O JOGO DE PAPÉIS COMO ATIVIDADE PRINCIPAL DO DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DAS CRIANÇAS: AÇÕES NO CONTEXTO DA BRINQUEDOTECA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 O JOGO DE PAPÉIS COMO ATIVIDADE PRINCIPAL DO DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO DAS CRIANÇAS: AÇÕES NO CONTEXTO DA BRINQUEDOTECA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Resumo Luana Carolina Cruz Leite 1 - UEL Emily Francisco Leandro 2 - UEL Loren Machado C. S. Silva 3 - CMEI LAURA VERGÍNEA Cassiana Magalhães 4 - UEL Eixo Educação da Infância Agência Financiadora: Capes Compreende-se a criança como ser social e dependente das condições de vida e educação. Desse modo, as instituições de Educação Infantil assumem um lugar essencial na promoção do desenvolvimento das crianças. Reconhece-se o jogo de papéis como atividade principal das crianças de aproximadamente quatro a seis anos de idade. No entanto, nem sempre essa atividade é valorizada e percebida como fundamental nas instituições de Educação Infantil. Por isso, compreendendo a importância da brincadeira para a criança e levando em consideração o tempo que a mesma permanece na instituição questionamos: Como o (a) professor (a) pode contribuir para promover a brincadeira na Educação Infantil? Pretendendo responder ao questionamento, elegemos como objetivo geral analisar o jogo de papéis como atividade principal das crianças de aproximadamente quatro a seis anos de idade da Educação Infantil. Como objetivo específico pretendeu-se verificar o modo como a organização da rotina criava condições (ou não) de tempo e espaço para brincar, o modo de interação das professoras durante tal atividade e ainda, a contribuição dos jogos de papéis para o desenvolvimento da linguagem das crianças. A pesquisa aconteceu em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) da cidade de Londrina Paraná, atrelada ao Pibid (Programa Institucional de Bolsas à Iniciação à Docência), do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Os dados revelaram que a concepção da professora e o modo de organização do espaço e tempo são fatores essenciais para a promoção da brincadeira na Educação Infantil. Foi possível ainda perceber a ampliação do repertório linguístico das 1 Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina Bolsista no Programa Institucional de Bolsas à Iniciação à Docencia (PIBID). luanacarolina2528@gmail.com 2 Graduanda em Pedagogia pela Universidade Estadual de Londrina Bolsista no Programa Institucional de Bolsas à Iniciação à Docencia (PIBID). emilyfrancisco@hotmail.com 3 Pós-graduada em Psicopedagogia- Faculdade Catuaí Cambé- Graduada em Pedagogia-UEL.Docente do CMEI Laura Vergínia. Supervisora do PIBID-Pedagogia. loren.weslei@gmail.com. 4 Pós-doutora em Educação pela Universidade de Évora Portugal. Doutora em Educação pela UNESP Marília SP. Docente do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina. Coordenadora do Feipar Pé-Vermelho GT 10. Membro do MIEIB Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil. E- mail: magalhaes.cassiana@gmail.com ISSN

2 22378 crianças por meio do jogo de papéis, especialmente quando enriquecidos com a participação da professora e bolsistas do programa. Palavras-chave: Jogo de Papéis. Brinquedoteca. Educação Infantil. Linguagem. Introdução Pode-se considerar que a infância em grande parte é marcada pelo brincar, que faz parte de gerações e atividades típicas culturais que traçam momentos livres e de escolhas para as crianças quando brincam. Ao brincar a criança transforma-se, vivencia, adquire e interage com diversos objetos, expressa comportamentos e muitas vezes, reproduz a realidade. Deste modo, o brincar deve ser contemplado no planejamento voltado para o desenvolvimento máximo das potencialidades infantis, ao despertar interesses e criar novas necessidades, pode ser considerado uma ferramenta essencial para aprender, pois, por meio do brincar as crianças tem a possibilidade de desenvolver sua identidade, autonomia, cooperação, criar, experimentar o mundo dos adultos, por isso, a importância da sua intencionalidade na Educação Infantil. No entanto, nem sempre essa atividade é valorizada e percebida como fundamental nas instituições de Educação Infantil. Por isso, compreendendo a importância da brincadeira para a criança e levando em consideração o tempo que a mesma permanece na instituição questionamos: Como o (a) professor (a) pode contribuir para promover a brincadeira na Educação Infantil? Pretendendo responder ao questionamento, elegemos como objetivo geral analisar o jogo de papéis como atividade principal das crianças de aproximadamente quatro a seis anos de idade na Educação Infantil. Como objetivo específico pretendeu-se verificar o modo como a organização da rotina criava condições (ou não) de tempo e espaço para brincar, o modo de interação das professoras durante tal atividade e ainda, a contribuição dos jogos de papéis para o desenvolvimento da linguagem das crianças. Para responder ao questionamento este trabalho pautou-se em uma abordagem qualitativa por meio de pesquisas bibliográficas e ainda, observação em um CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) localizado na cidade de Londrina-PR, por meio de atividades e intervenções realizadas durante o Programa Institucional de Bolsas à Iniciação à Docência PIBID. As observações ocorreram no período de dois meses, com crianças de quatro anos de idade e suas respectivas professoras.

3 22379 O interesse pelo estudo surgiu durante a participação no projeto PIBID que envolveu bolsistas e supervisora na realização de planejamentos e atividades na brinquedoteca da instituição, valorizando assim, diversas formas de brincar e promover o desenvolvimento infantil amplamente estudado pelos autores. O Jogo de Papéis e a participação das crianças As crianças em suas brincadeiras pautam-se muitas vezes em uma reprodução da realidade e deixam claro que há conceitos da atividade de jogo de papéis, pois existe uma grande relação criança-adultos e meio social, onde o principal é que a criança se aproprie das relações humanas e assim reproduza o comportamento humano em suas brincadeiras. Este brincar denomina uma das mudanças mais significativas provocadas em relação ao desenvolvimento da criança na primeira infância que fundamenta a nova atividade dominante, que segundo Pasqualini e Eidt (2016, p.3) consiste em ser responsável pela formação e reorganização dos processos psíquicos centrais de um dado período do desenvolvimento. Isso significa que em cada período do desenvolvimento uma atividade diferente guia o desenvolvimento psíquico. A Teoria Histórico-Cultural não sinaliza uma idade exata, aponta aproximadamente um período de desenvolvimento que pode ser traduzido aqui por 4-5 anos de idade onde é engendrada a atividade do jogo de papéis, ou jogos de faz-de-conta. Nesse período do desenvolvimento as crianças começam a envolver-se em jogos protagonizados elementares, centrados essencialmente no uso de objetos da vida cotidiana. O jogo de papéis nasce, portanto, no interior da atividade objetal manipulatória, ou seja, na atividade que a criança estava vivenciando anteriormente com aproximadamente 2-3 anos de idade. Como explica Elkonin (1998, apud Pasqualini e Eidt, p. 22), o que caracteriza as ações que dão origem ao jogo de papéis são as ações com os objetos que têm importância social e evidenciam os [...] modos sociais de utilizá-los que se formaram ao longo da história. Deste modo o foco da brincadeira está voltado para as representações da realidade do mundo da criança e das pessoas, onde reproduzir por meio da brincadeira o que o adulto faz será muitas vezes, o tema do jogo de papéis.

4 22380 O conhecimento conquistado pela criança faz com que ela seja mais independente. Essa atividade se refere ao desenvolvimento das funções psicológicas superiores, a transformação do psiquismo e inclui o desenvolvimento da personalidade. Na Educação Infantil, a influência da brincadeira é muito importante no desenvolvimento psíquico, da personalidade e de sua consciência. De acordo com Vigotski (2008, p.35): A brincadeira cria uma zona de desenvolvimento iminente na criança. Na brincadeira, a criança está sempre acima da média da sua idade, acima de seu comportamento cotidiano; na brincadeira, é como se a criança estivesse numa altura equivalente a uma cabeça acima da sua própria altura. A brincadeira em forma condensada contém em si, como na mágica de uma lente de aumento, todas as tendências do desenvolvimento; ela parece tentar dar um salto acima do seu comportamento comum. A relação entre a brincadeira e o desenvolvimento deve ser comparada com a relação entre a instrução e o desenvolvimento. Por trás da brincadeira estão as alterações das necessidades e as alterações de caráter mais geral da consciência. A brincadeira é fonte do desenvolvimento e cria a zona de desenvolvimento iminente. A ação num campo imaginário, numa situação imaginária, a criação de uma intenção voluntária, a formação de um plano de vida, de motivos volitivos tudo isso surge na brincadeira, colocando-a num nível superior de desenvolvimento, elevando-a para a crista da onda e fazendo dela a onda decúmana do desenvolvimento na idade pré-escolar, que se eleva das águas mais profundas, porém relativamente calmas. Neste processo, a criança quando brinca define um caminho da compreensão da realidade, dos papéis sociais, do mundo em que vivem, as pessoas, os comportamentos sociais e que posteriormente serão transformados por elas e vivenciados. Por meio do jogo, as crianças reproduzem as relações e as atividades sociais e de trabalho dos adultos de forma lúdica e passam, assim, a conhecer a vida social dos adultos, compreendendo melhor as funções sociais e as regras pelas quais os adultos regem suas relações (MUKHINA, 1996 apud PASQUALINI E EIDT, 2016). Quando a criança assume o papel de uma pessoa adulta e suas funções sociais de trabalho, assim por diante, ela modela na brincadeira as relações entre as pessoas em meio a uma sociedade. Na primeira infância, as crianças aprendem a ação com o objeto, sua função e destino social. Esses destinos não se encontram no objeto, somente quando o objeto se inclui no sistema das relações humanas, onde encontra-se o verdadeiro sentido social. Estes destinos estão presentes na brincadeira.

5 22381 Antes da idade pré-escolar, a brincadeira é a atividade secundária e a transição para a atividade dominante, mudança do lugar ocupado pela criança nas relações entre os demais. A mudança está ligada ao mundo objetivo da criança que continuamente expande-se, onde a brincadeira vem com a necessidade não somente dos objetos acessíveis a ela, mas em relação ao mundo amplo dos adultos. Um mundo que ultrapassa os objetos em relação as crianças e os objetos que os adultos atuam e a criança não está em condições para atuar também. Nascimento de uma contradição, onde a criança não se contenta em participar, ela precisa agir ou comandar as operações das condições objetivas reais. Na transição da ação com os objetos para o jogo de papéis, a criança não tem consciência das relações e funções do adulto. Ela atua conforme deseja em relação ao adulto, e ao mesmo tempo uma orientação eficiente de emotividade nas relações e sentidos de seu procedimento. O jogo de papéis surge como atividade que traz a orientação da criança nos sentidos mais gerais da atividade humana. Se formando na criança pequena o desejo de realizar uma atividade socialmente significativa e de valor, com o princípio de preparação para a aprendizagem escolar. Consistindo uma importância básica da brincadeira para o desenvolvimento psíquico, e a função dominante. Segundo Marcolino et al (2016, p.125), A brincadeira como atividade-guia da criança pré-escolar tem seu desenvolvimento condicionado às possibilidades que a realidade social oferece. Quando crianças brincam fora do espaço escolar, podem ou não encontrar as condições necessárias para que as ações e as relações sejam estabelecidas com qualidade para que a atividade evolua. Na escola de Educação Infantil, essa atividade deve ser intencionalmente planejada para garantir tais condições. A atividade do jogo de papéis tem grande importância para o desenvolvimento da criança, mas na escola, quando planejada, seus objetivos se tornam maiores ainda, por isso essa atividade deve ser intencionalmente planejada, criando condições para que essas atividades aconteçam. É importante também que o professor brinque com a criança. A relação particular que a criança atribui ao sentido e o significado do brinquedo não estão presentes em todas as crianças em qualquer situação, mas apenas surge ao longo do jogo, no próprio processo de brincar e envolver-se com a situação lúdica. Assim, a fantasia

6 22382 não está posta no brinquedo, mas é construída no mundo imaginário da brincadeira infantil; a própria fantasia é necessariamente engendrada pelo jogo (LEONTIEV, 1994, p. 130). O Brincar e a Rotina na Educação Infantil Quando se fala em brincar algumas pessoas pensam em simplesmente dar um brinquedo ou dispor alguma coisa que a criança passe o tempo e fique com este objeto, mas na realidade o brincar é muito mais do que um simples passar do tempo com algum objeto, o que inclui procedimentos, organização, regras e materiais que a criança possa criar e recriar com ele, em outras palavras, são necessárias condições para que as crianças possam brincar. Partindo dessas necessidades e compreendendo a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil, algumas brincadeiras foram organizadas para as crianças em um CMEI de Londrina-PR, por uma professora (supervisora do Pibid, juntamente com as alunas bolsistas do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Londrina). No CMEI há um espaço, uma sala destinada a brinquedoteca, onde os brinquedos estão dispostos em categorias e pequenos cantos, porém a brinquedoteca também se caracteriza como itinerante, pois permite o caminhar pela escola e os espaços de referência das próprias crianças. Ao propor a brincadeira para as crianças a professora sempre faz uma breve análise sobre como, onde, quais elementos e também o tempo para cada atividade, pois a brinquedoteca todos os dias atende turmas diferentes ou até duas turmas no mesmo dia conforme a rotina do CMEI e se destina com o tempo máximo de uma hora, portanto muitas propostas são interrompidas devido ao tempo e a rotina. A primeira atividade a ser destacada e observada, estava organizada e disposta fora da sala da brinquedoteca, onde a professora organizou diversos brinquedos que foram disponibilizados em um espaço coberto do pátio do CMEI. Dentre esses brinquedos, estavam bonecas, carrinhos, uma cabana, ferramentas de trabalho, uma casinha de plástico, panelinhas, fogão, máquina de lavar roupa, roupas de boneca, entre outros. Com a organização do espaço já há uma projeção do que as crianças podem realizar e brincar neste espaço pensado pela professora ao dispor os materiais. Não queremos dizer que as brincadeiras precisam sempre ser direcionadas, mas que, ao propor e organizar o espaço com diversos elementos pode haver uma ampliação das possibilidades de exploração por parte das crianças. Ou seja, foi organizado um convite para brincar.

7 22383 O objetivo de tal proposta era brincar e interagir com os diversos brinquedos, brincar em grupos, aprender a dividir e compartilhar, reproduzir a imitação, reprodução dos jogos de papéis na Educação Infantil. Dentro desta proposta alguns aspectos puderam ser analisados diante do brincar, a primeira percepção foi a delimitação do espaço e a disposição dos brinquedos que foram respeitados pelas crianças, perante um acordo que este espaço significava a casa e era lá que estavam todos os brinquedos e iria acontecer toda a brincadeira. Outro aspecto elencado foi à percepção de uma das crianças ao brincar com uma boneca quase do tamanho dela onde a mesma considerava a boneca como uma parceira e deitava ao lado dela, olhava, fazia carinho, beijava e ao decorrer da brincadeira pegou outra boneca menor e a considerou como uma filha, cujo o pai era a criança e a mãe a boneca maior. Nesta brincadeira foi perceptível uma possível interação da criança com os brinquedos e a proposta, além da classificação do jogo de papéis escolhida por ela e qual papel tomou-se para si. Fonte: Arquivo das autoras Sobre o jogo de papéis foram desenvolvidas outras reproduções como: operários que consertavam a casinha de plástico com as ferramentas, havia os cozinheiros, os motoristas de carros que corriam para lá e para cá, as crianças que brincaram de faz-de-conta, entre outras.

8 22384 Ficam evidentes a participação e envolvimento das crianças, na criação de novas ações, nem sempre aquelas previstas pela professora. Outra possibilidade observada foi em relação a uma proposta da brinquedoteca que estava voltada para fantasias e máscaras. Para este dia foi organizado um espaço novamente pensado pela professora com diversas máscaras, fantasias, uma amarelinha, bonecas, carrinhos, ursos de pelúcia, bolsas e uma tenda de guarda-chuva. A proposta era se fantasiar e brincar com todos os elementos, criando formas de explorá-los. Fonte: Arquivo das autoras Durante as brincadeiras foram observadas a participação das crianças, o modo como incorporavam novos personagens, montavam e desmontavam com pedaços de papel, construíam pipas com linhas imaginárias e transformavam o espaço em castelos, estradas, princesas e príncipes.

9 22385 Fonte: Arquivo das autoras Dentre estas propostas pode-se observar que a organização do espaço foi fundamental para as brincadeiras e incorporação da mesma pelas crianças, e que não foram colocados quaisquer elementos e materiais, mas aqueles elencados para tal proposta e organizados com intuito de fomentar a brincadeira. Como na imagem a seguir com elementos naturais:

10 22386 Fonte: Arquivo das autoras Durante essa proposta foram disponibilizados diversos elementos naturais, como a terra, areia, pedra, casca de árvores, pó de cerra e folhas, e uma caixa de animais, onde o objetivo era propor as crianças caracterizar os espaços em que os animais vivem. Foi uma atividade que proporcionou o manuseio desses elementos naturais, sendo de grande interesse das crianças. Portanto, objetos reais foram trazidos para a brincadeira, criando condições para manipulação e novas criações. A importância dos Jogos de Papéis no desenvolvimento da Linguagem O brincar tem grande importância para o desenvolvimento infantil. O jogo de papéis tem início na primeira infância, mais se torna mais evidente na infância. Assim como relatam Pasqualini e Eidt (2016) sobre a primeira infância, sendo ela por volta dos dois aos três anos de idade: No interior da atividade objetal manipulatória, começa a ser gestada uma nova atividade: o faz- de- conta, a brincadeira de papéis. Quando dizemos que ao dominar a ação com o objeto, a criança vai se emancipando das condições particulares da aprendizagem na direção de um uso livre, até que surge a substituição do objeto, podemos perceber que as premissas para o jogo de papéis estão sendo formadas. É o início da ação lúdica. Já nesse período do desenvolvimento as crianças começam a envolver-se em jogos protagonizados elementares, centrados essencialmente no uso de objetos da vida cotidiana. O jogo de papéis nasce, portanto, no interior da atividade objetal manipulatória, inicialmente como linha acessória do desenvolvimento. A atividade objetal vai se esgotando como fonte de desenvolvimento: não basta mais à criança apropriar-se dos procedimentos sociais de ação com o objeto. Ela passa a interessar-se pelo sentido social das ações com os objetos, pelas relações sociais no interior das quais os objetos da cultura são utilizados pelos adultos. Elkonin (1998, p. 216), destaca que o que caracteriza as ações que dão origem ao jogo de papéis são as ações com os objetos que têm importância social e evidenciam os [...] modos sociais de utilizá-los que se formaram ao longo da história (...). O principal foco está relacionado com o mundo adulto, a imitação do fazer adulto, dos pais, dos professores, etc. O jogo de papéis torna-se mais evidente na Infância, a chamada idade pré-escolar. Pasqualini e Eidt (2016, p. 26) destacam ainda que,

11 22387 Nessa linha, a idade pré-escolar do desenvolvimento é um período do desenvolvimento em que a relação da criança com o mundo das pessoas volta a ter proeminência. A atividade que guia o desenvolvimento do psiquismo nesse período é o jogo de papéis ou jogo protagonizado. O jogo de papeis está totalmente interligado com o desenvolvimento da linguagem. Vygotsky (1984, p.63) focalizou, especialmente, que a brincadeira implica uma situação imaginária. Toda situação imaginária favorece o uso da linguagem. Segundo Góes (2001) no espaço do jogo imaginário, a criança elabora sobre a realidade, suas vivências e conhecimentos do cotidiano, reproduz modos culturais de ação com ou sobre objetos e modos de relação interpessoal, enuncia discursos prototípicos de personagens, conforme o papel social implicado. Mas não se subordina inteiramente, elegendo a forma de ser o outro, de agir numa cena ou de manusear objetos; atribui, assim, velhos e novos significados a situações. Não apenas as revive. Imprime nelas sua marca e atua projetivamente na cultura. Tudo isso ajuda na promoção da linguagem da criança no período pré-escolar. É evidente durante as brincadeiras, o jogo de papéis, onde as crianças reproduzem o que vêem no mundo dos adultos. O jogo proporciona uma comunicação por meio de personagens imaginários e, contudo, esse aspecto do jogo de papeis promove as comunicações lingüísticas mediadas pelo universo pessoal por meio do faz-de-conta. Contudo, a linguagem interpõe-se sobre o processo de aprendizagem nos jogos de papéis, sendo de extrema importância para o desenvolvimento infantil. Por meio dos jogos de papéis, há possibilidade do desenvolvimento da imaginação, A criança tem a oportunidade de ampliar seu repertório, expressar seus desejos e necessidades, interagir com seus pares e com os adultos. Considerações finais A brincadeira possibilita inúmeras aprendizagens e descobertas para as crianças que criam e transformam os objetos de diferentes maneiras e ampliam repertórios linguísticos por meio da reprodução de papéis sociais. É claro que reconhecemos que as crianças brincam em diferentes espaços, no entanto, ressaltamos a necessidade do planejamento na Educação Infantil, voltado para a organização do espaço e criação de condições para as crianças explorarem o universo da brincadeira.

12 22388 Pensar na brincadeira como fundamental para o desenvolvimento das crianças, requer no mínimo um professor que compreenda essa importância e a relevância da sua organização para que isso se concretize. A valorização da brincadeira para o desenvolvimento infantil foi verificada inclusive no fato de a organização da rotina da instituição contemplar o tempo da brinquedoteca, não apenas um lugar para brincar ou passar o tempo, mas um espaço por vezes itinerante, rico em possibilidades. As observações e o estudo bibliográfico apontaram para saltos no desenvolvimento das crianças, tanto nas interações com outras crianças, com a professora e com as bolsistas do programa, como na ampliação da linguagem, uma vez que, ao se apropriarem das ações do mundo adulto por meio da brincadeira, apropriam-se também dos repertórios da fala, dos nomes das coisas, enfim das inúmeras possibilidades reproduzidas nas brincadeiras. REFERÊNCIAS ELKONIN, D.B. Sobre el problema de laperiodización del desarollo psíquico en la infância. In: DAVIDOV, V.; SHUARE, M. (Org.). La psicologia evolutiva y pedagógica enla URSS: antologia. Moscou: Editorial Progresso, p Psicologia do jogo. São Paulo: Martins Fontes, GÓES, Maria Cecília Rafael de. O jogo imaginário na infância: a linguagem e a criação de personagens. UNIMEP, LEONTIEV, Alexis N. Os Princípios Psicológicos da Brincadeira Pré-escolar. In: LURIA, Alexander Romanovich; LEONTIEV, Alexis N.; VIGOTSKII, Lev Semenovich. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução: Maria da Penha Villalobos. São Paulo: Ícone Editora Ltda, p MARCOLINO, Suzane; MELLO, Suely Amaral; FOLQUE, Maria Assunção. Brincar juntos na Escola da Infância: a brincadeira entre crianças de idades diferentes na Proposta do Movimento da Escola Moderna Portuguesa. Crítica Educativa (Sorocaba/SP), v. 2, n. 2, p , jul./dez PASQUALINI, Juliana C; EIDT, Nadia Mara. Periodização do desenvolvimento infantil e ações educativas. In: Proposta Pedagógica para a Educação Infantil do Sistema Municipal de Ensino de Bauru. Organizadoras: Juliana C. Pasqualini; Yaeko N. Tsuhako. Bauru, Secretaria Municipal de Educação, VYGOTSKY, L.S., (1984). A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes.

13 22389 VIGOTSKI, L.S. A brincadeira e o seu papel no desenvolvimento psíquico da criança. Tradução: Zóia Prestes. Revista Virtual de Gestão de Iniciativas Sociais. ISSN: publicada em Junho de p

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