontrar um valioso acervo em que as pessoas são o tema central. São obras que revelam uma parte da História da Arte de representar o ser humano e foram escolhidas de forma a mostrar três maneiras de ver e ser visto: retrato e nu artístico, personagens reais e imaginários e cenas e lugares.

9 o retrato e o nu artístico A arte do retrato e do nu são as duas categorias da arte figurativa que trazem como tema central o ser humano representado de forma realista ou estilizada. A representação artística das pessoas acompanha toda a História da Arte, desde a Antiguidade até os dias atuais, em técnicas diversas, como o desenho, a pintura, a escultura e a fotografia. Os retratos, os autorretratos, os nus e todas as demais representações figurativas de pessoas revelam os anseios de gerar reflexões sobre si próprias e sobre o outro. Olhar para essas obras é um exercício de observação individual e de toda uma sociedade, como também uma oportunidade de compreender as variações estilísticas da arte ao longo do tempo. Quem são estas pessoas? A maneira como foram representadas influencia como imaginamos as pessoas nestas obras? Você já ouviu falar em modelo vivo? Você saberia identificar quais são as semelhanças e diferenças entre estas obras? O que esta imagem nos conta sobre as pessoas retratadas? Você saberia identificar o lugar onde elas estão? Que relações você faz desta obra com suas memórias? JOÃO BAPTISTA DA COSTA Nu, 1915 Óleo sobre madeira DAVID HOCKNEY Hollywood Collection, Litograph III, 1965 Litogravura ELISEU VISCONTI Nu, s.d. NOEMIA MOURÃO Figura, 1939 DAVID HOCKNEY Hollywood Collection, Litograph V, 1965 Litogravura ANTÔNIO GOMIDE Figura, 1937 JOÃO BAPTISTA DA COSTA Figuras,

10 os personagens: reais e imaginários Você saberia identificar quais são os adereços utilizados pelos artistas para dar significado aos personagens destas obras? Onde os personagens estão? De que maneira estes personagens estão presentes na nossa cultura? LADJANE BANDEIRA Iemanjá, 1965 CaNDIDO PORTINARI Homem com Bicicleta, 1942 Têmpera Paisagem, 1966 Serigrafia LASAR SEGALL Mangue, s.d. Xilogravura As pessoas representadas nas obras de arte, muitas vezes, são apresentadas como personagens encontrados na vida real ou em mundos imaginários. Na História da Arte, além das categorias tradicionais o retrato, a paisagem e a natureza-morta o termo pintura de gênero faz referência às representações de cenas e temas cotidianos nos quais os personagens inseridos nas obras trazem conteúdos simbólicos e narrativas diversas. As paisagens, cenas e os adereços que compõem a obra são recursos utilizados pelos artistas para contextualizar e dar significado ao personagem. Essas obras são um convite para refletir sobre os personagens presentes na formação de identidades e da nossa cultura. CaNDIDO PORTINARI Jangadeiros, 1942 Têmpera Pescador, 1966 Serigrafia ISMAEL NERY Sem Título, 1933 Aguada sobre papel O que o artista quis representar com os personagens desta obra? Qual o significado do lugar onde eles se encontram? Que relações você faz desta obra com sua vida cotidiana? 18 19

11 cenas e lugares As representações da vida cotidiana, do mundo do trabalho, dos espaços domésticos, do interior de uma casa ou de uma paisagem urbana, comemorações de uma sociedade, festas comunitárias, no campo ou na cidade, são os temas encontrados nas pinturas de gênero. No que diz respeito à História da Arte, é possível dizer que a pintura de gênero começou a ser reconhecida como categoria artística a partir do século XVI, durante a Renascença, e, desde então, sua proposta de representar cenas e lugares que mostram a cultura de uma sociedade pode ser encontrada até hoje em diferentes linguagens da arte além da pintura, como a fotografia e o cinema. Na maioria das vezes, as obras registram temas da vida diária através da representação figurativa, real ou estilizada, captando imagens que tratam da comunhão das pessoas com o mundo, como pode ser observado nestas obras. Quais os lugares representados nestas obras? De que maneira estes personagens estão presentes na nossa cultura? Você saberia imaginar as músicas que estão sendo tocadas? ALVES DIAS Festa de Igreja, s.d. Óleo sobre Eucatex TELLES JúNIOR Engenho Cachoeirinha, s.d. Que lugar é este? O que o artista quis representar com este lugar? Que relações você faz desta obra com suas memórias? ADÃO PINHEIRO Nordeste, 1965 Óleo sobre compensado Olaria, s.d. CaNDIDO PORTINARI Favela, 1942 Têmpera CaNDIDO PORTINARI Quarteto de Músicos, 1942 Têmpera Seresta, 1966 Serigrafia ALMEIDA JÚNIOR Sem Título,

12 o abstrato A arte abstrata, ou abstracionismo, é geralmente entendida como uma forma de arte não figurativa e que se recusa a imitar as coisas da natureza e do mundo. Ela utiliza as relações formais entre cores, linhas e superfícies para compor a obra de uma maneira não representacional. O termo abstrato surge a partir das vanguardas artísticas europeias do início do século XX, que recusam a herança renascentista das academias de arte. Muitos movimentos e artistas aderem à abstração, que se torna um dos eixos centrais da produção artística do modernismo. Na Coleção Assis Chateaubriand do MAC- PE, pode-se encontrar um valioso acervo de arte abstrata, obras de grandes artistas que permitem conhecer o abstracionismo e suas variantes na trajetória da arte.

13 formas e cores A simplificação da forma, os novos usos da cor, a decomposição da figura e a não representação ilusionista da natureza são características da arte abstrata surgida no início do século XX. É possível notar duas tendências na arte abstrata: o abstracionismo lírico e o abstracionismo geométrico. No abstracionismo lírico as obras recorrem à emoção, ao ritmo da cor e à expressão individual do artista. Já o abstracionismo geométrico apresenta obras que seguem composições racionalistas e utilizam elementos mínimos, como a linha reta, o retângulo e as cores primárias. A arte abstrata como um todo, desde o modernismo, tem a intenção de encontrar uma nova maneira de expressão plástica, livre das representações figurativas, como pode ser percebida nestas obras. Você reconhece as diferentes tendências da arte abstrata nas obras abaixo? Quais são as semelhanças e diferenças entre elas? Quais as emoções que estas obras lhe despertam? Que relação pode haver entre esta obra e seu título? Você saberia identificar o que o artista quis expressar nesta obra? WESLEY DUKE LEE Sem Título, s.d. Desenho MÁRIO CRAVO Arcaico, 1950 Água-forte MARIA BONOMI Construção, s.d. Xilogravura TOMIE OHTAKE Composição, 1966 DAVID HOCKNEY Hollywood Collection, Litograph VI, 1965 Litogravura MANABU MABE Abstrato, 1961 Óleo sobre papel ANCHINES AZEVEDO Sem Título, s.d. Óleo sobre madeira ANTONIO DIAS Paisagem, 1961 Gravura em metal 24 25

14 você sabia que... curiosidades sobre a Coleção Assis Chateaubriand do MAC-PE A Arte Acadêmica, ou Academicismo A arte acadêmica, ou academicismo, é o termo dado à arte produzida nas academias de arte. Surgida na Europa, no século XVI, sua influência foi disseminada em vários outros países durante o século XVIII. As academias de arte foram as responsáveis por estabelecer uma formação artística uniformizada, fundamentada pelo ensino prático (aulas de desenho de observação e cópias de moldes) e teórico (estudo das ciências geometria, anatomia e perspectiva e das humanidades história e filosofia). As academias defenderam a criação artística por meio de regras e criaram termos como belas-artes, artes maiores, arte pura. Além do ensino, as academias organizavam exposições, concursos, prêmios, pinacotecas e coleções, assumindo o controle da atividade artística e estabelecendo os padrões de gosto de uma época. Coleções dentro da Coleção Hollywood Collection (1965), de David Hockney A coleção intitulada Hollywood Collection, de David Hockney, foi produzida em 1965 e forma um conjunto de litografias em cores. Cada impressão apresenta um gênero diferente da pintura: natureza-morta, paisagem, retrato, nu e arte abstrata. Essa coleção foi doada por Chateaubriand ao MAC-PE em 1966, constituindo parte do primeiro acervo do museu, e pode ser apreciada como uma visão da pop art sobre as categorias tradicionais da arte, criadas por Hockney em um de seus primeiros trabalhos com gravura. A Missão Artística Francesa e a Academia Imperial de Belas Artes Em 1816, aportou no Rio de Janeiro a Missão Artística Francesa, durante o império de Dom João VI, com o objetivo de lançar as bases de uma instituição de ensino em artes e ajudar nos processos de renovação na nova capital do reino. Dentre artistas e técnicos, destacam-se nomes como o pintor histórico Debret ( ) e o arquiteto Grandjean de Montigny ( ). A Missão Artística Francesa é considerada a fundadora do ensino formal de artes no Brasil. Em 1826, no Rio de Janeiro, foi criada a Academia Imperial de Belas Artes, que inaugurou oficialmente o ensino artístico no Brasil em moldes semelhantes aos das academias de arte europeias, assumindo um papel central na determinação dos rumos da arte nacional durante a segunda metade do século XIX. Com a proclamação da República, a Academia passou a se chamar Escola Nacional de Belas Artes. Foi extinta em 1931, porém retomada pela Universidade do Rio de Janeiro como Escola de Belas Artes da Universidade do Rio de Janeiro até os dias de hoje. As gravuras de Djanira Em 1961, Djanira, nome de destaque do modernismo brasileiro, produziu uma série de cinco gravuras utilizando a técnica da serigrafia e guache sobre papel. Nesta série, a artista apresenta seus temas mais correntes os retratos, a música popular, o trabalho e as pequenas unidades urbanas e mostra seu estilo inconfundível de formas geometrizadas e cores harmoniosamente vibrantes. Como parte da Coleção Assis Chateaubriand do MAC-PE, esta é mais uma oportunidade de percorrer os diferentes temas da arte através do olhar dessa artista que pintou sua paixão pelo Brasil. Movimentos de Vanguarda Na arte, o termo vanguarda passou a referir-se aos movimentos artísticos que se colocam culturalmente à frente do seu tempo, abrindo o caminho para novas ideias, novas mentalidades, novas culturas. A arte de vanguarda procura romper com toda a concepção artística e cultural vigente à sua época, buscando novas estruturas, estéticas e pensamentos. Os movimentos de vanguarda na arte, advindos principalmente do final do século XIX e início do XX, tinham como ímpeto o rompimento com os códigos estabelecidos especialmente pela arte acadêmica. O modernismo representa a inquietude dessa época e abrange diversas correntes artísticas de vanguarda, como cubismo, futurismo, surrealismo, dadaísmo e expressionismo. Semana de Arte Moderna de 1922 A Semana de Arte Moderna, também chamada de Semana de 22, ocorreu em São Paulo, no ano de 1922, e foi um marco no modernismo brasileiro. O evento marcou época ao apresentar novas ideias e conceitos artísticos em busca de uma identidade própria e de uma maneira mais livre de expressão através da ruptura com o passado. Seu objetivo era renovar o ambiente artístico e cultural brasileiro nas suas diversas linguagens, como pintura, escultura, arquitetura, música e literatura. Participaram da Semana nomes consagrados do modernismo brasileiro, como Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Victor Brecheret, Anita Malfatti, Menotti del Pichia, Heitor Villa-Lobos e Di Cavalcanti. O quadro roubado Em julho de 2010, uma obra do pintor paulista Candido Portinari foi roubada do MAC-PE. O quadro intitulado Enterro, de 1959, faz parte da Série Azul do pintor e integra a Coleção Assis Chateaubriand do museu. A pintura, avaliada em R$ 2 milhões, foi reencontrada no Rio de Janeiro um mês após o roubo e devolvida ao MAC-PE. Por esse fato, o quadro virou um dos destaques do acervo do museu e sempre atrai curiosos quando está em exposição

15 propostas de atividades artísticas 1. Se essa paisagem fosse minha Que tal escolher uma das paisagens da Coleção Assis Chateaubriand do MAC-PE e imaginar que ela pode ser sua? Pra começar, escolha a paisagem com que você mais se identifica e observe bem todos os elementos que o artista usou na obra: as cores, a luz, a distância a que ele estava quando pintou a paisagem, se é realista ou estilizada, se é do campo ou da cidade, enfim, tudo que compõe a cena. Depois disso, procure reproduzir a paisagem utilizando a técnica com que você mais se identifica desenho, pintura, fotografia, colagem, etc. sobre o suporte que quiser: papel, tecido, meios digitais, etc. Em seguida, interfira com os novos elementos que você gostaria que estivessem presentes nessa paisagem, usando a sua imaginação, experimentando a sensação de recriá-la, como se ela fosse sua... No final da atividade, coloque as paisagens uma ao lado da outra a original e a sua e responda: Que história pode ser criada a partir dessas duas paisagens?. 2. Viva a bicharada! Cuidar da natureza também é cuidar dos animais. Então, que tal espalhar essa ideia por aí com moldes vazados? Para isso você vai precisar criar diferentes silhuetas de animais: pássaros, gatos, cachorros, vacas, peixes, elefantes, entre tantos outros do reino animal. Os bichos podem ser desenhados ou recortados de revistas. Crie as silhuetas e também uma palavra ou mesmo uma frase sobre o cuidado com os animais. Use sua imaginação. Transfira sua composição para uma base firme (papel-cartão ou radiografias antigas). Recorte seguindo o contorno da composição para fazer o molde vazado. Aplique o molde vazado sobre diferentes superfícies (folhas de papel, camisetas, adesivos) utilizando uma esponja e tintas de cores diversas (guache ou tinta para tecido). Crie composições e comece sua campanha Viva a bicharada!. No final da atividade, responda: Quais são os animais que fazem parte do seu cotidiano?. 5. Cenas e personagens 4. Retrato multicultural Olhar para o retrato de uma pessoa ou um grupo de pessoas, seja uma pintura, um desenho ou uma fotografia, leva-nos a refletir sobre o outro e também sobre nós mesmos. Então, que tal fazermos um retrato onde não exista uma pessoa definida, mas várias pessoas em uma só? Um retrato com traços de diferentes raças, identidades e culturas? Para isso vamos precisar de revistas para recortar e montar esse retrato. Escolha rostos de pessoas diferentes, que mostrem a diversidade dos seres humanos. Recorte partes do rosto em tiras horizontais, por exemplo, só os olhos de um rosto, o nariz de outro rosto, a boca, a testa, o cabelo. Depois faça uma colagem, montando um rosto com traços diversos, um retrato multicultural. No final da atividade, eis a questão: Ao olhar para o retrato de outra pessoa, o que posso descobrir sobre mim?. Muitas das obras da Coleção Assis Chateaubriand trazem pinturas e desenhos de personagens e lugares cheios de significados. Então, que tal exercitar nosso olhar e captar esse mesmo tema através da fotografia? Pra começar, escolha uma obra com que você mais se identifique e observe bem todos os elementos utilizados pelo artista: quem é o personagem, qual é o lugar, quais são as cores, a luz, enfim, tudo o que compõe a cena. Depois disso, imagine de que maneira você poderá criar uma série de fotografias tendo aquela obra como fonte de inspiração. As fotografias podem ser feitas com máquinas digitais ou com telefone celular, e você pode usar sua criatividade para transmitir, através das suas fotos, os significados contidos na obra escolhida. No final da atividade, organize uma exposição com suas fotos junto com a reprodução da obra que lhe inspirou e responda: Que relações podem ser feitas entre a pintura escolhida e a série de fotografias?. 3. Que composição é essa? A natureza-morta é uma composição com objetos inanimados e elementos da natureza, como flores e frutas. E se essa composição não fosse tão inanimada assim, tornando-se uma natureza-viva? Para isso, vamos fazer um exercício de animação com fotografias, seja com câmeras tradicionais ou de celular. Pra começar, escolha objetos, flores e frutas e distribua sobre uma mesa. Crie diferentes composições com eles e fotografe sempre que mudar suas posições. Em seguida, observe a sequência das fotografias, da primeira à última imagem capturada, e perceba as formas e cores das composições. Apesar de serem composições de naturezas-mortas, quando vistas em sequência, ficam parecendo que são naturezas-vivas. No final da atividade, reflita: O que mais chamou a atenção nessas composições?. 6. Para ver o som Muitos artistas se inspiram na música para criar suas obras abstratas. Que tal fazer esse exercício? Para isso você vai precisar de materiais de pintura tintas guache, lápis de cor, lápis pastel, etc. e um suporte à sua escolha: papéis, tecidos, etc. Escolha uma música que inspire você a criar relações entre formas e cores, de maneira a não representar a realidade. Use a sua imaginação! No final da atividade, reflita: Qual é a relação dessa imagem com o som?

16 jogando com arte Nas próximas páginas, você irá encontrar imagens das obras deste caderno. Nossa proposta é que você as utilize tanto para criar jogos educativos como também nas atividades propostas. Você poderá imaginar diversos jogos que possam envolver narrativas, desenhos, peças de teatro, músicas, histórias em quadrinhos, novelas e mais uma infinidade de possibilidades que provoquem novas experiências perceptivas e cognitivas. Que essas imagens gerem boas ideias e que você as utilize como a sua imaginação achar mais interessante! Paisagem, 1966 Serigrafia 32 x 48 cm Moenda, 1966 Serigrafia 32 x 48 cm Natureza Morta, 1966 Serigrafia 32 x 48 cm Seresta, 1966 Serigrafia 32 x 48 cm Pescador, 1966 Serigrafia 32 x 48 cm ADÃO PINHEIRO Nordeste, 1965 Óleo sobre compensado 135 x 85 cm FRANCISCO BRENNAND Jarro com Flores, s.d. 100 x 81 cm ALVES DIAS Festa de Igreja, s.d. Óleo sobre Eucatex 50 x 65 cm 30 LADJANE BANDEIRA Iemanjá, x 81 cm Olaria, s.d. 162 x 114 cm TIAGO AMORIM Mulheres e Animais, 1959 Óleo sobre compensado 112 x 161 cm GUITA CHARIFKER Pássaro, x 81 cm

17 ELISEU VISCONTI Nu, s.d. 39 x 32 cm JOÃO BAPTISTA DA COSTA Figuras, x 96 cm JOÃO BAPTISTA DA COSTA Nu, 1915 Óleo sobre madeira 45 x 56 cm JOÃO BAPTISTA DA COSTA Paisagem, s.d Óleo sobre madeira 48 x 58 cm ALMEIDA JÚNIOR Sem Título, x 54 cm JOÃO BAPTISTA DA COSTA Ovelhas, s.d. Óleo sobre madeira 48 x 61 cm TELLES JúNIOR Paisagem Pernambucana, s.d. 30 x 52 cm ALDO BONADEI Sem Título, s.d. Óleo sobre Eucatex 50 x 40 cm JOÃO BAPTISTA DA COSTA Natureza Morta, 1937 Óleo sobre madeira 24 x 33 cm JOÃO BAPTISTA DA COSTA A Natureza, s.d. 75 x 55 cm TELLES JúNIOR Engenho Cachoeirinha, s.d. 42 x 60 cm TELLES JúNIOR Cheia na Estrada dos Remédios, x 67 cm

18 DAVID HOCKNEY Hollywood Collection, Litograph I, 1965 Litogravura 77 x 51 cm DAVID HOCKNEY Hollywood Collection, Litograph II, 1965 Litogravura 77 x 51 cm DAVID HOCKNEY Hollywood Collection, Litograph III, 1965 Litogravura 77 x 51 cm DAVID HOCKNEY Hollywood Collection, Litograph VI, 1965 Litogravura 77 x 51 cm DAVID HOCKNEY Hollywood Collection, Litograph V, 1965 Litogravura 77 x 51 cm CaNDIDO PORTINARI Homem com Bicicleta, 1942 Têmpera 44 x 34 cm CaNDIDO PORTINARI Favela, 1942 Têmpera 44 x 34 cm CaNDIDO PORTINARI Jangadeiros, 1942 Têmpera 44 x 34 cm CaNDIDO PORTINARI Quarteto de Músicos, 1942 Têmpera 44 x 34 cm CaNDIDO PORTINARI Enterro, 1959 Óleo sobre madeira 24 x 33 cm ANToNIO GOMIDE Figura, x 45 cm NOEMIA MOURÃO Figura, x 38 cm

19 MANABU MABE Abstrato, 1961 Óleo sobre papel 70 x 50 cm MONTEZ MAGNO Estudo Natureza Morta, 1962 Pigmento e massa sobre madeira 26 x 30 cm DAREL VALENÇA Paisagem, 1962 Gravura em metal 50 x 70 cm ISMAEL NERY Sem Título, 1933 Aguada sobre papel 24 x 20 cm MÁRIO CRAVO Arcaico, 1950 Água-forte 29 x 16 cm LASAR SEGALL Mangue, s.d. Xilogravura 32 x 42 cm MARIA BONOMI Construção, s.d. Xilogravura 51 x 16 cm WESLEY DUKE LEE Sem Título, s.d. Desenho 70 x 50 cm ANTONIO DIAS Paisagem, 1961 Gravura em metal 35 x 48 cm ANCHINES AZEVEDO Sem Título, s.d. Óleo sobre madeira 94 x 122 cm TOMIE OHTAKE Composição, x 45 cm MENOCHI DEL PICHIA Cavalos, x 55 cm

20 biografia dos artistas ADÃO PINHEIRO Adão Odacir Pinheiro Santa Maria do Boca do Monte, RS (1938). Pintor, ilustrador, artista gráfico, gravador, entalhador e cenógrafo. Em Pernambuco, participou do Ateliê Coletivo, em 1956, grupo que tinha como intenção romper com a arte acadêmica, levantar temáticas regionais e levar a arte para o povo. Em Olinda, foi um dos organizadores do Ateliê Coletivo no Mercado da Ribeira em 1964, ao lado de artistas como Wellington Virgulino, João Câmara e Guita Charifker. Ainda em Olinda, foi professor de desenho e entalhe na Escolinha de Arte no Palácio dos Bispos e, em 1968, foi pesquisador do artesanato popular do Nordeste e da cultura africana. ALBERTO GUIGNARD Alberto da Veiga Guignard Nova Friburgo, RJ (1896) Belo Horizonte, MG (1962). Pintor brasileiro que ficou famoso por retratar paisagens mineiras. Aos 11 anos de idade mudou-se com a família para a Europa, onde começou sua formação artística, primeiramente na Real Academia de Belas Artes de Munique, depois em Florença e Paris. De volta ao Brasil, nos anos 1920, tornou-se um nome representativo na arte nacional. Foi um artista completo, atuando em todos os gêneros da pintura de naturezas-mortas, paisagens, retratos até pinturas com temática religiosa e política, além de temas alegóricos. Guignard também dedicou sua vida às aulas de desenho e à pintura que ministrou no Instituto de Artes do Distrito Federal e na Escola de Belas Artes de Belo Horizonte, hoje conhecida como Escola Guignard. ALDO BONADEI Aldo Cláudio Felipe Bonadei São Paulo, SP (1906) São Paulo, SP (1974). Pintor brasileiro que teve importante atuação, entre os anos 1930 e 1940, na consolidação da arte moderna paulista. Além de pintar naturezas-mortas e paisagens, o artista foi um dos pioneiros no desenvolvimento da arte abstrata no Brasil. O interesse por diferentes áreas levou-o a desenvolver atividades em poesia, moda e teatro. No fim da década de 1950, atuou como figurinista no teatro e no cinema, como na peça Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues, e em dois filmes de Walter Hugo Khoury. ALMEIDA JÚNIOR José Ferraz de Almeida Júnior Itu, SP (1850) Piracicaba, SP (1899). Pintor e desenhista brasileiro da segunda metade do século XIX. É frequentemente aclamado como precursor da abordagem de temática regionalista, introduzindo assuntos até então inéditos na produção acadêmica brasileira: o amplo destaque conferido a personagens simples e anônimos e a fidedignidade com que retratou a cultura caipira, suprimindo a monumentalidade em voga no ensino artístico oficial em favor de um naturalismo. ALVES DIAS Antônio Alves Dias Limoeiro, PE (1934). Artista plástico, poeta e sociólogo, teve como esposa a pintora Gina Alves Dias ( ). O período em que trabalhou com o escultor Corbiniano Lins (1924) foi parte da formação do artista pernambucano. Participou de exposições em mostras, salões e bienais, além de, por exemplo, organizar a exposição Em torno de um certo Wellington Virgolino, no Museu do Estado de Pernambuco, da qual participou ele mesmo junto com outros artistas. A temática de Alves Dias é ampla, abordando temas que vão do misticismo ao cangaço. ANCHISES AZEVEDO Anchises Azevedo Salvador, BA (1933). O pintor e gravador Anchises estudou na Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro e posteriormente ingressou na Sociedade de Arte Moderna, em Em 1958, na cidade de Olinda, o artista montou um ateliê junto com Montez Magno (1934) e Adão Pinheiro (1938). Em 1976, mudou-se para Pau Amarelo, Paulista, Pernambuco. Lá, em seu ateliê, pintou uma série de marinhas representando o cotidiano dos pescadores locais. A diversidade de seus temas é ponto notório na sua produção. ANTONIO DIAS Antonio Manuel Lima Dias Campina Grande, PB (1944). Artista multimídia, Antonio Dias frequentou a Escola Nacional de Belas Artes, no Rio de Janeiro, em 1959, e ilustrou capas de livros de grandes autores. Através de bolsas, residiu em Paris, Nova York e ampliou sua formação através de viagens para a Itália, a Índia e o Nepal. No Brasil, foi professor na Universidade Federal da Paraíba, onde criou o Núcleo de Arte Contemporânea. Ainda como professor, lecionou na Áustria e na Alemanha. Sua produção artística é ampla, abordando linguagens diversas como a pintura, a escultura e a gravura em relação a esta última, foi aluno do mestre Oswaldo Goeldi ( ). ANTONIO GOMIDE Antonio Gonçalves Gomide Itapetininga, SP (1895) Ubatuba, SP (1967). Com a sua família, Gomide mudou-se para a Suíça aos 18 anos e lá passou a frequentar a Academia de Belas Artes de Genebra. Em 1920, mudou-se para a França, onde manteve um ateliê e o contato com os artistas de vanguarda, como Picasso e Braque. O artista voltou ao Brasil em 1929, associando-se rapidamente ao movimento de renovação das artes plásticas, preconizado pela Semana de Arte Moderna de 1922, ao lado de Anita Malfatti, Di Cavalcanti e outros. Participou do Salão dos Independentes de Paris, da I Exposição de Arte Moderna e da I Bienal Internacional de São Paulo (1951). Em sua pintura prevalece a figura humana. CANDIDO PORTINARI Candido Torquato Portinari Brodowski, SP (1903) Rio de Janeiro (1962). Portinari é considerado um dos artistas mais prestigiados do Brasil e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional. Pintou quase 5 mil obras que variavam de pequenas pinturas a gigantescos murais. Iniciou sua formação artística na Escola Nacional de Belas Artes, em Em 1929, foi para a Europa, onde conheceu obras de grandes pintores como Henri Matisse, Amedeo Modigliani e Pablo Picasso. Retorna ao Brasil em 1931, dando início ao seu estilo modernista de pintura. A produção de Portinari é variada em seus temas e em algumas telas apresentam jogos infantis, cenas de circo, figuras diminutas, sem rostos, contrastando com a imensidão da paisagem, na qual predominam os tons de marrom. Revela forte preocupação social, procurando captar tipos populares e enfatizar o papel dos trabalhadores. DAREL VALENÇA Darel Valença Lins Palmares, PE (1924). Gravurista, desenhista, ilustrador e professor brasileiro. Em 1937 aprendeu desenho técnico e começou a dedicar-se ao desenho à mão livre. Entre 1941 e 1942, estudou na Escola de Belas Artes, no Recife. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1945, onde aprendeu gravura em metal. Viveu na Itália de 1958 a 1960, época em que realizou doze murais para a cidade de Reggio Emilia. De volta ao Rio de Janeiro, ilustrou diversas obras literárias, retomou as atividades no jornalismo, lecionou litografia na Fundação Armando Álvares Penteado Faap, em São Paulo e executou painéis para a sede do Ministério das Relações Exteriores em Brasília (1968 e 1969). Na Europa, criou a série Cidades, que sugere casas, ruas e becos das cidades por onde passou. DAVID HOCKNEY David Hockney Bradford, Inglaterra (1937). Pintor, artista, cenógrafo, fotógrafo e gravador britânico, considerado um dos artistas mais influentes do século XX. Durante a década de 1960, Hockney teve importante 39

21 contribuição para a arte pop. Pintou retratos em diferentes períodos de sua carreira, muitos deles retratavam amigos, amantes e parentes, alguns em tamanho natural. Em 1965, na Califórnia, criou uma série de litografias com temas de Los Angeles. Hockney foi um dos fundadores do Museu de Arte Contemporânea de Los Angeles, em No início de 1980, Hockney começou a produzir fotocolagens usando impressões de fotografias de um único assunto, criando uma colcha de retalhos para fazer uma imagem composta. Desde 2009, pintou centenas de retratos, naturezas-mortas e paisagens utilizando programas e recursos de computadores. Djanira da Motta e Silva Avaré, SP (1914) Rio de Janeiro, RJ (1979). Pintora, desenhista, ilustradora, cenógrafa e gravadora brasileira. Considerada uma das mais importantes artistas brasileiras do século XX, interpretou de maneira singela e poética a paisagem nacional e os habitantes e costumes do País. Na década de 1940, sua pintura utilizava tons neutros, como cinza e marrom, e já apresentava o gosto pela geometrização das formas. Na década seguinte, sua palheta se diversificou com uso de cores vibrantes. Djanira trabalhou ainda com xilogravura, gravura em metal e fez desenhos para tapeçaria e azulejaria. ELISEU VISCONTI Eliseu D angelo Visconti Salermo, Itália (1866) Rio de Janeiro, RJ (1944). Pintor, desenhista e designer ítalo-brasileiro ativo entre os séculos XIX e XX. É considerado um dos mais importantes artistas brasileiros do período e o mais expressivo representante da pintura impressionista no Brasil. O artista chega ao Brasil junto a sua família entre 1872 e 1875, onde tem sua formação artística concretizada no Liceu de Artes e Ofícios, assim como na Academia Imperial de Belas Artes, tendo nessas instituições mestres como Rodolfo Amoedo ( ) e Victor Meirelles ( ). Durante sua produção artística, revela sua inclinação ao impressionismo, expondo, em suas obras, tons claros e luminosos, referentes à ação da luz sobre os objetos nas paisagens pintadas. FRANCISCO BRENNAND Francisco de Paula Coimbra de Almeida Brennand Recife, PE (1927). Escultor, pintor e desenhista que desenvolve seu trabalho em diversos suportes. Entretanto é mais conhecido pelo seu trabalho como ceramista. Na década de 1940, Brennand pinta principalmente naturezas- -mortas, flores e frutos com linhas e formas simplificadas, aplicando com predominância cores puras. No Recife, no bairro da Várzea, localiza-se a Oficina Brennand, que é, ao mesmo tempo, oficina e museu com exposição permanente de painéis, murais e esculturas do artista. GUITA CHARIFKER Guita Charifker Recife, PE (1936). Pintora, desenhista, gravadora e escultora pernambucana. Estudou no Ateliê Coletivo da Sociedade de Arte Moderna, no Recife, sob orientação de Abelardo da Hora (1924). Colaborou, em 1964, com a fundação do Atelier da Ribeira, em Olinda, Pernambuco, do qual participou também João Câmara (1944). Em 1985, organizou o Ateliê Coletivo, em Olinda, junto a Gil Vicente (1958), José Cláudio (1932) e Gilvan Samico (1928), entre outros. As obras de Guita carregam inspirações surreais e representam, em parte, relações das formas entre animais, humanos e vegetais. ISMAEL NERY Ismael Nery Belém, PA (1900) Rio de Janeiro, RJ (1934). Pintor brasileiro de influência surrealista. Seus temas remetem sempre à figura humana: retratos, autorretratos e nus. Não se interessou pelos temas nacionais, indígenas e afro-brasileiros, que considerava regionalistas e limitados. Dedicou-se a várias técnicas aplicadas em desenhos e ilustrações de livros. Foi, também, cenógrafo. A obra de Nery permaneceu ignorada do público e da crítica até 1965, quando teve seu nome inscrito na 8ª Bienal de São Paulo, na Sala Especial de Surrealismo e Arte Fantástica. JOÃO BAPTISTA DA COSTA João Baptista da Costa Itaguaí, RJ (1865) Rio de Janeiro, RJ (1926). Pintor, desenhista, professor e ilustrador brasileiro. Em 1885, começou a estudar na Academia Imperial de Belas Artes, no Rio de Janeiro. A partir de 1906, foi professor na Escola Nacional de Belas Artes, instituição que dirigiu a partir de 1915 e onde trabalhou até sua morte. Com amigos artistas, como Antônio Parreiras, Eliseu Visconti e Belmiro de Almeida, fez incursões à cidades e pontos históricos, dedicando-se à pintura ao ar livre. Seu trabalho sempre foi voltado para a paisagem brasileira. LADJANE BANDEIRA Maria Ladjane Bandeira de Lira Nazaré da Mata, PE (1927) Recife, PE (1999). Poetisa, crítica de arte, artista plástica, jornalista, teatróloga e escritora brasileira. Nas décadas de 1950 e 1960, no Recife, atuou como ilustradora do Suplemento Literário e como jornalista do setor de artes, publicando entrevistas com diversos escritores, pintores e pessoas ligadas ao teatro. Fez crítica de arte no Jornal do Commercio do Recife durante mais de 10 anos. Participou da IX Bienal de São Paulo, expôs na Galerie Internationale, em Nova York, sendo a primeira brasileira a realizar uma exposição individual nesta cidade. Ladjane, Murilo Marroquim, Guita Charifker e Adão Pinheiro, trabalharam junto a Assis Chateaubriand, para formação do Museu de Arte Contemporânea de Pernambuco. Seus trabalhos estão em diversas coleções particulares do Brasil, dos Estados Unidos, da Europa e de Israel. LASAR SEGALL Lasar Segall Vilnius, Lituânia (1892) São Paulo, SP (1957). Pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro nascido na Lituânia. O trabalho de Segall tem influências do impressionismo, expressionismo e modernismo. Seus temas mais significativos foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra, a perseguição e a prostituição. No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se definitivamente para o Brasil. Já era um artista conhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas próprias palavras, sua arte ficou como o milagre da luz e da cor. Foi um dos primeiros artistas modernistas a expor no Brasil. MANABU MABE Manabu Mabe Kumamoto, Japão (1924) São Paulo, SP (1997). Pintor, desenhista e tapeceiro japonês naturalizado brasileiro. Pioneiro do abstracionismo no Brasil. Em 1934, chega ao Brasil com a família para trabalhar nas lavouras de café do interior de São Paulo. Tem uma infância pobre, adaptando um ateliê no meio da lavoura para pintar naturezas-mortas e paisagens. Consegue realizar a primeira exposição individual em São Paulo, em 1948, na qual mescla a caligrafia oriental com a pintura feita com manchas. No ano seguinte, participa do Salão Nacional de Arte Moderna, no Rio de Janeiro. Em 1959, obtém o prêmio de melhor pintor nacional da V Bienal de São Paulo e o de destaque internacional na Bienal de Paris. A pintura de Manabu Mabe percorreu o caminho da figuração até a abstração, explorando a expressão através da cor, textura e do traço. MARCELO GRASSMAN Marcelo Grassman São Simão, SP (1925). Desenhista e gravador brasileiro. Ele se destaca por ser um dos mais premiados desenhistas brasileiros na história da Arte Moderna. Participou de mais de 300 exposições. Famoso principalmente por suas gravuras, Marcelo Grassmann encontrou também nos desenhos uma forma de mostrar seu grande talento. Seus trabalhos possuem um caráter imaginativo e inventivo muito presente, nos quais apresenta uma aparente viagem ao inconsciente, com elementos fantásticos, figuras líricas e criaturas metade homem, metade animal. MARIA BONOMI Maria Anna Olga Luiza Bonomi Meina, Itália (1935) Maria Bonomi é uma artista plástica ítalo- -brasileira. Gravadora, escultora, pintora, muralista, curadora, figurinista, cenógrafa e professora, Maria Bonomi veio para o Brasil em 1946, fixando-se em São Paulo. No início da década de 1950, estudou pintura e desenho. Em 1954, inicia-se na gravura, com Lívio Abramo. Em 1960, em São Paulo, funda o Estúdio Gravura, com Lívio Abramo, de quem foi assistente até A partir dos anos 1970, passa a dedicar-se também à escultura. Produz também grandes painéis para espaços públicos. MARIO CRAVO Mario Cravo Júnior Salvador, BA (1923). Escultor, pintor, gravador e desenhista brasileiro. Faz parte da primeira geração de artistas plásticos modernistas da Bahia. Em 1994, doa várias obras para o Estado da Bahia, que passam a compor o acervo do Espaço Cravo, localizado no Parque Metropolitano de Pituaçu, em Salvador. Em 70 anos de atividade como artista plástico, ele reúne inúmeras exposições individuais e coletivas, prêmios, esculturas em espaços abertos em muitos pontos do Brasil, sobretudo em Salvador, além de obras adquiridas por museus internacionais. MÁRIO ZANINI Mário Zanini São Paulo, SP (1907) São Paulo, SP (1971). Pintor, decorador, ceramista e professor. Filho de imigrantes italianos, desenvolve sua trajetória artística em São Paulo. Em 1927, torna-se amigo de Alfredo Volpi, vindo a integrar, juntamente com esse artista, o Grupo Santa Helena. Tanto na gravura como na pintura, o artista representa diversas cenas da cidade de São Paulo. A temática da vida urbana é constante em sua produção, mas realiza também muitas paisagens, em que retrata os subúrbios paulistanos que começavam a ser tomados pela metrópole. Acompanhado por outros artistas do Grupo Santa Helena, realiza frequentes viagens ao litoral e interior do Estado de São Paulo, que lhe servem de inspiração. MENOTTI DEL PICHIA Paulo Menotti Del Pichia São Paulo, SP (1892) São Paulo, SP (1988). Poeta, jornalista, tabelião, advogado, político, romancista, cronista, pintor e ensaísta brasileiro. A importância histórica de Menotti del Picchia para o Modernismo brasileiro é reconhecida por todos: além de ter sido o responsável pela apresentação dos conceitos estéticos durante a Semana de Arte Moderna de 1922, o autor militou em favor do movimento em sua coluna diária no Correio Paulistano, tornando-se assim um de seus principais cronistas. Embora tenha atuado na linha de frente do movimento modernista brasileiro, Menotti del Picchia desenvolveu obra ainda influenciada pelas correntes estéticas com as quais o Modernismo procurou romper. MONTEZ MAGNO Montez Magno de Oliveira Timbaúba, PE (1934). Pintor, escultor, escritor e ilustrador brasileiro. Estudou desenho e pintura, entre 1953 e Em 1957, realiza sua primeira exposição individual no Instituto dos Arquitetos do Brasil, no Recife. A partir de 1960, publica artigos e pesquisas sobre arte em jornais brasileiros. Montez Magno possui uma vasta produção artística dentre pinturas, esculturas, instalações e fotomontagens. Ilustrou o livro O Diabo na Noite de Natal, de Osman Lins, e vários livros de sua própria autoria. Sua obra explora ritmos, combinatórias, fragmentações, projetos, métricas e sínteses, atravessando diversas linguagens artísticas. NOEMIA MOURÃO Noemia Mourão Moacyr Bragança Paulista, SP (1912) São Paulo, SP (1992). Pintora, cenógrafa e desenhista brasileira. Em 1932, estudou com Di Cavalcanti, com quem casou no ano seguinte. Entre 1935 e 1940, viveu em Paris (França) e frequentou as Academias Ranson e de La Grande Chaumiere e estudou Filosofia e História da Arte na Sorbonne. Colaborou como ilustradora, para os jornais Le Monde e Paris Soir e foi contratada pela Radio Difusion Française para participar de um programa sobre literatura e artes plásticas, juntamente com Cícero Dias, Tavares Bastos e Marcelino de Carvalho. De volta ao Brasil, estudou escultura com Victor Brecheret. TELLES JÚNIOR Jerônimo José Telles Júnior Recife, PE (1851) Idem (1914). Pintor, desenhista e professor brasileiro. Com 16 anos, mudou-se com a família para Rio Grande, onde iniciou seus estudos de pintura com Eduardo de Martino. Em 1870 transferiu-se para o Rio de Janeiro, e aí ingressou como aprendiz no Arsenal da Marinha, ao mesmo tempo em que estudava desenho e frequentava o Liceu de Artes e Ofícios. Logo depois voltou ao Recife, e lá se interessou também pela fotografia. A partir de 1880, passou a se dedicar ao magistério na Sociedade dos Artistas, Mecânicos e Liberais e no Liceu de Artes e Ofícios de Pernambuco, do qual foi diretor, e à política, trabalhando para a melhoria das condições de vida da classe operária, elegendo-se deputado estadual em Sua obra de pintura foi finalmente reconhecida a partir do final da década de 1890, quando sua participação nos salões oficiais do Rio de Janeiro, onde foi contemplado com medalha de ouro. O tema mais comum na sua obra é a marinha. Telles é o grande pintor dos mares do Nordeste. TIAGO AMORIM Sebastião Wilson Ferreira Amorim Limoeiro, PE (1943). Pintor, desenhista, escultor, ceramista, gravador e pesquisador pernambucano. Em Olinda, foi um dos fundadores do Atelier da Ribeira junto à Guita Charifker, Adão Pinheiro, entre outros. Atua com artes há mais de 30 anos. Misturando elementos da arte popular com figuras retiradas da natureza, adicionando-lhes formas elegantes e sóbrias, passeia por vários estilos. Participou de diversas exposições, tanto no Brasil quanto no exterior, que lhe renderam vários prêmios. Às terças, quintas e sábados, o artista ministra oficinas de arte e cultura para crianças carentes. Nesses dias, seu ateliê é aberto ao público para visitas, na cidade de Olinda. TOMIE OHTAKE Tomie Ohtake Kyoto, Japão (1913). Pintora japonesa naturalizada brasileira. É uma das principais representantes do abstracionismo informal. Sua obra abrange pinturas, gravuras e esculturas. Vem para o Brasil em 1936, fixando-se em São Paulo. Após um breve período de arte figurativa, a artista define-se pelo abstracionismo. A partir dos anos 1970, trabalha com serigrafia, litogravura e gravura em metal. Surgem em suas obras as formas orgânicas e a sugestão de paisagens. Na década de 1980, passa a utilizar uma gama cromática mais intensa e contrastante. Dedica-se também à escultura e realiza algumas delas para espaços públicos. Em 2000, é criado o Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. WELLINGTON VIRGULINO Wellington Virgulino de Souza Recife, PE (1929) Recife, PE (1988). Pintor e desenhista brasileiro. Estudou no Ginásio Pernambucano e, em 1950, integrou a Sociedade de Arte Moderna do Recife. Em 1969 realizou sua primeira exposição individual, ocorrida na Galeria do Teatro do Parque, no Recife. Participou de inúmeras mostras coletivas, dentre as quais destacam- -se a VI e a VII Bienal Internacional de São Paulo (1961 e 1963). Welington Virgolino ficou conhecido pela pintura de dimensões estilizadas, apresentando certas deformações nos corpos das figuras humanas e dos elementos que compunham a tela. Autodenominado de modernista/figurativo, retratava gente do povo, operários de construção e as expressões do sentimento de cada personagem, mostrando as frustrações e os sofrimentos da vida precária do trabalhador brasileiro. WESLEY DUKE LEE Wesley Duke Lee São Paulo, SP (1931) São Paulo, SP (2010). Artista gráfico, pintor, gravador, desenhista e professor brasileiro. Inicia seus estudos no curso de desenho livre do Masp, em No ano seguinte, embarca para Nova York, onde estuda na Parsons School of Design e no American Institute of Graphic Arts até Nesse ano entra em contato com a pop arte. De volta ao Brasil, abandona a carreira publicitária e estuda pintura. Nos anos 1980, incorporou a fotocópia, o vídeo e a computação gráfica ao seu trabalho. Duke Lee teve trabalhos expostos na 44ª Bienal de Veneza e na 8ª Bienal de Tóquio. Dizia-se influenciado pelo movimento dadaísta, pela pop art e pela publicidade

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