CORPOS ESTRANHOS ESOFÁGICO: NOSSA EXPERIÊNCIA EM 5 ANOS NO HOSPITAL CENTRAL DA BEIRA. Dr. Pedro R. Machava Otorrinolaringologista HCB
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- Antônia Fraga Macedo
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1 CORPOS ESTRANHOS ESOFÁGICO: NOSSA EXPERIÊNCIA EM 5 ANOS NO HOSPITAL CENTRAL DA BEIRA Dr. Pedro R. Machava Otorrinolaringologista HCB
2 OBJECTIVO GERAL Descrever o comportamento de corpos estranhos esofágica em relação com variaveis selecionadas em pacientes infantis e adultos.
3 Objetivos Específicos: Descrever a distribuição de corpos estranhos esofágica, segundo a idade e sexo. Identificar a proveniencia dos doentes. Precisar a etiología máis frequente e a conducta mais adequada. Determinar as complicações mais frequentes. Estabelecer diferencias em quanto a incidencia de corpo estranho esofagico nas provincias da zona centro.
4 INTRODUÇÃO A ingestão de corpos estranhos esofágico é muito frequente na práctica médica habitual, constituindo a segunda indicação de endoscopia alta de urgência trás a hemorragia digestiva.
5 A maioria dos casos de ingesta de corpos estranhos ocorrem em criânças com um pico de incidência entre os 6 meses e 3 anos. Em adultos devemos destacar os pacientes psiquiátricos, retrazados mentais, desdentados.
6 CLINICA Disfagia. Sialorreia. Sensação de corpo estranho ou encomunidade a nível cervical ou retroesternal. Dispneia
7 EXPLORAÇÕES PREVIAS A EXTRAÇÃO DE CORPOS ESTRANHOS Previa a endoscopia, resulta imprescindível a realização da H.C. detalhada, RX simple (projecções anteroposterior e lateral) para estudar sua localização, tipo e descartar a existência de complicações como uma perforação em que neste caso a realização da endoscopia estaria totalmente contra-indicada.
8 INDICAÇÕES DE EXTRAÇÃO DE CORPO ESTRANHO Uma das reglas de ouro é que todo o corpo estranho acessível endoscopicamente deve de ser extraido ou intentar-se sua estração. Apesar da gravidade das complicações que podem derivar da manipulação endoscópica, a estração de corpos estranhos pode diminuir o tempo cirurgico e por outra parte evita o seguimento radiologico e angustia familiar para aqueles que por diferentes motivos, se deixa para espulsão natural.
9 MATERIAL E MÉTODO Avaliaram-se um total de 365 pacientes no SUR-HCB entre os meses de Junho de 2004 a Junho de 2009 com o diagnóstico de corpo estranho esofágico. Realizou-se um estudo prospectivo e descriptivo. Os resultados apresentam-se em números absolutos e percentagens.
10 TABLA: 1 TOTAL DE CASOS ESTUDIADOS N DE CASOS % CRIÂNÇAS ,5 ADULTOS 53 14,5 TOTAL
11 GRAFICA 1: TOTAL DE CASOS ESTUDIADOS % Casos, Adultos, 14.5 % Casos, Criancas, 85.5 Criancas Adultos Fonte: Dados recolhidos no bloco operatório
12 TABLA: 2 DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO O SEXO Sexo N criânças % criânças N Adultos % Adultos Total % Femenino , ,1 Masculino ,5 16 4, ,9
13 GRAFICA: 2 DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO O SEXO Fonte: Dados recolhidos no bloco operatório
14 TABELA: 3 DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO PROVENIÊNCIA CIDADE N CASOS % Cidade da Beira ,6 Quilimane 56 15,4 Chimoio 47 12,7 Tete 35 9,5 Dondo 14 3,8 Nhamatanda 4 1,2 Buzi 2 0,6 Mafambisse 1 0,3 Machanga 1 0,3 Muxungue 1 0,3 Muanza 1 0,3
15 GRAFICA: 3 DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO PROVENIÊNCIA Fonte: Dados recolhidos no bloco operatório
16 TABELA: 4 DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO TIPO DE CORPO ESTRANHO TIPOS N CASOS % Moedas ,5 Ossos de Carne 27 7,4 Proteses dentais 18 4,9 Tampa de Cerveja Manica 13 3,6 Tampa de Ref. Fanta Laranja 1 0,3 Anzol de pescar 1 0,3 Outros 12 3 TOTAL
17 GRAFICA: 4 DISTRIBUIÇÃO SEGUNDO TIPO DE CORPO ESTRANHO Fonte: Dados recolhidos no Bloco Operatório
18 TABELA: 5 CASOS ATIPICOS DE CORPO ESTRANHO IDADE TIPO 3 Meses Espinha de peixe 1 ano Anzol de pescar 3 anos Abre lata de Sardinha 5 anos Medalha de fio de Ouro 20 anos á 35 anos (13 casos) Tampa de Cerveja Manica 28 anos Multiples agulhas
19 TIPOS DE CORPOS ESTRANHOS ESOFAGICO
20
21 CONCLUSÕES Nos 365 pacientes avaliados com corpo extranho esofagica, a manifestação clinica mais frequente foi sialorreia e disfagia. No HCB se realizou Rx cervical e de torax nos 365 pacientes e se observou a presência do corpo extranho no terço superior do esófago. Não se recomendou o esofagograma contrastado em ninhum caso. Quase todos os corpos extranhos extraiu-se utilizando o esofagoscopio rígido, Tivemos um caso que foi preciso realizar uma Cervicotomia para sua extração, Não tivemos ninhum caso que pedimos interconsulta com o cirurgião geral para Toracotomia ou Laparotomia. Em todos casos não observamos complicações.
22 RECOMENDAÇÕES Educação civica a população: 1. Ressaltar a importância de cuidados das criânças. 2. Preparação de alimentos e a ingestão de comidas não bem mastigadas. 3. Criar a conciência na população da importância do cuidado de adulto maior. 4. Criança pequena briquedo grande e Criança grandre briquedo pequeno Não empurar nunca o corpo estranho.
23 OBRIGADO
Ingestão de corpo estranho
1. INTRODUÇÃO A ingestão de corpo estranho é ocorrência comum de urgência. Geralmente a passagem e eliminação pelo trato digestivo ocorre espontaneamente sem a necessidade de intervenção. A morbidade grave
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