ELANE GRAZIELLE BORBA DE SOUSA FERREIRA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ELANE GRAZIELLE BORBA DE SOUSA FERREIRA"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO D E P A R T A M E N T O D E C I Ê N C I A F L O R E S T A L PRO G R A M A D E PÓ S -G R AD U A Ç ÃO E M CI ÊNC I A S FL O RE ST AIS ELANE GRAZIELLE BORBA DE SOUSA FERREIRA POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS OCORRENTES NA CAATINGA DE PERNAMBUCO RECIFE 2013

2 ELANE GRAZIELLE BORBA DE SOUSA FERREIRA POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS OCORRENTES NA CAATINGA DE PERNAMBUCO Tese presentd o Progrm de Pós-Grdução em Ciêncis Florestis d Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, como prte dos requisitos pr obtenção do título de Doutor em Ciêncis Florestis, linh de pesquis Tecnologi de Produção de Espécies Ntivs e Exótics. Orientdor: Profª. Drª. Vlderez Pontes Mtos Co-orientdores: Profª. Drª. Edilm Pereir Gonçlves Prof. Dr. Rinldo Luiz Crciolo Ferreir RECIFE 2013

3 Fich Ctlográfic F383p Ferreir, Elne Grzielle Borb de Sous Potencil fisiológico de sementes e produção de muds de espécies florestis ocorrentes n cting de Pernmbuco / Elne Grzielle Borb de Sous Ferreir. -- Recife, f. : il. Orientdor: Vlderez Pontes Mtos. Tese (Doutordo em Ciêncis Florestis) Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Deprtmento de Ciênci Florestl, Recife, Inclui referêncis. 1. Sementes 2. Espécies ntivs 3. Sementes e frutos Morfologi 4. Semente florestl 5. Sementes Análise 6. Muds 7. Dormênci 8. Germinção 9. Vigor 10. Sombremento 11. Recipiente 12. Substrto I. Mtos, Vlderez Pontes, orientdor II. Título CDD 634.9

4 ELANE GRAZIELLE BORBA DE SOUSA FERREIRA POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS OCORRENTES NA CAATINGA DE PERNAMBUCO Tese presentd o Progrm de Pós-Grdução em Ciêncis Florestis d Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, como prte dos requisitos pr obtenção do título de Doutor em Ciêncis Florestis, linh de pesquis Tecnologi de Produção de Espécies Ntivs e Exótics. APROVADA EM 28 DE FEVEREIRO DE 2013 BANCA EXAMINADORA Profª. Drª. Lúci de Fátim de Crvlho Chves Exmindor - Universidde Federl Rurl de Pernmbuco

5 AGRADECIMENTOS A Deus, por tods s oportuniddes concedids, pels bençãos e fortlecimento pr concretizção de mis um objetivo n minh vid profissionl. Ao Progrm de Pós-Grdução em Ciêncis Florestis e o Deprtmento de Ciênci Florestl d Universidde Federl Rurl de Pernmbuco/UFRPE, pel oportunidde e condições oferecids, durnte relizção do doutordo. Ao REUNI, pel concessão d bols do Doutordo. A meus queridos pis, Lúci Regin e Severino Eleutério, por todo mor, ensinmentos e pelos exemplos de fé e respeito. A meu esposo, Fábio, por todo mor, jud e pciênci que teve comigo durnte relizção deste trblho. A minhs irmãs, Sílvi Gbrielle e Lúci Krll, pelo crinho e otimismo, dedicdos em todos os momentos importntes de minh vid. A meus vós Eleutério e Severin, pelo exemplo de vid, mor e trblho. À professor Drª. Vlderez Pontes Mtos, grdecimentos especiis pel orientção, poio e ensinmentos vliosos. A meus co-orientdores, professor Drª. Edilm Pereir Gonçlves e professor Dr. Rinldo Luiz Crciolo Ferreir, pelo poio e colborção n relizção deste trblho. A todos os meus professores do Progrm de Pós-Grdução em Ciêncis Florestis pelos ensinmentos e o funcionário Dougls pel tenção dedicd. Aos membros d bnc exmindor professor Drª. An Líci, Drª. Edn Alves, Drª. Lúci de Fátim e o professor Dr. Jendson Vin pels vlioss contribuições pr relizção de um melhor trblho. À Dr. Ângel Mri Mirnd de Freits, pel identificção ds espécies no herbário. Ao professor Dims Menezes, pel disponibilizção d áre experimentl d UFRPE. A todos que fzem prte do Lbortório de Sementes do Deprtmento de Agronomi/UFRPE meus sinceros grdecimentos: An Ptríci, Helder Henrique, Itmmr Augusto, Jmile Éric, Lúci Helen, Rebec Crdoso, Romário Bezerr, Silvn Sntos e Sr. Nrciso, por todo poio e colborção n execução dos experimentos. A meus colegs de curso: Aldeni Lim, Hugo Henrique, José Ferrz, Lmrtine, Séfor Gil e Trcisio, pel mizde e jud n colet ds sementes. Ao Sr. Luis pel jud, durnte relizção do experimento de produção de muds. A todos que diret ou indiretmente contribuírm pr relizção deste trblho.

6 Eu sou semente que não secou no sol Sou semente que o pássro não devorou Sou semente que o espinho não sufocou Eu sou árvore de bons frutos e foi Deus quem me plntou Pregdor Luo

7 RESUMO O presente estudo teve por objetivo gerr informções sobre os spectos morfológicos dos frutos, sementes, plântuls, fses d germinção e s ctegoris de plântuls normis e normis de P. brcteos, P. grdnerin e P. pyrmidlis; estbelecer o procedimento mis dequdo pr determinção do teor de águ ds sementes ds espécies estudds; recomendr trtmento prégermintivo pr superção d dormênci de sementes ds espécies; indicr s melhores condições de substrto, tempertur, fotoperíodo e níveis de umedecimento dos substrtos ppel e vermiculit pr serem utilizdos em testes de germinção e vigor de sementes ds espécies e vlir os efeitos dos diferentes substrtos, recipientes e níveis de sombremento sobre produção de muds ds espécies em estudo. Pr isso form feits descrições e ilustrções ds crcterístics morfológics dos frutos, sementes, plântul e fses de germinção. Pr determinção do teor de águ, foi utilizdo o método de estuf 105±3ºC, por 24 hors, com mostrs de sementes de diferentes pesos 5, 10 e 15 g e utilizção de diferentes cápsuls de lumínio (6 cm de diâmetro x 5 cm de ltur e de 8 cm de diâmetro x 3 cm de ltur). Pr superção d dormênci ds sementes, lém d testemunh (sem nenhum trtmento), form relizdos os seguintes trtmentos: embebição em águ fri por 24 hors; embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; escrificção com lix nº 100 pr mss n prte opost o hilo; escrificção com lix nº 100 pr mss, seguid d embebição em águ por 24 hors; escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo, durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos. O desempenho germintivo e vigor tmbém form vlidos, submetendo-se s sementes diferentes temperturs e substrtos. Pr vlição do fotoperíodo, s sementes d espécie P. grdnerin, form submetids à luz contínu, escuro contínuo, fotoperíodos de 12 hors com luz e 12 hors de escuro, 8 hors com luz e 16 hors de escuro, sob tempertur constnte de 25ºC. N relizção do teste de germinção e vigor, pr vlir os diferentes níveis de águ pr umedecimento do substrto, s sementes de P. brcteos form semeds entre um folh de ppel mt-borrão e ppel tolh, sendo os substrtos umedecidos no equivlente 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 vezes o peso dos substrtos secos. As sementes de P. brcteos tmbém form semeds entre vermiculit médi, umedecid no equivlente 50; 60; 70 e 80% d cpcidde de retenção de águ. As muds ds espécies estudds form produzids em condições de viveiro, testndo-se os substrtos vermiculit semifin + esterco; Tropstrto + esterco; pó de coco + esterco bovino; e bgço de cn + esterco, em diferentes recipientes: sco de polietileno e tubete, em diferentes mbientes: pleno sol (0%) e mbiente sombremento ns proporções 30%, 50% e 70%. As vriáveis vlids form: germinção (%), primeir contgem de germinção (%), índice de velocidde de germinção, comprimento d riz primári e prte ére e mss sec do sistem rdiculr e prte ére. Os resultdos permitirm concluir que os frutos de P. brcteos e P. grdnerin são secos, simples, do tipo legume e s sementes de mbs espécies são estenospérmics com germinção do tipo epíge e plântul fnerocotiledonr. Pr determinção mis precis do gru de umidde de sementes ds espécies P. brcteos são recomendds s cápsuls de 6 x 4 cm e 8 x 3 cm utilizndo-se mostrs de 5 ou 15 g de sementes; pr P. grdnerin os recipientes mis dequdos são os de 6 x 4 cm e 8 x 3 cm e mostrs de sementes de 5, 10 e 15 g, com exceção d mostr de 15 g e o recipiente 6 x 4 cm; enqunto pr P. pyrmidlis, recomend-se o peso d mostr de sementes de 15g e o recipiente de 6 x 4 cm. As sementes de P. brcteos e P. pyrmidlis não necessitm d utilizção de trtmentos prégermintivos pr superção d dormênci e escrificção químic ds sementes de P. grdnerin com ácido sulfúrico por um minuto é o método mis eficiente. As temperturs constntes de 25 C e o substrto vermiculit, e de 20 C e o substrto ppel mt-borrão, e de 10 e 15ºC juntmente com o substrto ppel tolh são recomendds pr relizção dos testes de germinção e vigor ds sementes de P. brcteos; As sementes de P. grdnerin demonstrrm lt germinção e vigor qundo submetids às temperturs constntes de 25 e 30ºC e semeds

8 nos substrtos rei e vermiculit, 20 C qundo mntids no bgço de cn e n de 10 C no ppel tolh e n tempertur lternd de 20-30ºC e o substrto pó de coco. As condições mis dequds pr vlição do desempenho germintivo e vigor ds sementes de P. pyrmidlis são s temperturs constntes de 30ºC e o substrto rei e bgço de cn, de 25 C, combind com o substrto vermiculit e 20 C, juntmente com rei e ppel tolh. As sementes de P. grdnerin comportrm-se como fotoblástics neutrs, em condição de lbortório, n tempertur de 25 ºC. As sementes de P. brcteos mntids no substrto umedecido com volume de águ de 3,5 vezes o peso do ppel mt-borrão e ppel tolh secos presentrm mior vigor; o umedecimento do substrto vermiculit com águ 60, 70 e 80% d cpcidde de retenção do substrto podem ser utilizdos em testes de germinção e o vigor ds sementes de P. brcteos. Pr produção de muds de P. brcteos devem ser utilizdos os substrtos vermiculit + esterco ou Tropstrto + esterco em scos de polietileno, mntids em mbiente protegido com tel de sombrite de 50%. O recipiente sco de polietileno combindo com o substrto vermiculit + esterco em mbiente protegido com tel de sombrite 30% e substrto Tropstrto + esterco no mbiente pleno sol podem ser recomenddos pr produção de muds de P. grdnerin. As melhores condições pr produção ds muds de P. pyrmidlis são o substrto vermiculit + esterco em scos de polietileno e mbiente protegido com tel de sombrite 70% e o substrto Tropstrto + esterco em tubete, mntids em mbiente protegido com tel de sombrite de 50%. Plvrs-chve: Semente florestl. Germinção. Vigor. Dormênci. Muds.

9 ABSTRACT The present study imed to generte informtion bout the morphology of fruits, seeds, seedlings, germintion phses nd ctegories of norml nd bnorml seedlings of P. brcteos, P. grdnerin nd P. pyrmidlis; estblish the most pproprite procedure for determining the moisture content of the seeds of the studied species; recommend pre-germintion tretment to overcome dormncy of seeds of species; estblish the optimum conditions of substrte temperture, photoperiod nd levels of moistening of pper substrtes nd vermiculite for use in germintion nd seed vigor of the species nd to evlute the effects of different substrtes, continers nd shding levels on the production of seedlings of the species under study. For tht were mde descriptions nd illustrtions of the morphologicl chrcteristics of fruits, seeds, seedling nd germintion stges. For determintion of wter content ws mesured using the method oven t 105±3 C for 24 hours, with smples of seeds of different weights 5, 10 nd 15 g nd using different luminum cpsules (6 cm dimeter x 5 cm height) nd (8 cm dimeter x 3 cm height). To brek dormncy of seeds, nd the control (no tretment), were performed the following tretments: soking in wter for 24 hours, soking in wter t 80ºC until it reches room temperture; scrifiction n. 100 for mss t the opposite the hilum; scrifiction n. 100 for mss followed by soking in wter for 24 hours; chemicl scrifiction with concentrted sulfuric cid for 30 seconds, 1, 5 nd 10 minutes. The performnce germintion nd vigor were lso evluted by subjecting the seeds t different tempertures nd substrtes. To review the photoperiod, the seeds of the species P. grdnerin, were subjected to continuous light, continuous drk, photoperiod of 12 hours light nd 12 hours of drk nd light nd photoperiod of 8 hours light nd 16 hours of drk, t constnt temperture of 25ºC. In testing the germintion nd vigor, to evlute the different levels of wter for moistening of the substrte, the seeds of P. brcteos were sown between sheet of blotting pper nd pper towel moistened in the substrtes being equivlent to 2,0; 2,5; 3,0 nd 3,5 times the weight of dry substrtes. The seeds of P. brcteos lso were sown in vermiculite medium, moist equivlent of 50, 60, 70 nd 80% of wter holding cpcity. The seedlings of the species studied were grown in nursery conditions, testing substrtes re semi-fine vermiculite + mnure; Tropstrto + mnure, coir dust + mnure nd sugrcne bgsse + mnure in different continers: polyethylene bg nd crtridge in different shding levels: full sunlight (0%) nd mbient shding in the proportions 30%, 50% nd 70%. The vribles evluted were: germintion (%), first count (%), germintion speed index, length of the primry root nd shoot nd root dry mss nd shoot. The results showed tht the fruit of P. brcteos nd P. grdnerin re dried, simple, kind nd legume seeds of both species re stenospermics, epigel germintion nd seedling phnerocotylr. For more ccurte determintion of moisture content of seeds of the species P. brcteos cpsules re recommended 6 x 4 cm) nd 8 x 3 cm using smples of 5 or 15 g of seed; to P. grdnerin continers re the most suitble for 6 x 4 cm nd 8 x 3 cm nd seed smples 5, 10 nd 15 g, except for smple 15 g nd the continer 6 x 4 cm, while for P. pyrmidlis, it is recommended tht the weight of the seed smple 15g nd continer of 6 x 4 cm. The seeds of P. brcteos nd P. pyrmidlis not require the use of pre-germintion tretments to overcome dormncy nd chemicl scrifiction of the seeds of P. grdnerin sulfuric cid for one minute is the most efficient method. The constnt temperture of 25 C nd vermiculite, nd 20 C nd the substrte blotting pper, nd 10 nd 15 C with the substrte pper towel re recommended for testing of germintion nd vigor of P. brcteos. The seeds of P. grdnerin showed high germintion nd vigor when subjected to constnt tempertures of 25 nd 30ºC nd plted on substrtes snd nd vermiculite, 20 C when kept in sugrcne bgsse nd 10 C on the pper towel nd the lternting temperture of 20-30ºC nd coconut coir substrte. The best conditions for performnce evlution germintion nd vigor of P. pyrmidlis re the constnt tempertures of 30ºC nd the mixture of snd nd sugr cne bgsse, 25 C, combined with vermiculite nd 20 C, long with snd nd pper towels. The seeds of P. grdnerin behved s

10 neutrl photoblstic in lbortory condition t 25ºC. The seeds of P. brcteos kept the substrte moistened with wter volume of 3,5 times the weight of blotter pper nd pper towel dried showed higher vigor. The vermiculite moistened with wter t 60, 70 nd 80% cpcity retention of the substrte cn be used in the germintion nd vigor of P. brcteos. For the production of seedlings of P. brcteos should be used vermiculite substrtes + mnure or Tropstrto + mnure in plstic bgs nd kept in the greenhouse with shde screen 50%. The plstic bgs combined with mnure + vermiculite in greenhouse with 30% shde screen nd substrte Tropstrto + mnure in full sun environment cn be recommended for seedling production P. grdnerin. The best conditions for production of seedlings of P. pyrmidlis re mnure + vermiculite in plstic bgs nd protected environment with 70% shde screen nd substrte Tropstrto + mnure in tubes, kept in the greenhouse with shde screen 50%. Keywords: Forest seed. Germintion. Vigor. Dormncy. Seedling.

11 LISTA DE FIGURAS Cpítulo 1 Figur 1 - Exemplres dultos: A - Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz; B - Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Figur 2 - Exemplr dulto de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Cpítulo 2 Figur 1 - Fruto de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz: A - specto externo do fruto; B - specto interno do fruto com sementes; C - fruto com s vlvs torcids pós deiscênci Figur 2 - Semente de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz: A - semente; B - detlhe do hilo; C - embrião berto, D - embrião fechdo e E - detlhe d plúmul Figur 3 - Fses d germinção e formção d plântul de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz. A - B - fses de desenvolvimento em que o tegumento encontr-se derido os cotilédones; C- cotilédones livres do tegumento; D - plântul norml Figur 4 - Plântuls normis de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, com trofimento d riz principl (A), desenvolvimentopens do hipocótilo e cotilédones (B) e usênci de um dos protófilos e epicótilo curvdo (C) Figur 5 - Fruto de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz: A - specto externo do fruto; B - specto interno do fruto mostrndo semente; C - fruto com s vlvs torcids pós bertur Figur 6 - Semente de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz: A - semente; B - detlhe do hilo; C - embrião fechdo e D - embrião berto E - detlhe d plúmul Figur 7 - Fses d germinção e formção d plântul de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz. A - B - C - fses de desenvolvimento em que o tegumento encontr-se derido os cotilédones; D - cotilédones livres do tegumento; E - plântul norml Figur 8 - Plântuls normis de Poincinell grdnerin (Benth.) L.P. Queiroz., destcndo-se usênci de riz principl e hipocótilo (A), e presenç pens dos cotilédones e hipocótilo (B) Figur 9 - Frutos mduros de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz (A), Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz (B) e Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz (C) Cpítulo 3 Figur 1 - Germinção (%) (A), primeir contgem de germinção (%) (B) e índice de velocidde de germinção (IVG) (C) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes trtmentos prégermintivos... 76

12 Figur 2 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos pré-germintivos Figur 3 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos pré-germintivos Figur 4 - Germinção (%) (A), primeir contgem de germinção (%) (B) e índice de velocidde de germinção (C) de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes trtmentos pré-germintivos pr superção d dormênci Figur 5 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos pré-germintivos Figur 6 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére (mg) de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos pré-germintivos Figur 7 - Germinção (%) (A), primeir contgem de germinção (%) (B) e índice de velocidde de germinção (IVG) (C) de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes trtmentos prégermintivos Figur 8 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes de submetids diferentes trtmentos pré-germintivos Figur 9 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos pré-germintivos Figur 10 - Germinção (%) de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes fotoperíodos Figur 11 - Primeir contgem de germinção (%) e índice de velocidde de germinção (IVG) de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes fotoperíodos Figur 12 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes fotoperíodos Figur 13 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes fotoperíodos Figur 14 - Germinção (%) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids o umedecimento do substrto ppel Figur 15 - Primeir contgem d germinção (%) e índice de velocidde de germinção (IVG) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids o umedecimento do substrto ppel Figur 16 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids o umedecimento do substrto ppel Figur 17 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids o umedecimento do substrto ppel Figur 18 - Germinção (%) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto

13 vermiculit Figur 19 - Primeir contgem de germinção (%) e índice de velocidde de germinção (IVG) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto vermiculit Figur 20 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto vermiculit Figur 21 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto vermiculit Cpítulo 4 Figur 1 - Recipientes utilizdos n produção de muds de Poincinell spp: sco de polietileno (A) e tubete (B) Figur 2 - Avlição d ltur com régu (A) e diâmetro do coleto com pquímetro (B) ds muds de Poincinell spp pós 120 dis de semedur Figur 3 - Temperturs (A) e umidde reltiv (B) máxim, médi e mínim d áre experimentl do Deprtmento de Agronomi d UFRPE, durnte o período de outubro de 2011 bril de 2012, durnte condução do experimento de produção de muds de Poincinell spp... 71

14 LISTA DE TABELAS Cpítulo 2 Tbel 1 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de frutos e número de sementes por fruto Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Tbel 2 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de sementes Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Tbel 3 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de frutos e número de sementes por fruto Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Tbel 4 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de sementes Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Tbel 5 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de frutos e número de sementes por fruto Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Tbel 6 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de sementes Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Cpítulo 3 Tbel 1 - Gru de umidde de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, determindo em diferentes tmnhos de recipiente e peso de mostrs Tbel 2 - Gru de umidde de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, determindo em diferentes tmnhos de recipiente e peso de mostrs Tbel 3 - Gru de umidde de sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, determind em diferentes tmnhos de recipiente e peso de mostrs Tbel 4 - Germinção (%) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 5 - Índice de velocidde de germinção de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 6 - Comprimento (cm) d riz primári de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 7 - Comprimento (cm) d prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 8 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos... 89

15 Tbel 9 - Mss sec (mg) d prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 10 - Germinção (%) de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 11 - Índice de velocidde de germinção de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 12 - Comprimento (cm) d riz primári de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 13 - Comprimento (cm) d prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 14 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 15 - Mss sec (mg) d prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 16 - Germinção (%) de sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 17 - Índice de velocidde de germinção de sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 18 - Comprimento (cm) d riz primári de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 19 - Comprimento (cm) d prte ére de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 20 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Tbel 21 - Mss sec (mg) d prte ére de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Cpítulo 4 Tbel 1 - Análises químics de mostrs dos substrtos usdos pr produção de muds de Poincinell spp Tbel 2 - Emergênci (%) de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 3 - Vlores médios de ltur (cm) d prte ére de muds de Poincinell

16 brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 4 - Comprimento (cm) d riz principl de muds de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 5 - Mss sec (g) d prte ére de muds de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 6 - Mss sec (g) do sistem rdiculr de muds de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 7 - Diâmetro (mm) do coleto de muds de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 8 - Número de folhs de muds de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 9 - Emergênci (%) de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 10 - Vlores médios de ltur (cm) d prte ére de muds de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 11 - Comprimento (cm) d riz primári de muds de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 12 - Mss sec (g) d prte ére de muds de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 13 - Mss sec (g) do sistem rdiculr de muds de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 14 - Diâmetro (mm) do coleto de muds de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 15 - Número de folhs de muds de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 16 - Emergênci (%) de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 17 - Vlores médios de ltur (cm) d prte ére de muds de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 18 - Comprimento (cm) d riz primári de muds de Poincinell

17 pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 19 - Mss sec (g) d prte ére de muds de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 20 - Mss sec (g) do sistem rdiculr de muds de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 21 - Diâmetro (mm) do coleto de muds de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes Tbel 22 - Número de folhs de muds de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, os 120 dis pós semedur, em função d interção mbientes x substrtos x recipientes

18 SUMÁRIO CAPÍTULO 1: POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS OCORRENTES NA CAATINGA DE PERNAMBUCO INTRODUÇÃO GERAL REVISÃO DE LITERATURA BIOMA CAATINGA ESPÉCIES ESTUDADAS MORFOLOGIA DO FRUTO, SEMENTE E PLÂNTULA DORMÊNCIA DE SEMENTES FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO DAS SEMENTES Águ Tempertur e substrto Luz PRODUÇÃO DE MUDAS REFERÊNCIAS CAPÍTULO 2: ASPECTOS MORFOLÓGICOS DO FRUTO, SEMENTES E PLÂNTULAS DE Poincinell spp INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS OBTENÇÃO DAS SEMENTES E CONDUÇÃO DOS EXPERIMENTOS Morfologi do fruto Morfologi d semente Morfologi d plântul e ds fses d germinção Critérios pr definição de ctegoris de plântuls normis e normis RESULTADOS E DISCUSSÃO CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO FRUTO, SEMENTE E PLÂNTULA Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Peso médio dos frutos e de mil sementes Descrição morfológic do fruto Descrição morfológic d semente Descrição morfológic d germinção e d plântul Descrição morfológic d plântul norml... 52

19 3.2.2 Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Peso médio dos frutos e de mil sementes Descrição morfológic do fruto Descrição morfológic d semente Descrição morfológic d germinção e d plântul Descrição morfológic d plântul norml Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Peso médio dos frutos e de mil sementes Descrição biométric do fruto Descrição biométric d semente CONCLUSÕES REFERÊNCIAS CAPÍTULO 3: PROTOCOLOS PARA ANÁLISE DE SEMENTES DE Poincinell brcteos, P. grdnerin E P. pyrmidlis INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS OBTENÇÃO DAS SEMENTES E CONDUÇÃO DOS EXPERIMENTOS METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE DAS SEMENTES EXPERIMENTO I: SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EXPERIMENTO II: SUBSTRATO E TEMPERATURA EXPERIMENTO III: FOTOPERÍODO NA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES Poincinell grdnerin (Tul.) L.P.Queiroz EXPERIMENTO IV: UMEDECIMENTO DO SUBSTRATO NO TESTE DE GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz VARIÁVEIS AVALIADAS ANÁLISES ESTATÍSTICAS RESULTADOS E DISCUSSÃO METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE DAS SEMENTES TRATAMENTOS PARA SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz... 78

20 3.2.3 Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz SUBSTRATO E TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO E VIGOR DAS SEMENTES Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz FOTOPERÍODO NA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz UMEDECIMENTO DO SUBSTRATO NO TESTE DE GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz CONCLUSÕES Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz REFERÊNCIAS CAPÍTULO 4: PRODUÇÃO DE MUDAS DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS SOB DIFERENTES NÍVEIS DE SOMBREAMENTO, RECIPIENTES E SUBSTRATOS INTRODUÇÃO MATERIAL E MÉTODOS OBTENÇÃO DAS SEMENTES CONDUÇÃO DOS EXPERIMENTOS VARIÁVEIS AVALIADAS CARACTERÍSTICAS MICROCLIMÁTICAS DELINEAMENTO EXPERIMENTAL E ANÁLISE ESTATÍSTICA RESULTADOS E DISCUSSÃO Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz CONCLUSÕES REFERÊNCIAS

21 19 CAPÍTULO 1: POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES E PRODUÇÃO DE MUDAS DE ESPÉCIES FLORESTAIS OCORRENTES NA CAATINGA DE PERNAMBUCO 1 INTRODUÇÃO GERAL A Cting é o único biom exclusivmente brsileiro, que inclui áres dos estdos do Cerá, Rio Grnde do Norte, Príb, Pernmbuco, Algos, Sergipe, sudoeste do Piuí, prte do interior d Bhi e do norte de Mins Geris (ANDRADE et l., 2005; SIQUEIRA FILHO et l., 2009). N flor há grnde diversidde biológic, ms perdeu prte d cobertur ntiv em consequênci do mnejo indequdo e d crescente pressão de uso d su vegetção (SILVA et l., 2003; FIGUEIRÔA et l., 2005; ARAÚJO, 2009). Assim, espécies importntes pr região estão em risco de extinção e este fto, segundo Silv et l. (2003), implic n necessidde de medids que conduzm à conservção de recursos fitogenéticos, de modo que estudos que contemplem espécies ntivs pr preservção d biodiversidde do biom devem ser desenvolvidos e incentivdos. O gênero Poincinell (Fbcee-Ceslpinioidee), com proximdmente 35 espécies, neotropicl e, n cting é representdo por seis espécies, ds quis três estão incluíds neste trblho: Poincinell brcteos, Poincinell grdnerin e Poincinell pyrmidlis, conhecids populrmente por ctingueir, pu-de-rto, cting-de-porco ou estldeir, e são clssificds como rbustos ou rvorets de 1 8 m de ltur, com inflorescênci em pnícul, flores mrelo-ouro e fruto do tipo legume deiscente (QUEIROZ, 2009). A P. brcteos (Tul.) L.P. Queiroz ocorre no Nordeste do Brsil, do Mrnhão e Piuí té Bhi, e no Brsil centrl, nos Estdos de Tocntins, Goiás e Mto Grosso, nos mis vridos mbientes como cting, cerrdos, florests estcionis e duns litorânes, sendo potencilmente útil pr recuperção de áres degrdds e sus folhs têm utiliddes medicinis (QUEIROZ, 2009). A espécie P. grdnerin (Benth.) L.P. Queiroz, tem ocorrênci no Estdo do Piuí, pr leste té o Rio Grnde do Norte e pr o sul té Pernmbuco (CÓRDULA; QUEIROZ; ALVES, 2008; QUEIROZ, 2009). Apresent uso mdeireiro (EFC, 2008) e su csc fornece mtéri tintoril mrel, sendo tmbém considerd como espécie ornmentl, segundo Corrê (1978). Já P. pyrmidlis (Tul.) L.P. Queiroz ocorre no Nordeste do Mrnhão e Cerá té Bhi, porém devido disjunção geográfic, ocorre tmbém n região Norte, Estdo do Amzons

22 20 (QUEIROZ, 2009). Est espécie tem diverss utiliddes mdeireirs, medicinl e forrgeir, por ser um plnt de rápido crescimento e com bo cpcidde de rebrot, é indicd pr recuperção de áres degrdds e pr produção de lenh (PEREIRA et l., 2003; QUEIROZ, 2009). Pr o conhecimento ds espécies, estudos sobre s crcterístics morfológics do fruto, semente, plântul e mud são de grnde importânci (SILVA et l., 2003), pois podem dr subsídios trblhos de pesquis relciondos à identificção de plântuls ou plnts de espécies ocorrentes em determind áre, bem como fcilitr identificção de plnts normis e normis em testes de germinção e judr estbelecer o período de vlição ds plântuls em testes de lbortório. As sementes de lgums espécies mesmo em condições mbientis prentemente fvoráveis não germinm ou demonstrm retrdmento e desuniformidde n germinção, de modo que são considerds dormentes, ou sej, com lgum restrição à germinção que deve ser superd pr que o processo germintivo ocorr uniformemente e com mior rpidez (TORRES; SANTOS, 1994 e CARDOSO, 2004). Por isso, existe necessidde de se utilizr métodos prégermintivos que permitm superr dormênci desss sementes, possibilitndo expressão d máxim germinção em menor espço de tempo (JACOB JÚNIOR et l., 2004). A vlição d qulidde fisiológic ds sementes, que confere vlor pr fins de comercilizção é express, principlmente pelo teste de germinção, onde cd espécie exige determinds condições, ns quis s sementes conseguem expressr o máximo potencil, podendo-se comprr lotes e determinr o seu vlor pr semedur (MENEZES et l., 2004). Por isso importânci de se definir um substrto que promov velocidde e uniformidde, n germinção, lido à tempertur, às sementes de bo qulidde fisiológic, o período dequdo de rmzenmento (SILVA, 2006), e às condições dequds de luminosidde. Atulmente, os pesquisdores e nlists de sementes que trblhm com espécies florestis estão preocupdos em conduzir estudos que forneçm informções sobre qulidde ds sementes, especilmente no que diz respeito à pdronizção, gilizção, perfeiçomento e estbelecimento dos métodos de nálise (BRAGA JÚNIOR; BRUNO; ALVES, 2010). Devido o fto de ns Regrs pr Análise de Sementes existirem prescrições pr condução do teste de germinção e indicção de trtmentos pré-germintivos pr grnde número de sementes de espécies cultivds, porém s espécies florestis ntivs ind são pouco pesquisds (BRAGA JÚNIOR; BRUNO; ALVES, 2010) e, portnto, sem metodologi definid e recomendd pr miori dels.

23 21 No Brsil, produção de muds de espécies florestis ntivs é relizd bsicmente vi propgção sexud, o que permite mnter ou mplir bse genétic ds futurs populções vegetis (DAVIDE; FARIA, 2008). Pr produzir muds dentro de um pdrão de qulidde, devem-se obedecer lguns critérios básicos que pssm pel colet, seleção de sementes, plntio e condução em viveiros, té o momento de levá-ls o cmpo (MARQUES; ANDRADE; BRUNO, 2007). Conhecer s condições que proporcionem germinção rápid e uniforme é extremmente útil pr fins de semedur, um vez que rpidez no processo germintivo e o desenvolvimento homogêneo ds plântuls implicrão em muds mis vigoross, que suportrão melhor s condições dverss do mbiente (PACHECO, et l., 2006). Devido o biom cting ser o menos estuddo entre s regiões fitogeográfics brsileirs, de cordo com citções feits por Córdul; Queiroz; Alves (2008), há um grnde necessidde de estudo ds espécies ntivs deste biom como é o cso d P. brcteos, P. grdnerin e P. pyrmidlis, buscndo ssim intensificr s pesquiss em relção o método mis dequdo pr germinção ds sementes, crescimento inicil de plântuls e produção de muds. Como propost pr crcterizção, vlição d qulidde fisiológic ds sementes e produção de muds ds espécies de uso múltiplo, P. brcteos, P. grdnerin e P. pyrmidlis, com sementes coletds em áres do semiárido pernmbucno, o presente estudo teve por objetivo gerr informções sobre os spectos morfológicos dos frutos, sementes, plântuls, fses d germinção e s ctegoris de plântuls normis e normis visndo uxilir n identificção ds espécies em cmpo; estbelecer o procedimento mis dequdo pr determinção do teor de águ ds sementes ds espécies estudds; recomendr trtmento(s) pré-germintivo(s) eficz (es) n superção d dormênci de sementes ds espécies em estudo; indicr o (s) melhor (es) substrto (s), tempertur (s), fotoperíodo e níveis de umedecimento dos substrtos ppel e vermiculit pr serem utilizdos em testes de germinção e vigor de sementes ds espécies; e, vlir os efeitos dos diferentes substrtos, recipientes e níveis de sombremento sobre produção de muds.

24 22 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 BIOMA CAATINGA Cerc de 40% do globo terrestre está ocupdo por florests tropicis e subtropicis, entre s quis 42% corresponde às florests secs, onde está inserid cting (MOREIRA et l., 2006), que pode ser crcterizd como florest rbóre ou rbustiv, com árvores e rbustos bixos, sendo que têm crcterístics xerofítics como espinhos, microfili, cducifoli, rízes tubeross e dormênci ds sementes (PRADO, 2005; SIQUEIRA FILHO et l., 2009). Algums espécies lenhoss típics deste biom são: Amburn cerensis (Allemão) A.C. Smith, Ceslpini pyrmidlis Tul., Myrcrodruon urundeuv Allemão, Tbebui impetiginos (Mrt. ex DC.) Stndl., entre outrs (PRADO, 2005). A vegetção d Cting tmbém é lvo de grnde explorção humn e vem sendo devstd, trvés d utilizção d áre recobert pel vegetção ntiv com pecuári extensiv, gricultur ns prtes mis úmids, retird de lenh e mdeir, e pr outros fins de menor interesse socioeconômico (MOREIRA et l., 2006; SANTANA; SOUTO, 2006). Este tipo de explorção neste mbiente pouco conhecido e complexo pode levr o mesmo um processo irreversível de degrdção (SANTANA; SOUTO, 2006). As espécies rbóres de mior vlor econômico são explords indevidmente de form extrtivist, fetndo o bnco de sementes e composição florístic, o que provoc grves problems mbientis, colocndo-s em risco de extinção (PAZ, 2010). O uso insustentável dos recursos nturis do biom cting tem levdo à perd de espécies endêmics, lterção de processos ecológicos chves e à formção de núcleos de desertificção n região, o que ument necessidde de recuperção deste biom (LEAL et l., 2007). As espécies ocorrentes n cting presentm lgum tipo de uso, que vi desde mdeireiro té produção de crvão, lenh, estcs, etc., lém de outros produtos florestis não mdeireiros como frutos, medicinl, fibrs, pícol e forrgeiro, entre outros (BRASIL, 2008). Nos levntmentos relizdos n cting verific-se que s espécies lenhoss pioneirs, como jurempret (Mimos tenuiflor (Wild.) e mrmeleiro (Croton sonderinus Muell.Arg.) são s mis frequentes, com destque tmbém pr outrs espécies como ctingueir (Ceslpini brcteos Tul.), mororó (Buhini cheilnth (Bong.) Steud.) e mofumbo (Combretum leprosum Mrt.) (GARIGLIO et l., 2010). As espécies Ceslpini pyrmidlis Tul. (ctingueir), Andennther colubrin (Benth.) Brenn. vr. cebil (Griseb) Altschl. (ngico), Piptdeni stipulcee Benth. Ducke (jurem), Buhini cheilnth (Bong.) Steud (mororó), entre outrs, são exemplos de

25 23 espécies que tem bo distribuição n cting, de cordo com miori dos trblhos relizdos (ARAÚJO, 2009). 2.2 ESPÉCIES ESTUDADAS Poincinell brcteos (Tul.) L.P. Queiroz (Figur 1A) é um espécie que ocorre nos mis vridos mbientes como cting, cerrdos, florests estcionis e duns litorânes, cujo crescimento é rápido, sendo ssim útil pr recuperção de áres degrdds (QUEIROZ, 2009). De cordo com o utor sus flores são pequens de colorção mrel e o seu fruto é do tipo legume deiscente de colorção mrrom. De modo que no período de florção plnt fic bstnte vistos, sendo um dos pontos que crcteriz como espécie com potencil pr utilizção no pisgismo. Poincinell grdnerin (Benth.) L.P. Queiroz é considerd um espécie endêmic d cting, ocorrendo do Estdo do Piuí, pr leste té o Rio Grnde do Norte e pr o sul té Pernmbuco (CÓRDULA; QUEIROZ; ALVES, 2008; QUEIROZ, 2009). A árvore (Figur 1B) tem folhs bipinds, flores mrels disposts em rcemos no ápice dos glhos e é considerd um plnt ornmentl (CORRÊA, 1978). Poincinell pyrmidlis (Tul.) L.P. Queiroz é um árvore de porte médio (Figur 2), é dotd de cop rredondd e bix, sem espinhos, com folhs composts bipinds, inflorescêncis em rcemos terminis e subterminis com flores de cor mrel, cujos frutos são do tipo legume de cor cstnho clro (MAIA, 2004; LORENZI, 2009). A plnt é de rápido crescimento e sus muds tolerm o trnsplntio, podendo ser empregd em pstos rborizdos (MAIA, 2004; QUEIROZ 2009). As espécies florestis ntivs, com possibilidde de uso pr rborizção urbn tem s seguintes crcterístics desejáveis: rápido crescimento, flores vistoss ou trtivos visuis (form), resistente à poluição e riz pouco gressiv (PIÑA-RODRIGUES; FREIRE; SILVA, 2007), árvores florids são essenciis pr o pisgismo, por colorir o jrdim com sus cops (ARAÚJO, 2008). Portnto, s espécies em estudo podem ser indicds tnto pr o pisgismo como pr rborizção urbn, pois lém de crescerem rápido, sus flores pesr de pequens, deixm árvore bstnte exubernte no período de florescimento. O que se confirm pel consttção de que espécies do gênero Poincinell estão sendo utilizds tnto n rborizção urbn de venids, como n ornmentção d Prç Euclides d Cunh no centro d cidde do Recife - PE.

26 24 A B Figur 1 - Exemplres dultos: A - Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz; B - Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz. Fonte: Ferreir (2012). Figur 2 - Exemplr dulto de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz. Fonte: Figueiredo (2010). 2.3 MORFOLOGIA DO FRUTO, SEMENTE E PLÂNTULA A morfologi de frutos, sementes e plântuls contribui pr melhorr o conhecimento do processo reprodutivo ds espécies vegetis, tmbém serve de subsídio pr produção de muds e é fundmentl pr compreensão do processo de estbelecimento d plnt em condições nturis d florest (GUERRA, MEDEIROS FILHO; GALLÃO, 2006).

27 25 O fruto represent o último estádio de desenvolvimento do gineceu fecunddo e é composto por pericrpo e semente, e podem ser considerdos deiscentes ou indeiscentes, existem vários tipos de frutos, sendo que o legume é o tipo mis frequente n subfmíli Ceslpinioidee; que pode brir-se pssiv ou elsticmente (BARROSO et l., 1999). A semente é responsável pel perpetução d espécie e continuidde d sucessão de gerções em plnts que se multiplicm sexudmente (MARCOS FILHO, 2005) e, pesr ds sementes serem constituíds por embrião, tecidos de reserv e tegumento, n nturez existem ftores que contribuem pr o desenvolvimento diferencido ds estruturs d semente, que pode vrir entre e dentre s espécies pel cor, form e tmnho (ABUD; REIS; TEÓFILO, 2009). As sementes de espécies diferentes vrim qunto à form, tmnho, cor, estruturs interns e externs, cujs diferençs podem estr relcionds com form de dispersão e germinção, crcterístic de cd espécie, portnto, prtir de estudos dos crcteres geris ds mesms torn-se mis fácil identificção d espécie (DAMIÃO FILHO; MÔRO, 2001). Os estudos morfológicos do fruto, semente e plântuls permitem fzer identificção de sus estruturs, proporcionndo subsídios à interpretção corret dos testes de germinção (ARAÚJO; MATOS, 1991), como tmbém uxilim n identificção botânic d espécie, interpretção dos testes de lbortório, identificção d espécie em bncos de sementes do solo, em formções florestis n fse de plântuls, nos estudos dos mecnismos de dispersão, sucessão e regenerção nturl d espécie (MELO et l., 2004). O desenvolvimento de trblhos de morfologi de plântuls vem gnhndo destque, sej como estudos morfo-ntômicos, permitindo o conhecimento sobre determinds espécies ou grupmento sistemático de plnts, ou como enfoque de reconhecer e identificr s plântuls no âmbito ecológico (OLIVEIRA, 1993). De cordo com o utor, o conhecimento morfológico d plântul possibilit crcterizção de fmílis, gêneros e tmbém de espécies. O exme detlhdo ds plântuls de form distinguir, criteriosmente, s que possuem potencil pr originr plnts normis, ds que não tem vlor pr semedur (plântuls normis) torn-se ferrment importnte n corret interpretção dos resultdos dos testes de germinção e vigor (BEKENDAM; GROB, 1979). 2.4 DORMÊNCIA DE SEMENTES A dormênci é um processo que distribui germinção no tempo pr grntir que lgums sementes encontrem mbientes fvoráveis pr germinção e desenvolvimento pósseminl, sendo considerdo um mecnismo nturl de sobrevivênci de lgums espécies, de

28 26 modo que cerc de dois terços ds espécies rbóres possuem lgum tipo de dormênci, cujo fenômeno é comum, tnto em espécies de clim temperdo, qunto em plnts de clim tropicl e subtropicl (SENA; GARIGLIO, 2008; BENEDITO et l., 2008). No entnto, há um distribuição dos níveis de dormênci, não sendo comum tods s sementes de um plnt, de mneir que germinção ocorr distribuíd no tempo, permitindo ssim que os descendentes de um plnt experimente diferentes condições de mbiente (ZIMMER, 2006). Algums espécies têm sementes que, mesmo em condições mbientis prentemente fvoráveis, não germinm ou demonstrm retrdmento e desuniformidde n germinção e tis sementes são considerds dormentes, ou sej, com lgum restrição à germinção, que deve ser superd pr que o processo germintivo ocorr uniformemente e com mior rpidez (TORRES; SANTOS, 1994; CARDOSO, 2004). Embor dormênci umente s chnces de sobrevivênci d espécie, el dificult nálise de sementes em lbortório e produção de muds em viveiros florestis (BRANCALION; MONDO; NOVEMBRE, 2011). A dormênci tem vntgens e desvntgens, sendo principl vntgem retrdr germinção pr que hj su distribuição no tempo de form impedir que semente germine em condições dverss, evitndo que os embriões continuem seu crescimento e s sementes germinem ind dentro do fruto (DAVIDE; SILVA, 2008). No entnto, de cordo com os mesmos utores dormênci ocsion germinção desuniforme, contribui pr o estbelecimento ds plnts invsors lém de crretr problems n vlição d qulidde ds sementes. Existem dois tipos de dormênci: primári, que é induzid durnte mturção d semente, sendo um fenômeno geneticmente controldo; e secundári, que ocorre em condições mbientis especiis, sendo normlmente cusd por lts e bixs temperturs, ou sej, qundo s condições são desfvoráveis à germinção (OLIVEIRA, 2007; DAVIDE; SILVA, 2008). A dormênci ds sementes pode ter diverss cuss, de modo que, pr cd tipo de dormênci e cd condição n qul s sementes estão inserids hverá um ou mis métodos dequdos e eficientes pr su superção (ZAIDAN; BARBEDO, 2004). As principis cuss de dormênci ds sementes são tegumento impermeável, embrião fisiologicmente imturo, presenç de substâncis inibidors, embrião dormente e combinção de cuss, um vez que pode hver n mesm espécie mis de um cus de dormênci (VIEIRA; FERNANDES, 1997). Porém, torn-se essencil que se tenh lgum conhecimento sobre cus pr que se poss testr métodos prégermintivos que permitm superr dormênci ds sementes (OLIVEIRA, 2007), possibilitndo expressão d máxim germinção em menor espço de tempo (JACOB JÚNIOR et l., 2004). Os trtmentos pré-germintivos mis utilizdos pr superção d dormênci de sementes são escrificção químic, efetud gerlmente com ácidos (sulfúrico e clorídrico); escrificção

29 27 mecânic, que é brsão ds sementes sobre um superfície ásper (lix); estrtificção, que consiste num trtmento úmido à bix tempertur; choque térmico, que é feito com lternânci de temperturs; imersão em águ quente, que consiste em imersão ds sementes em águ n tempertur de ºC, com um tempo de trtmento específico pr sementes de cd espécie; e, embebição em águ, por tempo específico por espécie (VIEIRA; FERNANDES, 1997). O estbelecimento de determindo método pr superção d dormênci deve permitir que miori ds sementes dormentes expresse seu potencil fisiológico pós plicção do mesmo, germinndo rápido e uniformemente (BRANCALION; MONDO; NOVEMBRE, 2011). A germinção rápid e uniforme ds sementes, lid o desenvolvimento de plântuls vigoross, é extremmente importnte pr subsidir o trblho de pesquisdores, melhorists, técnicos de lbortório de sementes (MEDEIROS FILHO; SILVA; SANTOS FILHA, 2005) e viveirists. Pr sementes de lgums espécies d cting form estbelecidos trtmentos prégermintivos, de form que: pr superção d dormênci ds sementes de ctnduv (Piptdeni moniliformis Benth), os trtmentos mis indicdos form imersão em ácido sulfúrico (95%) e águ fervente (100ºC), pelos períodos de minutos (BENEDITO et l., 2008); pr sementes de cássi-ros (Cssi grndis L.), com lt intensidde de dormênci, com pens 3% de germinção qundo s sementes não form submetids nenhum trtmento, o método mis eficz foi imersão em ácido sulfúrico concentrdo por 30 minutos (MELO; RODOLFO JÚNIOR, 2006). Em sementes de brún (Schinopsis brsiliense Engl.), o método mis indicdo pr superr dormênci foi escrificção mecânic (em lix nº A40 pno metl 41, Crborundum ) (ALVES et l., 2007); pr s sementes de jucá (Ceslpini ferre Mrt ex Tul.) o trtmento de escrificção mecânic n extremidde opost ou junto o hilo, com lix nº 80, proporcionou superção d dormênci (COELHO et l., 2010); escrificção mecânic tmbém foi um dos métodos mis indicdos pr superção d dormênci de sementes de fv d nt (Dimorphndr mollis Benth.), o utilizr lix pr metl nº 50 (PACHECO et l., 2011). Os trtmentos de escrificção mecânic n região lterl com lix de mss nº 80 e escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 15 e 30 minutos promoverm lt porcentgem de germinção de sementes de pu-ferro (Ceslpini ferre Mrt. Ex Tul.) (CREPALDI; SANTANA; LIMA, 1998); escrificção mecânic com lix e químic com ácido sulfúrico (98% p..) por períodos entre 15 e 45 minutos, form eficientes n superção d dormênci de sementes de fveir (Prki pltycephl Benth.) (NASCIMENTO et l., 2009).

30 28 A dormênci ds sementes do juzeiro (Ziziphus jozeiro Mrt.) foi superd com retird do endocrpo ssocid à imersão em nitrto de potássio 0,2 % por 120 minutos, retird do endocrpo e imersão em ácido giberélico 500 mg/l, por 120 minutos; e, trincgem do endocrpo (ROCHA, 2010). A propgção de espécies florestis ntivs é muits vezes limitd pel dormênci ds sementes que retrd e desuniformiz germinção, por isso, o uso de metodologis dequds pr su superção são importntes, no monitormento d vibilidde desss sementes (ALVES et l., 2007), como tmbém pr redução dos custos n produção de muds dests espécies. 2.5 FATORES QUE AFETAM A GERMINAÇÃO DAS SEMENTES Águ A disponibilidde de águ é condição essencil pr dr início à germinção d semente e pr que plântul se desenvolv normlmente (BRASIL, 2009), um vez que águ contribui pr molecer o tegumento, intensificr velocidde respirtóri, fvorecer s trocs gsoss, induzir tividde de enzims e hormônios, contribuindo ind pr regulr digestão, trnslocção e ssilimilção ds reservs e crescimento subsequente (MARCOS FILHO, 2005). A entrd d águ n semente, segundo o mesmo utor, tmbém provoc umento do volume do embrião e dos tecidos de reserv, o que result n ruptur do tegumento fcilitndo protrusão d riz primári. Pr que sej inicid germinção d semente, o primeiro psso é reidrtção, onde bsorção de águ pel semente desencdei todo o processo metbólico, umentndo respirção e com est, ocorre um créscimo de energi e crescimento do embrião (OLIVEIRA, 2007). Assim, águ deve ser disponibilizd dequdmente no substrto, evitndo formção de um películ sobre semente, o que permite entrd de oxigênio pr inicir o processo de respirção (POPINIGIS, 1985). Entre os ftores do mbiente, águ é um dos que influencim o processo de germinção, pois pós bsorção de águ pel semente ocorre reidrtção dos tecidos e, consequentemente, intensificção d respirção e de tods s outrs tividdes metbólics, que resultm com o fornecimento de energi e nutrientes necessários pr retomd de crescimento por prte do eixo embrionário. Por outro ldo, o excesso de umidde, em gerl, provoc decréscimo n germinção, visto que impede penetrção do oxigênio e reduz todo o processo metbólico resultnte (FIGLIOLIA; OLIVEIRA; PIÑA-RODRIGUES, 1993; NASSIF; VIEIRA; FERNANDES, 1998).

31 29 O processo de germinção tmbém pode ser fetdo qundo não há disponibilidde hídric suficiente no substrto, podendo ocsionr morte do embrião (MARCOS FILHO, 2005). Nos testes de germinção relizdos em lbortório, o substrto deve ser umedecido em níveis dequdos pr grntir o crescimento do embrião e formção d plântul norml (GENTIL; TORRES, 2001), porém, muits sementes não germinm qundo mntids em solo muito úmido, qundo semeds muito junts (OLIVEIRA, 2007) ou qundo mntids em substrtos secos. Assim como tempertur, umidde do substrto tmbém é um dos ftores essenciis pr promover o processo germintivo (CARVALHO; NAKAGAWA, 2012) e este deve permnecer uniformemente úmido durnte os testes de germinção conduzidos em lbortório de modo grntir o desenvolvimento ds plântuls (GUEDES et l., 2010b). Devido à importânci d utilizção d quntidde cert de águ pr germinção ds sementes, s Regrs pr Análise de Sementes (RAS) normlizrm o umedecimento do substrto, recomendndo pr o teste de germinção em ppel dição de um volume de águ equivlente 2,0 té 3,0 vezes o peso do substrto seco, enqunto pr o substrto rei é recomenddo o umedecimento com té 50 e 60% d cpcidde de retenção de águ no substrto, pr sementes de cereis e de Fbcee, respectivmente (MARTINS; BOVI; SPIERING, 2009; BRASIL, 2009). Pr o substrto vermiculit não há recomendções n RAS, em relção o volume de águ ser diciondo no substrto e, segundo Mrtins; Bovi; Spiering (2009), à miori dos trblhos de pesquis não fzem referênci à quntidde de águ diciond os diferentes substrtos, o que pode resultr em conclusões equivocds sobre o ssunto. Porém, pdronizção do volume de águ que fvoreç germinção, conforme espécie, provvelmente minimizri s vrições nos resultdos dos testes de germinção e ns nálises de rotin do lbortório, o umedecimento do substrto dequdmente drá resposts eficzes no plnejmento pr recuperção de áres degrdds, por considerr os ftores ecológicos d espécie (GUEDES et l., 2010b) Tempertur e substrto A busc de conhecimentos sobre condições ótims pr utilizção nos testes de germinção ds sementes, principlmente em relção os efeitos d tempertur e do substrto, desempenh ppel fundmentl dentro d pesquis científic e fornece informções vlioss sobre propgção ds espécies (VARELA; COSTA; RAMOS, 2005). A germinção ds sementes ocorre pens dentro de determindos limites de tempertur (mínimo, ótimo e máximo), de modo que tempertur máxim, cim d qul não há germinção, está n fix de C; mínim é quel que bixo d qul não há germinção

32 30 e pode chegr o ponto de congelmento; e, tempertur ótim é quel que se verific máxim porcentgem e velocidde de germinção num período de tempo mínimo, encontrndo-se n fix de C (FLOSS, 2008; HOPPE et l., 2004; OLIVEIRA, 2007). Aind há espécies em que s sementes respondem bem tnto à tempertur constnte como à lternd, tendo em vist um vez que lternânci de tempertur corresponde, provvelmente, um dptção às flutuções nturis do mbiente (HOPPE et l., 2004). O comportmento ds sementes é vriável em diferentes temperturs, não hvendo um tempertur ótim e uniforme de germinção pr tods s espécies (GUEDES et l., 2010b). As vrições d tempertur fetm velocidde, porcentgem e uniformidde d germinção, influencindo tmbém n bsorção de águ pel semente e ns reções bioquímics que regulm todo processo metbólico, tornndo-se necessário determinr temperturs em que eficiênci do processo sej totl (BEWLEY; BLACK, 1994; MARCOS FILHO, 2005). O substrto influênci germinção, em função de su estrutur, erção, cpcidde de retenção de águ, disposição à infestção por ptógenos, entre outros, podendo ser fvorável ou prejudicil (MARTINS et l., 2011), pois tem função de mnter s condições dequds pr germinção e o desenvolvimento ds plântuls (FIGLIOLIA; OLIVEIRA; PIÑA-RODRIGUES, 1993). No entnto, n escolh do substrto pr teste de germinção, deve ser considerdo o tmnho d semente, su sensibilidde em relção à luz e fcilidde que o mesmo proporcion n relizção ds contgens e vlição ds plântuls (BRASIL, 2009). O tipo de substrto ser utilizdo deve ser dequdo às exigêncis d semente com relção à quntidde de águ, tendo em vist que su disponibilidde é condição essencil pr que el poss inicir germinção e originr um plântul norml (BRASIL, 2009), o substrto idel deve ter bo cpcidde de retenção de águ e porosidde (POPINIGIS, 1985). Ns Regrs pr Análise de Sementes, os substrtos indicdos pr teste de germinção em lbortório são ppel mtborrão, ppel tolh, ppel de filtro e rei lvd e esterilizd (BRASIL, 2009). A vermiculit vem sendo empregd com bons resultdos pr germinção de sementes de espécies florestis, ssim como pó de coco, pois são substrtos leves, de fácil mnuseio, possuindo bo cpcidde de bsorção de águ (PACHECO et l., 2006) não exigem reumedecimento diário e proporcionm bom desempenho germintivo (SOUZA et l., 2007). Os substrtos bgço de cn e pó de coco surgem como lterntivs viáveis e ecologicmente correts, principlmente em regiões onde existe grnde disponibilidde e fácil quisição desses mteriis, sendo o cso d região Nordeste (ANDRIOLO et l., 1999). O estudo ds temperturs e substrtos influencindo o processo germintivo foi relizdo pr lgums espécies florestis d cting, entre els jurem brnc (Piptdeni stipulce

33 31 (Benth.) Ducke), onde pr vlição d germinção e vigor ds sementes, s melhores combinções form tempertur de 20 C e substrto pó de coco, 25 C em ppel tolh, e tempertur lternd de C, com os substrtos bgço de cn e vermiculit (SILVA, 2011). Pr sementes de imburn de cheiro (Amburn cerensis (Allemão) A.C. Smith), tempertur de 35ºC e os substrtos vermiculit e rei form os mis propridos pr vlição d qulidde fisiológic (GUEDES et l., 2010). No entnto, de cordo com Rebouçs (2009), os substrtos vermiculit e turf e s temperturs constnte de 30ºC e lternd de 20-30ºC tmbém podem ser utilizds pr vlição segur d qulidde fisiológic ds sementes de imburn de cheiro (Amburn cerensis (Allemão) A.C. Smith). O melhor desempenho germintivo ds sementes de cbç (Crescenti cujete L.) foi qundo form submetids à tempertur lternd de 20-30ºC, combind com os substrtos vermiculit ou rei (AZEVEDO et l., 2010). As temperturs lternds de e 20-35ºC e os substrtos rei e vermiculit tmbém form condições dequds pr condução de testes de germinção em sementes de ctingueir (Ceslpini pyrmidlis Tul.) (LIMA et l., 2011). As temperturs constntes de 30 e 35ºC e os substrtos ppel tolh e vermiculit proporcionm às sementes de fv d nt (Dimorphndr mollis Benth.) melhores resultdos de germinção e vigor (PACHECO et l., 2010). Entretnto, pr sementes de flor-de-sed (Clotropis procer (Aiton) R. Br.), os substrtos rei e vermiculit ns temperturs 27 e 25ºC fvorecerm porcentgem e velocidde de germinção (SILVA et l., 2009). Pr germinção ds sementes e o desenvolvimento inicil ds plântuls de cribeir (Tbebui ure (Silv Mnso) Benth. & Hook F. Ex S. Moore), s temperturs de 30 e 35 C e os substrtos ppel tolh e rei form fvoráveis (PACHECO et l., 2008). A nálise de sementes consiste em procedimentos técnicos utilizdos pr vlir qulidde e identidde d mostr representtiv de um lote (TILLMANN; MIRANDA, 2006). Pr nálise de sementes florestis, é necessário estbelecer metodologis dequdds pr testes de germinção e vigor, bem como pr determinção do gru de umidde ds sementes, com o objetivo de pdronizção, pois o mesmo influenci no comportmento d semente em tods s etps de produção (colheit à comercilizção). Portnto, determinções frequentes do gru de umidde são necessáris pr estbelecer e dotr procedimentos dequdos pr evitr ou, pelo menos, minimizr os dnos que frequentemente ocorrem ns sementes (TILLMANN; MIRANDA, 2006).

34 Luz A rdição solr é determinnte em muitos spectos do crescimento e desenvolvimento ds plnts, que induzem um série de resposts morfogênics, dentre els, germinção de sementes (GODOI; GRANDIS; TAKAKI, 2009) e sobrevivênci ds plântuls (ZUCARELI et l., 2009). A luz ge trvés de um pigmento denomindo fitocromo, que funcion como um fotorreceptor, que produz resposts germintivs n semente, de cordo com rdição recebid, porém su presenç ou usênci pode inibir ou estimulr germinção de sementes de certs espécies (CREPALDI; SANTANA; LIMA, 1998). As sementes de muits espécies requerem luz pr germinr, no entnto sensibilidde à luz é bstnte vriável, ou sej, s sementes são clssificds em três grndes grupos de cordo com sus resposts intensidde d luz n germinção, tem s fotoblástics positivs, que tem mior cpcidde de germinrem em condição de luz; fotoblástics negtivs, que germinm melhor no escuro; e, s indiferentes que germinm bem n usênci ou presenç d luz (GONÇALVES; GOMES; GUILHERME, 2006; OLIVEIRA, 2007; FLOSS, 2008). A germinção ds sementes d miori ds espécies ocorre tnto n presenç de luz como no escuro, no entnto qundo luz não é indicd, iluminção durnte o teste, sej de fonte nturl ou rtificil, gerlmente é recomendd pr fvorecer o desenvolvimento ds estruturs essenciis ds plântuls, fcilitndo vlição e reduzindo possibilidde de tque de microrgnismos e ocorrênci de plântuls estiolds e hilins, de modo que luz mis indicd pr testes de germinção é fluorescente (fri e brnc), pois emite rios infrvermelhos reltivmente bixos e um lt emissão espectrl n região vermelho, que é fvorável à germinção (BRASIL, 2009). Pesquiss sobre o efeito d luz e tempertur n germinção de sementes de espécies florestis ntivs do Brsil vêm sendo publicds desde o início d décd de 80 (SILVA; FIGLIOLIA; AGUIAR, 2007). Alguns trblhos form relizdos com espécies do biom cting pr vlir respost ds sementes intensidde d luz durnte germinção, pr s sementes de imburn de cheiro (Amburn cerensis (Allemão) A.C. Smith) e ngico vermelho (Andennther colubrin (Vell.) Brenn vr. colubrin) consttou-se fotoblstismo positivo, em que luz contínu e fotoperíodos de 8 hors com luz e 16 hors de escuro, e 12 hors com luz e 12 hors de escuro, fvorecerm germinção e o crescimento inicil ds plântuls (REBOUÇAS, 2009). Em contrprtid, de cordo com Pssos et l. (2008), os regimes de luz brnc, luz vermelh e usênci de luz não influencirm porcentgem e velocidde de germinção ds sementes de cedro (Cedrel odort L.).

35 33 D mesm form, s sementes de pu-d lho germinrm em diferentes regimes de tempertur, quliddes de luz e níveis de umidde, indicndo que em condições nturis são cpzes de germinr tnto no dossel como em clreirs (BARROS; SILVA; AGUIAR, 2005), ssim como, semedur sobre ppel 25ºC resultou n mior e mis rápid germinção de sementes de gubirob (Cmpomnesi xnthocrp O. Berg.), que foi indiferente à presenç de fotoperíodo (HERZOG; MALAVASI; MALAVASI, 2012). A protrusão d riz primári de plântuls de mrelinho (Tecton stns (L.) Juss. ex. Kunth.) foi observd n presenç e usênci de luz, o que crcteriz esss sementes como fotoblástics neutrs, porém houve menor porcentgem de plântuls considerds como normis nos trtmentos conduzidos n presenç de luz (REIS; GARCIA ; VICTÓRIA FILHO, 2012). Enqunto, s sementes de Gutteri gomezin (Unonopsis lindmnii R. E. FR.) comportrm-se como fotoblástics neutrs, um vez que germinrm tnto no escuro qunto em comprimento de onds vermelho extremo e vermelho, sendo germinção no escuro mis eficiente (GONÇALVES; GOMES; GUILHERME, 2006). 2.6 PRODUÇÃO DE MUDAS O desenvolvimento de tecnologis de produção de muds ntivs envolve identificção botânic ds espécies, métodos de colheit, beneficimento e rmzenmento, mecnismos de dormênci, germinção de sementes, recipientes, substrtos e mnejo ds muds (ZAMITH; SCARANO, 2004), pr obtenção de muds com melhores pdrões de qulidde, que de cordo com Slomão et l., (2003) deve tender, principlmente, demnd pr reflorestmento de áres degrdds, rborizção urbn e pisgismo. A produção de muds de espécies florestis é um ds tividdes mis importntes d silvicultur, representndo o início de um cdei de operções que vism o estbelecimento de florests e povomentos, de form que o sucesso d implntção e produção florestl tem relção diret com qulidde ds operções de viveiro e do seu produto, que são s muds (SCHORN; FORMENTO, 2003). A produção de muds em recipientes é o sistem mis utilizdo pr s espécies florestis, pois permite melhor qulidde, devido o controle d nutrição e proteção ds rízes, lém de propicir um mnejo dequdo no viveiro, no trnsporte e no plntio ds muds (GOMES; PAIVA, 2004). Os recipientes mis utilizdos n produção de muds são scos de polietileno e tubetes, que estão disponíveis em váris dimensões (DAVIDE; FARIA, 2008).

36 34 O substrto pr produção ds muds deve ser rico em nutrientes, ter bo estrutur físic, de modo que hj dequd permebilidde pr troc de nutrientes e águ do solo com plnt (SALOMÃO et l., 2003). A principl função do substrto é dr sustentção e fornecer nutrientes à plnt, lém de propicir condições de erção e fornecimento de águ, tendo como crcterístics uniformizção n composição, bix densidde, porosidde, isenção de prgs, doençs e ervs dninhs (RODRIGUES et l., 2002). O sombremento rtificil é um técnic que vis obter gnhos nos diferentes ftores do mbiente, em especil luz, e su relção com os dnos cusdos pelos rios solres, especilmente em períodos com lt disponibilidde luminos, bem como contribui igulmente pr menizr tempertur do vegetl, porém diversidde de resposts ds plnts à luminosidde é grnde, sobretudo com relção o crescimento e desenvolvimento d prte ére e à sobrevivênci ds muds (CARON et l., 2010). Pr lgums espécies florestis form estbelecidos condições dequds pr produção de muds em respost ftores como luminosidde, substrto e recipiente, pr espécie Andir flxinifoli Benth. deve ser usdo o substrto solo + esterco e/ou solo + rei + esterco, em scos de polietileno e mbiente protegido com tel de sombrite de 50% (CARVALHO-FILHO, 2004); produção de muds de Dimorphndr mollis Benth. pode ser feit usndo os substrtos pó de coco e vermiculit, combindos com composto orgânico, em scos plásticos de 1,5L em cs de vegtção (PACHECO et l., 2011); já s muds de Gleditschi morphoides Tub. presentrm mior crescimento qundo produzids no substrto composto por Plntmx + csc de rroz crbonizd + esterco bovino, em tubetes de polipropileno de 200 cm 3 cobertos com sombrite 60 % (BORTOLINI et l., 2012). O desempenho ds muds no viveiro é importnte pr o sucesso dos projetos de implntção de povomento florestis, visto que o uso de muds de melhor pdrão de qulidde result no umento d porcentgem de sobrevivênci ds mesms pós o plntio, ssim como diminui frequênci dos trtos culturis de mnutenção do povomento recém-implntdo, grntindo um produto de bo qulidde e com menor custo (ALVES et l., 2005).

37 35 REFERÊNCIAS ABUD, H. F.; REIS, R. G. E.; TEÓFILO, E. M. Crcterizção morfológic de frutos, sementes, plântuls e germinção de Mucun terrim Piper & Trcy. Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 40, n. 4, p , ALVES, A. F. et l. Superção de dormênci de sementes de brún (Schinopsis brsiliense Engl.). Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 38, n. 1, p , ALVES, E. U. et l. Mturção fisiológic de sementes de sbiá (Mimos ceslpiniifoli Benth.). Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v.27, n.1, p.1-8, ANDRADE, L. A. et l. Fitofisionomis de cting, com diferentes históricos de uso, no município de São João do Criri, Estdo d Príb. Cerne, Lvrs, v. 11, n. 3, p , ANDRIOLO, J. L. et l. Crcterizção e vlição de substrtos pr o cultivo do tomteiro for do solo. Horticultur Brsileir, Brsíli-DF, v. 17, n. 3, p , ARAÚJO, G. M. Mts cilires d cting: florístic, processo de germinção e su importânci n resturção de áres degrdds f. Dissertção (Mestrdo em Botânic) - Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Recife. ARAÚJO, R. Mnul nturez de pisgismo: regrs básics pr crir, plnejr e implntr um belo jrdim. São Pulo: Editor Europ, p. ARAÚJO, S. S.; MATOS, V. P. Morfologi d semente e de plântuls de Cssi fistul L. Revist Árvore, Viços-MG, v. 15, n. 3, p , AZEVEDO, C. F. et l. Germinção de sementes de cbç em diferentes substrtos e temperturs. Revist Brsileir de Ciêncis Agráris, Recife, v. 5, n. 3, p , BARROS, S. S. U.; SILVA, A.; AGUIAR, I. B. Germinção de sementes de Gllesi integrifoli (Spreng.) Hrms (pu-d lho) sob diferentes condições de tempertur, luz e umidde do substrto. Revist Brsileir de Botânic, São Pulo, v. 28, n. 4, p , BARROSO, G. M. et l. Frutos e sementes: morfologi plicd à sistemátic de dicotiledônes. Viços: UFV, p. BEKENDAM, J.; GROB, R. Hnd book for seedling evlution. Zurich: ISTA, p. BENEDITO, C. P. et l. Superção d dormênci de sementes de ctnduv (Piptdeni moniliformis Benth.). Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 39, n. 1, p , BEWLEY, J. D.; BLACK, M. Seeds: physiology of development nd germintion. New York: Plenum Press, p. BORTOLINI, M. F. et l. Crescimento de muds de Gleditschi morphoides Tub. produzids em diferentes substrtos. Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 22, n. 1, p , 2012.

38 36 BRAGA JÚNIOR, J. M.; BRUNO, R. L. A.; ALVES, E. U. Emergênci de plântuls de Zizyphus jozeiro Mrt (Rhmncee) em função de substrtos. Revist Árvore, Viços, v. 34, n. 4, p , BRANCALION, P. H. S.; MONDO, V. H. V.; NOVEMBRE, A. D. L. C. Escrificção químic pr superção d dormênci de sementes de sgurji-vermelho (Colubrin glndulos Perk. - Rhmncee). Revist Árvore, Viços-MG, v. 35, n. 1, p , BRASIL. Ministério d Agricultur, Pecuári e Abstecimento. Regrs pr nálise de sementes. Brsíli: MAPA/ACS, p. BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Mnejo sustentável dos recursos florestis d Cting. Ntl: MMA, p. CARDOSO, V. J. M. Dormênci: estbelecimento do processo. In: FERREIRA, F. G.; BORGHETTI, F. Germinção: do básico o plicdo. Porto Alegre: Artmed, cp. 5. p CARON, B. O. et l. Crescimento em viveiro de muds de Schizolobium prhyb (Vell.) S. F. Blke. submetids níveis de sombremento. Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 20, n. 4, p , CARVALHO FILHO, J. L. S.; ARRIGONI-BLANK, M. F.; BLANK, A. F. Produção de muds de ngelim (Andir flxinifoli Benth.) em diferentes mbientes, recipientes e substrtos. Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 35, n. 1, p , CARVALHO, N. M.; NAGAGAWA, J. Sementes: ciênci, tecnologi e produção. Jboticbl: FUNEP, p. COELHO, M. F. B. et l. Superção d dormênci tegumentr em sementes de Ceslpini ferre Mrt ex Tul. Revist Brsileir de Ciêncis Agráris, Recife, v. 5, n. 1, p , CÓRDULA, E.; QUEIROZ, L. P.; ALVES, M. Checklist d flor de Mirndib, Pernmbuco: Leguminose. Rodriguési, Rio de Jneiro, v. 59, n. 3, p , CORRÊA, M. P. Dicionário ds plnts úteis do Brsil e ds exótics cultivds. Rio de Jneiro: Ministério d gricultur, v p. CREPALDI, I. C.; SANTANA; J. R. F.; LIMA, P. B. Quebr de dormênci de sementes de puferro (Ceslpini ferre Mrt. Ex Tul. Leguminose, Ceslpinioidee). Sitientibus, Feir de Sntn, n. 8, p , DAMIÃO FILHO, C. F.; MÔRO, F. V. Morfologi extern ds espermtófits. Jboticbl: UNESP, p. DAVIDE, A. C.; FARIA, J. M. R. Viveiros florestis. In: DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e muds de espécies florestis. Lvrs: Ed. UFLA, cp. 2. p

39 37 DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Sementes florestis. In: DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e muds de espécies florestis. Lvrs: Ed. UFLA, cp EFC - ESTATISTICA FLORESTAL DA CAATINGA. Esttístics florestis, Ntl: APNE, v.1, p. FIGUEIRÔA, J. M. et l. Mdeirs. In: SAMPAIO, E. V. S. B.; PAREYN, F. G. C.; FIGUEIRÔA, J. M.; SANTOS JUNIOR, A. Espécies d flor nordestin de importânci econômic potencil. Recife: APNE, p FIGLIOLIA, M. B.; OLIVEIRA, E. C.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M. Análise de sementes. In: AGUIAR, I. B.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FIGLIOLIA, M. B. Sementes florestis tropicis. Brsíli: ABRATES, p FLOSS, E. L. Fisiologi ds plnts cultivds: o estudo que está por trz do que se vê. Psso Fundo: UPF, p. GARIGLIO, M. A. et l. Uso sustentável e conservção dos recursos florestis d cting. Brsíli: Serviço Florestl Brsileiro, p. GENTIL, D. F. O.; TORRES, S. B. Umedecimento do substrto e germinção de sementes de mxixe (Cucumis nguri L.). Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 23, n. 2, p , GODOI, S.; GRANDIS, A.; TAKAKI, M. A germinção de sementes de Miconi theezns (Bonpl.) Cogniux (Melstomtcee) é controld pelo fitocromo. Nturli, Rio Clro, v.32, p , GOMES, J. M.; PAIVA, H. N. Viveiros florestis: propgção sexud (Cderno didático), Viços: Editor d UFV, 3ª ed., n. 72, 2004, 116 p. GONÇALVES, F. G.; GOMES, S. S.; GUILHERME, A. L. Efeito d luz n germinção de sementes de Gutteri gomezin (Unonopsis lindmnii R. E. Fr.). Revist Científic Eletrônic de Engenhri Florestl, Grç, v. 4, n. 8, p. 1-8, GUEDES, R. S. et l. Substrtos e temperturs pr testes de germinção e vigor de sementes de Amburn cerensis (Allemão) A.C. Smith. Revist Árvore, Viços-MG, v. 34, n.1, p , GUEDES, R. S. et l. Umedecimento do substrto e tempertur n germinção e vigor de sementes de Amburn cerensis (All.) A.C. Smith. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 32, n. 3, p , 2010b. GUERRA, M. E. C.; MEDEIROS FILHO, S.; GALLÃO, M. I. Morfologi de sementes, de plântuls e d germinção de Copifer lngsdorfii Desf. (Leguminose-Ceslpinioidee). Cerne, Lvrs, v. 12, n. 4, p , HERZOG, N. F. M.; MALAVASI, M. M.; MALAVASI, U. C. Morfometri dos frutos e germinção de sementes de Cmpomnesi xnthocrp O. Berg. Semin, Londrin, v. 33, n. 4, p , 2012.

40 38 HOPPE, J. M. et. l. Produção de sementes e muds florestis. Snt Mri: UFSM - PPGEP, p. JACOB JUNIOR, E. A. et l. Trtmentos pr superção d dormênci em sementes de cornichão nul. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 26, n. 2, p , LEAL, K. R. D. et l. Conservção n cting: em que pé estmos? In: CONGRESSO DE ECOLOGIA DO BRASIL, 8., 2007, Cxmbu. Anis... Cxmbu: UFMG, LIMA, C. R. et l. Temperturs e substrtos n germinção de sementes de Ceslpini pyrmidlis Tul. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 33, n. 2, p , LORENZI, H. Árvores brsileirs: mnul de identificção e cultivo de plnts rbóres ntivs do Brsil. 1. ed. Nov Odess: Instituto Plntrum, p. MAIA, G. N. Cting: árvores e rbustos e sus utiliddes. 1. ed. São Pulo: D & Z Computção Gráfic e Editor, p. MARCOS FILHO, J. Fisiologi de sementes de plnts cultivds. Pircicb: FEALQ, p. MARQUES, F. J.; ANDRADE, L. A.; BRUNO, R. L. A. Inserção d fveleir - Cnidoscolus phyllcnthus (Mull. Arg.) Px & L. Hoffm. como lvour xerófil: protocolos pr propgção sexud e ssexud. In: ANDRADE, L. A. Ecologi d fveleir n cting: bses pr explorção como lvour xerófil. Cmpin Grnde: Adilson Impressos, p. MARTINS, C. C.; BOVI, M. L. A.; SPIERING, S. H. Umedecimento do substrto n emergênci e vigor de plântuls de pupunheir. Revist Brsileir de Fruticultur, Jboticbl, v. 31, n. 1, p , MARTINS, C. C. et l. Vermiculit como substrto pr o teste de germinção de sementes de brbtimão. Ciênci Florestl, Snt Mri, v. 21, n. 3, p , MEDEIROS FILHO, S.; SILVA, M. A. P.; SANTOS FILHA, M. E. C. Germinção de sementes e desenvolvimento de plântuls de Ceslpini ferre Mrt. ex Tul vr. ferre em cs de vegetção e germindor. Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 36, n. 2, p , MELO, M. G. G. et l. Análise morfológic de sementes, germinção e plântuls de jtobá (Hymene intermedi Ducke vr. denotrich (Ducke) Lee & Lng.) (Leguminose- Ceslpinioidee). Act Amzonic, Mnus, v. 34, n. 1, p. 9-14, MELO, R. R.; RODOLFO JÚNIOR, F. Superção de dormênci em sementes e desenvolvimento inicil de cnfístul (Cssi grndis L.f.). Revist Científic Eletrônic de Engenhri Florestl, Grç, v. 4, n. 7, p. 1-15, MENEZES, N. L. et l. Germinção de sementes de Slvi splendens Sellow em diferentes temperturs e qulidde de luz. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 26, n. 1, p , 2004.

41 39 MOREIRA, J. N. et l. Crcterizção d vegetção de Cting e d diet de novilhos no Sertão de Pernmbuco. Pesquis Agropecuári Brsileir, Brsíli-DF, v. 41, n. 11, p , NASCIMENTO, I. L. et l. Superção d dormênci em sementes de fveir (Prki pltycephl Benth). Revist Árvore, Viços, v. 33, n. 1, p , NASSIF, S. M. L.; VIEIRA, I. G.; FERNADES, G. D. Ftores externos (mbientis) que influencim n germinção de sementes. Pircicb: IPEF/LCF/ESALQ/USP, Informtivo Sementes IPEF, Disponível em: < Acesso em: 30 nov OLIVEIRA, E. C. Morfologi de plântuls. In: AGUIAR, I. B.; PIÑA-RODRIGRES, F. C. M.; FIGLIOLIA, M. B. Sementes florestis tropicis. Brsíli: ABRATES, p. OLIVEIRA, O. S. Tecnologi de sementes florestis. Curitib: Imprens Universitári, p. PACHECO, M. V. et l. Dormênci de sementes e produção de muds de Dimorphndr mollis Benth. Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 21, n. 4, p , PACHECO, M. V. et l. Efeito de tempertur e substrtos n germinção de sementes de Myrcrodruon urundeuv Fr. All (Ancrdicee). Revist Árvore, Viços-MG, v. 30, n. 3, p , PACHECO, M. V. et l. Germinção de sementes e crescimento inicil de plântuls de Tbebui ure (Silv Mnso) Benth. & Hook F. Ex S. Moore. Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 18, n. 2, p , PACHECO, M. V. et l. Germintion nd vigor of Dimorphndr mollis Benth. seeds under different tempertures nd substrtes. Revist Árvore, Viços-MG, v. 34, n. 2, p , PASSOS, M. A. A. et l. Luz, substrto e tempertur n germinção de sementes de cedrovermelho. Pesquis Agropecuári Brsileir, Brsíli-DF, v. 43, n. 2, p , PAZ, J. H. A. Distribuição de indivíduos de três espécies rbóres d cting provenientes d regenerção nturl f. Monogrfi (Grdução Engenheir Florestl) - Universidde Federl de Cmpin Grnde, Ptos. PEREIRA, S. C. et l. Plnts úteis do nordeste do Brsil. Recife: CNIP: APNE, p. PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREIRE, J. M.; SILVA, L. D. Prâmetros genéticos pr colheit de sementes de espécies florestis. In: PIÑA-RODRIGUES, F. C. M. et l. Prâmetros técnicos pr produção de sementes florestis. Seropédic: EDUR, cp. 3. p PRADO, D. E. As ctings d Améric do Sul. In: LEAL, R. I.; TABARELLI, M.; SILVA, J. M. C. Ecologi e conservção d Cting. Recife: Ed. Universitári d UFPE, cp. 1. p POPINIGIS, F. Fisiologi d semente. 5. ed. Brsíli: AGIPLAN, p.

42 40 QUEIROZ, L. P. Leguminoss d cting. Feir de Sntn: Universidde Estdul de Feir de Sntn, p. REBOUÇAS, A. C. M. N. Aspectos ecofisiológicos d germinção de sementes de três espécies rbóres medicinis d cting f. Dissertção (Mestrdo em Ciêncis Florestis) - Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Recife. REIS, F. C.; GARCIA, D. B.; VICTÓRIA FILHO, R. Influênci do fotoperíodo n germinção de mrelinho (Tecom stns (L.) Juss. Ex. Kunth.). In: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS, 28., 2012, Cmpo Grnde. Anis... Cmpo Grnde: SBCPD, p ROCHA, A. P. Estbelecimento de protocolo pr nálise de germinção de sementes de Zizyphus jozeiro Mrt f. Dissertção (Mestrdo em Ciêncis Florestis) - Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Recife. RODRIGUES, C. A. G. et l. Arborizção urbn e produção de muds de essêncis florestis ntivs em Corumbá, MS. Corumbá: Embrp Pntnl, p. SANTANA, J. A. S.; SOUTO, J. S. Diversidde e estrutur fitossociológic d cting n estção ecológic do Seridó-RN. Revist de Biologi e Ciêncis d Terr, Cmpin Grnde, v. 6, n. 2, p , SALOMÃO, A. N. et l. Germinção de sementes e produção de muds de plnts do cerrdo. Brsíli: Rede de Sementes do Cerrdo, p. SCHORN, L. A.; FORMENTO, S. Silvicultur II: produção de muds florestis. Universidde Regionl de Blumenu: Blumenu, p. SENA, C. M.; GARIGLIO, M. A. Sementes Florestis: colheit, beneficimento e rmzenmento. Ntl: MMA, p. SILVA, A.; FIGLIOLIA, M. B.; AGUIAR, I. B. Germinção de sementes de Acci polyphyll DC. (monjoleiro) e de Aspidosperm rmiflorum Müll. Arg. (gutmbu). Florest, Curitib, v. 37, n. 3, p , SILVA, É. E. Frutífers ntivs do nordeste: qulidde fisiológic, morfologi e citogenétic f. Dissertção (Mestrdo em Agronomi) - Universidde Federl d Príb, Arei. SILVA, J. R. et l. Tempertur e substrto n germinção de sementes de flor-de-sed. Revist Cting, Mossoró, v. 22, n. 1, p , SILVA, G. M. C. et l. Morfologi do fruto, semente e plântul do mororó (ou pt de vc) Buhin fortict Linn. Revist de Biologi e Ciêncis d Terr, Cmpin Grnde, v. 3, n. 2, p. 1-15, SILVA, R. B. Ecofisiologi de sementes de Piptdeni stipulce (Benth.) Ducke f. Dissertção (Mestrdo em Ciêncis Florestis) - Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Recife.

43 41 SIQUEIRA FILHO, J. A. et l. Gui de cmpo de árvores d Cting. Petrolin: Editor e gráfic Frnciscn Ltd, p. SOUZA, E. B. et l. Germinção de sementes de Adennther pvonin L. em função de diferentes temperturs e substrtos. Revist Árvore, Viços, v. 31, n. 3, p , TILLMANN, M.A.A.; MIRANDA, D.M. Análise de sementes. In: PESKE, S. T.; LUCCA FILHO, O. A.; BARROS, A. C. S. A. Sementes: fundmentos científicos e tecnológicos. Pelots: Ed. Universitári, p TORRES, S. B.; SANTOS, S. S. B. Superção d dormênci em sementes de Acci senegl (L.) Willd. e Prkinsoni pculet L. Revist Brsileir de Sementes, Brsíli, v. 16, n. 1, p , VARELA, V. P.; COSTA, S. S.; RAMOS, M. B. P. Influênci d tempertur e do substrto n germinção de sementes de itubrn (Acosmium nitens (Vog.) kovlev) - Leguminose, Ceslpinoidee. Act Amzonic, Mnus, v. 35, n. 1, p , VIEIRA, I. G.; FERNADES, G. D. Métodos de quebr de dormênci de sementes Disponível em: < Acesso em: 30 nov ZAIDAN, L. B. P.; BARBEDO, C. J. Quebr de dormênci em sementes. In: FERREIRA, F. G.; BORGHETTI, F. Germinção: do básico o plicdo. Porto Alegre: Artmed, cp. 8. p ZAMITH, L. R.; SCARANO, F. R. Produção de muds de espécies ds Restings do município do Rio de Jneiro, RJ, Brsil. Act Botnic Brsílic, Feir de Sntn, v. 18, n. 1, p , ZIMMER, P. D. Fundmentos d qulidde d semente. In: PESKE, S. T.; LUCCA FILHO, O. A.; BARROS, A. C. S. A. Sementes: fundmentos científicos e tecnológicos. Pelots: Editor Universitári, p ZUCARELI, V. et l. Fotoperíodo, tempertur e reguldores vegetis n germinção de sementes de Pssiflor cincinnt Mst. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 31, n. 3, p , 2009.

44 42 CAPÍTULO 2: ASPECTOS MORFOLÓGICOS DO FRUTO, SEMENTES E PLÂNTULAS DE Poincinell spp. 1 INTRODUÇÃO A região semiárid do Nordeste brsileiro trt-se de um mbiente com grnde vribilidde climátic, sobretudo com relção longos períodos de déficit hídrico, cuj vegetção predominnte é trdicionlmente denomind de Cting, e se crcteriz por ser predominntemente xerófil, decídu, que permnece verde durnte o período de chuvs e perde s folhs no período de estigem (GARIGLIO et l., 2010). N flor d cting há grnde diversidde biológic, ms seus recursos florestis vêm sofrendo redução devido o desmtmento indiscrimindo de espécies ntivs pr fins gropecuários e por cont d extrção d mtéri-prim utilizd ns indústris, o que crret esgotmento de reservs e o umento do número de espécies n list de plnts em extinção (SILVA et l., 2003; OLIVEIRA et l., 2012b). Como consequênci d ção ntrópic observmse tmbém lterções profunds n florístic e fisionomi d vegetção, sendo s áres reduzids pequenos frgmentos (MACHADO; LOPES, 2005). Pr resturção ds áres desmtds é necessário conhecer florístic do mbiente pr que sejm selecionds espécies proprids cd condição de microhbitt, considerndo s sus exigêncis pr o sucesso de seu estbelecimento no processo sucessionl, como tmbém é necessário conhecer os processos ecológicos que possibilitem resturção ds comuniddes (ARAÚJO, 2009). A importânci de estudos sobre crcterizção d morfologic de frutos, sementes, plântuls e fses d germinção de espécies ntivs do biom cting, deve-se o fto de uxilirem n identificção dests em cmpo em estudos de regenerção nturl e bnco de sementes. Pr produção de muds de qulidde, sej com o propósito econômico ou conservcionist há tmbém necessit de conhecimentos morfológicos ds plnts de espécies florestis (FELIPPI et l., 2012). Entre s sementes há um diversidde enorme em relção os spectos externos e internos, devido às estrtégis de dispersão e germinção de cd espécie, envolvendo tmnho, estrutur, textur e cor do tegumento, bem como form e dimensões (PAOLI, 2006). As informções sobre morfologi d semente possibilitm entender fitogeni e s tendêncis evolutivs ds sementes, sendo um ferrment útil pr identificção ds mesms, s quis ocorrem frequentemente em

45 43 estudos relciondos com o desenvolvimento d vegetção, em áres de reserv, em estudos rqueológicos e pleobotânicos (SILVA et l., 2003). A diversidde no tmnho ds sementes de diferentes espécies foi consttd em estudos com s espécies Andennther mcrocrp (Benth.) Brenn., cujs sementes tinhm em médi 8,1-19,9 mm de comprimento, 7,0-15,0 mm de lrgur e 0,8-2,1 mm de espessur (OLIVEIRA et l., 2012b) e s sementes de Blephroclyx slicifolius (H.B.K.) Berg. possuem em médi 2,80-4,25 mm de comprimento, 2,05-3,75 mm de lrgur e 1,35-3,10 mm de espessur (REGO et l., 2010). Os trblhos sobre os spectos morfológicos d germinção contribuem pr conhecimento sobre o tipo de germinção e jud n interpretção corret dos testes de germinção (ABUD et l., 2010). Estudos relizdos sobre morfologi consttrm que germinção ds espécies Ceslpini pyrmidlis Tul., Mclur tinctori (L.) D. Don. Ex Steud. e Ceslpini ferre Mrt. é do tipo epíge (SILVA; MATOS, 1998; BATTILANI et l., 2006; GALDINO; MESQUITA; FERRAZ, 2007) e ns espécies Mucun terrim Piper & Trcy e Eschweiler ovt (Cmbess.) Miers foi crcterizd como hipóge (ABUD; REIS; TEÓFILO, 2009; OLIVEIRA et l., 2012). Os estudos sobre morfologi de plântuls têm merecido tenção, quer sej como prte de estudos morfo-ntômicos, objetivndo ssim umentr o conhecimento sobre cert espécie, ou visndo reconhecer e identificr plântuls em cmpo, o que permite crcterizção de fmílis, gêneros e espécies (OLIVEIRA, 1993). Apesr d flt de pdrões pr s sementes de florestis ntivs, pesquis em nálise de sementes tem se concentrdo em estudos sobre germinção e superção d dormênci (PIÑA- RODRIGUES; NOGUEIRA; PEIXOTO, 2007). No entnto, tendo em vist s peculiriddes dos diásporos (sementes e/ou frutos) de cd espécie, torn-se necessário um nálise mis profundd com formulção de definições e conceitos metodológicos, que em lguns csos são específicos às espécies florestis, permitem sugestão de lterções e inclusão ns Regrs pr Análise de Sementes (FIGLIOLIA; PIÑA-RODRIGUES; NOGUEIRA, 2007). N identificção dos gêneros e espécies, são considerds comumente s crcterístics d plnt dult, enqunto s ds plântuls são rrmente dotds, segundo Dondio; Demttê (2000), isto ocorre tlvez pel limitção de ddos. A crcterizção morfológic de sementes e plântuls fornece subsídios que fcilitm o reconhecimento d espécie, principlmente em bncos de sementes (SILVA et l., 2012). A identificção txonômic de grnde prte ds espécies é de conhecimento pens de poucos especilists e é bsed principlmente, em crcteres férteis, em indivíduos dultos e

46 44 sexulmente mduros (CAMARGO et l., 2008). De cordo com os mesmos utores, os frutos, sementes e s plântuls são difíceis de serem reconhecidos té mesmo por mteiros e especilists, e por isso constituem um bom ponto de prtid pr estudos relciondos estes ssuntos que devem ser divulgdos n form de rtigos científicos, guis e informtivos ilustrdos pr públicos distintos. Dess form, o presente trblho teve como objetivo gerr informções sobre os spectos morfológicos dos frutos, sementes, plântuls, fses d germinção e s ctegoris de plântuls normis e normis de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz e Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz.

47 45 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 OBTENÇÃO DAS SEMENTES E CONDUÇÃO DOS EXPERIMENTOS Os frutos mduros próximos d deiscênci de Poincinell brcteos (Tul.) L.P. Queiroz form coletdos de 15 árvores mtrizes loclizds n Fzend Itpemirim, município de Florest, Pernmbuco, cujs coordends geográfics são ,9 S e ,4 W (FERRAZ, 2011). O clim n loclidde é do tipo BShs, segundo clssificção de Köppen, crcterizdo como semiárido e com tempertur médi de 25 C (CONDEPE, 1998 pud FERRAZ, 2011). A colet dos frutos mduros próximos d deiscênci de Poincinell grdnerin (Benth.) L.P. Queiroz foi relizd de 12 árvores mtrizes, loclizds n Fzend Várze Escondid, município de Cumru, Pernmbuco, cujs coordends geográfics são S e W. O clim deste locl é do tipo Bs h d clssificção de Köppen, crcterizdo como árido ou semiárido, muito quente e tempertur médi nul fic em torno de 25 C (MASCARENHAS et l., 2005). As sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L.P. Queiroz form obtids de frutos mduros próximos d deiscênci, provenientes de 10 árvores mtrizes, loclizds n Estção Experimentl d Fzend Sco, pertencente à Empres Pernmbucn de Pesquis Agropecuári (IPA), no município de Serr Tlhd, Pernmbuco, cujs coordends geográfics são 7º59 00 S e 38º W. O clim d região é do tipo Bswh, segundo clssificção de Köppen, crcterizdo como semiárido e quente e tempertur médi nul é de 26ºC (MELO, 1988). Os frutos pós colet mnul, diretmente d árvore, form encminhdos o Lbortório de Sementes do Deprtmento de Agronomi d Universidde Federl Rurl de Pernmbuco (UFRPE), em Recife-PE, e submetidos o beneficimento pr extrção ds sementes. Os experimentos form relizdos no Lbortório de Sementes do Deprtmento de Agronomi, d UFRPE Morfologi do fruto Pr descrição dos frutos de cd espécie, form seleciondos, letorimente, 100 frutos, dos quis se tomou s medids de comprimento, lrgur e espessur, utilizndo pquímetro digitl d mrc Strrett com precisão de 0,01mm. As crcterístics externs como deiscênci, form, cor, consistênci, peso e quntidde de sementes por fruto form notds. A crcterizção morfológic foi bsedo em Vilhordo; Mikuniski; Gndolfi (1996); Brroso et l. (1999); Almeid-Cortez (2004); Cmr (2007) e Brsil (2009).

48 Morfologi d semente N descrição d morfologi form utilizds 100 sementes, por espécie, escolhids letorimente. As observções form com uxílio de lup de mes e microscópio estereoscópico, considerndo os seguintes spectos: crcterístics externs como form, posição do hilo, specto d test; e interns, como posição do embrião e sus prtes integrntes, como rdícul, plúmul, cotilédones e presenç ou usênci do endosperm. O comprimento, lrgur e espessur ds sementes form medidos utilizndo-se o pquímetro. O procedimento metodológico pr estudo d morfologi d semente bseou-se nos trblhos de Silv; Mtos (1998); Brroso et l. (1999) e Brsil (2009). Tmbém determinou-se o peso de 1000 sementes e o número de sementes por quilogrm que foi clculdo prtir do resultdo do peso de 1000 sementes (BRASIL, 2009b) Morfologi d plântul e ds fses d germinção Pr determinção d morfologi ds plântuls e ds fses d germinção ds espécies em estudo, utilizou-se qutro repetições de 25 sementes, semeds em rolo de ppel tolh umedecido com solução de nisttin 0,2% n proporção de 3 vezes o peso seco do ppel. Antes d semedur, s sementes ds espécies form desinfestds com solução de hipoclorito de sódio 5%, por cinco minutos, em seguid lvds com águ deionizd. E form mntids em germindor tipo Biochemicl Oxigen Demnd (B.O.D.), reguldo à tempertur de 25ºC e luz contínu, com observções diriáris té qundo os protófilos se encontrrm totlmente formdos. Pr s descrições morfológics e ilustrção dos crcteres form utilizds s plântuls normis mis vigoross. Os elementos vegettivos rízes (principl e secundári), coleto, hipocótilo, epicótilo, cotilédones e protófilos form fotogrfdos e ilustrdos por desenhos mnuis, sendo observdos com uxílio de lup de mes e microscópio estereoscópico. Os procedimentos metodológicos form bsedos de cordo com Silv; Mtos (1998); Dmião Filho; Môro (2001); Gonçlves; Lorenzi (2007) e Brsil (2009) Critérios pr definição de ctegoris de plântuls normis e normis No finl do teste de germinção, pr determinção d morfologi ds plântuls e fses d germinção form identificds, crcterizds, definids e ilustrds s plântuls normis cpzes de produzirem plnts com tods s sus estruturs essenciis e s plântuls normis que

49 47 presentrm usênci ou deformidde de um ou mis estruturs essenciis, de cordo com Bekendm; Grob (1979) e Brsil (2009b).

50 48 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.2 CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS DO FRUTO, SEMENTE E PLÂNTULA Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Fmíli: Fbcee Subfmíli: Ceslpinioidee Peso médio dos frutos e de mil sementes A quntidde de frutos por quilogrm foi de 181 uniddes e 100 frutos pesrm 552,5 g, sendo o peso de 1000 sementes é de 229,18 g, e o número de sementes por quilogrm foi de uniddes Descrição morfológic do fruto O fruto é seco, simples do tipo legume (BARROSO et l., 1999), constituído de dus vlvs, com superfície pubescente de colorção cstnh qundo mduro, pouco brilhoso e pericrpo seco. A form do perfil do fruto é reto, com ápice brupto, dente picl reto e não mrginl (Figur 1A). O fruto bre-se longitudinlmente o longo d sutur ventrl e d nervur medin d folh crpelr (Figur 1B), pós deiscênci, s vlvs ficm torcids (Figur 1C). Qundo ocorre bertur ds vlvs, s sementes são lnçds cert distânci d plnt mãe, o que crcteriz dispersão blístic (ALMEIDA-CORTEZ, 2004). Existe um mplitude de vrição bstnte centud, em relção o comprimento, lrgur, espessur e número de sementes por fruto, ms, em médi, o fruto mduro mede em torno de 109,12 mm de comprimento, 26,79 mm de lrgur e 3,87 mm de espessur, presentndo três sementes (Tbel 1). Tbel 1 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de frutos e número de sementes por fruto Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Medids Esttístics Comprimento Lrgur Espessur Sementes/Fruto Médi 109,12 26,79 3,87 3,00 Desvio Pdrão 21,25 2,14 0,97 1,42 Amplitude de Vrição ,2-31,6 2,3-6,1 1-6 CV (%) 19,47 7,99 25,07 39,91 Fonte: Ferreir (2010).

51 49 A B C dente picl Figur 1. Fruto de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz: A - specto externo do fruto; B - specto interno do fruto com sementes; C - fruto com s vlvs torcids pós deiscênci. Fonte: FERREIRA, (2010). Fonte: SANTOS, (2010) Descrição morfológic d semente A semente é estenospérmic (BELTRATI, 1992), com form esféric e chtd, test de colorção cstnh, brilhnte, lis e de consistênci coriáce. Qundo mdur é clssificd como lbuminos ou endospermátic; o hilo com formto circulr fic loclizdo n bse d semente (Figurs 2A-B); micrópil inconspícu. Embrião de cor mrel, reto, xil, invgindo, com pont d rdícul visível externmente (Figur 2C-D); os cotilédones são plnos, crnosos, ovldos, de colorção mrel e bord crend (Figur 2C e D); eixo hipocótilo-rdícul bem desenvolvido, de colorção mreld (Figur 2C-D-E); plúmul, bem desenvolvid com nítid diferencição em pins (Figur 2C-E), com colorção semelhnte do eixo hipocótilo-rdícul e epicótilo visível de form cilíndric (Figur 2C-E) de cor mrel. A semente de P. brcteos tem em médi 14,26 mm de comprimento, 10,79 mm de lrgur e 2,16 mm de espessur (Tbel 2), com mplitude de vrição e desvio pdrão bem menores que pr os frutos. Tbel 2 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de sementes Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Medids Esttístics Comprimento Lrgur Espessur Médis 14,26 10,79 2,16 Desvio Pdrão 1,93 1,53 0,36 Amplitude de Vrição 10,3-18,5 8,1-14,7 1,4-2,9 CV (%) 13,54 0,14 0,17 Fonte: Ferreir (2010).

52 50 A B hilo hilo c E p c ep hr C D hr Figur 2 - Semente de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz: A - semente; B - detlhe do hilo; C - embrião berto e D embrião fechdo e E - detlhe d plúmul. (c - cotilédone, hr - eixo hipocótilo rdícul, p - plúmul e ep - epicótilo). Fonte: Ferreir (2010). Fonte: Sntos (2010) Descrição morfológic d germinção e d plântul As primeirs mnifestções d germinção inicirm-se no primeiro di pós semedur com o intumescimento ds semente, no segundo di, houve rchdur no tegumento, seguid pel protrusão d riz principl (Figur 3A) de cor mrel esbrnquiçd. Ao terceiro di, riz surgiu com cor mrelo clro e o hipocótilo brnco. No qurto di, o hipocótilo com colorção verde e presenç de pelos glndulres de cor ferrugíne, próximo os cotilédones, sendo visível pens prte dos cotilédones de cor mrelo esverdedo (Figur 3B). Com seis dis, riz se encontrv com colorção mrrom e os cotilédones tinhm sido liberdos do tegumento. Nest fse, os cotilédones tinhm colorção mrelo esverdedo, com bordos com pelos glndulres de cor ferrugíne e foi detectdo presenç do epicótilo de cor verde clro com pelos glndulres tmbém de cor ferrugíne e pilosidde trnslúcid. O pr de protófilo é de cor mrel, com bstnte pelos trnslúcidos e poucos pelos glndulres n nervur principl (Figur 3C) de cor ferrugíne. No sétimo di, os protófilos compostos se encontrvm com colorção verde e no décimo primeiro di surgirm s rízes secundáris de cor mrelo clro. No décimo quinto di

53 51 pós semedur, plântul norml estv totlmente formd (Figur 3D) e crcterizou-se pel riz principl fin, com 2,0 13,0 cm de comprimento, de cor mrrom, com rízes secundáris delgds e d mesm cor e o coleto visível delimitdo por um linh mrrom escuro. O hipocótilo, com 1,0 4,5 cm de comprimento, é cilíndrico, levemente curvo, cor esverded, com rros pelos trnslúcidos e presenç de estris e pelos glndulres, mbos de colorção ferrugíne. Os cotilédones opostos, crnosos, isófilos, com pecíolo pequeno, cordiformes, de bse sgitd, ápice truncdo, nervur principl visível, discolores, verde clro n fce dxil e mrelo esverdedo n fce bxil com presenç de pelos glndulres de cor ferrugíne no bordo. O epicótilo, de colorção verde, mede de 1,0 5,5 cm de comprimento, é cilíndrico, levemente curvo, totlmente coberto por pilosidde trnslúcid e com presenç de pelos glndulres e estris de cor ferrugíne. O pr de protófilos é de cor verde, opostos, pecioldos, com bstnte pelos trnslúcidos e com pelos glndulres de colorção ferrugíne, com três folíolos, cd um, com seis oito foliólulos, de bse obtus e ápice mucrondo, bordo inteiro, envolvendo gem xilr tmbém verde, cobert por pilosidde trnslúcid e pelos glndulres de cor ferrugíne. A espécie possui germinção epíge e plântul é fnerocotiledonr. c g p ep p c tg c tg h co h rp h rp rs A rp B C D 2 di 4 di 6 di 15 di Figur 3 - Fses d germinção e formção d plântul de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz. A - B - fses de desenvolvimento em que o tegumento encontr-se derido os cotilédones; C- cotilédones livres do tegumento; D - plântul norml. (rp- riz principl, tg- tegumento, h- hipocótilo, co- coleto, c- cotilédone, ep- epicótilo, p- protófilo, g- gem picl). Fonte: Sntos (2010). Fonte: Silv (2010).

54 Descrição morfológic d plântul norml Três tipos de normlidde form observds: trofimento d riz principl (Figur 4A); usênci d riz principl e epicótilo, pens os cotilédones e hipocótilo se desenvolverm (Figur 4B); trofimento d riz principl, usênci de um dos protófilos e epicótilo curvdo (Figur 4C). A B C Figur 4 - Plântuls normis de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, com trofimento d riz principl (A), desenvolvimentopens do hipocótilo e cotilédones (B) e usênci de um dos protófilos e epicótilo curvdo (C). Fonte: Sntos (2010) Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Fmíli: Fbcee Subfmíli: Ceslpinioidee Peso médio dos frutos e de mil sementes O peso de 100 frutos foi em médi 309 g e quntidde de frutos por quilogrm é de 324; o peso de 1000 sementes foi de 123,33 g e o número de sementes por quilogrm é de uniddes Descrição morfológic do fruto O fruto é do tipo legume (Figur 5A) (BARROSO et l., 1999), de colorção mrrom qundo mduro, o pericrpo de consistênci sec, perfil do fruto reto, form do ápice brupto, dente picl reto e mrginl, com deiscênci longitudinl o longo d sutur ventrl e dorsl (Figur 5B); e pós bertur s vlvs ficrm torcids (Figur 5C) e propulsão ds vlvs lnçm s sementes cert distânci d plnt mãe, crcterizndo-se dispersão blístic (ALMEIDA-CORTEZ, 2004).

55 53 A B C dente picl Figur 5 - Fruto de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz: A - specto externo do fruto; B - specto interno do fruto mostrndo semente; C - fruto com s vlvs torcids pós bertur. Fonte: Ferreir (2010). Fonte: Sntos (2010). Qundo mduro, o fruto mede cerc 83,97 mm de comprimento por 21,32 mm de lrgur e 2,74 mm de espessur, contendo de um cinco sementes por fruto (Tbel 3). Tbel 3 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de frutos e número de sementes por fruto Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Medids Esttístics Comprimento Lrgur Espessur Sementes/Fruto Médis 83,97 21,32 2,74 3,00 Desvio Pdrão 11,74 2,81 0,45 1,10 Amplitude de Vrição 56,8-108,6 16,5-26,7 1,6-4,1 1-5 CV (%) 13,99 13,19 16,62 37,44 Fonte: Ferreir (2010) Descrição morfológic d semente A semente de P. grdnerin possui pens o tegumento externo test de colorção mrrom verde escuro, brilhnte, liso e de consistênci coriáce e possue form esféric e chtd (Figur 6A) é considerd estenospérmic (BELTRATI, 1992). O hilo é conspícuo, diminuto, de form circulr e encontr-se n posição bsl (Figur 6A-B); micrópil é inconspícu. O embrião é reto, xil, invgindo (pont d rdícul visível externmente) de colorção mrelo, constituído por cotilédones plnos, crnosos, de form ovd, bord crend e cor mrelo clro, eixo hipocótilo-rdícul reto de cor creme, com região de inserção bem delimitd (Figur 6C-D). O epicótilo é visível e cilíndrico, com colorção semelhnte o eixo

56 54 hipocótilo-rdícul; plúmul de cor creme bem desenvolvid, com nítid diferencição em pins e com tricoms glndulres (Figur 6D-E), semente mdur tem endosperm. As sementes de P. grdnerin possuem em médi 10,40 mm comprimento, 8,81 mm de lrgur e 1,9 mm de espessur (Tbel 4). hilo A hilo B c C ep p hr p ep pg D E Figur 6 - Semente de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz: A - semente; B - detlhe do hilo; C - embrião fechdo e D - embrião berto e E - detlhe d plúmul. (pg - pelos glndulres, c - cotilédone, hr - eixo hipocótilo rdícul, ep - epicótilo, p - plúmul). Fonte: Ferreir (2010). Fonte: Sntos (2010). Tbel 4 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de sementes Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Medids Esttístics Comprimento Lrgur Espessur Médis 10,40 8,81 1,90 Desvio Pdrão 1,15 1,16 0,33 Amplitude de Vrição 7,9-13,2 1,2-11,3 1,1-2,6 CV (%) 11,04 13,16 17,20 Fonte: Ferreir (2010).

57 Descrição morfológic d germinção e d plântul N nálise do processo de germinção verificou-se que com 24 hors pós semedur s sementes de P. grdnerin encontrrm-se intumescids, com umento de volume e, prtir do segundo di pós semedur ocorreu o rompimento do tegumento n bse d semente surgindo riz principl, cônic e fin (Figur 7A), de colorção creme esbrnquiçd, com coif creme. No terceiro di s rízes tinhm um pigmentção de colorção vermelho crmim e coif se mnteve creme; com rros pelos de cor trnslúcid; o hipocótilo de colorção creme esverdedo, com presenç de pelos glndulres de cor trnsprente n bse e vermelho crmim no ápice; o coleto é visível e delimitdo por um linh fin (Figur 7B). No qurto di visulizou-se prte dos cotilédones de cor verde mreld, com pelos glndulres (Figur 7C) de cor vermelho crmim. A colorção do hipocótilo, no quinto di er verde pálido e com mior quntidde de pelos glndulres; riz de pigmentção ferrugíne. No sétimo di ocorreu o rompimento totl do tegumento, sendo possível visulizr totlmente os cotilédones de colorção verde mreldo, tnto n fce dxil como n bxil, e nos bordos, observou-se presenç dos pelos glndulres de cor vermelho crmim; riz totlmente de colorção ferrugine; o epicótilo surgiu de cor mreld, coberto de pelos glndulres de colorção vermelho crmim no ápice e hilino n bse, como tmbém presenç de muitos pelos pequenos de colorção trnslúcid. O pr de protófilos er de cor verde mreldo com pecíolo coberto de pelos glndulres e bstnte pilosidde; os folíolos contêm grnde quntidde de pelos, mbos trnslúcidos. O hipocótilo, tmbém com pelos trnslúcidos, finos, pequenos e lguns pelos glndulres (Figur 7D) de colorção mrrom. No décimo quinto di pós semedur, plântul norml (Figur 7E) estv totlmente formd e crcterizou-se pel riz principl fin, com 5,0-7,5 cm de comprimento e, rízes secundáris, de colorção ferrugíne. O coleto delimitdo pel diferenç entre colorção d riz e hipocótilo; o hipocótilo mediu 3,6 cm de comprimento, er cilíndrico, colorção verde pálido, pelos finos trnslúcidos e pelos glndulres de colorção mrrom e presenç de estris; os cotilédones são de colorção verde mreld, cordiformes, bse sgitd, ápice truncdo, nervur principl visível, pecioldos, opostos, crnosos e com 1,48 cm de comprimento por 1,25 cm de lrgur, com pelos glndulres n fce dxil em mior quntidde que n fce bxil. O epicótilo tem em médi 2,6 cm de comprimento, cilíndrico, reto, colorção verde mreldo, com pelos glndulres e pelos finos trnslúcidos. O pr de protófilo é de cor verde pálido, opostos, três folíolos e com 6 8 folíolulos, de bse ssimétric, ápice mucrondo, pecíoldo, com presenç de pelos trnslúcidos e pelos glndulres tnto no pecíolo como n nervur dos protófilos,

58 56 presentm dois pres de estípuls de cor verde e observ-se gem picl em mbos presenç de pelos glndulres de cor vermelho crmim e pelos trnslúcidos. A germinção é epíge e plântul fnerocotiledonr. g p p ep ep c tg c h co h tg rp tg h rs A rp B C D E 2 di 3 di 4 di 7 di 15 di Figur 7 - Fses d germinção e formção d plântul de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz. A - B - C - fses de desenvolvimento em que o tegumento encontr-se derido os cotilédones; D - cotilédones livres do tegumento; E - plântul norml. (rp - riz principl, tg - tegumento, h - hipocótilo, co - coleto, c - cotilédone, ep - epicótilo, p- protófilo, g - gem picl). Fonte: Sntos (2010). Fonte: Silv (2010) Descrição morfológic d plântul norml rp Ns plântuls de P. grdnerin, form observdos dois tipos de normlidde: plântuls com usênci de riz principl e hipocótilo (Figur 8A) e, quels ns quis pens os cotilédones e o hipocótilo se desenvolverm com usênci ds demis estruturs (Figur 8B).

59 57 A B Figur 8 - Plântuls normis de Poincinell grdnerin (Benth.) L.P. Queiroz., destcndo-se usênci de riz principl e hipocótilo (A), e presenç pens dos cotilédones e hipocótilo (B). Fonte: Ferreir (2010) Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Fmíli: Fbcee Subfmíli: Ceslpinioidee Em estudo relizdo por Silv; Mtos (1998) e Fwzi (2001), sobre morfologi com espécie Poincinell pyrmidlis, os frutos form clssificdos como legume, seco e deiscente sendo dispersão considerd bolocóric. Sus sementes são estenospérmics, com form ovl, cor mrron pálido, hilo de form rredondd, embrião reto, xil e invgindo, de cor mrel. A plântul norml possui riz principl xil, fin, coleto delimitdo por um colorção mrronescuro; hipocótilo cilíndrico, de cor esverded, com pelos finos; cotilédones cordiformes, de colorção verde-clr; os protófilos são compostos, lternos, espirldos e trifolioldos de colorção verde-clr (SILVA; MATOS, 1998) Peso médio dos frutos e de mil sementes Os 100 frutos pesm em médi 487g e quntidde de frutos por quilogrm é de 205 uniddes. O peso de 1000 sementes foi de 115,32 g e o número de sementes por quilogrm é de uniddes Descrição biométric do fruto Qundo mduro, o fruto (Figur 9C) tem em médi 80,49 mm de comprimento por 18,07 mm de lrgur e 2,79 mm de espessur e possui de um seis sementes por fruto (Tbel 5).

60 58 Figur 9 - Frutos mduros de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz (A), Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz (B) e Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz (C). Fonte: Ferreir (2010). Tbel 5 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de frutos e número de sementes por fruto Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Medids Esttístics Comprimento Lrgur Espessur Sementes/Fruto Médis 80,49 18,07 2,79 3,09 Desvio Pdrão 11,08 1,68 0,43 1,27 Amplitude de Vrição 55,7-108,1 14,1-22,6 1,9-4,3 1-6 CV (%) 13,76 8,97 15,50 41,17 Fonte: Ferreir (2010). A B C Descrição biométric d semente A semente tem em médi 11,42 mm de comprimento, 8,09 mm de lrgur e 1,81 mm de espessur (Tbel 6). No entnto mplitude de vrição e desvio pdrão do comprimento, lrgur e espessur foi bem menores em relção os frutos. Tbel 6 - Esttístic descritiv do comprimento, lrgur, espessur de sementes Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Medids Esttístics Comprimento (mm) Lrgur (mm) Espessur (mm) Médis 11,42 8,09 1,81 Desvio Pdrão 1,27 1,06 0,21 Amplitude de Vrição 8,7-13,9 6,1-10,9 1,1-2,5 CV (%) 11,11 13,11 11,40 Fonte: Ferreir (2010).

61 59 A miori ds Fbcee origin-se de um gineceu unicrpelr, portnto constitui frutos simples (BARROSO et l., 1999). Silv et l. (2003) descreverm os frutos do mororó (Buhin forfict Linn - Fbcee-Ceslpinioidee) como simples, secos, do tipo legumes e deiscentes, ssim como os ds espécies P. brcteos e P. grdnerin. Os frutos de mrvilh (Ceslpini pulcherrim (L.) Sw.- Fbcee) tmbém são do tipo legume e têm em médi 10,1 cm de comprimento e o fruto contém de 2 12 sementes (CAMARA, 2007). Em estudo relizdo por Silv; Mtos (1998), com espécie P. pyrmidlis, com sementes coletds em Ptos-PB observou-se que os frutos tinhm comprimento de 6-10 cm dentro do confirmdo neste estudo com mesm espécie, e possuím de 4 12 sementes por fruto, quntidde mior que obtid nest pesquis. O comprimento médio d semente de P. pyrmidlis corrobor com trblho desenvolvido por Silv; Mtos (1998) em que s sementes dest espécie tinhm de 1-1,6 cm de comprimento. A germinção ds sementes de muits espécies florestis é do tipo epíge, como é o cso do mororó (Buhin forfict Linn. - Fbcee-Ceslpinioidee) (SILVA et l., 2003), tiúv Mclur tinctori (L.) D. Don. Ex Steud. - Morcee) (BATTILANI et l., 2006) e o mulungu (Erythrin velutin Willd. (Fbcee -Ppilionidee)) (SILVA et l., 2008). Segundo Melo et l. (2004), germinção de jtobá (Hymene intermedi Ducke vr. denotrich (Ducke) Lee & Lng.) (Fbcee-Ceslpinioidee) tmbém é considerd epíge e fnerocotiledonr, ssim como ds espécies cártmos (Crthmus tinctorius L.) (ABUD et l., 2010), ngico-preto (Andennther mcrocrp (Benth.) Brenn - Leguminose-Mimosoidee) (OLIVEIRA et l., 2012b) e ngico-de-bezerro (Piptdeni obliqu (Pers.) Mcbr. - Mimoscee) (JESUS, 1997), o que confirm s mesms crcterístics ds espécies em estudo, podendo-se inferir que é o tipo de germinção que ocorre com frequênci n fmíli Fbcee. Os estudos sobre morfologi de frutos, sementes e plântuls contribuem pr melhorr o conhecimento do processo reprodutivo ds espécies vegetis (GUERRA; MEDEIROS FILHO; GALLÃO, 2006). De cordo com Gldino; Mesquit; Ferrz (2007), lgums crcterístics são mrcntes n morfologi d plântul de Ceslpini ferre, como s glânduls presentes em tod superfície, de cor vermelh escur. Ns espécies estudds tmbém se observou presenç de pelos glndulres em grnde prte ds estruturs d plântul. As normliddes observds ns plântuls de P. brcteos já form identificds e descrits ns plântuls de Cssi fistul L., que tmbém tem plântuls com riz trofid e hipocótilo curto (ARAÚJO; MATOS, 1991). As plântuls normis não tem potencil pr continur seu desenvolvimento e originr plnts normis, mesmo em condições fvoráveis o seu crescimento (LIMA JUNIOR et l., 2011). Por isso, torn-se de grnde importânci identificção

62 60 dests plântuls em testes de germinção, por proporcionr um corret interpretção dos ddos de porcentgem de germinção.

63 61 4 CONCLUSÕES Os frutos de P. brcteos e P. grdnerin são secos, simples, do tipo legume e s sementes de mbs espécies são estenospérmics; A germinção ds espécies P. brcteos e P. grdnerin é do tipo epíge e plântul fnerocotiledonr; Os estudos de morfologi uxilim n identificção ds espécies em cmpo em estudos de regenerção nturl como tmbém de bnco de sementes.

64 62 REFERÊNCIAS ABUD, H. F. et l. Morfologi de sementes e plântuls de cártmos. Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 41, n. 2, p , ABUD, H. F.; REIS, R. G. E.; TEÓFILO, E. M. Crcterizção morfológic de frutos, sementes, plântuls e germinção de Mucun terrim Piper & Trcy. Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 40, n. 4, p , ALMEIDA-CORTEZ, J. S. Dispersão e bnco de sementes. In: FERREIRA, F. G.; BORGHETTI, F. Germinção: do básico o plicdo. Porto Alegre: Artmed, cp. 14. p ARAUJO, G. M. Mts cilires d cting: florístic, processo de germinção e su importânci n resturção de áres degrdds f. Dissertção (Mestrdo em Botânic) - Universidde Rurl de Pernmbuco, Recife. ARAÚJO, S. S.; MATOS, V. P. Morfologi d semente e de plântuls de Cssi fistul L. Revist Árvore, Viços-MG, v. 15, n. 3, p , BARROSO, G. M. et l. Frutos e sementes: morfologi plicd à sistemátic de dicotiledônes. Viços: UFV, p. BATTILANI, J. L. et l. Morfologi de frutos, sementes e desenvolvimento de plântuls e plnts jovens de Mclur tinctori (L.) D. Don. Ex Steud. (Morcee). Act Botnic Brsilic, Feir de Sntn, v. 20, n. 3, p , BEKENDAM, J.; GROB, R. Hnd book for seedling evlution. Zurich: ISTA, p. BELTRATI, C. M. Morfologi e ntomi de sementes Ri Clro: Universidde Estdul de São Pulo, p. (Apostil do Curso de Pós-grdução). BRASIL. Ministério d Agricultur, Pecuári e Abstecimento. Glossário ilustrdo de morfologi. Brsíli: MAPA/ACS, p. BRASIL. Ministério d Agricultur, Pecuári e Abstecimento. Regrs pr nálise de sementes. Brsíli: MAPA/ACS, 2009b. 395 p. CAMARA, C. A. Crcterizção, germinção e conservção de sementes de visgueiro (Prki pendul (Wild.) Benth. Ex Wlpers) e de mrvilh (Ceslpini pulcherrim (L.) Sw) f. Dissertção (Mestrdo em Agronomi) - Universidde Federl de Algos, Rio Lrgo. CAMARGO, J. L. C. et l. Gui de propágulos e plântuls d Amzôni. Mnus: INPA, p. DAMIÃO FILHO, C. F.; MÔRO, F. V. Morfologi extern ds espermtófits. Jboticbl: UNESP, p. DONADIO, N. M. M.; DEMATTÊ, M. E. S. P. Morfologi de frutos, sementes e plântuls de cnfístul (Peltophorum dubium (Spreng.) Tub.) e jcrndá-d-bhi (Dlbergi nigr (Vell.)

65 63 Fr. All. Ex Benth.) Fbcee. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 22, n. 1, p , FAWZI, N. M. Mcro-nd micromorphologicl seed chrcteristics of some selected species of Ceslpinioidee-Leguminose. Reserch Journl of Botny, Texs, p. 1-10, FELIPPI, M. et l. Fenologi, morfologi e nálise de sementes de Cordi trichotom (Vell.) Arráb. ex Steud. Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 22, n. 3, p , FERRAZ, J. S. F. Análise d vegetção de cting rbustivo - rbóre em Florest, PE, como subsídio o mnejo florestl f. Tese (Doutordo em Ciêncis Florestis) - Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Recife. FIGLIOLIA, M. C.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; NOGUEIRA, E. S. Controle de qulidde de sementes florestis: proposts de prâmetros técnicos. In: PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREIRE, P. S. S. L.; BREIER, T. B. Prâmetros técnicos pr produção de sementes florestis. Seropopédic: EDUR, p GALDINO, G.; MESQUITA, M. R.; FERRAZ, I. D. K. Descrição morfológic d plântul e diásporos de Ceslpini ferre Mrt. Revist Brsileir de Biociêncis, Porto Alegre, v. 5, supl. 2, p , GARIGLIO, M. A. et l. Uso sustentável e conservção dos recursos florestis d cting. Brsíli: Serviço Florestl Brsileiro, p. GONÇALVES, E. G.; LORENZI, H. Morfologi vegetl: orgnogrfi e dicionário ilustrdo de morfologi ds plnts vsculres. São Pulo: Instituto Plntrum de Estudos d Flor, p. GUERRA, M. E. C.; MEDEIROS FILHO, S., GALLÃO, M. I. Morfologi de sementes, de plântuls e d germinção de Copifer lngsdorfii Desf. (Leguminose-Ceslpinioidee). Cerne, Lvrs, v. 12, n. 4, p , JESUS, B. M. Morfologi de sementes, germinção e desenvolvimento de muds de ngico de bezerro (Piptdeni obliqu (Pers.) Mcbr) f. Dissertção (Mestrdo em Produção Vegetl) - Universidde Federl d Príb, Arei. LIMA JUNIOR, M. J. V. et l. Mnul de procedimentos de nálise de sementes florestis. Londrin: Associção Brsileir de Tecnologi de Sementes, p. MACHADO, I. C.; LOPES, A. V. Recursos floris e sistems de polinizção e sexuis em cting. In: LEAL, R. I.; TABARELLI, M.; SILVA, J. M. C. Ecologi e conservção d Cting. Recife: Ed. Universitári d UFPE, cp. 12. p MASCARENHAS, J. C. et l. Projeto cdstro de fontes de bstecimento por águ subterrâne. Dignóstico do município de Cumru, estdo de Pernmbuco. Recife: CPRM/PRODEEM, p.

66 64 MELO, M. G. G. et l. Análise morfológic de sementes, germinção e plântuls de jtobá (Hymene intermedi Ducke vr. denotrich (Ducke) Lee & Lng.) (Leguminose- Ceslpinioidee). Act Amzonic, Mnus, v. 34, n. 1, p. 9-14, MELO, N. Áres de exceção d Príb e dos sertões de Pernmbuco. SUDENE, PSU/SER, Recife: SUDENE (Série de estudos regionis, 19) p. OLIVEIRA, E. C. Morfologi de plântuls. In: AGUIAR, I. B.; PIÑA-RODRIGRES, F. C. M.; FIGLIOLIA, M. B. Sementes florestis tropicis. Brsíli: ABRATES, p. OLIVEIRA, R. G. et l. Morfologi do fruto, semente e plântul de Eschweiler ovt (Cmbess.) Miers. Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 22, n. 2, p , OLIVEIRA, S. S. C. et l. Crcterizção morfométric de sementes e plântuls e germinção de Andennther mcrocrp (Benth.) Brenn. Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 22, n. 3, p , 2012b. PAOLI, A. A. S. Semente. In: SOUZA, L. A. Antomi do fruto e d semente. Pont Gross, Editor: UEPG, cp. 2. p PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; NOGUEIRA, E. S.; PEIXOTO, M. C. Estdo d rte d pesquis em tecnologi de sementes de espécies florestis d mt tlântic. In: PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREIRE, P. S. S. L.; BREIER, T. B. Prâmetros técnicos pr produção de sementes florestis. Seropopédic: EDUR, p REGO, S. S. et l. Crcterizção morfológic do fruto, d semente e do desenvolvimento d plântul de Blephroclyx slicifolius (H.B.K.) Berg. e Myrceugeni gertii Lndrum - Myrtcee. Revist Brsileir de Sementes, Lvrs, v. 32, n. 3, p , SILVA, G. M. C. et l. Morfologi do fruto, semente e plântul do mororó (ou pt de vc) Buhin fortict Linn. Revist de Biologi e Ciêncis d Terr, Cmpin Grnde, v. 3, n. 2, SILVA, K. B. et l. Morfologi de frutos, sementes, plântuls e plnts de Erythrin velutin Willd., Leguminosee Ppilionidee. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 30, n. 3, p , SILVA, K. B. et l. Crcterizção morfológic de frutos, sementes e germinção de Sideroxylon obtusifolium (Roem. E Schult.) Penn. (Spotcee). Revist Árvore, Viços-MG, v. 36, n. 1, p , SILVA, L. M. M.; MATOS, V. P. Morfologi de frutos, sementes e plântuls de ctingueir (Ceslpini pyrmidlis Tul. Ceslpincee) e juzeiro (Zizyphus jozeiro Mrt. - Rhmnncee). Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 20, n. 2, p , VILHORDO, B. W.; MIKUNISKI, M. E. B.; GANDOLFI, V. H. Morfologi. In: ARAUJO, R. S. et l. Cultur do feijoeiro comum no Brsil. Pircicb: POTAFOS, p

67 65 CAPÍTULO 3: PROTOCOLOS PARA ANÁLISE DE SEMENTES DE Poincinell brcteos, Poincinell grdnerin E Poincinell pyrmidlis 1 INTRODUÇÃO Nos últimos nos, houve um umento do estudo do comportmento germintivo e d nálise de sementes de espécies florestis ntivs, contudo, ind há deficiênci de informções sobre tis plnts, pois ns Regrs pr Análise de Sementes (RAS), que contêm os pdrões e procedimentos dotdos pr vlição d qulidde ds sementes, n qul se observm poucs indicções pr nálise ds mesms (ALVES et l., 2007; PIÑA-RODRIGUES; NOGUEIRA; PEIXOTO, 2007). A determinção do teor de águ é importnte pr escolh dos procedimentos dequdos de colheit, secgem, beneficimento e rmzenmento, o que possibilit preservção d qulidde físic, fisiológic e snitári ds sementes (NERY; CARVALHO; OLIVEIRA, 2004). Ns Regrs pr Análise de Sementes (BRASIL, 2009), existe indicção de três métodos pr determinção do gru de umidde, pr uso nos lbortórios de nálise de sementes, sendo o método de estuf 105 C o mis utilizdo no Brsil e o único indicdo pr tods s espécies de sementes e com uso de sementes inteirs (BRASIL, 2009; TILLMANN; MELLO; ROTA, 2003). A germinção ds sementes é fetd por um série de ftores intrínsecos e extrínsecos, cujo conjunto é essencil pr que o processo se desenvolv normlmente, por isso estudos de métodos tecnológicos pdronizdos, pr nálise de sementes florestis, tem merecido tenção no meio científico, devido à obtenção de informções que permitm vlir qulidde fisiológic ds mesms (SILVA et l., 2007; FELIPPI et l., 2012), por métodos que demndm curto período de tempo, possibilitndo com isso tomd de decisões mis ágeis (CAMPOS; TILLMANN, 1997). As sementes de lgums espécies florestis germinm rpidmente qundo são posts em condições mbientis fvoráveis, porém, qundo não há germinção nesss condições s sementes são considerds dormentes (OLIVEIRA et l., 2010). A dormênci é um fenômeno pelo qul s sementes de um determind espécie, mesmo estndo viáveis e tendo tods s condições mbientis fvoráveis, não germinm (CARVALHO; NAKAGAWA, 2012). De cordo com Dvide; Silv (2008), s condições fvoráveis pr germinção ds sementes são presenç de umidde, luz, oxigênio e tempertur dequd. Qundo s sementes de um determind espécie são dormentes, est deve ser superd pr que o processo germintivo ocorr mis rpidmente, como é o cso ds espécies sgurji-

68 66 vermelho (Colubrin glndulos Perkins), cujs sementes devem ser submetids imersão em ácido sulfúrico por minutos (BRANCALION; MONDO; NOVEMBRE, 2011), e esponjeir (Vchelli frnesin (L.) Wight & Arn.), que deve ser escrificd mecnicmente com lix pr mdeir nº. 120 (MORAES et l., 2012). Pr muits espécies florestis, não há metodologis pdronizds pr vlição d qulidde ds sementes, ssim como existe pr miori ds culturs grícols, de form que pesquiss ind são necessáris pr definir s condições ideis de tempertur e substrto pr germinção desss sementes (PACHECO et l., 2010). A tempertur é um ftor que tem influênci sobre porcentgem totl e velocidde de germinção, porém germinção é influencid pel tempertur tnto por est gir sobre velocidde de bsorção de águ, como sobre s reções bioquímics que determinm todo processo (CARVALHO; NAKAGAWA, 2012). A germinção só ocorre dentro de determindos limites de tempertur, porém, fix de tempertur de máxim germinção é vriável pr s sementes de diferentes espécies (OLIVEIRA, 2007; CARVALHO; NAKAGAWA, 2012), hvendo necessidde de se identificr tempertur idel pr teste de germinção ds espécies florestis em estudo. A escolh do substrto dequdo tem fundmentl importânci pr germinção ds sementes, pois é trvés dele que serão suprids s quntiddes de águ e oxigênio necessáris pr o desenvolvimento ds plântuls, lém disso, o substrto funcion como suporte físico pr que ests possm desenvolver-se (SOUZA et l., 2006). N escolh do substrto pr teste de germinção, um dos ftores ser considerdo é su exigênci com relção à quntidde de águ, tendo em vist que o fornecimento de águ é condição essencil pr que semente poss inicir germinção e originr plântul norml (BRASIL, 2009). A obtenção de informções sobre germinção de sementes, com respeito os efeitos d luz e tempertur, é essencil pr entender o sucesso do estbelecimento ds espécies em seu hbitt (NOGUEIRA et l., 2012). Pr sementes de muits espécies ntivs, o estímulo luminoso à germinção é bstnte vriável, porém são clssificds de cordo com respost intensidde d luz durnte germinção, em fotoblástics positivs, negtivs e indiferentes (OLIVEIRA, 2007; FLOSS, 2008). Ns Regrs pr Análise de Sementes, ind não existem informções sobre pdronizção de metodologis de nálise pr s sementes ds espécies Poincinell brcteos, Poincinell grdnerin e Poncinell pyrmidlis, três espécies importntes pr o Biom Cting.

69 67 A espécie Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz - Fbcee-Ceslpinioidee ocorre em mbientes como cting, cerrdos, florests estcionis e duns litorânes, é potencilmente útil pr recuperção de áres degrdds (QUEIROZ, 2009), lém d mdeir dest espécie ser utilizd pr mourões, estcs, lenh e crvão; sus flores são melífers e folhgem jovem serve de limento pr o gdo (LIMA, 2011). Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, pertence à fmíli Fbcee- Ceslpinioidee (QUEIROZ, 2009), tem utiliddes mdeireirs (EFC, 2008) e é considerd ornmentl (CORRÊA, 1978), devido o crescimento rápido, cop rredondd e exubernci d árvore no período de florescimento. A Poncinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz (Fbcee-Ceslpinioidee), endêmic d cting é indicd como forrgeir, sendo utilizd expressivmente n époc sec n diet de bovinos, ovinos e cprinos; su mdeir é usd como estc, mourões, lenh e crvão; é utilizd pr reflorestmento de áres degrdds e em sistems groflorestis; n medicin cseir, o chá d csc é usdo pr heptite e nemi, enqunto n medicin veterinári é usd pr verminose nos nimis domésticos (BATISTA et l., 2005; FIGUEIRÔA et l., 2005; LORENZI, 2009). No presente trblho o objetivo foi determinr o procedimento mis dequdo pr determinção do teor de águ ds sementes, recomendr trtmento(s) pré-germintivo(s) n superção d dormênci de sementes ds espécies, determinr e recomendr o melhor tipo de substrto, tempertur, fotoperíodo e níveis de umedecimento dos substrtos ppel e vermiculit pr serem utilizdos em testes de germinção e vigor de sementes ds espécies estudds.

70 68 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 OBTENÇÃO DAS SEMENTES E CONDUÇÃO DOS EXPERIMENTOS Os frutos de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz form coletdos de 15 árvores mtrizes loclizds n Fzend Itpemirim, município de Florest, Pernmbuco, com coordends geográfics de ,9 S e ,4 W (FERRAZ, 2011). O clim d região é do tipo BShs, segundo clssificção de Köppen, crcterizdo como semiárido e tempertur médi é de 25 C (CONDEPE, 1998 pud FERRAZ, 2011). A colet dos frutos de Poincinell grdnerin (Tul.) L.P.Queiroz, foi feit em 12 árvores mtrizes, loclizds n Fzend Várze Escondid, município de Cumru, Pernmbuco, cujs coordends geográfics são S e W. O clim é do tipo Bs h de cordo com clssificção de Köppen, crcterizdo como árido ou semiárido e tempertur médi nul fic em torno de 25 C (MASCARENHAS et l., 2005). As sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L.P. Queiroz form obtids de frutos, provenientes de 10 árvores mtrizes, loclizds n Estção Experimentl d Fzend Sco pertencente à Empres Pernmbucn de Pesquis Agropecuári (IPA), no município de Serr Tlhd, Pernmbuco, cujs coordends geográfics são 7º S, 38º W e o clim é do tipo Bswh, segundo clssificção de Köppen, crcterizdo como semiárido e quente com tempertur médi de 26ºC (MELO, 1988). Após colet, os frutos form encminhdos o Lbortório de Sementes do Deprtmento de Agronomi d Universidde Federl Rurl de Pernmbuco (UFRPE), em Recife- PE, e form submetidos o beneficimento pr extrção ds sementes, e os experimentos form conduzidos neste mesmo locl. 2.2 METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE DAS SEMENTES Pr determinção do teor de águ foi utilizdo o método de estuf 105±3ºC por 24 hors (BRASIL, 2009), com mostrs ds sementes de P. brcteos, P. grdnerin e P. pyrmidlis de diferentes pesos (5, 10 e 15 g), e com utilizção de cápsuls de lumínio previmente pesds, de diferentes dimensões (6 cm de diâmetro x 4 cm de ltur e 8 cm de diâmetro x 3 cm de ltur), com qutro repetições pr cd mostr, s quis form colocds nos recipientes cim citdos e levds à estuf. Após serem retirds d estuf form colocds em dessecdor por,

71 69 proximdmente, dez minutos e, posteriormente, pesds em blnç nlític com sensibilidde de 0,001 g. O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente csulizdo, com os trtmentos distribuídos em rrnjo ftoril 2 x 3 (recipientes e pesos d mostr). Os ddos form submetidos à nálise d vriânci e s médis comprds pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. 2.3 EXPERIMENTO I: SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA Além ds sementes sem nenhum trtmento (testemunh) (T1), form relizdos os seguintes trtmentos: embebição em águ por 24 hors (T2); embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente (T3); escrificção com lix nº 100, pr mss, n prte opost o hilo (T4); escrificção com lix nº 100, pr mss, seguid d embebição em águ por 24 hors (T5); escrificção químic, com ácido sulfúrico concentrdo, durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos T6, T7, T8 e T9 respectivmente, pós os respectivos trtmentos, foi feit à desinfestção ds sementes, com solução de hipoclorito de sódio 5%, durnte cinco minutos, em seguid, form lvds com águ deionizd. As sementes form semeds em cixs plástics trnsprentes, 11 x 11 x 3,5 cm, utilizndo o substrto rei umedecid com solução de nisttin (0,2%), em seguid levds o germindor tipo Biochemicl Oxigen Demnd (B.O.D.), reguldo à tempertur de 25ºC e luz contínu, com qutro repetições de 25 sementes. Pr o estudo d superção d dormênci utilizou-se o delinemento inteirmente csulizdo com qutro repetições de 25 sementes cd. A comprção ds médis foi feit pelo teste de Scott-Knott 5% de probbilidde. 2.4 EXPERIMENTO II: SUBSTRATO E TEMPERATURA Os testes de germinção form conduzidos em germindores tipo Biochemicl Oxigen Demnd (B.O.D.), reguldos pr regimes de temperturs constntes de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45ºC e lternds de 20-30ºC, com luz contínu, utilizndo lâmpds fluorescentes tipo luz do di (4 x 20W). As sementes d espécie P. brcteos e P. pyrmidlis não necessitrm d utilizção de trtmento pr superção d dormênci, enqunto s sementes de P. grdnerin form submetids à imersão em ácido sulfúrico por 1 minuto, de cordo com os resultdos obtidos no experimento I. As sementes ds três espécies form desinfestds com solução de hipoclorito de sódio 5% por cinco minutos, em seguid lvds com águ deionizd.

72 70 A semedur foi entre os substrtos rei, vermiculit médi, pó de coco, bgço de cn de çúcr, ppel mt-borrão previmente esterilizdos em utoclve 120ºC por dus hors, distribuídos em cixs plástics trnsprentes (11 x 11 x 3,5 cm), com tmp, e, em ppel tolh orgnizdo em rolos, foi utilizdo qutro repetições de 25 sementes cd. Os substrtos form umedecidos com solução de nisttin 0,2%, n quntidde necessári pr obter 60% d cpcidde de retenção dos mesmos, e o ppel mt-borrão e tolh form umedecidos no equivlente 3,0 vezes o peso do substrto seco. Pr o efeito do substrto e tempertur form dotdos esquems ftoriis 6 x 9 (substrtos x temperturs), pr espécie P. brcteos; de 6 x 7 (substrtos x temperturs), pr P. grdnerin; e de 6 x 4 (substrtos x temperturs), pr P. pyrmidlis. A comprção ds médis foi pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. 2.5 EXPERIMENTO III: FOTOPERÍODO NA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES Poincinell grdnerin (Benth.) L.P.Queiroz As sementes d espécie P. grdnerin, semeds entre vermiculit medi form submetids à luz contínu, escuro contínuo, fotoperíodos de 12 hors com luz e 12 hors de escuro, 8 hors com luz e 16 hors de escuro, em tempertur constnte de 25ºC, pr vlir o melhor tempo de exposição à luz n germinção e crescimento inicil de plântuls d espécie. Pr obtenção do fotoperíodo, form utilizds qutro lâmpds fluorescentes do tipo luz brnc (4 x 20W) loclizds no interior do germindor tipo Biochemicl Oxigen Demnd (B.O.D.); e, pr obtenção do escuro contínuo, form utilizds cixs plástics de colorção pret, onde o comportmento germintivo foi vlido em sl escur sob luz verde. O delinemento experimentl foi o inteirmente csulizdo, com qutro repetições de 25 sementes cd, s médis form comprds pelo teste de Tukey 5% de probbilidde. 2.6 EXPERIMENTO IV: UMEDECIMENTO DO SUBSTRATO NO TESTE DE GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz N relizção do teste de germinção e vigor, s sementes de P. brcteos form desinfestds com solução de hipoclorito de sódio 5% e semeds entre um folh de ppel mt-borrão e um folh de ppel tolh e mntids em cixs plástics trnsprentes com tmp (11 x 11 x 3,5 cm). O substrto foi umedecido com solução de nisttin (0,2%), quntidde equivlente 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 vezes o peso do substrto seco. Durnte todo experimento, o substrto foi trocdo e umedecido dus vezes, pr mnter os níveis de umedecimento.

73 71 Outrs qutro repetições de 25 sementes de P. brcteos, pós desinfestds, form tmbém semeds entre vermiculit médi, em cixs trnsprentes com tmp (11 x 11 x 3,5 cm). A vermiculit foi umedecid com solução de nisttin 0,2%, n quntidde equivlente 50; 60; 70 e 80% d cpcidde de retenção de águ do substrto, sem necessidde de reumedecimento. O teste de germinção foi conduzido em germindor tipo Biochemicl Oxigen Demnd, reguldo tempertur de 25ºC sob luz contínu. O delinemento experimentl utilizdo foi o inteirmente csulizdo com qutro repetições de 25 sementes cd. Os ddos form submetidos à nálise d vriânci e regressão, empregndo-se equção que melhor se justou os ddos. 2.7 VARIÁVEIS AVALIADAS O número de sementes germinds foi vlido dirimente dotndo-se como critério de germinção o surgimento do hipocótilo e consequente emergênci dos cotilédones. - Germinção - A porcentgem de germinção correspondeu o totl de sementes germinds no 15 di pós semedur. - Primeir contgem - Correspondeu à porcentgem de sementes germinds no período de ocorrênci ds primeirs plântuls normis, que conteceu no quinto di pós semedur. - Índice velocidde de germinção (IVG) - Esse prâmetro foi vlido juntmente com o teste de germinção, em que se efetuou contgem diári ds plântuls normis e clculdo empregndo-se fórmul de Mguire (1962), em que IVG = G 1 /N 1 + G 2 /N G n /N n, n qul G 1, G 2... G n é igul o número de sementes germinds, e N 1, N 2... N n corresponde o número de dis pós semedur. - Comprimento d riz primári e prte ére ds plântuls - Ao finl do teste de germinção, o hipocótilo e riz primári ds plântuls normis de cd repetição form medids com uxílio de um régu grdud em milímetros, sendo os resultdos expressos em centímetros por plântul. - Mss sec do sistem rdiculr e prte ére ds plântuls - Após concluir vlição do comprimento, prte ére e o sistem rdiculr ds plântuls normis de cd repetição form condiciondos em sco de ppel, identificdos e levdos à estuf, reguld 80ºC por 24 hors.

74 72 O mteril foi retirdo d estuf e pesdo em blnç nlític, com precisão de 0,001 g e os resultdos expressos em mg/plântul (NAKAGAWA, 1999). 2.8 ANÁLISES ESTATÍSTICAS As nálises esttístics de tods s vriáveis vlids form relizds com o progrm esttístico SISVAR (DEX/UFLA), versão 5.3/

75 73 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO GRAU DE UMIDADE DAS SEMENTES Pelos ddos d Tbel 1, observr-se que não houve diferenç significtiv no teor de águ ds sementes de Poincinell brcteos qundo colocds em mbs s cápsuls de lumínio e com peso d mostr de sementes de 5 e 15 g, mntendo-se em torno de 10%, porém, houve diferenç significtiv no teor de águ qundo o peso d mostr foi de 10 g obtendo-se menores teores de águ (8,92 e 9,19%, respectivmente). Em estudo com espécie Prki multijug Benth. quntidde de sementes utilizds por mostr não influenciou determinção do teor de águ pelo método de estuf 105ºC por 24 hors (ANDRADE et l., 2001). Os grus de umidde mis elevdos qundo form usdos mbs s cápsuls de lumínio e os pesos ds mostrs de sementes de 5 e 15g, indicm mior eficiênci n liberção de águ, e portnto mior precisão pr determinr o gru de umidde. Tbel 1 - Gru de umidde de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, determind em diferentes tmnhos de recipiente e peso de mostrs Cápsul de Alumínio Gru de umidde (%) Peso d Amostr (g) (6 cm x 4 cm) 10,76 A 8,92 Ab 10,81 A (8 cm x 3 cm) 10,63 A 9,10 Ab 10,47 A Médis seguids d letr miúscul n colun e minúscul n linh não diferem esttisticmente entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente o nível de 5% de probbilidde. CV = 4,17%. Fonte: Ferreir (2010). O teor de águ ds sementes de Poincinell grdnerin foi significtivmente inferior em cápsuls de lumínio com 6 x 4 cm e peso d mostr de 15g, demonstrndo que remoção de águ ds sementes ocorreu com menor eficiênci (Tbel 2). Pr os demis trtmentos, não houve diferenç esttístic em todos os pesos d mostr e recipientes utilizdos. Com relção o teor de águ ds sementes de Poincinell pyrmidlis (Tbel 3), observou-se que os miores resultdos form obtidos qundo se utilizou cápsul de 6 x 4 cm com peso d mostr de 15 g de sementes, o que corrobor com reltos de Nery; Crvlho; Oliveir (2004) de que, dependendo do peso de semente usdo respost à utilizção do recipiente é vriável.

76 74 Não é possível usr o mesmo procedimento pr determinção do teor de águ ds sementes, em que pr cd espécie é necessário determinr s condições mis dequds, por isso, os métodos testdos neste estudo não responderm d mesm form pr s sementes ds três espécies (CARVALHO, 2005). Tbel 2 - Gru de umidde de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, determind em diferentes tmnhos de recipiente e peso de mostrs Cápsul de Alumínio Gru de umidde (%) Peso d Amostr (g) (6 cm x 4 cm) 10,33 A 9,38 A 9,14 B (8 cm x 3 cm) 10,46 A 9,59 A 10,47 A Médis seguids d letr miúscul n colun e minúscul n linh não diferem esttisticmente entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente o nível de 5% de probbilidde. CV = 6,85%. Fonte: Ferreir (2010). Tbel 3 - Gru de umidde de sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, determind em diferentes tmnhos de recipiente e peso de mostrs Cápsul de Alumínio Gru de umidde (%) Peso d Amostr (g) (6 cm x 4 cm) 10,72 Ac 12,14 Ab 12,82 A (8 cm x 3 cm) 10,14 Bb 10,04 Bb 12,31 B Médis seguids d letr miúscul n colun e minúscul n linh não diferem esttisticmente entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente 5% de probbilidde. CV = 0,82%. Fonte: Ferreir (2010). 3.2 TRATAMENTOS PARA SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz As miores porcentgens de germinção finl e n primeir contgem (Figurs 1A e 1B, respectivmente) ds sementes de P. brcteos foi qundo s mesms form submetids embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente (T3); escrificção com lix nº 100 pr mss (T4); escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo, durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos (T6, T7, T8 e T9, respectivmente), embor não tenhm diferido esttisticmente ds sementes d testemunh. A embebição em águ por 24 hors e escrificção com lix nº 100 pr mss, seguid de embebição em águ por 24 hors, proporcionrm s menores porcentgens de germinção, portnto estes trtmentos não são indicdos pr est espécie.

77 75 A indicção de determindo método pr superção d dormênci deve permitir que miori ds sementes dormentes expresse seu potencil fisiológico pós plicção do mesmo, com germinção rápid e uniforme (BRANCALION; MONDO; NOVEMBRE, 2011). Desse modo, s sementes de cnfístul (Cssi grndis L.f.), o trtmento mis eficiente foi imersão em ácido sulfúrico por 30 minutos (MELO; RODOLFO JÚNIOR, 2006), semelhnte os resultdos obtidos com espécie em estudo, cujos trtmentos ds sementes com ácido sulfúrico fvorecerm germinção, porém não form superior à testemunh. Entretnto, não houve germinção ds sementes de cnfístul qundo submetids os trtmentos com imersão em águ 80ºC por um, três e cinco minutos (MELO; RODOLFO JÚNIOR, 2006), diferentemente do obtido no presente estudo. A imersão ds sementes em águ quente é um método vntjoso, de bixo custo e eficiente pr superr dormênci de sementes de lgums espécies de Fbcee (BORTOLONI et l., 2011). A imersão em águ 80 C tmbém foi eficiente n superção d dormênci de sementes de P. brcteos, ms não diferiu ds sementes sem trtmento. O índice de velocidde de germinção (IVG) foi mior, tnto ns sementes intcts como nquels submetids os trtmentos pré-germintivos, com exceção pens d embebição em águ por 24 hors (T2) e d escrificção com lix nº 100, seguid de embebição em águ por 24 hors (T5). Possivelmente o tempo de embebição utilizdo nestes trtmentos foi excessivo fetndo vibilidde do embrião (Figur 1C). Qundo se propg espécies por de sementes é importnte conhecer os ftores que influencim cpcidde e velocidde de germinção ds mesms (BIONDI; LEAL, 2008). Neste estudo observou-se que s sementes de P. brcteos mesmo não sendo submetid nenhum trtmento pré-germintivo expressrm rápid velocidde de germinção. Em relção o comprimento d riz primári ds plântuls de P. brcteos (Figur 2), s sementes submetids embebição em águ por 24 hors (T2), escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1 e 5 minutos (T6, T7 e T8, respectivmente) e testemunh (T1) originrm plântuls com os miores comprimentos de riz primári em relção quels dos demis trtmentos, diferindo d espécie quixbeir (Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D.Penn.), onde escrificção ds sementes com lix nº 50 sem embebição proporcionou mior comprimento d riz primári de sus plântuls (REBOUÇAS et l., 2012).

78 76 A B C Figur 1 - Germinção (%) (A), primeir contgem d germinção (%) (B) e índice de velocidde de germinção (IVG) (C) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes trtmentos pré-germintivos. T1 - testemunh; T2 - embebição em águ por 24 hors; T3 - embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; T4 - escrificção com lix nº 100 pr mss; T5 - escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors; T6, T7, T8 e T9 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos, respectivmente. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Scott-Knott 5% de probbilidde (CV = 16,97%, 41,71% e 21,50%, respectivmente). Fonte: Ferreir (2010).

79 Mss sec (mg) Comprimento (cm) 77 Os resultdos do comprimento e mss sec d prte ére ds plântuls (Figurs 2 e 3, respectivmente) form inferiores qundo s sementes receberm o trtmento de escrificção com lix nº 100, seguid de embebição em águ por 24 hors (T5). Ns sementes que form submetids os demis trtmentos houve mior crescimento e cúmulo de mss sec n prte ére ds plântuls b b b b b b Riz primári Prte ére T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 Trtmentos Figur 2 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos pré-germintivos. T1 - testemunh; T2 - embebição em águ por 24 hors; T3 - embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; T4 - escrificção com lix nº 100 pr mss; T5 - escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors; T6, T7, T8 e T9 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos, respectivmente. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Scott-Knott 5% de probbilidde (CV = 21,28 e 10,04%, respectivmente). Fonte: FERREIRA, (2010) Sistem rdiculr Prte ére b b b 0 T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 Trtmentos Figur 3 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos prégermintivos. T1 - testemunh; T2 - embebição em águ por 24 hors; T3 - embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; T4 - escrificção com lix nº 100 pr mss; T5 - escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors; T6, T7, T8 e T9 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos, respectivmente. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Scott-Knott 5% de probbilidde (CV = 27,50 e 19,16%, respectivmente). Fonte: Ferreir (2010).

80 78 A mss sec do sistem rdiculr ds plântuls (Figur 3) foi mior qundo originds de sementes sem trtmento (testemunh) e ns que receberm os demis trtmentos, com exceção ds submetids embebição em águ por 24 hors e escrificção com lix nº 100 seguid de embebição em águ por 24 hors, que originrm plântuls menos vigoross. Sementes de váris espécies têm su germinção bloqued pel brreir que os tegumentos impõem à embebição de águ (MELO; RODOLFO JÚNIOR, 2006), portnto observse que o tegumento ds sementes de P. brcteos não se constitui em impedimento à embebição de águ, devido às sementes sem trtmento (testemunh) terem lt porcentgem de germinção e vigor. Não hvendo necessidde de utilizr os trtmentos pré-germintivos Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz A dormênci tegumentr é comum ns Fbcee e em espécies do grupo ecológico ds pioneirs (SILVA; CARPANEZZI; LAVORANTI, 2006). A germinção de lgums sementes de espécies florestis ntivs é lent, irregulr ou nul, mesmo qundo colhids dequdmente e mntids em condições mbientis fvoráveis à germinção, fto este inerente à fisiologi ds mesms (FERREIRA et l., 2007). N Figur 4A constt-se que, pr espécie P. grdnerin escrificção químic com ácido sulfúrico por 1 (T7) e 5 minutos (T8) proporcionou mior porcentgem de germinção ds sementes (78 e 69%, respectivmente). Porém, porcentgem foi drsticmente reduzid (11%) qundo se utilizou o trtmento escrificção com lix, seguid de embebição em águ por 24 hors. Cd espécie pode demndr tempo específico de escrificção químic ds sementes, devido às diferençs n espessur e constituição químic do tegumento (BRANCALION; MONDO; NOVEMBRE, 2011). Assim sendo observou-se que, pr superção d dormênci de sementes de lbízi (Albizi lebbeck (L.) Benth.), os métodos de escrificção mecânic e com ácido sulfúrico nos tempos por 5, 10 e 15 minutos form eficientes (DUTRA; MEDEIROS FILHO; DINIZ, 2007). D mesm form, escrificção químic com ácido sulfúrico por 10 e 15 minutos form os trtmentos indicdos pr superr dormênci ds sementes de ngico-debezerro (Piptdeni moniliformis Benth.) (BENEDITO et l., 2008), enqunto pr brún (Schinopsis brsiliense Engl.), escrificção químic com ácido sulfúrico por 3 minutos reduziu drsticmente germinção ds sementes (ALVES et l., 2007). A embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente (T3); escrificção com lix nº 100 (T4); escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 5 e

81 79 10 minutos, (T6, T8 e T9, respectivmente), lém d testemunh (T1) proporcionrm miores porcentgens de germinção n primeir contgem, em relção os demis trtmentos (Figur 4B). A B C Figur 4 - Germinção (%) (A), primeir contgem d germinção (%) (B) e índice de velocidde de germinção (C) de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes trtmentos pré-germintivos pr superção d dormênci. T1 - testemunh; T2 - embebição em águ por 24 hors; T3 - embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; T4 - escrificção com lix nº 100 pr mss; T5 - escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors; T6, T7, T8 e T9 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos, respectivmente. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Scott-Knott 5% de probbilidde (CV = 12,64%, 50,44% e 28,85%, respectivmente). Fonte: Ferreir (2010).

82 80 O mior índice de velocidde de germinção ds sementes de P. grdnerin foi obtido qundo se utilizou escrificção químic com ácido sulfúrico por 1 minuto (T7). Este resultdo se ssemelh os obtidos com sementes de Piptdeni moniliformis Benth., em que os trtmentos com ácido sulfúrico, por períodos de 10, 15, 20, 25 e 30 minutos, mostrou-se eficiente pr superção d dormênci ds sementes dest espécie (BENEDITO et l., 2008; AZEREDO et l., 2010). No entnto, o trtmento de escrificção com lix nº 100 pr mss, seguid de embebição em águ por 24 hors (T5), foi o que menos fvoreceu velocidde de germinção (Figur 4C). As sementes durs presentes em lgums espécies dificultm de mneir centud o trblho dos viveirists, um vez que o tegumento impermeável restringe entrd de águ e oxigênio e, consequentemente, ocsion resistênci físic o crescimento do embrião, fto este que retrd germinção e cus prejuízo à produção de muds (MOUSSA et l., 1998). Dest form é de fundmentl importânci busc de metodologis dequds pr nálise de sementes florestis, visndo uxilir tnto n produção de muds pr reflorestmento, qunto no uso em progrms de rborizção urbn (SILVA NETO et l., 2007). No entnto, vle ressltr grnde vrição existente no gru de dormênci entre regiões pr um mesm espécie, configurndo-se necessidde de pesquiss considerndo o predomínio d produção de sementes (PIÑA-RODRIGUES; NOGUEIRA; PEIXOTO, 2007), principlmente, trtndo-se de espécies ntivs pioneirs em diferentes regiões. As sementes submetids os trtmentos com embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente (T3), escrificção com lix (T4), escrificção químic com ácido sulfúrico por 30 segundos, 1 e 5 minutos (T6, T7 e T8, respectivmente) e s sem trtmento (T1) proporcionrm mior crescimento d riz primári ds plântuls (Figur 5), e de form semelhnte, miores vlores de mss sec do sistem rdiculr (Figur 6). Semelhntemente espécie em estudo escrificção químic com ácido sulfúrico tmbém form eficzes n superção d dormênci ds sementes d espécie Prki gigntocrp Ducke, proporcionndo miores médis de mss sec ds rízes (OLIVEIRA et l., 2012). Os trtmentos imersão em águ 80ºC e escrificção químic com ácido sulfúrico durnte 1 e 5 minutos tmbém form os que permitirm que s sementes de Apeib tibourbou Aubl. originssem plântuls mis vigoross qunto o crescimento d prte ére e riz primári (PACHECO; MATOS, 2009), o comprimento d riz primári ds plântuls em estudo foi fvorecido por estes trtmentos.

83 Comprimento (cm) 81 As plântuls de P. grdnerin (Figur 5) com prte ére mior form oriunds de sementes embebids em águ 80ºC, té tingir tempertur mbiente (T3), e qundo escrificds com ácido sulfúrico por 1 minuto (T7), enqunto, os demis métodos não fvorecerm o desenvolvimento d prte ére dests plântuls c b c b \ b c b b bc Riz primári Prte ére 2 0 T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 Trtmentos Figur 5 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos pré-germintivos. T1 - testemunh; T2 - embebição em águ por 24 hors; T3 - embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; T4 - escrificção com lix nº 100 pr mss; T5 - escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors; T6, T7, T8 e T9 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos, respectivmente. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Scott-Knott 5% de probbilidde (CV = 20,22 e 11,60% respectivmente). Fonte: Ferreir (2010). Com relção à mss sec d prte ére ds plântuls (Figur 6), observou-se que s sementes submetids os trtmentos embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente (T3), escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1 e 5 minutos (T6, T7 e T8, respectivmente) form eficientes, promovendo miores resultdos pr est vriável. Assim como s plântuls d espécie em estudo, s de quixbeir (Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T.D.Penn.), tmbém obtiverm os miores vlores de mss sec d prte ére qundo provenientes de sementes submetids à escrificção químic com ácido sulfúrico, sendo necessário mior período de escrificção que correspondeu 20 e 30 minutos (REBOUÇAS et l., 2012).

84 Mss sec (mg) b b b b b c b c Sistem rdiculr Prte ére 0 T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 Trtmentos Figur 6 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos prégermintivos. T1 - testemunh; T2 - embebição em águ por 24 hors; T3 - embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; T4 - escrificção com lix nº 100 pr mss; T5 - escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors; T6, T7, T8 e T9 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos, respectivmente. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Scott-Knott 5% de probbilidde (CV = 24,99 e 18,32% respectivmente). Fonte: Ferreir (2010) Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Os trtmentos de escrificção químic com ácido sulfúrico, por períodos de 1 e 5 minutos (T7 e T8, respectivmente), form eficientes pr promover germinção ds sementes de P. pyrmidlis, porém não diferiu esttisticmente d testemunh (T1). Por outro ldo, o trtmento embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente (T3) não foi fvorável à germinção ds sementes, pois ests expressrm pens 10% de germinção (Figur 7A). O tegumento ds sementes de Erythrin vriegt L. é permeável à entrd de águ, e dispensrm doção de trtmentos pré-germintivos (MATHEUS; LOPES, 2007). Em estudo relizdo por Lim et l. (2011), s sementes de Ceslpini pyrmidlis Tul., que não receberm trtmentos pr superção d dormênci e qundo mntids no substrto rei e tempertur de 25ºC expressrm 65% de germinção, o que corrobor com os resultdos obtidos neste estudo, cuj germinção ds sementes sem trtmento foi de 65%. A mior porcentgem de germinção n primeir contgem (Figur 7B) foi obtid com s sementes que não form submetids trtmentos pré-germintivos (T1) e, o serem submetids à embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente (T3) e escrificção com lix nº 100 seguid de embebição em águ por 24 hors (T5) não germinrm no período d primeir contgem, resultdo diferente do obtido por Pcheco et l. (2011), qundo observrm que

85 83 A B C Figur 7 - Germinção (%) (A), primeir contgem d germinção (%) (B) e índice de velocidde de germinção (C) de sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes trtmentos pré-germintivos. T1 - testemunh; T2 - embebição em águ por 24 hors; T3 - embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; T4 - escrificção com lix nº 100 pr mss; T5 - escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors; T6, T7, T8 e T9 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos, respectivmente. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Scott-Knott 5% de probbilidde (CV = 13,05%, 58,78% e 19,00%, respectivmente). Fonte: Ferreir (2010).

86 84 escrificção mecânic ds sementes de fv d nt (Dimorphndr mollis Benth.) proporcionou mior porcentgem de sementes germinds n primeir contgem. A mior rpidez n germinção ds sementes de P. pyrmidlis foi observd qundo s sementes form semeds sem nenhum trtmento pr superção d dormênci (testemunh - T1), bem como com escrificção químic em ácido sulfúrico por 1 e 5 minutos (T7 e T8, respectivmente), enqunto germinção ocorreu de form muito lent qundo s sementes form submetids embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente (T3) (Figur 7C). Resultdos semelhntes form obtidos com sementes de spoti (Achrs spot L.), cuj porcentgem e velocidde de emergênci sem nenhum trtmento foi lt (MATOS et l., 2003). No entnto, diferentemente, pr espécie Stylosnthes cpitt Sw., o trtmento recomenddo pr superção d dormênci foi exposição ds sementes tempertur de 70 C por 15 hors, por ter proporciondo melhor percentul de germinção e mior índice de velocidde de germinção (IVG) (ALENCAR et l., 2009). Os trtmentos pré-germintivos podem ser plicdos às sementes florestis, com objetivo de superr lgum bloqueio que está impedindo que o processo germintivo ocorr (OLIVEIRA, 2007). Entretnto, velocidde de germinção ds sementes de P. pyrmidlis que não receberm trtmento foi rápid indicndo que não há necessidde de utilizr os trtmentos pr superção d dormênci. As sementes que não receberm nenhum trtmento (testemunh - T1) originrm plântuls bstnte vigoross, qunto o comprimento d riz primári e prte ére (Figur 8). Assim como em relção o comprimento d prte ére pr s sementes trtds com embebição em águ por 24 hors (T2); escrificção com lix nº 100 pr mss (T4); escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos (T6, T7, T8 e T9, respectivmente) os resultdos tmbém form stisftórios, ms não houve diferenç significtiv d testemunh. D mesm form o comprimento d riz ds plântuls de jucá (Ceslpini ferre Mrt. ex Tul. vr. ferre) form stisftórios nos trtmentos (sementes não escrificds (testemunh) (AVELINO et l., 2012). Ao contrário, Bortolini et l. (2011) observrm que, pr superção d dormênci de sementes de sucrá (Gleditschi morphoides Tub.), os melhores métodos form escrificção mecânic com lix de ppel nº. 120 seguid de embebição, e escrificção químic com ácido sulfúrico por um ou dus hors.

87 Comprimento (cm) c c b b c b b b b b Riz primári Prte ére 0 T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 Trtmentos Figur 8 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes de submetids diferentes trtmentos prégermintivos. T1 - testemunh; T2 - embebição em águ por 24 hors; T3 - embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; T4 - escrificção com lix nº 100 pr mss; T5 - escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors; T6, T7, T8 e T9 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos, respectivmente. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Scott-Knott 5% de probbilidde (CV = 17,61 e 15,61% respectivmente). Fonte: Ferreir (2010). O mior cúmulo de mss sec do sistem rdiculr ds plântuls de P. pyrmidlis foi obtido qundo s sementes não receberm trtmentos pré-germintivos (T1), enqunto mss sec d prte ére foi mior qundo s plântuls form oriunds ds sementes submetids os trtmentos pré-germintivos testdos, inclusive testemunh, com exceção ds sementes que receberm os trtmentos de embebição em águ 80 C té tingir tempertur mbiente (T3), e escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors (T5) (Figur 9). Avelino et l. (2012) observrm que escrificção mecânic e químic mis 24 hors de embebição ds sementes, tmbém destcrm-se como os trtmentos mis promissores o cúmulo de mss sec ds plântuls de jucá (Ceslpini ferre Mrt. ex Tul. vr. ferre). Um ds dificulddes n relizção do teste de germinção e produção de muds de espécies florestis d fmíli Fbcee decorre do controle d entrd de águ, desempenhdo pelo tegumento, que é recoberto ou constituído, de substâncis que promovem um brreir, o que constitui um empecilho à germinção (AVELINO et l., 2012). Portnto, prtir dos prâmetros vlidos observ-se que o tegumento ds sementes de P. pyrmidlis não se constitui em impedimento o processo germintivo, um vez que testemunh obteve lt porcentgem de germinção e vigor.

88 Mss sec (mg) b b b b c b b b d d T1 T2 T3 T4 T5 T6 T7 T8 T9 Trtmentos Sistem rdiculr Prte ére Figur 9 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes trtmentos pré-germintivos. T1 - testemunh; T2 - embebição em águ por 24 hors; T3 - embebição em águ 80ºC té tingir tempertur mbiente; T4 - escrificção com lix nº 100 pr mss; T5 - escrificção com lix nº 100 pr mss seguid de embebição em águ por 24 hors; T6, T7, T8 e T9 - escrificção químic com ácido sulfúrico concentrdo durnte 30 segundos, 1, 5 e 10 minutos, respectivmente. Médis seguids d mesm letr não diferem entre si pelo teste Scott-Knott 5% de probbilidde (CV = 19,29 e 21,93%). Fonte: Ferreir (2010). 3.3 SUBSTRATO E TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO E VIGOR DAS SEMENTES Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Os resultdos d Tbel 4 referem-se à porcentgem de germinção de sementes de P. brcteos relizd no 15 di pós semedur, e observ-se que ocorreu mior germinção n tempertur constnte de 10 C, qundo s sementes form semeds em ppel tolh; 15 C, qundo semedur foi relizd nos substrtos rei, vermiculit e em ppel tolh; ns temperturs de 20, 25 e C, qundo mntids no substrto ppel mt-borrão; e, n tempertur de 25 C, tmbém qundo se utilizou o substrto vermiculit. N tempertur de 45ºC não ocorreu germinção qundo s sementes form semeds nos substrtos testdos. Do mesmo modo que conteceu no presente estudo, vermiculit tmbém proporcionou resultdos stisftórios em testes de germinção pr s sementes de cumru (Amburn cerensis (Allemão) A. C. Smith.) (GUEDES et l., 2010) e jurem brnc (Piptdeni stipulce (Benth.) Ducke) (SILVA, 2011), ssim como tempertur de 25 C, que foi indicd pr teste de germinção de váris espécies florestis, como mutmb (Guzum ulmifoli Lm.) (ARAÚJO NETO et l., 2002), ipê-mrelo (Tbebui serrtifoli (Vhl) Nicholson) (MACHADO et l., 2002) e pu-brsil (Ceslpini echint Lm.) (MELO; BARBEDO, 2007).

89 87 Efeito contrário form observdos pr s espécies fveleir (Cnidosculus phyllcnthus Px & K. Hoffm.) (SILVA; AGUIAR, 2004) e cti (Drimys brsiliensis Miers) (ABREU et l., 2005), em que consttrm que s temperturs constntes de 25 e 30 C form indequds pr germinção ds sementes. Tbel 4 - Germinção (%) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 9 Bde 56 Bb 78 AB 17 Cd 49 Cb 44 ABCbc 34 Cc 15 Bd 0 Ae 34 Bc Vermiculit 0 Bf 53 BCc 82 A 25 BCe 68 Ab 55 Abc 45 ABCcd 38 Ade 0 Af 34 Bde Pó de coco 0 Bf 37 Cc 67 BC 15 Cd 53 BCb 49 ABbc 48 ABbc 14 Bde 0 Af 35 Bc Bgço de cn 0 Be 43 CDb 61 C 17 Cc 36 Db 33 Cbc 36 BCb 13 Bde 0 Ae 20 Ccd Ppel mtborrão 0 Bc 38 Cb 48 Db 55 A 62 AB 38 BCb 37 BCb 14 Bc 0 Ac 54 A Ppel tolh 29 Ad 73 A 85 A 32 Bcd 31 Dd 46 ABbc 52 Ab 11 Be 0 Ae 32 BCcd Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 18,15. Fonte: Ferreir (2012). As sementes de P. brcteos germinrm rpidmente (Tbel 5) qundo form combinds s temperturs constntes de 10 e 15ºC e o substrto ppel tolh; n tempertur de 25 C e o substrto vermiculit; 30 e 35 C e pó de coco; e ns temperturs de 20 e C qundo s sementes form semeds no substrto ppel mt-borrão. Tbel 5 - Índice de velocidde de germinção de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 0,09 Af 1,50 Bcd 2,18 Bb 0,73 Be 2,44 B 2,05 BCbc 1,44 Cd 0,51 Bef 0,00 Af 1,67 Bbcd Vermiculit 0,00 Af 1,42 Bde 2,53 Bbc 1,49 Ade 3,35 A 2,68 Ab 2,00 ABcd 1,24 Ae 0,00 Af 1,70 ABde Pó de coco 0,00 Af 0,83 Cde 1,40 Ccd 0,65 Be 2,63 B 2,23 ABb 2,30 Ab 0,59 Bef 0,00 Af 1,73 ABbc Bgço de cn 0,00 Af 1,13BCbcd 1,54 Cbc 0,73 Bde 1,77 CD 1,59 Cbc 1,65 BCb 0,51 Bef 0,00 Af 1,00 Ccde Ppel mtborrão 0,00 Ac 1,18 BCb 1,63 Cb 1,64 Ab 2,21 BC 1,83 BC 1,68 BCb 0,45 Bc 0,00 Ac 2,23 A Ppel tolh 0,42 Ad 3,45 A 3,45 A 1,67 Abc 1,54 Dc 2,24 ABb 2,14 ABbc 0,41 Bd 0,00 Ae 1,60 Bc Médis seguids d mesm letr miúscul n colun e minúscul n linh não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 19,90. Fonte: Ferreir (2012). Os miores crescimentos d riz primári (Tbel 6) form observdos em plântuls originds de sementes que form semeds nos substrtos ppel tolh, ppel mt-borrão,

90 88 vermiculit e submetids às temperturs de 10, 20, 25ºC, respectivmente. Os substrtos rei, vermiculit e pó de coco, em conjunto com tempertur de 30ºC, promoverm miores crescimentos d riz primári ds plântuls de P. brcteos. As plântuls de cbç (Crescenti cujete L.) tmbém obtiverm rízes bstnte desenvolvids qundo form utilizdos os substrtos vermiculit e rei (AZEVEDO et l., 2010). Tbel 6 - Comprimento (cm) d riz primári de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 1,23 ABde 2,16 Bcd 2,23 Acd 3,17 Bbc 3,53 BCbc 6,41 A 4,55 ABb 1,42 Ade 0,00 Ae 3,89 Ab Vermiculit 0,00 Bd 1,24 Bcd 2,48 Ac 1,32 Ccd 7,05 A 7,70 A 5,31 Ab 2,06 Ac 0,00 Ad 1,96 Bc Pó de coco 0,00 Bf 1,16 Bef 1,84 Ae 3,39 Bcd 3,93 Bc 7,39 A 5,67 Ab 2,09 Ade 0,00 Af 2,02 Bde Bgço de cn 0,00 Bd 1,75 Bbc 1,88 Abc 3,17 Bb 2,59 Cbc 2,47 Cbc 3,76 BC 2,14 Abc 0,00 Ad 1,23 Bcd Ppel mtborrão 0,00 Bc 1,80 Bb 1,64 Ab 5,58 A 2,48 Cb 2,14 Cb 2,54 Cb 1,21 Abc 0,00 Ac 2,47 Bb Ppel tolh 1,35 Abc 4,46 A 2,42 Ab 2,21 BCb 2,24 Cb 4,31 B 4,91 B 1,40 Abc 0,00 Ac 2,06 Bb Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 25,93. Fonte: Ferreir (2012). As plântuls com sistem rdiculr completmente formdo e desenvolvido expressm o vigor ds sementes que s originrm, indicndo que em condições dverss de cmpo serão cpzes de emergir e se estbelecerem, rápido e uniformemente, permitindo ssim obtenção do estnde esperdo. N Tbel 7, encontrm-se os resultdos do vigor ds plântuls vlido pelo comprimento d prte ére, cujos miores comprimentos form verificdos qundo s sementes form mntids s temperturs constntes de 10, 15, 20, 25, 30 e 35ºC e n lternd de C, ssocids o substrto ppel tolh; à tempertur de 25 C tmbém com o substrto vermiculit; e, 30 e 35 C qundo semeds nos substrtos vermiculit e pó de coco. As plântuls de P. brcteos com miores cúmulo de mss sec no sistem rdiculr (Tbel 8) form oriunds de sementes submetids às temperturs constntes de 10 C e mntids no substrto ppel tolh; 15 e 40 C em ppel mt-borrão; 25 C no substrto vermiculit; 30 C qundo semeds n rei e vermiculit; 35 C qundo se utilizou rei e n tempertur lternd de C melhor combinção foi com o substrto pó de coco.

91 89 Tbel 7 - Comprimento (cm) d prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 1,17 Afg 1,81 Bef 3,03 Bde 3,68 Bcd 5,31 BCb 5,87 AB 4,26 BCbcd 2,11 ABef 0,00 Ag 4,75 ABCbc Vermiculit 0,00 Af 1,64 Be 2,77 Bde 4,78 ABbc 6,71 A 7,08 A 5,93 Ab 3,30 Acd 0,00 Af 4,78 ABbc Pó de coco 0,00 Af 1,29 Bef 2,27 Bde 2,03 Cde 5,17 BCb 6,50 A 5,73 A 2,85 ABcd 0,00 Af 3,84 BCbc Bgço de cn 0,00 Ad 1,86 Bc 2,93 Bbc 3,80 Bb 2,82 Dbc 5,09 B 5,04 ABC 3,22 Abc 0,00 Ad 3,80 BCb Ppel mtborrão 0,00 Ae 1,32 Bde 1,94 Bcd 2,25 Cbcd 3,98 CD 3,14 Cbc 3,78 Cb 2,06 ABcd 0,00 Ae 3,36 Cbc Ppel tolh 1,28 Abc 5,89 A 5,62 A 5,80 A 6,12 AB 6,56 A 5,56 AB 1,69 Bb 0,00 Ac 5,80 A Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 21,33. Fonte: Ferreir (2012). Tbel 8 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 5,08 Ac 6,91 Bbc 7,44 Abc 5,52 Bbc 6,56 Bbc 8,14 Ab 10,37 A 6,02 Abc 0,00 Ad 7,13 Cbc Vermiculit 0,00 Be 4,84 BCd 5,56 Acd 8,76 Ab 11,84 A 9,81 Ab 8,56 ABbc 3,82 Ad 0,00 Ae 10,40 Bb Pó de coco 0,00 Bd 3,99 Cc 5,43 Abc 6,12 ABbc 6,55 Bbc 7,98 Ab 7,46 Bb 5,51 Abc 0,00 Ad 14,66 A Bgço de cn 0,00 Bc 5,67 BCb 6,03 Ab 6,86 ABb 6,66 Bb 5,19 BCb 7,44 Bb 6,32 Ab 0,00 Ac 10,33 B Ppel mtborrão 0,00 Bb 6,85 B 4,93 A 5,16 B 5,77 B 4,63 C 4,06 C 4,92 A 0,00 Ab 5,82 C Ppel tolh 3,94 Ac 10,59 A 5,90 Abc 6,29 ABbc 4,70 Bbc 7,38 ABb 6,79 Bbc 6,44 Abc 0,00 Ac 4,89 Cbc Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 23,66. Fonte: Ferreir (2012). As plântuls de P. brcteos tiverm mior cúmulo de mss sec n prte ére (Tbel 9) qundo originds de sementes que form mntids ns temperturs constntes de 10, 15 e 35 C no substrto ppel tolh; 20, 25 e 30 C, em vermiculit; e n tempertur lternd de C com o substrto pó de coco e bgço de cn; bem como n tempertur de 40ºC qundo utilizou-se o substrto ppel mt-borrão. O substrto pó de coco proporcionou às sementes de jcrndá-brnco (Pltypodium elegns Vog.) qundo ests receberm cortes (sem e com embebição em águ), miores velocidde de germinção e obtenção de plântuls vigoross (PACHECO et l., 2007). As sementes de P. brcteos germinrm em mpl fix de tempertur, sendo observd bix porcentgem de germinção qundo se empregou tempertur de 5ºC, pens nos substrtos rei (9%) e ppel tolh (29%), não ocorrendo o processo germintivo nos demis substrtos, enqunto n tempertur de 45ºC, não houve germinção em nenhum dos substrtos

92 90 testdos. Portnto, em relção tods s vriáveis vlids pode-se firmr que s temperturs ótims de germinção são de 10, 15, 20 e 25ºC que, segundo Oliveir (2007) são quels ns quis se verific máxim porcentgem e velocidde de germinção em menor período. Neste trblho podem ser ind considerds como temperturs mínim e máxim, pr germinção, s de 5 e 40ºC, respectivmente. As sementes de Prki pendul (Willd.) Benth. ex Wlp. tmbém germinrm em mpl fix de temperturs que form de 15, 20, 25, 30, 35 e 40 C, enqunto mis fvorável pr germinção foi de 30 C, no substrto ppel tolh (ROSSETO et l., 2009). Tbel 9 - Mss sec (mg) d prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 8,29 Aef 10,47 Bdef 16,74 ABcde 19,10 BCbcde 39,12 B 25,76 Bbc 19,89 ABbcd 9,35 Adef 0,00 Af 28,54 Bb Vermiculit 0,00 Ad 9,92 Bcd 15,39 Bbc 42,29 A 49,89 A 41,95 A 24,53 ABb 10,36 Acd 0,00 Ad 25,66 BCb Pó de coco 0,00 Ae 8,22 Bde 13,97 Bcd 20,43 BCbc 27,51 CDb 27,26 Bb 27,69 Ab 9,06 Ade 0,00 Ae 50,08 A Bgço de cn 0,00 Af 10,46 Bdef 17,49 ABcde 23,60 Bbc 32,59 BCb 22,49 BCbc 19,80 ABcd 7,71 Aef 0,00 Af 42,39 A Ppel mtborrão 0,00 Ab 10,68 Bb 12,97 B 12,39 C 20,46 D 14,91 C 16,34 B 12,47 A 0,00 Ab 18,45 C Ppel tolh 6,98 Ab 27,56 A 26,40 A 24,74 B 23,81 CD 21,50 BC 19,82 AB 7,36 Ab 0,00 Ab 24,71 BC Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 27,13. Fonte: Ferreir (2012) Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz As miores porcentgens de germinção ds sementes de P. grdnerin, vlid no 15 di pós semedur (Tbel 10), ocorrerm ns temperturs de 10 C nos substrtos rei, vermiculit e ppel tolh; bem como n tempertur de 15 C, em rei, vermiculit, pó de coco e ppel tolh; 20 C em todos os substrtos exceto pó de coco. N tempertur de 25 e 30 C, qundo s sementes form semeds em todos os substrtos testdos, exceto no ppel mt-borrão. A germinção ds sementes só ocorre dentro de determindos limites de tempertur (mínimo, ótimo e máximo) que crcterizm distribuição geográfic ds espécies (HOPPE et l., 2004; FLOSS, 2008). Portnto, observ-se que pr s sementes dest espécie tempertur mínim pr germinção foi 10 C e máxim de 35 C, porque ns temperturs de 5 e 40 C não houve germinção.

93 91 As bixs temperturs podem reduzir s txs metbólics e, com isso diminuir velocidde de germinção, cusndo injúris diret ns céluls vegetis (LARCHER, 2004). No cso dest espécie, à tempertur de 5 C fetou o metbolismo ds sementes impedindo germinção. A tempertur de 25 C foi mis dequd pr condução de testes de germinção e vigor de sementes de Mimos ceslpiniefoli Benth., nos substrtos entre e sobre ppel, entre rei e vermiculit (ALVES et l., 2002). Outros utores observrm influênci d mesm tempertur pr s sementes de piti vermelh (Hylocereus undtus Hw.), sendo recomenddo o teste de germinção em substrto rolo de ppel n tempertur de 25ºC (ALVES; GODOY; CORRÊA, 2011). Tbel 10 - Germinção (%) de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 0 Ad 78 AB 77 ABb 92 A 76 Ab 78 A 56 Ac 0 Ad 59 Abc Vermiculit 0 Ad 77 AB 84 A 80 AB 83 A 75 A 32 Bc 0 Ad 52 Ab Pó de coco 0 Ae 75 ABbc 94 A 69 Bbcd 82 Ab 77 Abc 62 Acd 0 Ae 52 Ad Bgço de cn 0 Ac 67 Bb 49 Cb 78 AB 74 A 76 A 55 Ab 0 Ac 54 Ab Ppel mt-borrão 0 Ae 64 Bb 66 BCb 92 A 54 Bbc 71 Ab 23 Bd 0 Ae 43 Ac Ppel tolh 0 Ad 87 A 79 AB 80 AB 82 A 71 Ab 60 Abc 0 Ad 43 Ac Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 15,98. Fonte: Ferreir (2012). As miores velociddes de germinção ds sementes de P. grdnerin (Tbel 11) foi qundo mntids n tempertur de 10 C pens no substrto ppel tolh; 15 C, em rei, vermiculit, pó de coco e ppel tolh; 20, 25 e 30 C em todos os substrtos utilizdos, com exceção do ppel mt-borrão ns temperturs de 25 e 30 C. Pr s sementes de ingá (Ing ingoides (Rich.) Willd.), contrrimente este estudo, s temperturs de e 35 C proporcionrm s miores porcentgens e índices de velocidde nos substrtos bioplnt, rei, vermiculit e rolo de ppel (NASCIMENTO et l., 2011). A tempertur fet de três mneirs o processo germintivo, reduzindo porcentgem, velocidde e uniformidde de germinção (CARVALHO; NAKAGAWA, 2012), pr espécie P. grdnerin, porcentgem e velocidde de germinção foi nuld ns temperturs de 5 e 40 C.

94 92 Tbel 11 - Índice de velocidde de germinção de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 0,00 Ad 2,29 Bc 2,98 ABbc 3,79 A 3,43 Ab 2,95 Abc 2,29 Ac 0,00 Ad 2,75 Abc Vermiculit 0,00 Ad 2,53 Bb 3,04 ABb 3,69 A 3,71 A 3,04 Ab 1,39 Bc 0,00 Ad 2,36 ABb Pó de coco 0,00 Ab 2,43 B 3,15 A 2,99 A 3,12 A 2,96 A 2,61 A 0,00 Ab 2,36 AB Bgço de cn 0,00 Ae 1,98 Bcd 1,54 Cd 3,44 A 3,07 Ab 3,39 Ab 2,46 Abcd 0,00 Ae 2,53 ABbc Ppel mtborrão 0,00 Ad 2,24 Bb 2,19 BCb 3,78 A 2,15 Bb 2,54 Ab 0,99 Bc 0,00 Ad 1,87 Bbc Ppel tolh 0,00 Ad 3,92 A 3,35 Ab 3,62 A 3,69 A 3,28 Ab 2,52 Abc 0,00 Ad 2,07 ABc Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 19,62. Fonte: Ferreir (2012). As plântuls de P. grdnerin (Tbel 12), com mior desenvolvimento d riz primári, form obtids qundo s sementes form colocds pr germinr à tempertur de 10 C no substrto ppel tolh; 15 e 20ºC no ppel mt-borrão; e 35 C, qundo s sementes form semeds n rei e vermiculit e n lternd de C, com o substrto vermiculit e pó de coco. A vermiculit, n miori ds temperturs testds, estimulou o crescimento d riz primári ds plântuls de P. grdnerin, provvelmente devido mior erção, o que lido um degrdção mis eficiente ds reservs presentes ns sementes tenh fvorecido o desenvolvimento ds rízes, um vez que ness fse todo desenvolvimento ds plântuls se deve à composição químic ds sementes (BARROZO, 2012). Tbel 12 - Comprimento (cm) d riz primári de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 0,00 Ae 4,16 Abc 1,81 ABde 2,42 Acd 7,21 A 5,85 ABb 5,82 ABb 0,00 Ae 5,88 BCb Vermiculit 0,00 Ad 4,03 Ab 1,59 ABcd 3,03 Abc 7,11 A 7,06 A 7,15 A 0,00 Ad 8,35 A Pó de coco 0,00 Ad 1,99 Bc 1,37 Bcd 1,50 Acd 4,68 Bb 4,21 BCb 4,78 BCb 0,00 Ad 6,74 AB Bgço de cn 0,00 Ad 1,38 Bcd 1,62 ABcd 1,85 Ac 2,99 CDbc 4,11 Cb 4,58 BCb 0,00 Ad 5,03 CD Ppel mtborrão 0,00 Ac 1,54 Bbc 1,95 ABb 2,56 Ab 2,43 Dbc 2,28 Db 2,57 Db 0,00 Ac 3,37 D Ppel tolh 0,00 Ad 5,21 A 3,10 Abc 2,53 Ac 4,46 BCb 4,79 BCb 4,13 CDbc 0,00 Ad 5,11 BC Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 26,80. Fonte: Ferreir (2012).

95 93 A prte ére ds plântuls (Tbel 13) com mior comprimento form provenientes ds sementes submetids às temperturs de 15 e 20 C no substrto ppel tolh e no bgço de cn pens n de 20 C; 25 C combind com todos os substrtos testdos, exceto ppel mt-borrão; 30 C n rei e ppel mt-borrão; 35 C combind com rei, vermiculit e bgço de cn e, n tempertur de C qundo form usdos todos substrtos testdos. N tempertur lternd, houve mior uniformidde de crescimento d prte ére em todos os substrtos, em relção às demis temperturs utilizds, portnto, nests condições form obtids plântuls de P. grdnerin mis vigoross. As plântuls de coité (Crescenti cujete L.) tmbém form fvorecids temperturs de e 30ºC nos substrtos rei e vermiculit, pois crescerm melhor (AZEVEDO et l., 2010). Tbel 13 - Comprimento (cm) d prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 0,00 Ad 2,99 Ac 3,11 Bc 3,82 Bbc 5,71 A 4,64 Ab 4,36 Abc 0,00 Ad 5,45 A Vermiculit 0,00 Ad 2,78 Ac 2,57 Bd 4,45 Bb 6,24 A 4,33 Ab 5,01 Ab 0,00 Ad 5,62 Ab Pó de coco 0,00 Ae 2,68 Acd 2,27 Bd 3,64 Bcd 6,19 A 4,04 Abc 3,89 ABbc 0,00 Ae 5,23 Ab Bgço de cn 0,00 Ae 2,84 Ad 3,37 Bcd 4,95 ABb 5,95 A 4,03 Abcd 4,69 Abc 0,00 Ae 5,04 Ab Ppel mt-borrão 0,00 Ad 3,09 Abc 2,05 Bc 3,84 Bb 3,81 Bb 4,13 Ab 2,96 Bbc 0,00 Ad 5,12 A Ppel tolh 0,00 Ae 3,12 Ad 6,10 Ab 6,27 A 6,75 A 4,34 Acd 4,68 Abc 0,00 Ae 5,36 Abc Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 20,37. Fonte: Ferreir (2012). Em relção à mss sec do sistem rdiculr (Tbel 14) form observdos miores vlores ns plântuls ouriunds ds sementes que form mntids n tempertur constnte de 10 C e em combinção com os substrtos rei, vermiculit e ppel tolh; n tempertur constnte de 15 C, com o bgço de cn; ns temperturs de 20 e 30 C nos substrtos vermiculit e bgço de cn; e, ns de 25 e C, em combinção com todos os substrtos testdos, exceto qundo semeds no ppel mt-borrão, sendo este fvorável pens n tempertur de 35 C. A tempertur lternd de 20-30ºC e os substrtos rei, vermiculit e ppel tolh tmbém possibilitrm ocorrênci de plântuls de Dimorphndr mollis Benth com mior sistem rdiculr (PACHECO et l., 2010). No presente trblho, s temperturs de 10 e 15 C combinds com o substrto ppel tolh; ssim como tempertur de 25 C em todos os substrtos proporcionrm mior mss sec d prte ére ds plântuls de P. grdnerin (Tbel 15). Sendo ind verificdos

96 94 resultdos stisftórios qundo foi utilizdo tempertur de 20 C e os substrtos vermiculit, bgço de cn e ppel tolh; n de 30 C qundo combind com os substrtos rei, vermiculit e bgço de cn; lternd de C, combind com os substrtos rei, vermiculit, pó de coco e ppel tolh e n tempertur de 35 C, juntmente com os substrtos rei, bgço de cn e ppel mt-borrão. Tbel 14 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 0,00 Ad 9,57 Ab 4,64 Ac 6,46 ABbc 8,50 Abc 6,27 Abc 12,46 B 0,00 Ad 8,82 Ab Vermiculit 0,00 Ac 7,00 ABb 4,11 Ab 7,35 Ab 9,80 A 5,85 Ab 8,45 CD 0,00 Ac 9,25 A Pó de coco 0,00 Ac 4,28 BCb 3,08 Abc 3,31 Bbc 6,71 Ab 4,33 Ab 9,32 BCD 0,00 Ac 9,24 A Bgço de cn 0,00 Ac 3,13 Cbc 4,56 Ab 4,60 ABb 7,26 A 6,21 Ab 6,94 Db 0,00 Ac 7,76 A Ppel mt-borrão 0,00 Ac 3,27 Cbc 4,57 Ab 4,76 ABb 6,71 Ab 3,85 Abc 16,75 A 0,00 Ac 6,17 Ab Ppel tolh 0,00 Ac 7,59 ABb 5,92 Ab 4,71 ABb 7,54 Ab 3,73 Abc 11,11 BC 0,00 Ac 7,71 Ab Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, nível de 5% de probbilidde. CV (%) = 34,81. Fonte: Ferreir (2012). Tbel 15 - Mss sec (mg) d prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 0,00 Ad 14,77 Bc 11,98 Bc 18,29 Abc 24,99 Ab 24,10 Ab 25,35 ABb 0,00 Ad 32,35 A Vermiculit 0,00 Ae 15,96 Bcd 12,12 Bd 22,68 Abc 25,71 A 24,95 Ab 16,77 Cbcd 0,00 Ae 27,12 A Pó de coco 0,00 Ae 17,54 Bbcd 9,47 Bd 15,00 Acd 23,98 Ab 17,84 ABCbcd 19,24 BCbc 0,00 Ae 27,56 A Bgço de cn 0,00 Ac 18,18 Bb 12,44 Bc 21,89 A 26,14 A 21,54 AB 22,67 ABC 0,00 Ac 18,15 Bb Ppel mt-borrão 0,00 Ac 13,43 Bb 10,95 Bb 16,35 Ab 19,27 Ab 14,53 BCb 27,83 A 0,00 Ac 18,71 Bb Ppel tolh 0,00 Ac 26,32 A 23,62 A 19,16 Ab 24,39 A 12,34 Cb 19,14 BCb 0,00 Ac 27,77 A Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 25,24. Fonte: Ferreir (2012). Com relção tods s vriáveis vlids, observ-se que tempertur constnte de 10, 20, 25 e 30 C e lternd de 20-30ºC, combinds com os substrtos rei, vermiculit e pó de coco, bgço de cn e ppel tolh proporcionrm os miores resultdos tnto em relção à germinção como tmbém no desenvolvimento pós-seminl ds sementes de P. grdnerin. Já s temperturs de 5 e 40 C inibirm germinção ds sementes em todos os substrtos testdos.

97 95 Neste trblho, pr s sementes de P. grdnerin, os resultdos form similres os de Alves; Godoy; Corrê (2011), os quis reltm que há sementes que germinm melhor qundo submetids à lternânci de tempertur, correspondendo às flutuções do mbiente nturl d espécie. Porém, segundo os mesmos utores, existem espécies em que germinção de sus sementes é fvorecid qundo são submetids à tempertur constnte, conforme observdo pr s sementes de piti vermelh (Hylocereus undtus Hw.). A vermiculit tem sido o substrto mis empregdo pr germinção de sementes de espécies florestis, pelos excelentes resultdos obtidos (PIÑA-RODRIGUES; FIGLIOLIA; PEIXOTO, 2004). A vermiculit, lém dos bons resultdos, é de fácil mnuseio, inorgânic, neutr, leve e com bo cpcidde de bsorção e retenção de águ (FIGLIOLIA; OLIVEIRA; PIÑA-RODRIGUES, 1993), rzão pel qul vem sendo bstnte utilizd. O pó de coco, devido às sus crcterístics físics, tem sido um excelente substrto, considerndo-se su lt porosidde, elevd cpcidde de retenção de águ e bo erção (CARRIJO; LIZ; MAKISHIMA, 2002). Segundo os mesmos utores, lém de ser fcilmente dquirido e totlmente disponível, tmbém é inerte, e não contém nutrientes essenciis o desenvolvimento ds plântuls. Sendo menciond como substrto lterntivo em testes de germinção de sementes florestis e frutífers (AZEREDO et l., 2006; PACHECO et l., 2006; PINTO et l., 2011) Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Os substrtos mis utilizdos nos testes de germinção são ppel tolh, ppel mt-borrão, rei e vermiculit, por serem porosos possibilitm dequd erção e retenção d umidde e s temperturs entre 20 e 30ºC são s mis recomendds pr s sementes florestis (FOWLER; MARTINS, 2001). Portnto observ-se n Tbel 16 que pr espécie P. pyrmidlis s miores porcentgens de germinção ds sementes, relizd no 15 di pós semedur, obteve-se n tempertur de 15 C, qundo utilizdo os substrtos rei, vermiculit, bgço de cn, ppel mt-borrão; 20 C, combind com os substrtos rei, ppel mt-borrão e tolh; 25 C, em ppel mt-borrão e tolh; e, n de 30 C, pens qundo foi utilizdo o substrto bgço de cn. As temperturs indicds fvorecerm germinção ds sementes pens nestes substrtos, devido estes terem proporciondo, condições, dequds de umidde e disponibilidde de oxigênio e, consequentemente, o processo de germinção ocorreu normlmente, segundo

98 96 Figlioli; Oliveir; Piñ-Rodrigues (1993), cpcidde de retenção de águ do substrto, ssim como quntidde de luz que o substrto permite chegr à semente, podem ser responsáveis por diferentes resposts obtids té pr mesm tempertur. Tbel 16 - Germinção (%) de sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 62 AB 57 A 44 BCb 35 ABb Vermiculit 75 A 52 Ab 52 ABb 39 ABb Pó de coco 42 B 29 Bb 34 BCb 23 BCb Bgço de cn 62 AB 43 ABb 29 Cb 45 Ab Ppel mt-borrão 62 AB 62 A 60 A 39 ABb Ppel tolh 53 B 58 A 45 ABC 11 Cb Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 21,87. Fonte: Ferreir (2012). A tempertur influenci n germinção, porque ge sobre velocidde de bsorção de águ, como ns reções bioquímics que determinm todo o processo (CARVALHO; NAKAGAWA, 2012). De cordo com Floss (2008), grndes quntiddes de oxigênio devem estr disponíveis no substrto pr que germinção ds sementes poss se processr normlmente, bem como ocorrer o crescimento norml d plnt. Pr s sementes de brbtimão (Stryphnodendron dstringens (Mrt.) Coville), o substrto ppel ns temperturs de 25, 30, 35 e C, form s condições fvoráveis o desempenho germintivo (MARTINS; MACHADO; NAKAGAWA, 2008). Já pr s sementes de pu-snto (Kielmeyer corice Mrt. & Zucc.) o teste de germinção pode ser feito nos substrtos rei, vermiculit, terr pret e rolo de ppel, à tempertur de 30 C, e contgem finl pode ser relizd no 15 di pós semedur (PIMENTA et l., 2011). As combinções de tempertur e substrto que proporcionrm mior velocidde de germinção (Tbel 17) pr s sementes de P. pyrmidlis form 15 C nos substrtos rei, vermiculit e ppel mt-borrão; 20 C, em rei, ppel mt-borrão e tolh; 25 C, em ppel mt-borrão e tolh; e 30 C, com o substrto bgço de cn. Já pr o cedro-vermelho (Cedrel odort L.), tempertur de 20 C proporcionou germinção lent (PASSOS et l., 2008). De cordo com Sen et l. (2010), vermiculit fvoreceu germinção e o desenvolvimento ds plântuls de pitngueir (Eugeni uniflor L.), podendo ser indicdo pr testes de germinção e vigor.

99 97 Tbel 17 - Índice de velocidde de germinção de sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 2,58 AB 2,44 AB 1,63 ABCb 1,32 ABb Vermiculit 3,15 A 2,12 ABb 2,25 Ab 1,41 ABc Pó de coco 1,39 C 1,12 C 0,98 C 0,77 BC Bgço de cn 2,31 B 1,68 BCb 1,11 BCb 1,94 A Ppel mt-borrão 2,58 AB 2,38 AB 2,08 Ab 1,46 ABb Ppel tolh 2,35 B 2,59 A 1,89 AB 0,47 Cb Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 20,83. Fonte: Ferreir (2012). Pr o comprimento d riz primári ds plântuls de P. pyrmidlis (Tbel 18), foi consttdo que utilizção ds temperturs constntes de 25 e 30 C qundo form utilizdos os substrtos rei e vermiculit, lém do pó de coco 30 C e o ppel mt-borrão 20 C, proporcionrm mior crescimento d riz primári. Tbel 18 - Comprimento (cm) d riz primári de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Tempertur ( 0 C) Arei 4,66 ABb 4,23 Ab 8,86 A 8,66 A Vermiculit 5,17 Ab 3,80 Ab 8,94 A 8,53 A Pó de coco 2,89 Cc 4,07 Abc 4,96 Cb 7,24 AB Bgço de cn 2,64 Cc 3,33 Ac 4,87 Cb 6,44 B Ppel mt-borrão 3,10 BCb 3,43 Ab 4,24 C 2,58 Cb Ppel tolh 2,67 Cc 4,23 Ab 6,81 B 6,53 B Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 15,01. Fonte: Ferreir (2012). A rei e o ppel tolh fvorecerm o crescimento d prte ére ds plântuls n tempertur de 20 C, ssim como os substrtos vermiculit, bgço de cn e ppel tolh, qundo s sementes form submetids à tempertur de 25 C, lém do substrto rei, vermiculit e ppel tolh n tempertur de 30 C, proporcionrm s melhores combinções pr obtenção do mior comprimento d prte ére ds plântuls de P. pyrmidlis (Tbel 19). A escolh do substrto tem grnde importânci nos resultdos do teste de germinção, portnto, torn-se imprescindível utilizção de um mteril inerte que não influencie no desenvolvimento ds plântuls e fvoreç sustentbilidde d riz e bix contminção por ptógenos (SENA et l., 2010b). As plântuls de flor-de-sed (Clotropis procer (Aiton) R. Br.)

100 98 tiverm mior desenvolvimento nos substrtos rei e vermiculit, à tempertur de 30ºC (SILVA et l., 2009). Tbel 19 - Comprimento (cm) d prte ére de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 4,47 ABb 7,10 A 5,84 BCb 6,74 AB Vermiculit 5,17 Ab 5,21 Bb 7,30 AB 6,48 ABCb Pó de coco 3,38 B 4,07 B 3,76 D 3,67 D Bgço de cn 4,30 ABb 5,23 Bb 6,23 ABC 4,96 CDb Ppel mt-borrão 3,12 Bc 3,75 Bbc 5,25 CDb 5,35 BCD Ppel tolh 5,82 Ab 7,10 Ab 7,97 A 7,32 Ab Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 15,66. Fonte: Ferreir (2012). Os miores resultdos de mss sec do sistem rdiculr ocorrerm ns temperturs de 15 C, nos substrtos vermiculit e ppel tolh; de 20 C, em combinção com os substrtos rei, bgço de cn e ppel tolh; de 25 C, com todos os substrtos, exceto ppel mt-borrão e, n de 30 C, com os substrtos rei, vermiculit, pó de coco e bgço de cn (Tbel 20). De cordo com estudos relizdos por Azevedo et l. (2010), os substrtos vermiculit e rei tmbém form eficientes no vigor de sementes de cbç (Crescenti cujete L.), o ser vlido pel mss sec ds plântuls. Tbel 20 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 7,47 ABb 9,79 Ab 10,47 A 9,43 ABb Vermiculit 8,88 ABb 6,77 Bb 10,36 A 8,93 ABb Pó de coco 6,59 BCb 7,20 ABb 7,91 ABb 10,19 A Bgço de cn 4,63 Cb 7,85 AB 7,81 AB 8,42 AB Ppel mt-borrão 4,11 C 6,40 B 6,07 B 4,83 C Ppel tolh 9,59 A 7,62 ABb 8,21 ABb 6,85 BCb Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 17,01. Fonte: Ferreir (2012). A mss sec d prte ére de plântuls de P. pyrmidlis (Tbel 21), submetids diferentes temperturs e substrtos, obteve os miores resultdos ns temperturs: de 15 C, qundo form utilizdos os substrtos pó de coco e ppel tolh; tempertur de 20 C,

101 99 combind com rei, vermiculit, bgço de cn e ppel tolh; e n de 25 e 30 C, qundo utilizou-se os substrtos rei, vermiculit, bgço de cn e ppel tolh. Tbel 21 - Mss sec (mg) d prte ére de plântuls de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes temperturs e substrtos Substrtos Temperturs ( 0 C) Arei 19,16 ABb 31,68 A 30,11 AB 31,26 A Vermiculit 20,74 ABb 26,55 ABb 35,25 A 28,83 ABb Pó de coco 17,39 AB 20,88 B 16,69 C 18,02 C Bgço de cn 15,84 ABb 26,65 AB 25,90 ABC 23,45 ABCb Ppel mt-borrão 11,66 Bb 18,98 Bb 23,13 BC 20,63 Cb Ppel tolh 21,99 A 26,83 AB 26,52 ABC 23,48 ABC Médis seguids d mesm letr, miúscul n colun e minúscul n linh, não diferem entre si pelo teste de F e de Tukey, respectivmente, 5% de probbilidde. CV (%) = 20,64. Fonte: Ferreir (2012). As temperturs lternds de e 20-35ºC são condições dequds pr condução do teste de germinção em sementes de ctingueir (Ceslpini pyrmidlis Tul.) (LIMA et l., 2011), já neste estudo, com sementes de P. pyrmidlis coletds em Serr-Tlhd - PE, s temperturs mis dequds pr o teste de germinção dests, form s constntes de 20, 25 e 30ºC. De cordo com Hoppe et l. (2004), há espécies que respondem bem tnto à tempertur constnte, como à lternânci de tempertur, como é o cso dest espécie. 3.4 FOTOPERÍODO NA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Com relção à porcentgem de germinção de sementes de P. grdnerin, verificou-se que não houve diferenç esttístic entre os trtmentos testdos, com exceção ds sementes submetid o trtmento luz contínu, cuj porcentgem de germinção (66%) foi menor que quel obtid no fotoperíodo de 12 hors de luz e 12 hors de escuro (Figur 10). As sementes de P. grdnerin, ssim como s de jngub (Himtnthus drsticus (Mrt.) Plumel.), tmbém são insensíveis à luz, devido à germinção ds sementes dests espécies terem ocorrido n presenç e usênci de luz (AMARO et l., 2006). Segundo os mesmos utores germinção ds espécies pioneirs pode ser insensíveis à luz. A plsticidde ds sementes tem grnde importânci ecológic, pois podem germinr em qulquer situção de luminosidde em que se encontrm (AGUIAR et l., 2005).

102 Germinção (%) b b b Luz Escuro 12h Luz 8h Luz Trtmentos Figur 10 - Germinção (%) de sementes de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes fotoperíodos. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. CV(%) = 8,67. Fonte: Ferreir (2013). Embor considerndo que s sementes de Celspini ferre Mrt. Ex. Tul. fossem sensíveis à luz, devido su distribuição pelo sertão nordestino, onde incidênci de luz é grnde, os utores verificrm que s sementes dest espécie submetids qutro fotoperíodos (escuro, 8, 16, 24 hors) mntiverm s mesms porcentgens de germinção nos diferentes fotoperíodos testdos (CREPALDI; SANTANA; LIMA, 1998). As sementes de sombreiro (Clitori firchildin R. A. Howrd) form considerds fotoblástics neutrs, pois tmbém germinrm no escuro e em todos os regimes de luz (ALVES et l., 2012). A luz brnc, vermelh e o escuro não influencirm porcentgem e velocidde de germinção ds sementes de cedro-vermelho (Cedrel odort L.) (Pssos et l., 2008). No entnto, o escuro contínuo proporcionou às sementes de jngub (Himtnthus drsticus (Mrt.) Plumel.) mior velocidde de germinção (AMARO et l., 2006). Qunto o vigor ds sementes de Poincinell grdnerin, determindo pel primeir contgem e velocidde de germinção, os menores vlores form obtidos qundo se utilizou o escuro e luz contínu, respectivmente (Figur 11). A rdição solr é determinnte em muitos spectos do crescimento e desenvolvimento ds plnts e é percebid por um fmíli de fotorreceptores específicos, incluindo os fitocromos, que induzem um série de resposts morfogênics, dentre els, germinção de sementes (GODOI; GRANDIS; TAKAKI, 2009).

103 Comprimento (cm) Primeir contgem de germinção (%) Índice de velocidde de germinção b b b b b b Luz Escuro 12h Luz 8h Luz Primeir contgem IVG Trtmentos Figur 11 - Primeir contgem d germinção (%) e índice de velocidde de germinção de sementes (IVG) de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz submetids diferentes fotoperíodos. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. CV(%) = 14,42 e 9,74, respectivmente. Fonte: Ferreir (2013). Os miores comprimentos de riz primári ds plântuls de P. grdnerin form tingidos qundo s sementes form exposts à luz contínu, escuro e fotoperíodo de 8 hors de luz e 16 de escuro (Figur 12). A tempertur de 25ºC e o escuro contínuo estimulou o mior comprimento de plântuls de Ing lurin (Sw.) Willd (BARROZO, 2012). O mior comprimento d prte ére ds plântuls foi obtido qundo ests form submetids o escuro contínuo, enqunto os menores vlores estiverm relciondos à condição de fotoperíodo de 8 hors de luz e 16 de escuro, em que s plântuls form submetids (Figur 12) b b b b b c Riz principl Prte ére Luz Escuro 12h Luz 8h Luz Trtmentos Figur 12 - Comprimento (cm) d riz primári e d prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes fotoperíodos. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. CV(%) = 9,96 e 4,98, respectivmente. Fonte: Ferreir (2013). Segundo Rebouçs (2009) mior comprimento d prte ére de plântuls em condição de escuro se explic pelo estiolmento ds mesms devido à usênci de luz, este crescimento

104 Mss sec (mg) 102 excessivo d prte ére pode ocsionr tombmento ds plântuls (LIMA; SILVA; MORAES, 2006), como tmbém dificulddes n vlição e interpretção segur dos testes de germinção. A mss sec do sistem rdiculr ds plântuls oriunds de sementes submetids à condição de luz contínu e fotoperíodo de 12h de luz e 12h de escuro foi mior (Figur 13). Tmbém houve mior cúmulo de mss sec n prte ére ds plântuls o serem submetids à fotoperíodo de 12 hors de luz e 12 hors de escuro (Figur 13). Resultdos contrários form obtidos com o sombreiro (Clitori firchildin R. A. Howrd) mior conteúdo de mss sec d prte ére ds plântuls ocorreu n tempertur de 25 C, nos regimes de luz brnc, verde e escuro (ALVES et l., 2012) b b bc b c Sistem rdiculr Prte ére 0 Luz Escuro 12h Luz 8h Luz Trtmentos Figur 13 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e prte ére de plântuls de Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes fotoperíodos. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tukey, 5% de probbilidde. CV(%) = 5,11 e 6,96, respectivmente. Fonte: Ferreir (2013). Neste trblho, o escuro contínuo e os fotoperíodos de 12 hors de luz e 12 de escuro, bem como 8 hors de luz e 16 hors de escuro influencirm de mneir semelhnte o desempenho germintivo ds sementes de P. grdnerin. No entnto ficou evidencid um tendênci ds sementes dest espécie germinrem mis rápido e originrem plântuls vigoross qundo submetids o fotoperíodo de 12 hors de luz e 12 hors de escuro. Em se trtndo de um espécie ntiv ocorrente n cting, este fotoperíodo simul s flutuções nturis predominntes nquele hbitt nturl, por isso pode ser sugerido su indicção n condução de testes de germinção e vigor ds sementes dest espécie. 3.5 UMEDECIMENTO DO SUBSTRATO NO TESTE DE GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz A disponibilidde de águ é um dos ftores essenciis pr desencder germinção e o desenvolvimento norml ds plântuls (VARELA; RAMOS; MELO, 2005; LIMA JUNIOR et l.,

105 Germinção (%) ). As porcentgens de germinção ds sementes de P. brcteos, mntids nos substrtos umedecidos com volumes de águ equivlente à 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 vezes o peso do ppel mtborrão e ppel tolh secos, não diferiu significtiv entre si (Figur 14). Pr sementes de ngelim-pedr (Dinizi excels Ducke), os volumes de águ n fix de 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 form fvoráveis pr germinção ds sementes e não cusrm prejuízos o processo germintivo (VARELA; RAMOS; MELO, 2005). Silv et l. (2008) verificrm melhor desempenho de sementes de pinhão-mnso (Jtroph curcs L.) qundo o substrto foi umedecido com volume de águ de 2,0 2,5 vezes o peso do substrto ppel germitest seco ,0 2,5 3,0 3,5 Níveis de umedecimento Figur 14 - Germinção (%) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto ppel. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tuckey, 5% de probbilidde. CV(%) = 13,48. Fonte: Ferreir (2013). N Figur 15 qundo o substrto foi umedecido com volume de águ de 3,5 vezes o seu peso seco, ocsionou mior porcentgem de germinção n primeir contgem ds sementes de P. brcteos, e qundo umedecido com volume de águ de 2,0 vezes o peso do ppel mt-borrão e tolh secos não houve sementes germinds. Pr s sementes de Amburn cerensis, o volume de águ de 3,5 vezes o peso do ppel tolh foi o mis dequdo pr condução dos testes de germinção e vigor (GUEDES et l., 2010 b). Neste estudo, todos os volumes de águ testdos proporcionrm rápid velocidde de germinção ds sementes de P. brcteos (Figur 15).

106 Comprimento (cm) Primeir contgem (%) Índice de velocidde de germinção ,0 1,5 Primeir contgem IVG bc b c 2,0 2,5 3,0 3,5 Níveis de umedecimento 1,0 0,5 0,0 Figur 15 - Primeir contgem d germinção (%) e índice de velocidde de germinção (IVG) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto ppel. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tuckey, 5% de probbilidde. CV(%) = 40,58 e 14,27, respectivmente. Fonte: Ferreir (2013). Os diferentes níveis de umedecimento testdos, não diferirm entre si e possibilitrm obtenção de plântuls de P. brcteos mis vigoross, qundo vlids por meio do comprimento d riz primári (Figur 16) e mss sec do sistem rdiculr (Figur 17). Nos testes que são relizdos em lbortório o substrto deve ser umedecido dequdmente pr grntir o crescimento do embrião e formção d plântul (GENTIL; TORRES, 2001). Portnto, pr s plântuls de Poincinell brcteos o mior comprimento d prte ére foi qundo s sementes ficrm em substrto ppel umedecido com volume de águ equivlente 2,0 e 2,5 vezes o peso destes substrtos secos (Figur 16) b b Riz primári Prte ére ,0 2,5 3,0 3,5 Níveis de umedecimento Figur 16 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto ppel. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tuckey, 5% de probbilidde. CV(%) = 15,71 e 1,07, respectivmente. Fonte: Ferreir (2013).

107 Germinção (%) Mss sec (mg) 105 Com relção o cúmulo de mss sec d prte ére form obtidos miores vlores qundo s plântuls form originds de substrtos umedecidos com o equivlente 3,5 vezes o peso dos ppéis secos, não hvendo diferenç significtiv dos níveis de 2,5 e 3,0 vezes (Figur 17). O substrto de ppel, segundo Brsil (2009), não deve ser muito umedecido, pois o excesso de águ restringe erção, prejudicndo germinção. Porém, observ-se que, neste estudo, o mior volume de águ fvoreceu tnto germinção como o vigor, demonstrndo que este volume não foi excessivo ponto de prejudicr erção do substrto b b b Sistem rdiculr Prte ére 5 0 2,0 2,5 3,0 3,5 Níveis de umedecimento Figur 17 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e d prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto ppel. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tuckey, 5% de probbilidde. CV(%) = 14,26 e 16,89, respectivmente. Fonte: Ferreir (2013). A porcentgem finl e velocidde d germinção ds sementes de P. brcteos (Figurs 18 e 19), form positivmente influencids qundo o substrto vermiculit foi umedecido com níveis de águ equivlentes 60, 70 e 80% d cpcidde de retenção de águ do substrto b b b Níveis de umedecimento (%) Figur 18 - Germinção (%) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto vermiculit. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tuckey, 5% de probbilidde. CV(%) = 14,90. Fonte: Ferreir (2013).

108 Primeir contgem (%) Índice de velocidde de germinção 106 A primeir contgem d germinção ds sementes de P. brcteos mntids no substrto umedecido com 50, 60, 70 e 80% d cpcidde de retenção de águ do substrto não diferirm significtivmente entre si (Figur 19). Pr pupunh (Bctris gsipes Kunth.), o umedecimento d vermiculit com águ, n quntidde de 90 ml/100 g de substrto possibilitou mior velocidde de emergênci e vigor de plântuls (MARTINS; BOVI; SPIERING, 2009) b b b 6,00 5,00 4,00 3,00 primeir contgem IVG 20 2, Níveis de umedecimento (%) 1,00 0,00 Figur 19 - Primeir contgem d germinção (%) e índice de velocidde de germinção (IVG) de sementes de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto vermiculit. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tuckey, 5% de probbilidde. CV(%) = 15,78 e 11,32, respectivmente. Fonte: Ferreir (2013). Durnte relizção do teste de germinção em lbortório, o substrto deve permnecer suficientemente úmido, fim de suprir s sementes com o volume de águ necessário pr su germinção e desenvolvimento inicil ds plântuls (AZEREDO et l., 2010b). Porém, o mior comprimento d riz primári ds plântuls d espécie em estudo (Figur 20) foi obtido qundo o substrto foi umedecido 50, 60 e 70% d cpcidde de retenção de águ. No entnto, houve redução no comprimento d riz primári devido o umento do volume de águ pr 80% d cpcidde de retenção do substrto. N Figur 20, não form verificds diferençs significtivs nos diferentes níveis de umedecimento do substrto vermiculit testdos sobre o comprimento d prte ére de P. brcteos. D mesm mneir, todos os níveis de umedecimento fvorecerm o cúmulo de mss sec do sistem rdiculr e d prte ére (Figur 21). A quntidde inicil de águ utilizd pr umedecer o substrto no teste de germinção vi depender d nturez e d quntidde do substrto e deve-se levr tmbém em cont s exigêncis específics ds sementes (LIMA JUNIOR et l., 2011). A prtir ds vriáveis vlids observou-se mior vigor ds sementes qundo ests form semeds no substrto ppel umedecido com volume de águ de 3,5 vezes o peso do ppel mt-borrão e tolh secos e no substrto

109 Mss sec (mg) Comprimento (cm) 107 vermiculit os melhores resultdos de germinção e vigor ds sementes form observdos qundo o substrto foi umedecido com 60, 70 e 80% d cpcidde de retenção b b b Riz primári Prte ére Níveis de umedecimento (%) Figur 20 - Comprimento (cm) d riz primári e prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto vermiculit. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tuckey, 5% de probbilidde. CV(%) = 8,34 e 15,39, respectivmente. Fonte: Ferreir (2013) Sistem rdiculr Prte ére Níveis de umedecimento (%) Figur 21 - Mss sec (mg) do sistem rdiculr e d prte ére de plântuls de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, oriunds de sementes submetids diferentes níveis de umedecimento do substrto vermiculit. Médis seguids pel mesm letr, não diferem entre si pelo teste de Tuckey, 5% de probbilidde. CV(%) = 16,79 e 25,84, respectivmente. Fonte: Ferreir (2013).

110 108 4 CONCLUSÕES 4.1 Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz Pr determinção do gru de umidde de sementes de P. brcteos são recomendds s cápsuls de 6 x 4 cm e 8 x 3 cm utilizndo-se mostrs de 5 ou 15 g de sementes; As sementes de P. brcteos não necessitm d utilizção de trtmentos pré-germintivos pr superção d dormênci; As temperturs constntes de 25 C e o substrto vermiculit, e de 20 C e o substrto ppel mt-borrão, e de 15 e 10ºC juntmente com o substrto ppel tolh são recomendds pr relizção dos testes de germinção e vigor ds sementes de P. brcteos; As sementes de P. brcteos mntids no substrto umedecido com volume de águ de 3,5 vezes o peso do ppel mt-borrão e ppel tolh secos presentrm mior vigor; O umedecimento do substrto vermiculit com águ 60, 70 e 80% d cpcidde de retenção do substrto podem ser utilizdos em testes de germinção e o vigor ds sementes de P. brcteos. 4.2 Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz Pr P. grdnerin os recipientes mis dequdos são os de 6 x 4 cm e 8 x 3 cm e mostrs de sementes de 5, 10 e 15 g, com exceção d mostr de 15 g e o recipiente 6 x 4 cm; A escrificção químic ds sementes de P. grdnerin com ácido sulfúrico por 1 minuto é o método mis eficiente n superção d dormênci; As sementes de P. grdnerin demonstrrm lt germinção e vigor qundo submetids às temperturs constntes de 25 e 30ºC e semeds nos substrtos rei e vermiculit, 20 C qundo mntids no bgço de cn e n de 10 C no ppel tolh e n tempertur lternd de 20-30ºC e o substrto pó de coco; A sementes de P. grdnerin comportm-se como fotoblástics neutrs, em condição de lbortório n tempertur de 25ºC.

111 Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz Pr P. pyrmidlis recomend-se o peso d mostr de sementes de 15 g e o recipiente de 6 x 4 cm; As sementes de P. pyrmidlis não necessitm d utilizção de trtmentos pré-germintivos pr superção d dormênci; As condições mis dequds pr vlição do desempenho germintivo e vigor ds sementes de P. pyrmidlis são s temperturs constntes de 30ºC e o substrto rei e bgço de cn, de 25 C, combind com o substrto vermiculit e 20 C, juntmente com rei e ppel tolh.

112 110 REFERÊNCIAS ABREU, D. C. A. et l. Efeito do substrto e d tempertur n germinção de sementes de cti (Drimys brsiliensis Miers. Wintercee). Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 27, n. 1, p , AGUIAR, F. F. A. et l. Germinção de sementes e formção de muds de Ceslpini echint Lm. (pu-brsil): efeito de sombremento. Revist Árvore, Viços-MG, v. 29, n. 6, p , ALENCAR, K.M.C. et l. Trtmento térmico pr superção d dormênci em sementes de Stylosnthes SW. (Fbcee Ppilionoidee). Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 31, n. 2, p , ALVES, A. F. et l. Superção de dormênci de sementes de brún (Schinopsis brsiliense Engl.). Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 38, n. 1, p , ALVES, C. Z.; GODOY, A. R.; CORRÊA, L. S. Adequção d metodologi pr o teste de germinção de sementes de piti vermelh. Ciênci Rurl, Snt Mri-RS, v. 41, n. 5, p , ALVES, E. U. et l. Germinção de sementes de Mimos ceslpiniefoli Benth. em diferentes substrtos e temperturs. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 24, n. 1, p , ALVES, M. M. et l. Potencil fisiológico de sementes de Clitori firchildin R. A. Howrd. - Fbcee submetids diferentes regimes de luz e tempertur. Ciênci Rurl, Snt Mri-RS, v. 42, n. 12, AMARO, M. S. et l. Influênci d tempertur e regime de luz n germinção de sementes de jngub (Himtnthus drsticus (Mrt.) Pumel.). Ciênci e Agrotecnicologi, Lvrs, v. 30, n. 3, p , ANDRADE, A. C. S. et l. Tmnho mínimo e prepro d mostr n determinção do gru de umidde de sementes de Prki multijug Benth. (Leguminose-Mimosoidee). Revist Árvore, Viços-MG, v. 25, n. 2, p , ARAÚJO NETO, J. C. et l. Temperturs crdeis e efeito d luz n germinção de sementes de mutmb. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Ambientl, Cmpin Grnde, v. 6, n. 3, p , AVELINO, J. I. et l. Métodos de quebr de dormênci em sementes de jucá (Ceslpini ferre Mrt. ex Tul. vr. ferre). Revist Verde, Mossoró, v. 7, n. 1, p , AZEREDO, G. A. et l. Superção de dormênci de sementes de Piptdeni moniliformis Benth. Revist Brsileir de Sementes, Lvrs, v. 32, n. 2, p , AZEREDO, G. A. et l. Umedecimento e substrtos pr germinção de sementes de repolho. Pesquis Agropecuári Tropicl, Goiâni, v. 40, n. 1, p , 2010b.

113 111 AZEREDO, G. A. et l. Vibilidde de sementes de cerol (Mlpighi punicifoli DC) influencid pelo substrto, tempertur e colorção de frutos. Pesquis Agropecuári Tropicl, Goiâni, v. 36, n. 1, p. 7-11, AZEVEDO, C. F. et l. Germinção de sementes de cbç em diferentes substrtos e temperturs. Revist Brsileir de Ciêncis Agráris, Recife, v. 5, n. 3, p , BARROZO, L. M. Tecnologi de sementes de Ing lurin (Sw.) Willd f. Tese (Doutordo em Agronomi) - Universidde Federl d Príb, Arei. BATISTA, A. M. V. et l. Forrgeirs. In: SAMPAIO, E. V. S. B.; PAREYN, F. G. C.; FIGUEIRÔA, J. M.; SANTOS JUNIOR, A. Espécies d flor nordestin de importânci econômic potencil. Recife: APNE, p BENEDITO, C. P. et l. Superção d dormênci de sementes de ctnduv (Piptdeni moniliformis Benth.). Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 39, n. 1, p , BIONDI, D.; LEAL, L. Trtmentos pré-germintivos em sementes de Mimos strobiliflor Burkrt. Scienti Agrri, Curitib, v. 9, n. 2, p , BORTOLINI, M. F. et l. Superção de dormênci em sementes de Gleditschi morphoides Tub. Ciênci Rurl, Snt Mri-RS, v. 41, n. 5, BRANCALION, P. H. S.; MONDO, V. H. V.; NOVEMBRE, A. D. L. C. Escrificção químic pr superção d dormênci de sementes de sgurji-vermelho (Colubrin glndulos Perk. - Rhmncee). Revist Árvore, Viços-MG, v. 35, n. 1, p , BRASIL. Ministério d Agricultur, Pecuári e Abstecimento. Regrs pr nálise de sementes. Brsíli: MAPA/ACS, p. CAMPOS, V. C.; TILLMANN, M. A. A. Avlição d metodologi do teste de germinção pr sementes de tomte. Revist Brsileir de Agrociênci, Pelots-RS, v. 3, n. 1, p , CARRIJO, O. A.; LIZ, R. S.; MAKISHIMA, N. Fibr d csc do coco verde como substrto grícol. Horticultur Brsileir, Brsíli-DF, v. 20, n. 4, p , CARVALHO, N. M. A secgem de sementes. Jboticbl: FUNEP, p. CARVALHO, N. M.; NAGAGAWA, J. Sementes: ciênci, tecnologi e produção. Jboticbl: FUNEP, p. CORRÊA, M. P. Dicionário ds plnts úteis do Brsil e ds exótics cultivds. Rio de Jneiro: Ministério d gricultur, v p. CREPALDI, I. C.; SANTANA; J. R. F.; LIMA, P. B. Quebr de dormênci de sementes de puferro (Ceslpini ferre Mrt. Ex Tul. - Leguminose, Ceslpinioidee). Sitientibus, Feir de Sntn, n. 8, p , DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Sementes florestis. In: DAVIDE, A. C.; SILVA, E. A. A. Produção de sementes e muds de espécies florestis. Lvrs: Ed. UFLA, p

114 112 DUTRA, A. S.; MEDEIROS FILHO, S.; DINIZ, F. O. Dormênci, substrto e tempertur pr germinção de sementes de lbízi (Albizi lebbeck (L.) Benth.). Revist Ciênci Agronômic, Fortlez, v. 38, n. 3, p , EFC - ESTATISTICA FLORESTAL DA CAATINGA. Esttístics florestis, Ntl: APNE, v. 1, p. FELIPPI, M. et l. Fenologi, morfologi e nálise de sementes de Cordi trichotom (Vell.) Arrb. ex Steud. Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 22, n. 3, p , FERRAZ, J. S. F. Análise d vegetção de cting rbustivo - rbóre em Florest, PE, como subsídio o mnejo florestl f. Tese (Doutordo em Ciêncis Florestis) - Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Recife. FERREIRA, C. A. R. et l. Ecofisiologi d germinção de sementes de Clophyllum brsiliensis Cmb. Instituto Florestl Série Registros, São Pulo, n. 31, p , FIGLIOLIA, M. B.; OLIVEIRA, E. C.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M. Análise de sementes. In: AGUIAR, I. B.; PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FIGLIOLIA, M. B. Sementes florestis tropicis. Brsíli: ABRATES, p FIGUEIRÔA, J. M. et l. Mdeirs. In: SAMPAIO, E. V. S. B. et l. Espécies d flor nordestin de importânci econômic potencil. Recife: APNE, p FLOSS, E. L. Fisiologi ds plnts cultivds: o estudo que está por trz do que se vê. Psso Fundo: UPF, p. FOWLER, J. A. P.; MARTINS, E. G. Mnejo de sementes de espécies florestis. Colombo: Embrp Florests, p. GENTIL, D. F. O.; TORRES, S. B. Umedecimento do substrto e germinção de sementes de mxixe (Cucumis nguri L.). Revist Brsileir de Sementes, Lvrs, v. 23, n. 2, p , GODOI, S.; GRANDIS, A.; TAKAKI, M. A germinção de sementes de Miconi theezns (Bonpl.) Cogniux (Melstomtcee) é controld pelo fitocromo. Nturli, Rio Clro, v. 32, p , GUEDES, R. S. et l. Substrtos e temperturs pr testes de germinção e vigor de sementes de Amburn cerensis (Allemão) A.C. Smith. Revist Árvore, Viços-MG, v. 34, n. 1, p , GUEDES, R. S. et l. Umedecimento do substrto e tempertur n germinção e vigor de sementes de Amburn cerensis (All.) A.C. Smith. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 32, n. 3, p , 2010b. HOPPE, J. M. et. l. Produção de sementes e muds florestis. Snt Mri: UFSM - PPGEP, p.

115 113 NAKAGAWA, J. Testes de vigor bsedos no desempenho ds plântuls. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrin: ABRATES, cp. 2. p LARCHER, W. Ecofisiologi vegetl. São Crlos: Rim, p. LIMA, B. G. Cting: espécies lenhoss e herbáces. Mossoró: EDUFERSA, p. LIMA, C. R. et l. Temperturs e substrtos n germinção de sementes de Ceslpini pyrmidlis Tul. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 33, n. 2, p , LIMA, J. D.; SILVA, B. M. S.; MORAES, W. S. Efeito d luz no crescimento de plântuls de Virol surinmensis (Rol.) Wrb. Revist Científic Eletrônic de Engenhri Florestl, Grç, v. 4, n. 8, p. 1-10, LIMA JUNIOR, M. J. V. et l. Mnul de procedimentos de nálise de sementes florestis. Londrin: Associção Brsileir de Tecnologi de Sementes, p. LORENZI, H. Árvores brsileirs: Mnul de identificção e cultivo de plnts rbóres ntivs do Brsil. Nov Odess: Instituto Plntrum, p. MACHADO, C. F. et l. Metodologi pr condução do teste de germinção em sementes de ipê-mrelo (Tbebui serrtifoli (Vhl) Nicholson). Cerne, Lvrs, v. 8, n. 2, p , MAGUIRE, J. D. Speed of germintion-id in selection nd evlution for seedlings emergence nd vigor. Crop Science, Mdison, v. 2, n. 2, p , MARTINS, C. C.; BOVI, M. L. A.; SPIERING, S. H. Umedecimento do substrto n emergênci e vigor de plântuls de pupunheir. Revist Brsileir de Fruticultur, Jboticbl, v. 31, n. 1, p , MARTINS, C. C.; MACHADO, C. G.; NAKAGAWA, J. Tempertur e substrto pr o teste de germinção de sementes de brbtimão (Stryphnodendron dstringens (Mrt.) Coville (Leguminose)). Revist Árvore, Viços-MG, v. 32, n. 4, p , MASCARENHAS, J. C. et l. Projeto cdstro de fontes de bstecimento por águ subterrâne. Dignóstico do município de Cumru, estdo de Pernmbuco. Recife: CPRM/PRODEEM, p. MATHEUS, M. T.; LOPES, J. C. Morfologi de frutos, sementes e plântuls e germinção de sementes de Erythrin vriegt L. Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 29, n. 3, p. 8-17, MATOS, V. P. et l. Sementes de spoti (Achrs spot L.) dormênci e emergênci. Pesquis Agropecuári Tropicl, Goiâni, v. 33, n. 2, p.79-82, MELLO, J. I. O.; BARBEDO, C. J. Tempertur, luz e substrto pr germinção de sementes de pu-brsil (Ceslpini echint Lm., Leguminose. Ceslpinioidee). Revist Árvore, Viços-MG, v. 31, n. 4, p , 2007.

116 114 MELO, N. Áres de exceção d Príb e dos sertões de Pernmbuco. SUDENE, PSU/SER, Recife: SUDENE (Série de estudos regionis, 19) p. MELO, R. R.; RODOLFO JÚNIOR, F. Superção de dormênci em sementes e desenvolvimento inicil de cnfístul (Cssi grndis L.f.). Revist Científic Eletrônic de Engenhri Florestl, Grç, n. 7, MORAES, F. G. D. et l. Trtmentos pré-germintivos em sementes de Vchelli frnesin (L.) Wight & Arn. Leguminose-Mimosoide. Scienti Plen, São Cristovão, v. 8, n. 4, MOUSSA, H. et l. Fctores ffecting the germintion of doum plm (Hyphene thebic Mrt.) seeds from the semi-rid of NIger, West Afric. Forest Ecology nd Mngement, Amsterdm, v. 104, n. 1/3, p , NAKAGAWA, J. Teste de vigor bsedos no desempenho ds plântuls. In: KRZYZANOWSKI, F. C.; VIEIRA, R. D.; FRANÇA NETO, J. B. (Eds). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrin: ABRATES, p NASCIMENTO, I. L. et l. Influênci de diferentes tipos de substrto e tempertur n germinção de sementes de Ing ingoides (Rich.) Willd. Revist Verde, Mossoró, v. 6, n. 4, p. 7-10, NERY, M. C.; CARVALHO, M. L. M.; OLIVEIRA, L. M. Determinção do gru de umidde de sementes de ipê-do-cerrdo Tbebui ochrce ((Chm.) Stndl.) pelos métodos de estuf e forno de microonds. Ciênci Agrotecnologi, Lvrs, v. 28, n. 6, p , NOGUEIRA, F. C. B. et l. Efeito d tempertur e luz n germinção de sementes de Luetzelburgi uricult (Alemão) Ducke Fbcee. Act Botnic Brsilic, Feir de Sntn, v. 26, n. 4, p , OLIVEIRA, A. K. M. et l. Superção de dormênci em sementes de Prki gigntocrp (Fbcee - Mimosoidee). Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 22, n. 3, p , OLIVEIRA, L. M. et l. Trtmentos pré-germintivos em sementes de Ceslpini pulcherrim (L.) Sw. Leguminose. Revist Cting, Mossoró, v. 23, n. 1, p , OLIVEIRA, O. S. Tecnologi de sementes florestis. Curitib: Imprens Universitári, p. PACHECO et l. Germinção de sementes de Pltypodium elegns Vog. submetids diferentes trtmentos pré-germintivos e substrtos. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Ambientl, Cmpin Grnde, v. 11, n. 5, p , PACHECO, M. V. et l. Efeito de temperturs e substrtos n germinção de sementes de Myrcrodruon urundev Fr. All. (Ancrdicee). Revist Árvore, Viços-MG, v. 30, n. 3, p , PACHECO, M. V. et l. Dormênci de sementes e produção de muds de Dimorphndr mollis Benth. Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 21, n. 4, p , 2011.

117 115 PACHECO, M. V. et l. Germintion nd vigor of Dimorphndr mollis Benth. seeds under different tempertures nd substrtes. Revist Árvore, Viços-MG, v. 34, n. 2, p , PACHECO, M. V.; MATOS, V. P. Método pr superção de dormênci tegumentr em sementes de Apeib tibourbou Aubl. Revist Brsileir de Ciêncis Agráris, Recife, v. 4, n. 1, p , PASSOS, M. A. A. et l. Luz, substrto e tempertur n germinção de sementes de cedrovermelho. Pesquis Agropecuári Brsileir, Brsíli-DF, v. 43, n. 2, p , PIMENTA, S. M. et l. Germinção de sementes de Kielmeyer corice em diferentes substrtos e condições de luz. Revist de Biologi e Ciêncis d Terr, Cmpin Grnde, v. 11, n. 2, p , PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FIGLIOLIA, M. B.; PEIXOTO, M. C. Testes de qulidde. In: FERREIRA, F. G.; BORGHETTI, F. Germinção: do básico o plicdo. Porto Alegre: Artmed, cp. 18. p PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; NOGUEIRA, E. S.; PEIXOTO, M. C. Estdo d rte d pesquis em tecnologi de sementes de espécies florestis d mt tlântic. In: PIÑA-RODRIGUES, F. C. M.; FREIRE, J. M.; LELES, P. S. S.; BREIER, T. B. Prâmetros técnicos pr produção de sementes florestis. Seropédic: EDUR, cp. 4. p PINTO, J. R. S. et l. Diferentes tipos de substrtos no desenvolvimento inicil de Mimos ceslpiniifoli Benth. Revist Verde, Mossoró, v. 6, n. 5, p , QUEIROZ, L. P. Leguminoss d cting. Feir de Sntn: Universidde Estdul de Feir de Sntn, p. REBOUÇAS, A. C. M. N. Aspectos ecofisiológicos d germinção de sementes de três espécies rbóres medicinis d cting f. Dissertção (Mestrdo em Ciêncis Florestis) - Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Recife. REBOUÇAS, A. C. M. N. et l. Métodos pr superção d dormênci de sementes de quixbeir (Sideroxylon obtusifolium (Roem. & Schult.) T. D. Penn.). Ciênci Florestl, Snt Mri-RS, v. 22, n. 1, p , ROSSETO, J. et l. Germinção de sementes de Prki pendul (Willd.) Benth. ex Wlp. (Fbcee) em diferentes temperturs. Revist Árvore, Viços-MG, v. 33, n. 1, p , SENA, L. H. M. et l. Qulidde fisiológic de sementes de pitngueir submetids diferentes procedimentos de secgem e substrtos - Prte 1. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Ambientl, Cmpin Grnde, v. 14, n. 4, p , SENA, L. H. M. et l. Qulidde fisiológic de sementes de pitngueir submetids diferentes procedimentos de secgem e substrtos - Prte 2. Revist Brsileir de Engenhri Agrícol e Ambientl, Cmpin Grnde, v. 14, n. 4, p , 2010b. SILVA, A. J. C.; CARPANEZZI, A. A.; LAVORANTI, O. J. Quebr de Dormênci de Sementes de Erythrin crist-glli. Boletim Pesquis Florestl, Colombo, n. 53, p , 2006.

118 116 SILVA, H. P. et l. Quntidde de águ do substrto n germinção e vigor de sementes de pinhão-mnso. Cting, Mossoró, v. 21, n. 5, p , SILVA, J. R. et l. Tempertur e substrto n germinção de sementes de flor-de-sed. Revist Cting, Mossoró, v. 22, n. 1, p , SILVA, K. B. et l. Substrtos pr germinção e vigor em sementes de Crtev tpi L. Revist Brsileir de Biociêncis, Porto Alegre, v. 5, supl. 2, p , SILVA, L. M. M.; AGUIAR, I. B. Efeito dos substrtos e temperturs n germinção de sementes de Cnidosculus phyllcnthus Px & K. Hoffm. (Fveleir). Revist Brsileir de Sementes, Londrin, v. 26, n. 1, p. 9-14, SILVA NETO, P. A. et l. Métodos pr superção de dormênci em sementes de pricá (Schizolobium mzonicum Huber ex. Ducke) (Leguminose - Ceslpinioidee). Revist Brsileir de Biociêncis, Porto Alegre, v. 5, supl. 2, p , SILVA, R. B. Ecofisiologi de sementes de Piptdeni stipulce (Benth.) Ducke f. Dissertção (Mestrdo em Ciêncis Florestis) - Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, Recife. SOUZA, E. R. et l. Crescimento de plântuls de crist de glo (Celosi cristt L.) em diferentes substrtos. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO DA UFRPE, 6., Recife. Anis... Recife: Universidde Federl Rurl de Pernmbuco, CD-ROM. TILLMANN, M. A. A.; MELLO, V. D. C.; ROTA, G. R. M. Análise de sementes. In: PESKE, S. T.; ROSENTHAL, M. D.; ROTA, G. R. M. Sementes: fundmentos científicos e tecnológicos. Pelots: Editor e Gráfic Universitári, cp. 3. p VARELA, V. P.; RAMOS, M. B. P.; MELO, M. F. F. Umedecimento do substrto e tempertur n germinção de sementes de ngelim-pedr (Dinizi excels Ducke). Revist Brsileir de Sementes, Lvrs, v. 27, n. 2, p , 2005.

119 117 CAPÍTULO 4: PRODUÇÃO DE MUDAS DE TRÊS ESPÉCIES FLORESTAIS SOB DIFERENTES NÍVEIS DE SOMBREAMENTO, RECIPIENTES E SUBSTRATOS 1 INTRODUÇÃO O vnço dos problems mbientis e necessidde de recuperção ds áres que se encontrm degrdds vêm umentdo necessidde de conhecimento sobre s espécies ntivs brsileirs (CARVALHO FILHO et l., 2003). No entnto, mpli-se importânci de conservção destes recursos, como tmbém pesquiss sobre produção de muds de espécies florestis ntivs pr utilizção em recuperção de áres degrdds, pisgismo e sistems groflorestis. O sistem de produção de muds de espécies florestis tem sido um tividde fundmentl no processo produtivo, pr o qul devem ser destindos cuiddos n germinção e condução ds muds, visndo melhor proveitmento do seu potencil (OLIVEIRA et l., 2009). A obtenção de muds de qulidde, com custos reltivmente bixos, ntes do plntio definitivo, é crcterístic que dependente, d qulidde morfológic e fisiológic d mud, sendo esss dus crcterístics relcionds à procedênci ds sementes, métodos utilizdos n produção ds muds, mnejo, condição mbientl, equipmentos e ds estruturs encontrds no viveiro (CARON et l., 2010). A miori dos projetos que vism conservção e explorção de espécies ntivs florestis depende d formção de muds, todvi torn importnte o conhecimento do crescimento ds plnts no viveiro, em respost ftores como águ, luz, tempertur, e restrição rdiculr, pr produção de muds de qulidde e em quntidde suficiente (SILVA et l., 2007). A produção de muds de espécies florestis em recipientes é o sistem mis usdo, por permitir melhor qulidde, devido proteção ds rízes contr os dnos mecânicos e desidrtção, como tmbém propici um mnejo mis dequdo no viveiro, trnsporte e plntio (GOMES; PAIVA, 2011). De cordo com os utores, no mercdo existem vários tipos de recipientes como: tubetes plásticos, bndejs de isopor, e torrão pulist, entre outros; ms os scos plásticos têm sido os mis usdos, principlmente em viveiros de muds de espécies ntivs. Segundo Oliveir-Júnior; Mrmontel; Melo (2012), o tmnho do recipiente idel pr produção de muds depende do ritmo de crescimento ds plnts, que é função d espécie, condições de clim e substrto. A seleção do substrto destc-se entre s técnics silviculturis empregds no mnejo do viveiro de produção de muds rbóres, que é de fundmentl importânci no crescimento e

120 118 desenvolvimento ds muds (DUTRA et l., 2012), pois segundo Dnts et l. (2011), os viveirists escolhem os substrtos de cordo com disposição de mtéri prim, preço, tempo pr prepro d mud, mão de obr e trnsporte, procurndo muits vezes melhor retorno econômico. A principl função do substrto é sustentr plnt e fornecer-lhe nutrientes, e pr que ele sej considerdo dequdo, é necessário que sej de fácil disponibilidde, bundnte n região onde será utilizdo e que tenh crcterístics físics, químics e biológics dequds pr o desenvolvimento d espécie em questão (GOMES; PAIVA, 2011; GARCIA et l., 2012). Alguns resíduos são mplmente utilizdos como substrtos n produção de muds, como é o cso do esterco, serrgem, csc de pinus, csc de euclipto, fibr de coco, csc de rroz crbonizd e bgço de cn, entre outros (GARCIA et l., 2012). Os substrtos pó de coco e vermiculit, combindos com composto orgânico form bons pr produção de muds de Dimorphndr mollis Benth (PACHECO et l., 2011). Enqunto o Plntmx, vermiculit, solo + csc de rroz e solo + rei + csc de rroz mximizrm emergênci ds plântuls de ipê-brnco (Tbebui roseo-lb (Ridl.) Sndwith) (MACEDO et l., 2011). Durnte germinção ds sementes, ocorre um sequênci de eventos fisiológicos que são influencidos pel presenç e usênci de luz, por isso, torn-se necessário estudr influênci desse ftor pr compreender o processo germintivo ds sementes de espécies dos diferentes grupos ecológicos (FERREIRA et l., 2007). Portnto, s sementes de muits espécies requerem luz pr germinr, entretnto, pr muits espécies ntivs, o estímulo luminoso à germinção é vriável (OLIVEIRA, 2007). A vlição d necessidde de luz de um espécie pode ser trvés de sombremento rtificil obtido por meio de tels de nylon (sombrites), que conferem uniformidde de iluminção, como tmbém permitem isolr e quntificr os efeitos d luz (AGUIAR; BARBEDO, 1996 pud PORTELA; SILVA; PIÑA-RODRIGUES, 2001). De cordo com Aguir et l. (2011), este método tem sido mplmente utilizdo pr o conhecimento d ecofisiologi de espécies, submetids diferentes condições de luminosidde. O sombremento rtificil é um método bstnte válido pr vlir s necessiddes luminoss ds espécies em viveiro, o qul tem cert vntgem em relção os estudos ns condições nturis, como isolr e quntificr o efeito d luminosidde e fornecer condições uniformes (ENGEL, 1989 pud LIMA; SILVA; MORAES, 2006). Estudos desenvolvidos pr vlir necessidde de luz n produção de muds de espécies florestis indicm que, pr Clitori firchildin Howrd, recomend-se produção de muds pleno sol ou com sombremento de 30%; e, pr Peltophorum dubium (Sprenge) Tub., pleno

121 119 sol, 30% ou 75% de sombr (PORTELA; SILVA; PIÑA-RODRIGUES, 2001). Os níveis de sombremento de 25 e 50% form s condições mis proprids pr emergênci ds plântuls de Piptdeni obliqu (Pers.) Mcbr. (JESUS, 1997), enqunto s muds de Enterolobium contortisiliqunn (Vell.) Morong se desenvolverm melhor pleno sol (SCALON et l., 2006). Devido à flt de informções relcionds às condições dequds pr produção de muds com lto pdrão de qulidde, de váris espécies florestis ntivs, observ-se que há necessidde de se crescentr ddos científicos referentes est questão. Os viveiros que produzem muds de espécies florestis têm como principl problem determinr, durnte fse de viveiro, quis ftores lterm sobrevivênci e o desenvolvimento inicil (AGUIAR et l., 2011). A formção de muds vigoross permite mior chnce de sucesso no estbelecimento d cultur, como tmbém mximiz seu crescimento, e consequentemente, diminui o tempo de trnsplntio pr o cmpo (LIMA et l., 2008). Neste contexto, no presente trblho o objetivo foi vlir produção de muds de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz, Poincinell grdnerin (Benth.) L. P. Queiroz e Poincinell pyrmidlis (Tul.) L. P. Queiroz submetids diferentes níveis de sombremento, recipientes e substrtos.

122 120 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 OBTENÇÃO DAS SEMENTES Os frutos de Poincinell brcteos (Tul.) L. P. Queiroz form coletdos de 15 árvores mtrizes loclizds n Fzend Itpemirim, Florest - PE, coordends geográfics de ,9 S e ,4 W (FERRAZ, 2011). O clim é do tipo BShs, segundo clssificção de Köppen, crcterizdo como semiárido e tempertur médi de 25 C (CONDEPE, 1998 pud FERRAZ, 2011). A colet dos frutos mduros de Poincinell grdnerin (Tul.) L. P. Queiroz foi relizd em 12 árvores mtrizes, loclizds n Fzend Várze Escondid, Cumru - PE, cujs coordends geográfics são de S e W. O clim é do tipo Bs h d clssificção de Köppen, crcterizdo como árido ou semiárido e com tempertur médi em torno de 25 C (MASCARENHAS et l., 2005). As sementes de Poincinell pyrmidlis (Tul.) L.P.Queiroz form obtids de frutos mduros, provenientes de 10 árvores mtrizes, loclizds n Estção Experimentl d Fzend Sco d Empres Pernmbucn de Pesquis Agropecuári (IPA), Serr Tlhd - PE com coordends geográfics 7º59 00 S, 38º19 16 W e o clim nest região é do tipo Bswh, segundo clssificção de Köppen, crcterizdo como semiárido e quente e tempertur médi é de 26ºC (MELO, 1988). Após colet mnul, diretmente d árvore, os frutos form encminhdos o Lbortório de Sementes do Deprtmento de Agronomi d Universidde Federl Rurl de Pernmbuco (UFRPE), em Recife - PE, onde relizou-se extrção e beneficimento ds sementes. 2.2 CONDUÇÃO DOS EXPERIMENTOS Os experimentos form instldos n áre experimentl do Deprtmento de Agronomi, d UFRPE. Os substrtos utilizdos pr produção ds muds form: vermiculit semifin + esterco bovino 1:1; Tropstrto + esterco bovino 1:1; pó de coco + esterco bovino 1:1; e, bgço de cn + esterco bovino 1:1, cujs nálises químics dos substrtos estão n (Tbel 1) form relizds no Lbortório de Fertilidde do Solo do Deprtmento de Agronomi d UFRPE. Os recipientes testdos form: sco de polietileno, com volume interno de 0,001 m 3 (Figur 1A); e, tubetes, com volume interno de 0,00012 m 3 (Figur 1B), os quis form postos em

123 121 mbientes pleno sol (0%) e com sombremento rtificil ns proporções 30, 50 e 70%, obtidos por meio de tels de nylon pret, conhecid comercilmente por sombrite. As sementes form semeds um cm de profundidde e, dirimente, relizou-se o umedecimento dos substrtos, mnulmente, com regdor té o finl do experimento. Antes d semedur, pens s sementes d espécie P. grdnerin form submetids à escrificção químic com ácido sulfúrico por um minuto, de cordo com resultdos preliminres. As sementes ds três espécies form desinfestds com solução de hipoclorito de sódio 5%, durnte cinco minutos, em seguid lvds com águ deionizd. Tbel 1- Análises químics de mostrs dos substrtos usdos pr produção de muds de Poincinell spp Amostr ph P N K + C +2 Mg +2 Al +3 H+Al C.O. (1) M.O. (2) (águ - 1:2,5) (mg/dm 3 ) (cmol c /dm 3 ) (g/kg) Vermiculit + esterco 8, ,1 4,6 3,2 2,0 0 0, Tropstrto + esterco 7, ,6 12,2 3,1 1,8 0 1, Pó de coco + esterco 7, ,4 14,0 3,4 1,8 0 1, Bgço de cn + esterco 8,5 6 1,9 7,8 4,0 2,2 0 1, (1) C.O. = Crbono orgânico totl do solo (2) M.O. = Mtéri orgânic totl do solo Fonte: Ferreir (2012). A B Figur 1 - Recipientes utilizdos n produção de muds de Poincinell spp: sco de polietileno (A) e tubete (B). Fonte: Ferreir (2012)

124 VARIÁVEIS AVALIADAS - Emergênci - porcentgem de plântuls que emergirm té que o número de plântuls tornou-se constnte, ocorrendo no 30 di pós semedur e dotou-se como critério de emergênci o surgimento do hipocótilo e consequente emergênci dos cotilédones. - Altur d plnt (cm) - foi considerd como distânci entre o ápice d plnt e o coleto, em que s medids form tomds com uxílio de um régu grdud em milímetros, os 120 dis pós semedur (Figur 2A). - Comprimento d riz principl (cm) - o comprimento d riz principl ds plnts foi medido os 120 dis pós semedur, com uxílio de um régu grdud em milímetros, sendo os resultdos expressos em centímetros por plnt. - Mss sec d prte ére e do sistem rdiculr plnts (g) - o sistem rdiculr e prte ére ds plnts form secciondos n região do coleto e condiciondos seprdmente em sco de ppel e colocds em estuf à tempertur de 80 C té tingir peso constnte (g/plnt) (CARVALHO FILHO; ARRIGONI-BLANK; BLANK, 2004). - Diâmetro do coleto (mm) - foi medido o diâmetro do coleto com o uxílio de um pquímetro digitl d mrc Strrett com precisão de 0,01mm (Figur 2B), os 120 dis pós semedur. - Número de folhs - contgem do número de folhs existentes em cd um ds plnts foi feit os 120 dis pós semedur. A B Figur 2 - Avlição d ltur com régu (A) e diâmetro do coleto com pquímetro (B) ds muds de Poincinell spp pós 120 dis de semedur. Fonte: Ferreir (2012).

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA

EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA EFEITO DO TEMPO DE ARMAZENAMENTO NA GERMINAÇÃO E NO COMPRIMENTO DE PLÂNTULAS DE CALÊNDULA OLIVEIRA, Alnd Mriele Sntos 1 ; BORTOLOTTO, Rfel Pivotto 2 ; GINDRI, Rfel Gonçlves 3 ; PASINI, Muricio Pulo Btistell

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO RURAL PORTARIA Nº 193, DE 8 DE JUNHO DE 2011 O DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO

Leia mais

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição ESTATÍSTICA APLICADA 1 Introdução à Esttístic 1.1 Definição Esttístic é um áre do conhecimento que trduz ftos prtir de nálise de ddos numéricos. Surgiu d necessidde de mnipulr os ddos coletdos, com o objetivo

Leia mais

Quantidade de oxigênio no sistema

Quantidade de oxigênio no sistema EEIMVR-UFF Refino dos Aços I 1ª Verificção Junho 29 1. 1 kg de ferro puro são colocdos em um forno, mntido 16 o C. A entrd de oxigênio no sistem é controld e relizd lentmente, de modo ir umentndo pressão

Leia mais

Crescimento De Plântulas De Sombreiro (Clitoria fairchildiana Howard) Cultivadas Em Diferentes Substratos

Crescimento De Plântulas De Sombreiro (Clitoria fairchildiana Howard) Cultivadas Em Diferentes Substratos Crescimento De Plântuls De Sombreiro (Clitori firchildin Howrd) Cultivds Em Diferentes Substrtos Genild Cnuto Amrl (1) ; Yr Krolynne Lopes Abreu (2) ; Adênio Louzeiro de Aguir Junior (3) ; Aurelino Albuquerque

Leia mais

GERMINAÇAO DE SEMENTES DE Combretum leprosum MART. 1

GERMINAÇAO DE SEMENTES DE Combretum leprosum MART. 1 Universidde Federl Rurl do Semi-Árido Pró-Reitori de Pesquis e Pós-Grdução http://periodicos.ufers.edu.br/index.php/sistem ISSN 0100-316X (impresso) ISSN 1983-2125 (online) GERMINAÇAO DE SEMENTES DE Combretum

Leia mais

JOÃO ANTONIO TANAJURA SILVA. AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Plathymenia reticulata Benth.

JOÃO ANTONIO TANAJURA SILVA. AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Plathymenia reticulata Benth. JOÃO ANTONIO TANAJURA SILVA AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Plthymeni reticult Benth. RECIFE Pernmbuco Brsil Fevereiro 2018 JOÃO ANTONIO TANAJURA SILVA AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO E VIGOR DE

Leia mais

EFEITO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ANGICO (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO

EFEITO DE DIFERENTES SUBSTRATOS NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ANGICO (Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE ENGENHARIA FLORESTAL PERIODICIDADE SEMESTRAL EDIÇÃO NÚMERO 5 JANEIRO DE 2005 - ISSN 1678-3867 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro

Efeito do Orthene 750 BR em Tratamento de Sementes no Controle da Lagarta Elasmopalpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro 46 ISSN 678-96X Snto Antônio de Goiás, GO Dezembro, 007 Efeito do Orthene 750 BR em Trtmento de Sementes no Controle d Lgrt Elsmoplpus lignosellus no Feijoeiro e Algodoeiro Eline Dis Quintel José Frncisco

Leia mais

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE 07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE SEMENTES NA QUALIDADE FISIOLOGICA DA SEMENTE E A EFICIENCIA NO CONTROLE DE PRAGAS INICIAIS NA CULTURA DA SOJA Objetivo Este trblho tem como objetivo vlir o efeito

Leia mais

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010)

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) Anis do Congresso de Pesquis, Ensino e Extensão- CONPEEX (2010) 7276-7280 Reção de híbridos de tomteiro pr processmento em relção o mofo brnco AGUIAR, Rent Alves¹; CUNHA, Mrcos Gomes²; LOBO JÚNIOR, Murillo³

Leia mais

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO INITIAL DEVELOPMENT OF SORGHUM IN DIFFERENT SOIL COVERAGE DESENVOLVIMENTO INICIAL DE SORGO FORRAGEIRO SOB DIFERENTES TIPOS DE COBERTURA DO SOLO Wndercleyson d Silv 1, Antôni Mri Edinir Silveir 2, Ronier Tvres 2, Mri Cristin Mrtins Ribeiro de Sous 3, George Smpio

Leia mais

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO

POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO RESUMO POPULAÇÃO DE PLANTAS DE MILHO IRRIGADO POR ASPERSÃO EM SISTEMA PLANTIO DIRETO Lendro CERVO 1, Reimr CARLESSO 2, Sidnei O. JADOSKI 1, Zolmir FRIZZO 3, Mrinice RODRIGUES 1 RESUMO O objetivo deste trblho

Leia mais

Época de semeadura de cultivares de soja no Mato Grosso do Sul André Ricardo Gomes Bezerra

Época de semeadura de cultivares de soja no Mato Grosso do Sul André Ricardo Gomes Bezerra 02 1 INTRODUÇÃO O desempenho d lvour de soj está intimmente relciondo às condições de umidde, tempertur e fotoperíodo que mesm estrá submetid. Est últim, por su vez, pode influencir durção ds fses vegettiv

Leia mais

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas

AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA. Palavras chave: Produção de biomassa, bovinos de leite, plantas daninhas AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE AVEIA SOB DIFERENTES DENSIDADES DE SEMEADURA Iuri Nio 1, Aln Dltoé 1, Itmr Gsprin 1, Pulo Seen 1, Adrino Moreir 1, Krine Al 1, Alfredo Mrtini 1, Neuri Antonio Feldmnn 2, Fin Rquel

Leia mais

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA

OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA OBSERVAÇÕES DO COMPRIMENTO E NÚMERO DE FRUTOS DO PRIMEIRO CACHO DE TRÊS GENÓTIPOS DE MAMONEIRA EM SENHOR DO BONFIM, BA Domingos Sávio Henriques Mlt 1, Delfrn Btist dos Sntos 1, Roberto Sílvio Frot de Holnd

Leia mais

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ

VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ Cpitulo VII BENEFÍCIOS DO RESFRIAMENTO EM GRÃOS DE CAFÉ Destque: 1) O rmzenmento de cfé 15ºC proporcion s melhores vlições de qulidde d eid durnte 180 dis de rmzenmento. 1. Introdução Os grãos de cfé presentm

Leia mais

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO

ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Platonia insignis MART.) INTRODUÇÃO ÁCIDO INDOLBUTIRÍCO E TAMANHO DE ESTACA DE RAIZ NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE BACURIZEIRO (Pltoni insignis MART.) INTRODUÇÃO O curizeiro (Pltoni insignis Mrt.) é um fruteir ntiv d Amzôni e cuj distriuição lcnç

Leia mais

Matéria Seca de Mudas de Schinopsis brasiliensis Engl. Cultivadas em Diferentes Substratos

Matéria Seca de Mudas de Schinopsis brasiliensis Engl. Cultivadas em Diferentes Substratos Mtéri Sec de Muds de Schinopsis rsiliensis Engl. Cultivds em Diferentes Sustrtos Frncivl Crdoso Felix (1) ; Fernndo dos Sntos Arújo (2) ; Muro Vsconcelos Pcheco (3) ; Riselne de Lucen Alcântr Bruno (4)

Leia mais

SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Centrosema plumieri BENTH. 1

SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Centrosema plumieri BENTH. 1 658 SUPERAÇÃO DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Centrosem plumieri BENTH. 1 JULIANA SIMÕES NOBRE GAMA 2, EDNA URSULINO ALVES 3, RISELANE DE LUCENA ALCÂNTARA BRUNO 3, LÉCIO RESENDE PEREIRA JUNIOR 2, JOEL BRAGA

Leia mais

PORTARIA Nº 33, DE 30 DE ABRIL DE 2018

PORTARIA Nº 33, DE 30 DE ABRIL DE 2018 PORTARIA Nº, ABRIL 18 - Diário Oficil d União - Imprens N... http://www.imprensncionl.gov.br/web/guest/consult?p_p_id=1&p_p_lifecycle=0&... Págin 1 de 7 03/05/18 Publicdo em: 02/05/18 Edição: 83 Seção:

Leia mais

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa Integrção Numéric Diogo Pinheiro Fernndes Pedros Universidde Federl do Rio Grnde do Norte Centro de Tecnologi Deprtmento de Engenhri de Computção e Automção http://www.dc.ufrn.br/ 1 Introdução O conceito

Leia mais

Germinação de sementes de urucum em função de métodos de superação de dormência e temperaturas 1

Germinação de sementes de urucum em função de métodos de superação de dormência e temperaturas 1 e-issn 1983-4063 - www.gro.ufg.br/pt - Pesq. Agropec. Trop., Goiâni, v. 43, n. 3, p. 232-238, jul./set. 2013 Germinção de sementes de urucum em função de métodos de superção de dormênci e temperturs 1

Leia mais

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS. Lizete Stumpf. PPG Manejo e Conservação da Água e do Solo

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS. Lizete Stumpf. PPG Manejo e Conservação da Água e do Solo ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM ÁREA DE MINERAÇÃO DE CARVÃO, CULTIVADO COM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS Lizete Stumpf Universidde Federl de Pelots Universidde Federl de Pelots PPG Mnejo e Conservção

Leia mais

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA José Diorgenes Alves Oliveir 1, Krl dos Sntos Melo de Sous 2 1 Universidde Federl de Cmpin Grnde cmpus de Sumé; Ru Luiz Grnde,

Leia mais

Física Geral e Experimental I (2011/01)

Física Geral e Experimental I (2011/01) Diretori de Ciêncis Exts Lbortório de Físic Roteiro Físic Gerl e Experimentl I (/ Experimento: Cinemátic do M. R. U. e M. R. U. V. . Cinemátic do M.R.U. e do M.R.U.V. Nest tref serão borddos os seguintes

Leia mais

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas

Definição de áreas de dependência espacial em semivariogramas Definição de áres de dependênci espcil em semivriogrms Enio Júnior Seidel Mrcelo Silv de Oliveir 2 Introdução O semivriogrm é principl ferrment utilizd pr estudr dependênci espcil em estudos geoesttísticos

Leia mais

UNIDADE II 1. INTRODUÇÃO

UNIDADE II 1. INTRODUÇÃO Instlções Elétrics Interns UNIDADE II RESISTÊNCIA E RESISTIVIDADE DO TERRENO 1. INTRODUÇÃO Pr grntir o bom funcionmento do terrmento é necessário ssegurr um corret união ds prtes metálics d instlção, um

Leia mais

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO COORDENAÇÃO-GERAL DE ZONEAMENTO AGROPECUÁRIO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO COORDENAÇÃO-GERAL DE ZONEAMENTO AGROPECUÁRIO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA DEPARTAMENTO DE GESTÃO DE RISCO RURAL COORDENAÇÃO-GERAL DE ZONEAMENTO AGROPECUÁRIO PORTARIA Nº 276, DE 28 DE JULHO DE

Leia mais

AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Adenanthera pavonina L. SUBMETIDAS AO ESTRESSE HÍDRICO

AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Adenanthera pavonina L. SUBMETIDAS AO ESTRESSE HÍDRICO AVALIAÇÃO DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Adennther pvonin L. SUBMETIDAS AO ESTRESSE HÍDRICO Islnny Alvino Leite 1 Jorge Dnilo Ze Cmno 2 Andrez Ferreir Guedes 3 Roberto Ferreir Brroso 4 Erik Alves Bkke 5

Leia mais

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ Ricrdo S. Blrdin Mrcelo G. Mdlosso Mônic P. Debortoli Giuvn Lenz. Dep. Defes Fitossnitári - UFSM; Instituto Phytus. Em nos

Leia mais

Técnicas de Análise de Circuitos

Técnicas de Análise de Circuitos Coordendori de utomção Industril Técnics de nálise de Circuitos Eletricidde Gerl Serr 0/005 LIST DE FIGURS Figur - Definição de nó, mlh e rmo...3 Figur LKC...4 Figur 3 Exemplo d LKC...5 Figur 4 plicção

Leia mais

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA

PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA PROJETO E ANÁLISES DE EXPERIMENTOS (PAE) EXPERIMENTOS COM UM ÚNICO FATOR E A ANÁLISE DE VARIÂNCIA Dr. Sivldo Leite Correi EXEMPLO DE UM PROBLEMA COM UM ÚNICO FATOR Um empres do rmo textil desej desenvolver

Leia mais

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR

CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR CONTROLE DE PLANTAS DE MILHO VOLUNTÁRIO COM A TECNOLOGIA RR EM ÁREAS COM SAFRINHA DE SOJA COM A TECNOLOGIA RR Mrcos Pulo Zmizi 1, Elindro Btist Kuhn Dos Anjos 1, Neuri Antonio Feldmnn 2 ; Fin Rquel Mühl

Leia mais

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE VITÓRIA - ES Reltório Mensl: A Movimentção do Mercdo de Trblho Forml n Região Metropolitn de Vitóri DEZEMBRO DE 2008 Contrto de Prestção de Serviços Nº. 028/2008 DIEESE/SETADES

Leia mais

Corpo e Tecnologia: um estudo das redes sociais na Web

Corpo e Tecnologia: um estudo das redes sociais na Web Corpo e Tecnologi: um estudo ds res sociis n Web Ptríci Scherer Bssni Regin Oliveir Heidrich Mestrdo Profissionl em Inclusão Socil e Acessibilid Centro Universitário Feevle XII Ciclo Plestrs sobre Novs

Leia mais

Aos pais e professores

Aos pais e professores MAT3_015_F01_5PCImg.indd 9 9/09/16 10:03 prcels ou termos som ou totl Pr dicionres mentlmente, podes decompor os números e dicioná-los por ordens. 136 + 5 = (100 + 30 + 6) + (00 + 50 + ) 300 + 80 + 8 MAT3_015_F0.indd

Leia mais

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS Rodrigo Silv Diniz (1), Édio Luiz d Cost (2), Gerldo Antônio Resende Mcêdo (3), Heloís

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA

DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA DETERMINAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE FILTRAGEM DE UM FILTRO ARTESANAL DE TELA Mri Zild Quintino Arújo de Assis¹, Jhon Lennon Bezerr d Silv¹, Emnuele Victor de Oliveir¹, Eugênio Pceli de Mirnd², Jisnr Mri Pereir

Leia mais

Physiological and performance in overcoming dormancy in seeds Brachiaria brizantha under artificial chemical treatment and aging

Physiological and performance in overcoming dormancy in seeds Brachiaria brizantha under artificial chemical treatment and aging DOI: 1.5433/1679-359.214v35n1p21 Desempenho fisiológico e superção de dormênci em sementes de Brchiri riznth sumetids trtmento químico e envelhecimento rtificil 1 Physiologicl nd performnce in overcoming

Leia mais

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS CRISTIANO MÁRCIO ALVES DE SOUZA 1 DANIEL MARÇAL DE QUEIROZ 2 DOMINGOS SÁRVIO MAGALHÃES VALENTE 3 RESUMO - Desenvolveu-se

Leia mais

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA

REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Formção continud em MATEMÁTICA Fundção CECIERJ/consórcio CEDERJ Mtemátic 2º no 2º Bimestre/ 2013 Plno de Trblho REGULARIDADES NUMÉRICAS E PROGRESSÃO ARITMÉTICA Trblho elbordo pelo Cursist: Mrcos Pulo Henrique.

Leia mais

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil Revist Brsileir de Ciêncis Agráris ISSN: 98-6 editorgerl@grri.pro.br Universidde Federl Rurl de Pernmbuco Brsil Pcheco, Muro V.; Mtos, Vlderez P. Método pr superção de dormênci tegumentr em sementes de

Leia mais

GRADE HORÁRIA - 2º SEMESTRE DE 2017

GRADE HORÁRIA - 2º SEMESTRE DE 2017 MINISTÉRIO D EDUCÇÃO UNIVERSIDDE FEDERL DO PRNÁ SETOR DE CIENCIS GRÁRIS GRDE HORÁRI - 2º SEMESTRE DE 17 1º PERÍODO CÓDIGO DISCIPLIN PRÉ-REQ. C.H.S. VGS TURM LOCL T141 FÍSIC I - 3 55 2F07:30-10:30 CD046

Leia mais

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES

Universidade Federal do Rio Grande FURG. Instituto de Matemática, Estatística e Física IMEF Edital 15 - CAPES MATRIZES Universidde Federl do Rio Grnde FURG Instituto de Mtemátic, Esttístic e Físic IMEF Editl - CAPES MATRIZES Prof. Antônio Murício Medeiros Alves Profª Denise Mri Vrell Mrtinez Mtemátic Básic pr Ciêncis Sociis

Leia mais

Influência de tratamentos pré-germinativos e crescimento inicial de plântulas de Libidibia ferrea

Influência de tratamentos pré-germinativos e crescimento inicial de plântulas de Libidibia ferrea Pesquis Florestl Brsileir Brzilin Journl of Forestry Reserch http://pf.cnpf.emrp.r/pf/ ISSN: 1983-2605 (online) Not Científic Influênci de trtmentos pré-germintivos e crescimento inicil de plântuls de

Leia mais

INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Campomanesia spp.)

INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Campomanesia spp.) INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Cmpomnesi spp.) Jênifer Silv NOGUEIRA¹, Fbino Guimrães d SILVA², Antônio Pulino d COSTA NETTO³, Pedro Ferreir MORAIS 4, Geicine Cintr de SOUZA

Leia mais

SÍNTESE DE RESULTADOS DO ESTUDO SOBRE CONSUMO E PODER DE COMPRA

SÍNTESE DE RESULTADOS DO ESTUDO SOBRE CONSUMO E PODER DE COMPRA SÍNTESE DE RESULTADOS DO ESTUDO SOBRE CONSUMO E PODER DE COMPRA Novembro Sobre Netsond A Netsond, em ctividde desde Julho de, é líder e pioneir em Portugl n recolh e nálise de informção trvés de pltforms

Leia mais

Vitória da Conquista, 10 a 12 de Maio de 2017

Vitória da Conquista, 10 a 12 de Maio de 2017 VIABILIDADE E VIGOR DE SEMENTES DE Amurn cerensis A. C. SMITH SUBMETIDAS A DIFERENTES TRATAMENTOS 1 Ttine Sntos Crvlho 2, Luiz Humerto Souz 3, Bárr Dnts Fontes Sores 3. 1 Apoio finnceiro: FAPESB e UESB.

Leia mais

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA. Antônio Lucrécio dos Sntos Neto; Diego Coelho dos Sntos; Felipe de Lim Vilel; Lucin Mgd de Oliveir; Mri Lene Moreir de Crvlho

Leia mais

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade Distribuições Contínus de Probbilidde São distribuições de vriáveis letóris contínus. Um vriável letóri contínu tom um numero infinito não numerável de vlores (intervlos de números reis), os quis podem

Leia mais

b para que a igualdade ( ) 2

b para que a igualdade ( ) 2 DATA DE ENTREGA: 0 / 06 / 06 QiD 3 8º ANO PARTE MATEMÁTICA. (,0) Identifique o monômio que se deve multiplicr o monômio 9 5 8 b c. 5 b pr obter o resultdo. (,0) Simplifique s expressões bixo. ) x + x(3x

Leia mais

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis.

Palavras-chave: Anacardium occidentale, resistência varietal, praga, Anthistarcha binocularis. REAÇÃO DE CLONES DE CAJUEIRO-ANÃO-PRECOCE AO ATAQUE DA BROCA-DAS- PONTAS Antônio Lindemberg Mrtins MESQUITA 1, João Rodrigues de PAIVA 1, Jorge Anderson GUIMARÃES 1, Rimundo BRAGA SOBRINHO 1 e Vitor Hugo

Leia mais

Estágio Supervisionado

Estágio Supervisionado Estágio Supervisiondo Sistems de Informção 2006.2 Professores Aline de Jesus Cost Gidevldo Novis dos Sntos 1 Apresentção O Estágio Supervisiondo do curso de Bchreldo em SISTEMAS DE INFORMAÇÃO d FTC vis

Leia mais

Redalyc. Disponible en:

Redalyc. Disponible en: Redlyc Sistem de Informción Científic Red de Revists Científics de Améric Ltin, el Cribe, Espñ y Portugl Pereir Gonçlves, Edilm; Ursulino Alves, Edn; Bruno, Riselne de Lucen Alcântr; Frnç, Pblo Rdmés Cbrl

Leia mais

EFEITOS DA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E NA FORMAÇÃO DE PLÂNTULAS DE Cedrela fissilis

EFEITOS DA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E NA FORMAÇÃO DE PLÂNTULAS DE Cedrela fissilis EFEITOS DA TEMPERATURA NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E NA FORMAÇÃO DE PLÂNTULAS DE Cedrel fissilis Ademir Kleber Morbeck Oliveir 1, Luciene Andrde Brbos 2 1 Biólogo, Dr., Progrm de Pós-Grdução em Meio Ambiente

Leia mais

Manual de Operação e Instalação

Manual de Operação e Instalação Mnul de Operção e Instlção Clh Prshll MEDIDOR DE VAZÃO EM CANAIS ABERTOS Cód: 073AA-025-122M Rev. B Novembro / 2008 S/A. Ru João Serrno, 250 Birro do Limão São Pulo SP CEP 02551-060 Fone: (11) 3488-8999

Leia mais

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA ANEXO 1. NOTA TÉCNICA As plnts de clim temperdo, como pereir, necessitm de repouso invernl pr quebr de dormênci, florção bundnte e retomd d produção. A quebr de dormênci está relciond com o cúmulo de hors

Leia mais

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS

ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS ESTUDO DA VIABILIDADE DO EMPREGO DE CONCRETO PRODUZIDO COM ESCÓRIA DE ACIARIA EM PAVIMENTOS RÍGIDOS 1. Introdução Atulmente questões referentes à corret utilizção e preservção do meio mbiente é um tem

Leia mais

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA

3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA 3. ANÁLISE DA REDE GEODÉSICA Éric Sntos Mtos Regine Dlzon Deprtmento de Geomátic Setor de Ciêncis d Terr Universidde Federl do Prná -UFPR 3.. Análise d precisão ds observções Dus forms: priori: n etp de

Leia mais

CAPÍTULO 5 UNIFORMIDADE E EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO 1 INTRODUÇÃO. Dep. de Eng. Rural - ESALQ/USP, CEP: , Piracicaba - SP J. A.

CAPÍTULO 5 UNIFORMIDADE E EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO 1 INTRODUÇÃO. Dep. de Eng. Rural - ESALQ/USP, CEP: , Piracicaba - SP J. A. CAPÍTULO 5 UNIFORMIDADE E EFICIÊNCIA DA IRRIGAÇÃO J. A. FRIZZONE Dep. de Eng. Rurl - ESALQ/USP, CEP: 13418-900, Pircicb - SP 1 INTRODUÇÃO O objetivo de se mnter um nível dequdo de águ no solo, pr o bom

Leia mais

Resoluções dos exercícios propostos

Resoluções dos exercícios propostos os fundmentos d físic 1 Unidde D Cpítulo 11 Os princípios d Dinâmic 1 P.230 prtícul está em MRU, pois resultnte ds forçs que gem nel é nul. P.231 O objeto, livre d ção de forç, prossegue por inérci em

Leia mais

Época de semeadura de cultivares de soja no Mato Grosso do Sul

Época de semeadura de cultivares de soja no Mato Grosso do Sul 02 Époc de semedur de cultivres de soj no Mto Grosso do Sul 1 Introdução O desempenho d lvour de soj está intimmente relciondo às condições de umidde, tempertur e fotoperíodo em que mesm estrá submetid.

Leia mais

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1

PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1 PERDAS POR APODRECIMENTO DE FRUTOS EM LINHAGENS E CULTIVARES DE ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA - SAFRA 2005/2006 1 Murilo Brros Pedros (Fundção Bhi / fundcob.lgodo@ib.org.br), João Luis d Silv Filho (Embrp

Leia mais

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV

Oportunidade de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV Oportunidde de Negócio: OFICINA DE CONVERSÃO - GNV Mio/2007 1 OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO FICHA BÁSICA SEGMENTO: Prestção de Serviço Conversão de motores utomotivos (GNV) DESCRIÇÃO: Oficin pr montgem de Kit

Leia mais

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY

SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY SOCIEDADE EDUCACIONAL DE SANTA CATARINA INSTITUTO SUPERIOR TUPY IDENTIFICAÇÃO PLANO DE ENSINO Curso: Engenhri Mecânic Período/Módulo: 3 o Período Disciplin/Unidde Curriculr: Equções Diferenciis Código:

Leia mais

UFPR- SCA - CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL GRADE HORÁRIA - 2.º SEMESTRE 2016

UFPR- SCA - CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL GRADE HORÁRIA - 2.º SEMESTRE 2016 1º PERÍODO T141 FÍSIC I - 3 55 CIFLOM 2F 07:30-10:30 CD046 EXPRESSÃO GRÁFIC I - GEOMETRI DESCRITIV - 3 35 35 CENTRO CM122 MTEMÁTIC I - 4 55 CENTRO 4F 09:30-12:30 4F 09:30-12:30 5F 07:30-09:30 6F 09:30-11:30

Leia mais

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA

AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA 25 28 de Outubro de 211 ISBN 978-85-884-55-1 AVALIAÇÃO DA TAXA DE GERMINAÇÃO À CAMPO DA CULTURA DA MAMONA Ricrdo Shigueru Okumur 1, Dine de Cinque Mrino 1, Thigo Ometto Zorzenoni 2, Pulo Vicente Contdor

Leia mais

UFPR- SCA - CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL GRADE HORÁRIA - 1.º SEMESTRE 2017

UFPR- SCA - CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL GRADE HORÁRIA - 1.º SEMESTRE 2017 UFPR- SC - CURSO DE ENGENHRI FLORESTL GRDE HORÁRI - 1.º SEMESTRE 17 1º PERÍODO CÓDIGO DISCIPLIN PRÉ-REQ. C.H.S. VGS TURM LOCL T141 FÍSIC I - 3 55 CIFLOM 2F 07:30-10:30 CD046 EXPRESSÃO GRÁFIC I - GEOMETRI

Leia mais

EXPRESSÕES DE CÁLCULO DO ÍNDICE IREQ

EXPRESSÕES DE CÁLCULO DO ÍNDICE IREQ EXPRESSÕES DE CÁLCULO DO ÍNDICE IREQ EXPRESSÕES DE CÁLCULO DO ÍNDICE IREQ No presente nexo presentm-se s expressões de cálculo utilizds pr determinção do índice do Isolmento Térmico do Vestuário Requerido,

Leia mais

16/06/2016. Integração lavoura-pecuária. 1. Introdução FORRAGICULTURA E PASTAGENS. 1. Introdução. 1. Introdução. 1. Introdução. 1.

16/06/2016. Integração lavoura-pecuária. 1. Introdução FORRAGICULTURA E PASTAGENS. 1. Introdução. 1. Introdução. 1. Introdução. 1. UNESP de Ilh Solteir 1. Introdução FORRAGICULTURA E PASTAGENS Integrção lvour-pecuári - Pstgens ntivs - 0,3-0,4 nimis/h - Abte 48-50 meses D é c d 70 Prof. Lendro C. Arujo Zootecnist 1 (ARRUDA, 1994) 2

Leia mais

REGULAMENTO DA HOMOLOGAÇÃO E AVALIAÇÃO DA VI IFCITEC FEIRA DE CIÊNCIAS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO IFRS CAMPUS CANOAS

REGULAMENTO DA HOMOLOGAÇÃO E AVALIAÇÃO DA VI IFCITEC FEIRA DE CIÊNCIAS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO IFRS CAMPUS CANOAS REGULAMENTO DA HOMOLOGAÇÃO E AVALIAÇÃO DA VI IFCITEC FEIRA DE CIÊNCIAS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO IFRS CAMPUS CANOAS A Comissão Científic d VI IFCITEC Feir de Ciêncis e Inovção Tecnológic do Instituto Federl

Leia mais

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO

PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA INTRODUÇÃO 1 PRODUTIVIDADE DE MILHO E FEIJÃO EM SISTEMA INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA Gilcimr Adrino Vogt 1, Alvdi Antonio Blbinot Junior 2, Milton d Veig 3 INTRODUÇÃO Ns últims décds, soj, o milho e o feijão têm sido

Leia mais

GRADE HORÁRIATODOS OS PERÍODOS 1º SEMESTRE DE 2019

GRADE HORÁRIATODOS OS PERÍODOS 1º SEMESTRE DE 2019 1º PERÍODO T141 FÍSIC I - 3 55 CIFLOM 2F07:30-10:30 CD046 EXPRESSÃO GRÁFIC I - GEOMETRI DESCRITIV - 3 30 30 CENTRO CM300 INTRODUÇÃO O CÁLCULO - 4 60 CENTRO 071 MORFOLOGI VEGETL - 3 20 20 CQ108 QUÍMIC GERL

Leia mais

Cultivo de cogumelos comestíveis d espécie Pleurotus ostretus (Hirtke) utilizndo como substrto resíduos grícols provenientes d região de Brbcen-MG Vivine Flvin Condé 1, Deise Mchdo Ferreir de Oliveir 2

Leia mais

GRADE HORÁRIA - 1º SEMESTRE DE 2018

GRADE HORÁRIA - 1º SEMESTRE DE 2018 1º PERÍODO T141 FÍSIC I - 3 55 CIFLOM 2F07:30-10:30 5F13:30-16:30 CD046 EXPRESSÃO GRÁFIC I - GEOMETRI DESCRITIV - 3 30 30 CENTRO 4F 09:30-12:30 4F 09:30-12:30 CM300 INTRODUÇÃO O CÁLCULO - 4 55 CENTRO 5F

Leia mais

ENRAIZAMENTO DE MINIESTACA CAULINAR E FOLIAR NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA (Cedrela fissilis Vell.) 1

ENRAIZAMENTO DE MINIESTACA CAULINAR E FOLIAR NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA (Cedrela fissilis Vell.) 1 Enrizmento de Miniestc Culinr e Folir n... 351 ENRAIZAMENTO DE MINIESTACA CAULINAR E FOLIAR NA PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE CEDRO-ROSA (Cedrel fissilis Vell.) 1 Aloisio Xvier 2, Glêison Augusto dos Sntos 3

Leia mais

Integrais de Linha. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão. Cálculo Diferencial e Integral 3B

Integrais de Linha. Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Francisco Beltrão. Cálculo Diferencial e Integral 3B Integris de Linh âmpus Frncisco Beltrão Disciplin: álculo Diferencil e Integrl 3 Prof. Dr. Jons Jocir Rdtke Integris de Linh O conceito de um integrl de linh é um generlizção simples e nturl de um integrl

Leia mais

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL II Congresso sobre Plnejmento e Gestão ds Zons Costeirs dos Píses de Expressão Portugues IX Congresso d Associção Brsileir de Estudos do Quternário II Congresso do Quternário dos Píses de Língu Ibérics

Leia mais

EFICIÊNCIA DE ARMADILHAS DE QUEDA (PITFALL TRAPS) EM AMOSTRAGENS DE BESOUROS SCARABAEIDAE UTILIZANDO DIFERENTES ISCAS ATRATIVAS

EFICIÊNCIA DE ARMADILHAS DE QUEDA (PITFALL TRAPS) EM AMOSTRAGENS DE BESOUROS SCARABAEIDAE UTILIZANDO DIFERENTES ISCAS ATRATIVAS EFICIÊNCIA DE ARMADILHAS DE QUEDA (PITFALL TRAPS) EM AMOSTRAGENS DE BESOUROS SCARABAEIDAE UTILIZANDO DIFERENTES ISCAS ATRATIVAS Lucs do Nscimento Mirnd Fgundes 1, An Kroline Silv 1, Mrcus Alvreng Sores

Leia mais

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil Revist Brsileir de Ciêncis Agráris ISSN: 1981-1160 editorgerl@grri.pro.br Universidde Federl Rurl de Pernmbuco Brsil Steiner, Fábio; Pinto Junior, Artur S.; Zoz, Tigo; Guimrães, Vndeir F.; Drnski, João

Leia mais

Modelagem da Cinética. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/10/2014, Página 1

Modelagem da Cinética. Princípios da Modelagem e Controle da Qualidade da Água Superficial Regina Kishi, 10/10/2014, Página 1 Modelgem d inétic Princípios d Modelgem e ontrole d Qulidde d Águ Superficil Regin Kishi, 1/1/214, Págin 1 Definições Equilíbrio descreve composição químic finl esperd no volume de controle. inétic descreve

Leia mais

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1).

Infestação de Holopotripes fulvus em cajueiro-anão (1). Infestção de Holopotripes fulvus em cjueiro-não (1). Gbriel Priscil de Sous Mciel (2) ; Dimitri Mtos Silv (3) ; Nivi d Silv Dis- Pini (4) ; Polin Mrtins Durte (5) ; Frncisco Vidl ds Chgs Neto (6) ; Mri

Leia mais

PROPOSTA DE HORÁRIOS 1º SEMESTRE de 2019 SEQÜÊNCIA ACONSELHADA INGRESSOS 2019/1(1º SEMESTRE) 420 horas HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

PROPOSTA DE HORÁRIOS 1º SEMESTRE de 2019 SEQÜÊNCIA ACONSELHADA INGRESSOS 2019/1(1º SEMESTRE) 420 horas HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SEQÜÊNCI CONSELHD INGRESSOS 2019/1(1º SEMESTRE) 420 horas BBM1063 BIOQUÍMIC VEGETL BBM1063 BIOQUÍMIC VEGETL CLCULO CLCULO CLCULO CFL1035 INTRODUÇÃO À ENGENHRI FLORESTL CFL1035 INTRODUÇÃO À ENGENHRI FLORESTL

Leia mais

Seleção preliminar de rizóbios para inoculação em leguminosas utilizadas como adubo verde

Seleção preliminar de rizóbios para inoculação em leguminosas utilizadas como adubo verde Seleção preliminr de rizóbios pr inoculção em leguminoss utilizds como dubo verde Preliminry selection of rhizobil strins for inocultion in the leguminose used s green mnure ANONIO, Leosmr. Grdundo em

Leia mais

QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Adenanthera pavonina L. 1

QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Adenanthera pavonina L. 1 e-issn 1983-4063 - www.gro.ufg.br/pt - Pesq. Agropec. Trop., Goiâni, v. 40, n. 1, p. 83-88, jn./mr. 2010 QUEBRA DE DORMÊNCIA EM SEMENTES DE Adennther pvonin L. 1 Pedro Alves Cost 2, An Lúci d Silv Lim

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CAMPUS DE JABOTICABAL

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CAMPUS DE JABOTICABAL UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E VETERINÁRIAS CAMPUS DE JABOTICABAL MATURAÇÃO DE SEMENTES DE SABIÁ (Mimos ceslpiniifoli Benth.) Edn Ursulino Alves Jboticbl - São Pulo - Brsil

Leia mais

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012 XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águs de Lindói - 26 3 de Agosto de 212 Alterntivs de Controle pr Redução de Grãos Ardidos n Cultur do Milho Erik Nyr Tomcheski Diniz Alves 1, An Lur Guimrães

Leia mais

Procedimento da AASHTO/

Procedimento da AASHTO/ Procedimento d AASHTO/2001-2011 procedimento pr projeto geométrico de interseção (não nálise d operção) recomendções pr interseções sem sinlizção, com PARE, ê Preferênci, (t pr interseções PARE múltiplo)

Leia mais

DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL

DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL DEMONSTRE EM TRANSMISSÃO DE CALOR AULA EM REGIME VARIÁVEL Wilton Jorge Depto. de Ciêncis Físics UFU Uberlândi MG I. Fundmentos teóricos I.1 Introdução O clor é um modlidde de energi em trânsito que se

Leia mais

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos

Hewlett-Packard PORCENTAGEM. Aulas 01 a 04. Elson Rodrigues, Gabriel Carvalho e Paulo Luiz Ramos Hewlett-Pckrd PORCENTAGEM Auls 01 04 Elson Rodrigues, Gbriel Crvlho e Pulo Luiz Rmos Sumário PORCENTAGEM... 1 COMPARANDO VALORES - Inspirção... 1 Porcentgem Definição:... 1... 1 UM VALOR PERCENTUAL DE

Leia mais

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata)

EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecilia reticulata) 25 28 de novembro de 2014 Câmpus de Plms EFEITO DE NÍVEIS CRESCENTES DE PROTEÍNA NA DIETA SOBRE O DESENVOLVIMENTO DO PEIXE ORNAMENTAL GUPPY (Poecili reticult) Ttine de Sous Cruz 1, Wllce Henrique de Oliveir

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE FÍSICA DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA INSTITUTO DE FÍSICA DEPARTAMENTO DE FÍSICA DO ESTADO SÓLIDO UNESDDE FEDEL D BH NSTTUTO DE FÍSC DEPTMENTO DE FÍSC DO ESTDO SÓLDO FS 123 - FÍSC GEL E EXPEMENTL / LBOTÓO POF.: uivldo egis Sobrl Turm: Teóric/ Prátic T: P:19 Dt: 08/03/2002 Equipe: drino L. do lle ESSTÊNCS

Leia mais

APRESENTAÇÃO Linha Farma: Cartucho contendo 3 blisters de alumínio plástico incolor com 10 comprimidos revestidos cada.

APRESENTAÇÃO Linha Farma: Cartucho contendo 3 blisters de alumínio plástico incolor com 10 comprimidos revestidos cada. BÊVITER cloridrto de timin FORMA FARMACÊUTICA Comprimido Revestido APRESENTAÇÃO Linh Frm: Crtucho contendo 3 blisters de lumínio plástico incolor com 10 comprimidos revestidos cd. USO ORAL USO ADULTO CONCENTRAÇÃO

Leia mais

Matemática. Atividades. complementares. 9-º ano. Este material é um complemento da obra Matemática 9. uso escolar. Venda proibida.

Matemática. Atividades. complementares. 9-º ano. Este material é um complemento da obra Matemática 9. uso escolar. Venda proibida. 9 ENSINO 9-º no Mtemátic FUNDMENTL tividdes complementres Este mteril é um complemento d obr Mtemátic 9 Pr Viver Juntos. Reprodução permitid somente pr uso escolr. Vend proibid. Smuel Csl Cpítulo 6 Rzões

Leia mais

Trigonometria FÓRMULAS PARA AJUDÁ-LO EM TRIGONOMETRIA

Trigonometria FÓRMULAS PARA AJUDÁ-LO EM TRIGONOMETRIA Trigonometri é o estudo dos triângulos, que contêm ângulos, clro. Conheç lgums regrs especiis pr ângulos e váris outrs funções, definições e trnslções importntes. Senos e cossenos são dus funções trigonométrics

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE ALTERNATIVAS DE GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÉPTICOS. Objetivos

DESENVOLVIMENTO DE ALTERNATIVAS DE GERENCIAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÉPTICOS. Objetivos Editl 4 Tem 4 Coordendor: Cleverson V. Andreoli DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÉPTICOS Objetivos Objetivo Gerl: Avlição de lterntivs pr processmento de lodos de foss séptic doméstic visndo su disposição

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CÂMPUS DE BOTUCATU

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CÂMPUS DE BOTUCATU UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JULIO DE MESQUITA FILHO FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS CÂMPUS DE BOTUCATU AVALIAÇÃO DA QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONEIRA (Ricinus communis L.) PELO TESTE

Leia mais

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Roberta Teixeira)

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Roberta Teixeira) 9 PC Smpio Alex Amrl Rfel Jesus Mt.Semn (Robert Teixeir) Este conteúdo pertence o Descomplic. Está vedd cópi ou reprodução não utorizd previmente e por escrito. Todos os direitos reservdos. CRONOGRAMA

Leia mais