AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL COROINHA DARONCHI

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1 UNIJUI Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul DACEC Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação Curso de Administração AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS NA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL COROINHA DARONCHI Documento Sistematizador do Trabalho de Conclusão de Curso DÉBORA REGINA LERMEN Professora Orientadora: Maira Fátima Pizolotto Três Passos/RS, junho de 2014.

2 AGRADECIMENTOS Gostaria de agradecer primeiramente a Deus por ter me dado força e iluminado meu caminho durante toda a trajetória que passei em busca da realização deste sonho. Agradeço a minha família pela dedicação, apoio e incentivo que me deram para continuar enfrentando as adversidades do percurso. Aos meus colegas de trabalho que responderam os questionários possibilitando a coleta de dados e em especial a minha chefe pelo auxílio na coleta dos dados e por ter me incentivado e me dado força para a realização deste estudo. Agradeço aos meus professores, grandes mestres, que me possibilitaram adquirir amplo conhecimento através de seus ensinamentos. Em especial quero agradecer a minha professora orientadora Maira Fátima Pizolotto que com grande sabedoria e dedicação me auxiliou na realização desta pesquisa. Em fim, agradeço a todos que de alguma forma contribuíram para a realização deste estudo.

3 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1- Perfil dos servidores Gráfico 2 - Perfil dos alunos Gráfico 3 - Importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho Gráfico 4 - Relações interpessoais entre diretora e coordenadora Gráfico 5 - Relações interpessoais entre diretora e professores Gráfico 6 - Relações interpessoais entre diretora e demais servidores Gráfico 7 - Relações interpessoais entre diretora e alunos Gráfico 8 - Relações interpessoais entre diretora e pais de alunos Gráfico 9 - Relações interpessoais entre diretora e comunidade em geral Gráfico 10 - Relações interpessoais entre coordenadora e professores Gráfico 11 - Relações interpessoais entre coordenadora e demais servidores Gráfico 12 - Relações interpessoais entre coordenadora e alunos Gráfico 13 - Relações interpessoais entre coordenadora e pais de alunos Gráfico 14 - Relações interpessoais entre coordenadora e comunidade em geral Gráfico 15 - Relações interpessoais entre professores e demais servidores Gráfico 16 - Relações interpessoais entre professores e alunos Gráfico 17 - Relações interpessoais entre professores e pais de alunos Gráfico 18 - Relações interpessoais entre professores e comunidade em geral Gráfico 19 - Relações interpessoais entre demais servidores e alunos Gráfico 20 - Relações interpessoais entre demais servidores e pais de alunos Gráfico 21 - Relações interpessoais entre demais servidores e comunidade em geral... 67

4 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Avaliação numérica das relações interpessoais Tabela 2 - Respeito às diversas opiniões Tabela 3 - Igualdade de tratamento nas relações interpessoais Tabela 4 - Autoritarismo Tabela 5 - Preocupação com o bem-estar de todos Tabela 6 - Elogios pelo bom trabalho e estudo Tabela 7 - Críticas e/ou ofensas pessoais Tabela 8 - Respeito e educação nas relações interpessoais Tabela 9 - Boa vontade em auxiliar ou outros Tabela 10 - Flexibilidade nas relações interpessoais Tabela 11 - Participação nas decisões Tabela 12 - Cooperação Tabela 13 - Liderança Tabela 14 - Motivação Tabela 15 - Trabalho em equipe Tabela 16 - Integração Tabela 17 - Conflitos Tabela 18 - Satisfação Tabela 19 - Comunicação Tabela 21 - Boa convivência entre gerações Tabela 22 - Conflito entre gerações... 85

5 SUMÁRIO RESUMO EXPANDIDO... 7 INTRODUÇÃO CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Apresentação do Tema Questão de Estudo Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos Justificativa REFERENCIAL TEÓRICO Escolas Públicas Gestão de Pessoas Relações Interpessoais As Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho Escolar Variáveis que influenciam nas relações interpessoais METODOLOGIA Classificação do Estudo Universo Amostral e Sujeitos de Pesquisa Coleta de Dados Análise e Interpretação dos Dados APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Caracterização da Organização Relações Interpessoais na Escola Municipal de Ens. Fund. Coroinha Daronchi Fatores Positivos e Negativos nas Relações Interpessoais Recomendações CONCLUSÃO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 91

6 ÍNDICE DE APÊNDICES E ANEXOS APÊNDICE A - Roteiro de Entrevista com a Diretora APÊNDICE B - Questionário aos Servidores APÊNDICE C - Questionário aos Alunos ANEXO A - Fachada da Escola ANEXO B - Servidores e Alunos da Escola ANEXO C - Organograma da Escola

7 RESUMO EXPANDIDO Introdução Vive-se na era da informação, cujo recurso mais importante é o conhecimento e as pessoas que fazem parte das organizações. Diante disso, o relacionamento interpessoal passou a ser uma característica muito importante e exigida dos profissionais. Para Aquino (apud KANAANE, 2006, p. 61) o empregado de qualquer nível precisa de uma qualidade sumamente importante, que é a de conviver, de saber relacionar-se com seus semelhantes, tanto no ambiente social como no trabalho. Em todas as organizações existem pessoas que se relacionam entre si. Sabe-se que essas relações são complexas, e algumas vezes apresentam certa dificuldade. Porém conhecer e gerir essas relações interpessoais torna-se indispensável para a produtividade individual e organizacional. Nas escolas as relações interpessoais tornam-se ainda mais importantes, pois elas afetam o sucesso dos servidores, da organização e também o desenvolvimento dos alunos, que são os futuros trabalhadores, aqueles que constituirão o capital humano nas diferentes organizações da sociedade. Em virtude de que as relações interpessoais são fundamentais para o sucesso da organização escolar e dos indivíduos que fazem parte da mesma tornou-se importante o desenvolvimento deste estudo, que objetivou identificar como estão sendo percebidas as relações interpessoais no ambiente de trabalho pela diretora, servidores e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi localizada no município de Três Passos, propondo melhorias se necessário. Metodologia A metodologia utilizada na construção deste trabalho foi embasada em Teixeira, Zamberlan e Rasia (2009); Gil (2002); Vergara (2004). O estudo é caracterizado quanto à natureza como aplicada, quanto à forma de abordagem como qualitativa e quantitativa, em relação aos fins ou objetivos, a presente pesquisa caracteriza-se como exploratória e descritiva, já quanto aos meios ou procedimentos técnicos a pesquisa realizada classifica-se como bibliográfica, documental, estudo de caso, de levantamento, de campo e participante. A pesquisa foi realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi, que se caracteriza como uma instituição de ensino de pequeno porte, com um total de 153 alunos e um quadro de 18 servidores e uma diretora. Os dados coletados para a realização do estudo proposto foram fornecidos através de entrevista realizada com a diretora e questionários aplicados a todos os servidores da instituição e a uma amostra de 15 alunos. A amostra de alunos foi obtida utilizando a técnica de amostragem não probabilística por julgamento. Foram aplicados 33 questionários, 18 aos servidores e 15 aos alunos da instituição, entre os dias 24/03/2014 e 28/03/2014, na instituição de ensino. Os servidores tiveram a opção de levarem o questionário para casa e retornar com o mesmo no prazo de 5 (cinco) dias. Os alunos responderam o questionário na sala de aula e tiveram o prazo de 30 (trinta) minutos para entregar o mesmo. A entrevista com a diretora da escola foi realizada no dia 26/03/2014, no ambiente escolar. As perguntas foram feitas pela pesquisadora de forma oral, e as respostas obtidas da pesquisada foram transcritas para o papel no momento da entrevista. Após a coleta, os dados receberam um tratamento quantitativo e qualitativo, estabelecendo uma relação com a teoria até então apresentada. Posteriormente a análise foram elaboradas recomendações a fim de melhorar as relações interpessoais na escola em estudo. Resultados Diante do questionamento qual é o seu entendimento sobre relações interpessoais no ambiente de trabalho, os sujeitos da pesquisa dão grande importância às relações interpessoais mantidas

8 no ambiente de trabalho da escola. Ao serem solicitados a atribuir uma nota às relações interpessoais na Escola Coroinha Daronchi, em uma escala de 0 a 10, percebe-se que a diretora e a maioria dos servidores e dos alunos, atribuíram nota 8 para as relações interpessoais na escola. O resultado obtido demonstra que a maioria dos entrevistados percebem as relações na escola estudada como boas. No entendimento de Apóstolo e Loureiro (2002) desenvolver relações positivas nos grupos de trabalhos é importante para o desenvolvimento organizacional e a avaliação das relações interpessoais pode servir para desenvolver propostas de intervenção no contexto organizacional. Frente ao questionamento sobre as relações que mantém com a coordenadora a diretora avalia e descreve-as como boas, os servidores frente ao mesmo questionamento em maioria com 55% entendem as relações são boas, já 28% dos servidores avaliam as relações como regulares, os alunos com maioria de 80% percebem que as relações interpessoais existentes entre diretora e coordenadora são ótimas. A diretora frente ao questionamento sobre as relações interpessoais que mantém com os professores percebe-as como boas, os servidores frente ao mesmo questionamento com 83% avaliam as referidas relações como boas, já os alunos com um total de 100% avaliam as relações como boas. Frente ao questionamento sobre as relações interpessoais que mantém com os demais servidores, a diretora percebe-as como boas, a maioria dos servidores representando 78% entendem as referidas relações também como boas, os alunos também percebem as referidas relações como boas (100%). A diretora em vista ao questionamento sobre as relações que mantém com os alunos da escola avalia-as como Boas, os servidores (100%) percebem as referidas relações como boas, os alunos também com um total de 100% entendem as relações em questão como boas. Ao ser questionada sobre as relações existentes entre diretora e pais de alunos, a diretora percebe as relações que mantém como boas, os servidores em maioria, representando 72% avaliam as referidas relações como boas e 28% avaliam-nas como regulares, 100% dos alunos questionados avaliam as relações existentes entre diretora e pais de alunos como boas. As relações existentes entre diretora e comunidade em geral são percebidas por essa última como boas, os servidores (100%) também compreendem as relações interpessoais entre a diretora e a comunidade como boas, já os alunos em maioria com 94% avaliam as mesmas relações como boas. Em relação ao questionamento sobre as relações interpessoais existentes entre a coordenadora e professores a diretora avalia e descreve as relações como boas, os servidores em vista do mesmo questionamento em maioria com 88% avaliam as referidas relações como boas, na percepção dos alunos (100%) as relações em questão são boas. A diretora frente à questão sobre as relações interpessoais existentes entre a coordenadora e demais servidores percebe as mesmas como boas, na avaliação dos servidores, 94% deles veem as relações interpessoais entre a coordenadora e os demais servidores como boas, também os alunos em relação ao mesmo questionamento com um total de 100% avaliam as relações como boas. As relações existentes entre a coordenadora e alunos são percebidas pela diretora como boas, a maioria dos servidores representando 83% avaliam as relações em questão como boas, a maioria dos alunos, representando 86%, percebem as relações que mantém com a diretora como boas. Frente ao questionamento sobre as relações interpessoais existentes entre coordenadora e pais de alunos a diretora percebe as mesmas como boas, grande parte dos servidores, representando 89% percebem as relações interpessoais entre a coordenadora e os pais de alunos como boas, já os alunos em sua maioria com 93% percebem as referidas relações como boas. As relações existentes entre coordenadora e comunidade em geral são avaliadas como boas pelos sujeitos da pesquisa, 89% dos servidores percebem as relações como boas e 86% dos alunos entendem que as relações interpessoais existentes entre coordenadora e comunidade em geral são boas. Frente ao questionamento sobre as relações existentes entre os professores e demais servidores a diretora percebe que de modo geral possuem uma boa relação, porém em alguns momentos nota-se um menosprezo da parte de alguns professores 8

9 9 quanto ao grupo dos demais servidores, os servidores frente ao mesmo questionamento em sua maioria com 76% avaliam as relações como boas, já os alunos (100%) percebem as relações existentes entre professores e demais servidores como boas. A diretora ao ser questionada sobre as relações estabelecidas entre professores e alunos descreve-as como boas, grande parte dos professores representando 83% também percebem as relações interpessoais entre professores e alunos como boas, os alunos possuem uma percepção coerente com as percepções da diretora e dos servidores, sendo que 93% percebem as relações como boas. Diante do questionamento sobre as relações interpessoais entre os professores e os pais de alunos a diretora entende as referidas relações como boas, os servidores percebem em sua maioria de 66% as relações em questão como boas, 28% percebem as mesmas como regulares, os alunos em maioria representando 87% percebem as relações interpessoais existentes entre professores e pais de alunos como boas. As relações interpessoais existentes entre professores e comunidade em geral são avaliadas pela diretora como boas, os servidores em maioria representando 72% avaliam as relações como boas e 28% percebem-nas como regulares, os alunos em maioria com 83% percebem as referidas relações como boas. Ao ser questionada sobre as interpessoais existentes entre demais servidores e alunos a diretora entende as mesmas como boas, os servidores em maioria com 89% percebem as relações interpessoais em questão como boas, a maioria dos alunos representando 86% percebem as relações existentes entre demais servidores e alunos como boas. Diante do questionamento sobre as relações existentes entre demais servidores e alunos a diretora avalia e descreve as relações como boas, a maioria dos servidores representando 78% possui assim como a diretora uma boa percepção das relações existentes entre os demais servidores e pais de alunos, os alunos em maioria, 93%, também percebem as mesmas relações como boas. As relações estabelecidas entre demais servidores e comunidade em geral são percebidas pela diretora como boas, diante do mesmo questionamento 73% dos servidores percebem as referidas relações como boas e 28% avaliam as relações como regulares, já os alunos em maioria representando 87% percebem as relações entre demais servidores e comunidade em geral como boas. Os sujeitos da pesquisa ao serem questionados sobre quais são os fatores/variáveis que interferem as relações interpessoais existentes na escola em estudo, descreveram como fatores positivos: respeito às diversas opiniões, elogios pelo bom trabalho e estudos, respeito e educação nas relações interpessoais, boa vontade em auxiliar os outros, flexibilidade nas relações, participação nas decisões, cooperação, estilo de liderança, motivação para o trabalho e estudo, trabalho em equipe, integração, satisfação para o trabalho e estudo, boa comunicação, boa convivência entre gerações e poucos conflitos entre as gerações. Os pontos negativos percebidos pelos pesquisados foram: pouca igualdade de tratamento nas relações existentes, autoritarismo, pouca preocupação com o bem-estar de todos nas relações aluno-aluno, críticas ou ofensas pessoais, pouco respeito nas relações aluno-aluno, existência de conflitos, nível alto de estresse entre servidores. Conclusão Com a pesquisa foi possível perceber a grande importância que as relações interpessoais possuem no ambiente da escola estudada e a influência que elas exercem no desempenho dos profissionais e no alcance dos objetivos organizacionais. Identifica-se com base nas percepções dos sujeitos da pesquisa que as relações interpessoais existentes na Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi em geral são boas. Porém, evidencia-se que os sujeitos da pesquisa também percebem algumas dificuldades e deficiências nas relações que poderiam ser sanadas a fim de melhorar as relações interpessoais no ambiente de trabalho. Através dos resultados obtidos percebe-se que existem diversos fatores/variáveis que influenciam de forma positiva ou negativa as relações existentes na organização escolar e que podem favorecer o sucesso ou insucesso organizacional.

10 10 Palavras-chaves: Relações Interpessoais; Gestão de Pessoas; Escola Coroinha Daronchi. Referências Bibliográficas APÓSTOLO, Luís Alves; LOUREIRO, Luís Manuel de Jeseus. ERIT Um instrumento para avaliação das relações interpessoais no trabalho. Revista Referência, n 9 Novembro GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, TEIXEIRA, Enise Barth; ZAMBERLAN Luciano; RASIA, Pedro Carlos. Pesquisa em administração. Ijuí: Ed. Unijuí, p. (Coleção educação à distância. Série livrotexto). VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2004.

11 INTRODUÇÃO No cenário atual, em meio a globalização e ao aumento da competitividade as pessoas tornaram-se um diferencial às organizações. Através de suas competências podem aumentar a produtividade, maximizar os lucros e criar vantagens competitivas posicionando a organização a frente das concorrentes. Nas organizações as pessoas não trabalham de forma isolada, precisam interagir, manter relações umas com as outras para poderem desempenhar suas funções, constituindo assim equipes ou grupos de trabalho. Dessa maneira, o sucesso organizacional depende indiretamente das relações interpessoais mantidas no ambiente de trabalho. Torna-se assim, importante analisar como as relações interpessoais ocorrem nas organizações e quais as variáveis que geram influência sobre elas. Ao avaliar essas relações é possível desenvolver estratégias e mecanismos para melhorá-las, a fim de potencializar os resultados e atingir o sucesso organizacional. Com base nessa relevancia foi desenvolvido este estudo, com o propósito analisar as relações interpessoais no ambiente de trabalho da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi na percepção da diretora, servidores e alunos. Sendo assim, na referida organização foi realizado um levantamento de dados que foram posteriormente analisados. O estudo foi estruturado em quatro capítulos. Inicialmente aborda-se a contextualização do estudo. O primeiro capítulo contém a apresentação do tema, a questão de estudo, a definição dos objetivos e a justificativa. Já o segundo capítulo é composto pelo referencial teórico, sendo apresentada a visão de diversos autores que escreveram sobre o tema estudado. O referencial teórico estrutura-se da seguinte maneira: Escolas Públicas, Gestão de Pessoas, Relações Interpessoais e Variáveis que Influenciam as Relações Interpessoais. Na sequência define-se a metodologia que foi utilizada na realização do estudo. Nessa terceira parte classifica-se a pesquisa, o universo amostral e os sujeitos, o detalhamento da coletas de dados e da análise e interpretação dos dados. A quarta parte trata da apresentação e análise dos resultados, neste capítulo encontrase a caracterização da organização estudada, os resultados da pesquisa, expondo o

12 12 diagnóstico e análise a partir da coleta de dados bem como recomendações em vista aos resultados encontrados. Por fim, apresenta-se a conclusão do estudo e sugestões para estudos futuros relacionados ao tema. Apresenta-se ainda, as referências bibliográficas utilizadas para a fundamentação teórica, bem como, apêndices e anexos.

13 1. CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO Neste capítulo apresenta-se o tema e formulação da questão de estudo, a definição dos objetivos, geral e específico, e a justificativa da importância do estudo aqui desenvolvido. 1.1 Apresentação do Tema Com o passar dos anos a administração tem cada vez mais seu olhar voltado para o capital humano, isto é, a administração tem se preocupado com o comportamento das pessoas no trabalho tanto individualmente como em grupo. Na presente era da informação o recurso mais importante é o conhecimento, as pessoas constituem o principal diferencial das organizações. De acordo com Chiavenato (2003) o conhecimento e a habilidade das pessoas tornou-se a principal base das organizações. Para Fischer (2002, p.11) toda e qualquer organização depende, em maior ou menor grau, do desempenho humano para o seu sucesso. Nesse contexto as relações interpessoais passaram a ser compreendidas pelos gestores como fator chave para o sucesso individual e organizacional. Os homens vivem em constante interação com seus semelhantes. No entendimento de Barnard apud Chiavenato (2003), a organização é um sistema de atividades coordenadas entre os indivíduos e a cooperação entre eles é essencial para a existência da organização. O relacionamento interpessoal é uma característica muito exigida dos profissionais no momento atual. Para Aquino apud Kanaane (2006, p. 61) o empregado de qualquer nível precisa de uma qualidade sumamente importante, que é a de conviver, de saber relacionar-se com seus semelhantes, tanto no ambiente social como no trabalho. Em todas as organizações existem pessoas que se relacionam entre si. Sabe-se que essas relações são complexas, e algumas vezes apresentam certa dificuldade. Porém conhecer e gerir essas relações interpessoais torna-se indispensável para a produtividade individual e organizacional. Nas organizações públicas as relações interpessoais tornam-se ainda mais importantes, pois as exigências feitas pelos usuários dos serviços públicos estão cada vez maiores e os trabalhadores precisam manter um desempenho eficiente para satisfazer essas exigências. As relações interpessoais no trabalho tornam-se indispensáveis para o atendimento das necessidades dos usuários dos serviços públicos.

14 14 Umas das mais importantes organizações públicas de prestação de serviços são as instituições básicas de ensino. As escolas necessitam tratar o tema relações interpessoais com atenção e importância, pois as relações afetam o sucesso dos servidores, da organização e também o desenvolvimento dos alunos, que são os futuros trabalhadores, aqueles que constituirão o capital humano nas diferentes organizações da sociedade. Dessa maneira, devido a grande relevância das relações interpessoais no ambiente de trabalho escolar tornou-se importante desenvolver este estudo sobre as relações interpessoais na Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi. 1.2 Questão de Estudo Em virtude de que as relações interpessoais são fundamentais para o sucesso da organização escolar e dos indivíduos que fazem parte da mesma tornou-se importante o desenvolvimento de um estudo a fim de avaliar as relações interpessoais no contexto escolar. Assim, este estudo com base na temática Relações Interpessoais, tem como questão central: Como estão as relações interpessoais no ambiente de trabalho da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi? 1.3 Objetivos Objetivo Geral Identificar como estão sendo percebidas as relações interpessoais no ambiente de trabalho pela diretora, servidores e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi, propondo melhorias se necessário Objetivos Específicos - Identificar o perfil da diretora, dos servidores e dos alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi; - Verificar a percepção da diretora, servidores e alunos sobre as relações interpessoais no ambiente de trabalho da Escola;

15 15 - Identificar os fatores que influenciam positivamente e negativamente nas relações interpessoais; - Elaborar recomendações com base nos resultados encontrados. 1.4 Justificativa No momento atual as pessoas caracterizam-se como o principal diferencial das organizações. O individuo passou a ser visto pelos administradores como um capital importante para alcançar o sucesso e estar à frente dos concorrentes. A sociedade exige dos órgãos públicos uma maior eficiência no alcance dos resultados e no atendimento das necessidades do público alvo. Os usuários dos serviços estão mais exigentes, desejam serviços de qualidade e adequação dos mesmos as suas necessidades. Nesse contexto os profissionais que trabalham nas organizações públicas são peças chave para que as empresas públicas adaptem-se as mudanças e atendam as exigências e necessidades dos usuários. No desempenho dos funcionários ou servidores o relacionamento no trabalho exerce grande influência. Para que o indivíduo desempenhe suas funções de forma eficiente é importante que ele mantenha boas relações com os demais indivíduos da organização. Ao desempenhar seu trabalho e atingir os resultados esperados os servidores mantém constantes relações com os outros tornando assim as relações no ambiente de trabalho fundamentais para o alcance dos objetivos organizacionais. Tendo em vista essa realidade, foi importante desenvolver um estudo sobre as relações interpessoais no ambiente de trabalho de uma escola pública, pois perceber e analisar como ocorrem as relações interpessoais no ambiente de trabalho escolar torna-se importante para melhorar o desempenho dos servidores e alcançar os objetivos e metas da organização. Em especial o estudo teve grande importância também porque foi realizado na organização em que a pesquisadora trabalha, permitindo a mesma perceber como ocorrem as relações interpessoais no seu ambiente de trabalho. O estudo tornou-se importante para a diretora da organização porque permitiu a mesma analisar as relações interpessoais na organização e a partir disso procurar melhorá-las se assim julgar necessário, tornando o ambiente mais agradável.

16 16 Para os servidores o estudo tornou-se importante porque permitiu os mesmos refletir e expor seus sentimentos e suas percepções sobre as relações que mantém com os colegas, diretora e alunos. Da mesma maneira o estudo foi de grande importância também para os alunos, permitindo que os mesmos também expusessem suas percepções e sentimentos. Além disso, soluções e proposições que surgiram ao serem colocadas em prática irão melhorar as relações interpessoais o que refletirá em melhorias no desempenho dos servidores e no aprendizado dos alunos.

17 2 REFERENCIAL TEÓRICO Neste capítulo apresenta-se o referencial teórico em que são abordados conceitos e ideias de autores que escreveram sobre o referido tema. O referencial serviu de apoio e orientação para o desenvolvimento do estudo e permitiu maior compreensão sobre os assuntos tratados no mesmo. 2.1 Escolas Públicas A escola é uma organização social que possui responsabilidades e particularidades quanto à formação humana por meio de práticas políticas, sociais e pedagógicas (DOURADO, 2006). No entendimento de Lück (2009) a escola é uma organização social que cultiva e transmite valores aos alunos, contribuindo assim para a formação dos mesmos através de experiências de aprendizagem e ambiente escolar estruturado de acordo com os princípios e fundamentos da educação. A escola é uma instituição procurada por crianças, jovens e adultos que buscam formação e instrumentalização para viver em sociedade. A formação obtida na escola é canal legal para a vida profissional e cidadania, e determinará em parte o sucesso ou insucesso dos indivíduos. (FERREIRA, 2000, p. 295 apud PINTO, HOCKENBACH e LUFT, 2009, p79). Segundo Dourado (2006) as escolas foram criadas para ser espaço de formação dos dirigentes da sociedade e hoje se tornou um espaço universal de formação humana. Dessa maneira de acordo com o autor a escola torna-se espaço de produção e transformação do saber sistematizado, suas práticas e ações devem ser educativas a fim de atingir o seu objetivo geral que é formar sujeitos participativos, críticos e criativos. Sendo assim, de acordo com o conceito dos diversos autores abordados, pode-se entender que as escolas são organizações criadas para formar crianças e adolescentes capazes de viver em sociedade. Além de conhecimentos teóricos e científicos as instituições escolares possuem a função de transmitir valores, tornar o indivíduo um ser com capacidade de participar como membro ativo da sociedade, com capacidade de pensar, criar e analisar. A aprendizagem conforme Silva (2008) é a principal função social das escolas e o professor em sala de aula tem suma importância para que esse objetivo seja alcançado. Porém para que a aprendizagem ocorra são desenvolvidas diversas atividades educativas estando

18 18 presentes outros profissionais da escola. Assim para que haja um ambiente educativo e formador é fundamental que todos os profissionais escolares, sendo eles professores ou não participem direta ou indiretamente na formação da criança. Dessa maneira, entende-se que para que a aprendizagem ocorra é necessário e envolvimento de todos os profissionais escolares. Essa conclusão permite perceber que existem muitos outros profissionais que são importantes para a formação das crianças e dos adolescentes e que muitas vezes permanecem escondidos e não são lembrados e reconhecidos pela sociedade. De acordo Lück (2009) a essência das instituições de ensino está nos profissionais e suas competências educativas. Desenvolver as competências dos profissionais é um grande desafio para os gestores escolares. Segundo a autora desenvolver continuamente a competência profissional deve a ser busca constante dos profissionais e da escola, pois o ensino para ser democrático, ou seja, de qualidade para todos depende da qualidade dos profissionais da educação. Assim, para que ocorra a melhoria da qualidade da educação é preciso que sejam definidos padrões de desempenho dos profissionais, principalmente dos diretores. Para Aranha, 2004, p. 14: A diretora de uma escola precisa ser dinâmica, comprometida e motivadora para a participação de todos os atores sociais. Ela necessita saber delegar poderes e estimular a autonomia, valorizando a atuação e a produção de cada um. Ela precisa ser uma figura presente, ponto de referência da personalidade e missão da escola. Precisa, também, ser respeitosa nas relações interpessoais, inclusive nas ocasiões em que tem que promover ajustes no percurso de cada agente. Uma corrente de estudiosos entende que os procedimentos adotados nas escolas não podem ser iguais aos adotados nas empresas. A administração escolar é portadora de uma especificidade e diferencia-se da administração capitalista porque não tem o lucro como objetivo principal (FERREIRA DE OLIVEIRA, NUNES DE MORAES e DOURADO, 2000).

19 19 Na visão de Lück (2009) a área de gestão educacional vem ganhando corpo e segue acompanhada de mudanças. A gestão passa a dar maior ênfase nas decisões em conjunto, fortalecendo a democracia e compromisso coletivo com os resultados educacionais. 2.2 Gestão de Pessoas Gil (2001) entende que gestão de pessoas é a função gerencial que visa a cooperação entre as pessoas para o alcance dos objetivos organizacionais e individuais. Segundo o autor a expressão gestão de pessoas surgiu para substituir a Administração de Recursos Humanos, entendido como um tema mais restrito que considera as pessoas como recursos ao lado de recursos materiais e financeiros. Já a gestão de pessoas trata seus empregados como parceiros, colaboradores, participantes das decisões, que possuem talentos a serem estimulados que podem contribuir para o desenvolvimento da organização. Dutra (2002) caracteriza gestão de pessoas como conjunto de políticas e práticas que concilia as expectativas entre organização e pessoas permitindo que as duas partes possam realiza-las ao longo do tempo. No entendimento de Chiavenato (2010) a gestão de pessoas constrói talentos através de um conjunto integrado de processos, além de cuidar do capital humano das organizações. O autor entende que a área de gestão de pessoas é de grande importância, pois percebe as pessoas como elementos impulsionadores das organizações, são fontes de inteligência, talentos e aprendizados necessários para a constante renovação organizacional em um mundo de mudanças e desejos. De acordo com Davel e Vergara (2001) as pessoas constituem o princípio essencial da dinâmica organizacional porque dão vitalidade as atividades e processos e são capazes de inovar, criar e recriar contextos e situações. Cada pessoa possui características e qualidades únicas e por isso, elas são fonte de vantagens competitivas para as organizações. Assim cabe a gestão de pessoas o importante papel de criar ambiente favorável para o desenvolvimento dessas características e qualidades próprias a favorecendo tanto a organização quanto as pessoas. Para Chiavenato (2010) o ambiente de gestão de pessoas é composto por pessoas e organizações que mantém uma relação de mútua dependência que beneficia ambas. As pessoas dependem das organizações para que possam alcançar seus objetivos pessoais e

20 20 profissionais, ou seja, para que uma pessoa cresça e seja bem sucedida, precisa crescer dentro da organização. Já as organizações precisam das pessoas para produzir bens e serviços, atender os clientes, competir nos mercados e atingir seus objetivos estratégicos. De acordo com Alvesson, Becker e Gerhart apud Davel e Vergara (2001) a gestão de pessoas é atividade fundamental para a sobrevivência e sucesso das organizações que atuam em cenários mutáveis, competitivos e turbulentos. No entendimento de Dutra (2002) as organizações vêm sofrendo muitas pressões do ambiente externo e isso acaba fazendo com que revisem a forma de gerir pessoas gerando algumas mudanças. A estrutura das organizações está mais flexível e adaptável o que necessita de pessoas que estejam envolvidas em um processo de constante adaptação. Os processos decisórios são ágeis, focados e descentralizados, necessitando de pessoas comprometidas, envolvidas, com postura autônoma e empreendedora. A velocidade para entrar e sair de mercados visualiza a importância de pessoas atualizadas com as tendências do mercado. A grande competitividade necessita de pessoas que articulem-se entre si, formando um time que permanece em constante aprimoramento. Segundo o mesmo autor as expectativas das pessoas em relação às organizações e ao trabalho também vêm sofrendo mudanças. As pessoas estão mais conscientes de si, possuem mais liberdade e autonomia em suas escolhas carreiras e desenvolvimento profissional, estão atentas em relação a sua integridade física, psíquica e social, estão mais exigentes em relação às condições para o contínuo desenvolvimento nas organizações. De acordo com Chiavenato (2010) nos últimos anos as pessoas tornaram-se o diferencial competitivo que promove e mantém o sucesso das organizações. Constituíram-se em competência básica e vantagem competitiva para as organizações em meio a um mundo globalizado, instável e fortemente concorrente. Dessa maneira segundo o autor, as organizações estão mudando seus conceitos as suas práticas de gerir pessoas. Dutra (2002) entende que muitas empresas ainda tratam a gestão de pessoas com base em premissas equivocadas sobre a realidade da organização, o que gera efeitos indesejáveis e o insucesso. Tendo em vista isso, o autor afirma que o ambiente organizacional necessita de um modelo de gestão de pessoas que estimule e ofereça suporte ao desenvolvimento mútuo da empresa e das pessoas, oferecendo a ambas orientação para esse desenvolvimento de forma clara, simples e flexível. Assim o autor propõe um modelo de

21 21 gestão de pessoas composto por três processos: movimentação, desenvolvimento e valorização. Chiavenato (2010) por sua vez entende que gestão de pessoas consiste em um conjunto de processos dinâmicos e interativos. Sendo assim, o autor propõe um modelo de gestão de pessoas composto por seis processos: Agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas. Segundo o autor os processos tratam-se de políticas e práticas necessárias para administrar o trabalho das pessoas, criando condições para o aumento do capital humano e para o aumento do capital intelectual, seja das pessoas ou das organizações. A gestão de pessoas no entendimento de Drews e Pizolotto (2009) remete a necessidade de conhecer os atos e atitudes das pessoas nas organizações, sua condução para os objetivos organizacionais aliados aos objetivos individuais. 2.3 Relações Interpessoais As relações interpessoais são processos que envolvem o convívio e trocas entre os indivíduos, e são intensamente mediadas pelos sentimentos, tanto de um, como de outro. (Pinho & Santos, 2007 apud Garcia 2010). Antunes (2008 apud SANTANA, 2008) entende que as relações interpessoais são conjuntos de procedimentos que facilitam a comunicação e a linguagem entre as pessoas e assim estabelece laços sólidos nas relações humanas. Conforme Pizolotto e Drews (2008) olhando para a diversidade contida nos grupos ou equipes que compõem as empresas ou organizações públicas é possível perceber que ali se constituem ou não laços de afinidades que são denominados como relações interpessoais. Na percepção dos autores abordados anteriormente as relações estão presentes nos grupos e equipes e tratam do convívio e laços afetivos entre as pessoas. De acordo com Chiavenato (2003) as pessoas não vivem sozinhas, isoladamente, mas interagem continuamente com outras pessoas. Nessas interações as duas partes envolvem-se mutuamente e uma acaba influenciando a outra. No ambiente de trabalho das organizações é visível essas interações citadas pelo autor e frequentemente uma pessoa acaba influenciando através de palavras ou atitudes. No entendimento de Bom Sucesso (2002) a bagagem que o empregado possui, emoções, sentimentos, o modo de viver, interage com os demais, configurando uma teia de

22 22 relações interpessoais. Sendo assim, partindo da percepção do autor as relações interpessoais nas organizações são influenciadas pelas características próprias e pela experiência de vida dos indivíduos que a compõem. De acordo com Chanlat (1996) as relações entre os indivíduos podem ser formais, que seguem regras e procedimentos ou informais que surgem espontaneamente nos locais de trabalho As Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho De acordo com Apóstolo e Loureiro (2002) o trabalho tem uma importância indiscutível na vida das pessoas. Ele representa para os indivíduos não somente uma forma de ganhar a vida, mas também como um meio de interagir-se com os outros. Sendo assim, os autores entendem que o trabalho é utilizado pelo homem como forma de satisfazer sua necessidade social de fazer parte de um grupo e manter relações com os demais indivíduos deste grupo. De acordo com Bom Sucesso (2002, p. 25) no trabalho o ser humano interage e transforma o meio ambiente, assegurando a sua sobrevivência. É por meio do trabalho que o homem estabelece relações interpessoais que servem para reforçar sua identidade e o senso de contribuição. Assim, o ser humano beneficia-se das relações interpessoais que mantém no trabalho na medida em que um indivíduo contribui com o outro para que ambos possam alcançar os objetivos pretendidos. Chiavenato (2003) afirma que as organizações só existem devido às relações interpessoais que ocorrem entre os indivíduos no ambiente de trabalho. No entendimento do autor as relações entre as pessoas é condição necessária para a existência de uma organização, sendo que é a qualidade das relações interpessoais que define o sucesso ou insucesso das organizações. Segundo Cleber de Aquino o trabalhador está constantemente interagindo com outras pessoas e com diversos grupos sociais e assim a comunicação, a interação e a convivência são condições necessárias para a sobrevivência e produtividade humana. No entendimento do autor o trabalhador precisa desenvolver a competência de saber interagir e relacionar-se com pessoas para manter-se no mercado de trabalho e melhorar seu desempenho produtivo na organização onde atua (KANAANE, 2006).

23 23 De acordo com Cuzin (2007) seja qual for a atividade a ser desenvolvida, as ações realizadas de forma isolada dificultam o alcance dos objetivos. Sendo assim, quando as pessoas desenvolvem as atividades em conjunto conseguem atingir os objetivos, as metas e o sucesso com maior facilidade. Segundo a concepção do autor, nas ações em conjunto existem um referencial, uma estrutura que incentiva e impulsiona para a realização do trabalho a ser efetuado. No entendimento de Apóstolo e Loureiro (2002) o desenvolvimento de relações positivas nos grupos de trabalhos é uma importante peça para o desenvolvimento organizacional e a avaliação das relações interpessoais podem servir para desenvolver propostas de intervenção no contexto organizacional. Conforme Davel e Vergara (2001) o espaço organizacional é uma rede de relações e devido a isso, é de grande importância identificar quem se relaciona com quem, como as relações ocorrem e mudam, como as relações podem impor limitações e como os gestores se manifestam para mudar, estabelecer e manter relacionamentos no ambiente de trabalho. Conforme Kanaane (2006) para que ocorra o desenvolvimento da organização deve-se buscar o desenvolvimento das competências pessoais e interpessoais. Assim, o autor entende que com esta postura a organização visa melhorar as relações interpessoais com o objetivo de melhorar a qualidade de vida no trabalho. Ainda, segundo o mesmo autor, para o desenvolvimento profissional e o sucesso das organizações a administração necessita dar importância a subjetividade dos indivíduos e a fortalecer as relações interpessoais. Nessa linha de pensamento do autor evidencia-se a importância da área de gestão de pessoas criar formas e estratégias para fortalecer as relações entre os profissionais da organização a fim de atingir o sucesso organizacional Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho Escolar De acordo com Santana (2008) nas relações interpessoais ocorre uma relação de troca mútua. Sendo que é nessa relação que há a assimilação de conhecimentos e o desenvolvimento de hábitos e atitude de convívio social. Percebe-se com essa concepção do autor a importância das relações interpessoais nas escolas, porque é nesse ambiente que as crianças e adolescentes adquirem conhecimento e são preparadas para viver em sociedade.

24 24 Segundo Raposo e Maciel (2005) nas escolas onde se consegue construir boas relações percebe-se a potencialização dos resultados educacionais e do desenvolvimento dos trabalhos tanto individuais como coletivos. De acordo com Gonçalves et al. (2008) assim como as relações interpessoais positivas contribuem com o processo de ensino e aprendizagem, as relações interpessoais negativas também influenciam no processo de ensino e aprendizagem. Partindo desses dois últimos autores, é possível perceber a importância das relações interpessoais no ambiente escolar, tanto para o aprendizado dos alunos, quanto para o desenvolvimento do trabalho realizado pelos profissionais que atuam na escola. No entendimento de Duarte (2010) é importante compreender as relações estabelecidadas no espaço social escolar e saber lidar com as questões interpessoais, para que se posssa desenvolver ações que visão fortalecer as relações, gerando conforto e respeito na convivencia escolar, o que fará com que os alunos e profissionais permanecerem na escola. Para Gonçalves et al. (2008) o estudo e a prática das relações interpessoais buscam analisar os fatores condicionantes dessas relações para então sugerir procedimentos que amenizem o individualismo e dinamizem a solidariedade entre todos buscando desenvolver relações harmonicas. No ambiente escolar as relações interpessoais envolvem alunos, professores, diretora, coordenadora e demais profissionais além de pais de alunos e comunidade em geral. De acordo com Raposo e Maciel (2005) a maioria dos estudos abordam as relações entre alunos e professores, porém segundo o autor as relações interpessoais existentes entre os outros profissionais que atuam na escola também merecem atenção. Com base nessa percepção, entende-se que as relações interpessoais mantidas na escola de um modo geral são de grande importância para o desenvolvimento e o sucesso da organização escolar. De acordo com o mesmo autor promover um ambiente onde haja um bom relacionamento interpessoal é um grande desafio na rotina das escolas e as dificuldades em manter boas relações podem atrapalhar a formação de boas equipes de trabalho e dificultar o ensino de qualidade. Assim, partindo da concepção do autor percebe-se a importância das relações para o bom desempenho tanto dos alunos como dos professores e demais profissionais das escolas, também, percebe-se com base no autor que os diretores e gestores organizacionais possuem grandes dificuldades para desenvolver boas relações interpessoais no cotidiano escolar.

25 25 No entendimento de Duarte (2010) na escola interagem indivíduos de diferentes culturas e devido a isso é normal que ocorram algumas dificuldades nas relações estabelecidas no ambiente escolar. Na percepção de Campos e Godoy (2013), na escola muitas vezes percebe-se que as relações interpessoais apresentam muitas deficiências. Sendo necessário saber conviver com outras pessoas, respeitar as individualidades de cada um, saber ouvir os outros e saber como comunicar-se. Na percepção do autor muitas pessoas possuem dificuldades em aceitar o outro, e isso pode dificultar as relações existentes no ambiente escolar. Para Campos e Godoy (2013) cada individuo tem sua complexidade e personalidade própria, que se forma ao longo da vida. Assim, na escola essas particularidades exigem um trabalho para melhorar a integração e as relações entre os indivíduos. De acordo com os autores, o gestor tem o papel de interferir sobre as relações entre alunos, professores, funcionários e comunidade buscando melhorar o ambiente de trabalho e consequentemente o desempenho escolar Variáveis que influenciam nas relações interpessoais Existem variáveis ou fatores que influenciam as relações interpessoais no ambiente de trabalho. Identifica-los torna-se importante para compreender a dinâmica das relações na organização em estudo. - Liderança No entendimento de Gil (2001) a liderança é baseada no prestígio pessoal e na aceitação dos subordinados. Assim, as pessoas da organização seguem os líderes porque possuem estima, respeito, admiração e confiança neles. Para Robbins (2005) a liderança define-se como a capacidade que um indivíduo possui de influenciar um grupo a alcançar metas. A liderança está inter-relacionada com o poder. Os líderes usam o poder para atingir objetivos do grupo, assim o poder trata-se de um meio utilizado pelos líderes para facilitar suas conquistas. Na mesma linha de entendimento de Bowditch e Buono (1992) define liderança como um processo de influencia, onde os indivíduos ou grupos são orientados a estabelecer e a

26 26 atingir metas. Assim, de acordo com os autores a liderança é utilizada para influenciar e impulsionar as pessoas a trabalhar para atingir os objetivos e metas das organizacionais. No entendimento de Bom Sucesso (2002, p. 149) os líderes são responsáveis pelo incentivo e pela manutenção de medidas que assegurem clima positivo, uma vez que as relações interpessoais constituem um forte componente da satisfação com o trabalho e, devido a esta importância, requerem um guardião, empenhado em esforços diários para a prevenção de conflitos. O reconhecimento, a admiração e a credibilidade dos líderes em relação aos demais membros do grupo facilitam as relações de trabalho. Assim, de acordo com as convicções do autor a liderança contribui para manter boas relações interpessoais no ambiente organizacional. De acordo com Kanaane (2006) na maioria das organizações os líderes não levam em consideração os valores dos indivíduos que compõem sua equipe de trabalho, e mantém restrições ao considerar o grupo como fonte para a tomada de decisões. Essa postura tem gerado resultados desfavoráveis ao alcance dos objetivos organizacionais, como baixa produtividade, padrão de qualidade não adequado, desajustes nos postos de trabalho, baixa lucratividade e perda da credibilidade no mercado. Para que esse quadro mude é necessário que as lideranças adotem posturas mais flexíveis e uma visão voltada para os interesses e para a motivação das pessoas do grupo. De acordo com a autora Bom Sucesso (2002) a postura dos líderes ao reunirem sua equipe para informar ou discutir cenários, explicitar estratégias, esclarecer dúvidas produz resultados surpreendentemente positivos. Ainda segundo a autora, essa postura dos líderes agrada os colaboradores porque faz com que eles sintam-se importantes para a organização. No mundo dinâmico de hoje, precisamos de líderes que desafiem o status, que criem visões de futuro e sejam capazes de inspirar os membros da organização a querer realizar estas visões (ROBBINS, 2005, p ). -Trabalho em Equipe Os grupos e equipes possuem denominações diferentes. Grupos são indivíduos que executam atividades separadamente, as responsabilidades são isoladas. O entrosamento entre os mesmos é superficial, encontram-se despreparados para o trabalho em conjunto, sendo assim raramente desenvolvem comportamentos cooperativos. Já a equipe é caracterizada quando em um grupo desenvolve-se uma sinergia resultante do esforço coordenado dos

27 27 indivíduos, sendo que o desempenho alcançado é maior do que a soma dos desempenhos individuais (IVANCEVICH, 2008; DUHÁ, 2007; BIEHL, 2004; MARRAS, 2000 apud WEBER E GRISCI, 2010). Equipe de acordo com Vergara (2003) é um conjunto de pessoas que possuem um elemento de identidade, elemento de natureza simbólica, que une as pessoas, estando elas fisicamente próximas ou não. Segundo o autor esse elemento pode ser normas, processos, objetivos, situação ou causa. Segundo Dias e Silveira (2013) ao longo dos tempos o trabalho em equipe foi fundamental para a sobrevivência humana e as emoções presentes nas equipes foram responsáveis pela eficácia nas relações interpessoais. Assim, segundo os autores as pessoas precisam organizar-se em equipes para poderem sobreviver em sociedade. No trabalho em equipe além de aptidões verbais, matemáticas e saber lidar com tecnologia é preciso saber ouvir, ensinar os outros e saber facilitar as coisas na equipe. Dessa maneira as habilidades pessoais e de relacionamento são tão importantes quanto às habilidades técnicas (NARDI, 2006; SENNETT, 2003 apud WEBER; GRISCI, 2010). Para Vergara (2003) o trabalho em equipe possui algumas vantagens, como agilidade na captação e uso das informações, as ideias criadas pelo grupo são mais ricas, mais elaboradas e de mais qualidade, maior facilidade em assumir riscos, porque a responsabilidade é de toda a equipe, o poder é compartilhado, as pessoas sentem-se mais comprometidas e motivadas. De acordo com o autor o trabalho realizado em equipe gera resultados melhores do o trabalho desempenhado de forma individual pelas mesmas pessoas. Através da concepção de Vergara entende-se que o trabalho em equipe tem seus pontos positivos que favorecem a produtividade e beneficiam tanto a organização quanto o grupo, mas também tem pontos negativos que precisam ser administrados para que não venham prejudicar o desempenho da equipe. - Conflito De acordo com Nascimento e Simões (2010) os conflitos são próprios das relações interpessoais e em virtude da organização unir pessoas diferentes em busca de um objetivo comum acaba por gerar uma diversidade de conflitos.

28 28 Robbins (2005, p. 326) define conflito como um processo que tem início quando uma das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar, negativamente alguma coisa que a primeira considera importante. Segundo os autores que conceituaram conflitos até então, ele é algo natural, que está presente nas relações interpessoais mantidas entre os grupos e se manifesta em consequência das diferenças existentes entre as pessoas, ou capacidade de afetar ou influenciar umas as outras. Para Robbins (2005) na conceituação das relações humanas o conflito é uma ocorrência natural no interior das organizações e não é totalmente negativo. O autor entende que conflito não pode ser evitado, não pode ser eliminado e em algumas situações pode beneficiar e melhorar o desempenho do grupo. De acordo com Kanaane (2006) existe uma tendência de relações interpessoais conflitantes em distintos ambientes organizacionais, decorrente de impactos do clima organizacional determinado pela motivação individual, e por outros fatores como padrões de comunicação, estilos de liderança, padrões de desempenho, que de forma direta ou indireta afetam as relações e são por elas também influenciados. Para Bom Sucesso (2002) o indivíduo tem tendência em avaliar, julgar criticar e aconselhar antes de procurar entender a perspectiva do outro e isso é a mais frequente causa de conflitos e mal entendido com os colegas de trabalho e até mesmo líderes. Na concepção de Kanaane (2006) com o intuito de diminuir os conflitos as organizações passam a dar mais ênfase à criação de grupos semiautônomos e operativos e na implantação de modelos participativos visando um maior comprometimento dos indivíduos envolvidos na realização das tarefas. Assim de acordo com o autor a administração dos conflitos seria feita sobre a forma de participação, integração do funcionário aos interesses da organização, com vista a motivação do indivíduo e do grupo. - Motivação Segundo Vergara (2003) a motivação é um processo intrínseco, que está no interior das pessoas, mas que pode ser provocada através de estímulos. Para Gil (2001) motivação é uma força que provem do interior de cada pessoa que as estimula a agir.

29 29 Os autores entendem que uma pessoa não é capaz de motivar a outra, sendo assim os gestores não podem diretamente motivar seus colaboradores, mas pode provocar ou despertar a motivação que existe em cada um deles. Segundo Gil (2001, p 202) O comportamento humano é motivado pelo desejo de atingir algum objetivo. Nem sempre, porém, este objetivo é conhecido pelo indivíduo. Boa parte da motivação humana localiza-se na região abaixo do nível do consciente, conforme a analogia do iceberg apresentada por Freud. O autor entende que algumas vezes nem o próprio indivíduo consegue identificar qual o objetivo que o motiva, assim o gestor também não consegue compreender o que motiva alguns colaboradores. Segundo Bom Sucesso (2002) a desmotivação está presente em muitas empresas e o estímulo ao autoconhecimento através da realização de seminários e eventos, pode ajudar as pessoas desmotivadas a recuperar o entusiasmo e a vontade de produzir algo que faça sentido. Para Bom Sucesso é importante que o gestor dê mais importância aos sentimentos de seus colaboradores, que procure saber o que eles pensam e desejam e principalmente identifique o grau de motivação em que se encontram para então poder desenvolver formas de estimular o interesse e motivação da equipe. Na concepção de Chanlat (1996) a motivação ajuda a entender os gestos e comportamentos das pessoas e nas organizações o grande interesse é que se os gestores conseguirem compreender o que leva as pessoas a agir pode influenciar o seu rendimento. Dessa maneira, segundo o autor ao diagnosticar o que motiva as pessoas a agir os gestores podem criar estratégias e mecanismo para despertar a motivação na sua equipe de trabalho e assim melhor o desempenho da mesma. - Satisfação As relações interpessoais estão diretamente envolvidas na satisfação dos funcionários. As pessoas veem no trabalho a oportunidade de encontrar pessoas com quem possam manter boas relações e ter prazer em trabalhar. Assim, boas relações entre os colegas fazem com que as pessoas encontrem sentido para suas vidas gerando satisfação no trabalho (ROBBINS, 2009; MORIN, 2002 apud SCHRÖDER, 2012). Robbins (2005, p. 61) entende que a satisfação se refere à atitude geral de uma pessoa em relação ao trabalho que ela realiza. Assim no entendimento do autor uma pessoa satisfeita

30 30 apresenta atitudes positivas relacionadas ao trabalho e quando insatisfeita possui atitudes negativas. De acordo com Herzberg as insatisfações são resultantes de fatores desenvolvidos nas organizações por meio das relações interpessoais e das condições de trabalho (MEISTER, 2013). Sendo assim, para o autor a satisfação depende muito dos fatores externos ao indivíduo, do contexto em que se encontra. Atingir a satisfação segundo Meister (2013) pode levar pouco ou muito tempo. Segundo o Autor as pessoas são dinâmicas e estão em constante mudança, permanecem sempre em uma busca eterna por satisfação, e quando atingem a satisfação desejada, redirecionam a busca e assim sucessivamente, o que faz surgir uma infinidade de situações que são despertadas em cada momento conforme as circunstâncias em que se vive. No entendimento de Robbins (2005) a avaliação que um funcionário faz sobre sua satisfação ou insatisfação em relação ao trabalho resulta de uma soma complexa de diferentes elementos. Assim, com base na percepção do autor subentende-se que satisfação não tem apenas uma causa, mas é fruto da união de diversos fatores. Segundo o especialista Jeffrey Pfeffer o dinheiro é um importante fator causador de satisfação ou insatisfação, mas não é o principal. Para o autor as pessoas trabalham por dinheiro, mas trabalham ainda mais para dar sentido as suas vidas. Dessa maneira, de acordo com o autor entende-se que se o gestor utilizar somente a remuneração para tornar seus colaboradores satisfeitos e esquecer-se dos fatores que dão sentido a sua vida continuará tendo colaboradores insatisfeitos (Dubrin, 2003 apud SCHRÖDER, 2012). - Estresse Segundo França e Rodrigues (2002) o termo stress é considerado um grande vilão causador de muitos problemas, desgraças pessoais e de saúde como ulceras, doenças coronarianas, acidentes, baixo rendimento no trabalho, dificuldade nas relações interpessoais, diminuição da qualidade de vida. De acordo com os mesmos autores (2002, p. 27) o estresse é o conjunto de reações que um organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço de adaptação.

31 31 Na concepção de Robbins (2005, p. 438) estresse é uma condição dinâmica na qual um indivíduo é confrontado com uma oportunidade, limitação ou demanda em relação a alguma coisa que ele deseja e cujo resultado é percebido, simultaneamente, como importante e incerto. Os três autores abordados entendem que o estresse é a maneira como o corpo reage a situações que fogem da comodidade, que exigem esforço e adaptação, como oportunidades, limitações ou demandas importantes e incertas. Segundo Robbins (2005) o estresse é tratado normalmente como um fator negativo, porém ele tem seu lado positivo e pode ser visto como uma oportunidade quando tem um potencial de ganho. O estresse causado pelo excesso de trabalho e cumprimento de prazos pode ser encarado como um desafio positivo que melhora a qualidade do trabalho realizado pelo profissional e aumenta sua satisfação. Para Araújo (2011, apud SOUZA, 2012) o estresse é algo necessário e em quantidade moderada pode ser benéfico. No entanto, o prejuízo ocorre quando as situações estressantes são contínuas e o corpo começa a sofrer com as constantes reações químicas, que se sucedem sem que haja tempo descansar e eliminar essas substâncias. De acordo com o autor o estresse pode gerar benefícios, porém em quantidade excessivas e frequentes podem causar danos a saúde das pessoas. De acordo com Souza (2012) as relações interpessoais impactam de forma direta na geração do estresse. Para o autor diversos fatores desgastam as relações e contribuem para a geração do estresse. São eles: Assédio moral, assédio sexual, diversidade, falta de apoio, falta de colaboração e parceria, comunicação deficiente, falta de integração, conflito interpessoal, competição, fofocas, intriga, perfil pessoal entre outros. Robbins (2005) identifica três conjuntos de fatores causadores de estresse: fatores ambientais, fatores organizacionais e fatores individuais. Fatores ambientais como incertezas econômicas, crises, recessões, incertezas políticas e tecnológicas entre outros, fatores organizacionais como demanda de tarefas, demanda de tarefas, pressões para evitar erros, para cumprir os prazos, excessiva carga de tarefas, chefes muitos exigentes e insensíveis, colegas desagradáveis e os fatores individuais que incluem questões familiares, problemas econômicos e características de personalidade. Ainda segundo Robbins (2005) os fatores de estresse são cumulativos, ou seja, cada novo e persistente fator aumenta o nível de estresse do indivíduo.

32 32 - Comunicação Segundo Chiavenato (2003) as pessoas não vivem isoladas e nem são autossuficientes. Elas relacionam-se com outras pessoas e seus ambientes através da comunicação. Chanlat (1996, p. 37) entende que toda interação, qualquer que seja, supõe por definição um modo de comunicação, isto é, um conjunto de disposições verbais e não verbais que se encarregam de exprimir, traduzir, registrar, em uma palavra, de dizer o que uns querem comunicar aos outros durante uma relação. De acordo com os dois autores as pessoas interagem e relacionam-se entre si e utilizam para isso a comunicação sendo ela verbal ou não. Quando se fala em relações humanas automaticamente pensa-se na comunicação existente nessas relações, pois é quase impossível relacionar-se com outras pessoas sem se comunicar com elas de alguma forma. No entendimento de Xavier, Camacho e Ferreira (2010) a comunicação interna é percebida como uma ferramenta com grande potencial estratégico que pode fortalecer as relações interpessoais e as relações dos colaboradores para com a organização visando o alcance dos objetivos. Para Robbins (2005, p. 232) uma das principais forças que podem influenciar no bom desempenho dos grupos é a comunicação. Falhas na comunicação são fontes mais frequentes de problemas nas relações interpessoais. Para o autor a comunicação é muito importante para a eficácia de qualquer organização ou grupo. Para Pizolotto e Drews (2009, p.27) permanentemente há mensagens circulando; seja na direção descendente, do superior ao subordinado; seja ascendente, do subordinado ao superior; seja lateral, de um órgão para o outro. Nesta perspectiva entende-se que a comunicação é importante para a manutenção das relações interpessoais no ambiente de trabalho. De acordo como Chiavenato (2006) a comunicação possui dois propósitos, proporcionar informação as pessoas para que elas possam desenvolver suas tarefa e propiciar as atitudes necessárias que promovam a motivação, a cooperação e a satisfação nos cargos ocupados. Na mesma linha de pensamento Robbis (2005) entende que a comunicação age no controle do comportamento das pessoas, facilita a motivação, oferece meio para expressão emocional e proporciona informações para a tomada de decisões.

33 33 De acordo com a concepção dos dois autores Chivenato e Robbis a comunicação é muito importante tanto para o sucesso organizacional quanto para o sucesso individual. Segundo Gil (2001) a maioria das pessoas não sabe comunicar-se. Para comunicar é preciso fazer-se entender, assim é preciso estar capacitado para falar e para ouvir. A maioria das pessoas tem dificuldades para ouvir, enquanto alguém fala estão preocupados com outras coisas ou então preocupados em responder aquele que fala e esquecem que precisam ouvir o que está sendo dito. Isso custa caro para as organizações, pois a má comunicação prejudica as relações entre as pessoas e provoca conflitos. - Diferentes Gerações Na concepção de Andrade et al (2012) geração é o conjunto de pessoas que nasceram em uma mesma época, que sofrem influencia do contexto histórico, o que determina o seu comportamento, causando impacto na evolução da sociedade e no ambiente de trabalho. Segundo os mesmos autores (2012) para entender como ocorrem as relações interpessoais em um determinado ambiente de trabalho é importante verificar a diferença na forma de agir e de pensar das várias gerações que convivem no ambiente organizacional. Sendo assim, de acordo com os autores as diferenças existentes entre as gerações interferem nas relações interpessoais no ambiente de trabalho organizacional. Segundo Bastos (2012) vem ocorrendo diversas mudanças envolvendo os indivíduos e organizações, e devido a elas as organizações vem buscando profissionais que demonstrem suas habilidades e estejam engajados com os novos desafios do mundo atual. Surgiu assim, um mesclado de profissionais de diferentes gerações, percebe-se a saída da geração "Baby Boomers", pessoas nascidas entre 1940 e 1960, a atuação dos profissionais da geração X, nascidos entre 1960 e 1080 a entrada da geração Y, pessoas que nasceram entre 1980 e De acordo com Andrade et al (2012) os membros da geração Baby Boomers procuram construir uma careira sólida, valorizam a fidelização ao trabalho e buscam neste trabalho fonte de realização e não só de bens materiais. Quando assumem cargos de liderança, defendem teorias de participação e motivação, procuram manter um bom ambiente de trabalho onde prevaleça a justiça. Essa geração coloca o trabalho acima de tudo e possui tendência a aposentar-se mais tarde, possuem o desejo de continuar em atividade por muito tempo.

34 34 Já os membros da Geração X Segundo Oliveira (2009 apud BASTOS, 2012) são egoístas e autossuficientes, buscam a realização de desejos materiais e pessoais através do trabalho, são autoconfiantes e procuram ser justos em suas decisões. A geração Y são pessoas que valorizam a qualidade de vida, são impacientes, ansiosos, ágeis, proativos, bem informados, procuram curtir a vida e estão em busca de reconhecimento, são contra a burocracia e possuem habilidade com eletrônicos e informática. (SANTOS, 2010 apud BASTOS, 2012) Na visão de Jaeschke (2012) as gerações possuem características e expectativas muito diferente umas das outras, o que gera grandes desafios para os gestores que precisam evitar conflitos auxiliando os colaboradores mais antigos a adaptarem-se aos novos e estes a respeitarem e compreenderem os mais antigos. No entendimento de Andrade et al (2012) a convivência de pessoas de diferentes gerações que possuem ideais diferentes e que dão suporte e importância diferente para decisões sobre um mesmo problema ou situação pode gerar disputadas prejudiciais no ambiente de trabalho, mas também infinitas oportunidades de complementaridade de ideias e ações.

35 3 METODOLOGIA Este capítulo visa a explicar os procedimentos metodológicos que foram utilizados para a realização do estudo. O capítulo é composto pela classificação da pesquisa, o universo amostral, os sujeitos, a coleta dos dados e por último como se deu à análise e interpretação dos dados. 3.1 Classificação do Estudo Quanto à natureza a pesquisa classifica-se como aplicada. De acordo com Teixeira, Zamberlan e Rasia (2009 p.112) a pesquisa aplicada visa a gerar conhecimentos para aplicação prática voltados à solução de problemas específicos da realidade. No mesmo entendimento Vergara (2004 p.47) afirma que a pesquisa aplicada é motivada pela necessidade de resolver problemas concretos, mais imediatos, ou não. Sendo assim, este presente estudo caracteriza como pesquisa aplicada porque o pesquisador pretende conhecer a organização identificando problemas para então analisar e propor soluções. Quanto à forma de abordagem a pesquisa classifica-se em qualitativa e quantitativa. Segundo Teixeira, Zamberlan e Rasia (2009 p. 113) a pesquisa quantitativa considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Neste estudo desenvolvido a maioria dos dados coletados foram tabelados e transformados em números e posteriormente foram analisados, caracterizando assim uma pesquisa quantitativa. Já a pesquisa qualitativa conforme os mesmos autores (2009, p. 113) defende que há uma relação dinâmica entre mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números. Sendo assim, a pesquisa é classificada como qualitativa porque no estudo desenvolvido certos dados coletados receberam um tratamento qualitativo. Quanto aos fins ou objetivos, a presente pesquisa caracteriza-se como exploratória e descritiva. De acordo com Vergara (2004) a pesquisa exploratória é desenvolvida em área que exista pouco conhecimento acumulado ou sistematizado. Segundo Gil (2002) a pesquisa exploratória visa proporcionar uma maior familiaridade com o problema, possibilitando uma compreensão maior sobre o mesmo e o aprimoramento de ideias. Sendo assim, a pesquisa caracteriza-se neste estudo como exploratória porque investiga a organização estudada visando adquirir um conhecimento mais amplo sobre as relações interpessoais no ambiente de

36 36 trabalho da mesma. Além disso, este é o primeiro estudo desenvolvido sobre o tema na referida organização. A pesquisa descritiva segundo Gil (2002) e Vergara (2004) tem como objetivo descrever as características de determinado grupo ou estabelecimento de relação entre variáveis. Nesse entendimento a presente pesquisa é definida como descritiva por que visa conhecer e descrever as relações interpessoais na organização em estudo e as varáveis que influenciam essas relações. Quanto aos meios ou procedimentos técnicos a pesquisa realizada se classifica como bibliográfica, documental, estudo de caso, levantamento, de campo e participante. De acordo com Gil (2002) a pesquisa bibliográfica é realizada com base em material já elaborado, encontrado principalmente em livros e artigos científicos. Na mesma linha de entendimento para Vergara (2004) pesquisa bibliográfica é o estudo desenvolvido utilizando material publicado em livros, revistas, jornais, redes eletrônicos, acessível ao público em geral. Dessa maneira, a pesquisa é bibliográfica porque foi realizado um estudo teórico sobre o referido tema utilizando fontes bibliográficas como livros, artigos, monografias, teses e dissertações. Segundo Vergara (2004) a pesquisa documental utiliza documentos conservados no interior das organizações de qualquer natureza, ou com pessoas. Pra Gil (2002) a pesquisa documental é realizada com materiais que não recebem ainda um tratamento analítico. Partindo deste entendimento a pesquisa é documental, pois foram utilizados documentos internos da organização objeto de estudo para coleta de dados. De acordo com Gil (2002) o estudo de caso é profundo e exaustivo de maneira que permita seu amplo e detalhado conhecimento. Estudo de caso conforme Vergara (2004) é o estudo de uma ou poucas unidades, como pessoas, família, empresa, órgão público, comunidade ou mesmo país e tem caráter de profundidade e detalhamento. Sendo assim, a pesquisa caracteriza-se como estudo de caso por ser um estudo profundo que permite um conhecimento amplo e detalhado das relações interpessoais no interior da Escola Coroinha Daronchi. A pesquisa levantamento segundo Gil (2002) caracteriza-se pela interrogação direta das pessoas, que se deseja conhecer. Realiza-se de forma a solicitar informações sobre um determinado grupo acerca do problema estudado e após recorre-se a análise quantitativa. Com base nesse entendimento, o estudo a ser desenvolvido caracteriza-se como levantamento

37 37 porque coletou informações por meio de entrevista com a diretora da organização escolar e por questionário respondido pelos servidores e alunos, após os dados serem coletados por meio de questionário foram tabulados e analisados de forma quantitativa. Pesquisa de campo para Gil (2002) é realizada através de observações diretas das atividades do grupo estudado e da captação de explicitações e interpretações do grupo. No mesmo sentido, Vergara (2004) caracteriza pesquisa de campo como investigação empírica realizada no local onde ocorreu um fenômeno ou que dispõe de elementos para explicá-lo. Segundo autor a pesquisa de campo pode incluir entrevistas, aplicação de questionários, testes e observações participantes. Assim, a pesquisa é de campo porque os dados foram coletados através de entrevista e questionários aplicados na organização. Além disso, o pesquisador possui familiaridade com a organização estando presente frequentemente no campo de estudo o que permite realizar observações sobre a mesma. Pesquisa Participante, segundo Gil (2002) caracteriza-se pela interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas. Segundo Vergara (2004) a pesquisa participante não se esgota na figura do pesquisador. Desta tomam parte pessoas implicadas no problema investigado, fazendo com que a fronteira entre pesquisador e pesquisado, seja quase imperceptível. A presente pesquisa é definida como participante porque a pesquisadora, assume também papel de pesquisada, pois faz parte do quadro de servidores da organização e participará da coleta de dados respondendo o questionário (apêndice B) 3.2 Universo Amostral e Sujeitos de Pesquisa Os dados para a realização do estudo proposto foram fornecidos pela diretora da escola, pelos 18 servidores da instituição e por uma amostra de 15 alunos. A mostra de alunos foi obtida utilizando a técnica de amostragem não probabilística por julgamento, sendo que considera-se que 15 alunos da instituição que compõem a turma do 9 ano possuem capacidade de ler e interpretar o questionário aplicado para posteriormente respondê-lo. O estudo foi realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi, que se caracteriza como uma instituição de ensino de pequeno porte com um total de 153 alunos e um quadro de 18 servidores e uma diretora. A diretora da escola possui 38 anos, é casada e atua a mais de três anos no cargo de diretora na escola estudada. Possui grande experiência na área da educação, pois é professora a mais de 10 anos. Nos anos anteriores a 2011 trabalhou em outras escolas municipais

38 38 exercendo as atribuições de professora de ciências, área na qual possui formação superior. Além disso, atuou como coordenadora pedagógica em outra instituição escolar do município. Além de ser servidora municipal a diretora também é servidora estadual e atua como professora de ciências em uma escola estadual localizada no município de Esperança do Sul. O grupo de servidores da escola é dividido em professores e demais servidores não docentes, sendo que os demais servidores são popularmente conhecidos e denominados pelo grupo e pela Secretaria Municipal de Educação como funcionárias da escola. Do total de 18 servidores, 16 são do sexo feminino e 2 do sexo masculino. O quadro de servidores da escola é composto por 13 professores, uma coordenadora e demais servidores, sendo que estes últimos são em número 4, do sexo feminino e assumem as funções de secretária, merendeira e servente. O perfil dos servidores pode ser observado de forma mais detalhada no Gráfico 1. Gráfico 1- Perfil dos Servidores Fonte: Elaborado pela autora.

39 39 Os alunos questionados estudam na turma do 9 ano do ensino fundamental e totalizam 15 alunos, sendo 12 do sexo masculino e 3 do sexo feminino. Do total de alunos questionados, a maioria possui idade entre 13 e 15 anos, ou seja, 7 alunos possuem 13 anos, 5 possuem 14 anos e 3 alunos possuem mais de 15 anos de idade, conforme consta no Gráfico 2. Gráfico 2 - Perfil dos Alunos Fonte: Elaborado pela autora. 3.3 Coleta de Dados Para realizar pesquisa bibliografia foram utilizados livros, artigos, monografias, teses e dissertações que abordam o tema estudado. Para realizar pesquisa documental o pesquisador utilizou documentos da escola como histórico, projeto político pedagógico entre outros. A pesquisa levantamento e de campo ocorreu por meio de entrevista com a diretora da instituição (apêndice A) questionário aplicado aos servidores (apêndice B) e questionário aplicado aos alunos do estabelecimento de ensino (apêndice C). A pesquisa participante ocorreu também por meio do questionário (apêndice B) que foi respondido pela pesquisadora, também servidora da organização.

40 40 A entrevista a diretora da escola (apêndice A) e o questionário aos servidores e alunos (apêndice B) é composto por 2 partes: - Parte I Identificação; - Parte II Relações Interpessoais; Foram aplicados 33 questionários, 18 aos servidores e 15 aos alunos da instituição, entre as datas 24/03/2014 e 28/03/2014. A entrevista com a diretora da escola ocorreu em 26/03/2014. A entrevista foi realizada na instituição de ensino, as perguntas foram feitas pela pesquisadora de forma oral, e as respostas obtidas da pesquisada foram transcritas para o papel no momento da entrevista. Os questionários foram aplicados também no ambiente de ensino. Os servidores tiveram a opção de levar o questionário para casa e retornar com o mesmo no prazo de 5 (cinco) dias. Os alunos responderam o questionário na sala de aula e tiveram o prazo de 30 (trinta) minutos para entregar o mesmo. Optou-se por este tipo de aplicação para assegurar o retorno de todos os questionários de forma rápida. 3.4 Análise e Interpretação dos Dados Os dados coletados através de questionário receberam um tratamento quantitativo. Uma vez coletados foram tabulados e classificados utilizando o programa Microsoft Office Excel, para posteriormente serem analisados. Após, foram apresentados em percentuais e posteriormente transferidos para gráficos e tabelas para a melhor compreensão dos resultados. Os resultados dos questionários também tiveram um tratamento qualitativo através de análise do conteúdo, sendo que os dados foram analisados e interpretados, buscando estabelecer uma relação com os estudos teóricos realizados sobre o tema. As informações coletadas por meio de entrevista com a diretora da instituição receberam uma análise qualitativa, buscando também estabelecer uma relação com a teoria até então apresentada. Posteriormente a análise da entrevista e dos questionários foram elaboradas sugestões e proposições para os problemas encontrados.

41 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Neste capítulo aborda-se a caracterização da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi empresa que é base para o estudo realizado sobre relações interpessoais no ambiente de trabalho. Na sequência apresenta-se a percepção da diretora, dos servidores e dos alunos sobre as relações interpessoais no ambiente de trabalho da Escola, posteriormente, identificam-se fatores que influenciam positivamente e negativamente nas relações interpessoais na percepção dos pesquisados, na sequência ocorre a análise dos resultados encontrados e a elaboração de alternativas e sugestões de melhorias. 4.1 Caracterização da Organização A Escola Coroinha Daronchi localizada na Rua Gustavo Haas, nº 30, no Bairro Pro- Morar, na cidade de Três Passos, recebeu este nome em homenagem ao Coroinha que acompanhava o Padre Manuel Gomez Gonzales que foram cruelmente assassinados nas proximidades da escola no ano de A escola foi fundada em 10 de maio de 1991, porém só recebeu autorização para funcionar através da Portaria SE n 325 de fevereiro de A construção da escola foi iniciativa da comunidade local, e contou com a ajuda da prefeitura municipal, tendo como objetivo proporcionar as crianças do bairro Pró-Morar um local próximo para estudarem, sem precisarem deslocar-se até o centro do município como vinha ocorrendo até então. Na época de sua fundação denominava-se Escola Municipal de 1 Grau Incompleto Coroinha Daronchi, possuía duas salas de aula, dois banheiros e uma sala que servia como cozinha e secretaria. Administrava aulas nas turmas da 1ª à 4ª serie com um total de 53 alunos, todos residentes do bairro Pró-Morar e proximidades. Com o aumento dos alunos as aulas passaram a acontecer em três turnos, das 7 horas e trinta minutos até às 11 horas e trinta minutos as aulas eram administradas para as turmas da 3ª e 4ª série, das 12 horas até às 16 horas as turmas da 1ª e 2ª série tinham aula e o último turno das 16 horas até às 20 horas ficava com a turma da 5ª série. Em 1993 a escola foi ampliada com a construção de duas salas. Em 1994 a escola possuía 161 alunos da 1ª a 7ª série, quando foi construída a cozinha e a quadra esportiva. No ano de 1995 entrou em funcionamento a pré-escola e o ensino fundamental completo da 1ª a 8ª série. Já em 1998 foram construídas duas salas de aula e cinco anos depois, em 2003 a escola foi contemplada com uma verba destinada à construção do ginásio de esportes.

42 42 Atualmente a instituição é denominada Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi, possui um corpo discente de 153 alunos, distribuídos em 10 turmas da Educação Infantil ao 9º ano. Os alunos são oriundos do bairro Pró-Morar e das localidades de Padre Gonzales, Feijão Miúdo, Linha Católica, Vista Alegre, Árvore Seca, Barra do São Miguel, Esquina Cinamomo, Linha Turvo, Loteamento Paulart e do centro do município. A Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi é uma instituição pública de prestação de serviço na área da educação. Trata-se de uma escola mantida pela prefeitura, pelos repasses do governo federal e pela comunidade. Não visa lucro, caso haja um excedente financeiro, ele é aplicado na escola para a melhoria dos serviços. A instituição possui como missão "Mostrar que a educação do campo é a mais importante particularidade dos sujeitos que vivem do trabalho do campo. Reconhecer que, além do trabalho, as formas de organização social e a cultura do campo estejam vinculadas às práticas educativas". Como visão a escola define "potenciar o desempenho acadêmico dos alunos, com base na melhoria da qualidade das aprendizagens, num contexto de rigor e exigência". A escola mantém uma linha pedagógica voltada à educação integrada ao desenvolvimento comunitário, comprometida com a realidade em que está inserida e sendo atuante. Partindo dessa linha possui como filosofia: Formar cidadãos conscientes envolvidos com a Comunidade, construindo e reconstruindo o espaço social urbano e do campo através de um projeto de desenvolvimento amplo economicamente viável e ambientalmente adequado. Neste sentido, a Educação do Campo será responsável pelo desenvolvimento das potencialidades físicas, intelectuais e culturais dos alunos para que possibilitem o entendimento do mundo que os rodeia. (Projeto Político Pedagógico, 2003). O trabalho da escola está voltado a atingir os seguintes objetivos: Garantir o acesso e a permanência do aluno na escola, desenvolvendo aprendizagens para a formação comum e praticando valores indispensáveis para o exercício da cidadania, sempre considerando as diferenças individuais e a bagagem históricocultural de cada um para progredir no trabalho e em estudos previstos. Desenvolver a capacidade de compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as artes e os valores básicos da sociedade e da família (Projeto Político Pedagógico, 2003).

43 Relações Interpessoais na Escola Municipal de Ens. Fund. Coroinha Daronchi A Percepção dos Sujeitos da Pesquisa Tendo em vista o questionamento qual é o seu entendimento sobre relações interpessoais no ambiente de trabalho, a diretora da instituição escolar entende que as relações interpessoais "são relações (cooperação, respeito, amizade...) estabelecidas entre as pessoas que ali convivem, interagem e agem para que o trabalho neste local se complete". Analisando a resposta da diretora da escola percebe-se que ela possui um bom entendimento sobre a temática, sua visão é coerente com a concepção teórica de autores que escreveram sobre o tema. Segundo Antunes (2008 apud SANTANA, 2008) as relações interpessoais são conjuntos de procedimentos que facilitam a comunicação e a linguagem entre as pessoas e assim estabelece laços sólidos nas relações humanas. De acordo com Bom Sucesso (2002) o ser humano estabelece relações interpessoais por meio do trabalho e beneficia-se delas na medida em que um indivíduo contribui com o outro para que ambos possam alcançar os objetivos. Os servidores da escola em estudo frente a este mesmo questionamento descreveram diversos entendimentos, seguem alguns relatos: É o fator determinante do sucesso e crescimento. A cooperação dos envolvidos facilita as ações e o alcance dos objetivos individuais e coletivos". (Servidor A) Manter boas relações é muito importante, pois para fazermos um bom trabalho temos que ter um bom relacionamento com colegas, direção, coordenação, alunos e pais. (Servidor B) "Devem ser de união, trabalhando para um bem comum que é a melhor educação". (Servidor C) "Acredito que as relações interpessoais afetam a produtividade e o bem estar de uma empresa. Um ambiente de trabalho tranquilo, onde as diversas opiniões são ouvidas e as decisões tomadas em conjunto é mais saudável e produtivo". (Servidor D) É o convívio de pessoas com pensamentos e ações diferenciadas que atuam em um mesmo trabalho e ou ambiente. (Servidor E) São relações afetivas, profissionais e de amizade no ambiente de trabalho". (Servidor F) "São as relações entre as pessoas que atuam naquele local e isso tem reflexos no desenvolvimento do trabalho da escola". (Servidor G) "Diálogo, liderança, compreensão, simplicidade, espírito de equipe". (Servidor H)

44 44 "É a maneira como você se relaciona com as pessoas deste ambiente, a forma de agir e reagir diante das pessoas ou situações". (Servidor I) "São as relações entre as pessoas, respeitando as ideias, sentimentos e opiniões de todo grupo de trabalho". (Servidor J) Já os alunos manifestaram certa dificuldade em descrever seu entendimento frente à temática estudada. Tendo em vista que esta questão era aberta, mas possuía uma alternativa fechada (não saberia dizer), doze (12) alunos assinalaram esta referida opção, um aluno respondeu que "as relações interpessoais são importantes e que as relações interpessoais no ambiente de trabalho da escola são muito boas", um aluno respondeu que "as relações são boas" e outro aluno respondeu que "as relações são muito boas". Os sujeitos da pesquisa foram questionados sobre qual é a importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho, e os resultados demonstram um equilíbrio nas percepções dos mesmos. A diretora da escola percebe que as referidas relações são muito importantes: "Na minha visão, as relações entre o grupo são de fundamental importância para que o todo funcione, cada um deve realizar o seu trabalho, respeitando a opinião dos colegas, sempre tentando se relacionar da melhor maneira possível". Os servidores frente ao mesmo questionamento em maioria representando 78% entendem que as relações interpessoais no ambiente de trabalho são muito importantes e 22% percebem que as relações são importantes. A maioria dos alunos com 67% percebem as relações em questão como muito importantes e 33% dos alunos percebem como importante. Para uma melhor compreensão as respostas dos servidores e dos alunos podem ser visualizadas no Gráfico 3.

45 45 Gráfico 3 - Importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho Fonte: Elaborado pela autora Evidencia-se com os resultados expostos que os pesquisados dão grande importância às relações interpessoais mantidas no ambiente de trabalho da escola. Foi solicitado a direção, servidores e alunos que atribuíssem uma nota as relações interpessoais na Escola Coroinha Daronchi, em uma escala de 0 a 10, sendo que 0 corresponde a péssimo e 10 a ótimo. Na Tabela 1 encontram-se as notas atribuídas pelos mesmos. Tabela 1 - Avaliação numérica das relações interpessoais Atribua uma nota de 0 a 10 para as relações interpessoais na Escola Coroinha Daronchi ,5 8 8, Servidores Alunos Diretora 01 Fonte: Elaborada pela autora

46 46 Analisando os resultados, percebe-se que a diretora e a maioria servidores e alunos, atribuíram nota 8 para as relações interpessoais na escola. Esse resultado demonstra uma coerência entre a percepção dos pesquisados. Para uma melhor compreensão dos resultados foi calculada a média aritmética das notas obtidas. A média aritmética segundo Fricke, Battisti e Corrente (2009) é o ponto de equilíbrio entre a variável é obtida através da soma dos valores da variável dividida pelo número de valores. Sendo assim, a média das notas atribuídas pelos servidores é 8,05 e das atribuídas pelos alunos é 8,66. Os resultados obtidos demonstram que a maioria dos pesquisados percebem as relações na escola estudada como boas. No entanto, como a escala vai até 10, entende-se que as relações possuem pontos negativos que poderiam ser sanados a fim de que as relações atinjam a conceituação "ótima". Kanaane (2006) evidencia a importância de criar formas e estratégias para fortalecer as relações entre os colaboradores da organização a fim de atingir o sucesso organizacional. No entendimento de Apóstolo e Loureiro (2002) desenvolver relações positivas nos grupos de trabalhos é importante para o desenvolvimento organizacional e a avaliação das relações interpessoais pode servir para desenvolver propostas de intervenção no contexto organizacional. A seguir encontram-se as percepções da diretora, dos servidores e dos alunos sobre as relações interpessoais existentes na Escola Coroinha Daronchi. Foram analisadas 18 (dezoito) categorias de relações interpessoais existentes na instituição escolar, a análise da diretora ocorreu através de respostas abertas e descritivas, de acordo com o apêndice A, já a análise dos servidores e alunos deu-se em uma escala de 5 (cinco) respostas que variam de ótimas até péssimas, conforme apêndices B e C, obtendo-se os seguintes resultados: - Relações Interpessoais entre Diretora e Coordenadora Ao ser questionada sobre as relações interpessoais que mantém com a coordenadora pedagógica, a diretora avalia e descreve-as como: "Boas. Mantemos um bom diálogo, realizamos o planejamento em conjunto semanalmente".

47 47 Os servidores ao serem questionados sobre as relações que a diretora mantém com a coordenadora, 55% entendem que as relações são boas, 28% dos servidores avaliam as relações como regulares, e 17% como ótimas. Sendo assim, a maioria dos servidores percebe que existe uma boa relação entre diretora e coordenadora. Os alunos em maioria representando 80% percebem as referidas relações como ótimas e 20% percebem as mesmas como boas. As respostas podem ser visualizadas no Gráfico 4. Gráfico 4 - Relações interpessoais entre diretora e coordenadora Fonte: Elaborado pela autora - Relações Interpessoais entre Diretora e Professores A diretora frente ao questionamento sobre as relações interpessoais que mantém com os professores percebe-as como: "Boas. Possuímos boa convivência, planejamos ações e atividades da escola em conjunto, permito que os professores se expressem, opinem, mantenho laços de amizade com a maioria dos professores, tenho preocupação com o bem estar profissional e pessoal do grupo de professores". Os servidores diante da mesma questão em maioria com 72% avaliam as referidas relações como boas, 11% percebem as relações como ótimas e 17% como regulares. Os alunos possuem uma percepção mais positiva das referidas relações, pois a maioria dos pesquisados, com 73%, avaliam-nas como ótimas, seguido de 20% que avaliam as

48 48 relações como boas e 7% como regulares, conforme mostra o Gráfico 5. Assim, entende-se que as relações entre diretora e professores numa visão não tão próxima, no caso dos alunos são percebidas como ótimas, passando uma imagem muito positiva das relações existentes entre o grupo de professores e a diretora. Já os servidores e a diretora que são os agentes ativos dessas relações percebem as mesmas como boas. Com base nos resultados entende-se que a diretora mantém boas relações com os professores, o que caracteriza um resultado muito positivo tendo em vista que a diretora é a chefia, é quem exerce a liderança na instituição. De acordo com Robbins a liderança é a capacidade que um indivíduo possui de influenciar um grupo a alcançar metas. Sendo assim, a diretora possui o poder da liderança e assim desenvolver relações positivas são importantes para influenciar o grupo de professores a alcançar as metas da Escola Coroinha Daronchi. Gráfico 5 - Relações interpessoais entre diretora e professores Fonte: Elaborado pela autora - Relações Interpessoais entre Diretora e Demais Servidores Diante do questionamento sobre as relações interpessoais que mantém com os demais servidores a diretora descreve sua percepção da seguinte maneira: "Boas. Bom diálogo, boa convivência. Permito que os demais servidores se expressem, opinem, mantenho laços de amizade com os mesmos, me preocupo com o bem estar do grupo de demais servidores".

49 49 A maioria dos servidores frente às relações em questão possui percepção coerente com a da diretora, conforme demonstra o Gráfico 6, 67% deles entendem as referidas relações como boas, seguido de 22% que as percebem como regulares e 11% que avaliam-nas como ótimas. Pouco mais da metade dos alunos, representando 53% percebem as relações existentes entre diretora e demais servidores como ótimas e 47% entendem que as relações são boas. Com base nos resultados entende-se que a diretora mantém boas relações com os demais servidores, e da mesma forma que com os professores também é importante que a líder da instituição mantenha boas relações com os seus liderados demais servidores. Gráfico 6 - Relações interpessoais entre diretora e demais servidores Fonte: Elaborado pela autora - Relações Interpessoais entre Diretora e Alunos Questionada sobre as relações que mantém com os alunos da escola a diretora descreve sua percepção conforme o que segue: "Boas. Em geral mantenho uma boa relação com os alunos, eles possuem liberdade para expressarem seus problemas, dificuldades, me preocupo com o bem-estar dos alunos, estabeleço um dialogo e realizo conversações a fim de resolver problemas sempre objetivando melhorar o aprendizado dos mesmos".

50 50 Os servidores ao serem questionados sobre as relações que a diretora mantém com os alunos em sua maioria representando 83% percebem as referidas relações como boas e 17% entendem que as relações interpessoais entre os mesmos são ótimas. Já os alunos em maioria, com 47% em resposta ao mesmo questionamento entendem as relações como boas, possuindo assim a mesma percepção que a maioria dos servidores. Já 40% dos alunos percebem que as relações que os alunos e a diretora mantém são ótimas, 13% dos alunos avaliam as relações como regulares. Para uma melhor compreensão os resultados podem ser visualizados no Gráfico 7. Gráfico 7 - Relações interpessoais entre diretora e alunos Fonte: Elaborado pela autora Fica evidente com os resultados que a diretora e os alunos estabelecem boas relações, esse resultado é favorável para a organização como um todo, pois manter boas relações interpessoais influencia de forma positiva a aprendizagem dos alunos, melhorando o desempenho dos mesmos e da organização escolar. De acordo com Santana (2008) nas relações interpessoais ocorre uma relação de troca mútua. É nessa relação que há a assimilação de conhecimentos e o desenvolvimento de hábitos e atitude de convívio social.

51 51 - Relações Interpessoais entre Diretora e Pais A diretora frente ao questionamento sobre as relações interpessoais que mantém com os pais dos alunos descreve sua percepção da seguinte maneira: "Boas. Mantenho um bom diálogo com os pais, costumo sempre ouvir o que os pais têm a dizer sobre a escola, trato os mesmos com cordialidade, na medida do possível tento resolver as situações conflituosas. São realizadas reuniões e consulta aos pais para fazer combinados e tomar certas decisões que envolvem a escola e o aprendizado de seus filhos, porém nem sempre ocorre a participação efetiva de todos os pais. Também são realizados momentos de integração, programações que envolvem os pais". Frente ao questionamento como você avalia as relações interpessoais entre a diretora e os pais de alunos, pouco mais da metade dos servidores, representando 55% conforme o Gráfico 8, avaliam as referidas relações como boas, 28% percebem-nas como regulares e 17% como ótimas. Os alunos possuem uma percepção muito positiva das relações entre diretora e pais de alunos, sendo que 67% dos questionados avaliam tais relações como ótimas e 33% como boas. Gráfico 8 - Relações interpessoais entre diretora e pais de alunos Fonte: Elaborado pela autora

52 52 Evidencia-se que os sujeitos pesquisados percebem as relações como positivas, o que é um bom resultado para o alcance dos objetivos e metas da organização, pois é importante que a diretora e os pais atuem de forma integrada na aprendizagem dos alunos/filhos. Já os 28% que avaliam as relações como regulares demonstram que as referidas relações poderiam ser trabalhadas a fim de tornarem-se ainda melhores. Esse posicionamento de acordo com a percepção da diretora pode ser explicado pelo fato de alguns pais não serem muito presentes na vida escolar dos seus filhos, não comparecerem as reuniões, não participam de programações e atividades desenvolvidas pela escola, comparecem na escola ou ligam para fazer reclamações quando algo desagrada-lhes. - Relações Interpessoais entre Diretora e Comunidade em Geral Diante do questionamento sobre as relações que mantém com a comunidade em modo geral a diretora descreve e avalia-as como boas: "Mantenho uma boa relação de modo geral com a comunidade, mantenho contato com a comunidade quando realizamos ou participamos de programações abertas ao público". Os servidores em sua maioria, representando 83% também compreendem as relações em questão como boas, 6% veem as relações como ótimas e 11% como regulares. Esses resultados podem ser visualizados no Gráfico 9. Gráfico 9 - Relações interpessoais entre diretora e comunidade em geral Fonte: Elaborado pela autora

53 53 Já no resultado obtido com o questionamento dos alunos a cerca das relações interpessoais entre diretora e comunidade em geral ocorreu um empate, sendo que 47% dos alunos avaliam as relações como ótimas e também 47% avaliam as mesmas como boas, 6% percebem as relações como regulares. Conclui-se que a diretora da escola relaciona-se bem também com as pessoas externas a organização escolar. Evidencia-se isso nas programações abertas ao público, como Romaria, Festa Junina, nas relações com as sociedades dos bairros, onde ocorre o empréstimo de materiais, imobilizados, o aluguel da quadra esportiva, entre outras formas de manter boas relações evidenciadas. - Relações Interpessoais entre Coordenadora e Professores Em vista do questionamento sobre as relações interpessoais existentes entre a coordenadora e professores, a diretora avalia e descreve as relações como boas: "Possuem uma boa relação, planejam atividades pedagógicas em conjunto, resolvem problemas que envolvem os alunos de forma conjunta". Os servidores em vista do mesmo questionamento em maioria com 88% avaliam as referidas relações como boas, 6% avaliam como ótimas e 6% como regulares. Na percepção da maioria dos alunos representando 60%, as relações entre coordenadora e professores são ótimas, os restantes 40% percebem as relações como boas. As percepções dos servidores e dos alunos podem ser visualizadas no Gráfico 10.

54 54 Gráfico 10 - Relações interpessoais entre coordenadora e professores Fonte: Elaborado pela autora Esse resultado é muito positivo para a organização, pois a coordenadora pedagógica é quem orienta, auxilia, coordena os professores e é indispensável que a mesma mantenha boas relações com os professores, pois essa relação influenciará na qualidade do ensino da instituição. Segundo Maciel e Raposo (2005) nas escolas onde se consegue construir boas relações percebe-se a potencializarão dos resultados educacionais e do desenvolvimento dos trabalhos individuais e coletivos. - Relações Interpessoais entre Coordenadora e Demais Servidores A diretora frente ao questionamento sobre as relações interpessoais existentes entre a coordenadora e demais servidores percebe as mesmas como boas conforme o que segue: "Estabelecem boas relações, com respeito, cordialidade". Na avaliação dos servidores, 83% deles veem as relações interpessoais entre a coordenadora e os demais servidores como boas, 11% avaliam as mesmas como ótimas e 6% como regulares. Também os alunos em relação ao mesmo questionamento em sua maioria com 67% avaliam tais relações como boas e 33% percebem-nas como ótimas.

55 55 Alguns servidores, como a merendeira e as serventes não possuem muito contato com a coordenadora, visto que a mesma trabalha apenas quatro turnos por semana na escola e durante o período de trabalho, a mesma ocupa-se com assuntos pedagógicos que envolvem em maioria os professores e alunos. No entanto a coordenadora e os demais serventes nos momentos em que convivem demonstram boas relações conforme os resultados apresentados, o que é um fator positivo para a organização, pois boas relações mantidas no trabalho refletem positivamente no trabalho desempenhado pelos servidores. No entendimento de Apóstolo e Loureiro (2002) o desenvolvimento de relações positivas nos grupos de trabalhos é uma importante peça para o desenvolvimento organizacional. Os resultados obtidos nos questionamentos aos servidores e alunos podem ser visualizados no Gráfico11. Gráfico 11 - Relações interpessoais entre coordenadora e demais servidores Fonte: Elaborado pela autora - Relações Interpessoais entre Coordenadora e Alunos As relações existentes entre a coordenadora e alunos são percebidas pela diretora como boas: "Possuem uma boa relação, a coordenadora realiza conversações com os alunos, permite que eles expressem suas dificuldades, problemas, e outras situações que envolvem a

56 56 escola, procura aconselhar os alunos, se preocupa com o aprendizado dos mesmos. Os alunos tratam a coordenadora com respeito e educação". Os servidores em maioria com 77% avaliam como boas as relações interpessoais existentes entre coordenadora e alunos, seguido de 6% que percebem as mesmas como ótimas e 17% como regulares. A maioria dos alunos, o que representa 53% dos pesquisados, percebe as relações que mantém como a diretora como boas, já 33% avaliam as referidas relações como ótimas e 14% como regulares. As percepções dos servidores e dos alunos encontram-se no Gráfico 12. Gráfico 12 - Relações interpessoais entre coordenadora e alunos Fonte: Elaborado pela autora O resultado obtido é muito favorável para a instituição escolar, e para o desempenho do trabalho da coordenadora, tendo em vista que a mesma tem seu trabalho voltado para atender as necessidades dos alunos e melhorar a aprendizagem dos mesmos, assim, conversa com os alunos sobre as dificuldades dos mesmos e trabalha a motivação destes. Sendo assim, é importante que a coordenadora desenvolva boas relações com os alunos.

57 57 - Relações Interpessoais entre Coordenadora e Pais de Alunos No entendimento da diretora a coordenadora estabelece boas relações com os pais dos alunos, a percepção da mesma está descrita a seguir: "Boa relação, realizam conversação sobre o aprendizado dos filhos, sobre problemas e situações conflituosas do dia-a-dia escolar que envolve os alunos, procurando resolve-las de forma conjunta para o bem estar e aprendizado dos alunos". A maioria dos servidores, 83%, conforme visualizado no Gráfico 13, também percebem as relações questionadas como boas, já 6% percebem-nas como ótimas e 11% como regulares. Gráfico 13 - Relações interpessoais entre coordenadora e pais de alunos Fonte: Elaborado pela autora Já os alunos, em sua maioria, com 53% veem as relações existentes entre coordenadora e pais de alunos como ótimas, seguido de 40% que as percebem como boas e 7% como regulares. Evidencia-se pelos resultados que as relações entre a coordenadora e os pais são positivas, o que contribui para um bom desempenho profissional da coordenadora e influencia de forma positiva também na aprendizagem dos alunos, pois a coordenadora relaciona-se com os pais na maioria das vezes para resolver problemas de indisciplina e aprendizagem dos alunos.

58 58 - Relações Interpessoais entre Coordenadora e Comunidade em Geral Frente ao questionamento sobre as relações existentes entre a coordenadora e comunidade em geral, visualiza-se que existe um equilíbrio entre as percepções dos sujeitos da pesquisa. A diretora percebe as relações como boas, conforme o que segue: "Boas, da mesma forma que a diretora, a coordenadora também mantém uma boa relação de modo geral com a comunidade, estabelecendo relação com a comunidade quando nós como escola realizamos ou participamos de programações abertas ao público". A maioria dos servidores representando 83%, assim como a diretora percebem que as relações entre coordenadora e comunidade são boas, já 6% entendem que as mesmas são ótimas e 11% avaliam-nas como regulares. Da mesma forma, a maioria dos alunos questionados, representando 53%, percebem as relações em questão como boas, 33% avaliam as mesmas como ótimas e 14% como regulares. Assim, com base na percepção dos sujeitos da pesquisa pode-se concluir que a coordenadora mantém boas relações com a comunidade, o que é bom para a escola como um todo, pois a boa relação com a comunidade pode fortalecer a parceria com os grupos da comunidade, e a escola passa a ser bem vista pelas pessoas. Para melhor compreensão, no Gráfico 14 podem ser visualizadas as percepções dos servidores e dos alunos frente ao questionamento abordado. Gráfico 14 - Relações interpessoais entre coordenadora e Comunidade em Geral Fonte: Elaborado pela autora

59 59 - Relações Interpessoais entre Professores e Demais Servidores Diante do questionamento sobre as relações existentes entre os professores e demais servidores a diretora avalia as relações como boas e descreve-as da seguinte maneira: De modo geral possuem uma boa relação, porém em alguns momentos nota-se um menosprezo da parte de alguns professores quanto ao grupo dos demais servidores, pois acreditam que a função/cargo de professor os torna mais importantes que as mesmas". Os servidores frente à mesma questão em sua maioria com 71% avaliam as relações como boas, 17% percebem as mesmas como regulares, e 6% como ruins e 6% entendem as mesmas como ótimas. Os alunos possuem uma percepção mais positiva das relações entre professores e demais servidores, sendo que a maioria que corresponde a 73% percebem as relações como ótimas e 27% como boas. Tendo em vista os resultados descritos até então e também visualizados no Gráfico 15 evidencia-se uma divergência entre a percepção dos alunos e a percepção da diretora e demais servidores. Os alunos provavelmente por verem as relações com um olhar mais distante percebem-nas como ótimas, já a diretora e os servidores possuem uma percepção mais real das relações. Gráfico 15 - Relações interpessoais entre professores e demais servidores Fonte: Elaborado pela autora

60 60 De acordo com a percepção da diretora e de uma porcentagem de servidores que avaliam as relações em questão como regulares (17%) e ruins (6%) torna-se importante dar uma atenção especial a essas relações, com o objetivo de sanar esse fator negativo, identificado como sendo o menosprezo por parte de alguns professores em relação aos demais servidores. Segundo Maciel e Raposo (2005) promover um ambiente onde haja um bom relacionamento interpessoal é um grande desafio na rotina das escolas e às dificuldades em manter boas relações pode atrapalhar a formação de boas equipes de trabalho e dificultar o ensino de qualidade. - Relações Interpessoais entre Professores e Alunos A diretora ao ser questionada sobre as relações estabelecidas entre professores e alunos descreve-as como: "Boas. A maioria dos professores se preocupa com o aprendizado dos alunos, tratam todos de forma igualitária. Os alunos e professores em sua maioria desenvolvem uma boa relação afetiva. Os alunos possuem certa liberdade para participar das aulas, opinando, perguntando, esclarecendo suas duvidas, discutindo sobre o conteúdo trabalhado, relacionando o mesmo com a realidade na qual vivem". Grande parte dos servidores representando 89% também percebem as relações interpessoais entre professores e alunos como boas, o restante 11% avaliam as mesmas como regulares. Os alunos possuem uma percepção coerente com as percepções da diretora e dos servidores, sendo que 93% percebem as relações como boas e 7% como regulares. Conforme Petry e Jorge (2009, p. 2) "a boa relação entre professor e aluno é um dos princípios fundamentais para desenvolver equilíbrio no sucesso do ensino aprendizagem, mediando às apreensões e as dúvidas existentes". Assim, com base nos autores as boas relações mantidas entre os alunos e professores são importantes para manter o sucesso da instituição escolar em estudo. Para melhor compreensão os resultados podem ser observados no Gráfico 16.

61 61 Gráfico 16 - Relações interpessoais entre professores e alunos Fonte: Elaborado pela autora - Relações Interpessoais entre Professores e Pais de Alunos As relações entre os professores e pais de alunos são percebidas pelos pesquisados como boas. A diretora entende as referidas relações da seguinte maneira: "Boas. Os Professores mantém um bom diálogo com os pais, porém poderia ter uma maior procura por parte dos pais para conversar com os professores sobre o processo de aprendizagem, na maioria das vezes os pais vem só quando chamados pelos professores". Os servidores conforme demonstra o Gráfico 17 percebem em sua maioria com 66% que as relações questionadas são boas, já 28% entendem as referidas relações como regulares e 6% veem as mesmas como ruins.

62 62 Gráfico 17 - Relações interpessoais entre professores e pais de alunos Fonte: Elaborado pela autora Os alunos em maioria, 47%, acreditam que as relações interpessoais existentes entre professores e pais de alunos são ótimas, 40% avaliam as mesmas como boas e 13% como regulares. Analisando os resultados entende-se que de modo geral as relações interpessoais existentes entre os professores e os pais dos alunos são boas, no entanto, levando em consideração, os 28% dos servidores que avaliam as relações como regulares, os 6% dos mesmos que avaliam as relações como ruins e os 13% dos alunos que percebem as relações em questão como regulares entende-se que as relações podem ser aprimoradas. De acordo com a diretora, os pais dos alunos poderiam procurar os professores para conversar sobre a aprendizagem dos seus filhos, em vista de que os mesmos só comparecem a escola quando solicitado à presença deles, assim evidencia-se que os professores demonstram um interesse maior em relacionar-se com os pais dos alunos, do que estes últimos em relacionar-se com os professores. Portanto, é necessário instigar os pais a procurar os professores para conversar sobre a aprendizagem de seus filhos, isso melhoraria não só as relações interpessoais entre os pais e professores como também contribuiria para melhorar a aprendizagem dos alunos, pois os pais estariam mais presentes na vida escolar dos filhos.

63 63 - Relações Interpessoais entre Professores e Comunidade em Geral Na entrevista realizada com a diretora a mesma avalia e descreve as relações existentes entre os professores e a comunidade em geral como: "Boas. Os professores possuem uma boa relação com a comunidade de modo geral, interagem e relacionam-se com os mesmos nas programações abertas na qual a escola participa ou são realizadas pela mesma". Os servidores em maioria representando 72% percebem as relações questionadas como boas, seguido de 28% que avaliam as mesmas como regulares. A maioria dos alunos com 60% avaliam as relações existentes entre os professores e a comunidade em geral como ótimas, 33% deles percebem as relações como boas e 7% como regulares. As percepções dos servidores e dos alunos podem ser visualizadas no Gráfico18. Gráfico 18 - Relações interpessoais entre professores e comunidade em geral Fonte: Elaborado pela autora De modo geral as relações entre os professores e a comunidade são percebidas pelos sujeitos da pesquisa como boas, no entanto 28% dos servidores avaliam tais relações como regulares, o que demonstra que as relações poderiam ser melhores. Talvez essa percepção se dê pelo fato dos professores manterem pouco contato com a comunidade em geral, uma vez que as relações só ocorrem em ocasiões em que se realizam eventos como, por exemplo, Festa Junina e Romaria.

64 64 - Relações Interpessoais entre Demais Servidores e Alunos Diante do questionamento sobre as relações interpessoais existentes entre demais servidores e alunos, a diretora entende que as referidas relações são boas conforme o seguinte relato: "Mantém uma boa relação, se respeitam mutuamente na maioria das vezes". Os servidores em maioria percebem as relações interpessoais existentes entre demais servidores e alunos como boas, o que representa 89% dos servidores pesquisados, os restantes 11% percebem as relações como regulares. A maioria dos alunos avaliam as mesmas relações como ótimas, o que corresponde a 46% dos questionados, já 40% dos alunos que percebem as referidas relações como boas, 7% como regulares e 7% entendem as mesmas como ruins. Para uma melhor compreensão, os resultados podem ser visualizados no Gráfico 19. Gráfico 19 - Relações interpessoais entre demais servidores e alunos Fonte: Elaborado pela autora Assim, de modo geral os sujeitos pesquisados percebem que as relações interpessoais existentes entre demais servidores e alunos são boas. Essa percepção é muito favorável para a organização escolar, pois desenvolver boas relações no ambiente escolar favorece o bom desempenho dos profissionais da escola e dos alunos, o que consequentemente refletira nos resultados da instituição como um todo.

65 65 Segundo Maciel e Raposo (2005) nas escolas onde se consegue construir boas relações percebe-se a potencializarão dos resultados educacionais e do desenvolvimento dos trabalhos tanto individuais como coletivos. - Relações Interpessoais entre Demais Servidores e Pais de Alunos Ao serem questionados sobre as relações interpessoais existentes entre demais servidores e alunos, os sujeitos pesquisados avaliam as mesmas como boas. A diretora define sua percepção de acordo como segue: "As relações entre demais servidores e pais de alunos são boas. Estabelecem relação com os pais em certos momentos como reuniões, atividades e eventos de integração realizados pela escola. Essas relações são providas de respeito, educação e bom dialogo". A maioria dos servidores representando 78% possui assim como a diretora uma boa percepção das relações existentes entre os demais servidores e pais de alunos, já 6% avaliam as referidas relações como ótimas e 17% entendem que as mesmas são regulares. Os alunos em maioria com 53% também percebem as mesmas relações como boas, 40% possuem o entendimento de que as relações são ótimas e 7% avaliam as mesmas como regular. Na visualização do Gráfico 20 é possível ter uma visão melhor das percepções dos servidores e alunos. Gráfico 20 - Relações interpessoais entre demais servidores e pais de alunos Fonte: Elaborado pela autora

66 66 Entende-se com base na percepção dos sujeitos da pesquisa que de modo geral os demais servidores e alunos estabelecem boas relações interpessoais no ambiente escolar. - Relações Interpessoais entre Demais Servidores e Comunidade em Geral As relações estabelecidas entre demais servidores e comunidade em geral são avaliadas pela diretora como boas, conforme relato a seguir: "Da mesma forma que os professores, os demais servidores relacionam-se eventualmente com a comunidade em geral, quando estabelecem essa relação fazem-na com cordialidade, educação e respeito, mantendo um bom diálogo". Diante do mesmo questionamento 67% dos servidores percebem as referidas relações como boas, 28% avaliam as mesmas como regulares e 6% como ótimas. Já os alunos em maioria com 47% percebem as relações entre demais servidores e alunos como boas, seguido de 40% que veem as referidas relações como ótimas e de 13% que avaliam as mesmas como regulares. Com base nos resultados entende-se que as relações interpessoais existentes entre os demais servidores e comunidade em geral são vistas como boas, no entanto uma porcentagem significativa dos demais servidores pesquisados percebem as relações como regulares. De acordo com relatos dos demais servidores, eles pouco se relacionam com a comunidade em geral e assim evidenciam que deveria haver maior contato entre demais servidores e comunidade para que se desenvolvessem boas relações.

67 67 Gráfico 21 - Relações interpessoais entre demais servidores e comunidade em geral Fonte: Elaborado pela autora 4.3 Fatores Positivos e Negativos nas Relações Interpessoais Essa parte do estudo descreve as percepções da diretora, dos servidores e dos alunos sobre os fatores/variáveis positivos e negativos que influenciam as relações interpessoais no contexto escolar. A diretora ao ser questionada sobre quais são as variáveis/fatores positivos e negativos que interferem nas relações interpessoais que ela estabelece com a coordenadora, professores, demais servidores, alunos, pais de alunos e comunidade em gera, descreve a seguinte percepção: "Positivos: respeito, diálogo, amizade". "Negativos: Fofocas e algumas vezes falta de ética no grupo de servidores." As variáveis/fatores positivos apontados pela diretora permite concluirmos que existe respeito nas relações interpessoais na escola, que há boa comunicação no ambiente escolar e laços de amizade que contribuem para a existência de boas relações interpessoais na Escola Coroinha Daronchi. Já as variáveis/fatores negativos percebidos pela diretora podem prejudicar as relações existentes na instituição de ensino e devido a isso, é necessário desenvolver sugestões a fim de diminuir as fofocas e tornar a ética um fator mais presente nas relações estabelecidas na escola estudada.

68 68 A seguir encontram-se as percepções dos sujeitos sobre o questionamento fechado marque S para sim e N para não nas afirmativas que seguem referente aos fatores/variáveis que interferem positivamente e negativamente nas relações interpessoais estabelecidas na Escola. (Se você concorda com a afirmativa marque S, se você não concorda com a afirmativa marque N). Foram avaliadas 18 fatores/variáveis, seguem as percepções: - Respeito à Diversidade de Opiniões nas Relações Interpessoais Frente a afirmação: nesta escola respeita-se as diversas opiniões, 66% dos servidores concordam com a mesma, 28% discordam da afirmativa e 6%, ou seja, um servidor não demonstra nem concordância nem discordância em relação à questão, segundo a percepção deste último, descrita no questionário, "em alguns momentos e situações as opiniões são respeitadas, porém em outros momentos não". Os alunos frente ao mesmo questionamento, também em maioria com 93%, concordam com a afirmativa e os outros 7% discordam da mesma. A diretora por sua vez possui a mesma percepção da maioria dos servidores e dos alunos, demonstrando entender que na escola existe respeito às diversas opiniões. Sendo assim, percebe-se em geral que as opiniões são respeitadas no ambiente da escola em estudo o que representa um fator positivo para a instituição, que pode influenciar as relações interpessoais no ambiente escolar. Para uma melhor compreensão os resultados podem ser visualizados na Tabela 2. Tabela 2 - Respeito às diversas opiniões Nesta escola respeitam-se as diversas opiniões Sim (Concordo) Não (Discordo) Outra Resposta Servidores 66% 28% 6% Alunos 93% 7% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora

69 69 - Igualdade de tratamento nas relações interpessoais Os servidores diante da afirmação nesta escola há igualdade de tratamento nas relações interpessoais, 56% discordam da afirmativa e 44% concordam com a mesma. Já a maioria dos alunos possui uma percepção diferenciada da maioria dos servidores, sendo que 73% dos alunos concordam que existe igualdade de tratamento nas relações interpessoais e 27% discordam. A diretora por sua vez entende que em determinados momentos existe igualdade, porém em outros não. Os resultados podem ser visualizados na Tabela 3. Tabela 3 - Igualdade de tratamento nas relações interpessoais Nesta escola há igualdade de tratamento nas relações interpessoais Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 44% 56% Alunos 73% 27% Diretora 50% 50% Fonte: Elaborada pela autora Desta forma percebe-se a ausência de igualdade de tratamento nas relações em determinados momentos o que se entende como um fator negativo presente na organização escolar que pode influenciar de forma negativa as relações interpessoais no ambiente de trabalho da escola. Provavelmente esse resultado está relacionado com as relações interpessoais existentes entre professores e demais servidores, sendo que de acordo com a percepção da diretora "em alguns momentos nota-se um menosprezo da parte de alguns professores quanto ao grupo dos demais servidores, pois acreditam que a função/cargo de professor os torna mais importantes que as mesmas". - Autoritarismo Em relação à afirmativa: nesta escola não há autoritarismo, 56% dos servidores discordam da mesma e 44% demonstram concordância. Os alunos também em maioria representando 73%, discordam da afirmativa em questão, já 27% demonstram que concordam com a referida afirmativa. A diretora possui uma percepção diferente da maioria dos servidores e dos alunos, pois concorda com a afirmativa, percebendo assim que não há

70 70 autoritarismo na escola. Na Tabela 4 pode ser melhor visualizado as percepções dos sujeitos da pesquisa. Tabela 4 - Autoritarismo Nesta escola não há autoritarismo Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 44% 56% Alunos 27% 73% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora Sendo assim, a percepção dos servidores e alunos remete-nos a conclusão de que o estilo de liderança da diretora seja autoritário ou então que os professores da escola sejam autoritários, ou ambos. Através de comentários informais no momento em que respondiam o questionário, alguns alunos relataram que os professores agem de forma autoritária com os alunos. Assim, com base nos resultados, entende-se que existe autoritarismo na escola em estudo, porém evidencia-se que a diretora não consegue perceber que ele está presente na instituição em vista de que a mesma entende que não existe autoritarismo na escola. No entanto percebe-se uma divergência quanto à percepção dos pesquisados em relação ao autoritário, flexibilidade (Tabela 10) e a participação nas decisões (Tabela 11). Pois, segundo a maioria dos sujeitos da pesquisa existe autoritarismos na escola, porém a maioria dos mesmos entendem que existe flexibilidade nas relações interpessoais e que na escola pode-se participar das decisões. O autoritarismo pode ser definido como um fator negativo para a organização na medida em que acaba tornando o ambiente escolar pouco democrático e isso pode afetar as relações interpessoais, entre direção, servidores e alunos. - Preocupação com o bem-estar de todos os envolvidos nas relações interpessoais Diante da afirmativa: nesta escola há preocupação com o bem-estar de todos, 94% dos servidores concordam com a afirmativa e 6% discordam da mesma. Já os alunos possuem percepção diferenciada dos servidores, pois pouco mais da metade não concorda com a

71 71 questão, ou seja, 53% discordam e 47% concordam com a mesma. A diretora por sua vez percebe que na escola em estudo existe preocupação com o bem-estar de todos. Para melhor compreensão os resultados podem ser visualizados na Tabela 5. Tabela 5 - Preocupação com o bem-estar de todos Nesta escola há preocupação com o bem-estar de todos Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 94% 6% Alunos 47% 53% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora Evidencia-se uma divergência entre a percepção dos servidores e da direção em relação à percepção dos alunos, sendo provável que os alunos quando responderam a questão estavam referindo-se a relação que eles, alunos, mantêm uns com os outros. Já os servidores provavelmente responderam pensando mais na relação entre o grupo de servidores, incluindo a direção. Dessa forma entende-se através da percepção da direção e dos servidores que existe na organização preocupação com o bem-estar de todos, o que constitui um fator positivo para a organização, pois o fato dos servidores e diretora demonstrarem preocupação com o bem-estar uns dos outros, faz com que os mesmos auxiliem ou ajudem uns aos outros no dia a dia de trabalho, propiciando assim uma boa relação interpessoal no ambiente de trabalho entre os colegas servidores e também direção. Já o provável fato dos alunos não se preocuparem com o bem-estar uns dos outros pode ser uma fator negativo, pois isso pode ocasionar problemas de indisciplina e, além disso, prejudicar as relações interpessoais entre os alunos e professores. - Elogios nas Relações Interpessoais Diante da afirmativa: na escola elogiam-se as pessoas pelo bom trabalho e estudo, 83% dos servidores, conforme Tabela 6, percebem que sim os elogios ocorrem na instituição, 11% discordam acreditando que as pessoas não são elogiadas por um bom trabalho ou estudo.

72 72 Na mesma percepção que os servidores, 100% dos alunos concordam que as pessoas são elogiadas pelo bom trabalho e estudo, a diretora por sua vez também concorda com a afirmativa em questão. Sendo assim, entende-se que os elogios pelo bom trabalho e estudo é um fator positivo presente na escola e pode contribuir para manter boas relações no ambiente de trabalho da referida instituição de ensino. Tabela 6 - Elogios pelo bom trabalho e estudo Nesta escola elogiam-se as pessoas pelo bom trabalho e estudo Sim (Concordo) Não (Discordo) Outra Resposta Servidores 83% 11% 6% Alunos 100% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora - Críticas nas Relações Interpessoais Analisando a questão sobre a existência de críticas e/ou ofensas pessoais, conforme Tabela 7, percebe-se divergências entre a percepção dos sujeitos. 56% dos servidores entendem que existem criticas e ofensas pessoais no ambiente escolar, e 44% dos servidores possuem percepção contrária a está última. Já os alunos em maioria representando 53% percebem que não há críticas e ofensas pessoais na escola em estudo e 47% entendem que críticas e ofensas pessoais são fatores presentes na instituição escolar. A diretora da mesma forma que a maioria dos servidores percebe a existência de ofensas pessoais e críticas na escola.

73 73 Tabela 7 - Críticas e/ou ofensas pessoais Nesta escola não há criticas e/ou ofensas pessoais Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 44% 56% Alunos 53% 47% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora Sendo assim, com base nos resultados entende-se que as críticas e ofensas pessoais são fatores negativos presentes na escola que interferem nas relações interpessoais e podem prejudicar o desempenho da instituição. - Respeito e Educação nas Relações Interpessoais Diante da afirmativa: nesta escola tratam-se as pessoas com respeito e educação, os servidores em sua maioria com 77% concordam com a mesma, 17% discordam, 6% entendem que em alguns momentos existe respeito e educação e em outros não. Já os alunos em maioria representando 60% discordam da questão, os restantes 40% concordam com a afirmativa. A diretora demonstra concordância com a questão percebendo que na escola tratam-se as pessoas com respeito e educação. As percepções dos sujeitos da pesquisa podem ser visualizadas na Tabela 8. Tabela 8 - Respeito e educação nas relações interpessoais Nesta escola tratam-se as pessoas com respeito e educação Sim (Concordo) Não (Discordo) Outra Resposta Servidores 77% 17% 6% Alunos 40% 60% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora O fato dos alunos possuírem uma visão diferenciada dos servidores e diretora se da provavelmente porque os mesmos ao avaliarem a afirmativa pensaram nas relações que

74 74 possuem com os colegas. Evidencia-se essa possibilidade porque no momento em que os alunos estavam respondendo o questionário, conversaram informalmente entre si e nessa conversa demonstraram a percepção de que existe pouco respeito e educação nas relações alunos-alunos. Essa percepção representa uma variável negativa, pois pode ocasionar brigas, problemas de indisciplina e interfere nas relações interpessoais com os professores, dificultando também a aprendizagem dos alunos e o trabalho dos profissionais da educação. Pois, de acordo com Petry e Jorge (2009, p. 4) a base para um ambiente propício no ensino e aprendizagem é o respeito. Já os servidores frente à afirmativa é provável que tenham analisado as relações existentes entre os servidores e as relações que a direção mantém com os servidores, percebendo respeito nas mesmas. Assim, de acordo com Petry e Jorge (2009) o fato de os servidores serem respeitosos e educados entre si é um fator positivo, pois os professores e demais servidores que trabalham na escola servem de exemplo para os alunos, e esses exemplos são seguidos pelos mesmos, assim é importante desenvolver relações de respeito, cordialidade educação para influenciar de forma positiva os alunos. - Boa Vontade em Auxiliar as Pessoas nas Relações Interpessoais Em relação ao fator boa vontade, os servidores, em maioria com 61% concordam com a afirmativa nesta escola há boa vontade em auxiliar os outros, 39% demonstram discordância em relação ao questionamento. A maioria dos alunos também percebe que existe na escola boa vontade em auxiliar os outros, essa maioria representa 73% dos alunos, os restantes 27% discordam dessa afirmativa. A diretora por sua vez possui a mesma percepção da maioria dos servidores e dos alunos concordando com a afirmativa em questão. Os resultados podem ser visualizados na Tabela 9. Tabela 9 - Boa vontade em auxiliar ou outros Nesta escola há boa vontade em auxiliar os outros Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 61% 39% Alunos 73% 27% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora

75 75 Dessa maneira, entende-se que a boa vontade em auxiliar os outros é um fator que interfere de forma positiva nas relações interpessoais existentes na escola em estudo. Pois a boa vontade em auxiliar faz com que as pessoas ajudem-se mutuamente nas atividades do dia a dia de trabalho ou estudo estabelecendo laços afetivos e sólidos entre as pessoas que convivem na escola de forma geral. Antunes (2008 apud SANTANA, 2008) entende que as relações interpessoais são conjuntos de procedimentos que facilitam a comunicação e a linguagem entre as pessoas e assim estabelece laços sólidos nas relações humanas. Desta forma, entende-se, com base no autor, que a boa vontade em ajudar os outros facilita a troca e fortalece laços entre as pessoas, desenvolvendo boas relações interpessoais. - Flexibilidade nas Relações Interpessoais A maioria dos servidores representando 60% dos questionados conforme Tabela 10, entendem que existe flexibilidade nas relações entre as pessoas na escola, 28% dos servidores percebem que não existe flexibilidade nas relações, e 12% demonstram através de descrições no questionário entendem que em determinadas situações existe flexibilidade nas relações e em outros momentos nota-se a falta desta. Na percepção dos alunos (100%), existe flexibilidade nas relações interpessoais na escola, e a diretora por sua vez percebe também a presença da flexibilidade nas relações existentes na instituição escolar. Conclui-se a partir do entendimento dos sujeitos da pesquisa que existe flexibilidade nas relações entre as pessoas no ambiente de trabalho da Escola Coroinha Daronchi o que é um fator positivo que contribui para a existência de boas relações interpessoais refletindo no desempenho profissional dos servidores e na aprendizagem dos alunos. De acordo com Dutra (2002) o ambiente das organizações exige um modelo de gerir pessoas que estimule o desenvolvimento das mesmas e da organização e que ofereça a ambas orientação para que esse desenvolvimento de forma clara, simples e flexível. Sendo assim, no entendimento do autor o ambiente das organizações exige flexibilidade para que o desenvolvimento possa acontecer. Tendo em vista que a escola é uma organização que preza pelo desenvolvimento das pessoas e da instituição como um todo é favorável que se mantenha um ambiente mais flexível. Na Tabela 10 encontram-se as percepções dos servidores, alunos e diretora sobre a flexibilidade na escola estudada.

76 76 Tabela 10 - Flexibilidade nas relações interpessoais Nesta escola existe flexibilidade nas relações entre as pessoas Sim (Concordo) Não (Discordo) Outra Resposta Servidores 60% 28% 12% Alunos 100% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora - Participação nas Decisões Diante da afirmativa: nesta escola pode-se participar das decisões, 83% dos servidores conforme Tabela 11, concordam com a mesma e 17% discordam. Os alunos em maioria com 93% também entendem que na escola pode-se participar das decisões e 7% discordam dessa afirmativa. A diretora também manifestou concordância com a afirmativa em questão. Dessa maneira, evidencia-se que as pessoas na Escola Coroinha Daronchi podem participar das decisões. Isso é um ponto positivo, tendo em vista que o fato de os alunos e os servidores poderem participar das decisões na escola faz com que eles sintam-se valorizados, motivados, incentiva à comunicação, a interação e favorece a existência de boas relações interpessoais no ambiente escolar. Tabela 11 - Participação nas decisões Nesta escola pode-se participar das decisões Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 83% 17% Alunos 93% 7% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora - Cooperação nas Relações Interpessoais Frente à afirmativa: nesta escola existe uma boa cooperação entre as pessoas, 55% dos servidores concordam com a mesma, 39% discordam e 6%, representando um servidor, marcou a opção sim e não na referente afirmativa e descreveu no questionário que "nem

77 77 sempre existe boa cooperação entre as pessoas". Os alunos em sua totalidade, ou seja, 100% concordam com a questão, a diretora também possui o entendimento de que existe boa cooperação entre as pessoas na instituição estudada. Para uma melhor compreensão os resultados podem ser visualizados na Tabela 12. Tabela 12 - Cooperação Nesta escola existe boa cooperação entre as pessoas Sim (Concordo) Não (Discordo) Outra Resposta Servidores 55% 39% 6% Alunos 100% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora Percebe-se que a maioria dos pesquisados entende que existe cooperação entre as pessoas na escola, o que é um fator positivo, que influenciam as relações interpessoais e facilita o alcance dos objetivos organizacionais. De acordo com Cuzin (2007) seja qual for a atividade a ser desenvolvida, as ações realizadas de forma isolada dificultam o alcance dos objetivos. Sendo assim, quando as pessoas desenvolvem as atividades em conjunto, de forma cooperada, conseguem atingir os objetivos, as metas e o sucesso com maior facilidade. - Liderança Diante da afirmação: nesta escola o estilo de liderança é o ideal, 61% dos servidores conforme Tabela 13 demonstram concordância com questão, 33% discordam dela e 6% não responderam. A maioria dos alunos representando 93% concorda com a afirmativa, 7% discordam da mesma. A diretora entende que o estilo de liderança não é o ideal, e descreve essa percepção da seguinte maneira: "Nada é ideal, sempre pode-se melhorar".

78 78 Tabela 13 - Liderança Nesta escola o estilo de liderança é o ideal Sim (Concordo) Não (Discordo) Não Respondeu Servidores 61% 33% 6% Alunos 93% 7% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora Percebe-se com os resultados que o estilo de liderança agrada a maioria dos servidores e alunos, porém com base na percepção da diretora e de 33% dos servidores que discordam da afirmativa em questão pode-se entender que o estilo de liderança ou a maneira de liderar poderia ser melhorado. No entendimento de Bom Sucesso (2002) o reconhecimento, a admiração e a credibilidade dos líderes em relação aos demais membros do grupo facilitam as relações de trabalho. Assim, de acordo com as convicções do autor a liderança contribui para manter boas relações interpessoais no ambiente organizacional, dessa maneira se o fator liderança melhorar, as relações interpessoais indiretamente apresentarão também melhoras. - Motivação Em relação a variável motivação, 83% dos servidores entendem que na escola Coroinha Daronchi há motivação para o trabalho e estudo, 17% dos servidores discordam desta afirmação. Já os alunos também em maioria percebem a existência de motivação para o trabalho e estudo, 7% percebe o contrário. A diretora concorda com a afirmação e percebe que a motivação está presente no ambiente da instituição de ensino. Sendo assim, entende-se a presença da motivação para o estudo e trabalho como um fator/variável positivo que contribui para a existência de boas relações interpessoais, o que influi diretamente no rendimento dos servidores e dos alunos. Na concepção de Chanlat (1996) a motivação ajuda a entender os gestos e comportamentos das pessoas e nas organizações o grande interesse é que se os gestores conseguirem compreender o que leva as pessoas a agir pode influenciar o seu rendimento. Na Tabela 14 os resultados podem ser melhor observados.

79 79 Tabela 14 - Motivação Nesta escola há motivação para o trabalho e estudo Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 83% 17% Alunos 93% 7% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora - Trabalho em Equipe Ao serem questionados se na escola realiza-se trabalho em equipe, 82% dos servidores conforme Tabela 15, percebe que sim, 6% discordam e entendem que não realiza-se trabalho em equipe, 6% responderam que o trabalho em equipe poderia ser melhorado e 6% dos servidores percebem que as vezes realiza-se trabalho em equipe na escola. Já na percepção dos alunos, 100% deles percebem que na escola realiza-se trabalho em equipe, da mesma forma a diretora também entende que na escola é realizado trabalho em equipe. Para uma melhor compreensão os resultados podem ser visualizados na Tabela 15. Tabela 15 - Trabalho em Equipe Nesta escola realiza-se trabalho em equipe Sim (Concordo) Não (Discordo) Outra Resposta Servidores 82% 6% 12% Alunos 100% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora Dessa maneira conclui-se que o trabalho em equipe é uma variável positiva no ambiente de trabalho da Escola Coroinha Daronchi que contribui para manter boas relações interpessoais na instituição de ensino. Segundo Dias e Silveira (2013) ao longo dos tempos o trabalho em equipe foi fundamental para a sobrevivência humana e as emoções presentes nas equipes foram responsáveis pela eficácia nas relações interpessoais.

80 80 - Integração Diante da afirmativa: nesta escola realizam-se ações de forma integrada, 94% dos servidores demonstram concordância com a afirmativa e 6% não responderam a questão. Os alunos também em maioria representando 93% concordam que, na escola em estudo, realizam-se ações de forma integrada, 7% dos alunos discorda desta afirmativa. A diretora por sua vez percebe que as ações são realizadas de forma integrada. Sendo assim, entende-se que as ações na escola são realizadas de forma conjunta com a participação de todos o que pode estimular o desenvolvimento de boas relações interpessoais no ambiente da escola. Os resultados do questionamento sobre a integração podem ser observados na Tabela 16. Tabela 16 - Integração Nesta escola realizam-se ações de forma integrada Sim (Concordo) Não (Discordo) Não Respondeu Servidores 94% 6% Alunos 93% 7% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora - Conflitos Com relação à afirmativa: nesta escola há conflitos entre as pessoas, 72% dos servidores discordam da mesma e 28% concordam. Os alunos em maioria com 60% também discordam da afirmativa e 40% demonstram concordância com a mesma. A diretora discorda da questão demonstrando entender que existem conflitos entre as pessoas no ambiente da Escola Coroinha Daronchi. Os resultados podem ser melhor compreendidos se visualizados na Tabela 17.

81 81 Tabela 17 - Conflitos Nesta escola não há conflitos entre as pessoas Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 28% 72% Alunos 40% 60% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora Assim, evidencia-se que os conflitos estão presentes nas relações interpessoais entre as pessoas, influenciando-as de forma negativa. É necessário encontrar formas de evitar os conflitos ou então de resolvê-los a fim de evitar que eles prejudiquem as relações interpessoais no ambiente de trabalho da escola em estudo. De acordo com Kanaane (2006) existe uma tendência de relações interpessoais conflitantes em distintos ambientes organizacionais, decorrente de impactos do clima organizacional determinado pela motivação individual, e por outros fatores como padrões de comunicação, estilos de liderança, padrões de desempenho, que de forma direta ou indireta afetam as relações e são por elas também influenciados. - Satisfação Frente à afirmativa: nesta escola há satisfação com o trabalho e o estudo, a maioria dos servidores representados por 83% concordam com a mesma e 17% discordam. Os alunos questionados em sua totalidade (100%) concordam que há satisfação com o trabalho e o estudo na escola. A diretora apesar de estar respondendo uma questão fechada relatou que em determinados momentos percebe que existe satisfação na escola quanto ao trabalho e o estudo, porém em outros momentos ao observar os servidores e alunos percebe a insatisfação de alguns indivíduos em determinadas situações e circunstancias do dia a dia na escola. A satisfação ou insatisfação estão diretamente relacionadas com as relações interpessoais mantidas nas organizações, no caso da escola de acordo com a maioria dos pesquisados as pessoas demonstram estar satisfeitas o que favorece a manutenção de boas relações no ambiente escolar.

82 82 As relações interpessoais estão diretamente envolvidas na satisfação dos funcionários. As pessoas veem no trabalho a oportunidade de encontrar pessoas com quem possam manter boas relações e ter prazer em trabalhar. Assim, boas relações entre os colegas fazem com que as pessoas encontrem sentido para suas vidas gerando satisfação no trabalho (ROBBINS, 2009; MORIN, 2002 apud SCHRÖDER, 2012). As percepções dos alunos, servidores e diretora podem ser mais bem compreendidas na observação da Tabela 18. Tabela 18 - Satisfação Nesta escola há satisfação com o trabalho e o estudo Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 83% 17% Alunos 100% Diretora 50% 50% Fonte: Elaborada pela autora - Comunicação Em vista da afirmativa: nesta escola a forma de comunicação é a ideal, a maioria dos servidores, representando 72%, concordam com a mesma, 22% dos servidores discordam da afirmativa, 6% não responderam. Os alunos (100%) assim como a maioria dos servidores também percebem que a comunicação na escola é a ideal. A diretora demonstra concordância com a refrente afirmação. A diretora descreve ainda que: "Através do diálogo se resolvem os problemas e muitas vezes se evitam intrigas desnecessárias". Com a percepção dos sujeitos pesquisados é possível entender que existe boa comunicação no ambiente de trabalho da escola e essa variável interfere de forma positiva nas relações interpessoais mantidas na escola e, além disso, facilita o trabalho dos servidores e a aprendizagem dos alunos favorecendo o alcance dos objetivos da instituição escolar em estudo. No entendimento de Xavier, Camacho e Ferreira (2010) a comunicação interna é percebida como uma ferramenta com grande potencial estratégico que pode fortalecer as

83 83 relações interpessoais e as relações dos colaboradores para com a organização visando o alcance dos objetivos. Na Tabela 19 para uma melhor compreensão encontram-se os resultados do questionamento feito aos alunos, servidores e diretora sobre a variável comunicação. Tabela 19 - Comunicação Nesta escola a forma de comunicação é a ideal Sim (Concordo) Não (Discordo) Não Respondeu Servidores 72% 22% 6% Alunos 100% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora - Nível de Estresse Diante da afirmativa: nesta escola o nível de estresse é baixo, mais da metade dos servidores, representando 56%, discordam da questão e 44% concordam com a mesma. Já os alunos, em maioria, representando 53% concordam que o nível de estresse é baixo e 47% demonstram discordância dessa afirmativa. A diretora por sua vez percebe o nível de estresse como baixo. Na Tabela 20 encontram-se os resultados do questionamento em relação ao estresse. Tabela 20 - Nível de Estresse Nesta escola o nível de estresse é baixo Sim (Concordo) Não (Discordo) Servidores 44% 56% Alunos 53% 47% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora

84 84 Com os resultados é possível perceber que o estresse está presente no ambiente da escola e pode influenciar de forma negativa as relações interpessoais. Evidencia-se os servidores percebem um grau maior de estresse na escola, provavelmente isso dá-se a vida agitada dos profissionais da educação e do acumulo de atividades que os mesmos possuem, principalmente os professores, que frequentemente reclamam do acumulo de atividades educacionais e atividades extras sala de aula. Para Araújo (2011, apud SOUZA, 2012) o estresse é algo necessário e em quantidade moderada pode ser benéfico. No entanto, o prejuízo ocorre quando as situações estressantes são contínuas e o corpo começa a sofrer com as constantes reações químicas, que se sucedem sem que haja tempo descansar e eliminar essas substâncias. - Relações Interpessoais entre Gerações Em relação a variável convivência entre gerações, 77% dos servidores concordam com a afirmativa, nesta escola há boa convivência entre gerações, 17% dos servidores discordam dessa afirmativa e 6% (um servidor) descreve que "em algumas situações existe boa convivência e em outras não". Os alunos em sua maioria, com 80%, percebem que existe boa convivência entre as pessoas de gerações diferentes e 20% discordam dessa percepção. A diretora por sua vez concorda com a afirmativa em questão percebendo boa convivência entre as gerações. Dessa maneira, entende-se que de modo geral existe uma boa convivência entre gerações, até podem ocorrer algumas divergências entre os indivíduos de gerações diferentes, mas isso não prejudica as relações interpessoais que estabelecem no ambiente escolar. Para uma melhor compreensão os resultados podem ser observados na Tabela 21. Tabela 21 - Boa convivência entre gerações Nesta escola há boa convivência entre gerações Sim (Concordo) Não (Discordo) Outra Resposta Servidores 77% 17% 6% Alunos 80% 20% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora

85 85 - Conflito entre Gerações Frente à afirmação: nesta escola não há conflitos entre gerações, 67% dos servidores concordam com a referida afirmação e 28% discordam da mesma. Os alunos possuem percepção semelhante aos servidores, sendo que 53% deles percebem que na escola não há conflitos entre gerações e 47% percebem que os conflitos existem. A diretora discorda da afirmativa demonstrando que percebe a existência de conflitos no interior da organização. Os resultados vieram a reforçar a conclusão da questão anterior, referente a existência de boa convivência entre gerações, de que existe divergências ou conflitos na escola, mas não chegam a prejudicar a convivência entre as gerações e as relações interpessoais entre as mesmas. Para uma melhor compreensão, os resultados podem ser visualizados na Tabela 22. Tabela 22 - Conflito entre gerações Nesta escola não há conflitos entre gerações Sim (Concordo) Não (Discordo) Não Respondeu Servidores 67% 28% 6% Alunos 53% 47% Diretora 100% Fonte: Elaborada pela autora 4.4 Recomendações Diante dos resultados obtidos com a pesquisa e em vista da importância das relações interpessoais para o desempenho dos servidores e para o alcance dos objetivos e metas da organização escolar, recomenda-se algumas sugestões, objetivando melhorar as relações interpessoais existentes na Escola em estudo. Conforme Kanaane (2006) é importante que a área de gestão de pessoas crie formas e estratégias para fortalecer as relações entre os profissionais da organização a fim de atingir o sucesso organizacional. Tendo em vista a percepção dos sujeitos pesquisados que evidenciam o pouco envolvimento dos pais com a escola, sugere-se que a diretora e o grupo de servidores planejem em conjunto ações a fim de atrair os pais até a escola e também sensibilizar os

86 86 mesmos da importância deles acompanharem a vida escolar de seus filhos. Algumas sugestões de ações seriam organizar atividades esportivas, gincanas com atividades didáticas e pedagógicas. Podem também, ser organizados almoços; programações com apresentações de trabalhos realizados pelos alunos; palestras que evidenciam a importância dos pais acompanharem a vida escolar de seus filhos e os efeitos disso na aprendizagem dos mesmos. Essas sugestões poderiam melhorar as relações interpessoais que os pais mantêm com a direção, coordenação, professores e demais servidores e, além disso, instigar os pais a serem mais participativos na vida escolar de seus filhos, o que resultará de forma positiva na aprendizagem dos mesmos. Outro fator que merece atenção são às relações interpessoais existentes entre professores e demais servidores. A percepção dos pesquisados demonstram que as relações entre os mesmos são boas, porém possuem deficiências. Segundo a diretora essas deficiências estão relacionadas ao fato de "em alguns momentos nota-se um menosprezo da parte de alguns professores quanto ao grupo dos demais servidores, pois acreditam que a função/cargo de professor os torna mais importantes que as mesmas". Em vista disso, evidencia-se a necessidade da diretora interferir nessas relações a fim de melhora-las. Recomenda-se que a diretora organize reuniões envolvendo todos os servidores com formação voltada para as relações interpessoais, objetivando a boa convivência, a igualdade, o respeito mutuo e a união. Nas relações interpessoais existentes entre professores e comunidade em geral também evidencia-se a necessidade de melhorias. Na percepção da maioria dos sujeitos da pesquisa as referidas relações são boas, no entanto 28% dos servidores avaliam as relações entre professores e comunidade como regulares, evidenciando assim, necessidade de melhorias. Talvez essa percepção se dê pelo fato dos professores manterem pouco contato com a comunidade em geral, uma vez que as relações só ocorrem em ocasiões em que se realizam eventos como, por exemplo, Festa Junina e Romaria. As relações existentes entre demais servidores e comunidade em geral também são percebidas como regulares por 28% dos servidores e 17% dos alunos. De acordo com relatos dos demais servidores, eles pouco relacionam-se com a comunidade em geral e assim evidenciam que deveria haver maior contato entre demais servidores e comunidade para que se desenvolvessem boas relações.

87 87 Assim, pode-se concluir que tanto os professores, como os demais servidores necessitam obter um maior contato com a comunidade em geral. Em virtude disso, recomenda-se que a escola crie mecanismos para desenvolver as relações interpessoais entre servidores e comunidade em geral. Sugere-se que uma vez por semana no turno da noite a escola esteja aberta para que a comunidade juntamente com os servidores possa utilizar a quadra esportiva. Recomenda-se que os servidores compareçam a escola nas quartas-feiras à noite para a prática de futsal e convidem a comunidade em geral para participar dos jogos. Assim, os jogos tornar-se-iam meios dos servidores manterem maior contato com a comunidade a fim de melhorar as relações interpessoais. Além disso, a prática esportiva traria benefícios aos servidores, como a melhora nas relações entre os servidores, traria bem-estar físico e diminuiria os índices de estresse, sendo que este último foi identificado como variável negativa decorrente do acumulo de trabalho por parte dos servidores que pode prejudicar as relações interpessoais no ambiente escolar. A diretora percebe como fatores negativos existentes no ambiente de trabalho da escola as fofocas e a falta de ética no grupo de servidores. Com base nessa percepção, sugerese que a diretora converse com os servidores sobre esses pontos negativos e seus prejuízos para a organização. Pode-se também, utilizar vídeos e/ou palestras a fim de destacar a influência negativa que essas variáveis exercem sobre as relações existentes na escola e assim, sensibilizar os servidores da importância de se manter um ambiente de trabalho agradável, ético e sem fofocas para a o alcance dos objetivos organizacionais e individuais. Em relação aos resultados do questionamento sobre autoritarismo, a percepção dos sujeitos da pesquisa pode levar a conclusão de que o estilo de liderança da diretora seja autoritário, ou então que os professores da escola sejam autoritários ou ambos. Também entende-se em vista da percepção da diretora e de 33% dos servidores que o estilo de liderança poderia ser melhorado. Além disso, percebe-se uma divergência quanto à percepção dos pesquisados em relação ao autoritário, flexibilidade e a participação nas decisões. Pois, segundo a maioria dos sujeitos da pesquisa existe autoritarismo na escola, porém a maioria dos mesmos também entendem que existe flexibilidade nas relações interpessoais e que na escola pode-se participar das decisões.

88 88 Observa-se ainda que muitas das decisões são impostas pela Secretaria Municipal de Educação, as quais são repassadas aos diretores e da mesma forma aos demais integrantes da escola. Esse fator implica na forma de gestão tornando-a autoritária. Sendo assim, em vista do exposto anteriormente recomenda-se que seja realizado um estudo profundo sobre o autoritarismo e o estilo de liderança na escola Coroinha Daronchi, visando identificar o que os sujeitos percebem como autoritarismo e quais os fatores/motivos que os levam a perceber a presença do autoritarismo na escola. Outro fator que pode ser trabalhado para de melhorar as relações interpessoais é a preocupação com o bem estar de todos. De acordo com a percepção da maioria dos alunos na escola não há preocupação com o bem-estar de todos. É provável que os alunos quando responderam a questão estivessem referindo-se a relação que eles, alunos, mantêm uns com os outros. Assim percebe-se a necessidade de tornar os alunos mais preocupados com o bem estar de todos os colegas. Recomenda-se que os professores realizem atividades educativas voltadas a preocupação com o bem estar de todos, visando sensibilizar os alunos para o fato de que a preocupação com o bem estar de todos podem diminuir os conflitos, melhorar as relações em sala de aula e consequentemente contribuir para uma boa aprendizagem. De acordo com a maioria dos sujeitos pesquisados as críticas e ofensas pessoais são fatores negativos presentes na escola, que interferem nas relações interpessoais e podem prejudicar o desempenho da instituição. Evidencia-se também a presença de conflitos na escola em estudo, sendo prováveis que as críticas e ofensas pessoais sejam as causas dos conflitos existentes no ambiente escolar. Com base nesses resultados, recomenda-se que a diretora durante as reuniões e as formações internas trabalhe as críticas e ofensas pessoais, estimulando a prática de críticas construtivas sem serem ofensivas. Para isso, a diretora poderia utilizar vídeos, textos, palestras e dinâmicas para estimular as críticas acompanhadas de sugestões que possam vir a serem postas em práticas com o intuito de gerar melhorias para a organização em geral. Sugere-se ainda que em sala de aula os professores também conversem com os alunos sobre o respeito, as críticas, ofensas e conflitos existentes nas relações interpessoais na escola, realizem dinâmicas, com o objetivo de sensibilizar os alunos de que se as pessoas forem tratadas com respeito, sem a utilização de palavras e gestos ofensivos e se as críticas forem construtivas, seguidas de sugestões acarretariam na diminuição dos conflitos, melhorando assim as relações interpessoais e favorecendo o bem estar e a aprendizagem no ambiente escolar.

89 CONCLUSÃO No cenário atual, as pessoas tornaram-se o principal diferencial das organizações, e as relações interpessoais passaram a ser compreendidas pelos gestores como fator chave para o sucesso individual e organizacional. Nesse contexto, o propósito desse trabalho foi identificar como estão as relações interpessoais no ambiente de trabalho da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi. A pesquisa possibilitou visualizar como a diretora, os servidores e os alunos percebem as relações interpessoais no ambiente de trabalho e quais são os fatores/varáveis que influenciam positivamente e negativamente tais relações. O estudo apontou que os sujeitos da pesquisa percebem que as relações interpessoais existentes na Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi em geral são boas. Porém evidencia-se que os sujeitos pesquisados também percebem algumas dificuldades e deficiências nas relações que poderiam ser sanadas a fim de melhorar as relações interpessoais no ambiente de trabalho. Uma percepção a ser destacada é referente às relações interpessoais existentes entre os professores e demais servidores, segundo os sujeitos da pesquisa, as relações são percebidas como boas, porém identifica-se deficiências que precisam ser sanadas com o intuito de melhorar o desempenho individual e organizacional. Outra percepção que merece destaque é referente às relações interpessoais existentes entre os professores e pais de alunos e entre os demais servidores e pais de alunos. De modo geral as refidas relações são avaliadas como boas, no entanto evidencia-se pouca presença dos pais na escola em estudo, o que dificulta as relações interpessoais entre os pais e o grupo de servidores. Percebe-se também deficiências nas relações que envolvem a comunidade em geral, pois com base nos resultados os professores e demais servidores pouco se relacionam com a comunidade em geral o que dificulta as relações interpessoais entre os mesmos. O estudo permitiu identificar também as variáveis que interferem de forma positiva e negativa nas relações interpessoais existentes no ambiente de trabalho da Escola Coroinha Daronchi. A maioria dos fatores/variáveis identificados são positivos, porém também foram identificados fatores que influenciam de forma negativa as relações na escola. Os pontos negativos percebidos pelos pesquisados foram: pouca igualdade de tratamento nas relações

90 90 existentes, autoritarismo, críticas ou ofensas pessoais, pouco respeito nas relações alunoaluno, existência de conflitos, nível alto de estresse. Foram elaboradas várias recomendações para sanar deficiências identificadas nas relações e nos fatores negativos. As sugestões englobam a realização de atividades, programações e jogos que visam à integração de todas as pessoas envolvidas no ambiente escolar, a realização de palestras, conversações, formações internas, dinâmicas, atividades educativas, entre outras recomendações que visão melhorar as relações interpessoais existentes na escola. Em fim, com a pesquisa foi possível perceber a grande importância que as relações interpessoais possuem no ambiente de trabalho da escola estudada e a influência que elas exercem no desempenho dos profissionais e no alcance dos objetivos organizacionais. Salienta-se a possibilidade de realização de novos estudos na mesma organização. Sugere-se que futuramente seja realizado um estudo a fim de identificar como os sujeitos percebem o autoritarismo e a liderança no ambiente de trabalho da escola. Também é possível realizar um estudo abordando os conflitos existentes no ambiente da instituição escolar. Ainda, pode-se sugerir a realização de um estudo abordando o estresse e a sua influência na produtividade dos indivíduos e da organização.

91 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, Sanete Irani de. et al.conflito de Gerações no Ambiente de Trabalho em Empresa Pública. Universidade Metodista de Piracicaba. IX Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia, APÓSTOLO, Luís Alves; LOUREIRO, Luís Manuel de Jeseus. ERIT Um instrumento para avaliação das relações interpessoais no trabalho. Revista Referencia, n 9 Novembro ARANHA, Maria Salete Fábio. Educação inclusiva: v. 3: a escola. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial, BASTOS, Rosaria. Geração "x" e "y". Disponível em: Acesso em: 16 de outubro de BOM SUCESSO, Edina de Paula. Relações Interpessoais e qualidade de vida no trabalho. Rio de Janeiro: Ed. Qualitymark, BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony Organizacional. São Paulo: Pioneira, F. Elementos de Comportamento CAMPOS, Carmen Regina de; GODOY, Miriam Adalgisa Bedim. Relações Interpessoais: Um Desafio para o Gestor Escolar. XI Congresso Nacional de Educação - EDUCERE, Curitiba, CHANLAT, Francois-Jean. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas. 3. ed. São Paulo: Atlas, CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. São Paulo: Atlas, CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, CUZIN, Marinalva Imaculada. As Relações Interpessoais na Escola sob o Olhar Psicopedagógico. Acta Científica Ciências Humanas 1 semestre de DAVEL, Eduardo; VERGARA, Sylvia Constant. (Organizadores). Gestão com Pessoas e Subjetividade. São Paulo: Atlas, DIAS, Caio Vinicius S.; SILVEIRA, Carmen L. P. A Inteligência Emocional e Trabalho em Equipe no Contexto Organizacional. Universidade Veiga de Almeida. Cabo Frio, Rio de Janeiro, [2013?]. DOURADO, Luiz Fernandes. Gestão da educação escolar Brasília: Universidade de Brasília, Centro de Educação a Distância, p. (Curso técnico de formação para os

92 92 funcionários da educação. Profuncionário; 6) - Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. DUARTE, Berenice Soares. Relação Interpessoal: Desafio a ser enfrentado na Escola Municipal Vereador José Odete. Universidade Federal Do Tocantins - Curso De Pós- Graduação Em Gestão Escolar, Palmas, DUTRA, Joel Souza. Gestão de Pessoas: modelo, processos, tendências e perspectivas. São Paulo: atlas, FERREIRA DE OLIVEIRA, João; NUNES DE MORAES, Karine; DOURADO, Luiz Fernandes. Organização da Educação Escolar no Brasil na Perspectiva da Gestão Democrática, Universidade Federal de Goiás, FISCHER, André Luiz. Um resgate conceitual e histórico dos modelos de gestão de pessoas. In: As Pessoas na organização. São Paulo: Editora Gente, FRANÇA, Ana Cristina Limongi ; RODRIGUES, Avelino Luiz. Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 3ed. São Paulo: Atlas, FRICKE, Marilda Ruth; BATTISTI, Iara Denise Endruweit; CORRENTE, Antonio Édson. Métodos Estatísticos e a Administração. Ijuí: Ed. Unijuí, p. (Coleção educação a distância. Série livro-texto). GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. Ed. São Paulo: Atlas, GIL, Antonio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. 1ed.- São Paulo: Atlas, GONÇALVES et al. A Interferência das Relações Interpessoais no Processo de Aprendizagem de Alunos do Ensino Superior. Pesquisa, Cascavel, p. 1-13, 2008 JAESCHKE, Juliana J. Mentoring e Geração Y: Uma Metodologia Para O Desenvolvimento Profissional E Pessoal, 2012, 24p. (Pós-Graduação em Gestão de Pessoas Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul). KANAANE, Roberto. Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século XXI. São Paulo: Atlas, LÜCK, Heloísa. Dimensões de gestão escolar e suas competências. Curitiba: Ed. Positivo, MEISTER, José Antônio Fracalossi. Qualidade de Vida e Realização Profissional Uma Reflexão Filosófico Humanista FACCENTRO, NASCIMENTO, Talita Almeida de Campos; SIMÕES, Janaína Machado. A Gestão de Conflitos Interpessoais Nas Organizações Públicas de Ensino Profissionalizante: Uma Análise da Experiência de Nova Iguaçu RJ. EnANPAD, XXXIV Encontro, Rio de Janeiro, PETRY, Liane; JORGE, Vagner - Relações Interpessoais no Ambiente Escolar sob a Visão de Professores de Ciências 3 Matemática- Trabalhos X EGEM X Encontro Gaúcho de Educação Matemática Comunicação Científica, Ijuí, 2009.

93 93 PINTO, Teresinha Barriquello; HOCKENBACH, Arildo Lourencio, LUFT, Hedi Maria. Políticas, Estrutura e Gestão da Educação Básica. - Ijuí: Unijuí, p. - (Coleção educação a distância. Série livro-texto). PIZOLOTTO, Maira Fátima; DREWS, Gustavo Arno; ABREU, Roseli Lima. Comportamento Organizacional. Ijuí: Ed. Unijuí, p. (Coleção educação a distância. Série livro-texto). RAPOSO, Mírian; MACIEL, Diva Albuquerque. As Interações Professor-Professor na Co- Construção dos Projetos Pedagógicos na Escola. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, Set-Dez 2005, Vol. 21 n.3. pp ROBBINS, Stephen P. Comportamento Organizacional. 11ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, SANTANA, Rejane de Fátima. A interação entre a produção textual e a leitura. Brasília: Revista Filosofia Capital Vol. 3, Edição 7, Ano SCHRÖDER, Luciene Pires, A Satisfação do Servidor Público no Trabalho e o Reflexo Desse Resultado na Organização, Santa Rosa: Unijuí, p. (Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão de Pessoas Campus Santa Rosa). SILVA, Elaine Aparecida. Relações Interpessoais no Ambiente Escolar. Universidade Federal de Uberlândia - Uberlândia, v. 7, n. 2, p , SOUZA, Kenya da Silva. Identificação das Causas do Risco de Estresse Utilizando o Diagrama de Causa e Efeito. [S.l.: s.n.], p. TEIXEIRA, Enise Barth; ZAMBERLAN Luciano; RASIA, Pedro Carlos. Pesquisa em administração. Ijuí: Ed. Unijuí, p. (Coleção educação a distância. Série livrotexto). VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 3.ed. São Paulo: Atlas, 2003 VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em Administração. 5. Ed. São Paulo: Atlas, WEBER, Lílian; GRISCI, Carmem Ligia Iochins. Equipe, grupo ou... o quê?: possibilidades relativas ao coletivo no trabalho imaterial. EnANPAD, XXXIV Encontro, Rio de Janeiro, XAVIER, João Magalhães; CAMACHO, Alberto Belomi; FERREIRA, Marcos Aurelio de Araujo. A Percepção dos Funcionários de Recursos Humanos sobre a Comunicação Interna em Processos de Combinação de Empresas. EnANPAD, XXXIV Encontro, Rio de Janeiro, 2010.

94 94 APÊNDICE A Roteiro de Entrevista com a Diretora UNIJUI Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul DACEC Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação Curso de Administração Prezada Diretora! Conto com a sua colaboração para realizar uma entrevista que visa a coletar dados sobre as Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi. Ressalto que essa entrevista faz parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso de Administração da UNIJUÍ e as informações coletadas serão utilizadas exclusivamente para fins acadêmicos e sua identidade será preservada. Desde já agradeço sua colaboração. Parte I Perfil Idade: Estado civil: Tempo de Empresa: Tempo que está atuando neste cargo: Débora Regina Lermen Acadêmica do Curso de Administração Parte II Relações Interpessoais 1. Qual o seu entendimento sobre relações interpessoais no ambiente de trabalho? 2. Na sua opinião qual a importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho? 3. Como avalia e descreve as relações interpessoais que você mantém: - Com a coordenadora - Com os professores - Com os demais servidores - Com os alunos - Com os pais dos alunos - Com a comunidade em geral 4. Como avalia e descreve as relações interpessoais existentes entre: - Coordenadora e professores - Coordenadora e demais servidores - Coordenadora e alunos - Coordenadora e pais dos alunos - Coordenadora e a comunidade em geral - Professores e demais servidores - Professores e alunos - Professores e pais de alunos

95 95 - Professores e comunidade em geral - Demais servidores e alunos - Demais servidores e pais de alunos - Demais servidores e comunidade em geral 5. Quais seriam os fatores/variáveis positivos e negativos nas relações interpessoais estabelecidas com: - Com a coordenadora - Com os professores - Com os demais servidores - Com os alunos - Com os pais dos alunos - Com a comunidade em geral 6. Marque S para sim e N para não nas afirmativas que seguem referente aos fatores/variáveis que interferem positivamente e negativamente nas relações interpessoais estabelecidas na Escola. (Se você concorda com a afirmativa marque S, se você não concorda com a afirmativa marque N). Nesta Escola: ( ) Respeita-se as diversas opiniões; ( ) Há igualdade de tratamento nas relações interpessoais; ( ) Não há autoritarismo; ( ) Há preocupação com o bem-estar de todos; ( ) Elogia-se as pessoas pelo bom trabalho e estudo; ( ) Não há criticas e ofensas pessoais; ( ) Trata-se as pessoas com respeito e educação; ( ) Há boa vontade em auxiliar os outros; ( ) Existe flexibilidade nas relações interpessoais; ( ) Pode-se participar das decisões; ( ) Existe um boa cooperação entre as pessoas; ( ) O estilo de liderança é o ideal; ( ) Há motivação para o trabalho e o estudo; ( ) Realiza-se trabalho em equipe; ( ) Realizam-se ações de forma integrada; ( ) Não há conflitos entre as pessoas; ( ) Há satisfação com o trabalho e o estudo; ( ) A forma de comunicação é a ideal;

96 96 ( ) O nível de estresse é baixo; ( ) Há boa convivências entre gerações; ( ) Não há conflitos entre gerações. 7. Atribua uma nota de 0 a 10 para as relações interpessoais na Escola Coroinha Daronchi (zero corresponde a péssimo e dez corresponde a ótimo):

97 97 APÊNDICE B Questionário aos Servidores UNIJUI Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul DACEC Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação Curso de Administração Prezado Servidor(a)! Conto com a sua colaboração para realizar uma entrevista que visa coletar dados sobre as Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi. Ressalto que essa entrevista faz parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso de Administração da UNIJUÍ e as informações coletadas serão utilizadas exclusivamente para fins acadêmicos e sua identidade será preservada. Desde já agradeço sua colaboração. Parte I Identificação Gênero: ( ) Masculino ( ) Feminino Débora Regina Lermen Acadêmica do Curso de Administração Idade: ( ) Até 21 anos ( ) 22 a 32 anos ( ) 33 anos a 52 anos ( ) acima de 52 anos Estado civil: ( ) Solteiro ( ) Casado ( ) União Estável ( ) Divorciado ( )Viúvo Tempo de trabalho na Empresa (na escola): ( ) Menos de 1 ano ( ) de 2 a 4 anos ( ) de 5 a 7 ( ) de 7 a 9 anos ( ) mais de 10 anos Cargo ocupado: ( ) Professor ( ) Coordenador ( ) Demais servidor Tempo que está atuando neste cargo: ( ) Menos de 1 ano ( ) de 2 a 4 anos ( ) de 5 a 7 ( ) de 7 a 9 anos ( ) mais de 10 anos Parte II - Relações Interpessoais 1. Qual o seu entendimento sobre relações interpessoais no ambiente de trabalho?

98 98 ( ) Não saberia dizer 2. Em sua opinião qual a importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho? ( ) Muito importante ( ) Importante ( ) Pouco Importante ( ) Desnecessário 3. Como você avalia as relações interpessoais existentes entre: Diretora e coordenadora: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Diretora e professores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Diretora e demais servidores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Diretora e alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Diretora e pais de alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Diretora e comunidade em geral: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e professores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e demais servidores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e pais de alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e comunidade em geral: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Professores e demais servidores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Professores e alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Professores e pais de alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Professores e comunidade em geral: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Demais servidores e alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Demais servidores e pais de alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Demais servidores e comunidade em geral: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas 4. Marque S para sim e N para não nas afirmativas que seguem referente aos fatores/variáveis que interferem positivamente e negativamente nas relações interpessoais estabelecidas na Escola. (Se você concorda com a afirmativa marque S, se você não concorda com a afirmativa marque N). Nesta Escola: ( ) Respeita-se as diversas opiniões; ( ) Há igualdade de tratamento nas relações interpessoais; ( ) Não há autoritarismo;

99 99 ( ) Há preocupação com o bem-estar de todos; ( ) Elogia-se as pessoas pelo bom trabalho e estudo; ( ) Não há criticas e/ou ofensas pessoais; ( ) Trata-se as pessoas com respeito e educação; ( ) Há boa vontade em auxiliar os outros; ( ) Existe flexibilidade nas relações interpessoais; ( ) Pode-se participar das decisões; ( ) Existe um boa cooperação entre as pessoas; ( ) O estilo de liderança é o ideal; ( ) Há motivação para o trabalho e o estudo; ( ) Realiza-se trabalho em equipe; ( ) Realizam-se ações de forma integrada; ( ) Não há conflitos entre as pessoas; ( ) Há satisfação com o trabalho e o estudo; ( ) A forma de comunicação é a ideal; ( ) O nível de estresse é baixo; ( ) Há boa convivências entre gerações; ( ) Não há conflitos entre gerações. 5. Atribua uma nota de 0 a 10 para as relações interpessoais na Escola Coroinha Daronchi (zero corresponde a péssimo e dez corresponde a ótimo):

100 100 APÊNDICE C Questionário aos Alunos UNIJUI Universidade Regional do Noroeste do Rio Grande do Sul DACEC Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação Curso de Administração Prezado Aluno(a)! Conto com a sua colaboração para realizar uma entrevista que visa a coletar dados sobre as Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi. Ressalto que essa entrevista faz parte do meu Trabalho de Conclusão de Curso de Administração da UNIJUÍ e as informações coletadas serão utilizadas exclusivamente para fins acadêmicos e sua identidade será preservada. Desde já agradeço sua colaboração. Débora Regina Lermen Acadêmica do Curso de Administração Parte I Identificação Gênero: ( ) Masculino ( ) Feminino Idade: ( ) 12 anos ( ) 13 anos ( ) 14.anos ( ) 15 anos ou mais Parte II - Relações Interpessoais 1. Qual o seu entendimento sobre relações interpessoais no ambiente de trabalho? ( ) Não saberia dizer 2. Em sua opinião qual a importância das relações interpessoais no ambiente de trabalho? ( ) Muito importante ( ) Importante ( ) Pouco Importante ( ) Desnecessário 3. Como você avalia as relações interpessoais existentes entre: Diretora e coordenadora: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Diretora e professores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Diretora e demais servidores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Diretora e alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas

101 101 Diretora e pais de alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Diretora e comunidade em geral: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e professores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e demais servidores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e pais de alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Coordenadora e comunidade em geral: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Professores e demais servidores: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Professores e alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Professores e pais de alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Professores e comunidade em geral: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Demais servidores e alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Demais servidores e pais de alunos: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas Demais servidores e comunidade em geral: ( ) Ótimas ( ) Boas ( ) Regulares ( ) Ruins ( ) Péssimas 4. Marque S para sim e N para não nas afirmativas que seguem referente aos fatores/variáveis que interferem positivamente e negativamente nas relações interpessoais estabelecidas na Escola. (Se você concorda com a afirmativa marque S, se você não concorda com a afirmativa marque N). Nesta Escola: ( ) Respeita-se as diversas opiniões; ( ) Há igualdade de tratamento nas relações interpessoais; ( ) Não há autoritarismo; ( ) Há preocupação com o bem-estar de todos; ( ) Elogia-se as pessoas pelo bom trabalho e estudo; ( ) Não há criticas e/ou ofensas pessoais; ( ) Trata-se as pessoas com respeito e educação; ( ) Há boa vontade em auxiliar os outros; ( ) Existe flexibilidade nas relações interpessoais; ( ) Pode-se participar das decisões; ( ) Existe um boa cooperação entre as pessoas; ( ) O estilo de liderança é o ideal;

102 102 ( ) Há motivação para o trabalho e o estudo; ( ) Realiza-se trabalho em equipe; ( ) Realiza-se ações de forma integrada; ( ) Não há conflitos entre as pessoas; ( ) Há satisfação com o trabalho e o estudo; ( ) A forma de comunicação é a ideal; ( ) O nível de estresse é baixo; ( ) Há boa convivências entre gerações; ( ) Não há conflitos entre gerações. 5. Atribua uma nota de 0 a 10 para as relações interpessoais na Escola Coroinha Daronchi (zero corresponde a péssimo e dez corresponde a ótimo):

103 103 ANEXO A Fachada da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi

104 104 ANEXO B Servidores e alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Coroinha Daronchi

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